Violência
Negociações
Conae
Pedagogos
Educação e
sociedade se
unem pela paz
nas escolas
É preciso mais
agilidade e
efetividade no
diálogo
Conferência
Municipal de
Educação será
em maio
Liminar
reconhece a
aposentadoria
especial
Pág. 04 Pág. 02 Pág. 05 Pág. 07não vai
pagar a
conta!
Pág. 03
Hora-atividade e PCCV
Começam as negociações
Em 2 de abril ocorreu o pri-meiro encontro oficial para dis-cutir as alterações no Plano de Carreira do Magistério e a imple-mentação de 33% de hora-ati-vidade. Participaram represen-tantes do Sismmar e do Poder Executivo.
Os dois temas deveriam ser trabalhados em comissões sepa-radas. Mas, o Executivo decidiu juntar as duas questões numa mesma reunião. Para a direção do Sismmar, esta decisão pode atrapalhar o avanço das negocia-ções em relação ao PCCV.
A demora para reunir dados vem arrastando as discussões. Desde o final do ano passado, o único levantamento apresen-tado – no mês passado – foi a relação de número de turmas e professores por período.
Compromisso
Nenhuma proposta peda-gógica ou estimativa de con-tratações foi mostrada até o momento. Caso a Smed não se empenhe, dificilmente irá aten-der ao compromisso do prefei-to e do secretário, de implantar a hora-atividade de 33% para a Docência I até agosto.
Na reunião, representantes da categoria cobraram mais agili-dade. A administração municipal precisa tratar o magistério com seriedade. Em assembleia, a ca-tegoria decidiu apostar nas ne-gociações e se manter em esta-do de alerta. Se o compromisso não for cumprido, o Sismmar irá propor encaminhamentos para a mobilização.
Representantes do sindicato e do Executivo firma-ram alguns encaminhamentos para as negociações:
• A Secretaria de Gestão de Pessoas e a Smed vão solicitar às escolas dados de pessoal em relação ao porte de regentes e RMDs, e o levantamen-to de aposentadorias, licenças médicas e laudos temporários ou definitivos.
• A próxima está marcada para 17 de abril, 9 ho-ras, quando serão apresentados os dados. • Regulamentar a licença remunerada. Leia mais
in-formações ao lado.
Deliberações
Professores querem a
implantação imediata
da hora-atividade
de 1/3 da jornada e
mudanças no PCCV
O Sismmar apresentou proposta de licença para estudos diretamente ao secretário Ronaldo Martins, em 8 de março
A licença remunerada para cursar mestrado ou doutorado está prevista no Estatuto dos Ser-vidores (art. 113) e no PCCV (art. 58), mas ainda não foi regulamentada.
Na primeira quinzena de abril a Procuradoria Geral do Município deve levar ao prefeito a reda-ção de decreto para permitir a liberareda-ção de 1,5% do quadro. A medida valerá após a assinatura do prefeito e publicação em diário oficial.
Licença para estudos
A 14ª Semana Na-cional em Defesa e Promoção da Edu-cação Pública será de 23 a 25 de abril.
A CNTE está convocando greve nacional pelo cumprimento da Lei do Piso, com
hora-ativi-dade de 1/3 da jornada.
Em Araucária, o momento não é de greve, mas o magistério vai participar da mobilização, com atividades que reunirão represen-tações de escolas:
Dia 22 - Audiência Públi-ca estadual, na Assembleia Legislativa,
em Curitiba, com a participação de parlamentares federais, pro-posta pela APP-Sindicato.
Dia 23 - O Sismmar vai pro-por à Câmara de Vereadores a realização de Audiência Pública para debater a Educação.
Dia 24 - Será encaminhado ao prefeito solicitação de audi-ência com o magistério.
Acompanhe a mobilização da Educação no portal
PROMOÇÕES
No ano passado a adminis-tração municipal tentou dificul-tar a promoção dos professores que saíram do estágio probató-rio de janeiro a abril de 2012.
