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«Ajino Rio da Janeiro — Donalna» 33 de juafca de 1901

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N. 174

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PAGAMENTO ADIANTADO TVPOGBAPHIA

•TO RCA SETE DE S"E?E?<IEfU> «TO

NUMERO AVULSO 10O RS.

0« «tioofl nmaSo» à ndluçia lio stràs rcitoÜBi ânla a~ lâo sçkn fJBMw

Stereotypada e impressa nas manhínas rotativas de Marinoiü* na typograpàia, da socieáaáe anonyma «XGrazeta de Noticias))

Tiragem 40.000 exemplarts

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EXPEDIENTE

Ao* Sr». iiMMlftiiantef» qne

qiüxereun eoniiauar eom aa

nuas nMMisnatnraq-N, iwdlinoa (|üc a» reroratciu eu» tempo, liara não haver Interrii|»cao

¦a rt-iiic»«a da folba*

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CHRONICA

.Nem tudo é desgosto e tempo perdido, neste otlicio de escrever todos os dias para b publico. Desta mesma columna da Ga- teta. servida semanalmente, ha seis annos, por um chronisla íutil,—tem parlido muita iilOa modesta c hoa, singelamente aven- lada, acolhida lá fora com generosidade e carinho e desabotoada, ao calor do meigo coração do po\ o. em flores e Iructos de raro viço. Também, se não fossem essas pequeninas compensações, mais valeria quebrar a penna o ir cultivar hortaliças, porque, como bom diz com a sua Una iro- nla o subtil Analòle Franco, a il est infini- B.í.ií p/i < >' g* de plantei: des chovx que dc faire dt.< livres...™

(irr>. justamente hoje, algumas senhoras pedem au chronisla que seja elle o pri- nitiro a dar publicidade á generosa idéa que llii s nasceu dos corações amantissi- mos. Quasi todas ellas são mais: nos hombresde cada uma palpita esse par de jzas im isiveis o sagradas, a ctija-sombra se abrigam os pequeninos entes, tão bem cantados na famosa canção que Massenct p„u em musica.

n On He devrait faire aux cnfanls Xtille peine, mime legère,..

Car Us auront lonjoúr» le lemps l)e cciiinuilrc noive miserci »

Trata-se dc fundar um «hospital dc cri- ancas» e uma «creche». Mas não se trata de um projeeto ainda em germen-. já gran le parto do trabalho está feito. Urriã senhora I rasil ira recebeu de nm irmão uni legado importaule, destinado a custear a fundação dessas duas casas de Amor e Pá dade.

Mas. naturalmente,, os recursos ainda sãn escassos para lão grande ohra. E uma grande cotumissao do damas da nossa mais liea sociedado quer auxiliai1 a lega- Iaria. no caridoso cumprimento da sua terna ini-são. Por estes dias mais proxi- mu*, essas mensageiras do bem começarão, á sombra dos nomes Uiusires quo trazem, a sr.a propaganda. F. não é descabido ir tfVsde ja desbravando o caminho, e cha- tendo a attenção tias almas boas para cs>2* duas idéas. o, principalmente, para a idt'a da crí.che.

A o-ri (<• não é propriamente o que cha- nismos uma Maternidade, nem um Asylo para a inlahcia desprotegida, nem um hos-

|iita! para crianças. E" uma casa de cari- daiie onde são alimentadas, lavadas e cui- da'as. durante o dia, as crianças cujas mais Ir-itaJham no campo, nas fabricas, Du serviço doméstico. Para as crianças almiafí ;i,u!as ou crphãs. ha os asylos, os tn.-tiíulos de assistência, os orphelinatos.

\as creches, as crianças não são segregadas do carinho materno : (lcani alli. apenas durante as horas do dia, quando as mais e.-lf'i entregues aos nulos trabalhos cujo produi-to llies fecha o lar á vi>ila da fome.

Üirtis que, no Hio de Janeiro, ainda a miséria não ó lauta, que torno necessários csíes extremos de caridade... Quo felizes 8ü^ vú«. se ainda estais adormecidos no Selo dessa consoiadora crença fallaz ! Nõs temos vivido c-mhalados numa illusão por- niciosa. Antigamente, o chavão celebro :

«o Brasil é a terra onde ninguém padece fome >—pedia ser uma inoíTensiya basofia, unia baforada de ingênuo orgulho ; mas.

liuji'. v unia ic-voltaiito mentira, uma inlolcravol falsidade Só quem nunca sahiii da rua do Ouvidor e da zona fidalga d» Butâfogo e Laranjeiras, 6 que pôde, som nvwtir, in par quo ja lambem aqui, na terra da fartura, ha gente pobre quo so mala a trabalhar, som que, cuin lodo esse

•icesfo de trabalho, possa ólitt r o pão c o

<OCí'g'o.

A desgraça das crianças pobres, sobre- tudo, >'• dolorosa e innegafel.

Quem escrevo eslas linhas lem ultima- m-iite. rio cumprimento «le uni dever pro- m¦!. percorrido o mais pobre, o mais hvt . o i;;ais sujo bairro do Rio do Ja- iieim.— a Zulia {jtltí abrange a Saúde, a wmíioa, a Praia Formosa, entre a orla do mar e os morros da Conceição, do Pinto, da Providencia. Nessa região, cheia de bapiches, de csldléiròs, de deiiosilos de madeiras e carvão, de eslalagens, de ta- venas suspeitas, formiga uma população m.eílinli .• disto...

AsruasnSo são varridas, ha boceos c ladeiras, em quo, mesmo depois de toda uma semana de sol, ainda a lama negra Porrja humidada c miasmas. E o mais do-

*ro-o (¦ ver as c ianças que se arrastam nesses persigaes infectos, nessas horríveis alíurjas: — são magras, esqueléticas, ai- gumas hydropicas, outras iclericas, outras tjsieas. (0.ias sujas

ficam <!:eias: m*

Sao apenas as mais felizes, as que ainda lüieiii ler um par de pobres sapatinbos e nina roupa modesta; as outras, as quo ficam na >uji-ira e na madraçaria das ruas, sai' em maior numero. Que fazer ? quando nii'í*ua o pão. o estimulo désappareco. E

».< por alli moita casa em que elle, não Somente mingua, como falia do todo...

•'¦ certo, no estado aclual da nossa ciei- '""f«o (?) a pobreza é um mal inevitável.

»« todos os fartos dessem um quinto da

*ua Iirtura à fome dos pobiiís, ainda assim havi ria peto mundo muilo estômago v.oíT) o nmiia alma desesperada. A acção

«Ia Caridade, não podendo s^r divina, tem

•k ser humana, e portanto, coulingenlo. E

*• nao podemos concertar radicalmente a machina do mundo ique já sahiu da fabrira nem desarranjada, graças a Deus!) pro- curemos ao mrnns ir deíUado um escasso Pmgo do azeite em cada uma das suas ni..|as p.'rw, — para que o monstro cause

• triture o menor numero possível de vietimas.

•'ara perceber a inadiável necessidade de

*r«hn. hasta pensar no extraordinário numero das mulheres que hoje se em- Pr«*Sam no operariado das fabricas o no jralwllio doméstico. Por uni lado, qnasi

«odo o pessoal das grandes fabricas de .te- ri,los- de phosphoros, de calçado, do cha- V**, de roupas, 6 composto dc mulheres;

Por outro lado. lodo o serviço doméstico,

>as. era antigamente feito pelas oscra- que ò hojo feito petas alugada*.

Ora, essas mulheres (que são tâo aptas Para o amor e para a maternidade como

consentir que as crianças fiquem nas fabri- cas, agarradas ás saias das mais, ou su-

•.ando-lhes o selo, on casando ao rude baralho das grandes machinas a grazinada fresca das suas risadas. E quanto ás raa- Ineres que se empregam uo serviço damos- Uco... FaJIena, mn consciência, as mais de familia, as donos-de-casa que liem esta CkronJca: qual deltas recebe co»i agrado uma criada que tem nos braços o peso doce, mas exigente e perturbador, de nm filho ainda tenro?

