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MERCADO DE NATAL DE COIMBRA JÁ ESTÁ A FUNCIONAR

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FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Nádia Moura, Luís Carlos Melo, Zilda Monteiro, Catarina Duarte e Cristiana Dias PAGINAÇÃO Grupo Media Centro DIRECTOR LINO VINHAL

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SEXTA-FEIRA, 3 DE DEZEMBRO 2021 | N.º 410 | ANO 2

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VESPERTINO

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MERCADO DE NATAL DE COIMBRA

JÁ ESTÁ A FUNCIONAR

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SEXTA-FEIRA, 3 DE DEZEMBRO 2021

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epois de um ano sem se realizar, o Mercado de Natal de Coimbra está de volta à cidade com algu- mas novidades.

O certame foi inaugurado hoje (3) e vai estar aberto ao público até dia 24 de Dezembro, com horário de funcio- namento às segundas, terças, quartas, quintas-feiras e domingos, das 14H00 às 20H00, e sextas-feiras, sábados e vésperas de feriado, das 14H00 às 22H00.

O Mercado de Natal é uma inicia- tiva da União das Freguesias (UF) de Coimbra e da Junta de Freguesia (JF) de Santo António dos Olivais que con- ta ainda com a colaboração da Câma- ra Municipal (CM) de Coimbra.

Na abertura do recinto estiveram presentes os organizadores João Fran- cisco Campos, presidente da UF de Coimbra, Francisco Rodeiro, presiden- te da JF de Santo António dos Olivais e José Manuel Silva, presidente da CM de Coimbra.

O evento, que outrora decorreu na Praça Heróis do Ultramar, acontece este ano no Vale das Flores, Parque de Estacionamento da Ecovia, junto à Casa Municipal da Protecção Civil.

Francisco Rodeiro afirmou que a op- ção de mudar de lugar deveu-se, es- sencialmente, à pista de gelo, a gran- de novidade deste Mercado de Natal.

Devido ao seu peso, esta constituía um risco para o antigo local, tendo sido necessário encontrar um novo espaço.

Este ano o Mercado de Natal de Coimbra conta então com uma pista de gelo onde miúdos e graúdos po- dem usufruir deste diversão. A pre- sença de uma pista dessas era já algo muito desejado por parte da UF de Coimbra e JF de Santo António dos Olivais. “Pedimos desde o início, em 2017, à anterior Câmara e nunca nos foi respondido”, refere João Francisco Campos que reconhece a importância

de ter neste momento a CM de Coim- bra como parceira.

O evento deste ano conta com me- nos expositores, mas, ainda assim, pretende promover os produtos tradi- cionais artesanais, agroalimentares e a restauração, bem como a solidarie- dade própria do espírito natalício.

O presidente da CM Coimbra, José Manuel Silva, afirma que esta é uma iniciativa de grande importância para os produtores da região, que têm a oportunidade de apresentar os seus bens. O autarca destaca ainda a im- portância de “comemorar a festa da família” que é o Natal.

A realização deste certame visa es- timular a criatividade e a originalida- de para a valorização profissional e económica, bem como a solidarieda- de própria do espírito natalício, para além de visar a promoção do bem-es- tar dos munícipes.

José Manuel Silva falou ainda so- bre as festividades de final de ano em Coimbra, deixando em aberto a possi- bilidade de não se realizarem. “Coim- bra ainda não tomou a decisão se vai avançar com as festas de fim-de-ano.

Estamos a adiar até ao último momen- to possível a decisão na expectativa que ainda tenhamos um fim-de-ano normal”.

O autarca acredita que é possível realizar-se, mas só a evolução dos números da pandemia covid-19, principalmente em Coimbra, é que vai decidir: “eu ainda acredito, é um acreditar de esperança que ainda será possível”.

Caso não haja festejos nas condi- ções habituais, o presidente admite ponderar fazer uma comemoração no mercado Dom Pedro V “de forma a mostrar à cidade que o mercado está em fase final de renovação”.

Mercado de Natal de Coimbra

está de volta com pista de gelo

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m estudo mostra que os ru- ídos não audíveis provoca- dos pelas turbinas eólicas podem afectar a saúde das po- pulações residentes até, pelo me- nos, 15 quilómetros de distância dos parques eólicos.

A investigação surge por João Almeida, docente da Escola Su- perior de Tecnologia da Saúde do Politécnico de Coimbra (ESTeSC- -IPC) e foi apresentada em livro, no âmbito da colecção “Ciência, Saúde e Inovação – Teses de Dou- toramento”, editada pela ESTeSC- -IPC.

Após um estudo realizado nas imediações (até uma distância máxima de 15 quilómetros) de três parques eólicos do distrito de Leiria – Cela (Alcobaça), Mar- vila (Batalha) e Chão Falcão (con- celhos de Batalha e Porto de Mós) – João Almeida concluiu que “a distância não é um factor rele- vante na redução dos níveis de ruído, em especial dos infrassons e do ruído de baixa frequência”.

O impacto pode, no entanto, ser afectado pela velocidade do ar:

quanto maior a velocidade do ar, maior a pressão sonora. O perfil do terreno, a existência de grutas, a proximidade à costa e a existên- cia de florestas são outros facto- res com influência na propagação do ruído.

Apesar dos avanços tecnoló- gicos, as turbinas eólicas ainda

produzem infrassons resultan- tes da sua mecânica e aerodi- nâmica, assim como infrassons de ruído e baixa frequência, que podem afectar a qualidade de vida das populações humanas e animais. Este impacto pode ser dividido em duas categorias:

uma mais ligeira, que se carac- teriza por mal-estar geral e pro- longado, com dores de cabeça, dificuldade em dormir, falta de concentração ou irritabilidade, entre outros sintomas; e ou- tra mais grave, com problemas pulmonares (muita tosse e difi- culdade em respirar), apneias, arritmias cardíacas ou espessa-

mento do pericárdio, a dupla membrana que envolve o cora- ção.

“É importante adoptar medi- das de gestão territorial tomando em conta a protecção da saúde pública, particularmente na ins- talação de parques eólicos a dis- tâncias consideradas seguras, in- cluindo os infrassons e o ruído de baixa frequência em estudos de impacte ambiental”, aponta João Almeida, alertando para “um lap- so na legislação portuguesa”, que não prevê a medição e análise de infrassons nos estudos de impac- to ambiental necessários à insta- lação de parques eólicos.