Usando interpretação equi-vocada da legislação, alegava que esses profissionais não ha-viam completado o triênio até 31 de dezembro de 2011, ou se-ja, no ano anterior ao protocolo do pedido.
O Sismmar procurou a PGM para mostrar que as razões para o indeferimento eram desca-bidas. Segundo a assessoria da
Procuradoria, o entendimento será alterado e as promoções serão revistas.
O secretário de Educação se comprometeu com o magistério em regularizar as promoções neste mês de abril, com paga-mentos retroativos a janeiro. Precisamos estar atentos. O pre-feito carrega consigo o histórico de não respeitar as progressões em gestão passada, o que levou a intensas mobilizações e en-frentamentos em 2007 e 2008. O Magistério está alerta para que o mesmo não se repita.
A Prefeitura informa em seu site que o gasto com pes-soal na gestão passada chegou a 54,56%. E a atual gestão teria recebido orientação do Tribunal de Contas para conter a folha de pagamento.
Uma comissão foi nomeada para avaliar a situação e tomar as medidas para recuperar os ter-mos da Lei de Responsabilidade
Categoria está alerta!
Na administração passada, a pauta do magistério avançou muito pouco. O Plano de Carrei-ra mudou em itens que não cau-sam impacto financeiro. As revi-sões salariais recompuseram as perdas, quase sem ganhos reais. As promoções e progres-sões foram regularizadas, mas com atraso. A lei foi cumprida Durante a campanha, o pre-feito fez autocrítica dos erros cometidos na sua administração anterior. Ele deixou de cumprir as leis 673/88 e 1624/06.
Olizandro causou imenso
O magistério não vai
pagar esta conta
Campanha de Lutas 2013
Prefeito deve cumprir o que prometeu!
Prefeitura diz que despesa
com pessoal passa do limite
Fiscal (LRF). Se as despesas com servidores for acima de 54%, o município pode sofrer sanções.
No entanto, a informação contraria dado apresentado na audiência pública de 27 de feve-reiro, referente ao último quadri-mestre. Na ocasião, o índice de despesa de pessoal apresentado era 50,93%, abaixo da margem prudencial da lei (51,3%).
apenas porque o magistério não admitiu o desrespeito ao direito e foi às ruas fazer a cobrança. O atual secretário da Educação prometeu pagar as promoções em abril, retroativas a janeiro.
Não recuaremos na defesa de nossa pauta. O magistério não assumirá a pena para garantir farra com o dinheiro público.
Mas, práticas condenadas continuam
ser adotadas: nomeação de parentes,
cargos comissionados usados como
moeda de troca, professores lotados em
secretarias e fora das salas de aula. Estes
são exemplos de onde Olizando poderia
realizar seu “choque de gestão”.
Os professores não aceitam o argumento de que os cofres estão vazios!
Exigem o pagamento das promoções, hora-atividade e negociações efetivas da pauta de reivindicações!
prejuízo aos salários dos servi-dores e obrigou o sindicato a ingressar com ações judiciais para reaver direitos. Agora ele se comprometeu com uma postura mais conciliadora.
O Coletivo de Professores de Educação Física inicia suas ativi-dades em 30 de abril. Neste primeiro encontro será feito o planeja-mento anual das atividades. A novidade é que as reuniões ocorrerão nos dois turnos, manhã às 8h30 e à tarde, às 13h30.
VIOLêNCIA NAS ESCOLAS
Força conjunta para vencer o problema
O Sismmar tomou a iniciativa e convocou as direções das unidades de ensino para conversar sobre a violência nas escolas, em 13 de março. Participaram representan-tes da guarda municipal.
Da reunião saiu a Carta Aberta pelo Enfrentamento à Violência nas Escolas. Os diversos setores da sociedade de Araucária foram chamados para unir esforços no com-bate a este mal.
