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PERNAMBUCO
iSlÜNATUilAS
Recife, Domingo; 43 de Abril'dé 49-13 (\^p_2^^A
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Capitai r.
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i . p ' TKES MEZES. . . . .,'. . , . .* BJMQ SEIS MEZES .'..,.'... 12*000 . PAGAMENTO APIANTADORedaccâo, escriptorio e ofliclnas—Rna (.atine -da Novembro, 19 e caes -da lU-gcue ração,'Li ,
"" u. NUMERO DO DIA 100 HEIS
>S3PROV
^5» :..—9à.?.-'. —**....*..¦{<.*...;*—. "".^T .'• '
IN CTA
l.fiOOO -.SjíOCÜ ASJlü^AlllHAS Fora da capita!: SEIS .MEZES UM ANSu , Estrangeiro: SEIS Mf-ZKS ... l»íf>0Q UU ANNO ... 3ó.vu»J PAGAMENTO ADIANTADO , V • NUMERO ATUAZAOO 200 BBIS
Propriedade dos filhos oo dr. José Maria de Albuquerque e Rieilo
Impiessi em mncliina roto. 1 ma
'•DUPLEX 1MIESS"
W
.
Arrendatário s director—Manuel Caetano de Albuquerque a fêsüo
TF1EGMMMAS
i >
Sr.rviço especial diário
(PELO CABO SUBMARINO)
Rio, 12. '
Ellecluou-sc hoje a
cxluima-•ção do cadáver de d. Sara Areias,
esposa do coronclArcias.lunior,
aceusado dc a ter espancado,
obrigantlo-a a envenchar-se.
O corpo linha, sobre iini
ves-tido prelo, o hábil» de S.
Fran-cisco da Penitencia.
Os médicos da policia, iião
cn-conlraram vestígios dc
espanca-menlo.
Fcram retiradas as visceras,
'
para exame loxicologico.
Insiste-se:cm allirmar que, a
pedido do senador
Pinheiro
Machado, o senador
Anlonio
Azeredo irá a S. Paulo, tratar
de uni accordo entre o Partido
republicano
conservador c a
situação doniinanle
naquelle
eslado.
A propósito,
lembra-se a formula Campos
Salles-Sa-bino Barroso;
A Gazela dc Noticias diz ([tico
candidato á presidência
lembra-do em S. Paulo é o dr.
Albu-querque Lins.
t'
Embarcaram para
federal dr. Sérgio 1
professor da escola
Jr.íiilbeilo Amado.
alu o juiz
.oreio e o
de dircilo
O capililodeíragala Sebastião
Guilliobcl ibrcxónerailq do
car-go de dircclor da Bibliolheca e
do Miizeu da'armada.
Hio, ,12.
Iim seu numero de hoje,
pu-Iilica a Nàilfi um lelcgr/iíiíma de
Paiis dizendo que se aguarda
alli,a visita do dr. Lauro Mullcr
—depois de ler esle visitado os
e
-ficcresccri-Estados Unidos
tandò ler dito o
lepuludo
Da-; fDa-;
I
w ¦
meur que essa visita será
rece-bida ifcom muito agrado,
N'u.ma local, diz a mesma"
fo-lha (pre licou hoje assentada a
candidVurado dr. í.auro Muller
á presidência da Rcpulilica, de
accordo com diversos eslados,
entre onquaesS. Pauloe Minas.
As casas civil e milhar do
pre-sidente da Republica
oilerecc-ram um banquete ao novo se-«
cretario d'esle, sr. Jcsiunò
Car-doso. !;V' >¦'¦ - .';-.«
A1'-falto do numero deixou hoje
de havei" sessão no Senado.
Na Câmara dos deputados, o
sr.;Carlos Maximiliano disculio
o,'parecer da commissão
esjie-ciai sobre o pròjcclò de código
•E-ivil.
Londres, 12- a
Os servios querem tomar
Sa-lonica aos gregos, que a
loma-ram aos turcos.
Áquelles preparam-se para a
lucla qíic esse proposilo
deter-pii nara.
Foi descoberto um comphü
que visava o assassinato do
'vi-ce-presidenle da rcpulilica'
chi-neza.
•
Foram fuzilados cerca dc cem
còhspiràdóres, enlrc os.quaes o
general Chyu-lVmg.
Novu-YoVk, 12.
Reina dcSconlcnlamento tím
todo o paiz, por ler o presidente
Wilson exig;do a entrada dos
funecionarios públicos na hora
regimental;
ltijUMios Aires, 12.
Cahiiulo da altura de
appro-ximadamente 100 meiros, aqui
morreu o aviador argentino
Uo-mingos Percz.
A A Lancêla—assignatura dc 50 nu-mcrps,_5PO0, para o interior,
Quo-Vadis?
A A Lancêla, periódico illuslrado, de "grande'tiragem;; no gênero 6 o unico do norte do Brasil.
Isado cu Buenos-Aires, e no qual fo-fam tomadas as mais sabias medidas cm prol do desenvolvimento agrico-Ja,' industrial ç conunercial d'aquella grande nação sul-americana.
Ha pouco tempo o marechal llcr-mos.o ministro da guerra ou ogcuei ai Pinheiro Machado, não sei bem gual dos trez, recebeu um telegramma di-/.elido que na Argentina exaram con-struindoAimu via-ferrea qUe ia ter á
fronteira. '
Einprcstou-sc ao faclq intuitos ameaçadores, uni fim todo eslratcgi-co, quando ua realidade não, passa-va dc unia estrada dc penetração que visava benecar grande imite do território argentino. E' claro que.ciu caso dc guerra, ella prestará grandes serviços áo exercito iirgentino, uias-c evidente lambem que, neste ou n'a-quelle sentido, pouco ou nada üze-nrbs^a respeito em nossas longínquas fronteiras, e só niereèc applausos a patriótica previdência dos nossos vi-zinhos,.
Não é ludo ainda. O leitor sabe que a aviação foi aproveitada para Iins bellico.sos e que c considerada hoje a quarta arma de guerra.
A França, a Allemanha, á Inglaler-ra, a llalia, emlim Iodos os grandes paizes, lém já"llolilhus" aéreas. Na recente guerra da Tripolilania osac-roplanos niililarçs prcslarom umscr-viço inestimável, deixando beln pa-tente' o seu valor e a sua necessi-dade.
Eis-perque os povos ciosos dc sua soberania Iralarain logo de cuidurda abertura de escolas dc aviação.
Assim é que a Argentina crcòu uma ."Escola militar de aviação", adqui-rio àerqplhnos c conta aclualihentç mui los aviadores no seio do exerci-lo, o. mesmo fazendo o Chile ;-*-no-laudo-scigtial tendência no Uruguay e noutros paizes sül-áméricanos.
Que fizemos até hoje?
Nada. E, nolc-se, cniquunlo o go-verno argentino desperto iniciativas, o nosso despreza a boa vonladc par-liculur, pci-.,oiiilicada ná bravura d'uin Edú Chaves, o iiilrepulo avia,-dor brasileiro, que á própria emita acaba dc trazer da Europa diversos aeróplanos co-.u o Iim áltamciilc pa-Irioiieo du fundai' no Brasil uuia "Escola
dc aviação".
Sim: elle pròpiio, n'iuua entrevista concedida á Tribuna, de Santos, mos trou-se desanimado (om a falia de auxilio por parle dos poderes publi-cos, c «disse que tentará novaii crto' obter ii ii i auxilio c no caso de insuc-cesso, venderá cm leilão os aeropla-nos c regressará ;i Europa.» ¦
Terrivel ameaça esla, que põe em evidencia o descaso do nosso gover--uo pelas cousas que mais du perlo c iniiuediatauierte se relacionam com a grandeza e ti prosperidade donos-so ]wiz !
Como a Argentina progride! Quan-[oélrisle a nossa siluaçáo !~K.
SolIVcis dc rheumatismo? Nunca Uveslcs uni rcuiüdio que vos curasse? Toratiç o Munirá Caldas coscuclfei-to responderá. >
Os que viajam
Passageiro do paquele inglez Ai'-lun/.a, Cm viagem para a Europa,pas-su hoje por esle porlo o illuslre dr. .losé Carlos Rodrigues, dircclor dò brilhante e conceil.uido órgão lliuui-iiensii Jornal do Çóni mercio.
S. s. será coüiprinicnlado a bordo pelo dr. Paulo Silva, ollicial de gabi-nele do general Dantas Barreto, go-vernaibr do eslado.
Por nossa parlo cuiiiprimenlanios ao distineto viajante.
— Em companhia de sua exma. fa inilià.e em transito para a Europa,cm viageni dc recreio, passa hòjc p.or es-ta cidade, a bordo do Arlunza, o nos-so particular amigo e illustre polili-co senador Epitacio Pfcssòa.
