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A CONTRIBUIÇÃO DA LITERATURA INFANTIL PARA A APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA COM CRIANÇAS

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Academic year: 2022

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A CONTRIBUIÇÃO DA LITERATURA INFANTIL PARA A APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA COM CRIANÇAS

Flávia Pimenta de Souza Carcanholo1 Maís Carolina Vieira Duarte2 Resumo

Este artigo trata de um relato de experiência com uma turma de alunos da Educação Infantil. Tem como objetivo a execução de uma parceria entre a literatura infantil e a aprendizagem da matemática. Por meio das histórias, os conteúdos a serem trabalhados foram desencadeados de forma interdisciplinar e contextualizados. Foi possível concluir que esta parceria além de algo possível, é uma maneira de realizar um trabalho significativo e favorecedor da exploração das diversas linguagens da infância.

Palavras-chave: matemática; literatura infantil; aprendizagem.

1. INTRODUÇÃO

Este artigo visa relatar o trabalho desenvolvido na Educação Infantil da Escola de Educação Básica da Universidade Federal de Uberlândia com foco na aprendizagem de conceitos matemáticos por meio das histórias infantis. O trabalho desenvolvido foi realizado com uma turma de 19 alunos, e contou com a parceria de uma graduanda do curso de pedagogia, a qual esteve presente em todos os momentos do projeto:

planejamento, execução e avaliação.

A parceria entre a matemática e a literatura foi vislumbrada devido à importância em se realizar um trabalho interdisciplinar, na qual as linguagens estejam presentes nos conteúdos e estratégias realizadas visando a aprendizagem da criança.

A metodologia para a realização do processo de ensino e aprendizagem de matemática perpassa variadas estratégias visto que ela se apresenta como uma linguagem imersa na vida das crianças. Neste projeto o recurso da literatura esteve disponível para fomentar novas práticas, diferentes saberes, o estabelecimento de

1 Universidade Federal de Uberlândia, Eseba. flaviapimentasouza@yahoo.com.br

2 Universidade Federal de Uberlândia, Faced maiscarolina@gmail.com

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relações entre os assuntos tratados e, principalmente, para que a criança encontre sentido e prazer nas ações realizadas na escola e na vida. Segundo Smole (2000)

Integrar literatura nas aulas de matemática representa uma substancial mudança no ensino tradicional da matemática, pois, em atividades desse tipo, os alunos não aprendem primeiro a matemática para depois aplicar na história, mas exploram a matemática e a história ao mesmo tempo (SMOLE, 2000, p. 68).

Todavia, é importante primeiramente entender o que significa o ensino e a aprendizagem de matemática para crianças pequenas para, em seguida, compreender a importância das histórias na educação infantil, sua relação e contribuição com a matemática.

2. A matemática na Educação Infantil

A linguagem matemática para crianças pequenas está inerente às suas vivências cotidianas. Sendo assim, o professor de educação infantil precisa estar atento a todas as possibilidades a serem exploradas e inter-relacionadas às outras linguagens, de modo que o saber matemático possa ser trabalhado e aprendido de maneira significativa e natural. De acordo com o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil,

As crianças desde o nascimento estão imersas em um universo do qual os conhecimentos matemáticos são parte integrante. (...) O trabalho com noções matemáticas na educação infantil atende, por um lado, às necessidades das próprias crianças de construírem conhecimentos que incidam nos mais variados domínios do pensamento; por outro, corresponde a uma necessidade social de instrumentalizá-las melhor para viver, participar e compreender um mundo que exige diferentes conhecimentos e habilidades (BRASIL, 1998, p. 207).

Nesta perspectiva, na qual o desenvolvimento lógico matemático deve estar presente na vida dos alunos, bem como no cotidiano da sala de aula, de maneira significativa e contextualizada, é importante fundamentar a prática levando em conta as diversas possibilidades que tal área oferece. O universo da matemática está presente na vida dos alunos, e pode ser evidenciado pelo mediador, o professor, trazendo a alfabetização matemática para as vivências cotidianas escolares. A escola tem o papel de compreender como o aluno pensa, quais são suas hipóteses acerca dos conteúdos e conceitos a serem trabalhados e a partir de então fazer as interferências necessárias para ampliar as noções matemáticas.

