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Academic year: 2022

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Identificação do Curso

A – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 1. Objetivo do Curso:

Formar o profissional para atuar em diferentes contextos, atento às necessidades sociais e aos direitos humanos, dedicado à promoção da qualidade de vida dos indivíduos, grupos, organizações e comunidades, enfatizando a compreensão dos múltiplos referenciais que buscam apreender a amplitude do fenômeno psicológico em suas diferentes interfaces.

2. Perfil profissional do egresso:

O profissional de Psicologia terá conhecimento técnico-científico da ciência psicológica e competências que o possibilitem atuar de forma ética e reflexiva, em diferentes contextos, na promoção da saúde na sua integralidade e na dinâmica dos processos psicológicos, de gestão e de educação, em organizações e comunidade, considerando os múltiplos referenciais em Psicologia e ciências afins e a complexidade dos fenômenos psicológicos. Considerando o disposto no Artigo 3° das Diretrizes Curriculares Nacionais (BRASIL, 2011), o Curso de Psicologia tem como meta central a formação do psicólogo voltado para a atuação profissional, para a pesquisa e para o ensino em Psicologia. Nesta perspectiva, as DCNs estabelecem competências gerais que devem nortear a formação do psicólogo generalista, destacando-se a Atenção à saúde com ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde psicológica e psicossocial, tanto em nível individual quanto coletivo; a Tomada de decisões fundamentadas no conhecimento e na avaliação crítica da situação; a Comunicação seguindo os princípios éticos no uso das informações confiadas; a Liderança para promover o trabalho em equipe multiprofissional e assumir posições de liderança, tendo em vista o bem estar da comunidade; a Administração e gerenciamento dos recursos e dos serviços devendo estar apto a ser empreendedor e/ou gestor; a Educação permanente por meio de atualização contínua. Acrescenta-se a estas a Empregabilidade, no sentido de planejar e gerir sua carreira profissional.

3. Organização Curricular

Ao assumir seu efetivo papel, a UNIVALI, desde o seu nascimento como Universidade Comunitária, fundamenta seu compromisso com a produção do conhecimento e com a universalização do saber em todas as áreas do conhecimento. Assim, atenta às demandas socioculturais, políticas e éticas, da sua comunidade de abrangência, se renova continuadamente para a oferta de oportunidades de aprendizagens apoiadas por ambientes diversos e mediadores, em construções coletivas do conhecimento, interconectividades em rede, pensamento flexível e criativo, interação livre de restrições espaço-tempo, intercâmbios de culturas e usos compartilhados de recursos. Fundamentado nessas premissas foi que se delinearam as Escolas do Conhecimento e o Currículo Conectado.

O Currículo Conectado com a pesquisa, a inovação, a internacionalização e a extensão é uma estrutura ambiciosa de aprendizado que reconceitua a educação na UNIVALI. Ele apoia os

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estudantes a aprender fazendo pesquisas, mediados pelas tecnologias, com foco na solução de problemas e na produção de ideias com um olhar para o mundo e para o outro.

Nesta nova proposta, ensino, pesquisa, extensão universitária, tecnologias, inovação e internacionalização estão alinhados em ações conjuntas em redes não lineares. Com isso, os currículos passam a ser integrados, com mais disciplinas práticas e núcleos integradores de disciplinas para vários cursos, e o ensino ganha mais possibilidades de assumir modelos flexíveis, amigáveis, híbridos, invertidos e de vivências práticas. São novos formatos de cursos, com inserção efetiva nas comunidades de entorno, aprendizagem em ambientes colaborativos e salas de aula reconfiguradas, buscando a transversalidade de áreas e o engajamento, tanto emotivo quanto intelectual, dos estudantes e docentes.

Desse modo, na configuração do currículo dos cursos das Escolas do Conhecimento serão estruturados:

- Núcleo Integrado de Disciplinas: que contempla oferta de disciplinas a serem compartilhadas por estudantes de vários cursos e estruturadas por trilhas de conhecimentos denominadas: humanidades, gestão e tecnologias;

- Núcleo de Eletivas Interescolas: conjunto de disciplinas de escolha do estudante;

- Estágio: disciplinas dedicadas à prática de mercado;

-Trabalho de Conclusão de Curso: disciplinas dedicadas à elaboração de projetos com características de inovação e pesquisa;

-Projeto Comunitário de Extensão Universitária: disciplinas, projetos e cursos dedicados a práticas extensionistas na comunidade;

- International Program: oferta de disciplinas em língua estrangeira, validação de disciplinas cursadas no exterior e oferta de dupla titulação;

- Atividades Complementares: atividades personalizadas de acordo com os interesses do aluno.

- Intercâmbios

Os Intercâmbios são compreendidos na UNIVALI como oportunidades de vivenciar outras realidades e culturas, que certamente trarão um diferencial à vida pessoal e profissional.

Programas são ofertados e diversas universidades que fazem parte da Rede de Cooperação Internacional são disponibilizadas aos estudantes para estas vivências.

(https://www.univali.br/intercambio/Paginas/default.aspx).

Por meio dessas atividades e de outras ofertas, pretende-se desenvolver, substancialmente, oportunidades para a aprendizagem experiencial dos alunos com uma expansão de atividades de estágios, novas oportunidades para estudar no exterior, inovação e empreendedorismo em projetos, aprendizagem de outras línguas.

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O conjunto de disciplinas do currículo aliado às experiências extracurriculares possibilita trabalhar, ao mesmo tempo, nos níveis pessoal, profissional e social da formação, configurando percursos formativos personalizados que levam em conta as características do estudante nas dimensões intelectivas e emocionais.

A ênfase do Currículo Conectado na aprendizagem colaborativa e no aprendizado baseado em pesquisa provavelmente mudará os padrões de ensino nos próximos anos. Como o conhecimento faz, este não se limita a fronteiras disciplinares, pois busca atravessá-las para criar novas experiências de aprendizagem e conexões.

Por decorrência, as abordagens metodológicas de ensino a serem utilizadas entram em sintonia com as concepções e os princípios de ensino-aprendizagem definidos. Pretende-se aproveitar o potencial da tecnologia para estender e enriquecer a experiência em sala de aula por meio de metodologias ativas e ferramentas de sala de aula invertida, ambientes virtuais de aprendizagem e disciplinas digitais.

3.1. Matriz Curricular

Atendendo às Diretrizes Curriculares Nacionais instituídas pela Resolução CNE/CES nº 5, de 15 de março de 2011, a matriz curricular nº 10 aprovada em 06 de outubro pela Resolução N.º 124/CONSUN-CaEn/18, está em implantação. A matriz 10 está organizada em 10 semestres com um total de 4005 horas e encontra-se em consonância com o que dispõe a Resolução CNE/CES nº 2, de 18 de junho de 2007, cuja orientação referente ao total de carga horária para os cursos de Psicologia estabelece um mínimo de 4000 horas. Destaca-se que, de acordo com a Resolução nº 045/CONSUN/2015, que altera a redação do Art. 77 do Regimento Geral da UNIVALI, o tempo máximo para a integralização do curso é o dobro do número de semestres estabelecido na matriz curricular. A Matriz curricular do curso está disponível em: https://www.univali.br/graduacao/psicologia- itajai/disciplinas/Paginas/default.aspx

3.2. Cumprimento dos requisitos legais

- Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, nos termos da Lei N°

9.394/96, com a redação dada pelas Leis N° 10.639/2003 e N° 11.645/2008, e da Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP N° 3/2004.

Com a finalidade de “promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil”, conforme preconiza a legislação vigente (BRASIL, 2004), as matrizes curriculares em vigor na Univali apresentam a inclusão de conteúdos relativos à diversidade étnica brasileira, os quais podem ser trabalhados de duas maneiras: especificamente, com ementas especialmente formuladas para esse fim, em disciplinas optativas; ou de modo transversal, com temas correlatos perpassando o conteúdo de diversas disciplinas no decorrer de toda a formação. Esta segunda modalidade mostra-se bastante eficaz, fazendo com que a temática deixe de se constituir em um momento da trajetória acadêmica, para se constituir como parte inerente a ela e capaz de enriquecê-la sobremaneira.