Sabcmosquc s. s. receberá, a bor-do, os ciimprimeutos de parentes c numerosos amigoske correligionários. Cumprimcntal-o alfecluosamcnte, desejaiido-lhc, beni como aos seus, exceliente viagem.
Também a bordo do paquete acima, passam hoje para a Europa, cm viagím de recreio, os illustres ministros do Supremo tribunal fede-ral drs. Leoni llanros e GÒdofredp Cunha. • » ___,r ;
Trouxe-nos hontem as suas des-pcdidas.por ter de seguir hojii para a Europa, á bordo do Arlanza, o esti-mavel sr* Francisco Nunes dc Mello, a quem desejamos bòa viagem.
Seguindo hoje para a Europa a bordo do Arlanza, acompanhado dc suacxnia. familia, tevea gentileza de vir trazer-nos as suas despedidas o cstimavcl sr. ioão\losédcl;igueiredo, da lirma Amorim Cosia & C, dpsta praça.Agradecemos a-. sua delicadeza e' dèsèjainos-lhc prospera viagem. •
>Os estimaveis commcrciantes des-Ia jiraça srs. Almeida Pereira <!. C, tiveram a gentileza de nos commu-nicarque acabam dc fazer acquisi-cão jior comiirn do estabelecimento denominado Armazém do Lima, silo á rua Barão da Victoria, ns. 1 e 3.
Agradecendo, (lesejamo-lhes prós-pçridades.
«op
DO RiO
A Hcpublicá Argentina vae dia a dia cuidando do seu dcsenvolvimcn-to, do seu progresso, de sua civilisa-ção c de sua cultufa, cmqganto nos outros,-os brasileiros, que vivemos a nos proclamar "o primeiro povo da America do Sul", desperdiçamos to-do o tempo coma polilicagemesterii, mais do (pie islo,—funesta, torpe.
Deixo dc lado, para não despertar susccptibilidadcmalcomprelicndida; n nossa vergonhosa infcrioridadciiii-litar, confessada ainda ha poucos dias pelo general Souza Aguiar, que dç-clarou não dispor o Brasil senão de uns cinco mil (5.000) soldados, cm-quanto arepublica vizinha podia con-lar, cm 8 dias, com ccnlo c cincoenta mil (1 .r)0.00ü) cm pé de guerra,—mie-rioridade aggravada pela.indisciplma latente que grassa entre os supeno-res, em- altitudes menos platônicas, e esloira de vez em quando entre os
inferiores. ' .
Para que tocar nessa chaga dolo-rosa da nossa nacionalidade?
Tratarei antes da solicitude com . que o governo argentino cuida dos destinos do seu paiz', em contraste com o marasmo do nosso, solicitude que ficou bem patente nesse ultimo "Congresso de governadores''
reali-No Lvceu de artes c olliciòs rcunc hoje, áii 10 horas da manhã, o Gre-míp lillerario Tobias Barrclto, a fim dc eleger a sua direqloria.
CARNES VERDES'
A questão das carnes verdes, que ha dias vinha prcoecupando o espirito publico, devido á constante alia de' preço d'csse-indisperisavcl gênero dc alimentação, teve hontem uma solu-ção salisfactoria.
Em reunião rie diversos niarchan-les, pr»3*iidida pelo administrador dp matadouro da Cahanga, ficou ássen-tado que, de hoje cm diaute, [seria vendida no hiercadode S. José,acar-no verde a 800 róis o kilo.
ConjuraJ-i assim dc. algum modoá crisç da carne, é de esperar que os relalhistás d'esle gênero, nos lalhos particulares, siganiocxcmplo deseus collegas, diminuindo o preço, dc ac-cordo^com a combinação assentada.
Chefatura de policia
Ficarão de permanência, durante a noute de hoje, o dr. Enéas de Lucena, l.«! delegado da capital e o seu escri-vão acadêmico José Pires.
— Responderão pelo expediente do diadc.ioje o ollicial major José da Silva Loriiclloi c o amaimense Fran-cisco Fra«osotle Albuquerque.
No anno dc 1711, J. J. Rousseau, acompanhado por Thereza Le Vas-seur, insUillou-se na rua Ncuvc des Pclits-Chanips, no andar superior dc uma casa que IVirina angulo cora a rua Vcntadour.
'
Das janellas üa sita .mansarda, elle distinguiu o quadranle de um relógio do palacete Pontchartráin, -c nesse quadranle.tentava, cm vão, como re-fere nas siiasuConlissões», ensinar as
horas a Thereza. ' %
O palacete alludido oecupava o es paço cm que está aetualmente situa-do o annexo situa-do lianco de França.
Era unia das maravilhas de. Paris. É.iQcadò cm Kilii) para Ilugues dcLy-onno', ministro dos negócios extran.-geiros, est« immovel foi adquirido em 1703' i>or L. de Ponlcharlrain, chanceller da França; mais ,tarde i.uiz XV destinou essa casa aos cm-baixadores extraordinários e, filial-incnle, á residência do ministro das finanças,
Quando rebentou a Revolução, o palacete era habitado pelo miliona-riò Calonnc, ministro dé estado.
Em março de 1702, um carro dc medíocre elegância ahi conduzia mine. Iloland, a Egeria dos girondi-nos, que então Iriuinphsivam.
Uni homem idoso a seguia; era Ho-land, que, por pedido dc Dumouriez, Tora nomeado ministro do interior.
Alli, arli.las, homens políticos, phi-losophos se sentaram á mesa de,jau-lares presididos por mmé. Iloland;
Esses banquetes' «sem profusão;), como diz um clírohlsta coevo, come-cavam ás cinco horas; ás nove, Iodos ós convivas já se tinham retirado.
Mas o virtuoso Holajid cessou de agradar, c Ò descontentamento do publico se Iraduzia dc modo lão in-jiiriosò que os amigos deram ao mi-nistro o conselho dc abandonar o pa-lac.te,
Mme. Iloland se oppoz a isso. Sa-be-se o triste fim. , .
Ella foi guilhotinada c o marido suicidou-se.
• Os lueatarios.se succcdcrani no pa-lacio.
Nos dias ilo império, ahi foi instai-lado o niinislcrio das finanças. •
Ao lado, no iinínovel vizinho, func-oiouava a "Loteria de França"* sup-priraidà em 17H1 pela Convenção c restabelecida, pelo Direclorio.
.As duas conslrucções foram demo-lidas ; no logar que oecupavain, àlin Tíim-seas ruas Mchil, Monsigny, D . layrac e Marsolier. Sobre iis riii.i ü do palacete Poiiicharlrain edilieouse a Opera cômica è traçou-se, a nassn-gem Choiseul, onde o ph.ysico Conjitc fundou o pequeno thealro, que se chamou mais larde Boulfes-P.oisien-nes, denominação queainda hoje con-serva.
A Onera cômica inaugurou a <> dc setembro dc 1828.i sua nova sala de cspeclaculos o iifli se n.iiuteve, peno-saiucnle, iliiranle qunTríi ii.nnps. ;
Eiii 18H2, iiiiidbu-.SC p ira á jiraçá da P.olsa.E a sala,'dcpoi; dc haver rc-cebido o'nome de.'"i';.Jalronaulico'', que pouco durou, liam dcsoccüpiida até ao dia cm que Alexandre Du-mas, visiUindoVielor Hugo, lhe leni-brouquea lillcralura raniantica não linha iim asylo.
Os dous amigos rcsolVeram convi-dar Antenor Joly pára director da "Sala Vcntadour", a qual, porsuggcs-lão dç Viclor Hugo, foi chamada Thealre dc Ia rciiaissanee, onde a 8 ,jle novembro de I8IIS houve a p'rl-meira representação do "Ruy-Blas". Frédérick Lemailre, o famoso ar-lislá, foi acclamado.
Naqpclle llicalro, ouviram-se dc-pois dramas de Eugênio Sue e dc Du-iiias.
Em 1811; Anlcnor Joly fechava as" portas do l/llennissance ,qüc trinta c ihous annos após renascia; fiel, aliás, áo sculnuuie, no boulcvard Sainl-Mar-lin, (l.< hoje tini llicatro elegante c conrorlavcl)..
Em outubro de 1811, unia compa-nhia italiana inslallou-sc na "Sala Vcntadour", que mudou ainda de de-dominação: foi ò 'Théatre des °la-liens", onde se applaudiram os mais celebres cant-ores da Itália o Franca, TambcrlicK-.Rubini.Lablanche.Mario (que foi duquedeCandia) interpreta-ram Rossiui, Donizelli, BclliiiipVer-di. As cantoras se chainavarii: Mali-bran, Santag, Pasça, Tamberlick, Ru-liini, Lablanchc e Mario.
Masa revoluçãodel818, tendo afãs-lado.dá capital uma parte conslde-ravel' do aristocrático auditori.o, os preços foram abaixados.
