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Os discentes têm um grande acesso às novas tecnologias, quer através da escola,

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INTRODUÇÃO

O Homem sempre necessitou de comunicar. O contacto frequente com outros da sua espécie continua a fazer com que ele evolua através desse mesmo contacto. A comunicação estimula o pensamento, que subsequentemente ajuda a criar. Esta criação pode ser de vários tipos, adoptando-se facilmente a variadíssimos contextos e situações.

Para ajudar o homem a comunicar, foi necessária a invenção da escrita, o aparecimento do papel, a criação da imprensa, etc. Hoje em dia, o ser humano comunica muito rapidamente com o seu semelhante através de, na maioria das vezes, sofisticadíssimas máquinas. Telemóveis, faxes, computadores e outros aparelhos ajudam a humanidade a comunicar entre si de uma forma veloz, eficaz e precisa.

Na escola, essa situação ainda não conseguiu demolir a estrutura comunicativa baseada na oralidade. A comunicação verbal é um importante trunfo na relação professor-alunos, em que as bases da comunicação permanecem intactas. Com a ajuda dos meios audiovisuais esta estrutura comunicativa é reforçada. O aluno compreende melhor o que o professor está a tentar transmitir e este último consegue que os alunos (ou uma grande parte) se auto-motivem por estarem diante de tecnologias com as quais estão já completamente à vontade hoje em dia.

Os discentes têm um grande acesso às novas tecnologias, quer através da escola,

bibliotecas municipais ou mesmo em casa. São-lhes facultadas inúmeras chances

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de aprenderem e de melhorarem os seus conhecimentos, principalmente a nível informático.

O processo de interacção entre professor-aluno-professor é levar o aluno à meta da comunicação primeiramente estabelecida pelo docente. Cada conversa influencia o que o outro irá dizer. Partilha-se algo, quer seja informação, ideias ou outros. O ponto principal da comunicação é a persuasão, a tentativa de levar o outro a adoptar os seus pensamentos e ideias aos nossos pontos de vista. Com a ajuda das novas tecnologias a comunicação flui mais livremente, com a adopção de novos conceitos por parte dos alunos em relação ao que o professor diz e vice- versa.

Assim sendo, iremos tentar edificar um texto em que se incluam as novas tecnologias, alguns dos meios audiovisuais que mais se utilizam nas escolas cabo- verdianas e a relação entre todos estes e os alunos e os seus aspectos positivos.

Tentaremos abordar também a relação entre os professores e os meios audiovisuais. Todos estes aspectos irão estar relacionados com o Ensino básico ao qual estaremos aptos a leccionar.

Contudo, incidiremos mais no tópico dos computadores, por estes serem cada vez

mais utilizados no dia a dia escolar e devido ao facto de os alunos estarem

permanentemente em contacto com tudo o que rodeia estas máquinas.

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METODOLOGIA

Pergunta de partida: - De que modo o uso das tecnologias da comunicação podem influenciar o desempenho escolar dos alunos?

Hipóteses de investigação:

1. As tecnologias de comunicação contribuem para uma relação mais estreita entre professor e aluno.

2. O bom uso das tecnologias de comunicação facilita a transmissão de conhecimentos – Promove a relação ensino/aprendizagem

3. A introdução de novas tecnologias de comunicação nas escolas possibilita o acesso por parte de alunos oriundos de famílias carenciadas e com isso uma maior democratização do sistema educativo

4. O uso das novas tecnologias facilita a compreensão de conteúdos escolares e da própria realidade envolvente

5. Há um maior aproveitamento do tempo escolar com a utilização das tecnologias de comunicação

6. As tecnologias de comunicação nas escolas cabo-verdianas contribuem para uma maior competitividade dos alunos no mundo global

7. As novas tecnologias favorecem a comunicação na sala de aula, tornando

o ambiente escolar mais atractivo para os alunos

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Objectivo geral

- Avaliar o papel/contributo das novas tecnologias no processo de ensino/aprendizagem e por conseguinte no sucesso escolar dos aluno

Objectivos específicos:

1. Analisar a relação existente entre criança e meios audiovisuais

2. Identificar de espaços escolares onde se utilizam as novas tecnologias de comunicação

3. Analisar o papel dos meios audiovisuais no desempenho dos professores

4. Reflectir sobre o uso das novas tecnologias nas escolas cabo-verdianas

5. Compreender as novas tecnologias nas escolas como factor conducente a uma maior igualdade de acesso por parte de todos os alunos e professores

6. Analisar o impacto da política nacional para o desenvolvimento das novas tecnologias de comunicação no sistema de ensino

Metodologia

Para atingir o desiderato a que este trabalho se propõe, optarei por dividir o

trabalho em duas partes: A primeira, de carácter teórico, que inclui toda a

pesquisa bibliográfica utilizada, na tentativa de se obter dados concretos sobre a

relação criança-meios audio-visuais. A segunda parte, parte prática, constará da

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análise de resultados de inquéritos realizados a diferentes grupos de pessoas (alunos, professores e outros sujeitos do sistema educativo). No final, será apresentada uma conclusão, em que são apresentados os resultados obtidos ao longo do trabalho, quer da parte teórica quer da parte prática, com o intuito de direccioná-los para a problemática em questão.

AMOSTRAS:

- Escola Ensino Básico SOS

- Escola Básica Privada “A Turminha”

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ENQUADRAMENTO TEMÁTICO

A problemática da utilização das novas tecnologias de comunicação nas sociedades contemporâneas assume-se como um dos grandes desafios da globalização. O seu uso varia de continente para continente e não chega ao mesmo tempo a todos os países. Mas, o facto é que aproxima povos de diferentes culturas e promove o necessário diálogo entre as nações, condição essencial para a paz, o desenvolvimento e equilíbrio entre os diversos blocos económicos e políticos.

Estamos, efectivamente na era da comunicação. O acesso e uso das novas tecnologias de comunicação assumem-se como condições “necessárias” para a afirmação do indivíduo no mercado de trabalho e na sua comunidade e para as nações no contexto de competição global.

Vivemos a transição do modo de comunicação massivo para o interactivo. Um processo em curso de reconfiguração das comunicações humanas em toda a sua amplitude, como reconhece o sociólogo Marco Silva. Para ele, a era da sociedade da informação e comunicação é irreversível, sendo a interactividade um desafio não só para os gestores da velha media, mas para todos os agentes do processo de comunicação. Aliás, muitos educadores já se aperceberam que a educação autêntica não se faz sem a participação genuína do aluno, que a educação não se faz transmitindo conteúdos de A para B ou de A sobre B, mas na interacção de A com B. No entanto, esta premissa ainda não mobilizou o professor diante da urgência de modificar o modelo comunicacional baseado no falar-ditar do mestre.

Vem do Iluminismo a crença na escola como lugar destinado a formar cidadãos

esclarecidos, senhores de seu próprio destino. Entretanto a sala de aula convive

tradicionalmente com um impedimento de base ao seu propósito primordial de

educar para a cidadania. Ela não contempla a participação do aluno na construção

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do conhecimento e da própria comunicação. O grande discurso moderno centrado na educação escolar sempre conviveu com esse impedimento: o peso de uma tradição bem formulada por Pierre Lévy, quando diz: “a escola é uma instituição que há cinco mil anos se baseia no falar-ditar do mestre”. O professor ainda é um ser superior que ensina a ignorantes, como reconhece Paulo Freire.