Essas flores melindrosas, esses franzinos corpos em que ainda a Vida não passa de um ensaio e dc uma tentativa, carecem dé um apaixonado e constante cuidado. A morte negra, sob a capa das moléstias traiçoeiras qne tanta predilecção tèm pe- tos berços, anda rondando essas presas de fácil acquisição. Com a creação das creches, o cuidado não falta nunca. A mãi pobre, antes do ir occnparno-íogão da cozinha ou junto da machina do tear o seu posto de operaria diligente, vai á creche, e confia-lhe o filhinho. E sabe bem quo o não deixa ao desamparo, sem alimento c sem carinho;

sabe que o entrega a mãos, tão capazes e lão meigas como as suas, que o lavarão, que o vestirão, que lhe darão affagos e leite. E, assim, cora o coração tranquillo e as mãos desimpedidas, a mãi pobre não sentirá muito essa separação de horas, o irá, na labuta affanosa, ganhar dinheiro com que possa alimentar os outros filhos e mandal-os á escola.

Não é verdade que uma doce poesia con- soladora se evola dessa idóa, como urna onda de perfumes se evola do seio de uma flor ? E* pena somente que o nobre projeeto tenha um tão máo advogado...Mas daqui a pouco, outras pennas menos seccas e oulros corações mais puros do que a penna e o coração deste chrouista quasi-velho e já muito dosonxabido, virão levantar do ehão o assumpto, e dar-lhe a.ias de ouro e sol, e dar-lho aromas o íaceiriees de pri- mavera, e obrigal-o a tomar conta de todas as casas e do todas as almas.

A idóa vencerá, porque é puta e amável.

Em breves dias, vereis quo movimento de aflecto o de .ternura, por todos os lares desta querida cidade,—cujo trabalho hon- rado, cuja pacifica modéstia, cuja heróica resignação diante dc todas as desgraças, só merecem, como recompensa, cargas de cavallaria e assassinatos cobardes.

A idóa vonci-rá. Vamos, senhoras ! em- quanto os homens, na sua Iria maldade, só sabem servir a Morte, tratai vós outras dc servir a Vida, porque ella vos aben- coará.

Ainda bojo., todos os conaçõés sensíveis abençoam o nome de Madanie de Pasto ret, a cuja dedicação incansável se deve a inauguração da primeira das creches,—

aquella que se abriu em Pariz, no atino do 1SJ i. Agora, não ha capital que não as

pois qne, por mais innocentes que sejam jdos, e qne a guerra de tarifas começada esses boletins improvisados, a auetori- !**» RUssia nfo é jostificadá pelas medi- dade tem o dever de prohibir a sua col-

locação ou de os inutilisar quando collo- cados.

E esla intervenção pode dar togar a questões, coaflicios o desordens que. não aproveitam a ninguém em particular, pre- judicam a todos c são em geral ura pre texto para represálias e violências.

TELEGMMMAS

SERVIÇO ESPECIAL DA «GAZETA»

Roma, 23. -O coronel Gariene, com- mandante das tropas italianas na Ghina, será promovido a general por serviços de campanha logo qne regresse a esta ei- dade, o que se dará em setembro.

-—O governador da Erythréa, Sr. Mar- tini, vira em julho á Itália, no golo de li- cença.

Em Catafizaro sentiu-se forte ire- mor de terra, ficando varias casas damnl- ficadas.

Genovn, 3S— Chegou hoje o vapor Perseo, tendo-se dado durante a viagem doze casos de varíola. Os variolosos ío- ram recolhidos ao lazareto, e o vapor desinfectado.

Em Sestri, arrabalde desla cidade,derara se sérios conflictos entre diversos operários grevistas e cathoücos não grevistas. Fi- caram feridas varias pessoas, eilectuando a polícia muiías prisões.

Ferrara, 32.—A greve dos campo- nezes assume caracter grave.

O 14* batalhão dc artilharia foi enviado para os campos afim de evitar os excessos dos grevistas.

O fn° de infantaria que estaciona em Forli, recebeu ordem de seguir para e.iía cidade.

ESicühos Ayre», S». — Dcram-se hoje. 9 casos de varíola e 2 óbitos.

Parir, 3*»;—Foi descoberto um atíen- tndo, que 6 aitribuido aos anarchistas. Em uma das ruas .de Bari, por onde devia passar hoje o príncipe de Montencgro. en- controu-se um bomba do dynamilc. Ainda não foram descobertos os aucíores desse attenlado.

S.Paulo, 23.—No bairroBelei;i?;inho, á noite, deu-se explosão numa fábrica do pólvora, havendo um morto o Ires feridos gravemente; não se sabendo onde eslão três outras pessoas que trabalhavam na oceasião.

Xa villa Cotia um fogueteiro quan- do preparava bomLas leve a mão esquerda

deee.pada.

licações recentemente feitas "nas pautas alfandegárias dos Estados Unidos.

CAMBIO

Das condições de duvidas ein que estava o mercadoresultou hontem alguma baixa, ten- d«>-se dado procura para liquidações e falta de tetras.

03 bancos abriram tabellas a II 3/8 dv o -11 5/16 d., mas esta tornou-se geral, sendo ã tarde substituída pela de 11 1/4 d. A prin- cipio colou-se o papel bancário a H 3/S d., com letras promplas a 11 7/16 d., mas cahi- ram esses preços suecessivamente até 11 5/10 e 11 l/i, 11 3/8 e 11 15/10 d. respectivamente.

Sempre frouxo, deu-se nova depreciação a 11 3,'lfid. bancário e 111/4 d. particular, sendo as tabellas de li i/4 d. consideradas nominaes, fechando o mercado a il i/8 d. frouxo.

Constaram as Irausacções eileeluudas de le- trás bancarias de il a/S a ii 3/10 d., conlra o particular dc il liív, ?_ .»« »'_-,. d,«<

TABEI.LA DK TAXAS

Praças

Londres

\',ai\- Hamburgo

, Sái. que/lambem foi ferido no dia .18 do corrente-.pelo alteres Costa.

O estado do ferido ó considerado grave.

u corpo de delicto foi feito na residência do -enfermo, ã rua de Santo Amaro n. 7.

%: ... _- •

..O.if^nentedo 2' batalhão de arti- Iharia Joaquim do Amaral foi mandado servir addido ao 6* regimento de arti- lhana, ate haver vaga.

^Amanlã 20:0008000, Estado, 4.000 bi- lhetes. ^>

pressão que nos causaram não sõ a quali- r dade e o preparo, como o acondiciona- monlo do magnífico fumo, cullivado e ma- nufacturado pelo agricultor Uuminense Sr.

José Ernesto de Souza Vieira, na sua fazenda de Santo Amaro, cm Campo da Grama.

Os depositários nesta capital são os con- ceituadós commerciantes Srs. Oliveira, Monteiro & C.

Agradecemos a offerta.

MÜMERO AVULS0100 RS.

As asájMtaras ssiaeçani tm qnalçoer fia e tmnmam en ftn de fimio ou Seieialrn

Londres Pariz Hamburco....

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Portugal Nova York Buenos Aires. ...

llOCtcVidê.0 TABELLA DO

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90 J/e a li i/4 a 3848 a if.050 á vista

a i! i/8 180G28857 SSâ3351 4Si4 £ 48313 43000 a aa aa aa Londres

Pariz Hambiuv:o...

90 d/v H 3/8 li S/16

S839 SS'3 15035 48040

SERVIÇO DA AGENCIA HAVAS

MERCADO DE CAFÉ'

O mercado do café. abriu fraco, mas sem motivo conhecido, apenas o\plieando-se essa descabida pela falta eedmUeiroe eonseqiier,- temente de negócios" Mas, no correr da tarüe, o cambio havia já baixado visivelmente, de sorte que as cotações do café melhoraram re- lativamenle. Abriram o mercado de 78200 a 781G0 os commissarios, seguindo-se os cnsac- cadorea a 73, mas sem compradores, com ope- rações(sobre qualidades boa* de 78200 a 73300.