Infrassons das eólicas podem afectar saúde das populações

num raio de 15 quilómetros

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D ois vinhos da Região da Bairrada foram dis- tinguidos com Meda- lha de Ouro no 8.º Concurso de Vinhos do Crédito Agríco- la. O reconhecimento surgiu por parte do Crédito Agrí- cola em parceria com a As- sociação dos Escanções de Portugal.

Na categoria de vinhos brancos, foi distinguido o Conde de Cantanhede Gran- de Reserva 2015, da Adega Cooperativa de Cantanhede.

No que respeita aos vinhos tintos, foi reconhecido o Conde de Cantanhede Gran- de Reserva 2013 também da Adega Cooperativa de Can- tanhede.

Dos 167 vinhos brancos, tintos e espumantes colo- cados à prova por 101 pro- dutores nacionais das várias regiões vitivinícolas do país, o júri distinguiu, durante as provas cegas, realizadas a 05 e 06 de Novembro, 53 vinhos com a Tambuladeira dos Escanções de Portugal, três com a Grande Medalha

de Ouro e 50 com Medalhas de Ouro. Entre o painel de júri, destaque para William Wouters, presidente da ASI – Associação Internacional de Escanções.

Além das medalhas entre- gues à Região da Bairrada, foram ainda distinguidos vi- nhos oriundos das regiões vitivinícolas de Vinhos Ver- des (duas medalhas), Trás- -os-Montes (uma medalha), Douro (onze medalhas), Bei- ra Interior (uma medalha),

Dão (nove medalhas), Tejo (quatro medalhas), Lisboa (quatro medalhas), Penínsu- la de Setúbal (três medalhas), Alentejo (quinze medalhas) e Algarve (uma medalha).

A iniciativa do Crédito Agrícola pretende apoiar o sector vitivinícola e o desen- volvimento das economias locais, especialmente as Co- operativas e os Produtores, promovendo e colocando à prova a qualidade dos vi- nhos nacionais.

Dois vinhos da Região da Bairrada premiados

pelo Crédito Agrícola

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Câmara Municipal (CM) de Coimbra consignou a segun- da fase da empreitada de construção do polidesportivo de São João do Campo que consiste na execução da cobertura.

A obra da cobertura em estrutura metálica representa um investimen- to de 181.276,18 euros (IVA incluí- do), tendo um prazo de execução de 60 dias.

Em Maio deste ano, a CM Coimbra consignou a primeira fase da obra de construção do polidesportivo de São João do Campo, num inves- timento de 82.712,54 euros (IVA in- cluído).

Na primeira fase a obra visou a substituição do pavimento do cam-

po de jogos, que se encontrava degradado. A obra previa então a demolição do pavimento existen- te, execução de trabalhos de esca- vação para implantação de sapatas e vigas de fundação, para receber a nova estrutura da cobertura, bem como a demolição de seis postes existentes e dos muros interiores de vedação do campo de jogos; traba- lhos de melhoramento e readapta- ção da rede de drenagem de águas pluviais e da rede de esgotos; repa- ração e pintura do portão e porta de acesso ao campo de jogos; apli- cação de painéis de rede, incluindo os postes de fixação; instalação de tubagem para posterior passagem de outras infraestruturas tais como

eletricidade e rede de dados.

Nesta segunda fase da obra será agora construída uma cobertura sobre o equipamento existente, de modo que seja possível a sua uti- lização durante todo o ano, quer para a prática desportiva, quer para a realização de eventos culturais e recreativos. O objectivo é, assim, viabilizar diferentes tipos de utiliza- ção do equipamento, aproximando o espaço da população, nomeada- mente dos jovens e dos mais idosos.

A estrutura será executada em perfis metálicos, sendo revestida a placas de policarbonato, permitin- do, desta forma, a passagem de luz natural e criação de um ambiente interior mais claro. A sua construção irá, também, proteger os utilizado- res do pavilhão. O acesso principal a este equipamento continuará a fa- zer-se pela rua do Bairro Alto, bem como, a sul, irá manter-se a entrada pela escola do 1.º Ciclo de Ensino Básico.    

O equipamento existente encon- tra-se inserido num lote de 1630 m2, pertencente ao domínio públi- co municipal. É constituído por um campo de jogos e um edifício de apoio, que integra os balneários, as instalações sanitárias e um bar. So- mando as duas fases da obra, o in- vestimento global do município já ascende a 260 mil euros.

Polidesportivo

de São João do Campo avança

para segunda fase de construção

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Câmara da Mealhada vai promover, a 21 de Dezem- bro e 9 de Janeiro, no Cineteatro Messias, um con- certo de Natal e outro de Ano Novo com a Orquestra Clássica do Centro.

Para a autarquia, o concerto de Ano Novo “é o retomar de uma tradição do Cineteatro Messias, que assinala a entrada num novo ano com um concerto único, cuja grandiosidade cultural é conferida pela Orquestra Clássica do Centro, por muitos considerada um pilar fundamental na cultura, seja pela interpretação dos grandes nomes do repertório clássi- co, romântico e moderno, seja pela divulgação dos compo- sitores portugueses”, disse, acrescentando que o concerto vai realizar-se sob a direcção do maestro Sergio Alapont e contará com a participação da soprano Regina Freire.

“Uma programação diversa e abrangente como é a do Cineteatro Messias não deve deixar de contemplar os tra- dicionais concertos de Natal e de Ano Novo. É uma aposta forte no sentido de garantir que grandes espectáculos cul- turais de primeiríssima linha ocorrem no nosso município e, neste caso, são acessíveis a todos”, sublinha o vereador da Cultura, Gil Ferreira.

O concerto de Natal, que se realiza dia 21 de Dezembro será dedicado à quadra natalícia. O Ensemble Vocal e Ins- trumental, composto por quatro cantores e seis instrumen- tistas, escolheu um reportório que inclui melodias de Na- tal clássicas e bem conhecidas. Este concerto será gratuito, bastando fazer a reserva e levantar o respectivo bilhete.

“Queremos convidar os munícipes – e também os visi- tantes – a virem a estes concertos. Para o concerto de Ano Novo, escolhemos um domingo à tarde para abrir portas a

todos, jovens e mais idosos, os que gostam de música clás- sica e os que ainda não a descobriram. Venham experimen- tar estas sonoridades que se coadunam, na perfeição com o ambiente de Natal e de Ano Novo”, desafia o presidente do Município da Mealhada, António Jorge Franco.

