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Projeto Alvorada

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Academic year: 2021

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PROJETO ALVORADA

À ESPERA DA GRANDE REVOLUÇÃO

QUE MUDARÁ A FACE DA TERRA

Ao tomar conhecimento do Projeto Alvorada e do quadro que nos espera nas próximas décadas, o cantor/compositor/ativista Raul Seixas pressentiu:

“Dessa anarquia toda vai nascer a maior revolução que a humanidade já experimentou.” As visões de Luiz Gonzaga Scortecci de Paula, de fato, sacudiram o 2º Simpósio de Ufologia,

em Petrópolis. Paralelamente a um quadro sombrio que se aproxima (leia atentamente o texto), forças positivas se levantarão para ordenar a anarquia

e começar tudo de novo. Projeto Alvorada é um ensaio de tudo isso. DEPOIMENTO A EDENILTON LAMPIÃO

Foi um gesto espontâneo e coletivo: quando Luiz Gonzaga Scortecci de Paula terminou sua exposição sobre o Projeto Alvorada e sobre o futuro imediato que nos espera (notadamente aos brasileiros). O público presente ao 2º Simpósio de Ufologia, em Petrópolis, levantou-se e aplaudiu demoradamente. Mas foi um aplauso diferente. Ali não estava sendo reverenciado o brilhantismo da oratoria, nem o carisma natural do conferencista, mas sim - e isto era fácil de se notar - o dom que aquele mineiro exibiu de convencer a todos a respeito da urgência de tomadas de posições. E isto ele conseguiu valendo-se dos recursos da clareza, da objetividade e de um profundo humanismo que transbordou em forma poética.

Já no encerramento do Simpósio - e talvez pressentindo o quanto as pessoas se sentiram “tocadas”, - o próprio Luiz Gonzaga me chamou a um canto e, sereno, observou: “Por favor, vamos fazer o possvcel para evitar que o Projeto Alvorada se transforme numa religião.

Mineiro, 30 anos de idade, signo de Libra, calmo e ponderado (qualidades que o berço de MG lhe acentuam), arquiteto formado pela Universidade de Brasilia em 1977, ele atribui seus conhecimentos e vislumbres intuitivos a um ser que surge sempre do seu lado esquerdo, ora nos trajes de um monge capuchinho, ora de macacão.

A indumentária varia. Por isso, quando ao final de sua exposição ele foi aplaudido e depois cercado pelas pessoas, esquivou-se dos elogios “Agradeçam a “ele’” (e, significativamente, apontava para o ser invisível à sua esquerda).

Atualmente êle reside em Brasília de onde orienta os trabalhos da Contato - Associação Brasileira para a Era de Aquário. Onginalmente, o Projeto Alvorada nasceu a partir de seu trabalho de formatura, que ele denominou “Nali” e que recebeu a menção “máxima” da banca examinadora.

Talvez a principal característica de sua obra tenha sido o fato de que ela não foi concebida segundo os métodos clássicos de projeção, mas segundo uma visão intuitiva, premonitória e cuja pergunta básica era: que diretrizes podem ser consideradas pelo poder público para que Brasília e sua área imediata de influência pudessem responder, satisfatoriamente, as necessidades da população projetada para o ano 2000?

Mas tudo isso ele já vinha concebendo desde os 8 anos de idade, quando, em 1958, passou a receber as primeiras “imagens”, cuja natureza e origem permanecem inexplicadas:

“Bastava que eu me distraisse com meus próprios botões, ou fixasse o chão no vazio, para dar vazão à minha natural preguiça, que uma espécie de ponto luminoso formava-se espontaneamente, como que próximo do meio da minha testa. Quanto mais distraido eu ficava, mais aumentava o tamanho da imagem. Isso continua até hoje. Muitas vezes, no lugar de cenas duradouras, e mesmo do ponto luminoso, surgem flashes rapidíssimos, cujo conteúdo, pelo menos em detalhes, quase sempre não consigo memorizar.”