Seja qual for o modelo, o objetivo é comum: contribuir para que o público acadêmico construa conhecimentos e desenvolva valores e atitudes de valorização e respeito à diversidade. E

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mais: reelabore a própria identidade, percebendo-se como resultado da miscigenação que forjou a Nação Brasileira, de modo a interagir com o que é considerado diferente – mas não desigual.

Importa garantir “o respeito aos direitos legais [...], na busca da consolidação da democracia brasileira”, destacar as contribuições das várias etnias à formação sociocultural do país e reforçar o sentido de pertencimento à grande comunidade formada por um povo que compartilha o mesmo território, a mesma língua, o mesmo cadinho de culturas originado da mescla de povos indígenas, africanos, europeus, asiáticos – cada qual com sua contribuição de valor inestimável à formação do Brasil.

- Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no Parecer CNE/CP Nº 8/2012, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 é um marco nas políticas de convivência em sociedade. Base para as legislações posteriores – e para um sem número de códigos de ética e conduta – o documento é inspirador e perpassa outros definidores importantes, como a Declaração das Nações Unidas sobre a Educação e Formação em Direitos Humanos (Resolução A/66/137/2011). Junto com os demais balizadores, como a Carta Magna de 1988, o conjunto ajuda a definir a postura da Univali em relação ao tema.

Direitos Humanos são contemplados nos PPCs dos cursos como reflexo do que se registra no PDI e no PPI de uma Instituição cujo surgimento remete à luta por acesso ao Ensino Superior. Em 1964, a entidade que daria origem à Univali surgiu em Itajaí como fruto do movimento de estudantes secundaristas e de trabalhadores portuários. Ávidos por conquistarem mais qualidade de vida a partir da qualificação profissional, esses grupos mobilizaram-se em torno da criação de faculdades fora da capital do estado.

O DNA da Instituição é, portanto, determinante de sua missão, visão, valores, os quais perfilam a Univali entre as entidades comunitárias de ensino superior, gestão colegiada e caráter filantrópico. Ou seja: voltada à ampliação e à guarda dos direitos essenciais à qualidade de vida. Tanto que a IES congrega uma série de cursos cujas atividades se estendem à prestação gratuita de serviços à comunidade. As iniciativas de natureza filantrópica desenvolvidas pela Univali ao longo de toda a sua trajetória confirmam a vocação institucional para assumir a defesa da dignidade humana; lutar pela igualdade de direitos;

fomentar o reconhecimento e a valorização das diferenças; defender uma educação democrática, pautada em transversalidade, vivência, globalidade e sustentabilidade socioambiental.

- Políticas de Educação Ambiental, conforme disposto na Lei N° 9.795/1999, no Decreto N° 4.281/2002 e na Resolução CNE/CP N° 2/2012.

Considerando a Resolução CNE/CP N° 2/2012, que “Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental”, e demais normativas da área, a Univali incorpora a seus princípios e valores educativos a dimensão ambiental, entendendo-a como substrato sobre o qual o conhecimento emerge em suas múltiplas faces. A Política Nacional de Educação Ambiental perpassa todos os níveis e modalidades do processo de ensino- aprendizagem e articula-se à consolidação dos direitos e deveres inerentes à cidadania, porquanto o cuidado com o meio ambiente está diretamente relacionado ao respeito pelo outro

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e por si mesmo. Pois, em última análise, danos ambientais estendem seus efeitos a todo o conjunto dos seres vivos no planeta.

Desenvolver esse entendimento é uma das responsabilidades do sistema de ensino, notadamente da Educação Superior. A Univali adota posturas firmes e amplas de adesão a esta causa, congrega número significativo de professores pesquisadores em campo, partícipes de programas e projetos (governamentais e da iniciativa privada) voltados à conservação e ao aproveitamento sustentável dos recursos naturais da região e do país. A efervescência desse trabalho contagia o ambiente institucional, contribuindo para estimular e aperfeiçoar a inserção de conteúdos de Educação Ambiental nos demais centros e cursos.

A Educação Ambiental está, portanto, incorporada ao PPC de todas as graduações na Univali não somente por se tratar de condição essencial ao cumprimento da legislação, mas principalmente porque o ambiente da IES favorece e dissemina a importância desse tipo de conhecimento – reconhecido como fundamental. No âmbito das matrizes curriculares, efetiva- se de duas maneiras: pela inserção de disciplinas específicas; ou como tema transversal, integrante das demais disciplinas da matriz curricular, conforme o curso.

Indo além das Matrizes Curriculares, a Univali fomenta ações e estrutura espaços pedagógicos no sentido de permitir “aos sujeitos a compreensão crítica da dimensão ética e política das questões socioambientais, situadas tanto na esfera individual, como na esfera pública. ” (BRASIL, 2012).

Projetos e atividades de Educação Ambiental, inclusive artísticas e lúdicas são frequentes no ambiente acadêmico da Univali. Por meio deles, busca-se valorizar “o sentido de pertencimento dos seres humanos à natureza, a diversidade dos seres vivos, as diferentes culturas locais, a tradição oral, entre outras, inclusive em espaços nos quais os estudantes se identifiquem como integrantes da natureza, estimulando a percepção do meio ambiente como fundamental para o exercício da cidadania” (Idem, ibidem).

- Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012.

A existência do Núcleo de Acessibilidade da Univali – NAU garante espaço e atendimento à pessoa com transtorno do espectro autista. Trata-se de segmento incluído entre aqueles cujos direitos estão resguardados pela política adotada nessa área. Uma política que se efetiva de uma série de formas:

- com equipe especializada de que fazem parte pedagogos, técnicos de Educação, profissionais de apoio pedagógico, psicólogos;

- mediante a Formação Continuada do corpo docente (palestras e oficinas no Programa Trilhas Formativas) e do corpo técnico-administrativo visando à eliminação de barreiras atitudinais e pedagógicas, ao desenvolvimento de práticas educacionais inclusivas mediante uso de recursos adaptados e tecnologias assistivas;

- com assistência personalizada ao acadêmico e aos professores que com ele convivem, a fim de reduzir os obstáculos ao relacionamento social característicos do transtorno do espectro autista;

- pelo estabelecimento de uma aproximação com os familiares dos atendidos, de modo a que os profissionais da Instituição entendam o contexto de onde eles se originam e como vêm sendo tratados clinicamente fora da Instituição,

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Todas as medidas adotadas visam ao estabelecimento de condições propícias ao bem-estar do estudante autista, ajudando-o a adaptar-se e evitando sua evasão.

- Condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, conforme disposto na CF/88, Art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei N°

10.098/2000, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e na Portaria N°

3.284/2003.

A Política de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, publicada em 2008, considera que o acesso a um sistema educacional inclusivo em todos os níveis pressupõe a adoção de medidas de apoio específicas para garantir as condições de acessibilidade, necessárias à plena participação e autonomia dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades, em ambientes que maximizem seu desenvolvimento acadêmico e social (BRASIL, 2008).

Em atenção aos requisitos legais de acessibilidade e à Política de Educação Inclusiva, em 2014, a Univali implantou o Núcleo de Acessibilidade - NAU, o qual responde pela organização de ações institucionais que garantam a inclusão desse público alvo à vida acadêmica, por meio da redução ou eliminação de barreiras pedagógicas, arquitetônicas e da comunicação e informação.

A Instituição tem organizadas algumas ações de garantia de acessibilidade. Entre elas citam- se:

- Adequação arquitetônica ou estrutural do espaço físico;

- Adequação de sanitários, alargamento de portas e vias de acesso, construção de rampas, instalação de corrimão e colocação de sinalização tátil e visual;

- Aquisição de mobiliário acessível, cadeira de rodas e demais recursos de tecnologia assistiva,

- Formação Continuada do corpo docente e do corpo técnico-administrativo visando à eliminação de barreiras atitudinais e pedagógicas, ao desenvolvimento de práticas educacionais inclusivas com uso dos recursos adaptados e tecnologias assistivas, assim como da Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros códigos e linguagens.

