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Podemos dividir esta arte em 3 elementos básicos:

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Academic year: 2021

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Podemos dividir esta arte em 3 elementos básicos:

1. Melodia:É uma sucessão de sons musicais combinados. Falando de forma mais simples, numa canção é a parte da música que a gente canta.

2. Ritmo: É a duração e acentuação dos sons e das pausas.

3. Harmonia: É a combinação dos sons simultâneos. Nesté tópico estudamos os acordes. Criamos uma seção do nosso site so para escrever artigos sobre harmonia.

Temos 3 propriedades físicas dos sons. São elas:

a) Altura: Propriedade do som ser grave (toque por exemplo as primeiras teclas do piano), mé

dio

(geralmente as notas mais do centro) e

agudo

(as mais do final do piano)

b) Intensidade: Consiste na propriedade do som ser forte ou fraco. Geralmente a força que colocamos  na execução das notas é que dá a intensidade do som. Imagine tocar com força uma corda de um violãio. Ou tocar suavemente a tecla de um piano. Isto representa a intensidade do som.

c) Timbre: É a qualidade do som que nos permite reconhecer sua origem. Imagine que você esta chegando em casa e seu vizinho esta tocando violão. Você não o vê , mas pelo Timbre reconhece que ele esta tocando violão.

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medida hertz, pois as notas são criadas através de vibrações, como quando você toca na corda do violão e ela vibra de um lado para o outro várias vezes produzindo o som daquela nota. Pois bem, para os instrumentos, que geralmente usamos no ocidente, o menor espaço entre uma nota e outra é definida em meio-tom ou semi-tom. No violão cada casa do braço do instrumento equivale a caminhar meio tom. Ja no piano a distrancia percorrida entre uma nota branca e a preta logo ao lado, ou quando temos 2 brancas juntas , sem a nota preta no meio, temos então um semi-tom entre estas teclas. Se existe semi-tom é porque existe tom. 1 tom = 2 semi-tons. É você pegar um tom e dividir ao meio em duas partes, tendo assim 2 semi-tons ou 2 meio-tons. Estamos falando então da distancia entre um som de uma nota até o som de outra nota. A distancia entre uma nota e outra é o que chamamos de intervalo musical. Pois bem, vamos ver os intervalos entre as 7 notas naturais ? Decore assim: Entre o Si e o Dó  ou  entre o Mí e o Fá temos o intervalo de 1 semi-tom, e o intervalo musical entre as outras é de 1 tom. Ou seja o intervalo entre Do-Re, Fá-Sol,Sol-La,La-Si é de 1 tom. Uai sô ? Se eu andar meio tom partindo do Do para o Re que nota vou ter ? O Ré já sabemos que não, porque o intervalo entre estas notas é de apenas um semi-tom. Aí entram as chamadas notas alteradas. Neste caso em questão temos o Dó #(sustenido). Se estivessemos vindo do Ré pro Dó,

baixando meio tom mesma nota se chamaria Ré b (bemol) . Então Do# e Ré b são a mesma nota (mesma frequência em hertz) com dois nomes diferentes ? Isto mesmo ! Agora sabemos então que quando colocamos o sustenido na frente de uma nota ele anda pra frente meio tom e quando colocamos o bemol na frente de uma nota ele abaixa ela em meio tom. Um acelera pra frente e o outro da marcha ré . Boa esta ! Então , na maioria dos instrumentos do ocidente temos um sistema de 12 sons(notas) ,divididos em partes iguais, onde temos 7 notas naturais (do,ré,mi,fa,sol,la,si) e 5 acidentadas (utilização de sustenidos e bemóis) como poderemos ver no quadro abaixo: Do # Re # Fa # Sol # La # Do Re Mi

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Fa Sol La Si Do Re b Mi b Sol b La b Si b

Repetimos o dó no final (13.a nota) apenas pra mostrar que entre o Si e Do temos meio Tom.

Se você é observador, já deve ter notado que o pentagrama ou pauta musical é formado com um conjunto de 5 linhas soprepostas. Aos desavisado já aviso logo que não são as cordas do violão. Aliás se fossem seria um violão alejado, pois estaria faltando uma corda.

