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Lei Seca. Caderno de Estudos da. Técnico do INSS. Frederico Amado. Volume único. Espaços para anotações

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(1)

2021

Coordenação

Frederico Amado

Caderno de

Estudos

da

Lei Seca

Volume único

Espaços para anotações

Letra maior para uma leitura

confortável

Em espiral para facilitar o manuseio

Técnico do

INSS

revista e

atualizada

2

ª

edição

(2)

Noções

de Direito

(3)

NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL

CONSTITUIÇÃO FEDERAL –

DIREITOS FUNDAMENTAIS (*)

(...)

TÍTULO II

DOS DIREITOS E GARANTIAS

FUNDAMENTAIS

CAPÍTULO I

DOS DIREITOS E DEVERES

INDIVIDUAIS E COLETIVOS

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo‑se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à pro‑ priedade, nos termos seguintes:

`arts. 5º, §§ 1º e 2º; 14, caput; e 60, § 4º, IV, desta CF.

`Lei 1.542/1952 (Dispõe sobre o casamento dos funcionários da

carreira de diplomata com pessoa de nacionalidade estrangeira).

`Lei 5.709/1971 (Regula a aquisição de imóvel rural por estrangeiro

residente no país ou pessoa jurídica estrangeira autorizada a funcionar no Brasil).

`Lei 13.445/2017 (Institui a Lei de Migração).

`Lei 8.159/1991 (Dispõe sobre a Política Nacional de Arquivos

Públicos e Privados).

`Lei 12.288/2010 (Estatuto da Igualdade Racial).

`Súm. 683, STF.

`Súm. Vin. 6; 11, 34 e 37, STF.

I ‑ homens e mulheres são iguais em direitos

e obrigações, nos termos desta Constituição;

`arts. 143, § 2º; e 226, § 5º, desta CF.

`art. 372, CLT.

`art. 4º, Lei 8.159/1991 (Dispõe sobre a Política Nacional de Ar‑

quivos Públicos e Privados).

`Lei 9.029/1995 (Proíbe a exigência de atestado de gravidez e

esterilização, e outras práticas discriminatórias, para efeitos admissionais ou de permanência da relação jurídica de trabalho.

`Lei 12.318/2010 (Lei da Alienação Parental).

`Dec. 678/1992 (Promulga a Convenção Americana sobre Direitos

Humanos ‑ Pacto de São José da Costa Rica).

`Dec. 4.377/2002 (Promulga a Convenção sobre a Eliminação de

todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, de 1979).

`Dec. Leg. 26/1994 (Convenção sobre a eliminação de todas as

formas de discriminação contra a mulher)

`Port. 1.246/2010, MTE (Orienta as empresas e os trabalhadores

em relação à testagem relacionada ao vírus da imunodeficiência adquirida ‑ HIV).

II ‑ ninguém será obrigado a fazer ou deixar

de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

`arts. 14º, § 1º ; e 143 desta CF. `Súm. 636 e 686, STF. `Súm. Vinc. 37 e 44, STF.

III ‑ ninguém será submetido a tortura nem a

tratamento desumano ou degradante;

`incs. XLIII; XLVII, e; XLIX; LXII; LXIII; LXV; e LXVI deste artigo.

`arts. 2º e 8º, Lei 8.072/1990 (Lei dos Crimes Hediondos).

`Lei 9.455/1997 (Lei dos Crimes de Tortura).

`Lei 12.847/2013 (Institui o Sistema Nacional de Prevenção e

Combate à Tortura; cria o Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura e o Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura).

`Súm. Vin. 6; 11 e 37, STF.

`Dec. 6.085/2007 (Promulga o Protocolo Facultativo à Convenção

contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desu‑ manos ou Degradantes, adotado em 18.12.2002).

`Dec. 40/1991 (Ratifica a Convenção Contra a Tortura e Outros

Tratamentos ou Penas Cruéis).

`art. 5º, Dec. 678/1992 (Promulga a Convenção Americana sobre

Direitos Humanos ‑ Pacto de São José da Costa Rica).

`Dec. 8.154/2013 (Regulamenta o funcionamento do Sistema

Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, a composição e o funcionamento do Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura e dispõe sobre o Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura).

`Lei 13.869/2019 (Lei de Abuso de Autoridade)

IV ‑ é livre a manifestação do pensamento,

sendo vedado o anonimato;

`art. 220, § 1º, desta CF.

`art. 1º , Lei 7.524/1986 (Dispõe sobre a manifestação, por militar

inativo, de pensamento e opinião políticos e filosóficos).

`art. 2º, a, Lei 8.389/1991 (Institui o Conselho Nacional de Co‑

municação Social).

`art. 6º, XIV, e, LC 75/1993 (Lei Orgânica do Ministério Público

da União).

V ‑ é assegurado o direito de resposta, pro‑

porcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; 

`art. 220, § 1º, desta CF.

`art. 6º, Lei 8.159/1991 (Dispõe sobre a Política Nacional de Ar‑

quivos Públicos e Privados).

`Lei 7.524/1986 (Dispõe sobre a manifestação, por militar inativo,

de pensamento e opinião políticos ou filosóficos).

`Dec. 1.171/1994 (Aprova o código de ética profissional do servidor

público civil do Poder Executivo Federal).

`Súm. 37; 227; 362; 387; 388; e 403, STJ.

VI ‑ é inviolável a liberdade de consciência e de

crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

`arts. 208 a 212, CP

`art. 24, Lei 7.210/1984 (Lei de Execuções Penais).

`arts. 16, II; e 124, XIV, Lei 8.069/1990 (ECA).

`art. 39, Lei 8.313/1991 (Restabelece princípios da Lei 7.505/1986

e institui o Programa Nacional de Apoio a Cultura ‑ PRONAC).

`arts. 23 a 26, Lei 12.288/2010 (Estatuto da Igualdade Racial).

`art. 12, 1, do Anexo, Dec. 678/1992 (Promulga a Convenção Ame‑

ricana sobre Direitos Humanos ‑ Pacto de São José da Costa Rica).

`Lei 13.869/2019 (Lei de Abuso de Autoridade)

VII ‑ é assegurada, nos termos da lei, a presta‑

ção de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;

`Lei 6.923/1981 (Dispõe sobre o serviço de assistência religiosa

nas Forças Armadas).

`art. 24, Lei 7.210/1984 (Lei de Execuções Penais).

`art. 124, XIV, Lei 8.069/1990 (ECA).

`Lei 9.982/2000 (Dispõe sobre prestação de assistência religiosa

nas entidades hospitalares públicas e privadas, bem como nos estabelecimentos prisionais civis e militares).

VIII ‑ ninguém será privado de direitos por

motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir‑se de obrigação legal a todos imposta e recusar‑se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

`arts. 15, IV, e 143, §§ 1º e 2º , desta CF.

`Lei 7.210/1984 (Lei de Execuções Penais).

`Lei 8.239/1991 (Dispõe sobre a prestação de serviço alternativo

ao serviço militar obrigatório).