Em síntese, a administração superior da Univali e seu grupo gestor vêm investindo em planejamento e implementação das metas de acessibilidade preconizadas pela legislação em vigor, bem como no monitoramento das matrículas dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, para provimento das condições de pleno acesso, permanência e participação de todos na vida acadêmica.

4. Estágio Curricular Supervisionado

Para a obtenção do grau de psicólogo no Curso de Psicologia da UNIVALI, conforme previsto na Matriz Nº 10, o aluno necessita de aprovação em todas as disciplinas regulares, incluindo o Estágio Básico (6º período), com carga horária semestral de 60 horas; aprovação no Estágio Específico Ênfase Práticas Psicoterapêuticas (7º e 8º períodos) com duração de um ano e carga horária semestral de (120h), totalizando nos dois semestres 240 horas/aula; e

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aprovação no Estágio Específico Ênfase Saúde e Integralidade ou Ênfase Organizações e Comunidade (9º e 10º períodos), com duração de um ano e carga horária semestral de (150h) totalizando 300h na ênfase escolhida. A carga horária do Estágio Básico e Específicos da Matriz Curricular do Curso de Psicologia atende ao que preconiza a Resolução Nº 2, de 18 de junho de 2007 (BRASIL, 2007), que dispõe que os estágios devem contemplar uma carga horária de no máximo 20% do total da carga horária do Curso.

O Estágio Básico que ocorre no 6º período incluem práticas integrativas para o desenvolvimento das competências e habilidades previstas no núcleo comum do Curso. Os Estágios Específicos que ocorrem entre o 7º e 10º períodos abrangem um conjunto de práticas para o desenvolvimento das competências, habilidades e conhecimentos relacionados às ênfases “Práticas Psicoterapêuticas”, “Saúde e Integralidade” e “Organizações e Comunidade”, considerando a diversidade de orientações teórico-metodológicas e contextos de inserção profissional na formação em Psicologia. Ao realizar suas práticas nas respectivas ênfases, o estagiário tem a oportunidade de se concentrar em estudos e estágios em domínios específicos da Psicologia.

As ações do estágio também visam a incorporação dos princípios éticos da profissão a partir das relações estabelecidas com clientes e usuários, com colegas, com o público e na produção e divulgação de pesquisas, trabalhos e informações da área da Psicologia. De acordo com a política de pesquisa na universidade, preconiza-se que as ênfases da matriz curricular sejam contempladas na formação do grupo e linhas de pesquisa, sendo que as linhas de pesquisa distribuídas em três grupos de pesquisa contemplam estudos voltados para os cenários de práticas dos alunos e seus usuários, retroalimentando as ações e contribuindo para novas propostas de intervenção.

A estruturação do Curso em função de ênfases curriculares faculta aos estudantes construírem suas trajetórias acadêmicas orientados pela oferta de informações, referenciais teóricos e instrumental metodológico articulado ao seu próprio perfil pessoal, político e ético.

Assim, nos últimos anos a oferta de informações sobre o Sistema Único de Saúde, práticas necessárias à integralidade da saúde e possíveis para os psicólogos, principalmente em disciplinas do primeiro (Saúde e sociedade), segundo (Integralidade do cuidado), terceiro (Processos de Trabalho na Atenção Básica ), quarto (Educação em saúde), quinto (Trabalho em Equipe e Práticas Coletivas ), sétimo (Políticas públicas e psicologia) e décimo períodos (Saúde mental coletiva) tem motivado e facilitado a opção de práticas de estágio e pesquisa no campo das políticas de saúde.

As atividades desenvolvidas na modalidade de estágio e pesquisa no decorrer da trajetória acadêmica vêm sendo acompanhadas por professores em orientações semanais, visitas em campo, fichas de frequência às orientações e campo de estágio, relatórios, Fichas de Avaliação do Estagiário (FAE) e registro no diário online. As avaliações são realizadas a partir de produções textuais, confecção de estratégias peculiares em cada projeto, de fichas de avaliação do desempenho do estagiário, bem como da elaboração de relatórios e demais documentos técnicos, conforme critérios definidos no plano de ensino. As experiências dos estágios podem ser apresentadas no final de cada semestre no Seminário de Estágios, através de comunicações orais, mesas redondas e pôsteres; oportunidade em que a comunidade acadêmica compartilha suas experiências, aprendizados e desafios.

5. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

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O curso oferece a disciplina de Trabalho de Iniciação Científica que deve ser cursada nos 5º, 6º, 7º e 8º períodos. Conforme previsto pela RESOLUÇÃO N.º 022/CONSUN-CaEn/2016, capítulo IV, o Trabalho de Iniciação Científica (TIC) emana da necessidade de integrar conteúdos teóricos à prática profissional, bem como atender às disposições das Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação, as quais determinam que para concluir o Curso de Graduação, o acadêmico deverá, sob orientação docente, elaborar um trabalho e apresentá-lo. As disciplinas de Iniciação Científica compreendem uma carga horária de 2 h/a semanais, com 1h/a de orientação por trabalho e possui Regulamento próprio.

Referente a avaliação do TIC, o mesmo é submetido a uma Banca Examinadora, sugerida pelo professor orientador, e pelos acadêmicos orientados e aprovada pelo professor responsável pelo TIC e Coordenação de Curso. Destaca-se que a nota mínima, de cada avaliador, para a aprovação da versão escrita do trabalho é 7,0. Havendo necessidade e tempo suficiente, o trabalho poderá ser reformulado e reavaliado pela banca. A composição da média final do acadêmico se dará pela média aritmética das médias parciais que serão constituídas pelas notas dadas por cada professor que compõe a banca.

No Curso de Psicologia há um professor responsável pelos Trabalhos de Iniciação Científica que juntamente com a Coordenação operacionaliza as atividades relativas a essa prática.

Os temas e áreas desenvolvidas nas disciplinas de Iniciação Científica estão de acordo com os três Grupos de Pesquisa, os quais configuram-se em grupos cadastrados no diretório do CNPq como grupos certificados ou grupos de acesso. Todos os grupos possuem duas linhas de pesquisa, representadas por respectivos professores. O grupo Processos Psicológicos, Desenvolvimento humano e Saúde possui 11 professores orientadores, enquanto que o grupo Saúde, Educação e Trabalho possui 8 professores e o terceiro grupo, o de Neurociência do Comportamento está representado por 6 docentes.

6. Atividades Complementares

As atividades complementares do Curso de Psicologia são desenvolvidas visando a promoção da formação profissional, sendo regulamentadas pela Resolução nº 022 / CONSUN - CaEn /2016 e estão relacionadas às atividades de ensino, pesquisa, extensão e cultura e trabalhos técnicos, que o acadêmico desenvolve ao longo da graduação, totalizando o mínimo de 135 horas. Estas horas devem estar distribuídas em pelo menos duas modalidades de atividades e comprovadas mediante documentação. A avaliação das Atividades Complementares é realizada pelo Colegiado do Curso, designado pela Coordenação do Curso, que poderá solicitar avaliadores ad hoc quando necessário.

As Atividades Complementares de Ensino compreendem as disciplinas concluídas pelo acadêmico, em cursos de graduação e/ou de pós-graduação e não previstas na matriz curricular, pertinentes à área ou a áreas afins e integrantes da matriz curricular de cursos de instituições de ensino superior credenciadas pelos Conselhos Estaduais de Educação e/ou pelo Conselho Nacional de Educação, na modalidade presencial ou à distância; atividades de monitoria voluntária e monitoria remunerada, de acordo com a normatização interna da UNIVALI; cursos de informática; cursos de língua estrangeira; estágios não obrigatórios, devidamente comprovados, desenvolvidos em instituições conveniadas com a Universidade;

participação em atividades de intercâmbio; cursos de atualização profissional; atividades extracurriculares nos Laboratórios de Avaliação Psicológica e Laboratório de Psicologia

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Experimental; workshops oferecidos pelo Curso; além de pontuar como ouvinte em defesas públicas de monografias, dissertações em teses e TIC/TCC. A participação na Semana de Iniciação Científica, por exemplo, promovida pelo Curso ao final de cada semestre, e que tem por objetivo socializar os resultados das pesquisas desenvolvidas na disciplina de Iniciação Científica (9º período), garante pontuação ao acadêmico.