Concerto de Natal l Ensemble Vocal e Instrumental l Orquestra Clássica do Centro

21 de Dezembro l 21h00 l Cineteatro Messias

Programa

The Little Drummer Boy (O pequeno tamborileiro) - Ka- therine Kennicott Davis

Danny Boy - Tradicional irlandesa

Meedley de Natal - como - A Merry Christmas – W. Rodby

| Have yourself a Merry Little Christmas – H. Martin | Feliz Navidad - Jose Feliciano | Jingle-Bell - Joe Beal/Jim Boothe | When You Believe – S. Schwarts

Holy Night – A. Adam White Christmas – I. Berlin Noite feliz – Tradicional Ave Maria – G. Caccini Adeste Fidelis – D. João IV

Concerto de Ano Novo l Orquestra Clássica do Centro 9 de Janeiro l 17h l Cineteatro Messias

Maestro Sergio Alapont Soprano Regina Freire

Programa

J. Strauss II - Kaiser Walz

J. Strauss II - Laughing Song (Die Fledermaus) F. Lehár - Gold und Silver, Op. 79

F. Lehár – Vilja –

P. I. Tchaikovsky - Trepak (quebra-nozes) P. I. Tchaikovsky - Dança das Flores

Rusalka - Canção da lua J. Strauss II - Im Krapfenwald J. Strauss II - Tik-Tak, polka schnell J. Strauss II - Unter Donner und Blitz

F. Lehár - On my lips every kiss is like wine (Giuditta) Encore: J. Strauss I - Radetzky March

Mealhada promove

concertos de Natal e Ano Novo

com a Orquestra Clássica do Centro

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PASSATEMPOS

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O espírito natalício che- gou à vila de Monte- mor-o-Velho que, para além de acolher o Castelo Má- gico, já tem as iluminações de Natal ligadas.

Numa cerimónia simbólica de inauguração da ilumina- ção de Natal, que decorreu na Praça da República, o pre- sidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Emí- lio Torrão, desejou que “esta seja mais uma época de luz” e

congratulou-se pelos serviços municipais “terem voltado a abraçar o desafio de preparar a decoração da Praça da Re- pública, da fachada dos Paços do Município e, este ano, tam- bém do Mercado Municipal”.

Para o autarca, “este é um dos muitos exemplos que mostra o empenho, a capaci- dade, a vitalidade e a dedica- ção dos serviços e dos traba- lhadores da Câmara em prol dos munícipes” e de quem vi-

sita o concelho.

O Mercado Municipal está decorado com estrelas de Na- tal que foram preparadas, no ano passado, pelas crianças das escolas do concelho. Já a árvore de Natal, instalada na Praça da República, e ilumina- ção de Natal e a sonorização de rua são, para o Município de Montemor, “mais um moti- vo para visitar a sede do con- celho e o seu comércio tradi- cional”.

Montemor-o-Velho invadido

pelo espírito de Natal

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Casa da Escrita da Câmara Municipal de Coimbra aco- lhe, amanhã (4), às 16h00, a apresentação do roman- ce “A Lição de Pintura”, da autoria de Cristina Robalo Cordeiro. A obra será apresentada por Clara Almeida San- tos.

Apaixonada pelo Magrebe, Cristina Robalo Cordeiro pu- blicou, em 2016, “Fuga Marroquina” (Edições MinervaCoim- bra), o primeiro volume de uma trilogia romanesca onde se insere “A Lição de Pintura”, o mais recente livro da autora.

Nesta obra, a Argélia serve de cenário a um drama fami- liar, em que a protagonista de “Fuga Marroquina”, Najiya,

nascida em Rabat e hoje directora de uma galeria parisien- se, vai a Bugia ao encontro da sua amiga Zorah, cuja avó acaba de morrer. Através de evocações da guerra civil e das recordações da vida trágica de Yasmine, é possível acompa- nhar o percurso interior de duas mulheres que a Arte apro- ximou antes, talvez, de as separar.

Nota biográfica da autora:

Cristina Robalo Cordeiro é Professora Catedrática da Fa- culdade de Letras da Universidade de Coimbra, da qual foi Vice-Reitora de 2003 a 2011.

Consagrou o seu trabalho e investigação ao estudo da Literatura, sobretudo na área dos estudos franceses e fran- cófonos.

Exerce as funções de Cônsul Honorária de França em Coimbra, é presidente da Alliance Française de Coimbra, Vice-presidente da associação europeia de estudos fran- cófonos, Secretária-Geral do RESUFF (Réseau Francophone des Femmes Dirigeantes dans l’Enseignement Supérieur) e presidente da CUM, Communauté des Universités de la Mé- diterranée. Exerceu as funções de directora do Bureau Ma- grebe da Agência Universitária da Francofonia, com sede em Rabat, Marrocos, de 2012 a 2016.

É autora de 10 livros (sete ensaios, um livro de novelas e dois romances) e de cerca de 200 artigos. Proferiu confe- rências em 19 países.

É Membro do Conselho de Curadores da Agência de Ava- liação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), Membro da Comissão de Honra da Convenção sobre o Ensino Superior.

É membro do Grupo de Trabalho da Candidatura da cidade de Coimbra a Capital Europeia da Cultura 2027.

Obteve os seguintes Prémios e distinções: Officier de l’Ordre des Palmes Académiques (2001), Prix Richelieu Sen- ghor de la Francophonie (2008), Officier de l’Ordre du Méri- te du Grand-Duché du Luxembourg (2010), Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNIRIO) (novembro de 2010), Prémio Literário Orlando Gonçalves (Menção Honrosa), com a sua coletânea de novelas poéti- cas “Reminiscências da Luz” (Minerva Coimbra) (2012), Che- valier de la Légion d’Honneur (2014), Comendador da Or- dem D. Infante Henrique (2015) e Chevalier de l’Ordre des Arts et des Lettres (2020).

“A Lição de Pintura”

de Cristina Robalo Cordeiro

apresentado na Casa da Escrita

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Município da Figueira da Foz está a estudar uma solução para a construção de um parque de estacionamento junto ao Mercado Mu- nicipal, avançou, esta sexta-feira (3), o presidente da Câmara, Pedro Santana Lopes.

“Esta é uma obra prioritária dentro da linha de protecção ao pequeno co- mércio e comércio tradicional”, disse o autarca, na reunião do Executivo, consi- derando esta obra como uma “medida especial de protecção ao pequeno co- mércio”.

De acordo com Santana Lopes, exis- tem dois anteprojectos em estudo – um para um parque subterrâneo, em frente ao Mercado Municipal, do outro lado da avenida, com 177 lugares e ligação direc- ta ao edifício, e outro em altura, com 100 estacionamentos, por detrás do merca- do, num edifício devoluto.