A sala de aula assume-se cada vez mais como um dos locais onde a comunicação deve imperar e é também onde os métodos tradicionais de transmissão de conhecimento começam a dar provas de alguma inadequação.

Desse modo, torna-se urgente uma nova abordagem ao processo de ensino/aprendizagem na vertente comunicacional, procurando soluções facilitadoras da correspondência interpessoal que, consequentemente, poderão ser profícuas para o relacionamento entre professores e alunos.

Compreender o efeito das novas tecnologias sobre as crianças, saber doseá-la tirando o máximo de proveito dela será de fundamental importância, já que é algo pertencente ao nosso quotidiano. O problema pedagógico que elas colocam é o da maneira de ensinar as crianças de hoje, nas diversas etapas da sua escolaridade.

Por tudo isto, a curiosidade/interesse sobre a relação que existe entre os alunos/professores e as novas tecnologias de comunicação, levou-me à escolha deste tema, onde se pretende verificar sobretudo as vantagens dessa relação.

É esta abordagem, que pretendemos desenvolver ao longo do trabalho, encontrando respostas que nos permitam avaliar o papel das novas tecnologias no sucesso escolar dos alunos e uma maior interactividade no processo educativo.

Trata-se, pois, de um desafio que se coloca ao sistema de ensino cabo-verdiano.

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CONCEITO DE SALA DE AULA

Uma sala é inicialmente um espaço que pode ou não ser ocupado. Quando se trata da sala de aula, o espaço deve necessariamente ser ocupado. Isso se deve ao facto de que a sala de aula é um espaço socialmente instituído. É um espaço historicamente conquistado e construído. Apesar de ser um espaço social, o acesso a ele não se encontra plenamente garantido. Outros espaços demandam dos indivíduos uma presença mais prolongada, senão definitiva.

Além do mais, a ocupação de um dado espaço implica tempo disponível para tanto. No entanto, é possível haver espaço sem tempo para ocupá-lo; e estar num espaço sem tempo para aí estar é como não estar. De igual modo, pode haver tempo para estar sem, contudo, poder ocupar espaço algum. Novamente o tempo se inefectiva, pois não se situa. Dessa forma a sala de aula necessita da conjugação entre o espaço e o tempo que a constituem.

Um espaço é onde estar, acontecer, ser, viver. A sala de aula, posta como um espaço, situa-se como uma alternativa para estar. A alternativa funda-se na distinção para com outras possibilidades. A sala de aula partilha a categoria da espacialidade com outros espaços, mas forma de sua ocupação cria a sua especificidade. Portanto, não basta a existência possível da sala de aula para que esta se torne sala de aula. Tal como um cenário, ela não basta para que um enredo todo se desenrole.

Da sala de aula resta analisar o que lhe é essencial, isto é, o que sem o qual deixa de ser o que é. É precisamente a actividade desenvolvida em seu interior que a distingue de outros espaços. Ao mesmo tempo, a sala de aula pode ser deslocada para lugares os mais diversos possíveis, pois sua actividade essencial extrapola limites físicos.

Historicamente a sala de aula foi e tem sido localizada no perímetro da escola.

Dificilmente se consegue pensar em sala de aula separadamente da escola e vice-

versa. A escola constitui-se o espaço social que procura garantir minimamente o

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tempo para sua ocupação. Cabe lembrar que a palavra escola deriva do grego e significa lugar do ócio. Os gregos antigos sabiam muito bem que a desocupação proporcionava tempo e espaço para o saber e sua procura. Alem disso, a ociosidade, vista como ausência de um veículo ocupacional permanente, cria a possibilidade do cio, isto é, a reprodução da vida. Mesmo instintivamente, a vida é uma complexa elaboração de elementos e possibilidades. Trata-se de um grande acontecimento. Talvez seja o acontecimento! Acontecer é realizar, romper a mesmice, viabilizar a diferença. A própria vida recupera-se enquanto distintiva em sua aniquilação pela morte. Assim ela desqualifica a imputação de banalidade sobre si. Conforme diz Hegel em sua obra “a ciência da lógica” (1968), o nada não deve ser compreendido unicamente como um vazio, pois sendo algo, ou seja, o próprio nada, já é algo e, desse modo, participa do ser, das coisas que são.

Assim, o nada não é somente o que não é, mas mesmo não sendo também é.

Essa insatisfação da vida responde pela sua insistência em existir.

Obviamente, pode-se discutir que não basta estar vivo, mas se faz necessário precisar como se vive. Isso parece aludir para o fato de que a vida pode ser sempre mais do que é e, ainda, que a vida resulta dos vivos. A vida faz e deixa-se fazer.

Ora, por que tanta conversa sobre a vida se a sala de aula às vezes é de matar?

Ser de morte conduz ao acontecer e também implica ser de vida, pois a própria morte depende do que ela parece destruir. (Engels, 1883).

A sala de aula é e morte por abrigar vidas e, distintas, ambas correm perigo.

Entre os parecidos, acontece o imperceptível, posto que se tem somente a univocidade.

Formalmente, a sala de aula é ocupada pelas figuras do professor e do aluno. O

encontro ou desencontro entre essas figuras confirma a diferença como elo que os

relaciona. Relacionar-se pela diferença significa afirmar o outro, alteridade.

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A verdade do eu e do outro está na relação entre eles. É o que eles estabelecem entre si que encarna o mais relevante. Por ser uma relação entre diferentes, e é isso que funda a relação, a contradição, o conflito, tornam-se aguilhões regulares.

A sala de aula é a relação entre o professor e o aluno. Um encontra no outro sua

identificação e, concomitantemente, sua negação, pois o professor pressupõe o

aluno e vice-versa. O professor nega o aluno porque este necessita ir além do que

é para tornar-se realmente o que é.

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A Situação dos Meios Audiovisuais nas Escolas Cabo-verdianas

Cada vez há mais docentes a dominar novas tecnologias. Contudo, o uso pedagógico do audiovisual esbarra na regular escassez de equipamentos. As acções de formação contínua de professores no âmbito das novas tecnologias e do audiovisual em geral têm aumentado significativamente últimos anos. É claro que essa evolução não tem sido igual em todos os concelhos e ilhas. Seria desejável, por uma questão de justiça e equilíbrio regional que todos pudessem ter acesso ao mesmo tempo das novas tecnologias de informação e comunicação, garantindo a igualdade de oportunidades a crianças, adolescentes e jovens de todo o pais.

As vantagens pedagógicas que advêm do audiovisual no processo ensino/aprendizagem são inúmeras.

Nesse sentido, alguns especialistas que fizeram pesquisas relacionadas â capacidade das pessoas em ter informações, observaram que através da audição consegue-se recordar apenas de 15 a 20% dos assuntos ensinados, enquanto que com auxilio da visão consegue-se recortar ate 40 ou 50%.