No dia 3 de abril, cerca de 50 pessoas atenderam ao convite representando professores, conselhos profissio-nais, secretarias municipais, gabinetes políticos, conse-lho tutelar, guarda municipal, imprensa, pais e associa-ções de moradores, entre outros.
Eles decidiram organizar duas grandes atividades:
1. Audiência pública para debater e
definir ações;
2. Campanha para mobilizar a sociedade.
Todos estão preocupados com a violência nas esco-las e na sociedade. Alguns já desenvolvem iniciativas que precisam dialogar, se relacionar e se fortalecer. A audi-ência pública é uma oportunidade para selar um pacto e reduzir os índices de violência nas escolas públicas.A proposta é mobilizar a população, envolvendo o poder público para que este adote as políticas efetivas que essa audiência venha a apontar.
Todos os atores precisam assumir seus papéis. O Sismmar vai levar ao debate a perspectiva que o magis-tério vem construindo nos seus fóruns.
A escola precisa de atenção
As escolas e os Cmeis pre-cisam ser espaços saudáveis de formação. Ambientes seguros para as crianças, jovens e adul-tos desenvolverem seu poten-cial criativo e transformador.
Mas, na situação atual é impossível ficar tranquilo para ensinar e para ter disposição de aprender. Os conflitos e a indisci-plina são constantes. A tensão é permanente.
Entre os estudantes irrom-pem atritos que, com frequên-cia, tem origem na discrimina-ção de gênero, de raça ou de orientação sexual. Essa violência interfere na formação da
perso-nalidade dos estudantes e levam professores ao adoecimento.
O bullying é outro sério fator que atrapalha a aprendizagem. Provoca distúrbios psicológicos que podem deixar marcas na constituição da identidade pes-soal das crianças e adolescentes. A escola precisa estar preparada para lidar com este problema.
Mesmo que não ocorra
ameaça direta, o temor presente favorece o burnout. O estresse vocal também leva professores ao adoecimento.
E, tentando contornar a si-tuação, diariamente os profes-sores se defrontam com más condições de trabalho, recursos pedagógicos escassos e as tur-mas com excesso de estudantes. Nestas questões identifica-mos aquilo que chamaidentifica-mos de currículo oculto. Ele se consti-tui pelos aspectos do ambiente escolar que, sem fazer parte do currículo oficial, explícito, con-tribuem de forma implícita para aprendizagens sociais relevantes.
Aos profissionais são
impostos desafios
constantes, além de
riscos psicológicos e
físicos.
O que se aprende no cur-rículo oculto são fundamental-mente atitudes, comportamen-tos, valores e orientações que levem os indivíduos a exercerem sua cidadania e respeitar as dife-renças. É indispensável que to-da a societo-dade se prepare para enfrentar a violência. Embora seja responsabilidade de todos, é preciso que o poder público adote ações efetivas.
A posição da categoria é exigir prioridade dos recursos para financiar e promover as políticas públicas que envol-vem o direito ao bem viver, co-mo prevê o ECA.
Depois, em 3 de abril representantes dos diversos segmentos da sociedade aceitaram unir esforços contra a violência
Primeiro as direções de escolas atenderam à convocação do Sismmar para definir ações de combate à violência, em 13 de março
Gefes
Grupo retoma os estudos
sobre financiamento
Neste ano, o Gefes - Grupo de Estudos sobre Financiamento da Educação inicia as atividades no dia 25 de abril. Será uma quinta-feira, pela manhã, no Sismmar. A atividade terá a coordenação da professora Andrea Gou-veia (UFPR) e certificação de 36 horas pela Universidade Federal do Paraná. As inscrições estão abertas, no Sismmar, pelo telefone 3642-1280 ou email sismmar@gmail.com.Pegue seu certificado!
Está à disposição dos interessados o certificado do curso de extensão sobre Financiamento da Educação realizado em 2012 em conjunto pelo Sismmar e UFPR, com 38 horas. O certificado é emitido pelo NUPE, Núcleo de Pesquisa em Política, Financiamen-to e Gestão da Educação da UFPR.