(4)

62

CONSTITUIçãO FEDERAL – DIREITOS FUNDAMENTAIS (*)

IX ‑ é livre a expressão da atividade intelectual,

artística, científica e de comunicação, indepen‑ dentemente de censura ou licença;

`art. 220, § 2º , desta CF.

`art. 39, Lei 8.313/1991 (Restabelece princípios da Lei 7.505/1986

e institui o Programa Nacional de Apoio a Cultura ‑ PRONAC).

`Lei 9.456/1997 (Institui a Lei de Proteção de Cultivares).

`Lei 9.609/1998 (Dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual

de programa de computador e sua comercialização no país).

`Lei 9.610/1998 (Lei de Direitos Autorais).

`art. 5º, d, LC 75/1993 (Lei Orgânica do Ministério Público da

União).

X ‑ são invioláveis a intimidade, a vida privada,

a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; 

`art. 37, § 3º, II, desta CF.

`art. 114, VI, CF.

`arts. 186 e 927, CC.

`arts. 4º; 6º; e 23, § 1º, Lei 8.159/1991 (Dispõe sobre a Política

Nacional de Arquivos Públicos e Privados).

`art. 30, V, Lei 8.935/1994 (Lei dos Serviços Notariais e de Registro).

`art. 101, § 1º, Lei 11.101/2005 (Lei de Recuperação de Empresas

e Falências).

`art. 11, 2, Dec. 678/1992 (Promulga a Convenção Americana sobre

Direitos Humanos ‑ Pacto de São José da Costa Rica).

`Súm. 714, STF. `Súm. 227; 387; 388; 403; e 420, STJ. `Súm. Vinc. 11, STF.

XI ‑ a casa é asilo inviolável do indivíduo, nin‑

guém nela podendo penetrar sem consenti‑ mento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

`art. 150, §§ 1º a 5º, CP. `arts. 212 a 217, NCPC. `art. 266, §§ 1º a 5º, CPM. `art. 301, CPP.

`art. 11, Pacto de San Jose da Costa Rica.

XII ‑ é inviolável o sigilo da correspondência

e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de inves‑ tigação criminal ou instrução processual penal;

`arts.136, § 1º, I, b e c; e 139, III, desta CF. `arts. 151 e 152, CP. `art. 227, CPM. `art. 233, CPP.

`arts. 55 a 57, Lei 4.117/1962 (Código Brasileiro de Telecomu‑

nicações).

`Lei 6.538/1978 (Dispõe sobre os Serviços Postais).

`art. 7º, II, Lei 8.906/1994 (Estatuto da Advocacia e a OAB).

`Lei 9.296/1996 (Lei das Interceptações Telefônicas).

`art. 6º, XVIII, a, LC 75/1993 (Lei Orgânica do Ministério Público

da União).

`Dec. 3.505/2000 (Institui a Política de Segurança da Informação

nos órgãos e entidades da Administração Pública Federal).

`art. 11, Pacto de San Jose da Costa Rica.

`Res. 59/2008, CNJ (Disciplina e uniformiza as rotinas visando ao

aperfeiçoamento do procedimento de interceptação de comuni‑ cações telefônicas e de sistemas de informática e telemática nos órgãos jurisdicionais do Poder Judiciário).

`Lei 13.869/2019 (Lei de Abuso de Autoridade)

XIII ‑ é livre o exercício de qualquer trabalho,

ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

`arts. 170 e 220, § 1º, desta CF.

`art. 6º, Pacto de San Jose da Costa Rica.

XIV ‑ é assegurado a todos o acesso à informa‑

ção e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;

`art. 220, § 1º, desta CF.

`art. 154, CP.

`art. 8º, 2º, LC 75/1993 (Lei Orgânica do Ministério Público

da União).

`art. 6º, Lei 8.394/1991 (Dispõe sobre a preservação, organização

e proteção dos acervos documentais privados dos Presidentes da República).

`ADPF 130.

XV ‑ é livre a locomoção no território nacional

em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

`arts. 109, X; e 139, desta CF.

`art. 2º, III, Lei 7.685/1988 (Dispõe sobre o registro provisório

para o estrangeiro em situação ilegal em território nacional).

`Dec. 96.998/1988 (Regulamenta o Dec.‑Lei 2.481/1988, que dispõe

sobre o registro provisório para o estrangeiro em situação ilegal no território nacional).

`art. 22, Pacto de San Jose da Costa Rica.

`Lei 13.869/2019 (Lei de Abuso de Autoridade)

XVI ‑ todos podem reunir‑se pacificamente,

sem armas, em locais abertos ao público, in‑ dependentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

`arts. 109, X; 136, § 1º, I, a; e 139, IV; desta CF.

`art. 2º, III, Lei 7.685/1988 (Dispõe sobre o registro provisório

para o estrangeiro em situação ilegal em território nacional).

`art. 21, Dec. 592/1992 (Promulga o Pacto Internacional sobre

Direitos Civis e Políticos).

`art. 15, Anexo, Dec. 678/1992 (Promulga a Convenção Americana

sobre Direitos Humanos ‑ Pacto de São José da Costa Rica).

`Lei 13.869/2019 (Lei de Abuso de Autoridade)

XVII ‑ é plena a liberdade de associação para

fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

`arts. 8º; 17, § 4º; e 37, VI, desta CF.

`art. 199, CP.

`art. 117, VII, Lei 8.112/1990 (Estatuto dos Servidores Públicos

Civis da União, Autarquias e Fundações Públicas Federais).

`Lei 13.869/2019 (Lei de Abuso de Autoridade)

XVIII ‑ a criação de associações e, na forma da

lei, a de cooperativas independem de autori‑ zação, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

`arts. 8º, I; e 37, VI, desta CF.

`Lei 5.764/1971 (Define a Política Nacional de Cooperativismo e

institui o regime jurídico das sociedades cooperativas).

`Lei 9.867/1999 (Dispõe sobre a criação e o funcionamento de

Cooperativas Sociais, visando à integração social dos cidadãos).

`Dec. 8.163/2013 (Institui o Programa Nacional de Apoio ao

Associativismo e Cooperativismo Social ‑ Pronacoop Social).

XIX ‑ as associações só poderão ser compul‑

soriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo‑se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

XX ‑ ninguém poderá ser compelido a asso‑

ciar‑se ou a permanecer associado;

`art. 117, VII, Lei 8.112/1990 (Estatuto dos Servidores Públicos

Civis da União, Autarquias e Fundações Públicas Federais).

`art. 4º, II, a, Lei 8.078/1990 (Código de Defesa do Consumidor,

CDC).

`art. 16, Pacto de San Jose da Costa Rica.

`ADIn 3.464.

XXI ‑ as entidades associativas, quando ex‑

pressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou ex‑ trajudicialmente;

`art. 82, VI, CDC.

`art. 5º, Lei 7.347/1985 (Lei da Ação Civil Pública).

`art. 210, III, Lei 8.069/1990 (ECA).

`arts. 3º e 5º, I e III, Lei 7.853/1989 (Lei de Apoio às Pessoas

Portadoras de Deficiência, regulamentada pelo Dec. 3.298/1999).

`Súm. 629, STF.

XXII ‑ é garantido o direito de propriedade;

`art. 243 desta CF.

