• Nenhum resultado encontrado

DISCIPLINA: GOVERNANÇA RURAL, DEMOCRACIA E DESENVOLVIMENTO CARGA HORÁRIA: 45 HORAS NÚMERO DE CRÉDITOS: 03 CRÉDITOS RESPONSÁVEL: Prof.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "DISCIPLINA: GOVERNANÇA RURAL, DEMOCRACIA E DESENVOLVIMENTO CARGA HORÁRIA: 45 HORAS NÚMERO DE CRÉDITOS: 03 CRÉDITOS RESPONSÁVEL: Prof."

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

DISCIPLINA: GOVERNANÇA RURAL, DEMOCRACIA E DESENVOLVIMENTO CARGA HORÁRIA: 45 HORAS

NÚMERO DE CRÉDITOS: 03 CRÉDITOS RESPONSÁVEL: Prof. Clayton Hillig OBJETIVOS:

A disciplina pretende introduzir a concepção de governança à perspectiva do desenvolvimento em sociedades democráticas, analisando-se as novas estratégias de envolvimento local e de participação do aparato do Estado nas políticas públicas. Busca-se dessa forma compreender as ovas relações entre aparato de Estado e sociedade, atores coletivos e individuais, global e local, sistema e indivíduo.

EMENTA:

As políticas, num contexto de mudança do Estado, onde as palavras chaves são: redução do aparato estatal, descentralização da gestão e democratização do acesso, participação social e cidadania começam a ter resultados no âmbito da vida social e dos processos administrativos.

As novas formas de organização administrativa do Estado e sua relação com a sociedade indicam um mecanismo complexo de interação que aproxima e articula cada vez mais as atividades administrativas com a vida social, determinando uma ação cada vez mais local.

A estruturação das relações entre aparato de Estado e sociedade, atores coletivos e individuais, global e local, sistema e indivíduo parecem ser o ponto fundamental para que se fixem alguns pressupostos que permitam analisar as modificações na gestão de políticas públicas.

Três pontos serão salientados na disciplina: O primeiro se refere à abrangência das políticas públicas, sob o ponto de vista de sua intensividade, extensividade e estruturação, aspectos estes que determinam as formas de governança dos processos de desenvolvimento. O segundo se refere à caracterização dos agentes envolvidos na ação e estruturação das políticas públicas, onde a compreensão da natureza das instituições, suas novas formas de estruturação, reflexividade social e da dualidade da estrutura são as questões principais que interferem nas relações de poder e participação democrática no desenvolvimento rural. O terceiro, diz respeito ao posicionamento dos agentes na estruturação das políticas públicas, onde a democracia e a participação são analisadas sob o ponto de vista das relações políticas.

Conteúdo:

1. As Transformações do Estado: a. Genealogia do Estado-Nação

b. Estado, modernização e desenvolvimento. c. O Estado na alta-modernidade

2. Sociedade civil e esfera pública

a. A formação do cidadão: individualização e coletividade b. Democracia, sociedade e poder de Estado

(2)

3. Relações de poder e vida social: a. Política e vida social

b. O poder nos territórios locais

c. Centros de poder, agentes e participação. Bibliografia

ABRAMOVAY, R. Funções e medidas da ruralidade no desenvolvimento contemporâneo in Textos para

discussão, n 702, Rio de Janeiro, 2000.

O Capital Social dos Territórios: repensando o desenvolvimento rural. São Paulo: Departamento de Economia (FEA/USP), 2000.

ALMEIDA, J., NAVARRO, Z. (org.). Reconstruindo a Agricultura. Idéias e Perspectivas do Desenvolvimento Rural Sustentável. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 2ª ed, 1998.

ARRETCHE, Marta T. S. Tendências no estudo sobre avaliação. Seminário Avaliação de Políticas e de Programas Sociais. São Paulo: Instituto de Estudos Especiais da Pontifícia Universidade Católica- PUC/SP, junho de 1996.

AVITZER, Leonardo. Teoria democrática, esfera pública e participação local. In Sociologias n.2. Porto Alegre: IFCH/UFRGS, 1999.

AVITZER, Leonardo e NAVARRO, Zander. (orgs.) A inovação democrática no Brasil: o orçamento participativo. São Paulo: Cortez,2003.

BADIE, Bertrand & HERMET, Guy. Política Comparada. México: Fundo de Cultura Econômica, 1993.

BANDEIRA, Pedro. Participação, articulação de atores sociais e desenvolvimento regional. In. Texto para discussão – n.360. Brasília: IPEA,1999.

