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TRAJETÓRIAS DE DESENVOLVIMENTO: METAS E PRÁTICAS DE CUIDADOS EM DIFERENTES TIPO DE FAMÍLIAS DO RIO DE JANEIRO

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TRAJETÓRIAS DE DESENVOLVIMENTO: METAS E PRÁTICAS DE CUIDADOS EM DIFERENTES TIPO DE FAMÍLIAS DO RIO DE

JANEIRO

Aluno: Emilie Alice Will Martins

Orientadora: Profa. Dra. Luciana Fontes Pessôa Departamento de Psicologia

DADOS CADASTRAIS DO PROJETO

Bolsista: Emilie Alice Will Martins Nível: Iniciação Científica

Título do projeto: Trajetórias de Desenvolvimento: Metas e Práticas de Cuidados em diferentes tipos de famílias do Rio de Janeiro.

Local de execução: Departamento de Psicologia - Pontifícia Universidade Católica - PUC-Rio Orientadora: Profa. Luciana Fontes Pessôa

Introdução

Este relatório se refere ao trabalho desempenhado por mim, Emilie Alice Will Martins, bolsista de iniciação científica no projeto TRAJETÓRIAS DE DESENVOLVIMENTO: METAS E PRÁTICAS DE CUIDADOS EM DIFERENTES TIPOS DE FAMÍLIAS DO RIO DE JANEIRO.Tem por objetivo prestar contas a essa instituição do cumprimento de etapas e informar as atividades que realizei no período de agosto de 2015 até julho de 2016 com a orientação da professora e pesquisadora Luciana Fontes Pessôa em posse dessa bolsa de iniciação científica.

Projeto: Breve discussão

O Projeto “Trajetórias de Desenvolvimento: Metas e Práticas de Cuidados em diferentes tipos de famílias do Rio de Janeiro” tem como base a investigação das metas de socialização e práticas de cuidado de mães e pais de diferentes tipos de famílias (nuclear, reconstituída e monoparental). Assim como a análise das trajetórias de desenvolvimento para autonomia, interdependência e/ou autonomia relacionada em função das crenças desses cuidadores na prática de criação de seus filhos, que são muito influenciadas pela cultura na qual estão inseridos.

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Bases conceituais

O Projeto “Trajetórias de Desenvolvimento: metas e práticas de cuidados em diferentes tipos de famílias do Rio de Janeiro”, desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa Desenvolvimento, Biologia e Cultura, tem foco no desenvolvimento do self e nas trajetórias de socialização. Sabe- se que o desenvolvimento humano é significativamente influenciado e produzido pelas interações sociais (Vygotsky, 1984). Assim sendo, vale ressaltar o estudo realizado por Suizzo (2002), no qual o autor apontou os modelos culturais de cuidado parental que são estabelecidos em uma variedade de domínios e dimensões, bem como as estratégias que os pais utilizam para organizar o ambiente e promover diferentes oportunidades de estimulação. Além disso, o grau em que os pais valorizam e encorajam a criança para a independência versus a interdependência, demonstra que está implícito no que eles estabelecem como sendo relevante para seu desenvolvimento e comportamento (metas de socialização), além de depender da cultura na qual eles estão inseridos (Leyendecker & cols, 2002; Miller & Harwood, 2001;

Suizzo, 2002).

Dentre as diversas formas em que pode se desenvolver um self, a base teórica utilizada por este grupo de pesquisa acredita poder haver como resultado um self autônomo, um self autônomo-relacionado ou um self interdependente.

Kagitçibasi (2011) afirma que os conceitos de autonomia e interdependência têm sido vistos como conflitantes, quando, na verdade, não seria lógico separá-los. A existência de um não significa a falta do outro e, segundo ela, a importância e ênfase dada à autonomia faz com que a interdependência seja negligenciada.

Para Keller (2007), as diferenças entre culturas em termos de cuidados parentais são substanciais, e há consideráveis diferenças com respeito às oportunidades e ocorrências de interações com outros, principalmente com membros da família. No entanto, em geral, as mães são as principais figuras significativas a cuidar dos bebês nos primeiros anos de vida.