Alina!, não obstanto a pequenez dos negócios, subiu o typo 7 a 782G0, a que o mercado fe- chou íirinè, apezár de ter a bolsa de Nova York baixado mais 5 pontos.

Os preços re!o3 quaes se regulava o mer- cado (orará os sèguintas, segundo a3 nossas informações:

Typos 15 l;H0S

Nominaes 7S40Ò 7S0OO

73!0) 7S300 G,-;.-:':0 7S00O

Orçaram as vendas do dia por 3.0";0 saccaí, contra 4.000 da véspera, sendo as entradas de procedência marítima dc 40 sãccas e tendo passado por Jundialiy n.r,00 dita"=.

rí:i»5;;i. 33.—Os jomaes reproduzem hojo em suas columnas, c em eeral com- muniam favoravelmenie, o discurso lion- tom pronunciado pelo Sr. Ciolilti e no qual o ministro do Interior disse que o movimento agrícola.na italia. demonstrava

as vantagens resultantes do faclo de seguir -—

o" governo uma política econômica liberal: 1 Sn:tíí>»,2í.-r.afé: Veminsde Uoj033.OOO a neutralidade f!os poderes públicos nas I "'^"'r- Ba?.fj22 d,a í^5^- Ks">í!o í!n merca-

grihej, salvaguardando Iodaria, a libei-- j ^^T^y^v^l^V^^-^

dado do trabalho; o prazer com qu^dissé K^dVd^lZ mbSauí SS&to^

o orador, consignava a altitude correria I ititOãs 11.055; Entradas desdo i de julíio 7.'.'2J.S.-)1. Saliidas d«;sde I pura para a Eu- rr.p.i i-.ii.W. Sabidas para os Eslados fnidos 159.381. Sabidas para ò Rio de Janeiro 78. Em- quo tiveram os trabalhadores'fias recentes

greves e omfim a declaração com que o Sr. ('ioliili terminou a sua brilhante alio-

| cuçao. dizendo que o povo já estava ma- possua, em Iodos os bairros: c sao as : duro para a liberdade,

rainhas, as imperatrizes, as senhoras de

{ Rosna,-SS.;-— jfár.''Çamara dos Depu- presidentes de Eslado, as mais ricas o ; tadòs] honlem. tendo o Sr. Vagliasindi .lei finas damas que patrocinam c sustentamlP??fe,!P.i »l«'P«1afIo poi.- Calania. dirigitlo inci- insultos ao Sr. Gioütti. foi a sessão esses estabelêeimentosi cuja dono.nina.-üo j pensa por alguns momentos

traz á lembrança o rústico oítibuío em quo nasceu Jesus,—o doce lilho da humildo Maria, sereno pai do Perdão e da ilisc- ricordia.

mas o

^Sx^jC^py^^*-

c fracas... As escolas as crianças, que lá vão

«•t*»-*» dos capitalistas) tèm Mhcf. «hmv alegre, mia «»

Como hão de citas tratar

***** trafertitai* ?

Claro«táqnèosta*w»r1i«9

dos Mms cnp-

oqcerito mm\m

Somos ainda forçados a insistir nosle desagradável assumpto, porque vemos quo a questão ostá sendo inteiram -nm deslo- cada do sou verdadeiro terreno.

Entretanto a questão õ simples.

Um ex-íuuceiouario da Central, ou por espirito de vingança, ou por espirito de j:ist;i;a, para so desaftrontar de uma de- missão quo entendeu collocal-o em má si- tuaeão, denunciou pela imprensa, com a responsabilidade do seu nome, irregularí- dados praticadas por outros empregados da mesma repartição, afQrmando estar do posso do documentos comprobativos dessas irregularidades.

Evidentemente não se trata nessa de- nuacia do aceusações ã probidade do Sr.

ministro da viação, nem de pessoa que lhe diga respoiu? o quo não laz parle da admi- nistração daquella estrada.

Nestas condições, qual era o caminho indicado? Uma invesligação, um inquérito para se conhecer do valor das aceusações.

Mas.em vez disso, o que se pretende fazer ó um processo contra o possuidor dos do- cumentos e que deve ser iniciado no dia

•2G do corrente.

ET errado o caminho por onde so leva o caso. O possuidor dos documentos, pessoa estranha á administração, nenhuma rc- sponsabilidade pode ter por actosdo pessoal da estrada.

O que ú preciso averiguar é alô que ponlo vai a responsabilidade dos íunecio- narios envolvidos na questão.

O facto da Estrada não chegar a pagar a exorbitante quantia da conta que lho foi apresentada e chegou a ser processada, se fr.z honra ã fiscalisação da Estrada, não destruo a tentativa da extorsão que estava prestos a realisar-se. Quem tentou essa extorsão ? Por que meios a tentou ?

E*te ê o ponto, o único ponto a averi- guar e, se dessa averiguação sahtr iileso como •'• de esperar,o zelo da administração, estará assim justificado o inquérito que reputamos indispensável, no próprio inlc- resse da administração, c não da probidade pessoal do Sr. ministro, que sõ terá a responsabilidade moral dos desmandos de- nunciados, se não permitiu-que sobre elles se faça toda a luz.

O que esta feito e o qne se pretende lazer é apenas um derivativo da questão.

Esta continuara dc pé, emquanto não se provar que são aixaiulamculc falsos os pontos ai legados pelo Dr. Aguiar Moreira, assim como são também falsos os do- cumentos quo eile declara possuir como prova das suas aceusações.

A ORDEM PUBLICA

Coíbo noticiamos em outro togar, houve hontem, durante algum tempo, «nm certa agitação na rua do Ouvidor, terminando por algum conflictos.

Nao sõ nonteia, esmo ante-honlcm, têm sido collocados nas esquinas das ruas, alguns papeis, contendo allusões aos nl- limos acoutecimeutos e acertas iudividn»- lidados. Em gerai, atais na sua totalidade esses boletins são em tom áe iroç9x sem nenhuma gravidade. Xas ainda assim, eUes constituem uma ailracção, fazendo com qne se formem grnpos noa ponto» em qne são collocados e que são os mais Ire-

quentsdos. —

Os koMins, cm ti, Mãa>bHM a gravidade, .sã» apenas eipMr** 4»

cansBrt,

«wfsnu memm eapírfluean. A»

!¦ wvmWWê *n imvi

;nte não teve maior importância.

Itpina, 22.- Na Câmara dos Depu- tados, na discussão do orçamento do mi- histèrío rio interior, em votação nominal foi apprnvada uma ordem do "dia

de con- fiança ao governo por2Gl votos conlra IS*.

ICoicia, 33.— Xa câmara dos depu- tados o Sr. Zanardelli. presidente do con- seiho do niinislros fez uma longa exposição da política liberal do governo aclual em s;!3s relações com os partidos extremos e neste senlido propoz a questão de con- fiança.

AEaria-M, 33. —Ágio do ouro hon- lem á tarde 39.52 '[..

32í»iüi-íí1. 33.—Annuncia-so o fallecí- menlo hontem do sábio catüedratico e acadêmico Miguel Colmciró.

SIíMli-iil, 33. — A rainha-régente Ma- ria Cíici.stina assignou o decreto sobre a reorganisação das Câmaras de Commercio.

Mniii-Mi,, a». — Assignaia-so o appa- recimento na Andaluzia do tc-rrivel praga do gafanhotos.

3SiiíIsv«S. .Í3a.—Annuncia El Imparcial quo o ministro das finanças propõe-se restringir a circulação fiduciaria, diminuir a carteira com '

o Banco de Ilospanlia e rcalisar um empréstimo de consolidação tendo por objeclo melhorar o cambio internacional.

xtla<lri«l, «».—Ágio do ouro 39.J5"/.

*L.on<li>esi,

33.—Lord Ripon e o Sr.