`arts. 1.228 a 1.368, CC/2002

`Lei 4.504/1964 (Estatuto da Terra).

`art. 2º, I, Lei 8.171/1991 (Política agrícola).

`arts. 1º; 4º; e 15, Lei 8.257/1991 (Dispõe sobre a expropriação

das glebas nas quais se localizem culturas ilegais de plantas psicotrópicas).

XXIII ‑ a propriedade atenderá a sua função

social;

(5)

63

CONSTITUIçãO FEDERAL – DIREITOS FUNDAMENTAIS (*)

D IR EIT O C O N ST IT U CI O NA L

`art. 5º, Lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito

Brasileiro ‑ LInDB, antiga LICC).

`arts. 2º; 12; 18, a; e 47, I, Lei 4.504/1964 (Estatuto da Terra).

`art. 2º, I, Lei 8.171/1991 (Lei da Política Agrícola).

`arts. 2º, § 1º, 5º, § 2º, Lei 8.629/1993 (Regulamenta dispositivos

constitucionais relativos à reforma agrária).

`arts. 27 a 37, Lei 12.288/2010 (Estatuto da Igualdade Racial).

`Lei 12.529/2011 (Estrutura o Sistema Brasileiro de Defesa da

Concorrência; dispõe sobre a prevenção e repressão às infrações contra a ordem econômica).

XXIV ‑ a lei estabelecerá o procedimento para

desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

`arts. 22, II, 182, § 2º, 184; 185, I e II, desta CF.

`art. 1.275, V, CC/2002.

`Lei 4.132/1962 (Define os casos de desapropriação por interesse

social).

`Lei 4.504/1964 (Estatuto da Terra).

`Lei 6.602/1978 (Desapropriação por utilidade pública).

`arts. 2º, § 1º; 5º, § 2º; e 7º, IV, Lei 8.629/1993 (Regulamenta

dispositivos constitucionais relativos à reforma agrária).

`art. 10, Lei 9.074/1995 (Estabelece normas para outorga e pror‑

rogações das concessões e permissões de serviços públicos).

`arts. 1º a 4º; e 18, LC 76/1993 (Procedimento contraditório es‑

pecial para o processo de desapropriação de imóvel rural por interesse social).

`Dec.‑Lei 3.365/1941 (Lei das Desapropriações).

`Dec.‑Lei 1.075/1970 (Lei da imissão de posse, initio litis, em

imóveis residenciais urbanos).

`Súm. 23; 111; 157; 164; 218; 345; 378; 416; 561; 618; e 652, STF.

`Súm. 69; 70; 113; 114; e 119, STJ.

XXV ‑ no caso de iminente perigo público, a

autoridade competente poderá usar de pro‑ priedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

XXVI ‑ a pequena propriedade rural, assim

definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para paga‑ mento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

`art. 185 desta CF.

`Lei 4.504/1964 (Estatuto da Terra).

`art. 4º, § 2º, Lei 8.009/1990 (Lei da Impenhorabilidade do Bem

de Família).

`art. 4º, II, e p.u., Lei 8.629/1993 (Regulamenta dispositivos cons‑

titucionais relativos à reforma agrária).

`arts. 4º, I, LC 76/1993 (Procedimento contraditório especial para

o processo de desapropriação de imóvel rural por interesse social).

`Súm. 364, STJ.

XXVII ‑ aos autores pertence o direito exclusivo

de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;

`art. 184, CP

`art. 842, § 3º, CPC

`art. 30, Lei 8.977/1995 (Dispõe sobre o serviço de TV a cabo,

regulamentado pelo Dec. n. 2.206/1997).

`Lei 9.456/1997 (Institui a Lei de Proteção de Cultivares).

`Lei 9.609/1998 (Dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual

de programa de computador e sua comercialização no país).

`Lei 9.610/1998 (Lei de Direitos autorais).

`Dec. 2.206/1997 (Regulamenta o serviço de TV a cabo).

`Súm. 386, STF.

XXVIII ‑ são assegurados, nos termos da lei:

a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades des‑ portivas;

`Lei 6.533/1978 (Dispõe sobre a regulamentação das profissões de

artista e técnico em espetáculos de diversões).

`Lei 9.610/1998 (Lei de Direitos Autorais).

b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes

e às respectivas representações sindicais e associativas;

XXIX ‑ a lei assegurará aos autores de inventos

industriais privilégio temporário para sua utili‑ zação, bem como proteção às criações indus‑ triais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do país;

`art. 4º, IV, CDC.

`Lei 9.279/1996 (Propriedade intelectual) e Dec. 2.553/1998 (Re‑

gulamento).

`art. 48, IV, Lei 11.101/2005 (Lei de Recuperação de Empresas

e Falência).

XXX ‑ é garantido o direito de herança;

`art. 1.784 e ss., CC/2002

`art. 743, § 2º, NCPC.

`Lei 8.971/1994 (Regula os direitos dos companheiros a alimentos

e à sucessão).

`Lei 9.278/1996 (Lei da União Estável).

XXXI ‑ a sucessão de bens de estrangeiros

situados no país será regulada pela lei brasi‑ leira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus;

`art. 10, § 1º e 2º, Lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do

Direito Brasileiro ‑ LInDB, antiga LICC).

XXXII ‑ o Estado promoverá, na forma da lei,

a defesa do consumidor; `art. 48, ADCT. `Lei 8.078/1990 (CDC).

`art. 4º, Lei 8.137/1990 (Lei dos Crimes contra a ordem tributária,

econômica e contra as relações de consumo).

`Lei 8.178/1991 (Estabelece regras sobre preços e salários).

`Lei 8.979/1995 (Torna obrigatória divulgação de preço total de

mercadorias à venda).

`Lei 12.529/2011 (Estrutura o Sistema Brasileiro de Defesa da

Concorrência; dispõe sobre a prevenção e repressão às infrações contra a ordem econômica).

XXXIII ‑ todos têm direito a receber dos ór‑

gãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pe‑ na de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

`arts. 5º, LXXII e 37, § 3º, II, desta CF.

`Lei 12.527/2011 (Regula o acesso a informações previsto no inc.

XXXIII do art. 5º, no inc. II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da CF; altera a Lei n. 8.112/1990; revoga a Lei n. 11.111/2005, e dispositivos da Lei n. 8.159/1991) e Dec. 7.724/2012 (regulamento).

`Dec. 7.845/2012 (Regulamenta procedimentos para credencia‑

mento de segurança e tratamento de informação classificada em qualquer grau de sigilo, e dispõe sobre o Núcleo de Segurança e Credenciamento).

`Súm. 202, STJ.

`Súm. Vinc. 14, STF.

XXXIV ‑ são a todos assegurados, indepen‑

dentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

`Lei 12.527/2011 (Regula o acesso a informações previsto no inc.

XXXIII do art. 5º, no inc. II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da CF; altera a Lei n. 8.112/1990; revoga a Lei n. 11.111/2005, e dispositivos da Lei n. 8.159/1991) e Dec. 7.724/2012 (regulamento).