Em declarações aos jornalistas, o pre- sidente da Câmara da Figueira da Foz disse que até final de Janeiro deverá es- tar decidida a opção tomada, que será uma das “prioridades absolutas” do actu- al Executivo.

Se a opção recair no parque subterrâ- neo, o autarca não teme eventuais pro- blemas geomorfológicos devido à proxi- midade do rio Mondego ou a uma vala subterrânea que passa nas proximida- des, como alertou o vereador socialista Carlos Monteiro, anterior presidente da Câmara.

“Não vão existir problemas de estabili- dade, pois tudo será feito e acompanha- do pelo Laboratório Nacional de Enge- nharia Civil (LNEC)”, tranquilizou Santana Lopes, cujo Executivo tem entre mãos o licenciamento de um hipermercado da marca espanhola Mercadona.

Salientando que a sua “preocupação”

é o pequeno comércio, o presidente da

autarquia figueirense informou que já reuniu com a administração da cadeia Mercadona.

“Propus que se instalassem na mar- gem Sul, mas, ao fim de duas semanas de estudo, recusaram essa possibilida- de por falta de densidade populacional e de acessibilidades”, revelou durante a sessão, adiantando que a aprovação final deverá ir à reunião ordinária de dia 15.

O autarca adiantou ainda que a Câma- ra propôs a realização de uma reunião para auscultar a Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIF) e os pequenos comerciantes, a realizar na sexta-feira à tarde.

Na sessão de hoje, o presidente da Câ- mara da Figueira da Foz mostrou-se tam- bém preocupado com o número elevado de acidentes na Estrada Nacional 109, que atravessa o concelho, e disse que o Muni- cípio vai agir em nome da segurança.

“Temos obrigação de agir com os meios ao alcance do Município, quando

o Estado demora a intervir e está em cau- sa a vida”, disse Pedro Santana Lopes, no período de antes da ordem do dia.

O autarca, eleito pelo movimento in- dependente Figueira à Primeira, lamen- tou que o Estado na questão da covid-19

“não se importe que as Câmaras se che- guem à frente, mas que noutros domí- nios não goste”.

A autarquia, em colaboração com as entidades competentes, “vai procurar agir”, afirmou Santana Lopes, que pre- tende evitar “notícias trágicas” quase to- das as semanas, devido à elevada sinis- tralidade registada na área do concelho.

“É nossa obrigação tentar evitar estas tragédias”, sublinhou.

Na reunião de hoje, foi também apro- vado, por unanimidade, um voto de pesar pelo falecimento do pastor José Manuel Leite, de 81 anos, o primeiro pre- sidente de Câmara eleito da Figueira da Foz após o 25 de Abril, ocorrido no dia 22 de Novembro.

Figueira da Foz estuda

construção de estacionamento

de apoio ao Mercado Municipal

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projecto “Transporte a Pe- dido”, implementado em 13 municípios do Médio Tejo, venceu, na quinta-feira (2), o pré- mio de “Valorização da mobilidade verde na ferrovia das regiões”, dos RegioStars, um concurso da União Europeia que premeia projectos fi- nanciados por fundos europeus.

O prémio insere-se na categoria

“Escolha do Público”, tendo os ven- cedores do concurso sido anuncia- dos pela Comissão Europeia, em Bruxelas, na cerimónia oficial dos RegioStars.

“Este prémio destaca, uma vez mais, o esforço que se faz na região Centro para aplicar os fundos co- munitários em projectos que ver- dadeiramente alteram a qualidade de vida dos seus cidadãos, nome- adamente em territórios de menor densidade populacional”, salientou a presidente da Comissão de Coor- denação e Desenvolvimento Regio- nal da Região Centro (CCDRC), Isa- bel Damasceno.

Para a responsável, trata-se de um reconhecimento europeu, que

“certamente permitirá à CIM [Co- munidade Intermunicipal] do Mé- dio Tejo inspirar outros territórios, um pouco por toda a Europa de- monstrando que é possível apostar em novas soluções para fazer face ao desafio de tornar a mobilidade dos territórios mais ecológica”, afir- mou.

Este é o quinto prémio RegioS- tars conquistado pela região Cen- tro, depois dos projectos “Centro BIO: Bioindústrias, Biorrefinarias e Bioprodutos” (2016), “Centro de Negócios e Serviços Partilhados do Fundão”, projecto de “Reabilitação do lugar da Vista Alegre” (2018) e o

“Centro de Incubação de Negócios da Agência Espacial Europeia” (ESA BIC) (2020).

“O dia de hoje representa um marco para a Comunidade Intermu- nicipal [CIM] do Médio Tejo e para o Transporte a Pedido, pois con- seguimos realizar um grande fei- to ao alcançarmos este prémio em tão prestigiado concurso europeu”, atentou a presidente da CIM do Mé- dio Tejo, Anabela Freitas.

De acordo com Anabela Freitas, o projecto “Transporte a Pedido”, além de ser de mobilidade, é “tam- bém de inclusão social, amigo do ambiente e que é essencial para a qualidade de vida dos nossos cida- dãos”.

“Vamos prosseguir com o inves- timento e a aposta neste projecto para continuarmos a unir uma re- gião”, acrescentou.

O projecto “Transporte a Pedido”

foi criado, em 2013, pela Comuni- dade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT), com o intuito de “aumentar a cobertura da rede de transportes coletivos” existente na região.

O “Transporte a Pedido” foi o úni-

co projeto português a integrar a lista de 25 projetos finalistas do Re- gioStars.

Os prémios RegioStars contem- plam os melhores projectos da polí- tica de coesão em cinco categorias, nomeadamente “Europa inteligen- te: Aumentar a competitividade das empresas locais num mundo digi- tal”, “Europa verde: Comunidades verdes e resilientes em meio urba- no e rural”, “Europa justa: Fomentar a inclusão e a antidiscriminação”,

“Europa Urbana: Promover sistemas alimentares verdes, sustentáveis e circulares em áreas urbanas funcio- nais” e “Reforçar a mobilidade verde nas regiões”.

Actualmente, o serviço “Trans- porte a Pedido” está em operação em todos os 13 municípios do Mé- dio Tejo, com 78 circuitos e cerca de 1.400 paragens.

O projecto abrange os municípios de Abrantes, Alcanena, Constância, Ferreira do Zêzere, Entroncamento, Mação, Ourém, Sardoal, Santarém, Tomar, Torres Novas, Vila de Rei e Vila Nova da Barquinha.