Camtibell-Bannprman publicam cartas con- demnando o sysloma de acampamentos de reconcenlrados,'lão combatido quanto fora empregado pelos liospanhoes cm Cuba e hojo praticado com maior rigor pelalngla- terra no Sul da África. Nas suas cartas os dous eminentes membros do partido libe- ra', acima mencionados, protestam igual- mente contra o extermínio do povo bôer.

Ijonclres, aa.—Dc Roma Iclcgrapham quo o governo venceu uma questão de confiança na Câmara dos Deputados por 261 volos a favor conlra 1S4 da opposição colligada.

l*iki*iz. 32.—0 Senado adoptou o pro- jec.lo de lei sobre as associações religiosas por 173 votos conlra 09.

Pai-las, aa.— O general André, minis- tro da guerra, inaugurou em Clemont-Fer- rand, o lyceü para meninos filhos dc mili- tares o depois assistiu ao congresso de bombeiros.

Pnriz, aa. — O presidente da Re- publica Sr. Emílio Coubot recebeu hoje em audiência especial a embaixada marro- quina.

Partiram hoje os aaulomobiles»

que tomam parte na corrida enlre Pariz e Berlim.

O senado adoptou os artigos 15, 16 e 17 do projeeto de lei sobre as asso- ciaçõos religiosas.

Kti<3&i»e«illi, a». — Vários jornaos ace.usaiu o depulado Ugron do ter soltei- lado subsídios do ininislro das relações exteriores da França. Sr. Dclcassi'-, para fomoular a agilação elciloral na Hungria contra a renovação do (ralado da tríplice alliatiça.

Ouialw. 22 (Nelira.ska). — Im vío- lento eyrlone varreu loila esla região se- guindo a direcção do rio Keyhapa.

Foram mortas 9 pessoa-; c ficaram feri- das diversas.

Ii«>f ll*it. 22. — Cambio sobre Lon- dres, 90 dias. 20.21. por £.

Berlim, aa—0 projeeto relativo às novas tarifas aduaneiras foi nojo submel- tido ao conselho federal (Hundesrat).

l*ekln« 32. — Uma proclamação offl- ciai hoje publicada aun uncia que o impe- rador Kouang-Sn voltará á sua capital em outubro próximo.

Vão brevemente começar em Pekin es

banjuçs i7.ôü2. nespacliádas U57.õfi9.

No ar.no de 1900; "cm

dita correspondente:

Entradas dn dia 10.725. Entradas desde t" do mez 2tl..8tí-2. Entradas desde i° de julho 5.G15.J0V. Existência em primeiras e segundas mãos ií-.noo. Cotação do dia 7S01O.

(fín.zetíi ds .Yoticias.) (Ver secção commercial).

><C>íf3

in dirigida

Em mensagem dirigida hontem á Ca mara dos Deputados soiiciíou o Sr. presi- dente da Republica a concessão de uni credito extraordinário do 30:0058 para fazer face ás despesas do recebimento das estradas de ferro que acabam do serresga- lados, da Bahia ao S. Francisco, ramal do Timbó o Recife ao S. Francisco, nos Esta- dos da Bahia o Pernambuco.

A convite do Sr. presidente da Repu- blica, rèüriiram-sè hontem no palácio os Srs. ministro da jn.sliça, Dr. Clovis Bovi- laqua, senadores Coi'liio rio Campos. Eco- poliio Búiiiues. Piaho;i'o Machado, Ferreira Chaves, Vicente Machado e Henrique Cott- Unho, o deputados Sòabrá o Gõès.

A reunião ova pára tratar do Código Civil. Não se rcalisútt, visto não lerem comparecido outros Srs. senadores e depu- lados.

Na próxima quarta-feira haverá nova reunião.

Durante o dia de hontem continuaram a ser, por alguns rapazes, pregados nas esquinas; da rua do Ouvidor c larpo de São Francisco do Paula, diversos bofelins ma- nuscnptos, ailusivos ás auetoridades poü- ciaes.

Por sua vez, agentes dc policia procura- ram arrancar esses bolei ins, dando esso faclo Iogar a quo se originassem vários conflielcs, na rua do Ouvidor ,e outros pontos da cidade.

O primeiro desses conflictos deu-se ás 3 b91','*í m>^s.ir .«¦"•"ido ferido.o « ¦ idgãis.

da 2* s.-rie medica Thoodosino Dunuo, que, recolhido á pharmacia Monteiro, á rua Gonçalves Dias, foi medicado pelos Drs. Fernando dó Magalhães e Dias de Freitas.

Os agonies de segurança publica Mareei- lino dos Santos ó Novaes, quo haviam lo- mado parlo no condido, fugiram, embora, lambem feridos, sendo medicados na re- partição da policia, pelo medico legista Dr.

Bandeira de Gouvèa.

Na rua do Hospício, oulro empregado da policia. Francisco Guerra, loi ainda ferido com cinco cacetadas na cabeça e uma pe- drada no peito, cahindo ao chão nessa oceasião.

A esle um numeroso grupo de rapazes perseguia quando so cvãdiá da rua tío Ou- vidor, depois do haver tóraatfp parle no coiidiclo, tendo os mesmos rapazes depois de estar Guerra ferido, o acompanhado até á pharmacia da rua Gonçalves Dias n. 61, onde foi medicado, não sendo pou- Cos os seus ícriinenlos e coutusües.

Não deixaram, entretanto, apezar desses .icoiilccimoiiíos, do serem novos boletins aílixptlos, pe!) ijun voiu á rua do Ouvidor o Sr. Dr. Geminiano da Franca, ü" d-^ic- gado auxiliar, que entendendo-so co u os rapazes apontados comoauetoros desses boleiins, pediu-lhes quo nao continuassem a atíixai-os.

Esla auclondadc era acompanhada do tenente Moura que, émquántó isso se dava, açrànçaya alguns dos íács bolelins. o que lhe vaiou uma vaia.

O Sr. Dr. 2" delegado auxiliar demorou- se no largo do S. FiT.ncisco, alé as 5 lj2 da larde, onde também foram collocadas duas forças de policia, uma do 15 praças do infantaria e outra de 15 praças de ca- valiaria, sob o commando do alferes Araújo.

Sob as ordens do capitão Cândido í'i- mentèl- estévo na repartição contrai da policia unia foiça do cavallaria.

Ao aucitecer, porém, nenhuma outra oceurrencia digna do nota houve, o que.

de certo modo faz pousar quo felizm estejam terminadas essas manifestações d desagrado, quo tanto tèm sobresaliado a população ordeira.

Ao capitão do 11' batalhão de infantaria do exercito Forluuato de Senna Dias, que se acha respondendo a conselho de guerra, foi concedida a cidade de SanPAnna do Livramento por meuagem.

Recebemos a mensagem' dirigida nelo presidente do Estado, Dr. Francisco 'Sil- viaiio de Almeida Brandão, ao Congresso Mineiro, em sua 3* sessão ordinária da 3*

legislatura do anuo de EfOl.

Agradecidos.

—*l .

O escrevente de 1" classe do arsenal dc guerra desta capital Frederico Fnv-luoso da Silva foi designado para exercer inlo- rinamçnte o cargo do escrivão da 3* seccão do mesmo arsenal.

ia* ÍTíí11 Mhtâ&WÍà omíIíli rpiiiíiipM

Noticias ultimamente rècòbidas do Lis- boa confirmam as qíte já tínhamos puhli:

cado télegraphicàmente, acerca da resolu ção da crise miíiistérial em Portugal. Do I ha muito, quo se failava numa modifica

rogada da conslrucção da linha lelegraphiea r da colônia militar do Alto Uruguav. um tolegraphisla com Iodos os elementos para a inauguração da respectiva estação.

Recebemos convile para a inauguração da estrada dc (erro Maricá, que devo réa- bsar-se boje.

As S horas da manhã sahirá do Largo do Paço uma lancha conduzindo os con vi- dados. O Sr. presidente do Estado do Rio comparecerá á festa.

4+*

UM POLÍTICO

Reatisoii-sc com toda a sçripla pela pragmática a monto do príncipe real D.

ssa^^sn

E* um typo commum do desordeiro pro- íissiônal o indivíduo João Barbosa dos Santos, que hontem assassinou o poria- guez Antônio do Barros.