Keller (1998) supõe a existência de quatro sistemas de cuidado parental: cuidado primário. Contato corporal, sistema de estimulação e sistema face a face. Cada sistema responderia a diferentes necessidades da criança, mais ou menos freqüentes e associados funcionalmente aos contextos ecológicos nos quais estão inseridos.

Keller (2011) identificou três diferentes contextos em sua pesquisa: um basicamente agrário com economia de subsistência e com baixos níveis de educação formal; um urbano, tipicamente ocidental, pós-industrializado e com altos níveis de educação formal e outro que seria uma mistura dos anteriores, que pode ser representado pela família não ocidental de classe média que possui altos níveis de educação (similares às famílias urbanas), mas vivem em

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unidades familiares maiores (similares às famílias agrárias). A partir da análise desses contextos, pode-se identificar a presença dos conceitos de autonomia e interdependência em diferentes níveis dependendo da relevância que eles assumem em cada contexto.

Assim, podemos perceber que de um lugar para outro há uma mudança significativa das crenças entre os sujeitos e partimos da suposição de que tais crenças são transgeracionais, ou seja, que durante a educação e cuidados dos pais e/ou demais cuidadores as crenças destes são passadas para as crianças e, de certa forma, farão parte do self que está sendo construído.

Além dos fatores apresentados até então, esse estudo também apresenta como objetivo comprovar que apesar do self ser algo particular, ele se constitui na relação com o outro por meio dos relacionamentos que o sujeito estabelece com seus parceiros e pelas crenças que ele adquire a respeito do mundo e dos outros. Assim, a autonomia e interdependência serão valorizadas diferentemente dependendo de tais crenças, de diferentes contextos e estilos de vida.

A partir dessas diferentes trajetórias, o desenvolvimento do self orienta-se para direções diversas:

- Self independente – as crenças relacionadas a esse self privilegiam a separação e independência das demais pessoas. Geralmente tais crenças são passadas de pais para com seus filhos desde sua educação baseada, em sua maioria, numa relação distal. Podemos citar como maiores exemplos, as famílias urbanas ocidentais.

- Self interdependente - as crenças relacionadas a esse self privilegiam a relação proximal e a heteronomia, valorizando assim, a relação entre as pessoas do seu grupo de convívio. Podemos citar como maiores exemplos, as famílias rurais.

- Self autônomo-relacionado – as crenças relacionadas a esse self privilegiam tanto a relação quanto à autonomia não sobrepondo uma sobre a outra. Nesse caso, entende-se que é necessário que se tenha certa autonomia, porém sem que haja uma separação e uma relação distal. Podemos citar como maiores exemplos famílias urbanas de classe média com bons níveis educacionais que vivem em uma sociedade tradicionalmente interdependente.

Se considerarmos algumas das importantes concepções de contextos de desenvolvimento, como a Nicho de desenvolvimento de Harkness e Supper (2004), e de Bronfenbrenner (1996), encontramos, a importância da família como núcleo desse contexto, parte do microcontexto do desenvolvimento.

A autonomia e a interdependência são tendências universais e são desenvolvidas na ontogênese. Além disso, pesquisas empíricas mostram a grande variedade de formas que o

“desenvolvimento sadio” pode assumir em diferentes culturas, envolvendo um equilíbrio entre

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a aquisição da autonomia e a capacidade de relação, com variações na extensão em que cada dimensão é enfatizada.

Portanto, as crenças dos principais cuidadores são um dos subsistemas e parte do microcontexto (Bronfenbrenner,1996), mas elas têm sido consideradas até agora sem levar em conta a dinâmica de sua constituição e transmissão em diferentes núcleos familiares. Essa é a tônica que se pretende agora assumir em uma das investigações propostas no projeto que é a do estudo empírico, tendo em vista que nos estudos teóricos, que estamos realizando, buscamos tomar contato com a literatura.