À semelhança do transporte co- lectivo regular, o “Transporte a Pe- dido” tem circuitos, paragens e horários definidos. No entanto, os serviços de transporte a pedido dis- tinguem-se do transporte regular porque o cliente é que desencadeia a viagem, através do seu pedido para uma central de reservas.

“Transporte a pedido”

do Médio Tejo vence concurso

da Comissão Europeia

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Mário Frota *

As expectativas no que em par- ticular se prende com o acesso à banda larga, no âmbito do Ser- viço Universal da Internet, de al- gum modo se goraram.

Já que o Governo não seguiu a proposta do Regulador que era bem mais ponderada.

Com efeito,

“Considera o Governo que a proposta final submetida pela ANACOM apresenta novos re- quisitos técnicos de serviço mui- to superiores aos … da primeira proposta (i.e. plafond mensal de 30 GB (Gigabytes), velocidade de download de 30 Mbps e de uplo- ad de 3 Mbps), mantendo contu- do o valor de referência de 5 eu- ros (mais IVA)…”

Daí que, algo surpreendente- mente, se haja estabelecido, na portaria que o Governo fez baixar em 29 de Novembro do ano em curso, valores pela metade dos propostos:

· O valor mínimo de tráfego mensal a ser incluído na oferta asso- ciada à tarifa social de acesso à Inter- net em banda larga é de 15 GB e

· as empresas prestadoras dos serviços devem assegurar um dé- bito mínimo de “download” de 12 Mbps e um débito mínimo de

“upload” de 2 Mbps(Megabits).

Para maior esclarecimentos dos leitores menos familiarizados com esta terminologia convém dizer que “em tecnologia, down- load e upload [em português, descarregamento/transferência e carregamento (substantivos) ou, descarregar/transferir e carregar (verbos)] são termos, no âmbi- to da comunicação em redes de computadores, usados para refe- renciar a transmissão de dados de um dispositivo para outro através de um canal de comunicação pre- viamente estabelecido”.

Mas os consumidores de bai- xos rendimentos ou com neces- sidades sociais especiais não vão pagar 5€ por mês, como ilusoria- mente se vem afirmando.

O Governo tem de saber que preço é o preço global, em que se incluem impostos, taxas e encar- gos, como emerge de uma man- cheia de leis; vão pagar 6,15€.

Mas continua a apresentar os preços como se se estivesse em autêntica operação de marketing (4,99 € parece aos incautos 4€, mas, afinal, é de 5€… que se tra- ta).

E não são só os 6,15€ de pres- tação mensal: é que há, à cabeça, a “activação e ou equipamentos de acesso” (que não consta do di- ploma de base) e o preço a cobrar para o efeito é de 26,39 €, que não os 21,45€ propalados.

Aliás, a pretender-se uma Tarifa Social, dever-se-ia encarar a isen- ção do imposto: há tantos por aí a beneficiar de isenções de bolsa cheia e, no entanto, para a concre- tização de um serviço acessível aos de menores rendimentos e a condições sociais especiais obri- gam-nos ao imposto sobre valor acrescentado… Ainda por cima à razão de 23%, como se de artigo de luxo se tratasse…

Consente-se, porém, o parcela- mento da prestação inicial.

Só que com o Estado é de des- confiar… pelos juros usurários que pratica.

Recordam-se das custas judi- ciais de 612€ que, a prestações, montaram a 2 440€, como o de- nunciámos em tempos?

O Estado continua a revelar-se

“pessoa” de múltiplos rostos, de estranhas facetas, mas “pessoa de bem” é que não é!

E ainda andam para aí uns “dis- traídos” a dizer que o “Estado so- mos todos nós”! Só para “pagar”.

Que para receber…. “são eles”!

* Presidente emérito da apDC – DIREITO DO CONSUMO

- Portugal

Serviço universal de Internet:

a tarifa é social?

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A

Câmara de Arganil foi distinguida, na quarta-feira (2), com o prémio Municí- pio do Ano 2021, na categoria “Região Centro – Menos de 20 mil habitantes”, com o projecto “Costurar Valores – Uma Experiência de Economia Circular em Arganil”.

O prémio foi entregue ao presidente do Mu- nicípio, Luís Paulo Costa, no palco do Teatro Municipal Baltazar Dias, no Funchal, onde de- correu a cerimónia de entrega das distinções.

Honrado com a distinção, Luís Paulo Costa reconhece a importância do prémio e conside- ra que “o estatuto de Município do Ano confere a Arganil maior responsabilidade e renovada motivação para continuar a desenvolver pro- jectos promotores do desenvolvimento que façam de Arganil um exemplo de boas práticas a seguir”.

Segundo a Câmara Municipal, através “des- te projecto de educação ambiental, com uma forte componente formativa, foi possível en- volver, sensibilizar e demonstrar à comunida- de local o potencial de valorização dos tecidos em fim de vida e fomentar a sua reutilização, prevenindo e combatendo o desperdício”.

O “Costurar Valores” nasceu em 2019, com o objectivo de educar a comunidade local no que respeita à gestão de resíduos têxteis, fo- mentando o reaproveitamento a partir da re- cuperação de uma arte antiga, a costura. Foi pretensão do Município de Arganil que o pro- jecto se transformasse numa oportunidade de utilizar estes resíduos como forma de criar va- lor, de criar novos usos e fins para os materiais e de criar mercado e emprego.

De acordo com a autarquia, “o projecto materializou-se numa formação abrangente e transversal a toda a comunidade”, tendo os módulos envolvendo “a aprendizagem de cos- tura e modelagem, educação ambiental, ma- rketing e comunicação, desenvolvimento pes- soal e social e empreendedorismo”. Para além disto, o projecto agregou diversas oficinas que juntaram alunos e pais, população sénior e ci- dadãos portadores de deficiência mental, na construção de peças a partir de outras em fim de ciclo.

Além do impacto ambiental, o Município de

Arganil destaca a componente de responsabi- lidade e inclusão do projecto, que contou com um “forte envolvimento da Unidade Funcional de Arganil da APPACDM de Coimbra”. A parce- ria estabelecida “revelou-se uma oportunida- de privilegiada para os utentes, não só como forma de estimular a sua participação na co- munidade como de retorno financeiro para a Associação. Após a conclusão da oficina e com recurso ao equipamento adquirido pela autar- quia, os utentes deram continuidade ao pro- jecto, através da confeção de sacos de com- pras, que são vendidos desde o Verão de 2020 na sua loja, localizada no Mercado Municipal”, disse o Executivo.