A modalidade pesquisa, por sua vez, inclui a participação em Programas de Iniciação Científica, tais como ProBIC; PIBIC; Art.170; Programa Integrado de Pós-graduação e Graduação (PIPG) e outros. Nestes, o aluno poderá realizar até 30h por projeto concluído; 2 horas por reunião do grupo de pesquisa; Em Trabalhos Científicos Publicados poderão ser contempladas até 20 horas por publicação em periódicos internacionais e publicação de capítulo completo de livro na área. Poderá realizar até 10 horas por publicação em periódicos nacionais, publicações científicas virtuais, bem como em publicação de trabalhos em Anais;

até 5 horas em publicação de resumo em Anais.

No que concerne à modalidade Extensão e Cultura, o acadêmico poderá ter a carga horária contemplada caso comprove sua participação em Programa Institucional de Extensão e Cultura da UNIVALI; como representante de turma em colegiados institucionais e conselhos de classe no âmbito da UNIVALI, como membro efetivo de diretoria de Centro Acadêmico, DCE ou Ligas Acadêmicas; em eventos como Semana Acadêmica, seminários, palestras, conferências, fóruns, como organizador, palestrante, além de ação comunitária e serviço voluntário, conforme declaração. Receberá pontuação de até 15 horas por semestre na participação em Conselhos de Classe, Colegiados, órgãos de representação estudantil e/ou representação de turma, metade da carga horária realizada no semestre na participação em ações sociais e comunitárias, na atuação em programas de serviço voluntário; na participação em programas e projetos de extensão, o acadêmico receberá 30 h por semestre concluído.

A formação dos acadêmicos do curso de Psicologia ocorre a partir da integração do ensino, da pesquisa e da extensão, do estímulo às práticas interdisciplinares e multiprofissionais e da atuação preventiva como processo de melhoria da qualidade de vida da comunidade, em parceria com outros cursos da Escola de Ciências da Saúde.

7. Pesquisa

O curso de Psicologia possui atualmente três grupos de pesquisa, todos cadastrados no diretório de pesquisas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Cada grupo conta com professores mestres ou doutores que orientam pesquisas voltadas a temáticas variadas relacionadas às linhas de pesquisas. O grupo 1 “Processos psicológicos, desenvolvimento humano e saúde” desenvolve pesquisas nas linhas Processos psicológicos na promoção em saúde e Contextos e processos de desenvolvimento humano. O grupo 2 “Saúde, Trabalho e Educação”

desenvolve pesquisas nas linhas Saúde e processos educativos em diversos contextos e Trabalho, Gestão e qualidade de vida. O grupo 3 “Neurociência do Comportamento”

desenvolve pesquisas nas linhas Comportamento ingestivo e Imunidade comportamental e Processos cognitivos, ansiedade, estresse e acupuntura. As linhas de pesquisas contemplam estudos voltados para os cenários de práticas do Curso e, neste sentido, retroalimentam ações desenvolvidas nos estágios e para a comunidade, como também podem contribuir para novas propostas de avaliação e intervenção, assim como permitem

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a participação dos alunos em diversos editais de pesquisa. São realizadas aproximadamente 60 pesquisas por ano no curso em termos de Trabalhos de Iniciação Científica (TIC) que funcionam como requisito da formação do profissional, como conclusão da graduação. Além desta oportunidade, os alunos ainda contam com a possibilidade de participar de editais de pesquisa financiadas por órgãos estaduais ou nacionais, tais como Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq); Programa de Bolsas de Iniciação Científica (ProBIC); Programa de Bolsas de Pesquisa do Artigo 170; Programas de Bolsas de Pesquisa do Artigo 171. Nos últimos três anos as temáticas mais pesquisadas no curso versaram a respeito de arte, adoção, Alzheimer, gênero, SUS, suicídio, comunidade terapêutica, deficiência, qualidade de vida, Transgênero, violência, estresse, família, Transtorno do Espectro Autista, avaliação psicológica, envelhecimento, entre outros. Tais dados indicam as possibilidades que os alunos têm de desenvolver seus conhecimentos, por meio de investigações científicas que possam contribuir com a sociedade como um todo. Técnicas de investigação científica, de coleta, de análise e de descrição e discussão de resultados são desenvolvidas também ao longo do curso por meio das disciplinas de Ambientação Profissional que enfatizam a inserção do aluno enquanto produtor de conhecimento e desenvolvendo capacidades de diagnósticos de situações e demandas de diversos contextos. Nessas disciplinas, os alunos entram, gradativamente, em contato com procedimentos e abordagens de pesquisa, bem como com a Ética na Pesquisa com Seres Humanos e as resoluções correspondentes. A disciplina de Projeto de pesquisa vem com o objetivo de aplicar os conhecimentos já adquiridos e preparar o discente mais especificamente para a disciplina de Iniciação Científica. Por fim, as competências técnicas e éticas da pesquisa são mais completamente desenvolvidas pela disciplina de Iniciação Científica que possibilita ao aluno a sua iniciação em pesquisa, propriamente dita. Dessa forma, as atividades de ensino e pesquisa se concretizam no curso. Bons profissionais devem estar preparados para dialogar com diferentes conhecimentos, reconhecer as necessidades a partir de conhecimentos já existente e, transformar e/ou produzir novos conhecimentos a partir dos já existentes. A prática profissional deve estar estritamente relacionada ao conhecimento científico produzido.

8 Extensão

O curso de Psicologia desenvolve atividades de extensão por meio de Projetos Interdisciplinares. Para o atendimento às necessidades da comunidade, as ações são integradas com o envolvimento de professores e acadêmicos dos cursos da Escola de Ciências da Saúde utilizando o conhecimento técnico-científico. Conta com a participação de professores e acadêmicos que são contemplados pelo Programa de Bolsas de Extensão da Univali. Essas ações comunitárias são essenciais para a formação do psicólogo porque permite o desenvolvimento de competências para a sua atuação diante das reais necessidades da população em equipe multiprofissional. Além disso, o curso investe em iniciativas dentro do ensino através das disciplinas os alunos realizam atividades relacionadas aos projetos de extensão, inclusive com atividades de campo com a realização de oficinas em escolas sobre os temas abordados em alguns projetos.

Segue a relação dos projetos aprovados pelo último edital da UNIVALI que tenham vinculação aos professores e alunos do curso de Psicologia - Edital 016/Fundação/2018.

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Nome do projeto: Assessoria na construção de uma rede de apoio ao sujeito afásico de Itajaí e região.

Prof º Eduardo José Legal

Objetivo: Estimular e assessorar a construção e manutenção de rede de apoio a sujeitos afásicos de Itajaí e Região

Número de pessoas atendidas: cerca de 30 (incluindo pessoas com afasia e seus familiares) Número de procedimentos: triagens (em média 1 por semana); oficina de conversação (1 por semana); Associação de Afásicos (1 por semana); oficina de cuidadoras (1 por semana). Total

= 140

Nome do Projeto: ConVivendo com a Síndrome de Fibromialgia Profª Giovana Delvan Stuhler

Objetivo: Oferecer atendimento interdisciplinar a mulheres com Síndrome de Fibromialgia por meio de um tratamento/cuidado integral.

Número de pessoas atendidas em 2018: 27 mulheres (17 no primeiro semestre e 10 no segundo)

Número de procedimentos em 2018: a Psicologia promove encontros na modalidade grupal.