`Dec. 7.845/2012 (Regulamenta procedimentos para credencia‑

mento de segurança e tratamento de informação classificada em qualquer grau de sigilo, e dispõe sobre o Núcleo de Segurança e Credenciamento). `Súm. 373, STJ. `Súm. Vinc. 21, STF. `Súm. 424, TST. `ADPF 156 e ADIn 1.976.

b) a obtenção de certidões em repartições pú‑ blicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

(6)

64

CONSTITUIçãO FEDERAL – DIREITOS FUNDAMENTAIS (*)

`art. 6º, Lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito

Brasileiro ‑ LInDB, antiga LICC).

`Lei 9.051/1995 (Expedição de certidões para a defesa de direitos

e esclarecimento de situações).

`art. 40, Lei 11.101/2005 (Lei de Recuperação de Empresas e

Falências).

XXXV ‑ a lei não excluirá da apreciação do

Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

`Lei 9.307/1996 (Lei da Arbitragem).

`Súm. Vinc. 28, STF.

XXXVI ‑ a lei não prejudicará o direito adqui‑

rido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

`art. 6º, caput, Lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do

Direito Brasileiro ‑ LInDB, antiga LICC).

`Súm. 654 e 678, STF. `Súm. Vin. 1, 9 e 35, STF. `OJ 391, TST.

XXXVII ‑ não haverá juízo ou tribunal de ex‑

ceção;

XXXVIII ‑ é reconhecida a instituição do júri,

com a organização que lhe der a lei, assegu‑ rados:

`arts. 74, § 1º e 406 e ss., CPP.

`arts. 18 e 19, Lei 11.697/2008 (Lei da Organização Judiciária do

Distrito Federal e dos Territórios).

`Súm. Vinc. 45, STF.

a) a plenitude de defesa;

`Súm. 156 e 162, STF.

b) o sigilo das votações; c) a soberania dos veredictos;

d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

`arts. 74, § 1º; e 406 e ss., CPP.

`Súm. 603, 713 e 721, STF.

XXXIX ‑ não há crime sem lei anterior que o

defina, nem pena sem prévia cominação legal;

`art. 1º, CP.

`art. 1º, CPM.

XL ‑ a lei penal não retroagirá, salvo para be‑

neficiar o réu; `art. 2º, p.u., CP `art. 2º, § 1º, CPM.

`art. 66, Lei 7.210/1984 (Lei de Execuções Penais).

`Súm. Vin. 3; 5; 14; 21; 24; e 28, STF.

`Súm. 611 e 711, STF.

XLI ‑ a lei punirá qualquer discriminação aten‑

tatória dos direitos e liberdades fundamentais;

`Lei 7.716/1989 (Lei do Racismo).

`Lei 9.029/1995 (Proíbe exigência de atestados de gravidez e

esterilização e outras práticas discriminatórias).

`Lei 12.288/2010 (Estatuto da Igualdade Racial)

`Dec. 3.956/2001 (Promulga a Convenção Interamericana para

eliminação de todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência).

`Dec. 4.377/2002 (Promulga a Convenção Sobre a Eliminação de

Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher).

`Dec. 4.886/2003 (Institui a Política Nacional de Promoção da

Igualdade Racial ‑ PNPIR).

`Dec. 5.397/2005 (Dispõe sobre a composição, competência e

funcionamento do Conselho Nacional de Combate à Discrimi‑ nação ‑ CNCD).

XLII ‑ a prática do racismo constitui crime

inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

`art. 323, I, CPP.

`Lei 7.716/1989 (Lei do Racismo).

`Lei 10.678/2003 (Cria a Secretaria Especial de Políticas de Promo‑

ção da Igualdade Racial, da Presidência da República).

`Lei 12.288/2010 (Estatuto da Igualdade Racial).

XLIII ‑ a lei considerará crimes inafiançáveis e

insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá‑los, se omitirem;

`Lei 8.072/1990 (Lei dos Crimes Hediondos).

`Lei 9.455/1997 (Lei dos Crimes de Tortura).

`Lei 11.343/2006 (Lei Antidrogas).

`Dec. 5.639/2005 (Promulga a Convenção Interamericana contra

o Terrorismo).

`Lei 12.847/2013 (Institui o Sistema Nacional de Prevenção e

Combate à Tortura; cria o Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura e o Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura).

`Lei 12.850/2013 (Crime organizado).

`Lei 13.260/2016 (Regulamenta o disposto neste inciso, discipli‑

nando o terrorismo, tratando de disposições investigatórias e processuais e reformulando o conceito de organização terrorista).

`Dec. 6.085/2007 (Promulga o Protocolo Facultativo à Convenção

contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desu‑ manos ou Degradantes, adotado em 18.12.2002).

`Dec. 8.154/2013 (Regulamenta o funcionamento do SNPCT, a com‑

posição e o funcionamento do CNPCT e dispõe sobre o MNPCT).

XLIV ‑ constitui crime inafiançável e impres‑

critível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

`Lei 12.850/2013 (Crime organizado).

`Dec. 5.015/2004 (Convenção das Nações Unidas contra o Crime

Organizado Transnacional).

XLV ‑ nenhuma pena passará da pessoa do

condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucesso‑ res e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

`arts. 932 e 965, CC/2002.

`arts. 32 a 59, CP.

`art. 5º, 3, Pacto de San Jose da Costa Rica.

XLVI ‑ a lei regulará a individualização da pena

e adotará, entre outras, as seguintes:

`arts. 32 a 59, CP.

`Súm. Vinc. 26 e 56, STF.

a) privação ou restrição da liberdade;

`arts. 33 a 42, CP. b) perda de bens; `art. 43, II, CP. c) multa; `art. 49, CP.

d) prestação social alternativa;

`arts. 44 e 46, CP.

e) suspensão ou interdição de direitos.

`arts. 32 e ss. e 47, CP.

XLVII ‑ não haverá penas:

`art. 60, § 4º, IV, desta CF.

`arts. 32 a 52, CP.

`Súm. Vinc. 26, STF.

a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

`art. 60, § 4º, IV, desta CF.

`arts. 55 a 57, CPM.

`arts. 707 e 708, CPPM.

`art. 4º, 2 a 6, Pacto de San Jose da Costa Rica.

b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados;

`Dec. 4.171/1957 (Promulga a Convenção 29, OIT, sobre trabalho

forçado ou obrigatório).

`Dec. 58.822/1966 (Promulga a Convenção 105, OIT, sobre abolição

do trabalho forçado).

`art. 6º, 2, Pacto de San Jose da Costa Rica.

d) de banimento; e) cruéis.

`art. 7º, § 7º, Dec. 678/1992 (Promulga a Convenção Americana

sobre Direitos Humanos ‑ Pacto de São José da Costa Rica).

`Súm. 280; 309; e 419, STJ.

XLVIII ‑ a pena será cumprida em estabeleci‑

mentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;

`arts. 32 a 52, CP.

(7)

65

CONSTITUIçãO FEDERAL – DIREITOS FUNDAMENTAIS (*)

D IR EIT O C O N ST IT U CI O NA L

XLIX ‑ é assegurado aos presos o respeito à

integridade física e moral;

`art. 5º, III, desta CF.

`art. 38, CP.