O cuidado de Luiz Gonzaga com a divulgação do seu trabalho e com a apresentação do seu projeto pode ser avaliado pela precaução de ele próprio ter providenciado um texto a respeito, especialmente para Planeta, algo entre um depoimento e auto-entrevista, de cujo conteúdo extraimos o material aqui editado.

O futuro “estado de sítio” e as autoridades brasileiras

Luiz Gonzaga está convencido de que a Terra, e Conseqüentemente a humanidade como um todo, deverá sofrer uma tríplice circunstância, de difícii superação, e que exigirá muito de cada pessoa em si e da coletividade em geral nos próximos 20 ou 30 anos, especialmente: “Não fiquei sabendo de datas e outros pormenores. Sei da ordem geral dos acontecimentos, de sua real natureza e dos seus mais íntimos significados.” A primeira circunstância seria de ordem “natural”, “cíclica”, referente ao próprio ama durecimento do Sistema Solar e m si, que estaria vencendo uma etapa a mais de seu processo de evolução :

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“Mergulharemos como que numa nova região do espaço e do tempo. Estaremos sujeitos a uma nova gama de influências cósmicas que nos propiciarão, gradativamente, novas bases superiores de organização biológica e social, em amplo sentido, isto é, no âmbito de nossos diversos níveis ou faixas de freqüência com que nos manifestamos no universo fenomênico, ou seja, a nível de cada um dos nossos “corpos”, mais ou menos “densos”. A segunda circunstância seria criada pela necessidade de “intervenção corretiva” no Sistema Solar, por parte de avançadas e amplamente autorizadas inteligências, que teriam reconhecido aqui um desequilíbrio de natureza por nós desconhecida, fomentado por ações pretéritas levadas a efeito inclusive pela humanidade terrena de então. Participamos de algo, no passado, que deixou o planeta Terra desprotegido em relação a certas energias, que lhes foram funestas em face do estado de evolução que experimentávamos à época. Passamos a viver sob um bombardeio de energias inadequadas para o nosso desenvolvimento e que, aos poucos, reduziram nossa capacidade de manifestação física no planeta a nível quase bestial. Houve algo como uma degeneração biológica acelerada, que reduziu sensivelmente a capacidade do homem, por exemplo, de construir corpos eficientes para suas experiências vivenciais no plano físico da manifestação, que ele já havia conquistado no seu processo de evolução. “Fomos expulsos do Paraíso.”

Confusão nas estradas, multidões errantes: caos

- Dentre as séries de subetapas que estariam relacionadas com o 3º milênio e final da Era de “Pisces”, Luiz Gonzaga destaca as questões de ordem interna a serem vividas pela humanidade, ou seja, a vulnerabilidade do nosso sistema de organização sócio-cultural e da nossa tecnologia para enfrentar situações adversas, e a mentalidade bélica da qual a humanidade ainda não conseguiu livrar-se:

“O que pude perceber é que, do ponto de vista dessa região do planeta sob a jurisdição da nação brasileira, o primeiro impacto com repercussões mais sérias sobre a coletividade e os indivíduos será a multiplicação rápida, em gravidade e quantidade, dos casos de calamidade pública, devido a comportamentos anômalos do clima e das marés. A generalização dessas situações levará o País a um verdadeiro “estado de sítio”, agravado particularmente por uma série de desgastantes problemas no âmbito da administração pública federal, e com a escalada internacional em direção a uma guerra inicialmente convencional, que haverá de se espalhar pelos cinco continentes, ainda que de maneira pontual, isto é, concentrada em regiões específicas. O problema do abastecimento das grandes cidades nos levará a situações impraticáveis. Um processo de acelerada desurbanização começará a se desenvolver, para o desespero das autoridades, enquanto problemas de migração de estrangeiros estarão na pauta do dia, trazendo grandes complicações. Infelizmente haverá forte discriminação contra eles, pois não se saberá o signi ficado real do fato do Brasil, ou me lhor dizendo, dessa região do planeta, ter de receber tanta gente assim . Os problemas das

ressacas na costa atlântica e do avanço sensível do mar vão causar prejuízos que levarão à falência nossas principais cidades litorâneas em poucos anos”