No ano de 2018 foram 23 encontros em grupo (10 no primeiro semestre e 13 no segundo).

Nome do projeto: Discutindo a Relação - #DR

Prof Leia Viviane Fontoura

Objetivo: Desenvolver ações para a promoção da saúde e para fortalecer o desenvolvimento integral e o enfrentamento das vulnerabilidades, que comprometem o desenvolvimento do adolescente e do jovem, para a comunidade escolar e os profissionais da estratégia de saúde da família.

Número de pessoas atendidas em 2018: 1056 Número de procedimentos em 2018: 190

Nome do projeto: Escolhas: Promoção de Saúde

Prof Maria Celina Ribeiro Lenzi

Obejtivo: Promover a formação visando a autonomia de crianças, adolescentes, familiares e professores do Ensino Fundamental quanto à temática prevenção ao uso de drogas para o fortalecimento do protagonismo da criança e do adolescente.

Pessoas beneficiadas diretamente 3698

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Nº Pessoas beneficiadas indiretamente 11094

- 02 reuniões para o desenvolvimento do Projeto Cocacrack3 com 20 participantes, entre eles gestores municipais, servidores, pesquisadores, professores e bolsistas.

- 01 Evento para apresentação do Projeto Cocacrack3: Desenvolvimento de projeto para promoção de política de recuperação de usuários de cocaína e crack com fortalecimento da Atenção Básica 50 pessoas.

- 07 oficinas de capacitação para profissionais da Educação, Assistência Social e da Saúde, beneficiando 174 profissionais.

- 04 ações de Educação em Saúde sobre as temáticas do Projeto, totalizando 128 pessoas, - 06 ações de testagens para prevenção de hepatite B e C, HIV e sífilis, totalizando 1644 testagens com ação de acolhimento em todos os resultados.

- 01 Ação: Escolha olhar para a Saúde que envolveu todos os cursos da área da Saúde com oferta de serviços de saúde para a comunidade acadêmica, funcionários e comunidade externa. Circularam no evento 1500 pessoas.

- 13 ações de atividade de curricularização da extensão por meio de inserção em aulas e eventos promovidos pelos cursos da ECS, totalizando um público de 182 pessoas.

Quantidade de Alunos envolvido 391

Nome do projeto: AMBULATÓRIO INTERDISCIPLINAR DE DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS (DII)

Profª Sueli Teresinha Bobato

Objetivo: Oferecer assistência aos pacientes portadores de doenças inflamatórias intestinais e seus familiares na modalidade de interconsultas médicas, nutricionais e psicológicas.

Número de pessoas atendidas em 2018: 164

Número de procedimentos em 2018: Consultas interdisciplinares: 213 atendimentos interdisciplinares com total de 118 interconsultas com a participação da Psicologia;

Nome do projeto: Curso UNIVIDA Prof Katia Ploner

Objetivo: Promover um curso na perspectiva da educação continuada, voltada para o envelhecimento saudável e atuação voluntária.

Número de pessoas atendidas em 2018: alunos: 750, sendo: 35 alunos e 7 eventos do UNIVIDA totalizando 715 pessoas participantes;

Número de procedimentos em 2018: 67 procedimentos, sendo: 60 aulas de 3 hs cada; 7 eventos.

Nome do projeto: Promoção Saúde do Idoso e seus familiares.

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Prof Katia Ploner

Objetivo: Atuar em diferentes práticas gerontológicas com relação ao apoio, diagnóstico e estratégias de cuidado ao idoso em situações de demências, promovendo a qualidade de vida dos pacientes, familiares/e ou cuidadores.

Número de pessoas atendidas em 2018: diretamente: 220 Número de procedimentos em 2018: 31 procedimentos, sendo:

09 avaliações neuropsicológicas; 07 entrevistas com familiares; 04 atendimentos a familiares;

11 reuniões de grupo com apoio emocional (GEAz), atendendo em média 12 famílias por encontro.

Além dos projetos de extensão da UNIVALI, existem outros projetos aprovados pelo Ministério da Saúde, como é o caso do Pro/Pet Saúde e o Projeto Rondon, aprovado pelo Ministério da Defesa.

Nome do projeto: Pro/Pet-Saúde

Número do edital de aprovação: Portaria n.313 , 30 de Outubro de 2018 do Ministério da Saúde.

Principais ações desenvolvidas: Atendimentos compartilhados, discussão e estudos de caso, apoio e suporte aos docentes que lecionam disciplinas voltadas a Saúde Coletiva, organização das inserções dos acadêmicos aos dispositivos de cuidado do Sistema Único de Saúde, atendimento domiciliar, avaliação interdisciplinar do usuário,

Nº Cursos envolvidos: Onze cursos da Escola de Ciências da Saúde ( Biomedicina, Educação Física (bacharelado e licenciatura),Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Nutrição,Odontologia e Psicologia).

Nº de alunos: 30 alunos dos onze cursos da Escola de Ciências da Saúde, sendo 5 deles do Curso de Psicologia

Nº de professores: 10 professores, sendo cinco coordenadores e cinco tutores Nº de preceptores : 30 preceptores (profissionais de saúde)

Nome do Projeto: Projeto Rondon

Considerando a desigualdade social em que vivemos, é fundamental que as Instituições de Ensino Superior se comprometam com o desenvolvimento de valores de cidadania e responsabilidade social. A participação nas Operações do Projeto Rondon possibilita o desenvolvimento de tais valores, junto aos acadêmicos e professores.

Em julho de 2018, foi realizada a Operação Palmares no Estado de Alagoas, com a participação dos professores de Psicologia, Maiara Pereira Cunha e João Rodrigo Maciel Portes e da acadêmica de Psicologia Leticia Correa Ferreira juntamente com outros alunos de diversas áreas da universidade.

8 Organizações Estudantis

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O curso possui o Centro Acadêmico de Psicologia – Pedro Antonio Geraldi (CAPSY). Os representantes são eleitos anualmente através de processo eleitoral entre os acadêmicos do curso. O CAPSY possui integração com a gestão do curso através da participação no Colegiado e também com a organização de eventos que visam fomentar a qualificação da formação dos acadêmicos. O CAPSY também realiza atividades como o apadrinhamento e o trote solidário para a integração dos calouros, bem como, auxilia na divulgação das atividades do curso de Psicologia.

9 Apoio ao discente

A UNIVALI oferece ao discente informação impressa, na internet e na intranet. No portal do aluno, na intranet, o acadêmico poderá acessar informações acadêmicas, financeiras e serviços da Biblioteca, faz solicitações e processos como a matrícula online, tem endereço de correio eletrônico individual e o programa Software Legal, que viabiliza obtenção gratuita de licenças de softwares. Existe acesso à rede sem fio em todas as áreas da Instituição.

O Guia Acadêmico é disponibilizado aos acadêmicos através da intranet e pelo aplicativo MINHA UNIVALI. Nele o acadêmico pode compreender como funciona a UNIVALI e informar-se sobre locais, serviços, atividades e aproveitar todas as oportunidades que a Universidade tem a oferecer, tais como ações interativas, a vida no campus, o calendário acadêmico e setores que dão suporte aos estudante, relacionados a bolsas, estágios, aprendizagem de idiomas, práticas desportivas, serviços voluntários e eventos, dentre outros.

A Secretaria Acadêmica fornece informação e controla a documentação discente, que é arquivada em pastas individuais. A interação desta com o aluno é digital, disponibilizada através de dois aplicativos mobile criados pela instituição para acesso das informações: o Portal do Aluno e o UNIVALI Notas.