`art. 40, Lei 7.210/1984 (Lei de Execuções Penais).

`Lei 8.653/1993 (Dispõe sobre o transporte de presos).

`Súm. Vinc. 11, STF.

`Res. CONTRAN 626/2016 (Estabelece os requisitos de segurança

para veículos de transporte de presos ).

L ‑ às presidiárias serão asseguradas condições

para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação;

`art. 89, Lei 7.210/1984 (Lei de Execuções Penais).

LI ‑ nenhum brasileiro será extraditado, salvo

o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de com‑ provado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

`art. 12, II, desta CF.

`Lei 13.445/2017 (Institui a Lei de Migração).

`Dec. 98.961/1990 (Expulsão de estrangeiro condenado por tráfico

de entorpecentes).

`Dec. 4.388/2002 (Estatuto de Roma do Tribunal Penal Inter‑

nacional).

`Lei 11.343/2006 (Lei Antidrogas).

LII ‑ não será concedida extradição de estran‑

geiro por crime político ou de opinião;

`Lei 13.445/2017 (Institui a Lei de Migração).

LIII ‑ ninguém será processado nem sentencia‑

do senão pela autoridade competente;

`Súm. 704, STF.

LIV ‑ ninguém será privado da liberdade ou

de seus bens sem o devido processo legal;

`Súm. 704, STF. `Súm. 255 e 347, STJ. `Súm. Vin. 3, 14 e 35, STF.

LV ‑ aos litigantes, em processo judicial ou

administrativo, e aos acusados em geral, são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

`Lei 8.112/1990 (Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis

da União).

`Lei 9.784/1999 (Lei do Processo Administrativo Federal). `Súm. 701; 704; 705; e 712, STF. `Súm. 347; 358; e 373, STJ. `Súm. Vin. 3; 5; 14; 21; e 28, STF.

LVI ‑ são inadmissíveis, no processo, as provas

obtidas por meios ilícitos;

`art. 369, NCPC.

`arts. 155 e ss., CPP.

`Lei 9.296/1996 (Lei das Interceptações Telefônicas).

LVII ‑ ninguém será considerado culpado até

o trânsito em julgado de sentença penal con‑ denatória;

`Súm. 9, STJ.

LVIII ‑ o civilmente identificado não será sub‑

metido a identificação criminal, salvo nas hi‑ póteses previstas em lei;

`Lei 12.037/2009 (Identificação criminal).

`art. 6º, VIII, CPP.

`Súm. 568, STF.

LIX ‑ será admitida ação privada nos crimes

de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal;

`art. 100, § 3º, CP.

`art. 29, CPP.

LX ‑ a lei só poderá restringir a publicidade dos

atos processuais quando a defesa da intimida‑ de ou o interesse social o exigirem;

`art. 93, IX, desta CF. `arts. 189 e 368, NCPC. `art. 20, CPP. `Súm. 708, STF. `Súm. 427, TST.

LXI ‑ ninguém será preso senão em flagrante

delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

`art. 93, IX, desta CF. `art. 302, CPP. `art. 244, CPPM. `Súm. 9 e 280, STJ.

LXII ‑ a prisão de qualquer pessoa e o local

onde se encontre serão comunicados ime‑ diatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;

`art. 133, § 3º, IV, desta CF.

LXIII ‑ o preso será informado de seus direi‑

tos, entre os quais o de permanecer calado, sendo‑lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

`art. 289‑A, § 4º, CPP.

LXIV ‑ o preso tem direito à identificação dos

responsáveis por sua prisão ou por seu inter‑ rogatório policial;

`art. 306, § 2º, CPP.

LXV ‑ a prisão ilegal será imediatamente rela‑

xada pela autoridade judiciária;

`art. 310, I, CPP. `art. 224, CPPM. `Súm. 697, STF.

LXVI ‑ ninguém será levado à prisão ou nela

mantido quando a lei admitir a liberdade pro‑ visória, com ou sem fiança;

`art. 310, III, CPP.

`arts. 270 e 271, CPPM.

LXVII ‑ não haverá prisão civil por dívida, salvo

a do responsável pelo inadimplemento volun‑ tário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel; `art. 652, CC/2002. `arts. 528 e 911, NCPC. `arts. 466 a 480, CPPM.

`arts. 19 e 22, Lei 5.478/1968 (Lei da Ação de Alimentos).

`Lei 8.866/1994 (Depositário infiel).

`Dec.‑Lei 911/1969 (Alienação fiduciária).

`art. 7º, 7, Dec. 678/1992 (Promulga a Convenção Americana sobre

Direitos Humanos ‑ Pacto de São José da Costa Rica).

`Súm. 280; 309; e 419, STJ.

`Súm. Vinc. 25, STF.

LXVIII ‑ conceder‑se‑á habeas corpus sempre

que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

`art. 142, § 2º, desta CF. `arts. 647 a 667, CPP. `arts. 466 a 480, CPPM.

`art. 5º, Lei 9.289/1996 (Regimento de Custas da Justiça Federal).

`Súm. 693 a 695, STF.

`OJ 156, TST.

LXIX ‑ conceder‑se‑á mandado de seguran‑

ça para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abu‑ so de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

`Lei 9.507/1997 (Lei do Habeas data).

`Lei 12.016/2009 (Lei do Mandado de Segurança individual e

coletivo). `Súm. 632, STF. `Súm. 266, 268, 271, 510, 512, 625 e 632, STF. `Súm. 33, 414 a 418, TST.

(8)

Noções

de Direito

(9)

PLANO DE ESTUDO

Diploma

Estudado Revisão 1

Revisão 2

Revisão 3

Questões

Decreto‑lei nº 200/1967 (*)

Lei nº 8.429/1992

Lei nº 8.987/1995

Lei nº 9.784/1999

(10)

NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO

DECRETO-LEI Nº 200,

DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967 (*)

Dispõe sobre a organização da Administração Federal, esta-belece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando das atribuições que lhe confere o art. 9°, § 2º, do Ato Institucional nº 4, de 7 de dezembro de 1966, decreta:

TÍTULO I

DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL

Art. 1º O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República auxiliado pelos Mi‑ nistros de Estado.

Art. 2º O Presidente da República e os Mi‑ nistros de Estado exercem as atribuições de sua competência constitucional, legal e re‑ gulamentar com o auxílio dos órgãos que compõem a Administração Federal.

Art. 3º Respeitada a competência consti‑ tucional do Poder Legislativo estabelecida no artigo 46, inciso II e IV, da Constituição, o Poder Executivo regulará a estruturação, as atribuições e funcionamento dos órgãos da Administração Federal.

Art. 4° A Administração Federal compreende:

I – A Administração Direta, que se constitui dos

serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

II – A Administração Indireta, que compreende

as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

a) Autarquias; b) Empresas Públicas;

c) Sociedades de Economia Mista. d) Fundações Públicas.

Parágrafo único. As entidades compreendi‑

das na Administração Indireta vinculam‑se ao Ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.

§ 2º (Revogado pela Lei 7.596/1987) § 3º (Revogado pela Lei 7.596/1987)

Art. 5º Para os fins desta lei, considera‑se:

I – Autarquia – o serviço autônomo, criado por

lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requei‑ ram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

II – Empresa Pública – a entidade dotada de

personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir‑se de qualquer das formas admitidas em direito.