Está provado cientificamente que os meios audiovisuais têm uma enorme importância na aprendizagem, segundo uma pesquisa da secondy vaccum Oil Co destacaram-se, entre outros os seguintes dados:

10% do que lemos;

20% do que ouvimos;

30% do que vemos;

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50% do que vemos e ouvimos;

70% do que dizemos;

90% do que dizemos ao realizar uma tarefa.

Os sentidos podem também ser representados em termos de percentagem:

45% para a visão;

13% para a audição;

6% para o tacto;

3% para o olfacto;

3% para o gosto.

O uso de audiovisuais também permite:

Aumentar o interesse e atenção;

Diminuir o tempo de formação;

Facilitar a troca de ideias;

Facilitar a actividade do formador;

Provocar grande impacto no auditório;

Facilitar a retenção do que foi apresentado na memória.

É então necessário implementar o mais depressa possível nas escolas cabo-

verdianas a utilização dos meios audiovisuais, pois a sua entrada nas salas de

aulas fará com que a qualidade de ensino melhore, os alunos fiquem mais atentos,

participem e contribuam para uma melhoria significativa dos métodos de ensino, ao

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mesmo tempo que se combate o insucesso escolar. Não se erradicará este insucesso, mas poder-se-á, ao menos, reduzir a sua acção ao mínimo.

Contudo, o problema maior consiste em como retirar deles verdadeiras estratégias de transmissão de conhecimentos. Muitas vezes os professores não utilizam este tipo de materiais por não saberem como obter estratégias de ensino destas máquinas.

Para o Ministério de Educação e Ensino Superior, o objectivo de introduzir as TICs nas escolas é habilitar desde cedo os alunos do ensino básico e secundário, em a aprendizagem e a familiarização com as novas tecnologias de informação e de comunicação são determinantes para o reforço sustentável das capacidades nacionais.

Na opinião da directora do ensino básico e pré-escolar, a introdução das TICs no ensino básico integrado (EBI), dada a sua importância, seria ideal que a mesma fosse em todas as escolas do pais, mas por outro lado, a realidade do país não nos permite concretizá-la em todas as escolas ao mesmo tempo. Antes da introdução das TICs no EBI é preciso fazer uma experiência piloto, avaliá-la e a partir daí fazer o alargamento ou a generalização.

Segundo a directora do ensino básico e pré-escolar existe uma preocupação por parte do Ministério da Educação em ter um computador em cada escola, com intuito de facilitar o trabalho a nível de gestão e não só. De acordo com a mesma ainda não se criou condições para a implementação de computadores em cada sala de aula, uma vez que nem todas as escolas possuem energia eléctrica. É também de realçar que a nível de algumas escolas existe uma preocupação por parte dos gestores em adquirir um computador para os alunos,

De uma forma geral podemos afirmar que com a introdução das TICs a nível das

escolas, o Ministério da Educação pretende atingir os seguintes objectivos:

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 Apetrechar tecnologicamente e ligar as escolas através da rede escolar;

 Promover condições equitativas de acesso às TICs nas escolas primárias e secundárias;

 Agilizar os processos de gestão no sistema educativo e a partilha de informações entre as escolas e o Ministério;

 Formar professores e gestores do sistema educativo para ministrarem formação em TIC e para a utilização das TICs nos processos de ensino;

 Apostar na formação permanente dos professores do ensino primário e secundário.

Pode-se concluir que Cabo Verde manifesta um claro interesse nesta matéria.

Contudo, o importante é as TIC – Novas Tecnologias de Informação e Comunicação, em ferramentas de valor pedagógico adequado e aproveitar toda a (in)formação que está a ser revelada aos docentes em diversas escolas do país.

Certos alunos já trazem de casa conhecimentos, mas são poucos os que a têm. É claro que um número reduzidíssimo de escolas públicas possuem este tipo de equipamentos. O importante é dotar os estabelecimentos de ensino de capacidades audiovisuais para que alunos e professores em conjunto possam melhorar a sua visão em relação a este tipo de materiais e construir uma aliança com estes meios, de maneira a que seja habitual a sua presença na sala de aula.

O professor não utiliza muitas vezes o audiovisual, porque sabe que a maioria dos

alunos, hoje em dia, tem mais conhecimentos do que ele e não querem ter que

admitir que não sabem lidar com este tipo de materiais, sobretudo aqueles que

estão ligados à área da informática.

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Ora, o docente tem que combater com os meios disponíveis essas situações e evitá-las a todo o custo. Para que confrontações não aconteçam, é imperioso que o professor saiba o que vai fazer, ou seja, que esteja completamente à vontade em relação ao audiovisual, quer seja na área de informática ou simplesmente relacionado com o retroprojector ou vídeo. Se o docente estiver preparado e souber lidar com estes materiais, então nada terá a temer e os alunos verificam que ele sabe, não o intimidando e atemorizando, mas sim contribuindo para que a aula decorra com normalidade.

É importante, isso sim, dotar todas as escolas de ferramentas audiovisuais para que o professor possa dar as aulas e os alunos se sintam motivados por poderem fazer parte de uma turma que contribui para o sucesso escolar e não para o seu atraso.

Objectivos Gerais da Utilização das Novas tecnologias de Comunicação na Sala de Aula:

Combater as desigualdades,

Proporcionar a todos uma aprendizagem correcta;

Promover o sucesso educativo através dos meios audiovisuais;

Proporcionar oportunidades de utilização de informação variada;

Criar condições favoráveis à formação contínua dos docentes e

auxiliares educativos através do uso das novas tecnologias de informação e

comunicação, promovendo o seu desempenho enquanto agentes educativos;

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Estabelecer o intercâmbio com outras escolas, principalmente através da Internet, do Jornal da Escola ou mesmo do site da mesma;

Desenvolver estratégias conducentes à interdisciplinaridade na sala de aulas e nas mais variadas actividades de complemento dos currículos.

Objectivos Específicos da Utilização das Novas Tecnologias de Comunicação na Sala de Aula:

Incrementar estratégias de luta contra o absentismo a nível audiovisual;

Formar pessoal capaz de responder às diversas situações que surjam em relação aos computadores de maneira a realizarem um bom trabalho a nível pedagógico;

Transmitir aos alunos conhecimentos e noções básicas de acordo com as suas capacidades de apreensão de conhecimentos;

Aplicar esses conhecimentos nas diferentes áreas e actividades;

Motivar os alunos e principalmente os professores para a utilização de material audiovisual na sala de aulas;

Adquirir métodos de trabalho derivados da utilização desse mesmo tipo de material;

Desenvolver novas práticas de interacção que sejam motivadoras para os alunos;

Aprender a utilizar a Internet com fins lúdicos;

Aprender a comunicar na Internet;

Adquirir conhecimentos suficientes tendo em vista uma autonomia

futura não só em relação às novas tecnologias, mas também noutras áreas do

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audiovisual, como a produção de trabalhos relativos a estes mesmos territórios;

Desenvolver competências para a utilização de software informático;

Estimular os alunos para o uso do computador como meio de pesquisa e de apoio à produção de textos escritos e divulgação dos mesmos na sala de aulas através do data show, retroprojector ou no próprio jornal da escola, por exemplo;

Possibilitar a ocupação dos tempos livres aos alunos através da utilização da informática de uma forma lúdica.