Na época do segundo império, ain-da houve nessa vasta sala alguns cs-pectaculos brilhantes': a guerra de' 1878 c o silijo de Paris' dpterminarání, porém o fechamento do' theatro; que se converteu • em ambulância. Em 1879, depois dc ter ahi estado provi-soriamente' a Opera (cujo cdillcio na rua Le Pelilier, 1'òra incendiado em 1873), o immovel se transformou na "Banque (-'escompte"; «em 1893, o Banco de França fez dessa construc-cão um doá seus annexos. ' '
E no logar onde oulr'ora Frédérick Lemaire declamava os versos do "Ruy-Blas" e a Palli cantava a cava-tina do'"Barbeiro de Scvilha", ouve-se o tilintar sonoro das moedas dc
ouro, '__ _^
Mocotó o feijoada todos os dias— Caie Trez vinténs,' caes da Regenera-çãôn. 28-Hecife.
caro, se cu náo a tivesse assim, bem viva, bem íorle c bem amiga, com a certeza, quo me retempera, de que uma' saudade única palpita e vibra no seu lindo coração, quando voce volve mçlancolicanienle um olhar ánalylico á estrada que ambos nós trilhámos, nos vagarei» dos tempos sereníssimos dc nossa ruidosa convi-vencia impagável...
De mais a mais, meu amigo, que seria da gonte, por entre os tédios, os desenganos, as verdades esmaga-doras deste mundo, se ti elevação dc uinalma nobre c generosa, se o re-quinte aristocrático dc um espirito sadio nos não trouxesse, dc quando em quando, no nosso acahrunliamcn-to, na inagiiH das illusões desmoro-mulas, no cansaço crescente de vi-ver, uni poueo Ue sua fortaleza, dc sua distincção, de sua filiura c de sua solidariedade,-reUcc-iidas /n uma am-pia amizade sincera, lirlue, devolada
e brilhante? 4
Eu nem sei precisamente.,, •
Ocerlo ò que, de sua estima pro-fundai calcada inteiramente nos mais bellos c mais desinteressados senti-meiitòs,,cu ét|iie não posso prosem-dir, ainda mesmo que cila me Iraga •;i alma, como agora, a nostalgia vas-ta dessa, separação, d.essa ausência cruel (JU..0U tanto maldigo' c tanto execro na monotonia aborrecida des-fes dias de abril.
Depois de suas btmlades irônicas, dc uma csplendidéz encanladora.inas injustas fundamentalmente, sobre o pequeno iriterregnò de minhas linhas insipidas, pede-mc vijcc noticias cá da lerra, desla amada terra pernam-bucana, evocada sempre tias suaselc-gàiites cartas com unia suudaile fii|i-da e transparente.
I). mim', meu dileeto amigo, nada vejo do novo, digno doTerir a suaac-teiição illustre, uu despertar viva-mente a sua curiosidade distineta, sempre refrautarias iiiiibas, mercê de sua formosa organisação éslhclica, ás luteis¦prcocçupuções o uos aconleci-mentos banaes.
Tudo corre por aqui serenamente, na velha c bòa paealcz dos nossos austeros modos provincianos, láo in-vestigadose apreciados porvocé.alra-vez da salyra candenle de sua critica
allanialho. i
,Ali!—é verdade-, ternos agora.nos-ta lorniosa Recife, n'ujii dos nossos tlicalriiilíos, uma companhia de ope-rcl-is e revistas. E'.a gramlenola ar-ti.siiea, sensacional e tftiica, neslcs !'iiúpqs alegres dc candidaturas
pre-.ulchcitics... í.
0 nosso piflilico, — Vo.è cònhécq bcitl.o nosso publico—, tem so rega-rliiiio á vouladc, á farta, applaudindo bauosaineie as piadas csciildanlcs da acclamada P'ra lr:rm.
Udia delicia, meu umig:)!
Eli éque penso sempre,ven(lo-o as-siiq, cheio de vibração c cheio dc en-lliiisiasmo, preiiicmi.o-se lumultua-riamente no Helvetica replceto, no singular acolhimento que esse mes-mo publico dispensou.,, uesse. mesmes-mo lliealro, vae para liiõzes, áò talento notável .dcNina Sahzí: ¦• ' '
A eminente artista, (|uc é, incon-licstíivelíncntü; uma das allirmações inaifi completas e<inais admiráveis de aptidão na sua dilliei.l carreira, licou entregue aos applausos-exiguos de mòih diiziadopatricios
envergonhu-dos... ' ¦ ¦
A nossa gente, poi» uma exaggera-da educação de cspirir.òj' teimou.Mei-nipu deveras, em náo levar á mara-vilhosa inlcrprete dc.Margarida Guu-.thier o calor de suas homenagens, as palmas de sua /admiração, o con-curso de sua presença. ;
Agora,—veja só voce !—, a nossa gente delira quasi, toda sacudida de gosto-c de emoção forte, ouvindo as musicas brejeiras e osdilos assanha-dos da apimentada revista carioca ! Onde iremos parar desta maneira, meii inesquecido amigo, apurando tanto,''expandindo tanto,.a nossájina emotividade, as alfas tendências do nossq espirito ? \' .,
Você, cuja penetração psychologi-ca cu tanto admiro e louvo, tenha a bondade de me dizer, o mais breve que lhe fòr possivel, o que pensa dc sincero sobre o desfecho provável dc nossas altitudes.
Accrescento-lhe aqui, paraiermi-liar esta prosa*detestável c para.na-vorecer o seu juizo. seguro, que o Re-eifecivilisa-sc:...
Do,scu, muito aUectuosamente, f Hermes Sandoval.
CHRISTO i\0 JURY
Recebemos para publicar: ul-.' inconslitucionnl a collocação da imagem dç Cliristo na sala oiidc funcciona o jury ?
No caso negativo, qual a aulorida.-dc competente para concedera ne cessaria licença'?
PAHECI.HES
VII-Do illustrado dr. Manoel Nelto C. Campello, deputado federal e lenlc cathcdratico da Faculdiule dc dircilo do Recife:
«Estribaiidq-inp nos .il.cijacs pre ceilos de nussa Magna carta, ínterprc-tados sihyllinamenle" por alguns
ju-As verdadeiras pilulas para sezões, do dr. A. 'Capper, são vendidas ena caixa demí-taL
Quo-Vadis? . '
Quo-Vadis?
Espcrcm-,0 Dr. Pisada—o melhor livro de sortespara 1913. E cu estou dizendo nada III...
COLLABÒRAÇÃO
tiniu carta pValdnqc
Jlfcn amigo.
Extranha você,, na sua exccllcnlc carta deste mez, o meu longo silencio, a falta demorada da minhas linhas. E a proposilo, sempre gentil e sempre deliciosamente irônico, tece o meti ílistincto amigo uns ligeiros commcn-tarios espirituosos, interpretando hul o motivo, que é bem poderoso, dp abandono temporário dc nossa çpr-respondencia magnífica.
. Não, você não tem razão! Atravez dos dias ásperos desta vida. no re-moinho dc uma lueta intenèa, sem tréguas c sem conquistas, alemtjran-ça
"àmoravolde
sua pura estima não "dccrcsce,não
me deixa,.nada perde, com effeito, de sua antiga força c de seu prestigio anligó. Aidc mim, meu
Grande "stock" dc bolsas a tira col-lo, para carregar livros escolares, receberam as casas dc .1. Agostinho Bezerra.—Recife.
Queixas e reclamações
Escrcvcra-nos: ,
«Srs.. redactores d'A Província;— Pedimos» a vv. ss. que,'- pelo' seu conceituado jornal chatnm a allcn-ção do*dr. inspector de hygiene para uma fcdcnlina que» se desprende dos becos dos Calceireiros e Marro-quim, fcdcnlina esla, qne prejudica •a saúde dos moradore.. da rua da
Praia.
-Com apulflicação desla, ficaremos gratos a vv. ss.— Diversos moradores da rua da Praia.»
Escrevem-nos:'
«Hlmos. srs. redactores d'A Provin-cia.—Cordiaes saudações. Pedimos qifc, ná'siicção Queixas è reclamações, cliamcis.a attenção das autoridades policiaes para uma malla de indivi-duos desoocupados que'se reuiie dia-riamente na esquina do prédio ii. 2, á rua Padre Muniz, proferindo obsc-nidades, a ponto das familias não poderem chegar ás janellas dc suas casas.
Aqui fica o nosso pedido. -Vossos apreciadores.— Moradores nas proximidades do citado predio.» , Escola dc eii(.j(!iiaar1arAmanhã, ás 10 horas do dia, scrão.ohnniados á oral de calculo, botânica, (2.» cha-mada), c exercicios práticos de hy-.draulica os alumnos inscriptos.
Resultado do exames rèalisados
honlcm: ' ¦•'¦ ,, .