O saber matemático muitas vezes está atrelado ao conhecimento dos números.

Estes de fato fazem parte desta área curricular e precisam ser explorados de acordo com a sua função social. Porém, é preciso conhecer e compreender quais os demais saberes

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necessários para que a educação matemática aconteça de forma que assegure sua abrangência. Sendo assim, Lorenzato (2008) esclarece sobre os saberes da pré- matemática:

Para o professor ter sucesso na organização de situações que propiciem a exploração matemática pelas crianças, é também fundamental que ele conheça os sete processos mentais básicos para a aprendizagem matemática, que são: correspondência, comparação, classificação, sequenciação, seriação, inclusão e conservação. Se o professor não trabalhar com as crianças esses processos, elas terão grandes dificuldades para aprender número e contagem, entre outras noções (LORENZATO, 2008, p. 25).

Diversas são as situações que promovem a pré-matemática e alfabetização matemática e que incidem a novos conhecimentos atrelados aos conteúdos programados para a educação infantil. Algumas propostas para que este trabalho aconteça seria de realizar contagens diárias da quantidade de crianças, presentes e ausentes, meninas e meninos e fazer comparações, seja com as próprias pessoas ou com objetos, em correspondência biunívoca. De acordo com Kamii (1997, p.39) “a noção de número só pode emergir a partir da atividade de colocar todos os tipos de coisas em todos os tipos de relações”.

A construção de coleções de materiais, a partir de curiosidades das crianças, diante do que observam ao seu redor ou que mostrem interesse é outra sugestão de grande valia para se trabalhar diversos conceitos pré-matemáticos e numéricos, como por exemplo, coleção de tampinhas, conchas, sementes, canudos, penas e pedras. É possível realizar observações, comparações, classificações e estimativas com os objetos colecionados. A importância de se fazer coleções com as crianças na educação infantil é evidenciada por Borges (2009, p. 96) “O interessante em uma coleção está não apenas na quantidade de elementos colecionados, mas na possibilidade de estarem subdivididos em classes menores sem que perca de vista sua relação com o todo”.

No caso da estimativa com crianças pequenas, é interessante para que elas reflitam sobre quantidades diversas, façam comparações, contem, observem e registrem a seu modo como pensam sobre a quantidade estimada. Este tipo de atividade ajuda não só a criança sobre o saber matemático em questão, mas ao professor, podendo observar como está a hipótese de cada criança, o que sabem sobre o assunto.

Pedir para a criança fazer registro seja dos pontos dos jogos, do que estimou ou representando as crianças da sala, é muito importante para a linguagem matemática,

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pois aprende a noção de representar objetos por meio de desenhos, depois por meio de símbolos. O importante é que ela dê significado ao desenho (símbolo). A partir daí, a criança, compreende que os mesmos objetos podem ser representados com símbolos (algarismos), os quais são chamados de números. De acordo com Lorenzato (2008) o registro passa por alguns estágios, sendo formas interessantes e diferentes representações:

• Gráfica idiossincrática, na qual os grafismos utilizados não têm significado para quaisquer outras pessoas;

• Pictográfica, que utiliza o desenho do objeto e a repetição dele para indicar a quantidade;

• Icônica, que utiliza pontos, cruzes, riscos etc., cada um deles indicando uma unidade;

• Simbólica, que utiliza símbolos convencionais.

A compreensão do número como registro de medidas também é algo que pode ser retirado das vivências das crianças, pois em grande parte da vida delas as medidas estão presentes. Isto se deve ao fato das coisas terem tamanhos, pesos, volumes, temperaturas diferentes e que tais diferenças colocadas em comparação permitem que a criança estabeleça relações entre as informações, construindo representações, atribuindo novos significados e fazendo uso das expressões que costumam ouvir.

Reconhecer o número como código é fazer com que as crianças fiquem atentas aos lugares que os números são utilizados, como placas, número do telefone, endereço, data, podendo ser induzido seu uso por meio da elaboração de convite para uma apresentação, uma reunião, colocando as crianças diante deste símbolo.