“A crise internacional e o problema da paz mundial farão o cotidiano do mundo, que viverá momentos de grande perplexidade e indignação diante das comprovadas denúncias sobre atividades e organizações clandestinas, muitas delas secretas, a serviço de interesses inconfessáveis, e manipulando forças poderosíssimas, e sobre a existência de armas e conhecimentos técnicos, científicos, históricos e religiosos que de longa data vinham sendo velados criminosamente aos olhos do público. Os cientistas tomarão posições em geral muito corajosas e lúcidas, e esse fato repercutirá tremendamente, inclusive nos meios religioso e governamental”

“Quando a paz estiver sendo discutida,até com todas as cartas na mesa, ou quase todas, isto é, à revelia dessas discussões, o mundo parará, surpreso e amedrontado, com várias explosões nucleares, a título de demonstrações gratuitas de poderio bélico. Os alvos serão alvos desertos de gente e de atividades econômicas. Até que algumas experiências e outros fatos começarão a ser promovidos por nações ou grupos que não se identificarão. Ficará claro ao mundo que a 3ª Guerra era uma fatalidade decidida e negociada há muito mais tempo do que se supunha, e que o maior poder bélico estava concentrado, em realidade, fora dos limites e do alcance das decisões de qualquer nação ou governo, especificamente. A avalanche de gente para o Brasil será uma realidade, nesse tempo. Estaremos fortemente concentrados nas tarefas de subsistência, numa linha nítida e objetivamente alternativa. Lideranças atuais, inclusive, assumirão papéis carismáticos de grande expressão, e isso será muito bom. Os sonhos dos radicalismos politico-ideológicos se verão, então, por terra. Se dissiparão involuntariamente, O estômago vazio, o modo e a perplexidade diante dos novos dados se encarregarão de tudo. Mas navios carregados de soldados estrangeiros, em fuga dos campos de batalha, aliás de uma guerra que não se saberá de quem é, estarão sendo afundados impiedosamente por compatriotas e aliados. No Brasil, os eixos Rio-Belo Horizonte, Brasília-Belo Horizonte e Brasília-Goiània, além do Triângulo Mineiro, norte do DF e parte do eixo Goiãnia-Cuiabá e o sul de Minas Gerais, entre outras áreas menores e mais isoladas, estarão concentrando desordenada e promiscuamente as populações expulsas das cidades e os migrantes estrangeiros chegados de todos os lados. A improvisação será absolutamente

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total. Mas é bom que se diga que, no meio disso tudo, ainda se jogará futebol, se cantará e se dançará, se fará amor, e muitas crianças continuarão a nascer?

Mas isso será apenas o começo, segundo explica Luiz Gonzaga, que também prevê um exagerado e muito pouco prático misticismo religioso e fanatismos de toda espécie que sobrecarregarão a paciência dos que, intuitiva e calmamente, estarão trabalhando para si, sua família e para os que estiveram ao seu lado, no duro e às vezes violento e perigoso cotidiano.

Suicídios de animais, raptos de UFOs e a força dos artesãos

“Em lugares à beira das estradas, em regiões onde hoje encontramos postos de gasolina e motéis, haverá grande concentração de gente, que só deixará esses lugares pressionada por atos de violência, contaminação das águas ou pelo mau cheiro da carne humana dos mortos não enterrados. Os desaparecidos serão tantos que já não se procurará por ninguém. As crianças estarão sozinhas e “se virarão” melhor do que os adultos. Frio, sede, calor, fome, doenças de olhos e de pele levarão muitos à exaustão física, psíquica e emocional. Os curadores serão numerosos, os bons e os maus, tanto quanto os boatos sobre tudo, principalmente em torno de lugares para se viver tranqüilamente. Os artesãos, as pessoas habilidosas, criativas, que sabem fazer de tudo um pouco, os inventores de fundo de quintal, essa gente toda será muito útil e respeitada nos acampamentos, nas comunidades e nas cidades, por mais materialistas e cético que demonstrarem ser.”