Admissão '(l." parle)-Álvaro Celso Uchôa Cavalcanti, simplesmente gráo 5; Manoel Maria Mendes de Hollanda, simplesmente, gráo 2 Heprovados,2. Hydraulica—Jo§é Estellita dc. Bar-ros c Silva, plenairientcgráó 7. ¦
Amanhã, terá logar a abertura do curso deste estabelecimento.
ristas arraigados a senlimontov ue seitas, respondo desussombradanien-te ao ilens da cúnsultil Hciiiifl pela maneira porque tncnlondò.
Não conheço r.-uóes de ordem elhi-ca, jurídica c religiosa, enl virtude diisquaes seja vedada a còllpcaçtíq da imagem dc Chrislo na salji ondb funcciona o jury.
Aqui se trata "dc uma queslãq (|ue ultrapassa rigorosamente a esph.-ra jurídica, desde tpic se considere c.f-fectivamcnlc a primeira como um ponto referente á crença popular, á religião e á pratica religiosa'.
A Constituição de 21 de fevereiro de 1891, estabelecendo em absoluto a separação da egreja do estado, proscreveu a liberdade de crenças u proclamou a pratico livre dos cultos denlro das fronteiras da moral e das leis.
De modo que, cm face dc nossa lei mater, a imagem de Chrislo não é o symbolo de nenhum principio reli-gioso.
Mas a tolerância cm assumpto rc-ligioso c o respeito á crença dos bra-sileiros no tocante á religião cliriijlfi têm franco apoio na Constituição re-publicana, onde pelo ij '.>." do art. 72 «todos os indivíduos podem exercer publica c livremente o seu culto», pelo art. 11 é «vedado* aos estados, como á Uuião embaraçar o exercício de cultos relígiosòg» e polo í; 2S (lo mesmo art. 72 ((pòriuótivo de crença nenhum cidadão brasileiro .poderá ser privado dos seiis direitos civis c políticos».
O nosso paclo funilifiiiciitai não prohibe, portanto, qualquer muni-loslação em favor ile religião ue-iihuiua.*
Isso quer, dizer qu .ia collocação da imagem du Chrislo na sala do jury nãQ.é ihconslituCiòhál nem póile ser considerada como iitii aclo immoral, de sorte que. não ha inconveiiieiilos para a ordem legal e juridica do paiz. Ha signaes evidentes cdoeuiiiento,, camo o deerelo n. (17 de 18 de dezem-bro de 18S9, de que a Republica, cuja constituição seaboberoudo mi-nancial do posilivisiuó, não incluiu a religião chrislã no grupo deseus inimigos.
Pelo alludido decreto suo'feriados no.fòro os diasdn.semana santa des-de..o dpmingo dç líamos até ao do-iniiigo daiRcsiirrc.içáo.
N'esias condições penso que do selo ,da apposição da imagem de Clirisl0'no jtiry-iião resultam olfen-sas, a ncnluima,disposição coiisülu-cional.
Quanto á segunda parle da cônsul-Ia, sou de parecer, por vários moti-vos, (pie o,juiz de direito é a única ;uitori(tade compelenle parti conce-der alicença, sem a qual a apposição da imagem de Chrislo iKKsata (jo jury se náo pódp realisav.
Não se deve heslú ponto ter cm vista simplesmente a propriedade do çdilicio niühicipai; onde uma das sa-las delle se destinou ao funcciona-mento do tribunal do jury.
O que é preciso é considerar que,, a despeito dc ser o prefeito a primei.-ra autoridade administprimei.-rativa no mu-nicipio, sò ao juiz dc direito compe-té a resolução de qualquer acto pu-blico.no recinto reservado ao traba-lho do jury.. ,
O juiz dc direito, que se acha legal-ni ei. fc; invesluíò da importante func-ção dc guardar a Constituifunc-ção e as demais leis brasileiras, no caracter de primeira autoridade judiciaria do-município, tem incontestável júris-/ljcção sobre a sala onde funcciona o tribunal do .jury, no qual só impera aquella suprema autoridade.
Do exposto concluo que o juiz de direito é a uuica autoridade compe-lente pára conceder a necessária li-cença á collocação da imagem de Christo na sala do jury. .
Sab censura.
Recife, 2ó de fevereiro dc 1913.— Dr. Netto Campello.))
simples sala (pie a tanto se presle, para o seu tuncciònah.ento, bem como a prover o que necessário fòr ao seu expediente (Cod. do proces. crim. art. 2S7), ficando todos os cida-dãos, em lace do art. 103 da lei n. 201 de 3 de dezembro dc 1811 e art. :ilf> do reg. n. f*2ü de 31 dé janeiro de 1812, obrigados a servir nas sessões do tribunal popular, sob pena dc perderem os direitos políticos (Con-stiluição federal art. 72,5 -U
Preside o jury o juiz de direito da comarca,-(pie póile.por todos os prin-elpios; resolver tudo quanto se refira á bòa inarcjii da instituição c que não vá ile encontro ás leis c á moral. A elle, portanto, é que cabe deci-dir sobrei) apposição da imagem de Christo na sala dojury.
E' como penso.
Mãrngrjgy (Alagoas), 5 dc março de 1913. — Alfredo Seixas.))
As pharmacias o drogarias mais importantes i!.o Brazit vendem poi' atacado e a varejo o grande depura-livo do sangue «Elixir dc Nogueira», ilo pharmaceutico c chimico Siiva Silveira.
A Lómliriguctra, do pharinaceutí-co-chlmico Silveira, é indispensável cm Iodas ás cas-.is de familia, para os pequenos atacados de vermes (lom-brigas).
Quo-Vadis?
BantMiosp maltada.—(Farinha de baiana màdiira). Ericb.titra-so a ven-dá no Armazen Solidade.—Rua da So-lidade, 40 I). João da Costa Ramos.
Théatrõ ifòjvúlitiift—Será levada á sceriii ainda hoje, á tarde c á noi-te, a revista Cuvàção.
Amanhã, ti empreza do Helvetica ilará duas rcpresciUnçoes da applau-dida revista P'ra
barro'.-• E' o caso dc logo alürmo.r que aquelle tlieútrinhõ lera hoje nova cn-chenlc.
Polythetuná
pcrHpijihucano.f-Novo prògrámino será hoje exhibiilo nesse amplo o l'requ§hlado cinema da rua liarão dc São Rorja,
Entre as filas dcstaçâiuós: Coitas du Sieilia, A calinlroplie e outras de valor.
CÍiiciuu Piitliú.—Esle cinema ain-da hoje cxhibirá a sua fila de sue-cesso A coiv.ilianle.; onde a celebra-da artista dimimarqueza Asla Niel-sen mais uma vez empolga os espe-cliidp'rès,"8õm a sna aiie original e siiEprchcniléütc, no papel dc Pic.r-rol.
HORÁRIO
bos; missas dá. eapUnl
tiosdouiiu-qos edlus siiiilificmlos
1/2—S. Cionçiilo. õ—Penha.
1/2—Santa Agueda.
li—Penha, egreja dc S. Francisco, Lázaros e Jaquciritf.
(i 1/2—Asylo da Tauiarineira. -7—Palácio da Solçípdc, Collegio de S. José, Pcnhaf^Tatrizes de S. Josée da Boa-Vista, convento do Cai-mo, matrizes da Graça c Belém, da Encruzilhada.
3/1.—Capella da Tamariricira. 1/2-Kgreja de S. Francisco, col-legios Etiçliafisticò. Salesiano, Pry-laneii, Estância c egreja de S. Pedro dos Clérigos.
8—Asvlo de Moiidicldadc, Ordem 3.a de,S". Francisco, egreja. da Sole-iladc, Santo Amaro, Penha, Santa Cruz, ploria, hospital Pedro II, Or-dem .'!.;l do Carmo,
1/2—Conceição dos militares, ca-pello de SanJLo Antônio (VAgtia Fria. 9--Matrizes da Piedade, 'Santo An-tonio, S. Jpso o da Graça,
11-Matrizes da lioa-Visla-e Sanlo Anlonio >_.na capella de S. José dó Mangutnhò.
12—Egreja do Espirito Santo.
Moços, náo vos líeáciiideis com as fraquezas devidas a excessos; üsiiò o Vinlw Crcosòiaiio, do píiarmaceUtlco-cTiimico Silveira.
?QuonVtjdisW
Brinquedos para creánças.—Acaba dc receber um lindq 0 variado sor-ti num to desde o preço de 201) réis até GQtTOÒQa Agencia.jornulislica per-numbiícuhn—Ruas: dò Imperador, li'. o 20 c nas lilíacs: Nova, 10 c Impera-triz 10..'
Oovs: *riâ do
8KÍÍÇÍS0VIII
dr. Alfredo Ernesto Do talentoso
dc Seixas, digno magistrado cm Ala gòas:
«Jesus Christo, Iilho de Deus ou simples mortal, fói e será atravez de todos os tempos c todas as idades, o typo sereno da bondade, do amor, do perdão, e, sobretudo da justiça.