O importante é que na escola sejam encontradas estratégias diversificadas e contextualizadas que incorporem a prática do uso social do número e outras demandas que o ensino da matemática estabelece como fundamentais. Acredita-se que desta forma a alfabetização matemática, com conceitos, competências e valores acerca de seu uso seja desenvolvida.

3. A matemática e a literatura infantil: uma parceria

Em todos os momentos a serem explorados nos quais os conteúdos matemáticos estão presentes, a literatura infantil pode entrar como parceira neste processo de aprendizagem, que são facilmente encontrados no cotidiano infantil e nas próprias histórias. Por meio delas é possível entrar em sintonia com a criança, proporcionando uma melhor participação e compreensão dos assuntos estudados.

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Bettelheim (2007) sugere que a história serve para enriquecer a vida e que deve estimular a imaginação, ajudando a desenvolver o intelecto e tornar claras as emoções.

As histórias permitem reconhecer situações problemas e ao mesmo tempo sugerir soluções para os conflitos que surgem. Como nos contos os personagens não têm nomes próprios, isso facilita as projeções e identificações, são chamados de irmão, irmã, pai, rei, madrasta... Dessa forma a criança pode atribuir uma compreensão e transposição das histórias para sua vida real.

A utilização das histórias, sejam elas os contos de fadas ou outras fontes da literatura infantil, suscita na criança uma interlocução do enredo da história com suas próprias fantasias, sensações, angústias, sentimentos e curiosidades, fazendo com que estabeleça uma parceria estimulante entre criança/história. Além disso, a literatura infantil permite entrar em contato com diversos saberes, conteúdos e ensinamentos de maneira compreensível à criança.

Ademais, a história traz uma possibilidade interdisciplinar entre as diversas linguagens a serem exploradas na escola. Assim, a partir de um enredo interessante e envolvente a criança poderá se aprofundar em temáticas que nem sempre seriam possíveis apenas no seu cotidiano. Por meio da história, a viagem entre lugares e tempos é imensa, proporcionando múltiplas possibilidades.

É através duma história que se podem descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e ser, outra ética, outra ótica. É ficar sabendo história, geografia, filosofia, sociologia, sem precisar saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem cara de aula (ABRAMOVICH, 1995, p.17).

Sendo assim, algumas histórias podem ser gatilhos para o desenvolvimento do trabalho em parceria com a matemática, focando nos conteúdos já abordados anteriormente. Por meio de histórias previamente selecionadas, é possível vislumbrar o desencadeamento de assuntos que, a priori, eram de “responsabilidade” da matemática e que com a perspectiva da interdisciplinaridade, transcendem para outras áreas curriculares. Na Educação Infantil, o trabalho interdisciplinar, focando nas múltiplas linguagens das crianças é algo frequentemente realizado, priorizando o desenvolvimento da criança como um todo.

Durante a execução do projeto, a partir das necessidades da turma de alunos, a professora e bolsista (graduanda do curso de pedagogia), escolhiam histórias que poderiam levantar conteúdos matemáticos a serem trabalhados. Após a escolha da história e preparação dos materiais necessários, o trabalho se iniciava.

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Os recursos para a contação de história variavam, isto é, utilizou-se fantoches, sombras, teatro, cartazes e assim por diante. Após cada história, era realizada alguma atividade que se correlacionasse com o conteúdo matemático previamente planejado.

Segue abaixo, as histórias utilizadas, bem como as noções e conceitos da matemática trabalhados.

Histórias infantis e a matemática

História Recurso utilizado Noções e conceitos da

matemática Atividade realizada

Um amor de

confusão Teatro

Contagem;

correspondência biunívoca

Manipulação de massa de modelar para formar diferentes quantidades de

ovos

Macaco Danado Tapete contador de histórias

Resolução de problemas

Produção de um desenho contendo a solução para o problema: o que você faria caso se perdesse de sua mãe?

