Impacto da Paralisação dos
Caminhoneiros
Junho/2018
Para calcular o impacto da paralisação dos
caminhoneiros sobre a Indústria Paulista
realizamos pesquisa no dia 28/05, 8º dia de
paralisação
Praticamente todas as empresas foram afetadas de alguma
forma, principalmente não conseguindo entregar produtos ou
receber insumos
Mais da metade das indústrias paulistas (56,7%) chegou a ter
que interromper a produção pelo menos parcialmente
Fonte: Pesquisa Rumos da Indústria Paulista / FIESP Elaboração: FIESP Interrompeu
Parcial
84,7% da indústria paulista esperava perda de faturamento
Queda esperada em maio será de pelo menos 16,7%, o que
equivale a uma perda de R$ 13 bilhões
Fonte: Pesquisa Rumos da Indústria Paulista / FIESP Elaboração: FIESP
Perda média
Esse foi o efeito na indústria paulista no mês
de maio
No entanto, parte desta perda poderá ser
recuperada nos próximos meses
Mas nem toda ela deve ser recuperada, já
que a retomada da indústria já vinha
Impacto da paralisação
dos caminhoneiros sobre o
crescimento do PIB em
Fonte: Estimativa FIESP Elaboração: FIESP
Estimativas
preliminares
apontam
que
o
impacto
da
paralisação dos caminhoneiros sobre o crescimento do PIB
este ano seja de pelo menos 0,3 p.p.
Revisão da nossa
projeção de
crescimento do PIB
este ano teve impacto
Fonte: IBGE, Boletim Focus Elaboração: Fiesp
Expectativas do Mercado também já incorporam cenário pós
greve dos caminhoneiros
2,00 2,50 2,89 2,50 1,76 1,60 1,80 2,00 2,20 2,40 2,60 2,80 3,00 3,20 19/0 6/2017 03/0 7/2017 17/0 7/2017 31/0 7/2017 14/0 8/2017 28/0 8/2017 11/0 9/2017 25/0 9/2017 09/1 0/2017 23/1 0/2017 06/1 1/2017 20/1 1/2017 04/1 2/2017 18/1 2/2017 01/0 1/2018 15/0 1/2018 29/0 1/2018 12/0 2/2018 26/0 2/2018 12/0 3/2018 26/0 3/2018 09/0 4/2018 23/0 4/2018 07/0 5/2018 21/0 5/2018 04/0 6/2018 18/0 6/2018
Projeções de crescimento do PIB (em %)
Boletim FOCUS Queda da
expectativa de crescimento do PIB entre o pré e o
Após o fim da paralisação dos caminhoneiros:
• 07/06: Fiesp entrou com pedido na Justiça de mandado de segurança
contra a tabela criada pelo governo federal para estabelecer preços
mínimos para o frete
• 11/06: Reunião das diretorias da FIESP e do CIESP com o ministro
Eduardo Guardia onde se discutiu o tabelamento do frete e a
antecipação da redução do Reintegra
• 13/06: Fiesp ingressou com mandado de segurança, requerendo a
manutenção das condições do programa Reintegra, sem a redução
antecipada da alíquota
A
GENDA
E
MERGENCIAL
FIESP
PÓS GREVE
DOS CAMINHONEIROS
Prazo de recolhimento de tributos: prorrogar por 60 dias o recolhimento
dos tributos e contribuições federais que venceram no período entre 18
de maio a 03 de junho, sem qualquer penalidade.
FIESP protocolou pleito junto a Diretoria de Gestão Interna do Gabinete Pessoal do Presidente da República. Ofício nº 1604/2018/GP-DGI.
Reintegra – Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para
Empresas Exportadoras: manutenção do percentual de 2% até dezembro
de 2018 (apesar da Lei permitir alíquota de 3%, conforme condições
previstas no Decreto 8.415/2015).
A FIESP protocolou pleito junto a Diretoria de Gestão Interna do Gabinete Pessoal do Presidente da República. Ofício nº 1604/2018/GP-DGI.
Tabelamento do Frete de Cargas: revogar a MP 832/2018, que estabelece
a Política de Preços Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas.
A FIESP entrou com mandato de segurança contra a Resolução ANTT nº 5820/2018, que instituiu a tabela com os preços mínimos.
Desoneração da Folha de Pagamentos: a Lei 13.670/2018, que excluiu
setores da desoneração da folha de pagamento, estabelece alteração para
início em 01/09/2018.
A FIESP entende que o início de vigência da Lei deva ser a partir de janeiro de 2019, dado que a alteração das regras dentro do exercício fiscal das empresas promove modificações na estrutura de custos e preços das empresas, afetando o planejamento financeiro e os contratos de comercialização já celebrados.