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SOFIA LIBERAL. Como deixar de fazer dieta

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Academic year: 2021

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Como

deixar de fazer

dieta

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Introdução

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I.

Sofia, quem és tu?

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II.

Descomplicar

21

→ Porque é tão difícil seguir uma dieta?

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III.

Sem motivação, não há nada que se faça

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IV.

Feito é melhor do que perfeito

35

→ O poder destrutivo da crença limitante

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V.

Coma para viver e ser feliz

45

→ Vamos negociar?

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VI.

Tem fome de quê?

55

→ Fome fisiológica

56

→ Fome emocional

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→ Fome comportamental

57

VII.

O metabolismo não manda aqui

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VIII.

Não corra atrás da perfeição,

viva em equilíbrio

65

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IX.

Colha mais e desembale menos

71

→ Dieta mediterrânica: um estilo de vida para viver

mais e melhor

75

X.

A motivação vai e vem, agarre-a

81

→ Organize-se

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→ O que tem de ter sempre à mão

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→ Cartão vermelho a estes alimentos

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XI.

Vamos falar de cocó?

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→ O intestino como segundo cérebro

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→ O que é a disbiose intestinal?

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→ Olhe para o seu chichi

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XII.

Detox da alma

103

→ Sono é vida

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→ Liberte-se, já!

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Conclusão

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10 COMO DEIXAR DE FAZER DIETA

Quando me sentei a pensar neste livro, uma das primeiras coisas que me passou pela cabeça foi se fazia sentido trazer o tema da pandemia para cima da mesa e assumir a mudança gigante que trouxe às nossas vidas ou se devia pôr o filtro cor-de-rosa e fazer de conta que estava tudo bem, igual ao que era «antes», ignorando por completo o abanão que todos levámos a nível pessoal, profissional e também nutricional, que é o que me proponho a explorar nas próximas páginas. Não só, mas sobretudo. Já lá vamos. 

E depois caiu-me a ficha: claro que tenho de pôr o meu discurso em contexto, claro que não posso simplesmente passar uma borracha imaginária por cima de um acontecimento que alterou a nossa forma de existir, de nos relacionarmos uns com os outros e connosco mesmos e até com a nossa perceção do mundo em todas as frentes. Que, no fundo, nos deu uma nova noção de existência.

Achavam que este ia ser um livro sobre dietas, com dicas para per-der peso e de como preparar o corpinho para o fato de banho? Mas não. Não é para isso que aqui estou. Estou aqui, isso sim, quase em jeito de omnipresença, para vos acompanhar nesta estrondosa caminhada que é a motivação, essa condição que tanto nos tem faltado nos últimos tempos e da qual dependemos para sermos a melhor versão de nós.

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SOFIA LIBERAL

Partindo do pressuposto de que somos todos feitos da mesma maté-ria, vocês, tal como eu, passam, passaram ou têm passado por situações em que a descrença parece tomar conta dos dias — aqueles dias em que não nos sentimos capazes de nada e em que a ideia de existir, só por si, é uma canseira. Ora, é exatamente para esses dias, os mesmos em que nos sentimos sozinhos, cansados e carentes de afeto que serve este livro. Para vos trazer leveza. Para vos lembrar que, juntos, podemos ser o abraço apertado de que todos precisamos.

Proponho, por isso, que andem sempre «comigo» por perto, para, sempre que sentirem o buraco a aproximar-se, terem aqui uma voz amiga que vos ampara a queda.

Então, mas o que é que isto tem que ver com nutrição? Se pensar-mos na nutrição como uma prática de estudo isolada, como um simples processo biológico que permite manter as funções vitais a cem por cento, sinto-me na obrigação de alertar que talvez esta não seja a vossa praia. Mas se quiserem, comigo, entrar a fundo na nutrição como prática inte-grativa e holística, como uma análise profunda que permite chegar ao máximo de informação e trabalhar individualmente cada pessoa, estão no sítio certo.

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I.

