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COMENTÁRIO GERAL DOS PROFESSORES DO CURSO POSITIVO VESTIBULAR PUCPR 2010/2011 PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA

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COMENTÁRIO GERAL DOS PROFESSORES DO CURSO POSITIVO

VESTIBULAR PUCPR 2010/2011

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA

Já há algum tempo, a prova de Língua Portuguesa da PUC tem dado sinais de uma bem-vinda e

necessária mudança no enfoque aos conteúdos e ao modo de cobrá-los. Problemas aqui e ali ocorrem, mas

nada que se compare a situações constrangedoras de anos atrás, em que até a correção gramatical da prova

era motivo de questionamento.

Neste exame de 2010, o aluno leitor, atento aos fatos linguísticos – e por que não gramaticais? – que o

cercam, certamente saiu feliz da prova. É certo que poderia haver algum questionamento mais aprofundado,

inclusive porque esse sempre será um fator de boa e efetiva seleção. Ainda assim, a variedade no enfoque é

de se elogiar, contemplando itens relevantes de aspectos sintáticos e semânticos.

A questão 3 merece uma ressalva: a redação muito aproximada de duas alternativas só serviu para

turvar a clareza que o todo da prova apresenta. A alternativa dada como correta nos parece, de fato, aquela

que tem uma redação mais truncada, com matiz insignificante, senão gramatiqueiro, de diferença em relação

à alternativa E.

Ainda com relação à questão 3, o texto que lhe serve de base tem uma impropriedade, certamente da

prova – o nome do conjunto foi grafado “Funck como le gusta”, sendo “Funk” a forma correta. As velhas

imprecisões, ainda recorrentes.

(2)

Questão

envolvendo

informações

implícitas, que não aparecem literalmente na superfície

do texto. O raciocínio pode ser assim arquitetado, para

se chegar à resposta.

De fato, B não dá a C informações negativas sobre A, o

que já valida o item II. Mas como tais informações, ainda

que positivas, não têm relação direta com o que seria

relevante para a recomendação a determinado cargo, C

entende que A não está apto ao cargo, e isso valida os

itens III e IV. Quer dizer, é óbvio que C entendeu o que

estava implícito na informação do colega B.

(3)

Comentário:

A pergunta sobre Luíza Possi revela surpresa por parte

do autor, que a considerava apenas como filha de Zizi

Possi, além de um rostinho bonito. O show quebrou

essa espécie de “preconceito” que ele nutria com

relação à cantora.

Os dois primeiros períodos do texto situam o leitor sobre

a visão positiva do autor sobre a feira e como ela

representa um sinal positiva do crescimento da leitura

no Brasil – isso valida as alternativas b) e c)

Como crônica, o texto se vale naturalmente de uma

linguagem mais coloquial, com um tom informal, e isso

justifica, por exemplo, a citação a Zuenir e Mary.

A alternativa D é incorreta porque generaliza aspectos

menores citados por Veríssimo como se fossem

relevantes para marcar a viagem do cronista.

Comentário: Questão envolvendo léxico e coesão, em

que a sinonímia não é afetada pela mudança de posição

dos termos em destaque. Todos têm valor de

exclusividade.

(4)

Comentário:

A

alternativa

errada

sugere

uma

interessante

manobra

na sintaxe

do enunciado,

mudando a posição do advérbio apenas. Aqui, o

expediente de coesão de fato altera significativamente o

sentido:

antes

do locativo

na

capital,

há uma

intensificação, indicadora de que o número de mortos é

maior do que o que ocorreu em Moscou. Se apenas vier

após na capital, o sentido é completamente diverso,

minimizando-se

o

ocorrido,

como

que

numa

desqualificação absurda da estatística.

Comentário: A asserção II, verdadeira, destaca a ironia

do autor, o que exclui a asserção I, única incorreta.

(5)

Comentário: O parágrafo inicial anuncia o tema e a

importância da personagem biografada. O parágrafo

seguinte relata (em 3ª. pessoa, o que exclui A),

cronologicamente a história de Dorina Nowill.

Comentário:

I. Bastava ao aluno, aqui, reconhecer o valor

conota-tivo da expressão à margem de para que se

reco-nhecesse o item como correto.

II. Uma mera substituição resolveria a questão (...foi

negado à Dorina Nowill o acesso à informação e à

cultura) a fim de evitar uma repetição indevida no

tre-cho.

III.

IV. Ideia facilmente verificável no trecho em que se

mencionam os 63 anos da Fundação Dorina Nowill.

V. No sentido conotativo, iluminada pode significar

“especial”, “ilustre”, configurando um belo

aproveita-mento lexical de um vocábulo que circula no campo

semântico de um texto que trata da vida de uma

pessoa cega.

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