BERELSON, B. R. Democratic Theory and Public Opinion, Public Opinion Quarterly, vol 16, n 3, 1952, pp. 313 330.

BOHMAN, James; REHG, Willian. Deliberative Democracy: Essays on reason and politics. Cambridge: Massachusetts Institute of Technology Press, 1997.

BROSE, M. Agricultura familiar, desenvolvimento local e políticas públicas. Santa Cruz do Sul: Editora da Universidade/ EDUNISC,1999.

CAMPANHOLA, C., SILVA, J. G da Diretrizes e políticas públicas para o novo rural brasileiro:incorporando a noção de desenvolvimento local. In: Relatório de pesquisas do PRONEX-FINEP e da FAPESP, 1998.

(3)

CEPAL – División de Dessarollo Social. Modelos de dessarollo, papel del estado y políticas sociales: nuevas tendencias en América Latina. São Paulo: Cia das Letras, 1994.

COHEN. Joshua. Deliberation and democratic Legitimacy, in . BOHMAN, James; REHG, Willian. Deliberative Democracy: Essays on reason and politics. Cambridge: Massachusetts Institute ofTecnology Prees, 1997.

COHEN, Ernesto & FRANCO, Rolando. Avaliação de projetos sociais. Petrópolis, Rio de Janeiro:Vozes, 1993.

COREA, Darcísio. A Construção da cidadania: reflexões histórico políticas. Ijuí: Ed. Unijuí, 1999.

CUADRA, F. M de la Reforma do estado, democracia participativa e desenvolvimento local. In: Anais da SOBER,1998.

CUCHE, Denys. A noção de cultura em ciências sociais. Bauru: EDUSC, 1998.

DALH, R. A. Preface to Democracic Theory. University of Chicago press, 1956. SARTORI, G. Democratic Theory. Detroit: Wayne State Univerdity Press, 1962.

DARNTON, Robert e DUHAMEL, Olivier. (org.) Democracia. Rio de janeiro: Record, 2001.

DEZALAY, Ives & GARTH, Bryant. A dolarização do conhecimento técnico e do Estado: processos transnacionais e questões de legitimação na transformação do Estado, 1960-2000. Revista Brasileira de Ciências Sociais. V 15, nº 43, julho de 2000.

FARAH, Marta Ferreira dos Santos. Gestão pública e cidadania: iniciativas inovadoras na administração subnacional no Brasil. Revista de Administração Pública. Rio de Janeiro: EBAP/FGV, vol.31, n. 4, jul/ago,1997.

FLORES, M. X., MACEDO, M. M.C. Novos rumos do desenvolvimento rural, Foz do Iguaçu: XXXVII Congresso Brasileiro de Economia e Sociologia Rural, 1999.

FOUCAULT, M. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Ed. Graal, 1989.

GONÇALVES, J. S. Questão agrária e crise da agricultura no Brasil in Informações Econômicas, São Paulo, v.25, n. 8, agosto, 1995.

GIDDENS, A. As conseqüências da modernidade. São Paulo: Editora da UNESP, 6ª edição, 1991. A constituição da sociedade . São Paulo:Martins Fontes, 1989.

Para além da esquerda e da direita. O futuro da política radical. São Paulo: Editora da UNESP, 1996.

HABERMAS, J. Between Facts and norms. Cambidge: MIT press, 1962.

(4)

JOCHELOVITCH, S . Representações Sociais e esfera pública. A construção do simbólico dos espaços públicos no Brasil. Petrópolis: Ed. Vozes, 2000.

KLIKSBERG, Bernardo. Seis tesas no convencionasses sobre participación. Revista Instituciones y Desarrollo. Madri: Instituto Internacional de Gobernabilidade, PNUD, nº 2, 1999.

LAVINAS, L. e outros Combinando compensatório e redistributivo: o desafio das políticas sociais no Brasil. In: Textos para discussão, n 748, Rio de Janeiro: IPEA, jul, 2000.

MALLO, Susana. (comp.) Ciudadania y democracia em el cono Sur. Montevideo: Grupo Montevideo/Editorial Trazas, 1996.

MARSHALL. T. H .Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro Zahar, 1967.

MILANI, Carlos et al. (org.). Democracia e Governança Mundial: que regulações para o século XXI. Porto Alegre: Ed Universidade/ UFRGS/UNESCO, 2002.