“Em vários lugares, fatos estranhíssimos serão registrados. Animais, para todos os efeitos “pré-históricos”, extintos há milhares de anos, serão vistos perambulando, vivos e famintos. Pessoas mortas vários dias antes se levantarão inexplicavelmente, para cair depois de alguns bons passos. Animais se suicidando, esquecendo-se dos filhotes, do lugar onde construiram seus ninhos, ou como construi-los, perdendo-se de seus líderes, frutos descomunais ou com estranhas deformações, enfim, aberrações várias. Estampidos de origem desconhecida e fenômenos luminosos, além de.criaturas de aspecto humano, em grande número, mortos ou correndo apavorados, serão ouvidos e vistos em vários lugares, inclusive nas grandes cidades, sob as quais em geral costumam viver. Até as lendárias sereias aparecerão mortas na praia. Os avistamentos de UFOs e de seus tripulantes serão comuns, os “raptos” numerosíssimos, assim como o recolhimento programado de grupos, famílias e comunidades inteiras, estabelecidas em lugares altos e remotos. Até que as escaramuças nucleares deixam de ser brincadeira, e passam a atingir alvos vivos e regiões onde se estarão produzindo ou armazenando alimentos.”

“O mundo ficará desfigurado, e sua população sensivelmente reduzida. Não circulará moeda e as comunicações serão muitíssimo precárias. Não haverá propriamente governos, mas lideranças que se consolidarão em meio à confusão e à falta de referências. As Forças Armadas serão convocadas no Brasil, mas não para guerra, da qual não participaremos diretamente. O intuito será a organização da população para a subsistência. A guerra nuclear será um fato, e ela será ativada por grupos fanáticos, a revelia dos generalizados esforços multilaterais para a reordenação sócio-econômica do mundo, a partir de uma espécie de governo central, que não vingará, porque a discussão se o mundo será socialista ou capitalista e se a moeda será essa ou aquela, enfim, será interrninável.”

Surge uma estrela no céu. Com ela, Os falsos Messias

“Uma estrela esquisita surgirá no céu e será motivo para muitos autopenitenciamentos, orações e até suicídios. Dirão que Jesus nasceu em algum lugar, que é a Estrela de Belén, que voltou, e coisas assim. Mas haverá meninos Jesus até demais, e de todos os tipos, raças e origens, e até meninas para satisfazer outras opiniões.”

“No meio dessa balbúrdia toda, entretanto, haverá lugares calmos, serenos, onde a vida estará sendo vivida quase normalmente. Numerosos serão os peregrinos, solidários ou organizados em eficientes grupos, que se disporão a ajudar a população. Uma belíssima missão, sem dúvida. Esses não terão seguidores. Quanto à guerra, ela não chegará a ser total. O medo e falhas inexplicáveis nos sistemas terão efeitos decisivos, Um período estranho, de relativa ausência de guerra, indefinido, invadirá o mundo por alguns anos, até o dia em que o Sol vai até conseguir arrancar risadas de muita gente, ou pelo menos dos mais descontraidos, pois nascerá e logo se porá, fazendo uma curva no horizonte, à semelhança de um arco- íris . Outra vezes, não nascerá ou quase isso. Será um belo

espetáculo, tanto quanto a confusão que causará entre os remanescentes. Aí uma espé cie de nuvem descerá muito e ficare mos quase no escuro, por um tempo que não sei precisar . Ora o calor, ora o frio serão mortais em algumas

regiões. Acontecerá. intermitentemente, a rarefação da atmostera, ou coisa que o valha. dificultando a respiração. Encheremos os pulmões e aquilo parecerá não adiantar muito, Não se saberá o que estará ocorrendo. As comunicações serão impraticáveis e não se conseguirá gerar energia elétrica. Os animais ora ficarão quietos, em silêncio, ora correrão desenfreadamente, como muitas pessoas que também apresentarão esse tipo de comportamento, até que cairão exaustos ou mortos. Duas luas e o Sol se revezarão no céu, em posições inéditas. Os calendários perderão seu significado. Tempestades eletromagnéticas ensurdecerão. Os mares, que