Trabalha elle no eafé. e á noite é. Ire- queritador assiüuO dos botequins das ruas dc SaniAniia o do S. Diogo. onde é mal- quisto, como o são todos os indivíduos quo, som motivos justificáveis, armam conloiiòas o desordens com homens mori- gerados o trabalhadores;

Hontem, ás 9 1|2 noras da noite, o per- verso Barbosa dos Santos, quê conta 21 annos dç.idatle, é de cor preta, natural da Ilaiiia o solteiro, armou uma questão com diversos empregados da companhia dc CaiTís Trljanos. que como elle so achavam parados em frente ao botequim n. 79 da rua General Pedra, próximo á de Santa Anua.

Nesse

ie-nfiidade pro- jéisão do jura- F,uiz Felippe.

Qualora- annos tom eüe. Tanto bastava para sobro sua cabecinlia de iiinocente chamar a caricia de todos os olhares.

Quatorze annos!... se poderia medir a criancinha tantas responsabilidades quo assumiu '

Em notável oceasião o fez, quando exa- çlnmcnle na historia dos partidos consti- lucipnaes so dava um episódio grave-, quando era maior effervesceacia andavam as paixões políticas.

Bailes o lestas sotennisaram o acontocí- menio. Abriram-se as portas do palácio da Ajuda, accenderam--e os lustres, o mez de maio deu todas ;<s :.uí-í -lores petísma- das para abrilhantar as decorações. .Mais uma vez as collecçõí'5 le -•!¦

preciosas ostentaram sua riqueza iia'grande sala do ihroiio. nas salas de ü. úifio ív e L). João

*.,-': i

4.000 bilhetes

A melhor fosta quo se pôde dar é um bilhete da Loteria dos Estados, prêmio | 20:000s, a extraiiir-se amanhã. Só jogam -l.ooo bilhetes.

Por ter assumido o cargo de immcrliatp do cruzador Trajano. apresenlon-se hon- tem aos Srs. ministros da marinha o chefe do estado mnior-gonera! da armada o 1°

tenente Augusto Clemtinté Monteiro de Barros.

V«í»€3->. — Cigarros Exposição Papei balsaiiiico peitoral, ambreãd 19J0,

dircçtOriã da Sociedade Propagadora Bellas Aries resolvi u collòcar na satã sua- sessões o retrato do seusocío bènemí?rito o Sr. Tir. Alfreoo Xíaiá, conio homenagem o reconhecimento de sen icos das

fie

Sn^paratlvos para a recejtção do Filho do éo c da còrie imperial chinoza.

Paris, aa.—0 senado, em sua sessão dc Hoje, rejeitou por 165 votos contra 107 uma emenda do Sr. Rambaud, pedindo para substituir o artigo 14 da lei sobro as associações religiosas por uma lei especial e adoptou por IT9 votos contra 93 o mos- mo artigo 14.

Cenava, 22.—Cambio sobre Pariz, a vista, 104,61.

ntew-Ywit, 22 (manhã).—Deram-se varias explosões cm um cstatieiecimenta pyraiechnico de Patersou rNe«>iersev).

Itoave muitos mortes e feridos, tao se mt»condo por ora o aumero eiaeto das .vietimas. -

as imaiuaj jubwp-itws

¦ Wm. — O. geAeraf

¦to «ias forças ame-

•aCtim». toi m>

arda» nH»ppmasi.

22. — Amion**la-se secretürio de fCstad».

q»í«t*n»rrtoij mat dor Estados Up-

Com o Sr. presidonto da Republica des- pachou honlem o Sr. ministro da justiça.»+.

0 mimislro da fazenda, em resposta a uma consulta do seu colloga da guerra, declarou que o acto do delegado fiscal do Thosouro Federal no Eslado do Paraná rc- cusando-se a fazer novo adeantamento da terça parte do credito destinado à constru- cção do linhas tolographicas de Boa Visla á colônia militar do Igüassü o áo pagamento dos vencimentos do respectivo pessoal, tom fundamento no regulamento annexo ao decreto do 23 do dezembro de 189(5, que prohibo sejam feitos aos responsáveis novos adiantamentos de quantias sem licar comprovada a àpplicação das anteriores, salvo a hypolhese figurada no art. 164 do mesmo regulamento,

«i»

O Sr. Dr. Pedro Luiz Soares de Souza realisa hojo, á 1 hora da larde.na Associa- ção dos Empregados no Commercio, uma

pre.-i

e 0» dos ;;o exercício do Eyc

ieios. •u do A rio

ção niiiiisliiial que teria por fim a sabida do ministro ~dos negócios estrangeiros, Arroyo, o a do da marinha, Teixeira de Souza. Por emquanto só o primeiro ahan- donou a pasta, mais cedo do que so espo- rava. Tanto osso como o ministro da guerra, Eimenlel Pinlo, aspiravam a ser

¦•• -iselheiros Aa Eslado olToclivos, ambos tinham em mira o primeiro Io^ar quo va- gasse. Foi o condo de S. Januário quem, com a sua recente morto, precipitou os acontecimentos. Ar:oyo e Pim.iitcl puze- ram as suas candidaturas; o, so o Sr. Ar- royo linha a seu favor a antigüidade como ministro; não liulia nem as svmpàlbiás nom as prpleccões do niinislro da guerra, que venceu seu concúrrenlc. Esto, desde logo, pediu a sua demissão, qiuvloi accoüa sem bcãi.tàçõêsj o substituído interina- monte na sua pasta polo Sr. Mattoso San- tos. aclual ministro da fazenda.

Esperava Ioda a gente que a coroa rc- solyeria o pleito não nomeando nem um nem outro, o que davia o logar a algum velho servidor, com outra qualidade dc serviços, quo não as dos dous còncuríen- tes; seria isto uma prova do alio bom senso. Mas a coroa do ha muilo no quo pensa são em coúsas alheias aos negócios do Estado o ehícnue quo Indo vai bem.

comtanto quo a não ápoqüehlérn; Espo- raVa-sé delta uma política larga, o aila.

como quem vedo cima; mas a sua política continua a ser a do-. poPticos de aldeia, quo não pensam nem tratam senão dos seus : iteresses particulares, mesquinhos, e. no caso presente, cómplelãmente in:

deoorosos.

Seguindo osta orientóçãba mesma coroa lomou partido contra õ Sr. João Franco, vi. io quo va: sohcedec. conforme so aílir- ma, a dissolução das Câmaras, cujas olei- '•ões de deputados os órgãos olllciosoi já atinuiíciam para o pro iinq mez dc otilii- bro; anles das eleições rníi-ipaos. quo se roaüsarão no primeiro domingo do hovem-' Fr,u bro.

Para ojic a dissolução soja oíficialmonle decretada espéra-se a võllàdá yia^éni Iri- imiphal quo o Sç. Hinlzo Ribeiro vai lazer aos Açores, levando há sua comitiva, como já -'isso o Dia, a família real!

Do;-ois, então, haverá uma lar.a remo- dotação ministerial e será preenchida a yagatíé par do reino, deixada pela morte

«'o mesmo Sr. conde do S. Januário.

Até íá o Sr. Hintec Ribeiro; armado com as iscas dü varias pastas minísleriaes a s.ubslítdir; ea vaga de par do reino Ira- lava exclusivamente de empalmar partir dàriqs pouco firmes do Sr. João Franco que é no fim de contas em quo tem con sístído ioda a política dêlle flinlze, desde

grupo achava-se ainda o assassi Antônio dò Barros. solteiro.

-\e

nadoannos e empregado como tanoeiro dá Com- panbiá Carris Urbanos, nn secção da rua de SantAiiiia. onde. lambem residia^ e"a acreditar no que declarou Barbosa, dessa desordem por elle armada sahiu o mesmo eom as calças quo vestia completamente inutilisarias, pelo que mandou á casa bus- car outras paia vestir.