III – Sociedade de Economia Mista – a enti‑

dade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a explora‑ ção de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria, à União ou a entidade da Administração Indireta.

IV – Fundação Pública – a entidade dotada

de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de au‑ torização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.

§ 1º No caso do inciso III, quando a atividade

for submetida a regime de monopólio estatal, a maioria acionária caberá apenas à União, em caráter permanente.

§ 2º O Poder Executivo enquadrará as entida‑

des da Administração Indireta existentes nas categorias constantes deste artigo.

§ 3º As entidades de que trata o inciso IV deste

artigo adquirem personalidade jurídica com a inscrição da escritura pública de sua consti‑ tuição no Registro Civil de Pessoas Jurídicas,

(11)

82

DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967 (*)

não se lhes aplicando as demais disposições do Código Civil concernentes às fundações.

TÍTULO II

DOS PRINCÍPIOS

FUNDAMENTAIS

Art. 6º As atividades da Administração Fe‑ deral obedecerão aos seguintes princípios fundamentais: I – Planejamento. II – Coordenação. III – Descentralização. IV – Delegação de Competência. V – Controle.

CAPÍTULO I

DO PLANEJAMENTO

Art. 7º A ação governamental obedecerá a planejamento que vise a promover o de‑ senvolvimento econômico‑social do País e a segurança nacional, norteando‑se segundo planos e programas elaborados, na forma do Título III, e compreenderá a elaboração e atu‑ alização dos seguintes instrumentos básicos:

a) plano geral de governo;

b) programas gerais, setoriais e regionais, de

duração plurianual;

c) orçamento‑programa anual;

d) programação financeira de desembolso.

CAPÍTULO II

DA COORDENAÇÃO

Art. 8º As atividades da Administração Fede‑ ral e, especialmente, a execução dos planos e programas de governo, serão objeto de permanente coordenação.

§ 1º A coordenação será exercida em todos os

níveis da administração, mediante a atuação das chefias individuais, a realização sistemática de reuniões com a participação das chefias subordinadas e a instituição e funcionamento de comissões de coordenação em cada nível administrativo.

§ 2º No nível superior da Administração Fede‑

ral, a coordenação será assegurada através de reuniões do Ministério, reuniões de Ministros de Estado responsáveis por áreas afins, atribui‑ ção de incumbência coordenadora a um dos

Ministros de Estado (art. 36), funcionamento das Secretarias‑Gerais (art. 23, § 1º) e coor‑ denação central dos sistemas de atividades auxiliares (art. 31).

§ 3º Quando submetidos ao Presidente da

República, os assuntos deverão ter sido pre‑ viamente coordenados com todos os setores neles interessados, inclusive no que respeita aos aspectos administrativos pertinentes, atra‑ vés de consultas e entendimentos, de modo a sempre compreenderem soluções integradas e que se harmonizem com a política geral e se‑ torial do Governo. Idêntico procedimento será adotado nos demais níveis da Administração Federal, antes da submissão dos assuntos à decisão da autoridade competente.

Art. 9º Os órgãos que operam na mesma área geográfica serão submetidos à coordenação com o objetivo de assegurar a programação e execução integrada dos serviços federais.

Parágrafo único. Quando ficar demonstrada

a inviabilidade de celebração de convênio (alínea b do § 1º do art. 10) com os órgãos estaduais e municipais que exerçam atividades idênticas, os órgãos federais buscarão com eles coordenar‑se, para evitar dispersão de esforços e de investimentos na mesma área geográfica.

CAPÍTULO III

DA DESCENTRALIZAÇÃO

Art. 10. A execução das atividades da Ad‑ ministração Federal deverá ser amplamente descentralizada.

§ 1º A descentralização será posta em prática

em três planos principais:

a) dentro dos quadros da Administração

Federal, distinguindo‑se claramente o nível de direção do de execução;

b) da Administração Federal para a das uni‑

dades federadas, quando estejam devida‑ mente aparelhadas e mediante convênio;

c) da Administração Federal para a órbita pri‑

vada, mediante contratos ou concessões.

§ 2° Em cada órgão da Administração Federal,

os serviços que compõem a estrutura central de direção devem permanecer liberados das rotinas de execução e das tarefas de mera formalização de atos administrativos, para que possam concentrar‑se nas atividades de plane‑ jamento, supervisão, coordenação e controle.

§ 3º A Administração casuística, assim entendi‑

da a decisão de casos individuais, compete, em princípio, ao nível de execução, especialmente aos serviços de natureza local, que estão em contato com os fatos e com o público.

(12)

83

DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967 (*)

D IR EI TO A D M IN IST R A TI V O

§ 4º Compete à estrutura central de direção o

estabelecimento das normas, critérios, progra‑ mas e princípios, que os serviços responsáveis pela execução são obrigados a respeitar na solução dos casos individuais e no desempe‑ nho de suas atribuições.

§ 5º Ressalvados os casos de manifesta im‑

praticabilidade ou inconveniência, a execução de programas federais de caráter nitidamente local deverá ser delegada, no todo ou em parte, mediante convênio, aos órgãos esta‑ duais ou municipais incumbidos de serviços correspondentes.

§ 6º Os órgãos federais responsáveis pelos pro‑

gramas conservarão a autoridade normativa e exercerão controle e fiscalização indispensá‑ veis sobre a execução local, condicionando‑se a liberação dos recursos ao fiel cumprimento dos programas e convênios.

§ 7º Para melhor desincumbir‑se das tarefas

de planejamento, coordenação, supervisão e controle e com o objetivo de impedir o cresci‑ mento desmesurado da máquina administra‑ tiva, a Administração procurará desobrigar‑se da realização material de tarefas executivas, recorrendo, sempre que possível, à execução indireta, mediante contrato, desde que exista, na área, iniciativa privada suficientemente desenvolvida e capacitada a desempenhar os encargos de execução.

§ 8º A aplicação desse critério está condi‑

cionada, em qualquer caso, aos ditames do interesse público e às conveniências da se‑ gurança nacional.

CAPÍTULO IV

DA DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA

Art. 11. A delegação de competência será uti‑ lizada como instrumento de descentralização administrativa, com o objetivo de assegurar maior rapidez e objetividade às decisões, si‑ tuando‑as na proximidade dos fatos, pessoas ou problemas a atender.

Art. 12. É facultado ao Presidente da Repú‑ blica, aos Ministros de Estado e, em geral, às autoridades da Administração Federal delegar competência para a prática de atos administra‑ tivos, conforme se dispuser em regulamento.

Parágrafo único. O ato de delegação indi‑

cará com precisão a autoridade delegante, a autoridade delegada e as atribuições objeto de delegação.

CAPÍTULO V

DO CONTROLE

Art. 13. O controle das atividades da Adminis‑ tração Federal deverá exercer‑se em todos os níveis e em todos os órgãos, compreendendo, particularmente:

a) o controle, pela chefia competente, da exe‑

cução dos programas e da observância das normas que governam a atividade específica do órgão controlado;

b) o controle, pelos órgãos próprios de cada

sistema, da observância das normas gerais que regulam o exercício das atividades auxiliares;

c) o controle da aplicação dos dinheiros

públicos e da guarda dos bens da União pelos órgãos próprios do sistema de contabilidade e auditoria.