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de seus atuais limites. Regressarão, em seguida, com uma violência incalculável. Alguns lugares do Brasil. situados

até a 640 metros de altura, experimentarão água salgada, que subirá pelos vales das grandes bacias hidrográficas do Pais. Muitos rios estarão correndo em sentido oposto, alagando tudo à sua volta. Depois de um tempo, que não se saberá de quanto foi, tudo se acalmará. Os remanescentes mais afoitos deixarão seus abrigos semi-subterrâneos e as cavernas naturais, e serão surpreendidos por um sol que os cegará irremediavelmente, com seu estranho, fortíssimo e azulado brilho. Lentamente o homem da Terra reconhecerá que a Terra mudou e que o céu também é outro. E que ele se sente estranhamente diferente.”

Um novo céu, a nova Terra e o renascer total

“A vida vegetal renasce, transformada e meio luminescente. Estranhas crianças, muito brancas e sem pêlo, de olhar adulto, que no início e nos casos precoces haviam sido consideradas anormais, resultado da poluição nuclear, serão reconhecidas como os primeiros herdeiros do Novo Tempo. Deixarão de ser molestadas pelos companheiros e abandonadas pelos pais. E todos, durante vários dias, presenciarão espetáculos celestes inimagináveis, diurnos e noturnos. Os sinais da Real Presença d’Ele serão reconhecidos e todo o orgulho humano estará irremediavelmente soterrado. Em doze regiões do Planalto Central estarão nascendo, assim como em outros lugares do planeta, doze cidades pioneiras do 3º milênio. Não haverá mais países, nações e governos. As cidades, muitíssimos diferentes do que hoje conhecemos como tal, terão seus próprios mentores, e eles serão reconhecidos por uma espécie de consciência comum, pela sua sabedoria., serenidade e firmeza superior de propósitos. A ciência emergente será outra e seus primórdios estarão ligados aos pequenos inventores malucos, de fundo de quintal, e não às universidades e aos institutos de hoje. Em pouco tempo a humanidade terrena estará vivendo num planeta universalizado, aberto para todo o universo, e saberá que ela não constituía nem mesmo o povo mais numeroso que aqui vivia! Passaremos vagarosamente, então, a ocupar nosso outrora abandonado lugar, entre as infinitas constelações de humanidades que povoam, concientemente, esse universo de encantos e mistérios incríveis. E as crianças começarão a adotar, por si próprias, nomes universais, e logo cedo se afastarão de seus pais biológicos, para terem vida coletivizada e própria deles. Não se esquecerão de suas vidas pregressas quando, por alguma razão, tiverem que substituir seus corpos fisi-cos.”

As estações celestes e as comunidades rurais

Antecipando-se no tempo, o Projeto Alvorada diz respeito à construção de doze estações celestes, ou seja, pequenos “núcleos-laboratórios de estudos avançados”, comunitariamente geridos, esboço rápido do que serão as “cidades celestes” do futuro.

Em cada fase desse processo previsto, as estações celestes assumirão um papel específico. Serão operadas, a partir da sua construção, pelos associados da Contato - Associação Brasileira para a Era de Aquário, criada especial e exclusivarnente para agregar todas as pessoas e instituições interessadas em colaborar para o sucesso do empreendimento, até que “os fatos se encarreguem de definir seus futuros operadores, naturalmente”.

Elas servirão para o apoio às comunidades que haveriam de se formar em certas regiões isoladas, todas altas e imprestáveis sob o ponto de vista econômico, de difícil acesso, pouca água e solo raso e acidentado, onde somente uma agricultura ecológica, biodinâmica, desenvolvida em canteiros e terraços, poderia vingar satisfatoriamente, conforme explica Luiz Gonzaga. Com o passar do tempo, as estações passariam a ser geridas pelas próprias comunidades atuantes nas áreas, que as teriam como espécie de “núcleo comum”.