As Novas Tecnologias ao serviço do Ensino

O Computador

Num momento em que um em cada dois habitantes no mundo está ainda a quase duas horas de carro do telefone mais próximo, está também, paralelamente, a alguns passos de um computador, por irónica que esta situação pareça.

Antes de qualquer explicação mais alongada, é necessário esclarecer, cientificamente, o que é um computador. Neste momento, pode-se descrever um computador como sendo uma máquina, ou sistema de máquinas, com certas características adjacentes:

- Um agregado de unidades essencialmente electrónicas – processadores,

dispositivos de entrada/saída (inputs/outputs);

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- Um computador tem capacidades de trabalhar sobre informação digital codificada em formato binário (0 e 1) para processamento a velocidades ínfimas;

- É uma máquina que está sob o controlo de um processador central, que utiliza programas compostos por instruções básicas, permitindo a sua alteração;

- Esta máquina também é capaz de realizar uma vasta gama de tarefas de processamento de informação em campos tão diversos como a actividade comercial, o trabalho técnico, a actividade financeira ou mesmo até a educação.

Assim sendo, pode-se agora falar um pouco da evolução destas máquinas ao longo dos anos. O aparecimento do computador foi uma revolução feita em pezinhos de lâ e à qual poucos ligaram. Contudo, esta revolução permitiu a entrada do computador nos lares e a emergência de uma nova cultura. As fronteiras entre o mundo das telecomunicações e da informática caiu para sempre.

O computador deu um salto evolutivo muito elevado nos últimos anos. Há poucas dezenas de anos um computador não cabia numa sala. Mudando de tamanho ou evoluindo, como se queira, hoje em dia é possível encontrá-lo sob diversas formas.

Além da tradicional, podemos encontrá-lo sob a forma de um computador portátil,

incorporado em telemóveis ou sob outras formas. A capacidade de armazenamento

de dados e processamento de informações é cada vez maior, não se conhecendo

um limite para a sua evolução.

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Os computadores apareceram nos anos 40 do século XX e os circuitos que incorporavam estas máquinas eram muito diferentes dos que hoje estão incorporados nos computadores. Foi a evolução necessária neste campo que deu origem à importância que a informática assume hoje e que tornou possível modificar a forma dos computadores para a actualmente difundida hoje em dia.

Na década de 60 do anterior século operou-se uma autêntica revolução electrónica que veio dar um novo rumo aos computadores. Numa primeira fase descobriram-se certas propriedades eléctricas, as quais estiveram na origem da descoberta dos transístores e dos iodos. Os primeiros vieram transformar a arquitectura interna dos computadores, possibilitando a construção de novos tipos de circuitos muito mais pequenos e funcionais do que os antecessores.

A palavra informática surge então pela primeira vez em 1962 com Philippe Dreyfus.

Informática é a ciência e a área que diz respeito à concepção de meios e procedimentos que concorrem para o tratamento automático da própria informática.

A informática foi então dividida em dois vectores. O primeiro está ligado à electrónica e microelectrónica, à sua concepção, construção e estudo de funcionamento de todo o hardware.

No fim desta década, foi possível a construção do chip – um circuito integrado onde

é possível integrar milhares de componentes com uma determinada estrutura de

ligação entre si, estrutura que torna possível o tratamento de dados com base em

impulsos eléctricos.

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Durante as décadas de sessenta e setenta os computadores tornaram-se mais baratos, o que permitiu a muitas empresas adquirirem-no pela primeira vez. Alguns particulares começam a interessar-se por estas máquinas, que entretanto se tornaram cada vez mais conhecidas do grande público.

Em mil novecentos e setenta e um surge o microprocessador, que permitiu a construção de computadores mais pequenos. No início dos anos oitenta os pequenos computadores emanciparam-se no uso doméstico. Isto tornou possível o contacto de milhões de pessoas com a programação de computadores.

Esta evolução em direcção ao caminho da miniaturização teve um crescimento excepcional desde então até aos nossos dias. A capacidade dos chips quadruplicou de três em três anos até finais dos anos 90, capacidade aumentada nos últimos três anos e meio. O seu custo também tem sido reduzido drasticamente nos últimos tempos, fazendo com que a inovação tecnológica não estagne, mas sim evolua cada vez mais no sentido de oferecer cada vez mais uma maior variedade de produtos ao consumidor.

Um computador, por mais básico ou rudimentar que seja, efectua quatro operações: aceitar a informação que lhe é dada; memorizá-la; transformá-la de acordo com um número de regras previamente definidas e transmitir para o exterior os resultados alcançados.

Hoje em dia existem mesmo cibercafés, que são espaços que, além de

disponibilizarem o serviço normal de cafetaria, por uma determinada taxa permitem

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que o cliente utilize o computador para guardar ou procurar informações, mormente na Internet.

Ainda não estão criados, segundo uma revista especializada na matéria, cerca de 80% dos empregos ligados ao computador, pelo que o seu mercado pode ser explorado ainda quase infinitamente. A sociedade ainda só levantou a ponta do véu em relação ao mundo informático, pelo que as potencialidades que este oferece ainda estão a ser, na sua grande maioria, muito mal utilizadas, quase inconscientemente.

Na última década do século XX houve uma grande informatização da sociedade, quase à escala planetária. Hoje em dia, quase todos os lares têm um computador em países desenvolvidos. Os adultos sabem utilizar menos um computador e tirar proveitos das suas informações do que uma criança com treze ou catorze anos.

Todos os sectores económicos estão ligados à informática, quer para realizarem cálculos diversos, ligarem-se a outras empresas via net ou simplesmente para guardarem informações variadas.

A convergência das tecnologias de informação, do audiovisual e das comunicações

abre enormes perspectivas com um impacto positivo elevado na transmissão do

saber, na divulgação da cultura e da própria língua, na aprendizagem e seus

processos e sobretudo na integração de todos os indivíduos nas sociedades,

heterogéneas por natureza, mas ligadas por diversos aspectos. Também os

diferentes grupos sociais deverão interagir na formação contínua de si mesmos e

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procurar educar os outros, quer a nível das novas tecnologias, quer a nível cultural, principalmente.

Também nas escolas este processo está-se a desenvolver, embora mais lentamente. Computadores estão a ser introduzidos no sistema de ensino e fomentada a sua prática. Contudo, um problema surge: os professores, sobretudo os que já pertencem aos quadros de ensino há já largos anos, não se adaptam tão facilmente ao computador e a outros meios mais radicais. Têm que ser os jovens, ainda que com moderação, a ensiná-los e a fazer com que se aproximem destas

“máquinas complicadas e malucas”.

Podem ser óptimas ajudas se se souber lidar com um computador, resolvendo inúmeros problemas e criando ínfimas possibilidades para se apresentar um trabalho ou simplesmente planear uma aula.

O Computador no Ensino Básico

Desempenhando um papel assumidamente precioso numa série de actividades

educativas na feitura de documentos ou procura de conteúdos na Internet, o

computador é uma ferramenta de trabalho fundamental. Uma enorme percentagem

de computadores encontra-se nas salas de informática, em que por vezes estes só

podem ser utilizados com a disponibilidade do professor, o que é um erro. Claro

está, que terá que haver um acompanhamento e uma supervisão permanentes

para que não hajam danos no material. Também nas bibliotecas o número de

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computadores à disposição dos alunos tem vindo a sofrer um aumento com o decorrer dos últimos anos.