Sofia,

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14 COMO DEIXAR DE FAZER DIETA

Antes de nos lançarmos no tema da nutrição pura e dura, sinto que tenho o dever de me apresentar. Quero que me conheçam, que acompanhem o caminho que trilhei até chegar aqui e que explica o meu método de tra-balho.

Podia fazer-vos um resumo do meu currículo e deixava a coisa des-pachada, mas considero mais importante dizer que, antes de me dedicar ao estudo da nutrição, passei por uma situação que me abriu os olhos para o verdadeiro poder da alimentação.

Não é uma história especialmente bonita, mas acabou por ter o seu final feliz. 

Por volta dos 18 anos, comecei a ter problemas nos ovários. Consultei vários médicos da especialidade e ninguém me sabia dizer ao certo o que se passava. Entre diagnósticos contraditórios, abordagens absolutamente desumanas — era uma miúda, precisava, na altura, de mais cuidado e atenção e que, de certa forma, me acompanhassem no processo para me sentir segura, tratamentos que não davam em nada —, eis que surge a «possibilidade de um cancro no ovário direito».

Assim, do nada, ali estava eu a levar um pontapé na cara com a informa-ção mais dolorosa e difícil de digerir que se possa imaginar… e que me foi apresentada com a mesma leveza de uma cárie dentária. Cancro! Podia ter cancro. Como assim? Eu, tão jovem, saudável e atenta aos sinais que o meu corpo ia enviando, estava ali com a nuvem negra de uma doença oncológica.

Caiu-me tudo. O mundo desabou.

Antes de me entregar à cirurgia de urgência que me tinha sido apre-sentada como recurso único para dar início ao tratamento, decidi pro-curar uma segunda opinião. Sabem aquela ideia de que várias cabeças pensam melhor do que uma? Cá está. Nunca se coíbam de querer saber mais sobre a vossa saúde, sobretudo quando a vossa cabeça vos aponta nesse sentido.

Importa dizer que tenho absoluta fé na ciência e que jamais me pas-saria pela cabeça pôr em causa o relatório médico que trazia na mão, mas a verdade é que sou muito de seguir a minha intuição e, neste caso, ao contrário de tantos outros em que fui traída por ela, decidi ouvi-la e fui procurar ajuda com outro especialista. E foi lá que me senti acolhida

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como desejava ter sido desde o primeiro dia, com cuidado, atenção, carinho e empatia e um diagnóstico que, não sendo espetacular, era bastante mais animador: um ovário poliquístico.

Coincidentemente, nessa fase da vida estava a tentar decidir o que queria estudar na faculdade. Tinha boas notas, estava confor-tável para poder escolher e, sabendo que optaria por qualquer coisa no âmbito da saúde, medicina estava totalmente fora de questão. Não suporto ver sangue e, além disso, a medicina tradicional parecia-me altamente limitadora para a minha curiosidade e vontade de aprender. Interessava-me a psicologia, mas sabia que não seria capaz de me desli-gar dos problemas dos outros ao final do dia. Sabia, com certeza absoluta, que iria encaixar o sofrimento e as angústias com que lidaria no dia a dia e acabaria por transformá-las em minhas.

Neste impasse, e com um ovário poliquístico a querer atenção, comecei a procurar informação sobre formas naturais de o mitigar em parceria com o tratamento que me tinha sido indicado. E, de repente, descobri um mundo novo: a Nutrição, agora com N maiúsculo, porque me aparece como uma espécie de visão que me abriu as portas ao mara-vilhoso mundo da importância da alimentação no tratamento e no alívio de doenças. Eu estava doente e queria tratar-me. Se isso começava por ganhar consciência do que o meu organismo consumia todos dias, então que assim fosse.

«É Nutrição

que eu quero!»

Digo muitas vezes — e até insisto nesta frase — que foi a profissão que me escolheu e não o contrário, e também faço questão de partilhar

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16 COMO DEIXAR DE FAZER DIETA

a minha declaração de intenções quando escolhi a Nutrição como forma de vida: «Não quero e não vou ser uma nutricionista tradicional. Ou contribuo para a mudança de mentalidades de uma geração, ou não faz sentido.»