CONAE 2014
Conferência Municipal será em maio
No dia 4 de abril foi lançado o Fó-rum Municipal de Educação, em ce-rimônia no anfiteatro da Prefeitura. O Sismmar e as várias entidades que compõem o fórum terão a tarefa de construir a Conferência Municipal de Educação.
Marcada para os dias 22 e 23 de maio a conferência faz parte da cons-trução da Conferência Nacional de Educação, Conae 2014.
Magistério tem novos
representantes no CME
Em 25 de março o Conselho Municipal de Educação – CME – elegeu sua nova presidência e apresentou os trabalhos a serem desenvolvidos em 2013.
Até julho, o comando do ór-gão municipal de gestão demo-crática da educação está a cargo de Creuza Ribeiro, representan-te dos servidores do quadro ge-ral. A vice-presidência passa a ser ocupada pela representante do magistério Lilian Machado.
Entre as alterações por que passou o conselho neste ano, foi mudada a representação da ca-tegoria. Andréa Voronkoff, Marli Kasmareck e Janete Schionteck
Demandas para o CME em 2013
• Reformular o regimento que regula o funcionamento do conselho. • Incluir na lei os recursos próprios às atividades do órgão, para lhega-rantir independência e autonomia.
• Caracterizar as atividades dos profissionais em apoio pedagógico aos estudantes que possuem necessidades educativas especiais.
• Discutir critérios para abertura e fiscalização de instituições públicas e privadas de educação.
• A relação adulto/criança e o número de estudantes por turma tam-bém devem ser debatidos e fiscalizados pelo conselho.
• Acompanhar a demanda por vagas e a criar estratégias para supri-las
abdicaram do mandato para as-sumir funções de confiança na Smed.
Seus substitutos foram es-colhidos na reunião dos repre-sentantes das escolas e Cmeis junto ao Sismmar. Lilian Macha-do é professora da Educação Especial, José Afonso Strozzi é professor de Ciências e dirigente do sindicato, Alfredo Luis Nette é professor de História e Eloisa Grilo é professora da Docência I e dirigente do sindicato.
No blog cmearaucaria.blo gspot.com.br podem ser acom-panhadasas ações e atividades do CME.
em Defesa da Escola Pública atu-aram na elaboração da Consti-tuição e da LDB e participaram da organização dos congressos nacionais, os Conebs, e de um Plano Nacional de Educação. Fo-ram fazer o que o governo não fazia.
A etapa foi vencida. Este é o modelo usado nas Conaes, ago-ra envolvendo o poder público para que a política de educação seja de Estado, fiscalizada pela sociedade, independente do governo.
A tarefa da Conferência Mu-nicipal será discutir o Plano Na-cional de Educação (PNE) na arti-culação do Sistema Nacional de Educação: Participação Popular, Cooperação Federativa e Regi-me de Colaboração.
Política de Estado
A Conae é uma conquista da socieade brasileira, que está conseguindo incluir nas políticas de estado o conteúdo acumu-lado pelos fóruns populares de educação.