E|_por isso que a projectada home-iiagcra' que Páo dWlho pretende le-vai- a elleito, em pleno regimen re-publicano c cm face dos textos do nosso estatuto fundamental, ao fun-dador do christianismo, não é incon-stitucional, porque ella visa glorili-' car ao maior sacerdote c ao maior representante da justiça.
Entre nós, como nos Eslados Uni-dos, segundo allirma Laboulaye, ///*-/o/re des E*lals-Unis, a separação da egreja do eslado nao foi feita por in-diircrença ou por-ódio á religião, mas unicamente como uma hqmena-gem devida ao principio dásçculâri-sação do direito, porque não se vio-Iam impunemente as tradições secu-lares de ura-povo.
A constituição, miniatura politica da physionomia dc uma nacionali-dade, na phrase de Ruy Barbosa, é o reilcxo.da opinião c do sentimento dc ura povo ; é claro, portanto, que sendo o BrasiL um paiz essencial-mente christão, náo podia o legisla-dor ter o inluilo de implantar enlrc nós o alhcismo ou a irreligiosidadc. A imagem do Crucificado, assim, na sala das sessões do jury, não con-slituc violação de preceito constituí-cional, ncméollensiva á consciência e aos direitos dos srs. jurados.
2.",—O jury, velha instituição, vin-da, no Brasil, do regimen extineto,
Glnónia Iloyivl.—São eslas as li-tas a serem bojo cxlubidas nesse apreciado cinema da rua Nova: Alrn-)>ez da Grécia, O jilholddoptivo, ü lio-mem de rapina e Um rapto cm ligdvn-ucropUino.
Ciniüira .'opiilnl*-.'— Ainda hoje esle cinenia exliíoirá o seu magnilico programma dc hontem, do qual fá-zem parle lilás de grande successo. ÇiilOiUá Ii"ftluir.—Nesse cinema uislaílailo cm Afogados vae ser hoje. cxhibida a grandiosa Titã A febre do ouro. 15' seu protagonista o celebre actor francez Garry..
-Vae ser um espectaculo vçrdiulei-ranicntq empolgante..
Ciuonin líspiiiíieircnse.-Cinco importantes filim fazem parle do prògrarnina de hoje desse cinema do Espinheiro. A principal é Honra e amor, dai^fábrica Haia. Trabalha a artista dc renome Lydia Quaranta.
TtieatròdeVaidetlatlbs-r-Úmbeiii confeccionado programma será hoje apresentado neste cinema. Figura-rá a exceUente producção cinema-lographica de Pasquali: 0pcsàdcllo'; Cinema Olinda.—Eis as Masque fazem parte do programma de hoje, desse cinenia : Os Alpes pilloreseos, A força do anióre Bebe grdhadcirg. ¦
Cinenia Guarany.—Um chinfmn-zé do Congo, O cusnmenlo á moderna, A vida hoci/cÓ e Um exercito vicio-, rioso, são as fitas a serem hoje apre-seuladas neste freqüentado; cinema de Olinda.
'Quo-Vadis? —Será passada por estes dias na tela do cinema Pathé, a sensáccional 'fita Quo Vadis?, gran-dioso trabalho artístico da concei-tuada fabrica Cines.
Temos á vista um libretto com á descripção do Quo-Vadis'!, que nos foi ollerecido pelo cslimavel sr. Lepn Jacob, representante neste estado dv Companhia çinem.lographica bra-zileira.
. Pelo libretto pode-se mais ou me-nos avaliar a fita pelas photographias que elle conléin, com os seus scena-rips deslumbrante c seu
guarda-roupa sumptuoso.'
-Para julgar da grande íilm basta dizer que lio Rio de Janeiro as cxhi-bicões se succcderam.com os cinemas repletos, voltando todos os dias mui-tas pessoas, que ficaram sem bilhetes. A Companhia cincmafogfaphiea tevê necessidade de retardar a parti-da ila (ita para esta capital por ler de exhibil-a mais alguns dias para satisfazer a-curiosidade publica.
A imprensa do Rio é/rananiihe cm elogiar a famosa producção da fabri-ca Ciaes, como o trabalho mais per-feilo e o mais schsaccionaj que se lia executado nó cincmnlographo.
Quo-Vadis '.' será cxhibido nesta ca-pitai até ò dia 20 do corrente.
Chamamos a attenção dps nossos l dtores para os annuncios cm outra secção desta folha.
A Recebedoria do -estado, inicia no próximo dia 11 do corrente mez com o praso de. 8 dias úteis, o recebi-nfento das coi-lribuições para o ser-viço de exgollos, relativamente ao segundo semestre do corrente cxím--cicio-e íiasTrcguczia.s dc. Sanlo An-lonio e Bòa-Vista. Nenhum cónlie-cimento será cxtrahído sem a exhi-bicão da quitação do seraeslre' ante-teíior e-findo o praso serão as me;;-mas contribuições cobradas com as multas regulamenta ires cm vigor.
O promotor público de Caruaru
bacii.nel Luiz Ignacio de Andrade Lima filho cómiuunicou tio dr. secre-tario da jlisliça o fazeinia do estado ha Ver reiissumido o exercício d'áqucl-Ic cargií".
— Acha-se.rm dxerciclo do cargo tle 2." escrivão (ios feitos da liizcilda ilo eslado o bácíiare.l Leopoldo lie-zorra Cavalcanti Ferreira dos'í_a'nlos, quo substituiu interinamente em vir-tudo da nomeação (lo dr. juiz dc (li-reilo, o serventuário dfectivo sr. ManoelSilvino dc Barros Falcão, que fallecen.
• — Ao di\ secretario da jusliea ge fazenda do tslado sciénUlicqu por ollicio o sr. Mahóeí Harre.lo Primo liaVcr assumido, na qualidade de 2." Kupplcntc, o exercício do cargo (le juiz iiuintcipnl.de Iguarassú, em vis-'li
de ter o èli'..c!ivo entrado no goso ilaiieeuea. jíisliça-L>„ncrtil -Despachos goveriindor
Sçcroli>yiad!
ehos do exm.. sr. ilo eslado, no dia '>:M:ui,oo! llereilio Rodrigues da Sil-"vtf-.STiií.
-- Despachos do oxniv siv dr. »'c-ore.t.iriorda juslica, do dia II:
Manoel Emygqip Ferreira do Nas-.eimenlo'—informe o sr. coronel com-uifindiiulc da força publica o nume-ro do praças dc que se çoiupóz o (lestncanuiiit.) no pçrio.dp referido tio presente requerimento. Manoel José Rodrigues—Ao sr. dr. chefe de policia pára mandar entregar áo pe-licjpnãrio a certidão junta ao pre-sente reiiuerimenlo.
Òlrecloria db líiesoiiro-Despa-chos do dr^director no dia 11 :
Manoel Felippe1 Nery; José Mame-de do Rego Cod;:, Joáo Portclla Mal-los, Santos da Figueira & C.°, Arthur da Silva Lyra, Emilia Valenlina da Silva Cosia, Antônio dc Figueiredo Loureiro Maia c João Emiliano de Lyra—Informe a contadoria. Leo-poldiriá Maria do Sacramento c Ma-ria Grangeiró dc SanfAnna:Santos— Informou contencioso. Maria Clara da Cunha Basto, José Ferreira dos Santoso João Antônio dc Oliveira-Çcftifiqiiorsc. Leopoldina M o r a es Lins e Maria Jesuina de Oliveira— 'nforme
a recebedoria.
Rcunc-sc hoje em sessão extranr-foi mantido na Republica pelo §31 do dinaria o Associação dos antigos art. 72 da Constituição federal. alumnos Salcsianos/dc Pernambuco, 1 Os municipios, cm virtude dc le-1 como de costume, 'uo Collegio Sale-gal disposição, são obrigados a des-j siano, nojneio dia, para tratàrde linar um predio especial ou uma as.úmptd ímporlanl»:.
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Escrcvc-nos o sr. Francisco dc Assis, macliinista da ferro-via do Olinda :
«lilms. srs. redactores: Saudações. Macliinista ha mais de 20 annos da Companhia Trilhos Urbanos de Olin-da* a Beberibe, náo foi sem grande. espanto (pie. li a reclamação que vos fizeram; onde, prctendchdò-sc illu-dir a vossa bôa fá, consliluiram-me alvo dc uma serie dcêalurariias, con-tra as quaes-, conlando com a pene-vola attenção; jicço publicar o seguin-te proseguin-test-r a beni üa verdade e dos meus Créditos de arlisüt cumpridor tios meus deveres.
Começo protestando' contra a dc-primenté caiumnia de alcoólatra, o que absolutamente não sou, c que longe de me attingir irá cahir exacta-mente, cm quem sem o nlcnor escru-pulo pretendeu maiiehar-nie.