O caso;porém,é que pouco depois, rova desordem havia o desta voz Barros fo: io- rido com uma facada uo peiío e assim vinha para reeolhèr-se a cochéira onde Ira- balhava quaudo, ao chegar a porta, caliiu morto.

Os que assistiram á scena do sangue, procuraram logo prender o assassino, mas esto conseguiu evadir-se para a eslalagem da rua de SàiifAnua n. t'õ, onde foi proso pelo iiisjièçtoT Nev. da ~*

circúmscripção urbana, que eslava de serviço no Colyseu Theairo o acudiii aos apitos de soecorro.

A faca de que se serviu o criminoso íoi também encontrada na rua por aquella au- ctoridade c ápprelíendfda.

E: uma arma commum, destas do rabo do pé dc voado, e liuha a lamina torcida e tinta do sangue.

Conduzido o assassino á delegacia da 7*

circúmscripção urbana,negou efte a audo- ria do facto, moslrando-se calmo e com um cerlo ar dé cyuismo.

Interrogado porém com certa habilidade por nm dos nossos repórter*, contou elle o facto como acima descrevemos, dizendo ler sido causa o excesso do bebidas e con- fossando ler usado dos seus recursos, ser- vindo-sc da arma quo trazia, isto é. da faca que foi appivhendida, quo declarou ser sua.

Barros, o assassinado, era empregado já ha algum tempo na companhia.ondego/ava do estima não só dos seus companheiros, como do administrador da cochéira.

Em carro da Assistência Policia! foi o cadáver removido para o Necrotério.

sar.io im a>

om o VI. Encheram-se ç profusamente. Toca valsa acompanhou-o sedas. Mas quem ; ti!

pree-cupações puni am prega em muito; lábios Korr

Teve el-rei D. Caries, tu d talvez feIiz,veiido-s«.' acclnmad multidão. Dassympathias qir j algumas, peto menos liã.o ds

*a cabecinlia ingênua •• ÍJo '•..•¦

: illuminados orchestras o a ntge-nigo das di' inhar quo síütira duma

•• n'es-?

im. uma hora

cipó. seu Pilho. Mas aoi'S popu!

de acordar cuidados !•¦> corsçã A Sra. D. Amélia, desrio pr sympatlira que loge., logo, suai

tocratica inspirou ao povo. mostrou pode iporenormo

ello inspira eeohir sobra líta do prin- iaridade lem io dos reis.

m -oza. pi Ia oza ariv .<•

sondo dos bolsos da calça que vestia air.

cadádos 48700 em dinheiro o qualro vige- simos da loteria da Capital honlem extra- Ilida, do ns. 150331; 51002. 325Ô0 o I7i'.70.

Conlra Barbosa dos Sanlos íoi lavrado o respectivo auto dé flagrante.

Portuc

!U0 depoii m uma hor.i que mais do

couferoncia sobre pitai.

o saneamento desla ca-

^'Tun-mas: sobre ''OUtuca-, ilhas, iii-s-

>J<at^iZ<Ga PANHA, ITAI.IA. SYUIA. VW.i ei.oNimiLS: rua Primeiro de Março n. 17.

Código civil

Rèunlü-se hontem a commissão do Iusli- tulo dos Advogadas, encarregada de dar parecer sobro o Projeeto do Código Civil, lendo comparecido os Drs. Bulhões Car- valho, (pro >idèhté)i barão de Coreto. Amaro Cavalcanti. Fábio Leal, Leitão da Cunha.

Torres Nello o Solidonio Lcilo.

Depois do lida e apprOvàdá a acta da reunião de l do correnlo, foram dlscu- tidas e votadas as disposições, dos três primeiros artigos do livro relativo ás pessoas, tendo sido supprimido o 1% que coulem a .iisposição geral do titulo único.

Na próxima reunião, que terá logar no dia 2S do corrente ás 3 horas da tardo, serão dise.uiidos os arls. 4' e seguintes do referido livro.

- ¦ ¦* I — -

Cit reis e eareta^. —Brancos e Negros ! Alia novidade.

i quo fui I IbO: isb

fluência Franco.

A política

chamado á presidência do conse- é. em minar o prestigio e a in- do seu eterno rival o Sr. João

deste, porém.

sem sòffregüidão do poder

Na Escola Quinze de Novembro realisa- se amanhã uma festa que será honrada com a presença dos Srs. presidente da Republica, arcebispo; ministros da justiça, guerra, viação, chefe do policia e o Dr.

Brasil Silvado, fundador da Escola.

. i»

A Pholographia Lélerre, rua da Carioca n. 32, avisa aos interessados que acaba do receber importantes fac.turas do material photographico. que vendo por preço quasi do custo. Peçam catalogo.

O Sr. dopulado Raymundo Miranda na sessão de hontem da Câmara dos Deputados justificou o seguinte projeeto. quo, julgado objectode deliberação íoi enviado á com- missão do orçamente:

O Congresso Nacional decreta:

Art. I" —Os cirurgiões do 5* classe no exercite c armada perceberão as mesmas gratificações que os respectivos cirurgiões de 4* classe.

Art. 2" — Fica o governo autorisado a abrir o credito necessário para immediata execução desta lei.

Art. 3* — Uevogam-se as disposições em coulrario.

«i»

Por ordem do quarto! general da armada ficariam ^estabelecidas as licenças ás praças, mandadas Sustar pela circnlar daquelle quartel-goneraln. II. dn .19 do corrente.

ti»

Por telegramma meibidò rte. Nova York

S. Vicente de Paula

Realisa-se hoje a 2* procissão de jubíleu

da vicenlina. sáhiudo do antigo seminário ., . , ,„--„,

dolatgodaMãi do Bispo, ás 2 horas da . slílo pronunciado pelo Dr. Celso Guuna apresen la-so o pode consi- derar-so cõmó synlhéiisada numa extensa caria publicada num periódico do Minho pelo Sr. Maihéiros Reimão, expondo as ra- zõ"s do sou procódimente politiço o a lirihá do condtictá que se propõe seguir.

Termina o na qual diz: quo íica no par- tido rogciiorador. mas ao lado dos homens quo lendo, demonstrado nao os seduzir o poder pelas glorias de governar, lhe mo- recém, pela s ua compleição moral e pela conducla política que vêem desde longo afunilando, confiança em que saberão ih- spirar-se, não em conveniências de facção, menos era interesses de indivíduos, mas no sagrado dever de encaminhar os nego- cios públicos por uma linha direita de "ei- vismo e moralidade.

Assim soja!

-M-»

0 expediente amanhã nos diversos cs- criptorios da Eslrada de Ferro Cenlral será encerrado ao meio-dia.

«-?»

Saíarios dos trabalhadores agrícolas

Entra amanhã em 1* discussão no Se- nado o projeeto do Sr. Bernardino de Campos tornando os salários dos traba- Iliádofès ágricblâs privilegiado, como já o são por loi os dos empregados das casas conimorciaes c outras.

11»

Ouvimos dizer hon tom na repartição da policia quo o Dr. Modeslo Vilal dc Mello, delegado da 6* circúmscripção, loi á tardo procurar o Dr. cheio de policia para ihe communicar que ia passar o exercício do delegado a sou Io supplente, por ter

Kíí»eíE*ít!eí>«n» é o ánlisepticò o riesin- feclanlo por excellcnçi£u— Quitanda 10.

A direetoria dos Correios remetteu ã secretaria </a industria e viação o ro-su!- lado do inquérito administrativo, em vir- ludo das queixas dos correios estrangeiros.

Ficou averiguado as novas suspeitas recahirem contra o amanuensc Jeronymo Dino da Costa Couto.

A' aúctoridade competente foram remotli- dos os depoimentos para servir de base ao processo criminal.

'T.^JJFfcJlJE^.A.gS

A commissão de finanças do Senado deu parecer contrario á proposição da Câmara alterando para o futura exercício as lari- fas das Alfândegas sobre diversos gêneros o entro èllês. papeis dc diversas qualida- des o formatos, inclusive para impressão do jornaes, telhas, pinho, ferro fundido em guza ou pndlado, ele.