Os sindicatos e os Fóruns
Lançado em 4 de abril, o Fórum Municipal de Educação terá a tarefa de organizar a Conferência Municipal em maio
AGENDA ABRIL • Dia 10 Conselho de Representantes 08h30 e 13h30, no Sismmar • Dia 11 Coletivo de Aposentadas/os 13h30, no Sismmar • Dia 17 Negociação sobre PCCV e Hora-atividade 09h, na Prefeitura Municipal • Dia 17
Organização da Audiência Pública Contra a Violência nas Escolas 14h, no Sismmar
• Dia 18
Coletivo de Pedagogas/os 08h30 e 13h30, no Sismmar
• Dia 22
Audiência Pública estadual, na Assem-bleia Legislativa, em Curitiba
• Dia 23
Reunião da Coordenação de Aposentados da CNTE, em Brasília
• Dia 23
Data indicativa para audiência pública na Câmara Municipal de Araucária
• Dia 24
Organização da Campanha de Mobilização Social Contra a Violência nas Escolas, 14h, no Sismmar
Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária Gestão Lutar e Resistir para Conquistar 2012-2014
Av. Beira Rio, 31, Bairro Iguaçu, Araucária, PR. CEP 80701-090 . Fone/fax (41) 3642-1280. Email sismmar@gmail.com
Diretoria - Coordenação Geral: Giovana Piletti e Gilziane Queluz; Administrativa: Maria Re-gina Pedroso e Josiane P da Silveira; de Finanças: José Afonso Strozzi e Marcos Tuleski; Organização Sindical: Eloisa H Grillo e Umbelina Marli Burnagui; Comunicação: Hector Burnagui e Mara Lucia S. Correia; Assuntos Pedagógicos e Formação Política: Dirléia A Matias e Nilo Silva; Aposentados: Elecy Luvizon, Filomena Resner e Madalena Sallak. Atendimento - Kelle Biela Klemz, Nair Diel e Kamila Klemz. Projeto Gráfico - Luciane Vas-concelos. Redação, edição e editoração - Luiz Herrmann (DRT-2331). Impressão - WI Im-pressões . Tiragem de 2 mil exemplares.
• Dia 24
Data indicativa para audiência com o prefeito municipal
• Dia 25
Grupo de Estudos do Gefes 09h, no Sismmar
• Dia 30
Coletivo de Ed. Física 08h30 e 13h30, no Sismmar MAIO • Dia 1º Dia do Trabalhador • Dia 07 Conselho de Representantes 08h30 e 13h30, no Sismmar PRESTAÇÃO DE CONTAS JURÍDICO A Assessoria Jurídica do Sismmar atende às • segundas-feiras, de manhã e à tarde; • terças pela manhã e • quintas à tarde.
Agende sua consulta pelo fone 3642-1280
FEvEREIRo 2013 RECEITAS DESPESAS
Saldo anterior 31/01 59.375,05 Ent. Cons./ planos / mensalidades 9.812,14
Pagamento funcionarios 4.101,89 INSS/FGTS 3.209,62 Recisão 5.307,76 Impostos 167,08 PIS /IRF 292,31 Seguros BB 429,32 Plano saúde funcionários 367,47 Vale refeição funcionários 1.120,24
Dieese 466,05 Plano Clinipan 30.200,33 Contador 639,00 Coluna O popular 300,00 Assessoria Jurídica 5.900,43 Claro ref 02/13 433,11 GVT 02/13 276,00 Sanepar 02/13 71,51 CNTE 3.042,97 ASPP 1.678,60 Copel 02/13 112,94 Alarme Grupo Fera ref 09/10 96,00 Aluguel salão paroquial 350,00 Som assembleia 500,00 Manutenção carro 250,00 Projetor assembleia 180,00 Agendas CR 3.174,90 Impressão jornal 815,00 Software 278,00 Qualycon informática 2.076,20 Material de limpeza 777,39 Despesas banco 22,70 Conserto calha 200,00 Gasolina 315,00 Material expediente 456,15 Estacionamento 9,60 Taxi 10,00 Naturagua 409,25 Refeições 341,92 Custas judiciais 515,85 Cursos de formação 673,53 Computador - 2ª parcela de 4 400,00 Xerox 300,00 Totais 69.187,19 70.268,12 Saldo em caixa e banco 30.280,25 Saldo Fundo de Reserva 151.435,92
SISMMAR
Pedagogos*
Coletivo de Aposentadas/os
definem Plano de Ação
para o ano
Reenquadramento,
Fundo de Previdência,
formação são os
principais objetivos
O segundo encontro no ano do Coletivo de Aposentadas/os do Sismmar, em 14 de março, debateu o Plano de Ação 2013 para o segmento.
Uma das principais preocu-pações do grupo é ampliar as políticas públicas para aposen-tados, para assegurar qualidade de vida.