Objetivos

Com o objetivo de avaliar aspectos relacionados ao desenvolvimento do self, levando em conta a base teórica apresentada até aqui, desenvolveu-se o projeto “Trajetórias de Desenvolvimento: Metas e Práticas de Cuidados em diferentes tipos de famílias do Rio de Janeiro”. Os objetivos da pesquisa foram investigar as metas e práticas de cuidado de mães e pais de diferentes tipos de famílias, além das trajetórias de desenvolvimento para autonomia, interdependência e/ou autonomia relacionada em função das crenças desses cuidadores na prática de criação de seus filhos.

Nossa amostra consistiu em: 10 famílias nucleares, 10 famílias reconstituídas e 10 famílias monoparentais. Os dados coletados foram planilhados e analisados.

Resultados

Análises dos resultados

As variáveis Autonomia e Interdependência apresentam distribuição aproximadamente normal (teste KS p > 0.05), porém, a variável Autonomia Relacionada tem forte assimetria (Skewness = -4.4) e não possui distribuição normal (teste KS p < 0.05). Para as duas primeiras variáveis foi feita a ANOVA, já para a terceira foi feito o Teste Kruskal Wallis.

Não foram encontradas diferenças significativas para os escores de Autonomia (F (2,47)

= 2,05; p >0,05), Interpendência (F (2,47)= 0,37; p >0,05) e Autonomia Relacionada (x²2=0,36;

p > 0,05) na comparação dos diferentes tipos de família, como mostra o Gráfico 1.

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Gráfico 1

Em estudos anteriores (Isdes) realizados com famílias nucleares foi encontrada uma alta valorização da Autonomia Relacionada, o que não ocorreu em nossa pesquisa (não foi encontrada a alta valorização da Autonomia Relacionada). Nas famílias reconstituídas (t= -3,78;

p <0,05) e monoparentais (t= -4,56; p <0,05) os escores mais altos foram os de interdependência.

Comparação das metas de desenvolvimento nos diferentes tipos de família

Dentre os tipos de família estudados neste projeto, foi encontrada diferença significativa apenas na valorização da meta “Desenvolver um senso de autoestima” (x²2 = 6,05; p < 0,05), como mostram os gráficos 2 e 3. Para as outras metas de desenvolvimento não foi encontrada diferença significativa entre os tipos de família. O teste utilizado foi o Kruskal Wallis (ANOVA não paramétrica) devido à natureza ordinal dos dados.

,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00

Monoparental Reconstituída Nuclear

Autonomia Interdependência Autonomia Relacionada

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Gráfico 2

Gráfico 3

Nas três configurações familiares “Aprender a obedecer seus pais”, “Aprender a obedecer às pessoas mais velhas”, “Desenvolver auto confiança” e “Desenvolver um senso de identidade” foram as metas mais valorizadas pelos cuidadores, como pode ser observado no Gráfico 4.

,00 ,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 4,50 5,00

Monoparental Reconstituída Nuclear

Durante os três primeiros anos de vida, as crianças deveriam

Desenvolver um senso de autoestima

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Gráfico 4

Correlação dos escores de autonomia, interdependência e autonomia relacionada dos pais com as metas de desenvolvimento.

Teste utilizado: Correlação de Spearman (dados ordinais não são adequados para correlação de Pearson).

Nas famílias nucleares a trajetória de Interdependência só se correlacionou significativamente com as metas “Aprender a obedecer os seus pais” (ρ=0,45; p <0,05),

“Aprender a obedecer pessoas mais velhas” (ρ=0,45; p <0,05) e “Aprender a cuidar do bem estar dos outros” (ρ=0,50; p <0,05). Em famílias reconstruídas a trajetória de Interdependência se correlacionou de forma significativa apenas com as metas “Aprender a obedecer as pessoas mais velhas” (ρ=0,54; p <0,05) e “Aprender a cuidar do bem estar dos outros” (ρ=0,48; p <0,05).