O software utilizável pelos alunos tem vindo a engrandecer, mas a sua utilização apenas é permitida, na quase totalidade dos casos, com o professor presente ou, num último caso, com alguém encarregado de tomar conta do material e dos alunos. Muitas escolas tem os últimos processadores de texto, ligação à Internet e, por vezes, o seu próprio site, ou seja, a sua própria página na Internet.

Os utilizadores frequentam o espaço informático, quando o acesso é menos restrito, mais assiduamente. Pelo contrário, se os alunos percebem que o seu acesso aos computadores está a ser barrado por sucessivas vezes, então a desmotivação vai-se acumulando rapidamente. Há um ensejo de os educandos procurarem informações que lhes são proibidas, pelo que a regra de consultarem apenas sites relativos ao universo escolar pode aqui assumir toda a sua plenitude.

São os casos de páginas de teor lúdico (chats, jogos, telemóveis).

Os professores também utilizam frequentemente o computador, por razões várias.

A Internet é um meio muito frequentado, em que os docentes vão procurar

informações relativamente a um conteúdo do seu programa curricular na

investigação de novas ideias que possam ser aproveitadas e também, por vezes,

para se entreterem, navegando sem rumo definido. Esta última situação não é

frequente, mas acontece também nas escolas. Este tempo precioso pode ser

aproveitado de outras formas, em que a procura de certos tópicos pode contribuir

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para o surgimento de novas ideias em relação a unidades temáticas a dar futuramente nas aulas.

A Formação de Professores e as Novas Tecnologias de Comunicação

Ninguém contesta a importância do papel dos professores no futuro das sociedades. Investir na educação e formação de docentes deverá ser uma preocupação real, de modo a poderem educar eficazmente as novas gerações. No entanto, a aposta nessa matéria não tem sido a mais desejável.

Apenas algumas iniciativas de formação foram realizadas, muitas vezes concebidas por entidades locais ou regionais, em que os resultados nem sempre eram favoráveis, já que a maioria do professorado presente mostrava um profundo desconhecimento da realidade das nossas escolas, acabando por se defenderem atrás dos saberes teóricos. A formação contínua é uma excelente oportunidade que cada um de nós tem de redimensionar as práticas pedagógicas, já que há interacção com outros modelos de aprendizagem.

Todos dizem que os novos professores são os agentes da mudança, mas o Ministério ignora-os quase sempre. Os professores que estão integrados nas novas tecnologias têm, em geral, uma opinião muito mais positiva do que os que não estão totalmente a par das novas tecnologias da informação.

A revolução adoptada está a provocar mutações de tal envergadura. A existência

de uma vasta gama de materiais ligados à informática não pode ser ignorada por

ninguém, muito menos no meio-escola. A aprendizagem torna-se mais eficaz se

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apelar a estratégias mais diversificadas. Contudo, este meio não deve ser utilizado ininterruptamente, pois também cria monotonia.

A escassez de fundos atribuídos às escolas são, na maior parte dos casos, insuficientes ou erroneamente distribuídos. As instalações também não são adequadas à instalação de computadores e outros meios. As metas a atingir não podem assim ser atingidas na sua total plenitude.

A responsabilidade de mudança não é de alguns, mas de todos, pois as novas tecnologias de informação desafiam a escola a reorganizar-se de acordo com os ambientes envolventes e o contexto cultural. Temos que ter consciência que estamos todos juntos no processo de renovação das práticas pedagógicas. É importante fazer uma reflexão sobre a importância das novas tecnologias na formação contínua de professores e sobre o impacto dessa mesma formação na prática pedagógica.

O Computador e o Jogo

Quando a criança dá os primeiros passos na utilização do computador, fica logo a adorar ou a odiar esta máquina. Geralmente, uma esmagadora percentagem de crianças adora simplesmente manusear estas máquinas. Os primeiros contactos com os computadores representam uma forma de atracção, atracção essa que consegue prender a criança e levá-la a aprender de uma forma lúdica.

Os jogos conseguem envolver a criança com a máquina no qual eles estão

inseridos de uma forma espantosa. A criança, ao despertar a curiosidade pelo

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funcionamento da máquina em si, está em permanente evolução e renovação da sua capacidade de compreensão e retenção de dados. Através de uma grande quantidade de jogos que têm por objectivo não só divertir a criança, mas acima de tudo ensiná-la, é possível que ela aprenda de uma forma lúdica e eficaz. Com um rigor pedagógico elevado, contribuem de uma forma positiva para o desenvolvimento intelectual da mesma. Além dos “Centros de Informática”

espalhados pelo país, a escola também forma, ainda que de uma maneira mais autónoma, a criança. Capacita-a a mexer nestas máquinas e habilita-a a trabalhar o que lhe é pedido de diversos ângulos.

Os programas e jogos educativos adaptados às diferentes faixas etárias e níveis de desenvolvimento cognitivo permitem que a criança evolua favoravelmente através do simples contacto com o computador. Este é capaz de incrementar o crescimento do processo cognitivo e construtivo de qualquer utilizador, pelo que o seu emprego numa sala de aulas de vez em quando é de total importância.

As crianças e jovens sem pressões de trabalho ou necessidades imperiosas de cumprimento de objectivos concretos familiarizam-se mais facilmente com estas máquinas que dominam os dias de hoje.

Pode-se concluir então que os jogos de computador (lúdicos) permitem às crianças

e jovens em idade escolar tirarem proveito de certos aspectos e facilitarem o seu

processo de aprendizagem, desenvolvendo-o mais do que desenvolveria se não

estivesse em contacto com este tipo de máquinas.

(27)

A Internet na Educação

A Internet permite que as pessoas comuniquem instantaneamente através de palavras, sons e imagens, animação e vídeo. Esta é a televisão, a rádio e o telefone, todos reunidos num só meio de comunicação.

Com a sua crescente difusão, foi com naturalidade que se adoptaram medidas para que esta fosse introduzida nas escolas, tendo em vista o desenvolvimento cognitivo dos alunos que a utilizassem.

A Net na sala de aula consegue pôr os alunos e professor em constante convívio, colocando todos em pé de igualdade. O professor já não é mais o detentor do saber, nem aquele que debita a matéria simplesmente. Passou a ser um distribuidor de informação, um orientador da construção do conhecimento, alguém que guia o aluno na procura do caminho do saber e também um amigo a quem o aluno, em qualquer situação, pode recorrer. Cria-se um clima de aprendizagem e troca de saberes mútuo, consequência natural do relacionamento próximo entre professores e alunos, com naturais benefícios para ambas as partes. A democratização do ensino assume aqui um papel fundamental, papel esse que hoje em dia está praticamente enraizado no meio escolar.

A tarefa do professor ao trazer meios audiovisuais para a aula, especificamente o

computador, é a de estimular os alunos ao máximo. A criatividade e o empenho

que os discentes mostram na realização das tarefas (por vezes até em demasia),

são um bom mostrador do que a força do computador pode transmitir. A

(28)

curiosidade e a capacidade de resolver certas tarefas assumindo os erros são bons exemplos do que o computador consegue difundir.