Art. 14. O trabalho administrativo será racio‑ nalizado mediante simplificação de processos e supressão de controles que se evidenciarem como puramente formais ou cujo custo seja evidentemente superior ao risco.

TÍTULO III

DO PLANEJAMENTO, DO

ORÇAMENTO-PROGRAMA E DA

PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA

Art. 15. A ação administrativa do Poder Exe‑ cutivo obedecerá a programas gerais, setoriais e regionais de duração plurianual, elaborados através dos órgãos de planejamento, sob a orientação e a coordenação superiores do Presidente da República.

§ 1º Cabe a cada Ministro de Estado orientar

e dirigir a elaboração do programa setorial e regional correspondente a seu Ministério e ao Ministro de Estado, Chefe da Secreta‑ ria de Planejamento, auxiliar diretamente o Presidente da República na coordenação, re‑ visão e consolidação dos programas setoriais e regionais e na elaboração da programação geral do Governo.

§ 2º Com relação à Administração Militar,

observar‑se‑á a finalidade precípua que deve regê‑la, tendo em vista a destinação constitu‑ cional das Forças Armadas, sob a responsabi‑ lidade dos respectivos Ministros, que são os seus Comandantes Superiores.

(13)

84

DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967 (*)

§ 3º A aprovação dos planos e programas

gerais, setoriais e regionais é da competência do Presidente da República.

Art. 16. Em cada ano será elaborado um orçamento‑programa, que pormenorizará a etapa do programa plurianual a ser realizada no exercício seguinte e que servirá de roteiro à execução coordenada do programa anual.

Parágrafo único. Na elaboração do orçamen‑

to‑programa serão considerados, além dos recursos consignados no Orçamento da União, os recursos extra‑orçamentários vinculados à execução do programa do Governo.

Art. 17. Para ajustar o ritmo de execução do orçamento‑programa ao fluxo provável de recursos, o Ministério do Planejamento e Coordenação Geral e o Ministério da Fazenda elaborarão, em conjunto, a programação finan‑ ceira de desembolso, de modo a assegurar a liberação automática e oportuna dos recursos necessários à execução dos programas anuais de trabalho.

Art. 18. Toda atividade deverá ajustar‑se à programação governamental e ao orçamento‑ ‑programa e os compromissos financeiros só poderão ser assumidos em consonância com a programação financeira de desembolso.

TÍTULO IV

DA SUPERVISÃO MINISTERIAL

`Vide art. 8º da Lei 6.036/1974.

Art. 19. Todo e qualquer órgão da Administra‑ ção Federal, direta ou indireta, está sujeito à supervisão do Ministro de Estado competente, excetuados unicamente os órgãos mencio‑ nados no art. 32, que estão submetidos à supervisão direta do Presidente da República.

Art. 20. O Ministro de Estado é responsável, perante o Presidente da República, pela su‑ pervisão dos órgãos da Administração Federal enquadrados em sua área de competência.

Parágrafo único. A supervisão ministerial

exercer‑se‑á através da orientação, coorde‑

nação e controle das atividades dos órgãos subordinados ou vinculados ao Ministério, nos termos desta lei.

Art. 21. O Ministro de Estado exercerá a su‑ pervisão de que trata este título com apoio nos Órgãos Centrais.

Parágrafo único. No caso dos Ministros Mi‑

litares a supervisão ministerial terá, também, como objetivo, colocar a administração, dentro dos princípios gerais estabelecidos nesta lei, em coerência com a destinação constitucional precípua das Forças Armadas, que constitui a atividade‑fim dos respectivos Ministérios.

Art. 22. Haverá na estrutura de cada Ministério Civil os seguintes Órgãos Centrais:

I – Órgãos Centrais de planejamento, coorde‑

nação e controle financeiro.

II – Órgãos Centrais de direção superior.

Art. 23. Os órgãos a que se refere o item I do art. 22, têm a incumbência de assessorar diretamente o Ministro de Estado e, por força de suas atribuições, em nome e sob a direção do Ministro, realizar estudos para formulação de diretrizes e desempenhar funções de plane‑ jamento, orçamento, orientação, coordenação, inspeção e controle financeiro, desdobrando‑ ‑se em:

`Vide art. 3º da Lei 6.228/1975.

I – Uma Secretaria Geral.

II – Uma Inspetoria Geral de Finanças. § 1º A Secretaria Geral atua como órgão setorial

de planejamento e orçamento, na forma do Tí‑ tulo III, e será dirigida por um Secretário‑Geral, o qual poderá exercer funções delegadas pelo Ministro de Estado.

§ 2º A Inspetoria Geral de Finanças, que será

dirigida por um Inspetor‑Geral, integra, como órgão setorial, os sistemas de administração financeira, contabilidade e auditoria, supe‑ rintendendo o exercício dessas funções no âmbito do Ministério e cooperando com a Secretaria Geral no acompanhamento da exe‑ cução do programa e do orçamento.

§ 3º Além das funções previstas neste título,

a Secretaria‑Geral do Ministério do Plane‑ jamento e Coordenação Geral exercerá as atribuições de Órgão Central dos sistemas de planejamento e orçamento, e a Inspetoria‑ ‑Geral de Finanças do Ministério da Fazenda, as de Órgãos Central do sistema de administração financeira, contabilidade e auditoria.

(14)

85

DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967 (*)

D IR EI TO A D M IN IST R A TI V O

Art. 24. Os Órgãos Centrais de direção su‑ perior (art. 22, item II) executam funções de administração das atividades específicas e au‑ xiliares do Ministério e serão, preferentemente, organizados em base departamental, obser‑ vados os princípios estabelecidos nesta lei.

`Vide art. 3º da Lei 6.228/1975.

Art. 25. A supervisão ministerial tem por principal objetivo, na área de competência do Ministro de Estado:

I – Assegurar a observância da legislação fe‑

deral.

II – Promover a execução dos programas do

Governo.

III – Fazer observar os princípios fundamentais

enunciados no Título II.

IV – Coordenar as atividades dos órgãos su‑

pervisionados e harmonizar sua atuação com a dos demais Ministérios.

V – Avaliar o comportamento administrativo

dos órgãos supervisionados e diligenciar no sentido de que estejam confiados a dirigentes capacitados.

VI – Proteger a administração dos órgãos su‑

pervisionados contra interferências e pressões ilegítimas.

VII – Fortalecer o sistema do mérito.

VIII – Fiscalizar a aplicação e utilização de

dinheiros, valores e bens públicos.

IX – Acompanhar os custos globais dos pro‑

gramas setoriais do Governo, a fim de alcançar uma prestação econômica de serviços.

X – Fornecer ao órgão próprio do Ministério da

Fazenda os elementos necessários à prestação de contas do exercício financeiro.

XI – Transmitir ao Tribunal de Contas, sem pre‑

juízo da fiscalização deste, informes relativos à administração financeira e patrimonial dos órgãos do Ministério.