Ainda como parte da Política de Atenção ao Discente, a Instituição mantém um Banco de Talentos para estabelecer ligação entre acadêmicos/egressos e empresas. Desde 2007, alunos e egressos podem cadastrar seus currículos via intranet, e as empresas, selecionar os que correspondam ao perfil desejado. O acesso ao Banco de Talentos acontece pelo portal do aluno e é totalmente gratuito aos acadêmicos e Alumni. Em 2018, ocorreu mudança de nome do programa voltado aos egressos, passando a se chamar Comunidade Alumni UNIVALI. A nova denominação busca, na linguagem, transmitir o sentido do programa, de continuidade e pertencimento. A Comunidade Alumni UNIVALI pretende estabelecer diálogo contínuo com os egressos da Universidade, especialmente da graduação, por isso, trabalha na reformulação de seus canais de comunicação: site e comunicação via e-mail e redes sociais. Por meio destes, são oferecidos conteúdos, disparo de agendas e oportunidades, bem como atendimento para caso de dúvidas.

Além do diálogo contínuo, a Comunidade Alumni UNIVALI tem como direcionamentos:

fortalecer formandos e egressos para entrada no mercado de trabalho; tornar a participação um hábito; formação continuada; e convivência. A ideia é sistematizar e reconhecer as ações voltadas para os egressos para que seja possível percebê-las, estruturá-las e mensurá-las. Com foco na carreira, propõe-se cursos, feiras e workshops preparatórios, além de reestruturação de plataforma de oportunidades e conteúdo do Banco de Talentos.

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Para estimular a participação, a ideia é viabilizar que os Alumni possam integrar-se nas atividades de voluntariado, empreendedorismo e em mentorias. Além de permitir aos egressos o convívio com o ambiente acadêmico, oportunizará a troca de saberes entre diferentes gerações profissionais. Dentro desta proposta também estão previstos encontros de networking e ainda, a ampliação do relacionamento com seus egressos para oferta da formação continuada (Trilhas Formativas), cursos de extensão e formações focadas no desenvolvimento pessoal e profissional.

Quanto ao financiamento aos estudos, as oportunidades incluem os seguintes programas (www.univali.br/bolsas): Bolsa Atleta, Convênio, Coral UNIVALI, Desempenho Enem, Egresso, Extensão, Funcionários, Professores e seus dependentes, Grupo Familiar, Intercâmbio, Mérito Estudantil, Ouro, Pesquisa, Programa Sou + UNIVALI, Seleção TOP 30, Seletivo Comunitário, Transferência Programa de Bolsas de Estudo/Pesquisa do Art.170 da Constituição do Estado de Santa Catarina, Auxílio aos Estudantes Universitários, Empresa, Fundo de Apoio à Manutenção e ao Desenvolvimento da Educação Superior – Art. 171 da Constituição do Estado de Santa Catarina (FUMDES), Programa de Estudantes – Convênio de Graduação (PEC-G),Programa de Educação Superior para o Desenvolvimento Regional (PROESDE Desenvolvimento), Programa de Educação Superior para o Desenvolvimento Regional (PROESDE Licenciatura, Programa Universidade para Todos (ProUni). Em termos de financiamento: Programa de Financiamento Estudantil – FIES, Crédito Educativo Convênio Fundação UNIVALI-CredIES.

O Curso realiza entre as suas atividades, o Acolhimento aos discentes ingressantes que tem como como objetivos receber os calouros do Curso de Psicologia esclarecer e integrar os estudos direitos e deveres, bem com o as atividades desenvolvidas no Curso, na Universidade e possibilidades de participação em pesquisa e extensão. Além disso, as ações de acolhimento visam motivar os novos universitários à integração ao cenário acadêmico, contribuindo para sua inserção na Universidade e, em particular, nas questões pertinentes a área de formação nas diversas formas relacionais. Espera-se que o conjunto de ações, além da acolhida e integração dos calouros entre si, favoreça a devida apresentação da nova realidade dentro da graduação e estimule sua autonomia do estudante no mundo acadêmico. Através dos serviços-escola, a Univali pode prestar atendimento psicológico a pessoas com Transtorno do Espectro Autista - TEA e seus familiares, no espaço da Clínica Escola de Psicologia, por meio de atendimentos psicoterapêuticos, poderá atender acadêmicos dos mais variados cursos de graduação da UNIVALI que apresentam algum tipo de sofrimento emocional. Além desses e considerando ainda o § 1º do Decreto Nº 8.368, que assegura o direito às políticas de educação, sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades, de acordo com os preceitos da Convenção Internacional sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, o Curso de Psicologia está articulado com a proposta de promover uma educação humanizadora, inclusiva, ética e promotora dos direitos humanos, além de possibilitar o acesso ao ensino superior aos estudantes com deficiência, como os TEA e Altas Habilidades ou Superdotação, de forma a apoiar seu sucesso acadêmico.

Implantado na Universidade em 2018, em parceria com o Centro de Valorização da Vida (CVV), o Programa Acolher, uma ação inovadora de Apoio ao discente, é um Programa que visa a promoção e prevenção da Saúde Mental Universitária. O programa, além de acolhimento de urgências e emergências, promove palestras, debates e capacitação de docentes para o acolhimento de acadêmicos.

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Em casos de Urgência e Emergência, a Univali possui o atendimento assistido pelo Bombeiro Privado de Itajaí e também atendimento pelos Brigadistas Voluntários nos seguintes Campi:

Penha, Ilha (Florianópolis), Kobrasol, São José, Biguaçu Carandaí, Tijucas e no seu Museu Oceanográfico no campus de Piçarras.

Na ausência do Bombeiro (atendimento assistido), ou em situações que o Bombeiro Privado da UNIVALI esteja realizando outro atendimento ou conduzindo paciente ao Hospital, deve- se acionar a Brigada Voluntária de Emergência para avaliação do cenário. Após avaliação do cenário, caso seja necessário, deve-se acionar o Bombeiro Militar (para Traumas) por meio do número 193 ou o SAMU (para casos clínicos) pelo número 192. Os Brigadistas poderão ser acionados pelos ramais divulgados na rede.

Imagem 1: Brigada Voluntária de Emergência UNIVALI.

Fonte: SESMT UNIVALI, 2019.

Em termos de acessibilidade, a UNIVALI disponibiliza serviços de atenção ao discente desde os anos 1990, inicialmente por meio da implantação do Setor de Orientação e Assistência ao Educando (SOAE). Nos anos 2000, fez avançar essa política com a implantação do Programa de Atenção a Discentes, Egressos e Funcionários – PADEF para acolhimento em forma de apoio psicopedagógico às áreas auditiva e visual. Em 2014, considerando-se a constante atualização da legislação e os processos de regulação, avaliação e supervisão da educação superior, o PADEF foi substituído pelo Núcleo de Acessibilidade da UNIVALI – NAU, cujo objetivo é assistir os acadêmicos em sua trajetória de aprendizagem.

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Essa assistência tem origem na coordenação de curso, que acompanha de perto os estudantes e observa o desempenho das turmas para, se necessário, providenciar o encaminhamento ao NAU.

O Núcleo de Acessibilidade da UNIVALI está à disposição dos alunos e, entre seus objetivos, acompanha os alunos em sua trajetória de aprendizagem no ambiente universitário. Ligado à Coordenaria de Ensino Superior da Vice-Reitoria de Graduação e Desenvolvimento Institucional, o NAU está dividido em áreas de: Atendimento e Apoio à Acessibilidade; Sensorial e Intelectual. O objetivo do NAU é promover o acolhimento, o acompanhamento de estudantes com deficiência, transtorno do espectro autista, altas habilidades/superdotação e dificuldades de aprendizagem em suas trajetórias no ambiente escolar nos seus diferentes níveis. O setor é composto por uma equipe multidisciplinar que oferece orientação especializada a estudantes, e suas competências estão centralizadas nas ações de inclusão voltadas ao acesso, à permanência e participação de estudantes, além do assessoramento à comunidade acadêmica nas atividades desenvolvidas na Instituição nesse âmbito.