Ora com a Internet passa-se o mesmo. Ela dá ao aluno, neste caso, a possibilidade de descobrir por si próprio, quer em casa quer na escola, algo que investiga através de tentativas falhadas e consequentemente aproveitadas para fazer novas explorações. Com a pesquisa individual, o aluno não está a tornar-se marginalizado pela sociedade de informação, antes pelo contrário. Ele participa activamente nesta forma de sociedade, ao intervir directamente no que pesquisa. Não se pode deixar que o ensino/aprendizagem que se vive hoje em dia influencia negativamente a comunidade estudantil. É dever do professor inserir o aluno na sociedade de informação.

Ensinar e aprender hoje em dia são duas acções que se misturam e complementam ao mesmo tempo. Todos procuram informação na escola, seja ela de cariz lúdico ou profissional. Assim sendo, é obrigatório apostar na formação de professores que contribuam para o desenvolvimento dos serviços informáticos na escola. As competências adquiridas podem ajudar a formar minimamente tanto professores como alunos, através de técnicas ajustadas às diferentes situações e pessoas.

A informação, que nos aparece em catadupa a todas as horas, deve ser canalizada

e transformada, de modo a que uma mensagem correcta, construída de maneira

apelativa, possa ter o efeito desejado, ou seja, o de conseguir transmitir ao leitor

(aluno e/ou professor) aquilo que nós queremos. A matéria prima pode ser

(29)

transformada e mutada de acordo com o que desejamos. Pode-se levar o potencial leitor a seguir uma determinada linha, conforme o que se deseja mostrar. Com um computador podem-se realizar as mais diversas tarefas, apenas com o PowerPoint, por exemplo. Podem-se criar diversas formas de apresentação de um trabalho, através de sons, imagens e cores apelativas.

O fácil acesso à informação está a relegar para segundo plano o ensino centrado na sala de aula. O computador e diversos periféricos atraem muito mais as crianças, conseguindo que eles se interessem mais por temas menos apetecíveis.

A Internet é um meio de informação poderoso, que nos leva por caminhos diversos, orientando-nos para outros destinos, muitas das vezes. Apesar de ser uma tecnologia que cria muita confusão a muitas pessoas, o crescente número de adeptos não pára de aumentar. Estamos a assistir hoje em dia a uma revolução feita em pezinhos de lã, uma revolução que poucos vão dando conta, mas que é extremamente importante para a evolução do meio informático.

Também a má reputação (falsa) envolvida nesta tecnologia é um outro factor. Não

se sabendo operar com determinado dispositivo, vai-se aprendendo a trabalhar

com os computadores através de sucessivos erros e seus aproveitamentos, que só

contribuem para uma auto-aprendizagem positiva. A informática poderá ser

utilizada na construção também de uma comunidade virtual, visando a auto-

formação e interacção dos docentes.

(30)

Estudo de Caso

Caracterização das Escolas:

Escola Hermann Gmeiner-SOS

A existência da escola Hermann Gmeiner-SOS, situada na Cidade da Praia, não nasceu de um processo normal como património do Estado de Cabo Verde, contrariamente às outras escolas do EBI. O próprio nome “SOS” nos sugere a questionar as razões da sua existência.

SOS, segundo o nosso conhecimento, é uma sigla de reconhecimento internacional que representa uma Fundação cujo criador e patrono foi Hermann Gmeiner.

As Aldeias e Escolas SOS procuram proporcionar às crianças desprovidas de um meio familiar normal, as condições que minimizem as suas carências materiais e afectivas. As aldeias SOS facultam às crianças acolhidas, um ambiente familiar e uma formação dirigida à sua posterior integração social, sendo das únicas instituições a acolher irmãos, permitindo que cresçam em conjunto.

Deste modo, a escola em questão, pertencia a uma rede de escolas, propriedade das aldeias SOS, pelo que seguia a mesma filosofia das demais.

Toda a gestão e o financiamento eram assegurados pelas aldeias. Dada uma certa

altura, houve uma ruptura, por razões que se prenderam com a sustentabilidade,

(31)

passando assim a viver durante um determinado período sob a gestão do Estado de Cabo Verde. Este facto veio trazer uma certa confusão mais tarde, na definição da questão de propriedade, acabando por ficar recentemente como património do Estado.

Trata-se de um Pólo de integração vertical, composto por doze salas de aula, um gabinete do gestor, uma secretaria, uma sala de professores, uma biblioteca que actualmente funciona como sala de aula, uma arrecadação um centro psicopedagógico e sócio-cultural e quatro casas de banho. Nela existe uma enfermaria equipada com cama e uma pequena farmácia onde são prestados serviços de saúde. Ainda pode-se encontrar um espaço para a prática do desporto, bem como uma ampla cozinha e um refeitório.

Relativamente à gestão administrativa e pedagógica, o pólo conta com uma direcção, um conselho de pólo, um núcleo pedagógico e seis comissões de trabalho. O corpo docente é composto por 24 professores que leccionam nos períodos de manhã e tarde. O bom nome que a escola granjeou ao longo dos tempos faz com que seja procurada por famílias de diferentes níveis sociais.

Caracterização da escola “Colégio da Turminha”

O Colégio da Turminha é uma instituição educativa privada, reconhecida pelo

Ministério de Educação e Ensino Superior, que trabalha na área do pré-escolar e

Ensino Básico Integrado, sem fins lucrativos. Está situado na estrada que dá

acesso ao Município da Cidade Velha, a cerca de 200 metros da Rotunda do

Palmarejo, no edifício “Construções Tavares” e ocupa 3 pisos do referido edifício.

(32)

Iniciou a sua actividade no ano lectivo 2001/2002, com alunos, principalmente da cidade da Praia, numas instalações privadas na ASA, meio da achada, leccionando os níveis de, infantis, pré-escolar e 1º ano do EBI.

Paulatinamente, foi abarcando os outros níveis de escolaridade. No ano lectivo 2006/2007, saíram os primeiros alunos com o 6º ano de escolaridade completos.

O Colégio da Turminha pratica a monodocência nas 2 primeiras fases, embora com professor especializado para a área de expressão física, inglês, francês, informática e música, sendo a primeira obrigatória e as restantes facultativas.

Já no 3ª fase, (5º e 6º anos), pratica-se a pluridocência, ou seja cada disciplina tem o seu professor. Em todos os anos os horários são feitos de forma a diferenciar cada disciplina e os professores têm de respeitar essa diferenciação.

Tem serviço de transporte próprio e serve refeições, (almoços e lanches) para os alunos que assim o desejarem.

Actualmente conta com 201 alunos sendo 134 do EBI e os restantes do jardim e do Pré e conta com 10 professores e 7 monitoras, 5 serventes, uma cozinheira e uma administrativa. A coordenação é feita por um director e uma directora pedagógica.

Os docentes 6 têm formação do instituto Pedagógico e os restantes têm formação superior. Também os membros da direcção têm formação superior.

Das monitoras 2 estão a fazer o curso de educadoras de infância no Instituto Pedagógico e as restantes têm formação de monitoras de infância.

