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Rev. Bras. Ginecol. Obstet. vol.22 número6

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385

RBGO - v. 22, nº 6, 2000

Resumo de Tese

22 (6): 385, 2000

RBGO

Objetivo: avaliar fatores de risco para o

desenvolvimen-to de complicações perinatais em gestação de pacien-tes portadoras de cardiopatia.

Metodologia: Estudo tipo Coorte Prospectivo. O grupo de

estudo foi composto por gestantes portadoras de cardiopatia e seus conceptos acompanhados durante a gestação no SERGAR-HC, no período compreendido entre outubro de 1990 a setembro de 1997, que tive-ram resolução da gestação na Maternidade do referi-do nosocômio e que foram avaliadas pelo mesmo exa-minador (o autor) anteriormente ao parto.

Fatores de exclusão: gestações gemelares; cardiopatia

hipertensiva; doença de Chagas sem cardiopatia evi-dente; abortamentos. Foram avaliados 181 gestantes e seus conceptos. Variável resposta complicações perinatais na presença de cardiopatia materna (CPPC). Foram consideradas 30 variáveis dependentes, entre elas a classificação funcional (NYHA, 1979) e a classi-ficação anatômica. Todas as que se mostraram esta-tisticamente significantes como fator de risco na aná-lise univariada foram encaminhadas para a anáaná-lise

Avaliação de fatores de risco para o desenvolvimento de complicações perinatais na presença de

cardiopatia materna

Autor: Clóvis Antônio Bacha

Orientador: Prof. Dr. Cézar Alencar de Lima Rezende

Tese apresentada ao Curso de Pós-Graduação em Medicina da Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais, como requisito parcial à obtenção do título de Doutor em Medicina em 19 de dezembro de 1999.

multivariada (p < 0,05).

Resultados: Freqüência das complicações perinatais:

baixo peso - 18,20%, concepto PIG 13,8%, prematuro 12,7%, Apgar 5’ < 7 = 3,80% e 2,76% de mortalidade perinatal. Ocorreram dois óbitos maternos.

Análise univariada: as variáveis Doença Associada

[Ris-co Relativo (Intervalo de [Ris-confiança de 95%) = 1,81 (1,05-311)], Classificação Anatômica [(2,31 (1,44-3,70)], Hi-pertensão Pulmonar [2,09 (1,30-3,35)], Regurgitação Valvar Secundária [1,95 (1,18-3,20)], Classificação Funcional no Início do Pré-Natal [(1,95 (1,18-3,20)] e Descompensação Cardíaca [1,82 (1,13-2,92)] mostra-ram-se fatores de risco.

Análise multivariada: apenas a Classificação Anatômica

mostrou estar independentemente associada ao de-senvolvimento de CPPC com uma ODDS corrigida de 3,29 (1,65 - 6,56).

Palavras-chave: Mortalidade perinatal. Resolução da

gestação. Cardiopatias na gravidez.

Resumo de Tese

22 (6): 385, 2000

RBGO

Objetivamos avaliar a resposta ao tratamento quimioterápico neoadjuvante a três ciclos de cisplatina (75 mg/m2) e ifosfamida (1 g/m2). Estudamos 22

paci-entes portadoras de carcinoma epidermóide invasor do colo uterino estadiamento II ou III. Avaliamos o Ín-dice de Resposta Objetiva (IRO) e ÍnÍn-dice de Operabilidade (IO) comparados ao perfis: clínico, laboratorial, imunológico (Teste Cutâneo de Hipersen-sibilidade Retardada ou TCHR), psicológico (Beck

Depression Inventory ou BDI) e ecográfico transvaginal,

antes e após o tratamento quimioterápico. A média de idade foi de 40 anos (29 a 57 anos). O IRO foi de 77,3% (17/22), com resposta completa (RC) em cinco pacien-tes (22,7%) e resposta parcial (RP) em 12 pacienpacien-tes (54,5%). O IO foi de 14/22 (63,6%). Em 22 meses de seguimento, cinco pacientes faleceram, 1/17 do grupo

Quimioterapia neoadjuvante para o tratamento de portadoras do câncer de colo uterino (EC II e

III): avaliação clínica, laboratorial, imunológica, psicológica e ultra-somográfica, comparada ao

índice de resposta

Autora: Ceres Nunes de Resende

Orientador: Prof. Dr. Carlos Roberto de Resende Miranda Co-orientador: Prof. Dr. Aderson Luiz Costa Junior

Dissertação apresentada à Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília, para a obtenção do Título de Mestre em Ciências da Saúde em 23 de julho de 1999.

que respondeu e 4/5 do grupo que não respondeu à quimioterapia. O endurado do TCHR foi maior em con-troles do que nas pacientes estudadas (p<0,02), sendo também maior nas pacientes após a quimioterapia (p<0,05). Ao BDI os níveis de depressão foram meno-res devido a diminuição da pontuação nos níveis somáticos e de desempenho (p<0,05). À ecografia, o volume do colo uterino após a quimioterapia foi menor nas responsivas do que nas não-responsivas (p<0,001). A diminuição do tumor foi maior nas pacientes que responderam (74% nas responsivas x 22,4% nas não-responsivas). A resposta à quimioterapia foi o principal fator prognóstico para as nossas pacientes.

Palavras-chave: Quimioterapia. Ecografia. Depressão.

Referências

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