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pensar o seguinte: 5 linhas e 4 espaços não é muito pouco para representar todas as

possíveis notas que se pode tocar num instrumento ? Com certeza ! A chamada Extensão de um instrumento, significa pegar a nota mais grave dele até a mais aguda, ou seja, refere-se ao conjunto de notas que podemos executar no instrumento. O violão tem uma extensão de cerca 3 oitavas e meia. Lembremos que o intervalo de um oitava significa por exemplo andar da nota dó ate o outro dó mais agudo. E o piano então que tem muito mais oitavas que o violão ? pois é. Para resolver parte deste problema foram criados no pentagrama as linhas suplementares superiores e inferiores, como vemos na figura abaixo:

Eu disse parte do problema porque as 5 linhas para cima ou para baixo do pentagrama também não são suficientes para representar todas as notas de um instrumento por exemplo, como o piano. Um piano moderno pode conter, por exemplo, 88 teclas. Se de um dó ao outro temos 12 sons (porque contamos os sustenidos) então dividindo 88 / 12 isto nos dá mais de 7 oitavas. Ou seja a extensão de notas de um piano é muito maior que a do violão. Para resolver isto há ainda mais um recurso, a utilização de Claves. Hummmm... então cada a clave é um símbolo utilizado para representar um conjunto de notas a serem representados no

pentagrama. Cada clave representará um conjunto de notas de acordo com a altura delas: Grave, Medio, Agudo.

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Acima temos no início do pentagrama a clave de Sol. Que sempre começa a ser desenhada na segunda linha. Portanto a segunda linha na clave de Sol representa a nota sol. Se a segunda linha é sol, o primeiro espaço acima da segunda linha é a nota lá, e seguindo a ordem das notas naturais, como depois de la vem o sí, na terceira linha chegamos na nota sí, e assim por diante. Inclusive o raciocinio para as linhas suplementares segue o mesmo das 5 linhas do pentagrama. Cada linha ou espaco suplementar também é pra representar a proxima nota natural (do, re,mi,fa,sol,la,si,do).  Se pegarmos a nota sol na segunda linha e pensarmos nas notas naturais de trás pra frente, pois estamos pegando as notas abaixo da segunda linha, entao os espaços e linhas que vão descendo, vão diminuindo as notas na escala natural. Ora, antes de sol vem o fá, por isto no espaco abaixo da segunda linha vem a nota fa. Antes do fa temos o mi, por isto a primeira linha abaixo da nota fa temos o mi. É muito facil gente ! a questão é sabermos, na clave que estamos lendo, onde temos a nota que representa aquela clave. A partir desta primeira nota, subindo ou descendo na escala natural e nas respectivas linhas e espaços vamos encontrando o nome das notas muisicais. A clave de sol, então, representa um conjunto de notas no pentagrama para sons mais agudos. Então os instrumentos como violino, flauta, trompete, oboe, gaita, violao, clarinete, cavaquinho e

bandolim utilizam esta clave, pois a região de notas que estes instrumentos emitem são mais para o agudo.

Vamos agora para a clave de Fá, que geralmente escreve a nota fá na quarta linha. Digo geralmente porque ela pode colocar a nota fá na terceira linha. Mas atualmente é mais comum ver o fá na quarta linha. Ela é utilizada para registrar notas mais graves, como nos

instrumentos: contra-baixo,trombone,violon-cello,fagote e tuba. O piano, utiliza duas claves: Fa (para as notas mais graves) e Sol para o restante das notas.

Fique atento amigo ! Na clave de fa a quarta linha é a nota fá, mas na clave de sol a quarta linha seria a nota ré. Então quando formos decorar o posicionamento das notas na pauta, para agilizarmos a leitura temos que decorar o posicionamento especifico de cada nota naquela clave, pois cada clave começa a ser anotada em linhas diferentes da outra clave, o que faz com que numa mesma linha dependendo da clave temos uma nota e mundando de clave temos outra. Nós ate poderiamos fazer um macete. Se você ja decorou as posições das notas na clave de Sol e ainda esta decorando as de fá, repare uma coisa. A distancia de uma nota , pegando a mesma linha ou espaço, entre as claves de Sol e Fá é de uma terça. Por exemplo: Na clave de sol a quarta linha é um Ré. Na clave de fa vai ser a nota da clave sol + uma terca. Entao se a quarta linha na clave de Sol é Re , andando uma terca temos mi - fa. So subir duas notas. Ulalá !  Pega a clave de sol. Segunda linha sol, na clave de fa segunda linha é la - si. Viu, andamos só duas notas e achamos a nota na clave de fa.