Os três porquinhos Teatro Sequenciação Recorte e colagem dos acontecimentos da história de

forma sequencial

A casa sonolenta Slides Ordem crescente / decrescente

Ordenação crescente / decrescente de pedaços de EVA de diferentes tamanhos

Ovo meu, será seu? Objetos Contagem; estimativa de quantidade

Estimativa da quantidade de ovos; contagem dos ovos;

escrita dos números

As três partes Slides Formas geométricas

Exploração dos blocos lógicos; criação de desenhos utilizando formas geométricas Um redondo pode

ser quadrado? Slides Formas geométricas Exploração dos blocos lógicos; produção de desenhos dentro de círculos

Quadro 13

Além destas histórias trabalhadas, outras foram elencadas para dar continuidade ao projeto ou mesmo para ficar de acervo quando da necessidade de

3 Quadro elaborado a partir da execução do Projeto realizado A contribuição da literatura infantil para a aprendizagem da matemática com crianças.

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trabalhar específicos conhecimentos matemáticos, dependendo das demandas da turma de alunos. Como:

Histórias Noções e conceitos da matemática A Bruxa Salomé Resolução de problemas; dias da semana A lebre e a tartaruga Medidas; distância; número ordinal João Pé de feijão Medidas; tamanho (grande, pequeno) A história dos números: ovelha e

graveto

Contagem; correspondência biunívoca

Pomba Colomba Número como código

Tião Carga Pesada Classificação; coleções; contagem

João e Maria Jogo de percurso; contagem; sequência

Sabe quem puxou a orelha do coelho? Resolução de problemas

Rapunzel Resolução de problemas

Pão quente e cenouras frescas Resolução de problemas

Os três ursos Correspondência biunívoca; seriação Uma joaninha diferente Comparação; resolução de problema

Branca de Neve Contagem

Quadro 24 É necessário ressaltar que a abrangência de objetivos e desencadeamento de ações a partir da história é vasta, dependendo de cada grupo de alunos, suas reações, curiosidades e conhecimentos prévios.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante de todos os momentos vividos, evidenciamos como é significativa a utilização das histórias no processo ensino-aprendizagem da Matemática. Por meio das histórias é possível explorar a imaginação, o raciocínio e a capacidade criadora das crianças, pois a cada atividade elas são levadas a construir hipóteses, pensando e solucionando os problemas propostos. Portanto, as histórias são ricas fontes de exploração de conhecimentos matemáticos, propiciando, ao mesmo tempo, situações divertidas e desafiadoras às crianças.

REFERÊNCIAS

4 Quadro elaborado a partir da execução do Projeto realizado A contribuição da literatura infantil para a aprendizagem da matemática com crianças.

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ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil: gostosuras e bobices. 4.ed. São Paulo:

Scipione, 1997.

ARISTIDES, Leda. Ovo meu, será seu? 3.ed. Editora Scipione, 2009.

BORGES, T. M. Alfabetização Matemática do diagnóstico à intervenção. Uberaba, MG: Editora Vitória Ltda, 2009.

BETTELHEIN, B. A psicanálise dos contos de fada. São Paulo: Paz e Terra S/A, 2007.

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CANINI, Renato. Um redondo pode ser quadrado? 1.ed. Editora Formato; 2007.

DONALDSON, Julia; SCHEFFLER, Axel. Macaco Danado. 1.ed. Editora Brinque Book, 2000.

KAMII, Constance. A criança e número. 23ª Ed. Trad. de Regina A. de Assis Campinas. São Paulo: Papirus, 1997.

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KOZMINSKI, Edson Luiz. As três partes. 7.ed. Editora Ática, 1998.

LIBÂNEO, J. C. Reflexividade e formação de professores: outra oscilação do pensamento pedagógico brasileiro? In: PIMENTA, S. G.; GHEDIN, E. (orgs.) Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. 3ª. ed. – São Paulo:

Cortez, 2005.

LIMA, Flávia Rodrigues; MUNIZ, Luciana. A Jogoteca e o prazer em conhecer. In:

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MACHADO, Ana Maria. Os três porquinhos. 1.ed. Editora FTD, 2004.

RANGEL, Dulce. Um amor de confusão. 1.ed. Editora Moderna, 2004.

SMOLE, Kátia. C. S. A matemática na educação infantil: a teoria das inteligências múltiplas na prática escolar. – Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

WOOD, Audrey. A casa sonolenta. 16.ed. Editora Ática, 2009.

Referências

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