Para quem conhece o serviço dc locomotivas entre nós, quem sabe o que é uma machina allemã, com-prehendé que eu trabalhando cm machina americana, não posso abso-lütámcntc entrar cm competência com aqucÜas razão porque termino a viagem nos pontos linacs, com pe-(lüeninos atràzòs; que só iiodcm ]ire-indicar áquelles que vos fizeram ma-levola c calumniõsãmentc tal aceu-sação.
Ainda, mais srs. rcdaclorcs, se sem-pi-j chego átrazado como podem os srs. -p.issageiros ter susto das minhas viagens? -Se ás minhas viagens são sempre atrazádas como dizem, como podem os srs. passageiros receiar a velocidade?
Eu comprchendo quem sao os in-leressados nesla caiumnia, e o ódio que lhes causa quem alé hoje mere-cendo a máxima confiança c consi-defação «los seus chefes, só lem por escopo o cumprimento do seu dever. Sou ehelV de íamilia, cé cumprindo honradamente as minhas oceupações que encontrarei forças para proles-lar contra as eahimnias que me se-jam assacadas.
('¦ralo, sou de vv. ss. srs. rcdaclo-/res.-Z'V,(;it-ísco dc. Assis, machihisla da
C. dc Olinda. ^_
- Porta-nralos dc pallia, artigo japó-nez, com 3 a ('..peças, dc2P0O, 3(1000 C-iíOOO, receberam ns casas de.l. Agostinho Bezerra.—Recife.
c5 resto cta matéria
edi-toriã. nas 2.» e ^.a pagi-nas.
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3fA PRQViNCIA-Porninqo, -18 de Abril de ^Q'[3_^_^
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CASA L0TER1CA
MONTE DE OURO
500(11000 de prêmio ao milhar do bilhete
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Rua 1.' dB Marco, V Recite
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Acham-se retidos n'cssa reparlição os seguintes despachos:
Para Pa/.-amor; Abel; Prcdial-nor-te; Azevedo: Jolapcque ; Koeha; Si-minibú ; Pedro Leite,- Madeira ; Do-ds.vorlh; Bracob ; Guilherme; Nery; Amsteinco e Prazeres Cabugft.
Tendo entrado em concerto toda a coberta da efircja-nialriz dc Ja-boalão, todos os actos religiosos e missas nos domingos e dias santili-cados terão lugar na egreja de Nos-sa Senhora do Livramenlo, para on-de também loi transferido o Sacra-mento. O vigário pede aos seus bons parochianos que os coadjuvem com suas esmolas para as obras da refe-rida matriz, alim de mais breve pos-sivel ficarem concluídas.
Escola polylcchiiica. —Resulta-do —Resulta-dos exames dc admissão realisa-dos ante-hontem:
l.«—secção—Eloy Pontes Teixeira, approvado simplesmente grau 4; Ma-rianno Pontes Teixeira, grau 2.— Faltou 1.
2.11 — secção (desenho) Arnaud Castello Branco e Fernando Moreira Pinto, plenamente grau (i; Edmundo Dantes Cabral Júnior, José Elias dc Souza Moura, João Avelino da Luz c Fausto Veiga Correia de Yascon-cellos, simplesmente grau 5.
mer
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Quando
'üma
pessoa
y é prova qii
fica
ha. algum
fraca, seja homem ou
mu-defeito na nutrimsicao.
a des^rraiijps do apparelho digestivo.
A conseqüência
imagreçíníeàto é acompanhado de falta'd<
¦ca'
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r.pefete.
iaxmxidez. rraqueza nervos?..
sn
r:^-t,.»_ >*.n Itísí trUL.í~ÀͱxJ.H.i9 QU1.
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insomnia.
Se o leitor sente algum d estes symptomas-e
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| sião deseja ficar
como a somora ü
I seu sangue sem-perda
de tempo, regen
:^Ies e efficaz trata^ej-t.
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£m\Vt(Qk i.dl *_» (IAe de
jwtfífiqiie
organismo » o sim»
Rosadas do Dr. WiSiams.
As fecçoes
&_aW3_a *»_?_£> ..«ia (_.-.£í..iti<J! <çj.TT. <5(PiT_inií" ü534*4 0*»«a<sJl* ^
x::igor ao
? das Pilulas
não
rhiftihi.
eugesavas
moras, o leitor erDer-ünce^iara o
beneficio
"Daríintc: doL*. annos sciitiá-mc indisposta e, g
1 'i-tTn !<-...
escreve
do qoe come e o enrraquecimento <.
aduaímerite, íyí pcrár.ndo a:
nte em Marptm, (Scrgípe)i.
•ara.
a ScnKoifíta D. Leopoldina Cruz, resider
íerças,
mttíto palíída e o m:nor esforço me cansava-muito,. £m scgüíài apoderou-se
•una crrkhde debilidade, que. se espalhou por todo o meu systema» A falta de
qua
rou-se de mim
•onetíte
¦Je ínsomni
:. iar.c:ra q .te sem
.ijjpt|f impe-iia-mc de recuperai- ar; torças,
e soffria também
/$' alimento nem descanso, o meu mal degenerou rapidamente eni Anemia, as exjgcncias
m do meu íi-sbaliio de modísía não me permittiam ficar d'e cama, e é provável que ícría
II passado muito mal ss não fossem as Pilulas Rosadas do Dr.
"Wílüams,
qüe em bôa hora
j| tornei, Foram suffícícntes apenas trêü frascos para
me fóWafcccr c pouco mais dc dois
È me_.er, âc tão simples tratamento para me. voltarem inteiramente as ío:ças c a energia,
's '¦
'--se*espaço de tempo, perfeitamente bôa«"í
ler' artigo
G-psi-ealves Maia
fa-_eii.do-iios
acciu.-saçõps baseadas
falsas noticias
varies, jornaes
so-bre nossa fabrica
maraieiga, cujas
noticias em
devi-do tempo
retoat-e-n\os cóm
docu-mento official
as-signado
próprio
niediçò saúde, dr.
Srnani
Pinto.
Taes aceusações
diraani respeito
outras fabricas.
Nossa marca TRES
ESTRELLAS
está
analysada
appro-vada Laboratório
Nacional.
Appeíla-anos para sua
jus-ii ça' publicando
presente
ieSe-gramma. Grisíii^a»
raes, Srmãò
É o meio mais seguro de propoi> _
cionar ao corpo hüiaanõ"calôr, animo,
forças e agilidade qfue lhe são
indis-pensaveis paia sèu bom
funciona-mento e reconstrução dos^cidos que /
diariamente ss desgastam com o
tra-balho e oulras^causàs diversas^
A Emulsão de Scott tem sustentado •
e maátèm milhares de pessoas, descie
e fracas1 fite
pela velliíce.
não entra
substancia
reconhecida
as creanças mais débeis
os indivíduos mais gastos
Na sua tronipçsição
neira nenhuma
por isto,
álcool
nociva,
como o
o
o
_ \o
V i»o
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o
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l
\sendo,
mellior medicamento-alimento
G
Em toclç, p Brazil se talsilica o To-nico Gãmacán. devido á sua supre-niacúu^^^
Lista geral da 80.» extracção da 3.» loteria do plano rii 285 da Cnpi-tal Federal, extrahida no dia 11 do corrente: Prêmios de 50.000$ a 1.000$ 9055., 50.0.00.. 2405 3.ÜÜÜI. 11881 • 2.000-T. 3181 l-.OOOff 14971 1 OOÜÍC Prêmios dc 000$ 2761 8881 12290 17Ü79 8822 10392 15199 Prêmios dc 500$ 1430 4740 8074 17245 1523 5130 10808 17559 1009 7203 12210 17899 •1432 8054 14864 Prêmios de 100$ 4400 7141 12713 4481 73(>S 12741 4003 7835 13759 5072 7974 13832 5150 9013 0009 10959 0372 11520 0511 11579 0721 12087 7090 12079 430 973 1004 1890 2577 2070 2079 3773 3802 3892 Prêmios tie 11072 14530 14919 15095 15100 15509
M
15971 10417 10919 17704 17789 17947 18318 18331 19015 19592íicando cu, n'
y.a
Rrisartaç no
dao vitaíidacíc. encríria, bom humor c bom appctítc, Pára
F.i vi A Í7" S Jí "
vo nams
$^^0&mmm^$m<y^
J.A.-. lfOTlCA^im$m0®m&
¦^^«'ü'f
bomen. c mtííhércs.
CN0.1.O Tempo
talvez, aue lhe
\
para combater cafiar-'
rhos, tosse, anemia
e mais affecções ido
peito e pulmões.'
Tome a legitima f
Emulsão de Scott.^ej j
não * se deixe enganar f
experimentando \ ou-'
tros preparados que
se apresentam:,_ como
substitutos.