Logo acima vemos a clave de dó, mais usada na terceira linha, mas também pode ser definida na primeira , segunda ou quarta. Se a clave de sol representa sons mais agudos e a de fá mais graves, a de dó costuma representar sons médios. Como exemplo de instrumentos podemos ter a viola (a de orquestra). Mas esta clave é bem menos usada do que as outras duas sol e fá.

O que eu acho mais fantastico na notação musical da partitura é poder representar as notas com seus tempos de execução. Assim, poderemos pegar uma partitura de uma musica que nunca ouvimos antes e executa-la com perfeição, ja que temos o tempo de cada nota a ser executada na música.

Vejamos o quadro abaixo para entendermos como a representação do tempo funciona.

A duração de tempo de cada figura, na sequência mostrada de cima pra baixo, mostra claramente que cada figura que passa, tem a metade do tempo da sua predecessora. Então, no mesmo tempo que eu posso executar uma Semibreve, consiguiria tocar duas mínimas. Tambem no mesmo tempo que eu toco uma Minima, eu poderia tocar duas Seminimas. E assim por diante. E por causa desta relação matemática de duração das notas é que temos os valores relativos , mostrados na figura: 1, 2, 4, etc. Estes representam quantas notas poderia-se executar em relacão a Semibreve. Sendo assim, posso tocar 2 minmas no tempo de uma semi-breve. Ou 4 Seminimas no tempo de uma semi-breve. Ou 8 colcheias no tempo de uma semi-breve e assim por diante. Estes números são muito úteis porque são utilizados por exemplo, como denominadores das Fração que costumam aparecer no início do pentagrama. Onde o numerador representa quantas unidades do denominador cabem num compasso. Sim, você encontrará em toda partitura varias subdivisões com uma barra simples, que vai dividindo um trecho musical em pequenas partes de duração com séries regurares de tempos. Então, após a clave, se você encontrar uma fração, por exemplo, 2/4, quer dizer que cabem no compasso 2 semínimas (4). Você pode usar a combinação de quaisquer figuras musicais para montar um compasso, desde que a soma dos tempos delas obedeçam a fração utilizada no compasso. Os compassos são denominados de acordo com o número de tempos. Então se o numerador da fração for 2 é um compasso binario; 3 é ternário e 4 é quaternário. Mas o que faz com que identifiquemos que um compasso é binario, ternario, quaternario ? Tudo esta relacionado com rítmo. Temos que aprender a identificar pulsações.Veja que eu negritei o primeiro tempo do compasso, que tem uma pulsação mais Forte e a segunda mais fraca ta sem negrito. Então para compassos binários temos primeiro tempo Forte e segundo Fraco. Para ternário temos Primeiro Tempo Forte, Segundo e Terceiros Fraco. Exemplo: | _ _ Voltemos para infância. Cantemos " | MarTere chasol | | zinda doca | nha deJe | becá sus _ deuma | depa | pelque __ | da foiao | chao .... No quaternário temos Primeiro Tempo Forte, Segundo Fraco, Terceiro Meio Forte e Quarto Fraco. Vamos ao exemplo: | _ _ _ Sesta | rua seesta rua fosse | mi nha _ Euman|

Esta linha curva, ligando uma nota na outra, prolonga o tempo de duração da primeira nota até terminar o tempo da segunda. Então é  tocado apenas uma nota, que tera o tempo acrescentado pela proxima nota ligada.

Um ponto colocado do lado direito de uma figura musical para aumenta-la em metade do seu valor. O Ponto tambem pode ser usado nos simbolos de pausas. Neste caso por exemplo temos uma Seminima Pontuada que equivale tocar a nota com o tempo de Seminima + Colcheia, pois a metade da seminima é uma colcheia. O ponto então é somar ao tempo da figura pontuada o valor de tempo de metade do tempo que foi pontuado. Se tivessemos uma colcheia pontuada equivaleria a colcheia + semi-colcheia. E assim por diante.

quiáltera é o nome que se dá a qualquer alteração da subdivisão de um tempo. Para algumas subdivisões, as quiálteras possuem nomes específicos, como tercina (divisao por 3) e sextina (divisão por 6).