“Os utentes da APPACDM abraçaram este projecto com muito carinho e grande entu- siasmo, tendo revelado criatividade e vontade de inovar dia após dia, trabalho após trabalho”, destacou Luís Paulo Costa, enaltecendo “todo o trabalho de acompanhamento e incentivo evidenciado pela estrutura da Unidade Fun- cional de Arganil da APPACDM, na pessoa da sua coordenadora, Olga Coelho”.

Reconhecido como um caso de sucesso e de boas práticas no que respeita à sustentabi- lidade ambiental, o “Costurar Valores” tem sido capaz de inspirar e mobilizar outras entidades e territórios a implementar atuações idênticas

com semelhantes objectivos. É nesta qualida- de de exemplo a seguir que o Município de Ar- ganil tem sido convidado por outras entidades para dar a conhecer o projecto.

Por outro lado, os bons resultados alcança- dos permitiram despertar na comunidade um grande interesse em novas edições, ao qual o Município de Arganil pretende dar sequência futuramente, quando a situação de saúde pú- blica for normalizada.

A implementação do projecto “Costurar Va- lores – Uma Experiência de Economia Circular em Arganil” resulta de uma candidatura do Município ao Fundo Ambiental, que financiou um investimento elegível superior a 50 mil eu- ros, cabendo à autarquia cobrir cerca de 10 mil euros.

Esta é a primeira vez que Arganil é reconhe- cido com o prémio Município do Ano, promo- vido desde 2014 pela plataforma UM-Cidades, sediada na Universidade do Minho. Arganil tinha sido já finalista na mesma categoria em 2016, com o projecto “Arganil – Capital do Rally».

De referir que a iniciativa visa reconhecer as boas práticas de projectos implementados pe- los municípios com impacto no território, na economia e na sociedade, promovendo o cres- cimento, a inclusão e a sustentabilidade.

Arganil distinguido

como Município do Ano com

projecto “Costurar Valores”

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A reeleição de um deputado do Bloco de Esquerda (BE) por Coimbra será a não eleição de um deputado da extrema direita, ou de mais um deputado do bloco central”, considera José Manuel Pu- reza, que esta sexta-feira apresen- tou a lista de candidatos por este distrito nas eleições legislativas de 30 de Janeiro.

Falando no café de Santa Cruz, na Baixa da cidade, o cabeça-de-lista do BE, que é deputado e vice-pre- sidente da Assembleia da Repúbli- ca, considerou que as pessoas de Coimbra “sabem o que significou uma voz do Bloco de Esquerda no Parlamento”, onde “foi importante para denunciar o desmantelamen- to do Hospital dos Covões”, ou “lutar conta uma Universidade enredada nos cantos de sereia do modelo de fundação”.

Apresentando a lista do BE pelo círculo de Coimbra, que integra oito mulheres e seis homens, renovada em relação ao sufrágio de 2019, José Manuel Pureza sustentou que o Blo- co de Esquerda é a força política que se pode opor a um Serviço Nacional de Saúde que “desbarata o Hospital dos Covões, como armazém do que sobra dos HUC”, à “precarização dos jovens na ciência e na docência” e à “desvalorização acabrunhante dos agentes culturais”.

Sem esquecer esperar o reconhe- cimento do trabalho feito, o líder da lista de candidatos a deputados do BE refere que em termos de cam- panha eleitoral a atitude é “partir do zero, sem contar com votos ad- quiridos, conquistando voto a voto, pessoa a pessoa”. Isto para “impedir

a extrema direita, a ambicionada maioria do PS, ou,se não consegui- rem, a ter o PSD como parceiro de governação”.

A lista do BE pelo círculo de Coim- bra é assim constituída:

José Manuel Pureza (60 anos, pro- fessor universitário),

Miguel Cardina (43 anos, historia- dor),

Anabela Marisa Azul (48 anos, bi- óloga),

Gisela Almeida (37 anos, enfer- meira, de Condeixa),

Serafim Duarte (63 anos, profes- sor do ensino secundário),

António Marinho Silva (médico), Cristina Matos (44 anos, contabi-

lista, da Figueira da Foz),

Mariana Garrido (25 anos, activis- ta de direitos humanos),

João Miguel Santo (57 anos, pro- fessor do ensino secundário, da Lousã);

Maria Helena Loureiro (66 anos, professora do ensino secundário),

Isabel Ferreira (46 anos, investiga- dora da UC, de Cantanhede),

Alexandre Carvalho (36 anos, pro- fessor universitário),

Mónica Filipa Cação (33 anos, téc- nica administrativa, de Montemor- -o-Velho),

Henriqueta Val-do-Rio (44 anos, professora do ensino secundário, de Miranda do Corvo).

JOSÉ MANUEL PUREZA LIDERA LISTA DE CANDIDATOS A DEPUTADOS

BE em Coimbra quer evitar maioria do PS e bloco central

José Manuel Pureza destaca que a lista tem oito mulheres e seis homens

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A Câmara Municipal da Figueira da Foz não cancelou, até ao mo- mento, os festejos de Passa- gem de Ano.

Segundo adiantou em reu- nião de Câmara Pedro San- tana Lopes, o concerto que terá como figura principal o cantor angolano Matias Da- másio (a par de alguns djs), agendado para a Praça João Ataíde, poderá vir a ter lu- gar no Coliseu Figueirense,

com capacidade para cerca de quatro mil lugares e um palco que poderá ocupar o centro da arena.

“Estamos a admitir que o concerto passe para o Coli- seu Figueirense e que possa ser assegurado pelas normas em segurança em vigor”, diz o presidente da autarquia, remetendo para os próximos dias uma decisão definitiva, tendo como base o evoluir do quadro pandémico e as

normas que possam vir a ser emanadas pela Direcção Ge- ral de Saúde.

De igual forma e com a mesma orientação, a já tra- dicional sessão de fogo-de- -artifício junto à orla costeira não fica, para já descartada.

“Iremos fazer o que estiver estabelecido a nível das au- toridades nacionais com res- ponsabilidade na segurança e saúde públicas”, assegura o presidente da Câmara.

Coliseu Figueirense poderá

receber concerto de Matias

Damásio na Passagem de Ano

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O Mercado Municipal de Cantanhede volta a acolher, este sába- do (4), entre as 09h00 e as 14h00, mais uma edição do

“Vamos ao Mercado”.