Somente nas famílias reconstruídas foi possível identificar correlação significativa entre a trajetória de Autonomia Relacionada e as metas “Desenvolver independência” (ρ=0,53; p

<0,05) e “Desenvolver um senso de autoestima” (ρ=0,49; p <0,05). Já entre as trajetórias de Autonomia foram encontradas correlações positivas com as metas “Aprender a animar os outros” (ρ=0,28; p <0,05) e “Aprender a obedecer as pessoas mais velhas” (ρ=0,34; p <0,05).

Também foram encontradas correlações positivas para as trajetórias de Autonomia Relacionada e as metas “Desenvolver independência” (ρ=0,28; p <0,05), “Desenvolver um senso de autoestima” (ρ=0,34; p <0,05) e “Desenvolver um senso de identidade” (ρ=0,32; p <0,05). As trajetórias de Interdependência se correlacionaram positivamente com as metas “Aprender a

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obedecer os seus pais” (ρ=0,30; p <0,05), “Aprender a obedecer as pessoas mais velhas”

(ρ=0,47; p <0,05), “Aprender a cuidar do bem estar dos outros” (ρ=0,40; p <0,05), “Aprender a animar os outros” (ρ=0,33; p <0,05) e “Desenvolver competitividade” (ρ=0,31; p <0,05).

Correlação da idade da criança com a valorização das metas de desenvolvimento, por tipo de família.

Na amostra geral, foi encontrada correlação negativa entre a idade da criança e a valorização das metas “Aprender a obedecer seus pais” (ρ= -0,30; p <0,05) e “Aprender a animar os outros” (ρ= -0,30; p <0,05).

Para as famílias monoparentais encontramos correlações negativas entre a idade da criança e valorização das metas “Aprender a obedecer a seus pais” (ρ= -0,81; p <0,05) e

“Aprender a obedecer a pessoas mais velhas” (ρ= -0,81; p <0,05). Em outros tipos de famílias não foram encontradas correlações significativas entre essas variáveis.

Diferenças nas metas de desenvolvimento de acordo com o sexo da criança.

Teste utilizado: Kruskal Wallis (ANOVA não paramétrica)

Na comparação de toda a amostra, a meta “Aprender a controlar suas emoções” foi mais valorizada por pais e mães de meninos. Logo, foi encontrada diferença significativa na valorização desta meta (x22 = 3,84; p <0,05).

Na comparação entre os diferentes tipos de família, as famílias reconstituídas apresentam diferenças significativas conforme o sexo da criança somente para a valorização das metas “Aprender a obedecer a seus pais” (x22 = 7,83; p <0,05) e “Desenvolver um senso de identidade” (x22 = 3,88; p <0,05), ambas mais valorizadas por pais e mães de meninas.

Diferenças entre pais e mães para as metas de desenvolvimento.

Teste utilizado: Kruskal Wallis

Na comparação de toda a amostra e nos tipos de famílias, não foram encontradas diferenças significativas na valorização das metas de desenvolvimento entre pais e mães.

Considerações finais

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O grupo de Autonomia Relacionada apresentou uma média mais alta, principalmente em relação à Autonomia, ainda que não haja diferença significativa entre as médias dos grupos.

Esses resultados corroboram com estudos anteriores de Seidl-de-Moura (2008) em que pôde-se observar que a Autonomia Relacionada é mais valorizada por mães no Rio de Janeiro.

As análises realizadas destacam uma característica cultural interessante e que merece ser devidamente aprofundada e investigada em futuras análises. Dimensões de Autonomia e Dependência (separação e relação) estão muito presentes nas interações entre mães/pais e filhos de diferentes maneiras, e refletem tendências de trajetórias de desenvolvimento específicas nas diferentes práticas de cuidado. A maneira como essa dinâmica se desenvolve e seus padrões irão variar de acordo com os contextos familiares específicos. Cada configuração familiar aponta para trajetórias de desenvolvimento específicas. Porém, apesar dessas possíveis variações, pôde ser identificada em nossas pesquisas uma tendência para a Autonomia Relacionada, predominante nas diferentes famílias estudadas.