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DUPLO BEMOL

Abaixa a nota em um tom. Neste caso, se estivessimos na clave de sol, seria um mi bemol. SUSTENIDO

aumenta a nota em meio tom. Se estivessemos na clave de sol esta nota viraria um fa sustenido. DUPLO SUSTENIDO

Eleva a nota em 1 tom. Se estivessemos na clave de sol esta nota viraria um sol. BEQUADRO

Cancela qualquer acidente (bemois,sustenidos,etc) previo da nota. Lembremos que na armadura da clave costumamos ter sustenidos ou bemois, originarios da tonalidade da musica. Assim quando no inicio de uma partitura, se você ver junto a clave de sol a nota fa com um sustenido, quer dizer que aquela musica esta na tonalidade de sol maior, e a priori, em todos os compassos em que a nota fa aparecer, ela é um fa sustenido, a não ser que a gente coloque um bequadro, para que a nota volte a ser um fa natural. No nosso estudo em que explicamos a formação de acordes e cifras, nos ensinamos a montar as escalas no modelo maior, e então os sustenidos ou bemois que achamos na escala é que aparecem na armadura da clave, indicando assim a tonalidade da música na partitura musical. Escrita no início da partitura ou após uma mudança de andamento , indica precisamente a duração de uma unidade de tempo (ou de um pulso), em batidas por minuto. Neste exemplo, a marca indica que 120 unidades de tempo (semínimas) ocupam um minuto, ou que a pulsação é de 120 batidas por minuto (120 BPM). Com esta informação nós poderemos executar a peça na velocidade que o autor pretende que seja tocada. Se temos um compasso 4/4, onde a seminima = 120, entao teremos 4 tempos de 120. Basta ajustarmos o metrônomo e ele começa a bater na velocidade solicitada pela partitura. Hoje temos muitos tipos de metronomos eletronicos. Inclusive em aplicativos de celular.

É muito comum repetirmos trechos musicais na partitura. Para evitarmos de ter que ficar reescrevendo a parte que repete, temos os sinais de repetição ou rittornello. O primeiro sinal de dois pontos da figura indica onde o trecho começa. Pode ser que o final da repetição se dê varios compassos a frente. Entao este segundo sinal de dois pontos, antes das 2 barras, informa que temos que voltar para o início da repetição. Se na partitura não houver o inicio da repetição deve-se retornar para o primeiro compasso. Imagine que temos um trecho de musica que esta sendo repetido, porem , um pedaço dele tem uma pequena variação no final do trecho a ser repetido. Na primeira vez que o trecho é executado termina de um jeito e na segunda vez termina do outro jeito. Utilizando estes sinais fica facil fazer isto. Acima do compasso que queremos variar no trecho colocamos o 1. Na segunda vez que o trecho for executado, então pula a leitura para o trecho 2.

Da Capo - Indica que o músico deve repetir a última parte. Em obras extensas, freqüentemente indica voltar ao início da peça. Se seguido por al fine indica que a música só deve ser repetida até a marca fine . Se for seguida por al coda a música deve ir até a marca de coda (ver abaixo) e pular para o trecho final.

Dal Segno

Indica que a execução deve ir para o segno mais próximo. É seguido por al fine ou al coda , da mesma forma que da capo .

Segno - Marcação de trecho da musica na partitura utilizada com Dal Segno

Coda - Indica um pulo para a frente na música até a passagem final, indicada pelo mesmo sinal. Só é usada depois que a música já foi executada uma vez e uma indicação D.S. al coda ou D.C. al coda foi seguida. Símbolo muito comum para indicar que o compasso tem a fórmula 4/4, se tiver um traço cortando o C então trata-se de um 2/2

Quando as notas estào assim sobrepostas na mesma coluna, então quer dizer que devemos executar um acorde, pois as notas estão sendo tocadas todas de uma vez. Aqui temos um acorde arpejado. AS notas são tocadas uma apos a outra. No violão seria pegar o polegar de cima pra baixo e passar nas cordas do acorde.

Referências

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