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LEGISLAÇÕES PARA FÁBRICAS DE RAÇÃO

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LEGISLAÇÕES PARA FÁBRICAS DE

RAÇÃO

Raquel Melchior – Dra em Zootecnia

Consultora Técnica Programa Ovos RS – ASGAV

raquelmelchior@gmail.com

raquel@ovosrs.com.br

(2)

https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/insumos-agropecuarios/insumos-pecuarios/alimentacao-animal/legislacao-alimentacao-animal

(3)

Instrução Normativa Nº 65, de 21 de novembro de 2006 – Aprova o regulamento técnico

sobre os procedimentos para a fabricação e o emprego de rações, suplementos, premixes, núcleos ou concentrados com medicamentos para os animais de produção. • Instrução Normativa Nº 4, de 23 de fevereiro de 2007 – Aprova o regulamento técnico

sobre as condições higiênicossanitárias e de boas práticas de fabricação para estabelecimentos fabricantes de produtos destinados à alimentação animal e o roteiro de inspeção.

Decreto 6.296, de 11 de dezembro de 2007 - Aprova o Regulamento da Lei nº 6.198, de

26 de dezembro de 1974, que dispõe sobre a inspeção e a fiscalização obrigatórias dos produtos destinados à alimentação animal, dá nova redação aos Arts. 25 e 56 do Anexo ao Decreto nº 5.053, de 22 de abril de 2004, e dá outras providências.

Instrução Normativa Nº 17, de 7 de abril de 2008 - Proíbe em todo o território nacional a

fabricação, na mesma planta, de produtos destinados à alimentação de ruminantes e de não-ruminantes.

(4)

Instrução Normativa Nº 14, de 15 de julho de 2016 – Regulamento técnico sobre os

procedimentos para a fabricação e o emprego de produtos destinados à alimentação animal com medicamento de uso veterinário.

Instrução Normativa Nº 17, de 17 de julho de 2019 - Prorrogar o prazo estabelecido no

Art. 4º da Instrução Normativa nº 14, de 15 de julho de 2016, até 18 de julho de 2020. • Instrução Normativa Nº 27, de 20 de abril de 2020 – Altera os procedimentos de

fiscalização de produtos destinados à alimentação animal, previstos na Instrução Normativa nº 04, de 23 de fevereiro de 2007 e Instrução Normativa nº 65, de 21 de novembro de 2006.

Instrução Normativa nº 40, de 15 de junho de 2020 - Estabelece os ingredientes e

aditivos autorizados para uso na alimentação animal, incluindo-se aqueles utilizados na alimentação humana e susceptíveis de emprego na alimentação animal e os requisitos necessários para a inclusão e a alteração das matérias-primas aprovadas como ingredientes e aditivos (Lista atualizada em 17/03/2020).

(5)
(6)

• IN 14 entra em vigor a partir de 18 de Julho de 2020

conforme prorrogação estabelecida pela IN 17 de

2019.

• Estabelece os critérios e os procedimentos para a

fabricação, a comercialização e o uso de produtos para

alimentação animal com medicamentos de uso

veterinário da classe dos antimicrobianos e

antiparasitários, em animais produtores de alimentos,

visando garantir um nível adequado de proteção da

saúde humana e dos animais.

(7)
(8)

• IN 14 se aplica a:

• Estabelecimentos fabricantes e importadores de

medicamento de uso veterinário

• Estabelecimentos fabricantes de produtos destinados

à alimentação animal

• Médicos veterinários

• Proprietários ou detentores de animais produtores de

alimentos

• Utilização de produtos destinados à alimentação

animal contendo medicamento veterinário

(9)

• DESTAQUE: RIISPOA 2017

• Art. 497. Consideram-se impróprios para o consumo humano,

na forma em que se apresentam, no todo ou em parte, as

matérias-primas ou os produtos de origem animal que:

• IX - contenham contaminantes, resíduos de agrotóxicos, de

produtos de uso veterinário acima dos limites estabelecidos

em legislação específica;

• X - sejam obtidos de animais que estejam sendo submetidos a

tratamento com produtos de uso veterinário durante o período

de carência recomendado pelo fabricante;

• XI - sejam obtidos de animais que receberam alimentos ou

produtos de uso veterinário que possam prejudicar a

qualidade do produto;

(10)

• Voltando para a IN 14...