A' visla. pois, desse parecer, quo certa monto será approvado pelo Senado, ficarão as tarifas como eslão.

a I »

ladear-se com lanías rai

que de si deixaram glorkm memória. D-Ha dimana qualquer superior encanto, quo seduz no primeiro instante

domina e mais se confirma, ..

só de receio á desillusão. nos perto a servem.

Foi aqui muilo citado um dito do Sr.

Campos Saltes, ao deixar Lisboa, já rea»

lisada a eleição que o •"•levou ao alto cargo do presidente dos F.siados Uhidos do Bra- si!. Recebido pela Sra. f». Air.oíia no Paçt*

de Cintra, contam ter dito que de lautas que em sua viagem pela Europa coube- cera.duas personagens levava na nio- hioria, que o encantavam : L âo XIII <i a rainha de Portugal.

Não ii' portanto do ailrainr que, n.ii-cido de pais assim bemquistos lão graciosa do- voção inspire o princip

mosas tradições rç-prc-j-..-i<

Mas sçr rei... !

Talvez nalguns olho- (at desse ler piedade, quando passava no sou cociic a'U çãos.

(! quo. lão já de esta tido. se chama p!>

d'uma nação, o que •'• ¦ ambições e decidir etitt-1 lucla?... Amargurado ollii'-;

Que pensaria o auetor do Iieeiesiastes, quo do seu tempo dizia no- indo oram vaidades, su hoje voltas *c- ao mundo * .\'a época de transição em <[ie moramos, com idéacs tão diversos •• ai' contrários a combaterem-se, ha muitos indiuVrenti-s que chamam ao dinheiro—o positfvo. E contra os ambicioso- do ouro. quo são os mais encarniçados o cru-•- na lucla em quo todos se matam patv viver, tem o rei com o máximo i nto que do- (ender-so. E o dinheiro d • que iie-s sorvo tbo. riue lão for-

.'.*m se pu- o pequenino íiireio ben- tpilha c- sem sen- i:!ir aos destinos ia»>'do quo refrear itt-> oraulhos cm

senao para . Sequiosos peta cobiça caiitinhos íe

ifagar-lbe?

febris. .1 ,dos mais izes, corr

5Ü103

4.000 bilhetes

tados, amaiiiiã. somente, 2OVOO0SO0O, Es-

Pie-nic, íive o' clocí-tea e íojos

As beneméritas Sras. DD. Adolina dc Azevedo Macedo, Anua Paulino Soares de , ,

Souza, Heloísa Aguinaga. Edith Paulhio;'.fan.do-:em. «iuo eslrebux as capitães. Acctimuiíi-so população com que os \<:iz rachiticos de cabeça muilo g>

Vai também a nossa terra desse mal. Ainda se. ao mnio para aqui os aclivos, os qu águas claras ! Mas não.

Quantos por hi vivem dum sabido go- nero do pescaria o quantos quo, ao pri- meiro sopro contrario, so deixaram ir ao

•rba •?

: •¦•queimados os, ignorados homens para iK-llas uma - não podem,

fuide.

enfermando i. corressem .• buscam as

tarde, pm^corrondo as seguintes ruas Ajuda, igreja da Ajuda, desce essa mesma rua até a de S. José, Misericórdia, calhodral Primeiro do Março, Ouvidor, até o largo de S. Francisco, travessa de Sc Francisco, rua do Rosário, rua dos Ourives até a igreja de Sanlo Rita..

Bom café, kilo ls, Moinho de Ouro.

O Sr.JI. Sonnemberg realisa no- dia 26 do corrente, á l hora da tardo, no salão da Sociedade Nacional do Agricultura, a sua 2* coníorencia sobre a formação da So- ciedade Cosmopoütana. . ¦ . ¦:

raos. juiz da Câmara Civil e Criminal por eslar incurso no art. 304 do código penal.

i I»

sabemos ter a Dr. Sampaio Ferraz, sócio da firma Jcrgo fíaUcr & C, dista praça, ter alli vendido os cafés que tinham sido consignados á mesma firma.

O Dr. Ferraz foi muito bem recebido na cidade norte-americana, o que prova quo os americanos longe de embargarem a pro- pagauda da nossa industria, pelo contrario urocuram auxHial-a. desde que cila seja intelHgentementc pasta em pratica.

Y? com a maior satisfação que damos esta noticia, porquanto nas columnas da Gazela se agitou a questão dos embarques direitos do café eom o nm de ser vendido no estrangeiro-

Os Srs. Jorge Baker & C. sealisaram eom vantagem esta medida que ba de tra- aer sensível desenvolvimeuto á lavoura nacional.

ii» ¦

att «le JuMil»*».— As asiigaaluras HiWloieui relortuadas alé esla «laia se)^0

su>pensa».

Ficou sou efieilo a dispcn.>a dada (iela sub-directoria da trafego da listrada de Ferro Central dos conduclores de trem Augusta Renato Lopes, Alberto Máximo de Almeida c Francisco da silva Júnior, da commissão cm quo se acham uo escri- ptorio central do trafego, etn CQiiscqueu- cia de ser necessário o auxilio daqucllcs funecionarios no mesmo oscriptorio.

»»»

Fallcceu hontem, na Santa. Casa da Mi- sericordia, o menor Maiiricio dos Sanlos, íerido »o dia TS, ua rua do 0»\ i«!or, es- miina da ma da QnUanda, per bala 4>*

GomMam.

• : Dr. Cunha Cruz, medico legisla, fui qo^Di estratnu a b»taque so encravara i*e vi-irtre, om*ad>r*i«do e prrAottm.

ft»r esse mesmo facoftatívo toi teUo

•exame de corpo de delicto em Ayres #e

I':i«nili:t<s dc «jnSiiiIiia WerileCk.

—Infãllíveis contra febres ou sezões.

—i , ,.» ., ;

O 2° cscripturario da direcção geral dc saúde do exercito Adojpho Alexandre Queiroz Ferreira obteve 36 dias de Itcem-a.

A estação dc S. Diogo importou ante- hontem 12.170 volumes de mercadorias e eiicoinmcndas pesando 397.011 kilogram- mas, sendo a exportação nesse dia do 10.388 volumes de mercadorias, materiaes e carne verde com. o peso de 375.SÕ0 kilo- grammas.

A renda da estaeão no dia 10 do cor- rente íoi de 13:530sí)00.

<i»

Elceirozmie 6 o antíseptico o desín- fectaute por excottencia.—Quitanda 40.

«* 5f=. f.

Com a pontualidade do costume, rece- toemos hontem o u. 163, do 4* anno da Rua do ttnei<lor, «pie, como sempre, eslá inlerossaute e variada eia seu texto.

Traz o retraio da senho: ita Odetto de Carvalho, premiada em 3" logar no ultimo concurso de belleza, alierto por aquelle hebdomadário.

«i»

Tintn» Snrtlltihn. — 1'nicas Offl- cia**s. Para escrever, copiar, pautar e ca- rimbar. Hospício u. 125, deposito.

Da grande loteria da Capital n. Sl-1* ex- trahida honlem. foram vendidos nesta capital os bilhetes ns. 83899, em Minas.

premiado com 500:0008000: .'31197. em meios, com 20:000» e nesta capital o em S. Paulo o de n. Ü2310, com 15:0008000.

. O Dr. prefeito solicitou do ministro da lazenda que sejam despachados livres de direitos aduaneiros IS volumes contenda pedras destinadas ao pedestal da eslalua tio visconde do Rio Branco, a erigir-se nesta cidade, tendo sido embarcados no vapor Troya, cm Antuérpia.

n»

Molesliasdos olhoseouvidos.—ODr. Ne- vos da Rocha dá consultas de li ás 3 ho- ras da tarde, à rua do Ouvidor 51.

¦ i»

Foi transferido o alferes do 32* do in- íantaria. addido ao 13", Olavo Rodrigues Dorncllas, para o 22- da mesma arma.

^+-a-

Viaili» Avenida, da Real Compa- nbiii Vinícola. Especial vinho do Porto, muito lino e licoroso.