10 Avaliação Institucional

O Programa de Avaliação Institucional da UNIVALI encontra-se consolidado e prevê a realização sistemática do processo de avaliação interna, em todos os semestres letivos. Esse processo de Avaliação Institucional – AI ocorre de forma independente da autoavaliação, prevista pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. Os resultados desse processo auxiliam e orientam as ações e análises realizadas pela Comissão Própria de Avaliação – CPA. As estratégias decorrentes desse processo têm abrangência institucional, mas resultam em ações específicas para o curso. Em face dos resultados da avaliação foram implementadas, entre outras benfeitorias: climatização dos ambientes de estudo, como salas de aula, laboratórios e bibliotecas; manutenção e atualização dos equipamentos e laboratórios de informática; formação continuada de docentes e atualização de acervo bibliográfico. Sempre em sinergia com o ambiente institucional como um todo.

11 Tecnologia de informação e comunicação – TICs – no processo ensino- aprendizagem

O histórico das Tecnologias de Informação e Comunicação no processo de ensino- aprendizagem na UNIVALI teve início em 2001 com a adoção do ambiente virtual Teleduc como apoio a disciplinas presenciais dos cursos de graduação. Atualmente o ambiente virtual da Universidade é o Sophia, oferece fórum de discussão, chat, ferramenta para envio de atividades com controle de prazos, ferramenta Questionários, que permite ao professor fazer avaliações on-line com correção automatizada, ferramentas de relatório de acessos e disponibilização de materiais e ferramentas específicas, tais como: caixa de mensagens - um e-mail interno ao ambiente; portfólio – um repositório de trabalhos dos alunos que permite compartilhamento entre aluno-professor e entre colegas, com a opção de professor e acadêmicos fazerem comentários nos portfólios da turma.

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O ambiente Sophia está integrado a todos os serviços da UNIVALI, desta forma o aluno possui um único login e senha para toda a universidade e efetua o acesso ao ambiente por uma interface chamada de Portal do Aluno. Neste mesmo local, o acadêmico visualiza notas, programação acadêmica, questões financeiras e de biblioteca. Disponível para todos os professores, muitos deles utilizam-no como forma de sugerir materiais, organizar a disciplina, interagir com o grupo em fóruns de discussão e comunicar-se pelo correio eletrônico.

Em paralelo ao uso do Ambiente Virtual de Aprendizagem, há o repositório Material Didático para o corpo docente disponibilizar vídeos aos alunos, textos e outros recursos, além do uso de redes sociais como o Twitter e o Facebook para compartilhamento de informações e comunicações mais dinâmicas, bem como recursos como o Slideshare para busca de conteúdos.

A Universidade mantém uma rede wireless de qualidade, acessível a todos os alunos da Instituição, laboratórios de informática com máquinas atualizadas e salas de videoconferência em todos os campi.

12 Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem

A avaliação do desempenho acadêmico na UNIVALI assume a cultura da avaliação formativa, que busca auxiliar o ensino e orientar a aprendizagem, conforme procedimentos estabelecidos no Regimento Geral da Universidade.

A avaliação, neste paradigma, é concebida como um processo mediador na construção do currículo, intimamente ligada à gestão da aprendizagem, e tem como objetivos: esclarecer acadêmicos e professores sobre o processo de aprendizagem em ação; privilegiar a autorregulação do processo ensino/aprendizagem; diversificar a prática pedagógica; explicitar o que se espera construir e desenvolver por meio do ensino; tornar os dispositivos e critérios de avaliação transparentes; ampliar o campo de observação dos avanços e progressos do educando pelo uso de variados instrumentos, procedimentos e critérios de avaliação.

Estes objetivos se viabilizam nas normas regimentais vigentes e por meio da transparência dos instrumentos e critérios de avaliação divulgados no plano de ensino, da publicação periódica das médias parciais, da diversificação dos instrumentos e da devolução, discussão e análise dos resultados com os acadêmicos.

Ao assumir a concepção da avaliação formativa a instituição busca qualidade de ensino por meio da interação ensino/aprendizagem/avaliação. O atual sistema de avaliação resulta do compromisso da Universidade e de seus professores em promover uma avaliação capaz de possibilitar aos alunos a construção de conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades e atitudes para a sua formação estabelecidos no Projeto Pedagógico do Curso.

O ensino deve possibilitar situações de aprendizagem que conduzam o acadêmico a interagir criticamente com o conhecimento avaliado, relacionar novos conhecimentos a outros anteriormente adquiridos, estabelecer e utilizar princípios integradores de diferentes ideias e estabelecer conclusões com base em fatos analisados.

A avaliação compreende a frequência e o aproveitamento nos estudos, este último expresso em notas, os quais deverão ser atingidos conjuntamente. Será considerado reprovado o

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acadêmico que não obtiver frequência de, no mínimo, 75% da carga horária prevista para a disciplina, e não alcançar média final igual ou superior a 6,0. A média final, obtida da média aritmética simples das três médias parciais, não pode ser fracionada aquém ou além de zero vírgula cinco. As frações intermediárias da média final são arredondadas, conforme estabelecido no Regimento Geral da UNIVALI. Para as atividades de conclusão de curso, poder-se-á exigir frequência superior a 75% e média acima de 6,0, desde que previsto em regulamento próprio aprovado por CONSUN-CaEn.

O registro das notas e frequência é efetuado no diário on-line que, ao fim do semestre, é impresso, assinado e entregue à coordenação de curso, a quem cabe encaminhá-lo para arquivamento na Secretaria Acadêmica Discente. Os instrumentos de avaliação, seus respectivos critérios e pesos são definidos previamente no plano de ensino e/ou redefinidos no decorrer do semestre com ciência dos acadêmicos, devendo resultar em três médias parciais: M1, M2, M3. O número de avaliações em cada média pode variar para cada disciplina.

A divulgação das médias parciais ao longo do semestre permite aos professores se autorregular em relação aos processos de ensino, e aos acadêmicos autorregular-se frente aos processos de aprendizagem, uma das ideias centrais da avaliação formativa.

Os resultados das avaliações são discutidos e analisados de acordo com as normas em vigor.

É facultado ao acadêmico requerer revisão da avaliação à coordenação de curso, observando-se as normas específicas aprovadas pelo CONSUN-CaEn.

Balizado pela concepção de avaliação formativa, o Curso de Psicologia busca aperfeiçoar a metodologia de ensino num esforço conjunto de adoção de estratégias de ensino e instrumentos de avaliação coerentes com as competências profissionais esperadas. Para tanto, entende-se que o acadêmico necessita de momentos individuais de aprendizagem e de momentos de socialização de seus conhecimentos e habilidades.

A partir das premissas apontadas acima, a avaliação do desempenho acadêmico no Curso de Psicologia consiste em um processo contínuo e sistemático de ações que asseguram a apropriação de conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades e atitudes requeridas na formação técnico-científica do aluno, estabelecidas no Núcleo Comum e Formação Específica, conforme delineado na matriz curricular. Para tanto, entende-se que o acadêmico necessita de momentos individuais de aprendizagem e de momentos de socialização de seus conhecimentos e habilidades.

As estratégias, técnicas e os instrumentos de avaliação são diversificados, envolvendo exercícios escritos e atividades orais acompanhadas ou não de exercícios práticos, realizados de forma individual ou em grupos, conforme os objetivos estabelecidos no plano de ensino pelo professor. As estratégias englobam atividades como mapas conceituais, portfólios, visitas de estudo/trabalhos de campo, relatórios, projetos, estudos de caso, seminários, simpósios e autoavaliações.

A avaliação dos Estágios Supervisionados e Trabalhos de Iniciação Científica é normatizada por meio do Regulamento das Atividades de Conclusão de Curso, conforme a Resolução nº 022/CONSUN-CaEn/2016. Para ser aprovado nos Trabalhos de Iniciação Científica e Estágios Supervisionados Obrigatórios, o acadêmico deve obter média final igual ou superior a sete 7,0 e, especificamente, nas disciplinas de Estágios Básicos e Específicos, deve apresentar frequência mínima de 85%, englobando as atividades de campo e orientação semanal. Estes critérios também estão disponibilizados nos planos de ensino.