-^
J.^l/Ç_/lMk"<VSl.^VTi ^¦^*.¥&^tâQ'^l^^^'*&Q*S>&^Al^r%r'1lr%4tâo
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(Sem responsabilidade ou solidarie-dade da redacção)
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25 4372 8815 13553 10857 175 4405 8895 13011 10973 522 4055 9130 13037 10981 752 4738 9289 13073 17037 971 4755 9300 13745 17089 -1057 4707 9304 14034 17275 1061 4844 9398 14199 17391 1367 4854 9779 14500 17471 1479 4808 10149 14743 17519 1758 4959 10494 15000 17692 2003 5420 10555 15250 17771 22G0 5435 10788 15343 17809 2355 5057 11018 15398 17902 2371 5821 11051 15559 18233 2430 0291 11055 15580 18239 2512 0352 11773 15015 18300 , 2521 0425 11792 15758 18479 2572 0595 11890 15798 18593 2595 6684 11913 15820 18770 2610 0787 12126 15990 18.902 3077 0838 12240 10050 18904 3540 0882 12280 10101 18903 3504 7254 12293 10380 19339 3057 7311 12350 10652 19420 3060 7738 12557 10082 19174 3078 8109 12920 10747 19500 3751 8315 13220 10749 19039 3759 8446 13334 16767 19758 3837 8662 13348 10778 19892 4351 8842 13160 10797 19999 Todos os números terminados em 5 estão premiados com 1001000.Lisla geral da 81.» extracção da 4.» loteria do plano n. 251, da lote-ria federal, extrahida no dia 12 do correnie: Prêmios dc 30.000$ a 1.500$ 15504 30.0001. 15130 3.0001& 6454 2.000(n 3430 1.500(11 13428 1.500(11 Prêmios de 300$ 2412 3747 20910 23254 27913 2000 14618 21998 24773 27940 Prêmios de 1S0$ 811 9041 11446 21886 24744 1048 9255 13059 23779 25187 7251 9457 16834 24096 29600 8162 10582 20929 24091 29004 Preni/os de 120$ 2010 9702 13758 20010 25409 6913 9817 10571 20881 27021 7580 9953 10071 21848 27486 7669 9993 17368 23811 27742 8005 11890 17488 25080 28049 9382 13686 18260 25232 29036 Approximações 15563 e 15505 500(D 15129 e 151S1.... 300(C 6453 e 6455... 150(1 Dezenas 15501 a 15570.... 9001 15121 a 15130 '. 60Q1 6451 a 6460 30<H Centenas 15501 a 15600 18(. 15101 a 15200 15<E 6401 a 6500 ,... 12(11 Terminações
Os números terminados em 64 es-tao premiados com 12Ç.
Todos os números terminados em 4 estão premiados com 0P00, excc-pto os terminados em 04.
*
Em a noticia dc hontom nesta lo-lha sobre o caso .da alfândega (furto dc 2 volumes) lc-se que os larápios entraram ua rua Domingos José Mar-lins, dirigindo-se para a escada do 1.» andar do predio n. 58, á mesma rua.
No 1." andar dcsle predio sou cu estabelecido com escriptorio de com-missões e consiguações e, para que não se pense que ao meu estabeleci-mcnlo não é extranho o facto, faço esle protesto, varrendo qualquer sus-peita que porventara lenha disporia-do.
Não sei se tem fundamento o in-forme que deram á Província ; entre-tanto parece que os larápios pode-riam entrar na escada do nii.u esta-belccimenlo como cm qualquer ou-tra.
Convém lembrar, entretanto, que á hora em que se deu o facto o meu escriptorio estava fechado," pois só é aberto depois dc 9 horas da manhã.
.Recife, 13-4-1913.
Pedro Carvalho. ¦
Deus e o inspector
de hygiene
Illustre collega. dr. Gouveia dc Barros .lãs.s. não corresponde aos eum-prin.cnios, maguado talvez pela ana-lysc que Hz á sua administração. O dr. Hercilio de Souza abusando do seu peregrino talento, sancionou nos seus artigos da Evolução, bello • .cri-nio dc sciencia que se editou nesta capital, as lheorias dc Iimilio Bossi, suggeridas noseu livro—_\hristo nun-ca exislio—, no entretanto, conti-nuou o talentoso descrente a ser Ira-tado pela Divindade do mesmo mo-espirando o perfume das ilòres, do,
recebendo a luz do sol e gosando o mesmo ar' que respiram os que na Providencia acreditam, até que, dc-signado por Deus, surgio o general Dantas Barreto'para governar c li-bertar o nosso amado Pernambuco, quando, o dr. Hercilio ao elogiar a administração fecunda do abnegado general, converteu-se. E assim, reli-giosamente principiou o talentoso doutor: «Deus resurgio os mortos e o general Dantas Barreto, redimio Pernambuco etc.» E quem nos dirá se entre mjm e o dr. Gouveia de Bar-ros se dará o mesmo que se deu com o dr. Hercilio e a Divindade?!
Quem sabe ?
Dr. João Monteiro.
Nova resposta
Aos srs. Fernandes Nunes & C. c Anlonio Leite 8: C. . Vacillamos de começo sobre se de-víamos responder ao burlesco arra-zoado 4'estes- srs. publicado cm jor-nacs do dia. . .
Mas o estylo faceto, usado para dc-turpar a verdade dos factos leva-nos-a umleva-nos-a respostleva-nos-a, que será leva-nos-a ultimleva-nos-a, por não termos a velleidade dò jor-nalista, bem que agradecemos o re-clame que de nosso nome c do nos-so artigo estejam fazendo graciosa-mente aquellas duas citadas firmas. De margem o latinorio barato, de construeção. errada, o franzez man-què e as citações lendárias do mais crasso anachronismo, discutiremos
os pontos sobre os quaes ss. ss.la-zem questão de calar, porque mos-tram a descoberto a sua arlemanlia quando ol.creecran. nos estados já referidos, agencias do WAl.lv-OVliB como se fossem importadores deste artigo, e em. direc.tas relações com" os represenlantes da Companhia Geo lí. Keilh.
Seja-nos licito no entanto afíinnar que muito amamos ao vllideiufocas-figal mores» c não «Castig ridehdo mores» cbmo por erro de construeção escreveram ss. ss., único meio de destruir, ás! infántilidádes dos rahis-cadores de artigos! li se não sabe-mos que nome tem os «que riem. quando devem lazer oulra cousa» sa-bemos muito bèin i]ue o riso é um' dos maiores distinetivos enlre os ra-cionncs e os que náo o são.
O nosso (.Protesto» foi a pedra de éscandalo.pára ss. ss., porque sobre-modo os incomsobre-modou, mostrando bem o seu jogo, de quererem passar por importadores direclos do artigo de que somos agentes únicos, dc Ala-goas ao Bio Grande do Norte, quan-do ss. ss. são apenas compraquan-dorqs aos retalhislás americanos do calça-dò'ÍWA L1_:QVER. tendo cm suasca-sas mercadorias, r.ealnicnle legitimas, porém de.inferior qualidade.
Repudiados da fabrica Geo. E. Keilh Company, com a quul ialy.cz ouli-'ora tivessem lido transações: ex-vi da declaração* por esta fabrica inseria nos jornaes, dc que éramos, os seus únicos agentes, ss. ss. preten^ deram fazer em primeiro logar acro-ditar nos estados, onde não eram co-nhecidos sinão fracamente o artigo WALK OVER. serem os srs. legítimos representantes c assim pretenderam crear agencias, o que deu logar ao nosso protesto.
Hoje, porém, cm desespero decau-sa, importam mercadorias de proce-dencia americana, com a (piai pro-curam fazer comparação (para de-preciak.) o artigo WALK-OVER n3o o WALK-OVER de primeira qualida-de, dc que somos os únicos imporla-r dores, mas sim repelimos, o WALK-OVER de qualidade inferior, embo-ra que da mesma fabrica, que ss. ss. possuem adquiridos aos rclalhislas americanos.
Somente para sustar,afialela] que se prendia fazer aos- nossos merca-dos, nòs nos dignamos a dar a pre-senta resposta. Resta-nos agradecer as lirmas Fernandes Nunes & Ce Antônio Leite & C. o reclame que cs-tão fazendo do nosso nome e do nos-so artigo, reclame aliás desnecessa-rio, pois, tanto um como outro, são bem conhecidos cm o nosso meio cómmercial.
E basta.
Recife, 10 de abril dc 913. Lino d'Oliveira & Ci
i....».:.7'^.i:-?r:jif?tníí*JWJi«t fM*r j-u-^rf.i.i' ^ M-BCD-MM i
url^.jsr*.
ISSSp.
m
Dr. Âdeliw.Pinto
Director do'Serviço Sanitário do A.;it£úouro
o Nntrogeno! Granado é
um preparado de grande valor co-mo tônico em todos os casos em que ha necessidade dc levantar as forças do organismo.
N Tenho obtido' com o seu em-prego excellentes resullados.
Rio, 10 dc Outubro de 1911.
Dr. Adelino Pinto.