Soares de Souza, Maria da Pureza Araújo Lima, Maria Soares Brandão, Engracia For- nandes Barroso, Germana Elisiario Barbo- sa, Virgínia Niemeyer, Bernardino Azeredo, Joanna dc Souza Amaranle. Luzia Bandeira, Elisa Cuillobel e Heloísa de Figueiredo, que compõem a Associação de N. S. Au.vilia- dora, realisam domingo, 30, do meio-dia á meia-noite, uma lesta bastante àttrahente pela diversidade de cousas, cada qual mais habilmente organisada, em seu palacoto á rua de Humaylá H6, que será á noite illuminado á luz electrica.

Uma orcheslra de 3 bandas do musica militares lá estará para animar as dansas.

O programmã só mais tardo será dado á publicidade.

As senhoras da Commissão resolveram passar os bilhetes pelas residências das la- milias da nossa melhor sociedade,

«i»

Companhia do Saneamento A commissão de finanças do Senado deu

parecer contrario á proposição da Câmara mie mandava pagar a esta companhia, por encontro de coutas cem o Haneo da Repa- blica.a quantia de 55P:lllsSi->. ¦- -

•-'•-¦ -~ ' ' ' -«u'*-^—c-^— ¦ .' '¦

A srtfle une;!» <4á.... i»as loterias «• Ca- Hiúrs \G, ¦...;.>.'

-'.. ¦'. ,. rr'- «>»—^^ -

' Roíoliomes diversos pacotes de um nt,vo fH?ha,liaUitme«te ntvparado, de qaaliíls*- sni-ortet, quo ouiu a umcn Zebu, ra». svc entregue ao cousume.

Não fredemos esconder a excellentc im-

Será reformado no despacho do sexta- feira próxima, do ininislro da guerra com o Sr. presidente da Republica, o capitão do 12* regimento de cavallaria do exercito Tristáo Rapüsia Nobrega, j>or ter comple- lado a idade da compulsória.

O Dr. Traiano José de Carvalho loi uo- meado medico adjunto ao exercito na guar- nirão do Eslado do Rio Crande do Sul.

O alferes do 17° batalhão de infantaria do exercito Joaquim de Macedo Couto foi transferido para o I * da mesma arma.

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l*erfumarias do fabricantes francezes o inglezes. preços de importação; escovas para toiletto. artigos de Pariz, charutos de Havana, qualidades finas—Casa Postal, 78 Ouvidor—/oí7o B. Lopes.

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Foram concedidas as seguintes licenças na estrada dc ferro Central : 60 dias. ao conduclor do treru de 2" classe Carlos Gomes Esteve», e 30 -éiá» ão- còntereiitc de 2* classe Samt-Clafr Eochatio Peixoto.

0 ministro da guerra solicito» do- seu cotte^a da industria providVncia ua sentt- do de -sífr posto.- pe» r»-parUçüO geral dos Iclegraphos á dlsposiçüo do . tepeníe-coro- Hei do exercito Bento Síanuel Rftoeiro Gar- uciro Monteiro, cncle da commissão' encar-

OPERAÇÕES DE OLHOS

Com prazer transcrevemos do brilhante órgão da nossa imprensa da tarde a Cidade do Rio este artigo:

« Estivemos hontem accideiitalmenle no j consnltorio do Sr. Dr. Neves da Rocha j nm dos mais eminentes oculistas desta i capital o nos lelicitamos polo feliz acaso | que alli nos levou.

Em primeiro logar tivemos oceasião do ver um dos primeiros consultórios da especialidade, entre nós existentes, dis- pondo dc Iodos os elementos materiaes, do j * accordo com os recentes progressos da seiencia medjga, isto é, os mais completos, e aperfeiçoados apparolhos e instrumentos.

Foi-nos ainda grata a visita, por isso quo assistimos a duas operações: extracção do uma catarata, feita com máxima ra- pidez, ao Sr. Herculano José dos Sanlos e outra de irideclomfa, sotlrida pelo Sr. An- tonio Soares da Costa, negociante de Ha- bapoana.

Acreditamos quo, ainda competentes na matéria, admiraríamos do mesmo modo a proficiência, a calma, a delicadeza com que opera o provocío clinico.

Seulimoã que interesses particulares exi- gindo a nossa presença em outra pai te .não uos pormittissom assistir a oulras ope- rações que ia praticar o notável especia- lista, se também por sua vez Ibe sobrasse tempo, visto como a. saia dc espera regor- gitara de enfermos.»

Disse uma vez Coelho rte Carvalho a um presidente do conselho; — Portugal pro- cisa descenlrâlisar vaidades.»

A duas grandes verdades se referia o dilo. Conceito irônico. d<7ia dous grandes males e mostrava-lho- «eu remédio. Não sei so o outro percebeu ioda a philosopliia daqucllas quatro palavras: Mas como o certo para a maior parto dos paizes eu- ropeus I

Na recente divisão do partido regetie- rador em hintzaceos e (rançaceos.. quanta paixão vimos revelada, quanta vaidade, inchando.quanta ambição posla em campo!

Não oca para muitos cousa fácil o primeiro passo definitivo. I" na melindrosa escolha, eil-os inquietos do equilíbrio instável, per- ploxos, huridanicos, amarc-llos, como Ih- s licou por alcunha.

Êm meio de lautas indec.isõos.apparoceu um homem a definir ciaramc-rite sua si- tuaçáo. Foi o Urbano dé Caslro, que ha muilos annos militava uo parlido regene- rador o redigia a parle polilicá do jornal A Tarde.

Não ora quo pud-.s;-. alguém suspeitar quo o engodo da recorupt-nsa o houvesse inspirado nas polemicas acerrimas de quo sahiu glorioso, com sua lógica cerrada, s atrevidos o re-

• íf-ni uma dor d.ivou as luclas vi mi ração, Iodos os próprios ad- junto dos ouvi-

Policia

Foram exonerada» oi* supplente do de- legado da 5' circuiuscripçáo suburbana Hon- rique José Baynslord o o inspeetor da 9* circúmscripção urbana Florindo Martins do dorvalnõfc

Foi exonerado, a pedido, do cargo de iospoctor seccional José Marcondes R«- sailoo •tomeado jpara suuéliluil-o Aifionio Couccíção Oliveira e 9üva.

K móciáMt» de s!' GaristãVão lâa. beje.

as 4 fiocas da tard». um» manilaita«ão do ffeflmatmV aos Bcs. Aaevedo Lim» e Stt rhjírey os iotendantes que votam ia eontra r

glorioso, com ronia mordaz. fenÜi vozes inesperados.

ü Urbano lem a grande e rara virliiiln do não ser ambicioso. No terceiro andar onde vivo com os seu-, quq tem a seu cargo desde a morto do sou irmão mais velho, coube sempre com a maior mo- doslia -a melhor felicidade. Combateu, porque, lho mandava o eoração; no dia em quo este não poud

inaiiilcstar-se, o ürbauí polilicas, provocando a obrigando ao elogio, ai vorsarios. que tanta vez

dos, ouviram estalar as chicotadas da sa- tyra. Aos mais incrédulo-, homens de sor- riso idiota com fumos do cyuismo, lhes provou a lealdade o desiut resse com qm»

esgrimira. No instante em que mais fácil a escada lhe era do subir, retirou-se.

o Urbano e na pequenina estante do seu quarto de trabalho deitou o dedo ao Gil Vicente qne o diverte, ao padre Vieira quo o deslumbra ou ao Burnardes que o con- sola.

A política perdeu um homem, a Jiltera- tura deve ter ganho um poeta.

Os amigos tivemos mais um ensejo para colebral-o. Da mim que direi í Vão -teve nunca um de nós alegria on posa que d» nutro não fosse. Ora aiuda bem que tenho oceasião para lhe dar mais uma , prov»d« meu apreço!

Vem dc longe a nossa amizade, vem dos bauens da Escola Polytechnica.

Ambos faaiamos versos. Ambos com