• Traz considerações e enquadramentos distintos para

estabelecimentos que irão trabalhar com medicamento ou

trabalhar com algum produto com inclusão de medicamentos

• Como medicamento entende-se produto de uso veterinário

com indicação de administração via alimentação, destinado à

prevenção, à cura ou ao tratamento das doenças dos animais

• Produto com medicamento pode ser ração, suplemento,

premix, núcleo ou concentrado destinado à alimentação

animal que contenha medicamentos de uso veterinário na sua

formulação

(11)

• IN 14 considera 03 categorias de estabelecimentos:

• Estabelecimentos que pretendem manipular medicamento

de uso veterinário, tanto para uso próprio, quanto para fins

comerciais – devem seguir a IN 65 e devem requerer uma

autorização ao MAPA;

• Estabelecimentos que pretendem manipular somente

produtos com medicamento para produção de rações

destinadas à comercialização - devem requerer uma

autorização ao MAPA;

• Estabelecimentos que pretendem manipular somente os

produtos com medicamento, apenas para uso próprio, sem

fins comerciais - devem se cadastrar no MAPA.

(12)

• Consumo próprio: estabelecimento fabricante do

produto está no mesmo endereço que os animais

que receberão o alimento;

• Comercialização: Quando há venda de produto

• Quando o estabelecimento fabricante do produto

não está no mesmo endereço que os animais que

receberão o alimento (

transferência

), ainda que

ambos pertençam ao mesmo proprietário –

autorização do MAPA

(13)

• Transferência:

• Decreto 6.296 - Art. 6º Todo estabelecimento que produza, fabrique,

manipule, fracione, importe e

comercie

produto destinado à

alimentação animal deve, obrigatoriamente, estar registrado no MAPA.

• Art. 13º Todo produto destinado à alimentação animal, produzido no

País ou importado, para ser comercializado deve, obrigatoriamente,

estar registrado no MAPA.

• § 1º Para fins deste Regulamento, entende-se por

comércio

atividade de

que consiste na oferta, compra, venda, permuta, cessão, empréstimo,

distribuição ou transferência de produtos destinados à alimentação

animal.

• Recomendação: Conversar com o contador, avaliar questões referentes a

emissão de notas fiscais para acompanhar as rações transportadas e

averiguar com o fiscal local a necessidade de registro da fábrica.

(14)

Sanadas estas questões....

• Estabelecimento enquadrado como “Consumo

próprio” que pretende utilizar produtos medicados

(premix, suplemento núcleo ou concentrado)

(15)
(16)

Item Estabelecimento que utiliza medicamento (art. 18) Estabelecimento que utiliza produto medicado (premix) (art. 19) Estabelecimento que utiliza produto medicado (premix)

para uso próprio (art. 20)

Destino Final da Ração produzida

Comercialização ou uso próprio

Comercialização ou

transferência Uso próprio

Armazenamento Medicamento deve ser armazenamento em local separado, identificado e com acesso restrito Produto com

medicamento deve ser armazenado em local separado e identificado Produto com medicamento deve ser armazenado em local separado e identificado Autorização prévia para

fabricar? Sim Sim Não

Cadastro prévio para

fabricação? Não Não Sim

Auditoria prévia do Mapa? Sim Não Não Enquadramento no grupo 1 de

(17)

Item

Estabelecimento que utiliza medicamento

(art. 18)

Estabelecimento que utiliza produto medicado

(premix) (art. 19)

Estabelecimento que utiliza produto medicado (premix) para uso próprio (art.

20)

Plano de prevenção de

contaminação cruzada? Sim Sim

Não, mas exige declaração de que tem implantado plano

Avaliação de eficiência da

homogeneidade de mistura? Sim (Cv <5%) Sim (Cv <5%)

Não, mas exige declaração de que tem procedimento para mistura

homogênea Comunicado prévio dos estudos de

validação de limpeza dos equipamentos?

Sim Sim Não

Controle laboratorial?

Controle laboratorial que evidenciem a eficiência do procedimento de prevenção da contaminação cruzada, homogeneidade de mistura e quantificação dos principios ativos de uso veterinário

empregados

Controle laboratorial que evidenciem a eficiência do procedimento de prevenção da contaminação cruzada, homogeneidade de mistura e quantificação dos princípios ativos de uso veterinário

empregados

(18)

• Rações

contendo

medicamentos

devem

ser

comercializadas ou transferidas aos integrados

acompanhadas de prescrição veterinária e esta deve

ser arquivada por no mínimo 2 anos.

• São deveres do estabelecimento:

- Aplicar procedimentos auditáveis que permitam a

prevenção da contaminação cruzada;

- Estabelecer e empregar adequada sequência de

fabricação dos produtos e a limpeza dos equipamentos,

para reduzir a contaminação cruzada;

(19)

• São deveres do estabelecimento:

- Realizar controles laboratoriais que evidenciem a

eficiência do procedimento de prevenção da

contaminação cruzada, a homogeneidade da mistura e

a quantificação dos princípios ativos – comercializa ou

transfere;

- Devem manter os registros de produção e

comercialização destes produtos, em arquivos

auditáveis por no mínimo 2 anos e que permitam a

Rastreabilidade.