O que quer isto dizer exatamente? Quem me conhece ou já esteve em consulta comigo não vai estranhar esta «promessa», mas para quem acaba de cair aqui de paraquedas isto significa, desde sempre, a minha constante inquietação de saber mais e mais sobre o meu tema de estudo, de aprofundá-lo e casá-lo com outras áreas de intervenção em saúde que o complementassem. É precisamente isto que defendo, a ideia de que uma ciência isolada de todas as outras não dispõe de ferramentas sufi-cientes para tratar a pessoa como um todo, seja qual for a patologia ou a problemática. E foi a isto que me dispus quando prometi a mim mesma uma mudança de paradigma na área da nutrição.

Para terem uma ideia da constante procura de conhecimento que me move, depois de me formar em Ciências da Nutrição, fiz várias pós--graduações, desde Nutrição Avançada no Desporto — que me levou a trabalhar num clube de futebol durante quase dois anos e de onde me pus a andar assim que pude. Ou se ama ou se odeia, é muito o meu lema, e no caso não me identifiquei com o ambiente, pouco preparado para receber instruções de uma mulher.

Adiante, que a vida é para a frente. Nesta época, meio perdida na carreira, aproveitei o facto de ter família no Brasil e mudei-me para lá à procura de qualquer coisa que me faltava. Lia muitos livros de nutricio-nistas brasileiros e comecei a perceber que, de alguma forma, Portugal ainda estava um passo atrás no conhecimento agregado à ciência. Foi lá que, de facto, comecei a desenhar o meu percurso em nutrição inte-grativa, inscrevendo-me em vários cursos, desde Nutrição Desportiva e Estética, Emagrecimento, Dietoterapia Tradicional Chinesa, Modulação Intestinal — que acabou por me abrir os olhos e se tornar numa das minhas grandes paixões — e em Saúde e Nutrição da Mulher. Como queria, teria o máximo partido do tempo em que estive fora, aproveitei para participar numa Maratona de Interpretação do Hemograma, que considero fundamental ao exercício da minha profissão e que consiste

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na leitura do estado de saúde geral através do sangue, ou seja, permite identificar doenças como a anemia mas também perceber níveis de stresse e fadiga descontrolados — queixas constantes que ouço em consulta e que, espantem-se, podem ser minimizadas à mesa, com comidinha da boa — e, logo a seguir, porque o assunto me fascinou, meti-me num curso de Dieta pelo tipo sanguíneo.

Com isto passei quase meio ano da minha vida fora de casa. Na verdade, desde há cinco anos que continuo a ir fazer cursos ao Brasil. Durante a pandemia não viajei para lá, mas continuei a tirar cursos via

online, longe dos meus e completamente falida. Todo o dinheiro que tinha

conseguido juntar no meu primeiro emprego foi investido em formação e, no final, o balanço eram uns míseros 10 euros na conta. Verdade! E valeu cada cêntimo que investi. Voltei mais rica em conhecimento, abri imenso a minha ideia do que era a nutrição e, acima de tudo, vim prepa-rada para agitar as águas com um método que finalmente se encaixava na perfeição naquilo que queria fazer.

No regresso a Portugal, depois de um ano de uma experiência clás-sica como nutricionista, entrei em burnout e estive quase um ano sem exercer. E sentia-me muito aliviada.

Nada do que tinha feito até então me fazia sentir minimamente rea-lizada e, apesar de ser uma otimista incorrigível, a pressão constante de cumprir com as expetativas dos outros —  era sempre preciso mais —, de trabalhar em sítios onde os pacientes não se sentiam devidamente acompanhados e onde eu mesma me sentia deslocada, obrigaram-me a fugir. E foi isso mesmo que fiz. Fugi. E fugi para ser feliz. Não conse-guia ver pessoas e estava numa fase tal de exaustão que precisava de, em vez de estar a dar oxigénio aos outros, recebê-lo.