MONDAINI, M. O respeito aos direitos dos indivíduos. In: PINSKY, Jaime e PINSKY, Carla Bassanessi. Org. História da cidadania. São Paulo: Contexto, 2003.

O’BRIEN, Martin e PENNA, Sue. Theorising welfare: Enlightement and Modern Society. London: Sage.1998.

OFFE, Klaus. Problemas estruturais do Estado Capitalista. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1984.

OLIVEIRA, V. Subjetividade e Poder. In: Revista da educação, Ijuí: Editora da Unijuí e programa de Pós-graduação em educação – UFRGS, abril de 1995.

PAIVA, A . Desenvolvimento local: ferramenta para uma nova governabilidade. Brasília: PNUD-Brasil, 2000.

PATEMAN, Carole. Participação e cultura democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

PINSKY, Jaime e PINSKY, Carla Bassanessi. Orgs. História da cidadania. São Paulo: Contexto, 2003.

PUTNAM, R. D. Capital Social e Democracia. In: Braudel Papers – Edição nº 10. Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial, Brasil, 1995.

RICO, E. M.(org.) Avaliação de políticas sociais: uma questão em debate, São Paulo: Cortez, 2 ed, 1999.

SADER, E., GENTILI, P. (org.s) Pós-neoliberalismo: As políticas sociais e o Estado Democrático. São Paulo, Paz e Terra, 1995.

(5)

SANTOS, Boaventura de Souza. Reinventar a democracia: entre o pré-contrutualismo e o pós contrutualismo. In A crise dos paradigmas em ciências sociais e os desafios para o século XXI. Agnes Heller et al . Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.

SCHUMPETER, J. A . Capitalism, Socialism and Democracy. Londres: Allen e Unwin, 1943.

SCHWARTZMAN,Simon. Bases do autoritarismo brasileiro. Rio de Janeiro: Campus, 1988.

SILVA, Fernando Teixeira et al. (org.). República, Liberalismo, cidadania. Piracicaba: Editora UNIMEP, 2003.

SILVA. J. G. S. O Novo rural Brasileiro. In: Agricultura, Meio Ambiente e Sustentabilidade do Cerrado Brasileiro. Uberlândia: Embrapa-Unicamp-UFU, 1997. SOUZA, Jessé. (org.) Democracia hoje: novos desafios para a teoria contemporânea. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001.

SPINK, Peter & CLEMENTE, Roberta. Organizadores. 20 experiências de gestão pública e cidadania. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 1997.

TENÓRIO, Fernando G. Gestão Social: uma perspectiva conceitual. Revista de administração Pública. Rio de Janeiro: EBAP/FGV, vol.32, n. 5, set/out, 1998.

TOURAINE, Alain. O que é democracia? Petrópolis, RJ: Vozes, 1996. WEBER,M. Economia e sociedade, Brasília, Ed. Unb, 1991, v.1.

. “A ‘objetividade’ do conhecimento nas ciências sociais” in Cohn Gabriel (org.)Max Weber, P. Paulo, Ática, 1986 (Col. Sociologia, v. 13).

Referências

Documentos relacionados

17 CORTE IDH. Caso Castañeda Gutman vs.. restrição ao lançamento de uma candidatura a cargo político pode demandar o enfrentamento de temas de ordem histórica, social e política

A quinta e a sexta camadas, totali- zando uma espessura superior a 700 m, correspondem `a transic¸˜ao Furnas/Ponta Grossa e `a Formac¸˜ao Furnas, cuja profundidade ao topo foi

Assim, percebemos que investigações e discussões acerca de como acontece a Educação Musical Especial no Brasil, em especial para autistas, trariam para o meio

Incluir proposições: soluções cidades pandêmicas e o pós-pandemia Seminário em dupla Seminários- Planos setoriais – Mobilidade/transporte. Incluir proposições:

Sendo assim, o Semantic Inferenti- alism Analyser (SIA) [Pin9a] possui um cálculo de relacionamento inferencial entre conceitos que ajudará a atribuir um valor de relacionamento

A ginástica aeróbica foi a primeira atividade aeróbica a merecer destaque. Praticamente foi esta a responsável pela popularização dos exercícios aeróbicos de

1 – Os Chefes do Estado-Maior da Armada, do Exército e da Força Aérea comandam os respetivos ramos e são os chefes militares de mais elevada autoridade na sua hierarquia,

Olinda foi colocada sobre os morros, mas parte dela também está perto do mar, cujos arrecifes deram o nome da povoação de pescadores chamada de Recife. A