Para tanto, será necessário
Liminar reconhece as
regras de aposentadoria do
magistério a pedagogas/os
A decisão do TJ é
provisória, pois o
mérito da ação judicial
ainda será julgado
O jurídico do Sismmar ga-nhou liminar na justiça assegu-rando a aposentadoria especial às pedagogas. O sindicato in-gressou com a ação judicial em 2012. Como o juiz de Araucária negou o pedido, foi interposto recurso no Tribunal de Justiça.
Recentemente os desem-bargadores da 6ª Câmara Cível concederam a liminar. Pela
de-Pedagogas/os organizam atividades do coletivo
Nos debates de 25 de mar-ço, o Coletivo de Pedagogas/os tratou da conjuntura municipal, com a troca de impressões so-bre o início da nova administra-ção municipal e sua relaadministra-ção com os servidores. Até o momento o poder público deu abertura pa-ra ouvir o magistério, mas ainda faltam ações que apontem para avanços significativos.
dades escolares em relação ao excesso de alunos, necessidade de professores e relação de pe-dagogas por turma. Defenderam a revisão dos espaços físicos e do processo de aprendizagem.
O debate fortaleceu a com-preensão sobre questões que fazem parte da pauta de reivin-dicações entregue ao prefeito e da Campanha de Lutas 2013. reforçar o coletivo, ampliando a
participação dos aposentados e investir na capacitação.
Em setembro será realiza-do o 3º Seminário de Pré-Apo-sentadoria, com o tema Gestão Previdenciária. Os aposentados defendem mudanças na lei do fundo, para ampliar a represen-tação dos servidores aposenta-dos.
As participantes do coleti-vo reafirmaram como bandeira na Campanha de Lutas 2013 o reenquadramento no PCCV da-queles que se aposentaram até 2008.
Situação das escolas O grupo também avaliou o contexto das escolas. Discutiu temas como o porte das esco-las, número de alunos por sala, número de pedagogas/os por turma, falta de professores, pro-cesso de inclusão e as condições de trabalho.
Os profissionais presentes relataram como estão suas uni
cisão, pedagogas que trabalham nas funções de direção, coorde-nação e assessoramento peda-gógico podem se aposentar pe-las regras do magistério.
A Lei 11.301/2006 lhes as-segura a aposentadoria com cin-co anos a menos na idade e no tempo de contribuição em rela-ção aos demais trabalhadores.
Como a liminar só alcança os sindicalizados, para solicitar a aposentadoria especial deve ser entregue uma declaração do Sismmar, além da cópia da deci-são judicial.
A decisão do TJ é provisória, pois o mérito da ação judicial ainda não foi julgado e o enten-dimento pode ser alterado até o final do processo.
Coletivo de Pedagogos/as
Encontros
As datas são referência e podem ser alteradas. Confirme no portal
www.sismmar.com.br • 18 de abril • 15 de maio • 19 de junho • 22 de agosto • 18 de setembro • 23 de outubro • 27 de novembro Temas
• Sistematização e análise das Di-retrizes Curriculares Municipais • Relatório da pesquisa sobre Educação Especial
• Enfrentamento à violência • Direitos humanos na Educação • Carreira de pedagoga/o • Gênero
• Documento Referência da Conae • Laicidade na Escola Pública • Espaços Físicos e o processo de ensino aprendizagem
No dia 23 de abril
as professoras Elecy
Luvizon e Gilziane
Queluz representarão o
Sismmar em encontro
de aposentados da
CNTE, em Brasília.
Irão discutir temas
como integralidade
e paridade nas
aposentadorias,
organização dos
coletivos regionais e o
Encontro Nacional de
Aposentados previsto para agosto.
Encontro do Coletivo de Aposentadas/os em 14 de marçoA CNTE lançou em março a campanha Educação Pública, Eu Apoio! Sua moti-vação é envol-ver a sociedade na luta: • Pela aprovação do PNE, para a Educação vir a rece-ber 10% do PIB,
• Por respeito à Lei do Piso
Nacio-nal do Magistério, com 1/3 da jornada para hora-atividade, e • E para investir os royalties do petróleo na educação.