Trabalha em período único, das 7:45 horas às 18:00 horas, havendo portanto

modalidades alternativas: um único período, onde se lecciona as actividades

formais oficiais e o 2º período com estudos orientados e as disciplinas não

obrigatórias.

(33)

A direcção do colégio dá muita importância ás novas tecnologias de educação e comunicação na sala de aula pelo que a disciplina de informática é hoje uma disciplina que ocupa espaços cada vez mais importantes. O próprio colégio está a construir uma página WEB, na qual pretende estabelecer com os pais e mães dos alunos e alunas uma relação e comunicação mais dinâmica e eficaz.

O Colégio tem um regulamento interno onde se pode encontrar as formas de

organização da mesma e a comunicação com os país é feita através de uma

caderneta individual. Os preços praticados, os direitos e deveres dos alunos e dos

docentes, os direitos e deveres da direcção.

(34)

Apresentação e análise dos resultados

O presente capítulo é destinado à apresentação e análise dos resultados da pesquisa. Começaremos por caracterizar a amostra. De seguida, passaremos a analisar a opinião dos alunos e professores relativamente à utilização das tecnologias de informação e comunicação na sala de aula.

4.1. - Análise dos resultados do inquérito dirigido aos alunos

Nesta parte serão apresentados os dados recolhidos por meio do questionário aplicado aos alunos da 3ª fase (6º anos de escolaridade) do EBI, das Escolas

“SOS” e “Colégio da Turminha”.

4.1.1 - Caracterização de amostra

A amostra analisada neste trabalho é composta por um total de 67 alunos da 3ª fase (6º anos de escolaridade) do Ensino Básico Integrado de duas escolas, da cidade da Praia, sendo uma pública e outra privada, respectivamente escola “SOS”

e “Colégio da Turminha”. Dos 67 alunos inquiridos, 39 (58%) pertencem à escola

“SOS” (num universo de 180 alunos) e os restantes 28 (42%) são da escola

“Colégio da Turminha” (num universo de 35 alunos).

No quadro n.º 1 apresentamos a distribuição por sexo e idade.

(35)

Quadro n.º 1 – Distribuição dos alunos por sexo e idade

Idade Sexo Total

de alunos 10-11

anos %

11-12 anos

%

Masc. % Fem. %

Escola SOS 36 92% 3 8% 20 51% 19 49% 39

Colégio da

Turminha 18 64% 10 36% 11 39% 17 61% 28

TOTAL 54 13 31 36 67

Analisando a distribuição dos alunos por sexo e idade constatamos que a maioria dos alunos tem idade compreendida entre os 10 e os 11 anos. Relativamente ao sexo apuramos um relativo equilíbrio entre o sexo feminino e o sexo masculino, conforme se pode confirmar no quadro nº 1.

4.1.2. Utilização das Tecnologias na escola

No que se refere ao gosto/interesse dos alunos pela utilização das tecnologias na escola, constatamos que não existe uma utilização regular das novas tecnologias de informação e comunicação pelos alunos de ambas as escolas, conforme nos mostra o quadro a seguir indicado.

Quadro n.º 2 – Grau de utilização das Tecnologias na escola

Sim % Não %

As vezes %

Total de Alunos Escola SOS 12 31% 1 3% 26 67% 39 Colégio da

Turminha 11 39% 2 7% 15 54% 28

TOTAL 23 3 41 67

(36)

4.1.3. Tecnologias utilizadas na escola

Relativamente às tecnologias utilizadas na escola, verificamos que o computador e a TV/Vídeo constituem os recursos mais utilizados quer pelos alunos da escola

“SOS” como pelos da escola “Colégio da Turminha”, conforme atesta o figura n.º 1.

Figura n.º 1 – Tecnologias utilizadas na escola

4.1.4. Importância da utilização das TICs na escola

No que diz respeito à importância da utilização das tecnologias de informação e comunicação na escola os dados do quadro n.º 3 mostra-nos que a maioria dos alunos das duas escolas acha que é importante a utilização dessas tecnologias na escola. Apenas dois alunos em cada escola não consideraram importantes a utilização das TICs na escola.

Tecnologias utilizadas na escola

0 5 10 15 20 25 30 35

Computador TV/video Retroprojetor P.Slide LeitorCD/DVD Outras

SOS Turminha

(37)

Quadro n.º 3 – Importância da utilização das tecnologias utilizadas na escola

Sim % Não % TOTAL

Escola SOS 37 31% 2 3% 39

Colégio da Turminha 26 93% 2 7% 28

TOTAL 63 4 67

4.1.5. Forma de utilização das TICs na escola

No que toca à forma como os alunos utilizam as TICs, quando comparamos as duas escolas reparamos a existência de alguma discrepância. A título de exemplo, temos que, a maioria dos alunos da escola “Colégio da Turminha” utiliza as TICs para jogar e ouvir música, enquanto que os da escola “SOS” utiliza as tecnologias para escrever e ver filme, como nos aponta a figura que se segue.

Figura n.º 2 – Forma de utilização das TICs

0 5 10 15 20 25 30

Jogo Escrevo Vejo filmes Oiço músicas Oiço estorias

Forma de utilização das TICs

SOS Turminha

(38)

4.1.6. Contacto com as TICs fora da escola

Quanto ao contacto dos alunos com as TICs fora da escola, reparamos todos os alunos de ambas as escolas têm contacto com as tecnologias fora da escola, embora a maioria dos mesmos tenha mais contacto com as TICs em casa, como se pode constatar na figura a seguir apresentada.

Figura n.º 3 – Contacto com tecnologias fora da escola

4.1.7. Interesse em trabalhar com as TICs

Relativamente ao interesse em trabalhar com as TICs constatamos que quase todos os alunos das duas escolas manifestam interesse em trabalhar com as mesmas, como mostram os dados do quadro n.º 4.

0 5 10 15 20 25 30

Cibercafé Biblioteca Casa Outros Contacto com as TICs fora da escola

SOS Turminha

(39)

Quadro n.º 4 – Interesse em trabalhar com tecnologias de comunicação

Sim % Não % Não

sei

% TOTAL

Escola SOS 37 94% 1 3% 1 3% 39

Colégio da Turminha

27 96% 1 4% 0 0% 28

TOTAL 63 2 1 67

4.1.8. As TICs e a relação de amizade com os colegas e professores nas aulas

No que tange à influência das TICs na relação de entre os colegas e professores

nas aulas, boa parte dos inquiridos de ambas as escolas evidenciou que as aulas

ministradas com as TICs são mais animadas(31 dos 39 alunos da escola “SOS” e

18 dos 28 do “Colégio da Turminha”), contribuindo deste modo, para uma maior

interacção entre os colegas, como se pode constatar na figura a seguir

apresentada.

(40)

Figura n.º 4 – Papel das TICs na relação com colegas e professores

0 5 10 15 20 25 30 35

São mais animadas são menos animadas

Existe maior interacção entre os

colegas

Existe maior interacção com o(a)

Prof.

Papel das TICs na relação com colegas e professores

SOS Turminha

4.1.9 - Grau de aprendizagem com as TICs

A figura n.º 5 ilustra o grau de aprendizagem com as TICs e permite-nos afirmar que grande parte dos inquiridos de ambas as escolas considera que se aprende mais nas aulas em que são utilizadas as TICs.