(20)

• Art. 12. Nenhum produto destinado à alimentação animal com

medicamento de uso veterinário pode ser entregue ao destinatário sem

que esteja devidamente identificado ou rotulado

• Art. 13. Premixes, núcleos e concentrados com medicamento somente

podem ser comercializados para os estabelecimentos cadastrados ou

autorizados pelo MAPA, incluindo-se os estabelecimentos que fabricam

exclusivamente para uso próprio (

após 18/07/2020, as fabricantes de produtos com medicamentos só podem vender para quem constar na lista do MAPA

);

• Art. 14. Os fabricantes de rações ou suplementos com medicamento

somente podem comercializar estes produtos diretamente para os

proprietários ou detentores de animais produtores de alimentos.

(21)

• Os produtos com medicamento devidamente identificados,

armazenados em local separado, de forma a evitar a

contaminação cruzada – armazenamento em silos adotar

procedimentos de limpeza validados para o controle dos

riscos da contaminação cruzada

• Produto com medicamento veterinário só pode ser

transportado em embalagem ou recipiente fechado. Quando

utilizados graneleiros ou recipientes equivalentes para o

transporte devem ser adotados procedimentos de limpeza

validados para o controle dos riscos da contaminação

cruzada. Auditáveis

(22)

• Art. 20. Os estabelecimentos que fabricam exclusivamente para

uso próprio, sem fins comerciais e que pretendem manipular

somente os premixes, núcleos ou concentrados com

medicamento, devem requerer ao MAPA o cadastro para a

fabricação de produtos com medicamento veterinário.

• O requerimento deverá estar acompanhado de uma declaração

na qual conste que o estabelecimento possui capacidade de

fabricar rações com medicamento de uso veterinário, a partir de

premixes, núcleos ou concentrados com medicamento, e tem

implementado procedimentos para a prevenção da contaminação

cruzada e para a mistura homogênea dos produtos, conforme

disposto no Anexo IV.

• O cadastro fica dispensado da exigência de auditoria prévia pelo

serviço de fiscalização.

(23)

• Anexo II:

- Procedimentos de validação de limpeza de

equipamentos

- Reconhecimento da eficiência do programa de limpeza

– não pode haver resíduos do medicamento em

quantidades acima de 1% da dose terapêutica

- Procedimento de avaliação da eficiência da

homogeneidade da mistura – Coeficiente de variação

inferior a 5%

(24)

• Todos os estabelecimentos que produzem ração

para animais com inclusão de medicamentos

deverão atender a IN 14, cada um com suas

particularidades

• Para atender a IN 14 de 2016 é fundamental seguir

as boas práticas de fabricação conforme prevê a IN

04 de 2007.

(25)

Substâncias Proibidas

Substância Legislação

Organoclorados Portarias n. 329/1985 e 191/1986

Avoparcina Of.Circ. n. 047/1198

Arsenicais e antimoniais Portaria n. 31/2002 Cloranfenicol e Nitrofuranos IN 09/2003

Subst. Com efeito tireostático, androgênico,

estrogênico, gestagênico e βagonista em aves IN 17/2004

Olaquindox IN 11/2004

Carbadox IN 35/2005

Violeta de Genciana IN 34/2007

Anfenicois, tetraciclinas B-Lactâmicos (penicilinas e cefalosporinas), quinolonas e sulfonamidas sistêmicas

IN 26/2009 (Portaria 193/1998) Substâncias, naturais ou artificiais, com atividade

anabolizante hormonal em bovinos de abate IN 55/2011 Espiramicina e eritromicina IN 14/2012 Colistina (como melhorador de desempenho) IN 45/2016 Tilosina, lincomicina e tiamulina (como melhorador

(26)

• Instrução Normativa n° 51, de 19 de

dezembro de 2019 - ANVISA

• Estabelece a lista de limites máximos de

resíduos (LMR), ingestão diária aceitável (IDA)

e dose de referência aguda (DRfA) para

insumos farmacêuticos ativos (IFA) de

medicamentos veterinários em alimentos de

origem animal.

(27)

LEGISLAÇÕES PARA FÁBRICAS DE

RAÇÃO

Raquel Melchior – Dra em Zootecnia

Consultora Técnica Programa Ovos RS – ASGAV

raquelmelchior@gmail.com

raquel@ovosrs.com.br

Referências

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