Por sermos seres sociais, desenvolvemos relações com o próximo, construímos conhecimento e desenvolvemos um self em que a autonomia e a interdependência são reconhecidas e consideradas de diferentes formas ao longo de nossas vidas, e em contextos culturais específicos.

Atividades realizadas pela bolsista

Participação nas reuniões semanais do Grupo de Pesquisa Desenvolvimento, Biologia e Cultura:

As reuniões semanais do grupo ocorreram às quartas-feiras, sempre às 14h. Participei das reuniões de agosto de 2015 a julho de 2016. As reuniões eram coordenadas pela minha orientadora, com o objetivo de tirar possíveis dúvidas, discutir as nossas metas semestrais, os textos indicados, participação em congressos e outros.

Leituras de textos e discussão dos textos nas reuniões:

Os textos lidos e discutidos se relacionavam com a base teórica do grupo de pesquisa ou assuntos que o grupo gostaria de aprofundar. Nas discussões, todos têm espaço para comentar e discutir pontos destacados durante as leituras, além de esclarecem diversas questões. Essas trocas me permitem, enquanto bolsista, aprofundar meu conhecimento teórico

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e compartilhar experiências com todos os membros do grupo, inclusive, os mais experientes e que já compõem o grupo há mais tempo.

A seguir estão as referências de todos os textos trabalhados em reuniões teóricas:

 Seidl de Moura, M.L. (2005). Bases para uma psicologia do desenvolvimento sociocultural e evolucionista. Em F. A. R. Pontes, C. Magalhães, R. Brito & W. Martin (Orgs.). Temas pertinentes à construção da psicologia contemporânea. (pp. 16-41). Belém:

EDUFPA.

 Sroufe, LA, Coffino, B., & Carlson, E. (2010). Conceituar o papel da experiência precoce.Lições do estudo longitudinal Minnesota. Revisão do Desenvolvimento, 30 (1), 36-51.

 Herschkowitz, N. (2000). Neurological bases of behavioral development in infancy.

Brain & Development, 22(7), 411–416.

 Seidl de Moura, M. L. (2011). Algumas reflexões sobre a psicologia do desenvolvimento e sua importância no estudo da mente e comportamentos humanos.

Em Gondim, S.M.G. e Chaves, A.M (Orgs.). Práticas e saberes psicológicos e suas conexões.

(pp. 163-206). Salvador: UFBA

 Keller, H. (2011). Autonomy and Relatedness Revisited: Cultural Manifestations of Universal Human Needs. Child Development Perspectives,volume 6, number 1. (pp. 12 –18).

 Keller, H. (1998). Diferentes Caminhos de Socialização até a Adolescência. Revista Brasileira Crescimento e Desenvolvimento Humano, São Paulo, 8(1/2).

 Kagitcibasi, C. (2011). Sociocultural Change and Integrative Syntheses in Human Development: Autonomous-Related Self and Social–Cognitive Competence. Child Development Perspectives, volume 6, number 1. (pp. 5-11).

 Henrich, J.; Heine, S. J.; Norenzayan, A. (2010). The weirdest people in the world?

Behavioral and Brain Sciences, 33, (pp. 61–135). Cambridge University Press.

Familiarização com os instrumentos e capacitação para posterior coleta de dados:

Fui capacitada por uma das integrantes do grupo para auxiliar na coleta de dados. Entrei em contato com os instrumentos do estudo e fui instruída no modo de abordar o sujeito e convidá-lo a participar da pesquisa. Participei ativamente da coleta de dados, junto com outra integrante do projeto, e auxiliei na tabulação do banco de dados.

Cumprimento da carga horária:

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Ficou acordado com a minha orientadora que eu iria às quartas-feiras nas reuniões do Grupo de Pesquisa Desenvolvimento, Biologia e Cultura na PUC-Rio para supervisões dos processos da pesquisa e possíveis dúvidas de textos. Além disso, foram lidos textos sem horário fixo no laboratório do Grupo de Pesquisa Desenvolvimento, Biologia e Cultura, na PUC-Rio.