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13 Integração com o sistema local e regional de saúde e o SUS

A integração do Curso de Psicologia com o sistema local e regional de saúde é realizada a partir de variadas ações decorrentes das disciplinas Estágio Básico e Específico, projetos de extensão e de pesquisa, articulados aos programas Pró e Pet-Saúde Interprofissionalidade e Residência Multiprofissional Atenção Básica em Saúde.

A UNIVALI, juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde de Itajaí, Brusque, Piçarras, Itapema e Balneário Camboriú tem respondido aos editais interministeriais que visam à mudança no ensino na área da saúde, buscando uma formação coerente com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para os cursos da área.

Desde 2006, a Universidade foi contemplada nos seguintes editais: PRÓ-Saúde1 (cursos de Medicina e Odontologia), PRÓ-Saúde2 (cursos de Enfermagem, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Farmácia, Nutrição, Psicologia e Educação Física), Pro/Pet Saúde (todos os cursos da área da saúde) e Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde: Atenção Básica, Vigilância em Saúde, Saúde Mental, Rede de Atenção à Saúde e Interprofissionalidade).

O Curso de Psicologia, por meio de seus acadêmicos e docentes, tem participado das experiências promovidas por estes programas desde os primeiros editais do PET- Multiprofissional para atenção básica. O PET-Multiprofissional contou com a participação de preceptores da área de Nutrição, Fisioterapia, Farmácia, Educação Física e Psicologia. Nesta atividade participaram 03 acadêmicos bolsistas do Curso de Psicologia.

O Grupo Rede de Atenção Psicossocial contou com a participação de um tutor acadêmico, bolsistas dos cursos de Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Medicina e Psicologia, inseridos na Atenção Básica, nos Centros de Atenção Psicossocial - CAPSi, CAPSad, CAPS II, Programa Redução de Danos e Rede de Urgência - Pronto-atendimento no Bairro São Vicente, acompanhados por preceptores das áreas de Psicologia, Terapia Ocupacional, Assistente Social e Enfermagem.

A integração entre os cursos e cenários de prática foi a proposta executada em 2012, com a 1ª Ação Integrada do Centro de Ciências da Saúde, cujo objetivo era socializar as atividades desenvolvidas em todos os cursos de graduação da área, incluindo o Programa de Mestrado em Saúde e Gestão do Trabalho e Profissionais da Rede Municipal de Atenção à Saúde.

A experiência decorrente destes programas culminou na implantação da Residência Multiprofissional em Atenção Básica em Saúde a partir de 2015, a fim de responder a necessidades de saúde da população. Os municípios de Itajaí, Itapema, Brusque, Balneário Piçarras e Navegantes constituem os cenários de prática e acolhem acadêmicos dos cursos da área da saúde em atividades de estágio e iniciação científica.

Desde o início de 2016 está em implantação o Pet GRADUASUS, política indutora de formação e programa de inserção pelo trabalho que prevê a inserção precoce de forma planejada e sistematizada dos alunos do 1º ao 4º período nos serviços da rede pública (especialmente UBS). A organização destas atividades é planejada por grupo de docentes e uma disciplina por período é responsável por duas inserções ou visitas dos alunos na rede de atenção à saúde do município de Itajaí. Esta atividade é guiada no 1º período pela disciplina Psicologia da Saúde, no 2º período pela disciplina de Ambientação Profissional, no 3º período pela disciplina Psicologia Social e Comunitária e no 4º período pela disciplina Políticas Públicas e Psicologia. Das inserções realizadas até o momento, os alunos têm-se identificado com seu papel na atenção básica em saúde e a importância da apropriação das habilidades para a atuação do psicólogo nesse contexto.

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Desta forma, o Hospital Universitário Pequeno Anjo (HUPA), as Clínicas de Especialidades e as Unidades Básicas de Saúde – UBS são exemplos de cenários de práticas onde os acadêmicos e professores se inserem. Registra-se a relação de até dois alunos por professor supervisor, além da equipe da UBS que acolhe estes acadêmicos.

Destaca-se que a Clínica-Escola de Psicologia, inaugurada como serviço-escola no ano de 1991, tem proporcionado a formação e a prática na área da Psicologia Clínica para acadêmicos do Curso de Psicologia, prestando atendimento clínico gratuito à população de Itajaí e região há 27 anos. Presta atendimento a crianças, adolescentes e adultos, sendo que o número de pessoas que se beneficiaram dos serviços prestados pela Clínica-Escola de Psicologia da UNIVALI, em 2018 foi de 380 pessoas. As intervenções realizadas no campo da Psicologia Clínica, concentram-se em Avaliações Psicológicas (Triagens), Psicodiagnósticos e Psicoterapias. Dessa forma, a Clínica-Escola de Psicologia compõe a Rede de Saúde Mental de Itajaí e Região, fomentando e acolhendo parcerias que busquem a referência e a contrareferência aos Centros de Atenção Psicossocial, Unidades Básicas de Saúde, Centro de Especialidades, Instituições educacionais, Clínicas da Universidade e Operadores do Direito.

Neste sentido, a UNIVALI, em parceria com as Secretarias Municipais de Saúde, busca uma formação coerente com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para os cursos da área da saúde e o fortalecimento de práticas de saúde comprometidas com os princípios e diretrizes do SUS. O efeito da correlação entre a qualificação da formação profissional em saúde e das práticas de cuidado na rede local SUS traduz-se no incremento da produção de conhecimento e aporte metodológico para o desempenho profissional e acadêmico com vistas a qualificar a atenção à saúde.

Como ponto fortes é possível destacar que o acumulo de discussões entre universidade e atores do SUS na região, desde os primeiros editais do PRÓ-Saúde repercutiu de forma incisiva na intenção de responder as necessidades do sistema. Neste intento, a organização e implementação da Residência Multiprofissional em Atenção Básica é desdobramento deste processo, no qual o curso de Psicologia demonstra grande adesão a partir dos números de egressos que procuram seu processo seletivo, e daqueles que tem sucesso no ingresso do processo formativo da residência. Outro ponto de destaque é o grande número de estudantes dos períodos iniciais do Curso que conheceram a rede pública de saúde por meio das disciplinas integrantes do PET-SAÚDE INTERPROFISSONALIDADE. Esta vivência propiciou uma quebra da estigmatização da representação que circula nas mídias sobre o SUS. Apesar dos avanços conquistados, a ausência de uma disciplina com conteúdo e estratégias voltadas para as necessidades do SUS que integre os diferentes cursos do Centro de Ciências da saúde, enfraquece o trabalho interdisciplinar e interprofissional.

Neste ano salienta-se que por meio do edital no 10, 23 de julho 2018 de seleção para o programa de educação pelo trabalho para a saúde pet-saúde/interprofissionalidade - 2018/2019, a Universidade do Vale do Itajaí foi selecionada por meio de cinco grupos tutoriais, o que representa bolsa para um coordenador geral do projeto, cinco bolsas para os coordenadores dos grupos de trabalhos(professores da Escola de Ciências da Saúde, sendo uma delas professora do Curso de Psicologia), 10 tutores (professores da ECS), vinte preceptores, os quais são os profissionais de saúde de diferentes categorias profissionais inseridos em dispositivos de cuidado do SUS, 30 bolsistas estudantes dos onze cursos da Escola das Ciências da Saúde, sendo cinco do Curso de Psicologia. O Grupo tutorial 1 volta- se aos aspectos de formação para a constituição de um domínio de conhecimentos pautados na Educação Interprofissional Colaborativa, onde realizam o apoio e suporte aos professores que lecionam disciplinas da Saúde Coletiva da Escola de Coletiva.

Este grupo também contribui para a inserção dos acadêmicos que estão matriculados nestas disciplinas a fim de os mesmos tenham contato desde os períodos iniciais com o Sistema Único de Saúde. Nos grupo 2, 3, 4, 5 e 6 ocorrem práticas pautadas no cuidado do usuário,

Referências

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