Acesse o portal www.educacaoeuapoio.com.br.
Assine a petição que será enviada ao Congresso Nacional.
Escolas reclamam do excesso
de estudantes em salas
Em virtude do
descumprimento de
resolução do CME que
limita o número de
alunos por sala de aula,
Sismmar reafirma esta
questão na Campanha
de Lutas.
do ano letivo que as escolas des-cumprissem a resolução e reali-zassem as matrículas de cerca de 500 alunos que estavam fora da escola “mesmo que neste mo-mento extrapole o número re-comendado de alunos por sala”, conforme o documento encami-nhado aos diretores.
O problema ocorre princi-palmente nas turmas com alu-nos inclusos. O CME havia ado-tado no início uma fórmula de transição, que permitia alguns alunos a mais que a quantidade recomendada por turma. A flexi-bilização acabou em 2011 e não se admitem mais alunos acima do limite.
No Conselho de Represen-tantes muitas foram as recla-mações de que há turmas com excesso de estudantes, em total descumprimento da Resolução 02/2010, do Conselho Municipal de Educação.
A Smed orientou no começo
Além de levar a reclamação à Smed, as escolas devem com-partilhar o problema com os pais, debater no Conselho Esco-lar, levar a questão ao Conselho Municipal de Educação e trazer ao sindicato.
Sem uma política de cons-trução de novas unidades de ensino, contratação de pessoal e parceira com os governos esta-dual e federal a situação pode se agravar. O aumento da procura por vagas e o atendimento
pre-carizado pode gerar problemas ainda maiores à população.
O limite de estudantes é uma discussão da categoria que consta na Pauta de Reivindica-ções 2013. O item 19 propõe a quantidade máxima de alunos por sala, como a seguir:
1º ano – 20 estudantes 2º ano – 20 estudantes 3º ano – 25 estudantes 4º ano – 30 estudantes 5º ano – 30 estudantes 6º a 9º ano – 35 estudantes Em 14 de março, o atuário Luis Cláudio Kogut apresentou as preocupações dos conselheiros do Fundo de Previdência com o con-trole dos défices atuariais futuros, para que isto não comprometa as aposentadorias dos servidores a longo prazo.
A exposição feita ao secretá-rio de Gestão de Pessoas Rodri-go Lichtenfels foi solicitada pelos Conselhos Administrativo e Fiscal do fundo.
Kogut propôs medidas urgen-tes, que são:
- Prorrogar a proporcionalida-de do artigo 4º da lei que instituiu o fundo, até a extinção da obrigação.
- Aumentar gradativamente a alíquota patronal de 12 para 13% neste ano e, assim, 0,5% a mais a cada ano.
- A Prefeitura assumir o encar-go com auxílios doença e materni-dade e salário-família.
Essas medidas ofereceriam economia de cerca de R$ 313
milhões aos cofres do Fundo de Previdência neste ano. Elas re-presentam impacto financeiro de aproximado de R$ 7 milhões aos cofres públicos. Até o momento a Prefeitura não se manifestou sobre as reivindicações dos conselheiros do fundo.
O atuário revelou a quantida-de quantida-de aposentadorias iminentes. Os servidores que estão na iminên-cia de cumprir as exigêniminên-cias para o benefício são cerca de 14 homens e 230 mulheres. No magistério, são 150 professores: 145 da Docência I (144 mulheres) e 5 da Docência II (três mulheres)
O fundo consulta o Tribunal de Contas e obteve decisão nega-tiva quanto à aplicação da EC 47 ao magistério. Por isto, a maioria dos conselheiros optou por inde-ferir os pedidos de aposentadoria com base na emenda. O Sismmar continua na luta pela aplicação e mantém ação judicial em favor da categoria.
FUNDO DE PREVIDêNCIA