É um passo fácil? Não, nada. Sobretudo se forem como eu, que padeço daquele grande mal que é não saber dizer «não» a nada. Mas fui andando, ao meu ritmo, no meu passo, e de repente a vida mudou por completo com um convite para ir à televisão semanalmente apresentar receitas de shots para a saúde (eu falava sempre de imensos assuntos ligados à saúde e os shots antioxidantes eram uma brincadeira sempre que começava a rubrica). Na altura estava a trabalhar a tempo inteiro

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18 COMO DEIXAR DE FAZER DIETA

Quero ser patroa

de mim mesma, fazer

as coisas em que

acredito, como acho

que devem ser feitas.

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SOFIA LIBERAL

num ginásio e num ápice começaram a chover pedidos de consultas que eu nem conseguia encaixar na agenda. Foi o empurrão de que precisava para ir à minha vida.

Saí definitivamente só ao final de um ano e agora aqui estou, dona de mim, das minhas crenças e dos meus valores e, sobretudo, totalmente disponível para quem me procura. Eis-me aqui, honrada com esta partilha em forma de livro, esperando que vos possa ajudar a viver mais e melhor, e sem a culpa que trazemos em nós todos os dias. Sou Liberal de nome, mas também de espírito, e é por aí que começamos.

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II.

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22 COMO DEIXAR DE FAZER DIETA

Dê o mundo as voltas que der, já todos sabemos o que, na teoria, significa uma alimentação saudável. Pouco ou nenhum açúcar, quantida-des controladas de hidratos de carbono, evitar processados, álcool e sal. Isto dito assim parece uma coisa muito simples de fazer, não é? Mas não. Caso contrário, não haveria tantos de nós à procura de ajuda para seguir um regime alimentar equilibrado e são. A grande questão aqui é que a Nutrição tem sido tratada como um todo, como se fôssemos todos iguais a nível genético e metabólico, quando cada um é como cada qual e os objetivos de uns podem ser totalmente o oposto dos do vizinho do lado, mesmo que ambos tenham a mesma intenção: perder peso.

A Nutrição serve, sim, para ajudar a perder peso, mas isso é informa-ção que encontram facilmente na Internet, onde há milhões de sugestões de dietas disto e daquilo a prometer mundos e fundos em tempo recorde. Nem é preciso ir tão longe: se olharem com atenção para as chamadas de capa das revistas de saúde e bem-estar que estão nas bancas, vão rapidamente encontrar dezenas de planos infalíveis para ter um corpo escultural em quatro semanas. Se funcionam? É possível. Se a médio/ /longo prazo mantêm a promessa? Tenho muitas dúvidas.

Se a ideia é perderem quatro quilos para caberem no vestido que vão levar ao casamento da melhor amiga no mês que vem ou naquele par de calças caríssimo que compraram um tamanho abaixo na esperança de um dia o poderem vestir, basta fecharem a boca. Quanto menos calo-rias ingerirem, mais fácil e imediata se torna a perda de peso. O problema é manter esse mesmo peso ao longo da vida. Que é o que se pretende, certo? Se estivermos só focados em pôr um penso rápido no problema — ou nos quilinhos a mais que incomodam —, é mais provável que em pouco tempo nos sintamos mais frustrados do que realizados.

Não só não acredito em dietas-relâmpago como defendo com todas as forças que o que importa trabalhar é a reeducação alimentar para que a alimentação se mantenha um prazer e não um esforço ou um problema.

Por isso, em consulta faço Terapia Alimentar, ou seja, através da análise personalizada do paciente, encontro ferramentas que lhe per-mitam atingir o seu objetivo. Desengane-se quem acha que a nutrição se resume à perda de peso ou ao tratamento da obesidade, já que pode

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ser uma forte aliada de «patologias» tão simples como prisão de ventre, inchaço abdominal (sem aumento de peso), fadiga extrema, ou até de patologias graves como a depressão e a ansiedade.

Porque é tão difícil

seguir uma dieta?