As regiões a serem contempladas serão: na Bahia, as regiões da Chapada da Diamantina/Morro do Chapéu e de Vitória da Conquista; em Minas Gerais, as regiões de Montes Claros, Serra do Cipó, São Lourenço e Serra da Canastra, próximo a Araxá; em Goiás, as regiões de Jatai/Rio Verde/Paraúna, de Ceres, da Chapada dos Veadeiros e do Empigão Mestre, próximo a Taguatinga de Goiás, fronteira com o Estado da Bahia; no Mato Grosso do Norte, as regiões situam-se a noroeste de Xavantina e na Chapada dos Guimarães, já próximo a Cuiabá. A pesquisa para-científica, a medicina e o intercâmbio interplanetário e interdimensional, além da promoção da subsistência do agrupamento, em bases vegetarianas (verduras cruas, frutas, mel de abelha e grãos germinados, basicamente), constituirão as atividades centrais da equipe residente. As estações apresentarão uma forma de base hexagonal, com área construída da ordem de 800m2, aproximadamente, e poderão abrigar, em certas circunstâncias, até 72 pessoas,

entre adultos e crianças. Além de oficinas de madeira, metal, cerâmica, têxtil, vidro e vários laboratórios, as estações celestes terão duas pirâmides de base quadrada, para diversos usos, um centro de documentação com capacidade para resistir a ventos de alta velocidade, grandes e bruscas variações de temperatura externa, altos níveis de ruído e precipitações pluviométricas, além de eventuais tremores de terra. No centro do conjunto estará um espaçoporto, marcado por anel d’água e onde estará o acesso principal ao interior do conjunto. No dizer de seu criador, as estações celestes serão, fundamentalmente, “escolas para a formação de peregrinos, numa primeira instância, e depois, centros

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de reaglutinação de remanescentes com vistas aos novos e imensos horizontes abertos à frente, para o progresso humano em bases universalistas”.

Agricultura ecológica, medicina paranormal, projeções astrais, etc.

O difícil é chegar-se à condição de “operador residente”, pois a dedicação do interessado deverá ser plena e exclusiva, e seus conhecimentos bastante amplos: agricultura ecológica, medicina paranormal, domínio de técnicas artesanais, conhecimentos de eletroeletrônica, física, química, biologia, apicultura, além de ter desenvolvida a capacidade de abandonar, temporária e conscientemnte, o corpo fisico - saída da matéria - dentre outros assuntos, e além de um grande desprendimento material e dedicação ao Projeto. Mas a Contato prevê diversos níveis de comprometimento, conforme o interesse e as possibilidades de cada um, e já está começando os preparativos para a implantação de uma estação-escola, próxima a Brasilia, para “ajudar o associado a descobrir mais rapidamente se o lugar dele é numa estação celeste, mesmo, ou noutra frente de trabalho para o qual veio inconscientemente preparado, pois, sob diversos pontos de vista, é inicialmente muito atraente a idéia de se viver e trabalhar num lugar desses”.

Algumas terras já foram cedidas graciosamente para que as estações possam ser ali construídas, e vários grupos já estão se organizando para financiar o empreendimento e absolutamente sem qualquer interesse de ordem particular, pois são pessoas que nos tem dado contundentes provas que entenderam que não haverá lugar inseguro para quem estiver empenhado em alguma frente de trabalho em prol da Nova Era, assim como não há lugar seguro para quem fugir à responsabilidade do que sente ser sua missão e seu lugar nesses difíceis dias, ou seja, para quem já descobriu que é verdadeiramente eterno e que não há, absolutamente, o que temer, mas muito há para ser feito”.

Comunidades rurais já em funcionamento, grupos ligados a comportamentos alternativos e pesquisadores em geral, todos devem entrar em contato com a Contato (argh...). O Projeto Alvorada não é um fim em si, mas algo que se soma a todos os demais projetos ora em desenvolvimento, O mapa do Brasil (veja ilustração) mostra a localização das estações, dos escritórios e das áreas seguras do Brasil

Os interessados (geólogos, arquitetos, artesãos, agrônomos, agricultores, apicultores, gente aquariana em geral) em participar do Projeto Alvorada podem anotar o endereço:

CRN 702/3, Bloco G, 20, sala 305, CEP 70730, Brasilia, DF, Caixa Postal 102419. Ou pelo telefone (061) 226-5692. Brasilia.

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