Os instrumentos foram aplicados e os dados coletados durante a semana e, alguns, no fim de semana. A tabulação dos dados e análise dos mesmos foram feitos no laboratório do grupo de pesquisa e/ou na sala da minha orientadora no departamento de Psicologia da PUC-Rio.

Elaboração de pôster para Congresso:

Fui incentivada pela minha orientadora Luciana Fontes Pessôa a elaborar um resumo expandido, junto com outras integrantes da pesquisa, para submeter e uma vez aprovado, apresentar um trabalho em formato de pôster no 46º Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Psicologia, que acontecerá em Fortaleza, Ceará, no período de 25-28 de Outubro de 2016.

Estou aguardando o resultado da submissão realizada. Apresentarei os resultados referente ao instrumento Metas de Socialização que foi utilizado na pesquisa.

Avaliação da experiência como bolsista de iniciação científica

Minha participação na pesquisa desenvolvida foi muito positiva, tendo em vista a minha motivação e participação dos processos da pesquisa e das reuniões com o grupo. As atividades como um todo me proporcionaram um maior conhecimento sobre um pouco de cada parte das atividades de pesquisa e maior aprofundamento da própria base e fundamentação teórica do projeto. Minha orientadora foi muito acessível e participativa, sempre disponível para me auxiliar no que fosse preciso, me possibilitando maior aproveitamento da experiência de fazer parte do projeto de pesquisa.

Agradeço ao PIBIC/CNPq pela oportunidade de me integrar neste projeto e pela grande possibilidade de crescimento acadêmico.

Avaliação do Orientador

Emilie tem evoluído academicamente enquanto bolsista de Iniciação Científica. É uma excelente bolsista que realiza suas atividades com muito empenho, rigor e dedicação. Sua participação tem sido extremamente importante, principalmente na coleta, na codificação dos dados coletados e nas análises em todos os projetos realizados pelo grupo de pesquisa. Nesse período de vigência de sua bolsa de Iniciação Científica, se mostrou bastante presente e teve

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muito iniciativa de participação em grupo. Teve muito cuidado em suas tarefas e realizou, satisfatoriamente todas as suas atividades enquanto bolsista. Participou intensamente da análise e discussão final dos dados da referente pesquisa. Agradeço a bolsa concedida que muito tem beneficiado e auxiliado o trabalho e principalmente, a formação da bolsista Emilie Alice Will Martins.

Referências Bibliográficas

Bronfenbrenner, U. (1996). A ecologia do desenvolvimento humano: experimentos naturais e planejados. Porto Alegre: Artes Médicas.

Harkness, S. & Super, C. M. (2004). Themes and variations: parental ethnotheories in Western cultures. Em K. Rubin (Org.), Parental beliefs, parenting and child development in cross- cultural perspective (61-79). London: Psychology Press.

Kagitcibasi, C. (2011). Sociocultural Change and Integrative Syntheses in Human Development: Autonomous – Related Self and Social – Cognitive Competence. Child development perspectives, v. 0, n. 0, p 1-7.

Keller, H. (2011). Autonomy and Relatedness Revisited: Cultural Manifestations of Universal Human Needs. Child development perspectives, v.0, n.0, p 1-7.

Keller, H. (2007). Cultures of Infancy. London: Lawrence Erlbaum Associates.

Keller, H. (1998). Diferentes caminhos de socialização até a adolescência. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano, 8 (1/2), 01-14.

Miller, A. M. & Harwood, R. L. (2001). Long-term socialization goals and the construction of infants’ social networks among middle class Anglo and Puerto Rican mothers.

International Journal of Behavioral Development, 25 (5), 450-457.

Suizzo, M. A. (2002). French parents’ cultural models and childrearing beliefs. International Journal of Behavioral Development, 26, 297-307.

Vygotsky, L.S. (1984) A Formação Social da Mente. São Paulo: Livraria Martins Fontes Editora Ltda.

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