Simples: porque a grande maioria das dietas se baseia na restri-ção alimentar, na contagem de calorias e na falta de acompanhamento a longo prazo. Cortar aqui e ali, comer a horas que não se adequam ao ritmo real de vida, cozinhar pratos com ingredientes complicados ou difíceis de encontrar, mas, acima de tudo, pela falácia que são os planos alimentares generalizados que servem a toda a gente, como se andássemos todos ao mesmo.

No meu método de nutrição integrativa e holística, um corpo são, que é o que a maior parte dos pacientes procura, depende de uma mente sã e, por isso mesmo, trabalhar o corpo ao mesmo tempo que se tenta perceber o que se passa dentro de cada um a nível emocional é funda-mental para obter os resultados pretendidos.

Muita gente chega ao consultório depois de várias tentativas de mudança e noto que vem confusa com demasiada informação, frustrada com o insucesso, cheia de preconceitos sobre determinados alimentos, demasiado focada na perda de peso como um facto absoluto e comple-tamente alheia ao funcionamento geral do seu organismo.

Ora, se somos seres completos, dos pés à cabeça, não há como não avaliar e analisar o corpo humano como um todo e tratá-lo sem medo de conciliar a ajuda não só da ciência, mas também de algumas terapias complementares e, claro está, do senso comum. Esse mesmo, aquele

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COMO DEIXAR DE FAZER DIETA

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Ler o paciente,

saber do que gosta

e do que não gosta.

Ouvir, observar e,

só depois, intervir.

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que nos impele todos os dias a fazer as escolhas (umas mais acertadas do que outras, é certo) que nos parecem as melhores.

Talvez por isso, por esta abordagem que muitos consideram ser «fora da caixa», eu nunca seja a primeira nutricionista que os meus pacientes procuram. Vejam lá que até já me chamaram curandeira. Em tom de brincadeira, este é um termo que me faz rir muito porque começo logo a imaginar um ritual meio xamânico, com velas e incensos a queimar, rezas ditas entredentes e turbantes.

Se é disso que estão à espera, esqueçam.

O meu método depende tão simplesmente de dois verbos que todos entendemos (mas que tantas vezes nos esquecemos de aplicar) e sem os quais não é possível chegar a lado algum: descomplicar e personalizar.

É assim que funcionam as minhas consultas: o primeiro contacto com os pacientes é como uma conversa entre amigos, sem rodeios ou protocolo. E se não quiserem ir à balança ou fazer as medições, não é por isso que não vou ter ferramentas para lhes montar um plano ali-mentar. Estamos simplesmente a falar uma hora, durante a qual tento perceber o que os faz felizes e infelizes e de que forma podemos dar início ao tratamento sem que este vá impactar drasticamente as suas vidas e rotinas, já que as mudanças repentinas são o caminho certo para a desmotivação e alguém desmotivado dificilmente consegue atingir objetivos, sejam eles quais forem.

Imaginem que começava logo com «isto não pode comer e só pode comer isto». Se fosse eu a estar do lado do paciente, fugia a sete pés.

A vida já tem demasiadas regras impostas e incontornáveis, não precisa de mais um saco cheio delas para nos complicar os dias. É com esse mantra em mente que insisto na ideia de que as dietas da moda podem ser perigosas e, em vez de nos mudarem para bem, podem tra-zer consigo uma série de problemas associados, como os distúrbios alimentares que se traduzem em compulsão, bulimia ou anorexia, e que só se conseguem detetar e tentar tratar quando já estão profundamente enraizados.

Em Portugal, há um método muito centrado na perda de peso e eu rejeito-o com todas as forças. E digo logo isso nos primeiros minutos

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26 COMO DEIXAR DE FAZER DIETA

de consulta. Eu estudo, analiso, e é assim que acredito que posso recons-truir uma profissão que até agora tem sido entendida apenas como uma solução para emagrecer.

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SOFIA LIBERAL

Primeiro trata-se

a alimentação e

a partir daí cria-se

uma pessoa nova.

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