Figura n.º 5 - Grau de aprendizagem com as TICs

0 5 10 15 20 25 30 35

aprende-se mais

aprende-se menos

não se aprende existe maior concentração dos alunos

Existe menor concentração dos alunos Grau de aprendizagem com as TICs

SOS Turminha

(41)

4.2 . Análise dos resultados do inquérito dirigido aos professores Neste ponto apresentamos os resultados obtidos através dos questionários distribuídos aos 26 professores das duas escolas em estudo.

4.2.1. Caracterização de amostra

A amostra dos professores é composta por 26 pessoas, sendo 21 da escola “SOS”

(num universo 24) e 5 da escola “Colégio da Turminha” (num universo de 10), sendo a maioria do sexo feminino e com idade compreendida entre os trinta e os quarenta anos.

No quadro n.º 5 apresentamos a distribuição dos professores por sexo e idade.

Quadro n.º 5 – Distribuição dos professores por sexo e idade

Idade Sexo

Tot 25-30 % 30-40 % 40 e al

+

% Masc .

% Fem. %

Escola SOS

2 10% 10 47% 9 43% 2 10% 19 90% 21

Colégio da Turminh a

2 40% 3 60% 0 2 40% 3 60% 5

TOTAL 4 13 9 4 21 26

(42)

4.2.2. Distribuição dos professores por formação

No que se refere a distribuição dos professores por formação constatamos que 13 dos 21 professores inquiridos na escola “SOS” e todos os 5 professores inquiridos da escola “Colégio da Turminha” possuem a formação mínima exigida para leccionar no Ensino Básico Integrado (EBI), como ilustra a figura n.º 6

Figura n.º 6 - Distribuição dos professores por formação

4.2.3. Tecnologias utilizadas na escola

No que respeita às tecnologias utilizadas na escola reparamos que os professores das duas escolas utilizam algumas dessas tecnologias com destaque para o computador e a televisão, conforme evidencia a figura n.º 7. Esta constatação coincide com as respostas dadas pelos alunos de ambas as escolas.

Figura n.º 7 – Tecnologias utilizadas na escola

0 2 4 6 8 10 12 14

1º Fase 2º Fase IP

Distribuição dos professores por formação

SOS Turminha

(43)

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

computador televisão data show projector slide retroprojector outros

Tecnologias utilizadas na escola

SOS Turminha

4.2.4. O papel das TICs na construção de material de apoio

Questionados sobre a utilização das TICs na preparação das aulas, todos os professores da escola “Colégio da Turminha” e a maioria dos inquiridos da escola

“SOS” (18 dos 21) responderam de forma positiva conforme atesta os dados do quadro n.º 6.

Quadro n.º 6 – Utilização das TICs como contributo para a construção de materiais de apoio

Sim % Não % TOTAL

Escola SOS 13 62% 8 38% 21

Colégio da Turminha

5 100% 0 0% 5

TOTAL 18 8 26

(44)

4.2.5. Competências que os professores devem ter para conquistar as TICs Relativamente às competências que os professores devem possuir para conquistar as TICs, a maioria dos professores da Escola “SOS” é de opinião de que é preciso dominar as TICs e actualizar-se permanentemente. Já na escola

“Colégio da Turminha” a maioria dos professores inquiridos acha que para dominar melhor as TICs é necessário frequentar cursos na referida área, como se pode ver na figura a seguir indicada.

Figura n.º 8 – Competências que os professores devem ter para conquistar as TICs

4.2.6. Trabalhos realizados coma as TICs

No que se refere aos trabalhos realizados através do recurso às TICs, e de aordo com a figura n.º 9 constatamos que a maioria dos professores de ambas as escolas utilizam as TICS para preparar as aulas e projectar filmes.

0 2 4 6 8 10 12

Dominar as TIC Frequentar um Curs. TicActualiz.permanent.em N.T

Outras

Competências que o docente deve possuir para conquistar as TICs

SOS Turminha

(45)

Figura n.º 9 – Trabalhos realizados com as TICs

4.2.7. Influência das TICs na relação professor/aluno

Quanto à influência das TICs na relação professor/aluno, de acordo com as respostas dos inquiridos das duas escolas apresentadas na figura n.º 10 reparamos que as TICs influenciam de forma positiva a relação professor/aluno.

Figura n.º 10 - Influência das TICs na relação professor/aluno

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

sim não não sei

As TICs a a relação professor/aluno

SOS Turminha 0

2 4 6 8 10 12 14

Plano de aula Prep. de slides/diapositivos

Prep. de acetatosImag. em P. Point Utilização de CD/DVD

outros

Trabalhos realizados com as TICs

SOS Turminha

(46)

4.2.8.O papel das TICs na aquisição dos conteúdos

No que respeita ao papel das TICs na aquisição dos conteúdos, a figura n.º 11 permite-nos concluir que, para os professores de ambas as escolas, as TICs influenciam positivamente a aquisição de conteúdos.

Figura n.º 11- O papel das TICs na aquisição dos conteúdos

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

sim não não sei

O papel das TICs na aquisição dos conteúdos

SOS Turminha

4.2.9. Grupo de professores que mais necessitam de utilizar as TICs

No que tange ao grupo de professores que mais têm necessidade de utilizar as

TICs, verificamos que os inquiridos das duas escolas defendem que os

professores de todas as fases deverão utilizar essas tecnologias, com destaque

para os da 2ª e 3ª fases, como nos mostra o quadro a seguir apresentado.

(47)

Quadro n.º 7 – Grupo de professores que mais necessitam de utilizar as TICs

1ª Fase % Fase

% 3ª Fase % TOTAL

Escola SOS 9 43% 10 48% 19 90% 38

Colégio da Turminha

1 20% 2 40% 2 40% 5

TOTAL 10 12 21

4.2.10. As TICs e a democratização do sistema educativo

No que se refere ao papel das TICs na democratização do sistema educativo, a maioria dos professores de ambas as escolas é de opinião de que as TICs contribuem para a democratização do sistema educativo, como nos evidencia o quadro n.º 8.

Quadro n.º 8 – O uso das TICs e a democratização do sistema educativo

Sim % Não % Não

sei

% TOTAL

Escola SOS 14 67% 1 5% 5 24% 21

Colégio da Turminha

3 60% 1 20% 1 20% 5

TOTAL 17 2 6 26

(48)

Figura n.º 12 – O uso das TICs e a democratização do sistema educativo

4.2.11. Utilização das TICs pelos alunos para a realização de trabalhos

No que toca à utilização das TICs pelos alunos para a realização dos trabalhos, de acordo com as respostas dos professores das duas escolas, constatamos uma fraca utilização dessas tecnologias na realização de trabalhos por parte dos alunos, como se pode ver na figura a seguir apresentada.

Figura n.º 13 - Utilização das TICs pelos alunos para a realização de trabalhos

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

sim não as vezes

Utilização das TICs pelos alunos para a realização de trabalhos

SOS Turminha 0

2 4 6 8 10 12 14

sim Não não sei

O uso das TICs e a democratização do sistema educativo

SOS Turminha

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