O evento, de carácter men- sal, decorre no primeiro sá- bado de cada mês, possibi- litando “uma dinamização deste importante equipa- mento comercial do Muni-

cípio”, disse a autarquia de Cantanhede.

A iniciativa, de acesso gra- tuito a toda a população, permite encontrar diversos produtos de agricultura lo- cal, vindos directamente de produtores do concelho, mas também uma grande variedade de artigos de ar- tesanato e materiais usa- dos.

A participação de todos os artesãos e agricultores é gra- tuita, podendo os interessa- dos formalizar a sua inscri- ção, diariamente, das 14h00 às 17h00 junto do Gabinete Municipal de Apoio ao Agri- cultor, que está sediado na Casa Francisco Pinto, no nú- mero 3 da Rua António José de Almeida, em Cantanhe- de.

Cantanhede volta a promover

“Vamos ao Mercado”

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O

Município de Condeixa-a-Nova vai alargar os benefícios sociais concedidos aos Bombeiros Vo- luntários, que incluem, entre outras me- didas, o reembolso de 50% do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e da tarifa de consumo de água e saneamento.

“Como sinal de reconhecimento pú- blico, e como forma até de incentivo à captação de novos elementos, a Câmara Municipal de Condeixa está a ultimar o regulamento que estabelece um alarga- mento dos benefícios sociais concedidos pelo Município desde 2016 a todos os bombeiros voluntários”, revelou o presi- dente da autarquia, Nuno Moita, duran- te a cerimónia de comemoração do 44.º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Condeixa.

Entre os novos benefícios sociais, anunciou o edil, encontram-se “o reem- bolso de 50% da taxa do IMI, até ao máxi-

mo de 500 euros” e o “reembolso de 50%

do valor da tarifa doméstica de consumo de água, de saneamento e de resíduos urbanos, e a isenção do pagamento de ramal de ligação à rede pública. Em bre- ve, os bombeiros voluntários de Condei- xa e os seus agregados familiares terão ainda direito a apoio psicológico em situ- ações de especial complexidade”.

Nuno Moita recordou que actualmen- te se encontra já em vigor um programa de bolsas de estudo para os bombeiros voluntários que frequentam o Ensino Su- perior, no valor de 500 euros, no âmbito do qual a autarquia já atribuiu “um con- junto de bolsas no valor nove mil euros, entre 2018 e 2021”.

Um seguro de acidentes pessoais ge- rido pela Câmara, o acesso gratuito a equipamentos municipais desportivos e culturais e aos transportes urbanos da UrbCondeixa são outros dos benefícios

já existentes que se manterão no regula- mento que se encontra em fase de apro- vação.

“Este conjunto de novos benefícios re- presenta apenas mais um pequeno ges- to de apreço e de reconhecimento, não apenas num dia solene como o de hoje, pelo espírito de voluntariado, sacrifício, generosidade e abnegação de todos os bombeiros voluntários que, no terreno, diariamente, cumprem com grande de- dicação e competência uma das mais no- bres missões: salvar vidas”, reconheceu Nuno Moita.

Na mesma cerimónia, o presidente da Câmara de Condeixa revelou ainda que em aditamento aos protocolos vigentes entre o Município de Condeixa-a-Nova e a Associação Humanitária dos Bombei- ros Voluntários de Condeixa, será conce- dido, em 2022, um apoio suplementar de 25 mil euros para financiamento das al- terações necessárias ao projecto do novo quartel. “Fazemos votos para que, tão rá- pido quanto possível, sejam ultrapassa- dos os constrangimentos que têm atra- sado o processo e impedido que a obra saia do papel e seja uma realidade. Mal estejam reunidas as condições necessá- rias, a Câmara Municipal dará início ime- diato ao protocolo de apoio financeiro a que nos comprometemos”, disse.

Para além do apoio financeiro habitual que é concedido anualmente aos Bom- beiros, no próximo ano a autarquia irá ainda alocar um investimento de 50 mil euros para aquisição de equipamento de protecção aos bombeiros, dando cum- primento à execução de uma das pro- postas vencedoras do Orçamento Parti- cipativo de Condeixa realizado neste ano de 2021.

Condeixa-a-Nova

vai alargar benefícios sociais

aos Bombeiros Voluntários

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VINAGRETAS

O CÃO QUE GOSTA DE AJUDAR A MENSAGEM

J á lá vai o tempo em que a palavra era mais valiosa do que o pró-

prio dinheiro. Foi certamente a pensar nisto que alguém, há quase dois anos, atirou uma garrafa ao mar na Flórida. Dentro desta não estava uma habitual mensagem para ser lida quem sabe do outro lado do mundo, mas sim uma nota de um dólar e uma folha de papel apenas com a data

em que foi atirada ao mar. A garrafa atravessou o Oceano Atlântico e foi agora encontrada na ilha britânica de Guernsey, no Canal da Mancha.

H á “gente” que vive para ajudar

os outros, especialmente os

seus “mais que tudo”. Que o

diga o dono de um border collie que

tentava limpar a neve da entrada do

seu bar, em Inglaterra, quando o seu

cão queria desesperadamente ajudá-

-lo. O animal tanto tentou que conse-

guiu roubar a pá ao dono, fazendo-o

escorregar e cair na neve gelada. Mais

valia ter aceitado logo a ajuda!

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ALGUÉM DISSE QUE...

“Queremos atingir cinco deputados”.

João Cotrim Figueiredo, líder da Iniciativa Liberal, sobre eleições legislativas

“Eu sou passageiro. [A investigação] é o Estado de Direto a funcionar”.

Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna, reacção à acusação do moto- rista que conduzia o seu carro quando atropelou mortalmente um trabalhador na A6

“O Salário Mínimo Nacional (SMN) não previne que uma pessoa que trabalha a tem- po inteiro não seja pobre e portanto temos aqui um grande caminho a fazer”.

Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda

“Mas o caminho não há de ser só sobre o Salário Mínimo Nacional, há de ser sobre todos os salários”.

Idem

“Uma das causas do atraso português é o valor miserável de salários e pensões”.

André Ventura, líder do Chega

“Há um ano dizia-se que se não se vacinasse o mundo, iria haver novas variantes e não nos iríamos ver livres da pandemia, a realidade veio confirmar essa suspeita”.

Marisa Matias, deputada no Parlamento Europeu

“Seria importante que quem pensa a cidade e constrói a cidade, os engenheiros res- ponsáveis pelo planeamento das cidades, pudessem perceber de facto as dificuldades das pessoas com mobilidade reduzida ou condicionada, e não só as pessoas com de- ficiência”.