Art. 26. No que se refere à Administração Indireta, a supervisão ministerial visará a as‑ segurar, essencialmente:

I – A realização dos objetivos fixados nos atos

de constituição da entidade.

II – A harmonia com a política e a programação

do Governo no setor de atuação da entidade.

III – A eficiência administrativa.

IV – A autonomia administrativa, operacional

e financeira da entidade.

Parágrafo único. A supervisão exercer‑se‑á

mediante adoção das seguintes medidas, além de outras estabelecidas em regulamento:

a) indicação ou nomeação pelo Ministro ou, se

for o caso, eleição dos dirigentes da entidade, conforme sua natureza jurídica;

b) designação, pelo Ministro dos represen‑

tantes do Governo Federal nas Assembleias Gerais e órgãos de administração ou controle da entidade;

c) recebimento sistemático de relatórios,

boletins, balancetes, balanços e informações que permitam ao Ministro acompanhar as atividades da entidade e a execução do orça‑ mento‑programa e da programação financeira aprovados pelo Governo;

d) aprovação anual da proposta de orçamento‑

‑programa e da programação financeira da entidade, no caso de autarquia;

e) aprovação de contas, relatórios e balanços,

diretamente ou através dos representantes ministeriais nas Assembleias e órgãos de admi‑ nistração ou controle;

f) fixação, em níveis compatíveis com os cri‑

térios de operação econômica, das despesas de pessoal e de administração;

g) fixação de critérios para gastos de publici‑

dade, divulgação e relações públicas;

h) realização de auditoria e avaliação periódica

de rendimento e produtividade;

i) intervenção, por motivo de interesse público.

Art. 27. Assegurada a supervisão ministerial, o Poder Executivo outorgará aos órgãos da Administração Federal a autoridade executiva necessária ao eficiente desempenho de sua responsabilidade legal ou regulamentar.

Parágrafo único. Assegurar‑se‑á às empresas

públicas e às sociedades de economia mista condições de funcionamento idênticas às do setor privado cabendo a essas entidades, sob a supervisão ministerial, ajustar‑se ao plano geral do Governo.

Art. 28. A entidade da Administração Indireta deverá estar habilitada a:

I – Prestar contas da sua gestão, pela forma e

nos prazos estipulados em cada caso.

II – Prestar a qualquer momento, por inter‑

médio do Ministro de Estado, as informações solicitadas pelo Congresso Nacional.

III – Evidenciar os resultados positivos ou nega‑

tivos de seus trabalhos, indicando suas causas e justificando as medidas postas em prática ou cuja adoção se impuser, no interesse do Serviço Público.

(15)

Conhecimentos

Específicos (Direito

Previdenciário e

Direito Assistencial)

(16)

PLANO DE ESTUDO

Diploma

Estudado

Revisão 1

Revisão 2

Revisão 3

Questões

Constituição Federal –

Seguridade Social (*)

Emenda Constitucional nº 103/2019

Lei nº 8.212/1991

Lei nº 8.213/1991

Lei Complementar nº 142/2013

Decreto nº 3.048/1999

Lei nº 8.742/1993

Lei nº 6.214/2007

(17)

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONSTITUIÇÃO FEDERAL –

SEGURIDADE SOCIAL (*)

(...)

CAPÍTULO II

DA SEGURIDADE SOCIAL

`Lei 8.212/1991 (Dispõe sobre a organização da Seguridade Social

e institui o o Plano de Custeio).

`Lei 8.213/1991 (Lei dos Planos de Benefícios da Previdência Social).

`Lei 8.742/1993 (Lei Orgânica da Assistência Social).

`Dec. 3.048/1999 (Regulamento da Previdência Social).

`Dec. 7.788/2012 (Regulamenta o Fundo Nacional de Assistência

Social.)

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

`Lei 8.212/1991 (Dispõe sobre a organização da Seguridade Social

e institui o Plano de Custeio).

`Lei 8.213/1991 (Lei dos Planos de Benefícios da Previdência Social).

Parágrafo único. Compete ao Poder Público,

nos termos da lei, organizar a seguridade so‑ cial, com base nos seguintes objetivos:

I ‑ universalidade da cobertura e do atendi‑

mento;

II ‑ uniformidade e equivalência dos benefícios

e serviços às populações urbanas e rurais;

III ‑ seletividade e distributividade na presta‑

ção dos benefícios e serviços;

IV ‑ irredutibilidade do valor dos benefícios; V ‑ equidade na forma de participação no

custeio;

VI ‑ diversidade da base de financiamento,

identificando‑se, em rubricas contábeis espe‑ cíficas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter con‑ tributivo da previdência social; (Redação dada pela EC 103/2019)

VII ‑ caráter democrático e descentralizado da

administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos em‑ pregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e in‑ direta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

`art. 12, EC 20/1998.

`Lei 7.689/1988 (Lei da contribuição social sobre o lucro das

pessoas jurídicas).

`Lei 7.894/1989 (Dispõe sobre contribuições para o FINSOCIAL

e PIS/PASEP).

`Lei 9.316/1996 (Altera a legislação do imposto de renda e da

contribuição social sobre o lucro líquido).

`Lei 9.363/1996 (Instituição de crédito presumido do PIP para

ressarcimento do valor do PIS/PASEP e COFINS, nos casos que especifica).

`Lei 9.477/1997 (Institui o Fundo de Aposentadoria Programada

Individual ‑ FAP).

`LC 70/1991 (Institui contribuição para financiamento da Seguri‑

dade Social, eleva a alíquota da contribuição social sobre o lucro de instituições financeiras).

`Súm. 658; 659; e 688, STF.

`Súm. 423, STJ.

I ‑ do empregador, da empresa e da entidade

a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

`Súm. 688, STF.

a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;

`arts. 114, VIII; e 167, XI, desta CF.

b) a receita ou o faturamento; c) o lucro;

`art. 195, § 9º, desta CF.

`LC 70/1991 (Institui contribuição para financiamento da Seguri‑

dade Social, eleva a alíquota da contribuição social sobre o lucro de instituições financeiras).

II ‑ do trabalhador e dos demais segurados

da previdência social, podendo ser adotadas alíquotas progressivas de acordo com o va‑ lor do salário de contribuição, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral de Previdência Social; (Redação dada pela EC 103/2019)

`arts. 114, VIII; e 167, XI, desta CF.

`Lei 9.477/1997 (Institui o Fundo de Aposentadoria Programada

Individual ‑ FAP).

III ‑ sobre a receita de concursos de prog‑

nósticos.

`art. 4º, Lei 7.856/1989 (Altera a tributação de fundos de aplicação

de curto prazo e dispõe sobre contribuições sociais, contribuições para o FINSOCIAL e a destinação da renda de concursos de prognósticos).

IV ‑ do importador de bens ou serviços do

exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

`Lei 10.865/2004 (Dispõe sobre PIS/PASEP ‑ Importação e CO‑

FINS ‑ Importação).

§ 1º As receitas dos Estados, do Distrito Federal

e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União.

§ 2º A proposta de orçamento da seguridade

social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência

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