¦sacâCOa.-. ©5^ ,
Quo -Vadis ,?<"
Serviço maritimo de
lan-chás á gazolina •,
v Tenho a satisfação de coinniunicar aos ncissos innüineros freguezes e ao publíçò cm geral que acabamos dc receber mais uma lancha para trans-porte dc passageiros pari) o lamarão, com .lotação pari. 50 pessoas e de Jbrçfedc 28 cavallos. Alem da viagem rápida da mesma que regula de 20 a 22 minutos, cila conduz lambem.um balaio idêntico ao que ó usado na alva'renga das Companhias, para no caso de necessidade fuucçionar.
Sua estréa eircctuar-se-á.po prin-cipio do mez corrente.
Outrosim, chamamos a attenção dos nossos freguezes para quando tencionarem de ir a bordo dos pa-quclcs extrangeiros, de rcmellércm para nosso escriptorio á avenida Martins de Barros n. 05, até'ás 2 ho-ras da tarde» da véspera da chegada dos mesmos, os seus nomes ácoiupa-nhados da respectiva importância ou o sello (300 réis federal) para retirar na Guarda-moria a competente li-cença.
Em 1." dc abril de 1913. # Carlos Medeiros.
Vil gou,
que me
men-liamos com a mesma
audácia e maldade com
que elle, para rios
dif-íamar, mentiu aos seus
leitores, e publicou o
Lelegramma ;com a.prc;
ciaçòes de dtiviclâ..'.
i Com effeito, em
fe-vereiro, do xmno pasmar
do (fomos vietiraas
kláè-falsidades"-
de-
'àl^unS-jornaes do Rio; i Tiven
mos de, em nossa
dele-sa, recorrer ,á
Reparti-ção Sanitária da G
'tal
Federal, que, em
ficiosob o n.; 7G09,de
23 de Janeiro de 1912,
attestou o seguinte :.
« Segunde»
safor-ma o Commissario.
Chefe ,do Serviço,
í.á.r_ Eriiáni Pinto)
a visita íéiíà ao
es-tafoèlècimefitb dos
peticionarios teve
por íim
especial-Emente conhecer o
jprocesíi© de
^ani-*%4í iiiifl liAl
JL ¦ _D.OSpJQ.cS.
«. i.I ii
.... '},.':. iS. IxJAr:agp
; ilíiiienlii/liinifiea e dá íiíiiciilàil. da postura
E' iilu .••.<!iiissimo produeto, (•uiilailosíinKinlc mnnipiilu|lo<.l('.lii-mjeamóitte ftnalysadofpolÒ ..liisc.ii i.acional, S(íc<;:io UmIiiiicu,, _)i-,, ,.. -•('.iloi-ia do serviço d<. vctcviiuirWi, l.aborafrio »lc «liuin«. Mft.Wl.. „ !a;<i t.i'oiimU>hi(|ja <\C) |iosto Zootcéliiiico .<>tlcral, <-m _»iiilvoir<A, ^te. Estt. sendo laviiahuMIteappUca.lo pelos ... av:(:nl(or<ss, eom fesiil-lados <;M)';»(>nriníu'.ios, eònnÒ .trtlustuni as lisonjeiras tr«IeiWi(?ít_Sí' ' íiiie <le toda parto cli(t(iaiii.(: , •< ; ,, , .. ,i. ¦ -n • d^ii.i il ¦/.'l,',," '•
Essiecialineiile recommemlíiii.lQS este pu. .spi|:ito aoy, sis. cftlW;.,, vad<n•<•.s\ler.Af.^IhllAS1)E¦K,.U:A.''i [¦ . .^ j.';;,. ^,„: .,¦ .„., . .,,..,
Vide nWisiie(.io<iiie ftCoiiipuulm li saíjiniilü»." » '' 7*" ' V . . . fruo^(fi.-l!jIiií<i:.0Q1.dép0sitarios no estado; ' .
GRANDE PONTt
li il r\(t-UJA DO CABUGÁ' N." 7
>íiií,(,í.i-irici .'¦-_#7or-i i I 1 ^"^ ri I m :Mk
i
puiação eo gesier© j j
einstallação daFa-; I
Ao publico
A movelaria Boa-Vista,
antiga Casa Dé Carlt, á rua
da imperatriz n. 17, se acha
habilitada a confeccionar
lodo c qualquer
inovel.dçfi-no gosto, lendo também um
grande stock dé moveis d
venda cujos preços
convi-dam ao comprador.
Única que pode vender a
nreços razoáveis devido a
grande fabricação.
Vende
lambem hí prestação pelos
preços de vendas'a dinheiro
sendo as vendas feilàs com
garantia.
Compra-se e troca-se. \
"Quo-Vadis?
Depois de unia licmorrliafiia, tinha íicado cora uma anemia intensa. Xão podendo tolerar nenhum preparado ferruginoso, quiz experimentar o Ferro Bravais. Pafccc im-possivel o bem estar qucMiie propor-cionou : durmo, como, ando ca mi-nha pobre cara respira á vida. V. n3o pode imaginar oquanto me acho feliz desde tanto tempo que solfcia.
Foiitaincbieau (França), 12/8/11. Viuva Fougen. txtav_+/%_<e A first classclcrk,
vvantea. Müstj.áve
mho-róugli knowlcdge of English & Por-luguese languages. Apply hy lelter in First instance stating age, salary required & exj)erience to the Socicté Cotonnierò líclge-Brèsilien., MORE-NOS.
Á PRIMEIRA CON-DIÇÃ0 DA HIGIENE _So os cuidados oi-di-iiários da toilctto. Orá bom, para esses cuida-dos, nunca recommen-daremos demais o uso, constante'dc tres pro-duetos superiores : o CREME, os PÍS e o SABÃO SIMON. Só elles podem manter a pello cm boas condi-ções no duplo ponto do vista dá saude e da belleza, porque dão á epidermo a ma-cieza o elasticidade quo são indispensáveis ao sob bom funccionamento.Mas sobretudo que não se enganem^ porque uraa contra-facção ou uma imitação defeituosa podem ter conseqüências desastrosas,
___6W_ffi ''.-i
brica á risa
Carne-rãnO' n. ©O 5 essa
installação éi uàaa
das melhores
ins-jpeçcionádas.»
, Por sua vez o
Lá-borátorio Nacional, enr
Analyse sob o n. 1612,
dava o seguinte laudo
sobre a nossa marca
de ft.ah.eiga
«TresEsíreí-las»:
j «E? manteiga de
ieiie,ná qual a
ana-lyse não revela a
existência de
süb-stapeias nocivas»»
Tudo isso loi, então,
publicado eni
vários
jornaes para nossa
de-feza. O Tempo
conhe-cia as aceusações
fal-sas... mas não conhecia
a nossa defeza
verda-deira...
.
* Não precisamos
commentar a
desleal-dade e a miséria dos
nos/os detractores.
O publico que julgue!
Rio dc Janeiro, 13-3-11)13.
_iiwães, Hão IG.
l.° Flores Brancas!
2.u.Cbrrimentos antigos e decentes
v
das senhoras!!
3.° A- blenorrhagia da mulher !!!
Estás ues lerriyéis enfermidades, consideradas até hoje incu-raveis, cujani-se com rapidez incrível e surprchendento com a
^A
üteiiná 6 um remédio poderosíssimo c verdadeiramente
nrodigidsc.1 ', , , c, . '
- As Fíôres brancas e os Corrl/nenlos das Senhoras1 por mais ahüaos aue scjlun. não resistem ao emprego da Uterina, mèaicámento lovo qup veio resolver, do modo mais lelw c se-guro, o mais dif-icil e melindroso problema uo tratamento-das
mo-lestias da múlüer. , , ., ¦
E. não é somente essa a acçao verdadeiramente milagrosa da Uterina. cila cui-sí também om {.oucos dias a
Blenorrha-qiii tia mulher!: . ...
A mais eloqüente prova de que a acçao deste remédio é po-derosissima é que logo nos primeiros dias dcsapparece, como por
encanto, a purgação. '
Antiga; ou recente, a blenorrhagia da mulher não resiste
ao uso da Ulcrlna. -• ,y- ;: .
Graças á Uterina a cura das Flores Brancas o dos Cor-rimei-los antigos ou recentes
verdade , ___ . .
Graeas á Uterina a cura da Blenorrhagia
hoje um problema resolvido! .
Toda Senhora asseiada deve ter sempre em seu toucador 1
vi-dro de U terina. . , „
Sobre o modo de usar, convém ler com toda a allençao as cx-pücáç.cs minuciosas do livriuho que acompanha cada vidro.
Deposito geral—Pharmacia Ccsar Sanlos
Rwa Santo Antônio, 25 •— Pará
Preço no F>arà: vidro, 4.(3.000
•
A
"UTERINA
è encontrada nas prineipaes
pharmacias do Brazil.
J.
das senhoras è hoje uma da mulher %
í-L_
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