Inês de Sousa Real, porta-voz do PAN

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[PUBLICADO EM 25/5/2005]

P E R F I L

| Rui Avelar

Nome LEOPOLDO CUNHA MATOS Idade 82 ANOS

3UR¿VVmR ENGENHEIRO APOSENTADO 3DVVDWHPSR OUVIR MÚSICA

1DWXUDOLGDGH COIMBRA 6LJQR TOURO

TODAS AS SEXTAS-FEIRAS NO SEU CAMPEÃO DIGITAL 2005

25

I

sto de Coimbra ser «capital da Saúde» é caso sério há muito tempo. Di-lo Leopoldo Morais Cunha Matos, cuja mãe, há 82 anos, se deslo- cou a Coimbra para ter o primeiro parto.

“Quando nasci, a cidade já era, por certo, a

«capital da Saúde»”, assinala Cunha Matos, vin- cando que o pai (de Manteigas) fez questão de a mulher (Mirandela) ir dar à luz a Coimbra.

O então jovem Leopoldo só voltou à cidade dos estudantes para fazer exame de aptidão a fim de ingressar na Universidade, embora se te- nha licenciado (engenharia electrotécnica) no Porto. A infância e a juventude foram passadas entre Manteigas e Viseu, a cuja Câmara Munici- pal presidiu.

A cidade viseense acolheu Cunha Matos para frequentar o ensino secundário, já que uma tia ali dirigia um colégio quando fazia parte da Con- gregação das Doroteias.

Enquanto freira, nas Doroteias, Maria do Car- mo foi superiora de Lúcia dos Santos, recente- mente falecida. Por isso, Leopoldo encontrou-se algumas vezes com a vidente de Fátima, a quem, até por carta, chegou a pedir para rezar por uma ou outra causa.

De resto, o antigo presidente da Câmara de Viseu e ex-governador civil de Coimbra guarda uma fotografia (com 60 anos) em que a tia, Maria do Carmo, surge ao lado de Lúcia dos Santos.

Aposentado há perto de duas décadas, Cunha Matos fixou residência em Cernache e recebeu, há dias, a renovação da carta de condução para mais dois anos.

Começou a trabalhar nos Serviços Municipa- lizados de Viseu e acabou por ser desafiado pelo então presidente da Câmara conimbricense Araújo Vieira para substituir João Ferreira Araújo como engenheiro-chefe dos Serviços de Electri- cidade no âmbito dos Serviços Municipalizados de Coimbra. Aposentou-se como director-dele- gado dos Serviços Municipalizados de Transpor- tes Urbanos de Coimbra (SMTUC) perto do final da década de 80 (do século XX).

Sempre ligado a instituições particulares de

solidariedade social, Cunha Matos fez “engenha- ria social”, a tempo parcial, quando era enge- nheiro electrotécnico e dedicou-se inteiramente a esta causa depois de se aposentar.

Ingressou na Conferência de São Vicente de Paulo ainda era estudante, aderiu à Misericórdia de Viseu e, mais tarde, à instituição congénere conimbricense, é membro do Banco Alimentar Contra a Fome e da Obra de Promoção Social de Coimbra e pertence à Direcção da Casa de Infân- cia de Elysio de Moura.

Avesso a gavetas

Ao concluir cinco mandatos (15 anos) como provedor da Misericórdia de Coimbra, o “enge- nheiro social” pôs de parte a hipótese de voltar a ser reeleito. Graceja que declinou o sexto man- dato por estar “com juízo e poder vir a julgar-se insubstituível”.

Ao parafrasear Leonardo Boff, Cunha Matos diz que “fomos criados para a felicidade e não apenas para desfrutarmos dela depois da mor- te”.

“Vida para além da morte” é um livro que o antigo governador civil de Coimbra reputa de decisivo para “ajudar a compreender que deve- mos amar os outros para os ajudarmos a serem felizes”.

É apanágio de Cunha Matos não fazer esperar ninguém. Quando foi presidente da Câmara de Viseu fez questão de ter uma mesa de trabalho sem gavetas para que nenhum assunto caísse no esquecimento.

“Tenho muito medo das gavetas”, confessa, frisando que elas estão associadas ao risco da omissão.

Governador civil de Coimbra quando ocor- reu a «Revolução dos cravos», a 25 de Abril de 1974, Cunha Matos diz ter visto no programa do Movimento das Forças Armadas, à excepção da questão das antigas colónias, “aquilo que toda a gente queria”.

Na manhã de 26 de Abril apresentou-se para

trabalhar nos Serviços Municipalizados de Coimbra. Ainda assim, esteve suspenso das funções de director-delegado entre Março de 1975 e o final do ano seguinte. Uma norma da Constituição da República, aprovada em 1976, garantiu-lhe a reintegração. Ao recordar episó- dios antigos, tem uma “palavra de apreço” para o falecido médico e professor universitário Rui Carrington da Costa, que liderou a Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Coim- bra no pós-25 de Abril, e para Judite Mendes de Abreu (PS), eleita presidente em Dezembro de 1976.

Durante o último dos mandatos de António Moreira (PSD), o então director-delegado dos SMTUC recebeu da autarquia uma medalha alu- siva à dedicação com que desempenhou o car- go.

Filho de um homem que teve 13 irmãos e de uma mulher com 17, Cunha Matos curva-se pe- rante a memória dos avós. “Se eles não tivessem tido tantos filhos, sendo pai e mãe os mais no- vos, eu não estaria cá”, assinala.

O gosto pela música granjeou-lhe a alcunha de Stokowsky (Leopoldo Stokowsky), apelido de um antigo maestro da Orquestra de Filadélfia.

Manuel Oliveira, administrador-delegado dos Serviços Municipalizados de Transportes Urba- nos de Coimbra, define Cunha Matos como um homem “fora do vulgar”, com quem se orgulha de ter aprendido muito.

“É inexcedível no relacionamento humano e no respeito pelas outras pessoas e pela legalida- de”, comenta.

Aníbal Pinto de Castro, provedor da Misericór- dia de Coimbra, reconhece-lhe uma “sensibilida- de apurada”, a par de “muita atenção” em relação aos outros.

“É um paladino das causas que possam rever- ter a favor das pessoas cujas vidas sejam mais desfavorecidas”, vinca o professor universitário.

Ao confessar “profunda admiração” por Cunha Matos, Pinto de Castro define-o como “pessoa de probidade a todos os títulos exemplar”.

Um mestre da

“engenharia social”

Referências

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