Anjos do Céu ou Seres do Espaço?
Antítese - O Deus de Abraão
e o Deus de Moisés
E. S. Jesus
Anjos do Céu ou Seres do Espaço?
Antítese - O Deus de Abraão e o Deus de Moisés
1ª edição
São Paulo 2018
Copyright © 2018 By E. S. Jesus
Capa
Marco Aurélio Mancen
Revisão Mauro Celso Destácio
Diagramação E. S. Jesus
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Jesus, E. S.
Anjos do céu ou seres do espaço? Antítese – o Deus de Abraão e o Deus de Moisés/
E. S. Jesus. – 1. Ed. – São Paulo: 2018.
1. Espiritualidade – Religião. 2. Esoterismo – Ufologia. I.
Título.
Todos os direitos reservados. Este livro ou qualquer parte dele não pode ser reproduzido sem autorização expressa, por escrito, do autor, exceto pelo uso de citações breves, revelando a fonte.
Somente uma mente desatenta acha que sabe tudo.
Sadhguru
Sumário
Introdução
... 13A Bíblia vista de outra perspectiva
... 17Significado da palavra Elohim ... 18
Significado da Glória do Senhor ... 19
A Glória do Senhor decolando e pousando ... 21
O manjar dos deuses ... 24
Toda a gordura e o sangue são do Senhor ... 28
A Glória do Senhor (kvd) absorve o manjar ... 31
Os deuses que feriram os egípcios ... 34
Os seres biológicos em busca de prazer ... 36
Melquisedeque não teve genealogia no planeta Terra ... 39
O encontro de Melquisedeque com Abraão ... 43
A história de Abraão que tentaram ocultar
... 47A conversão de Abraão... 48
O pão e o vinho de Melquisedeque ... 52
Inversão dos textos bíblicos ... 54
A visita do deus personificado de Moisés ... 57
A meta era uma semente de piedosos ... 61
A redução da idade biológica do ser humano ... 65
Circuncisão - O pacto sexual ... 67
A prisão hierárquica
... 71A hierarquia milenar do planeta Terra ... 73
A realidade como projeção da mente carente ... 79
Os grandes exercem autoridade sobre os pequenos ... 80
A realidade é um reflexo da nossa visão de mundo ... 84
A visão dualista que herdamos ... 86
A meta ilusória da religião ... 88
Consequências psicológicas das doutrinas moralistas ... 92
A própria Bíblia condenou Jesus ... 95
Procuravam matá-lo porque Jesus não era um religioso ... 98
Episódio de Sodoma e Gomorra
... 101O Juiz e Legislador do planeta Terra ... 104
Os três varões lavaram os pés e almoçaram... 105
O deus de Abraão não apreciava holocaustos ... 107
A decadência do povo de Sodoma e Gomorra ... 110
Seres reais civilizados ... 113
Acordo diplomático... 116
Visitando as cidades de Sodoma e Gomorra ... 120
Chegando à casa de Ló à noite em Sodoma ... 123
Uma tecnologia multidimensional ... 127
A destruição de Sodoma e Gomorra ... 131
Os falsos deuses
... 137Por que o Novo Testamento utilizou a expressão deus? ... 138
Os novos deuses que vieram ao planeta Terra... 144
A conversão do rei Davi ... 145
De maneira nenhuma jureis ... 149
O esforço de alguém para deixar a Bíblia mais acessível ... 152
Estratégia política do deus de Moisés ... 156
Holocausto e expiação pelo pecado não reclamaste ... 157
Ele convenceu o mundo de que era deus ... 159
Preconceito bíblico a respeito do sexo ... 161
A perseguição às bruxas e aos rapazes escandalosos ... 164
O modelo de política arcaica que herdamos ... 167
Aquele que feria os povos com furor e praga incessante ... 169
A herança bíblica ... 172
Como os israelitas venciam as guerras ... 175
Enigmas da Bíblia desvendados
... 179A disputa do corpo de Moisés ... 180
Rituais primitivos e o rei Davi ... 185
Holocausto (Shoá) = catástrofe em hebraico ... 188
Os varões de fama ... 189
A origem biológica do ser humano ... 193
O fruto do entendimento... 196
Significado da Arca da Aliança ... 199
As crenças impedem que vejamos a realidade como ela é ... 201
Enigma da espada inflamada do livro do Gênesis ... 203
Realidade dualista e contraditória ... 207
Ouviste o que foi dito. É o contrário ... 210
A suposta transfiguração de Jesus ... 213
Além das teorias intelectuais
... 215Importância da antítese numa narrativa antiga... 216
Mudança de graus de iniciação ... 220
Autopunição e autossabotagem da mente ... 221
Transcendendo o julgamento da mente que mente ... 226
Representação teatral do ego bonzinho ... 230
Além da aparência superficial deste mundo ... 232
A dualidade herdada de geração em geração ... 235
Bem-aventurado aquele que não se condena ... 237
Viemos para servir ... 241
Auxílio multidimensional ... 243
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Introdução
A antítese é a porta estreita que o erro mais gosta de usar para se introduzir na verdade.
Nietzsche
primeira vista eu posso até parecer um beato, devido à minha abordagem simples e por utilizar conteúdo da Bíblia. Mas não deixe a mente o enganar, pode ser um preconceito dela. Uma de suas armadilhas psicológicas, para manter cada indivíduo estacionado nas mesmices de sempre.
O conteúdo polêmico deste livro é ideal para o leitor que tem uma mente flexível. Principalmente para quem conhece bem a Bíblia e está livre de crenças preconceituosas e dogmas.
Primeiramente vamos decifrar o significado do que a Bíblia denominou de “Elohim”, “Glória do Senhor”, o
“Manjar do Senhor” e também o que aconteceu durante o encontro de Abraão com Melquisedeque, cujo conteúdo raro tentaram ocultar, restando apenas sete versículos bíblicos sobre o assunto no livro do Gênesis.
Assim, descobrimos o que aconteceu antes, durante e após Abraão. E, consequentemente, a diferença entre o
“deus” de Abraão e o de Moisés, que a maioria ainda pensa que se trata de apenas um único ser.
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Mas não estranhe inicialmente este aparente paradoxo, porque o próprio leitor vai constatar esta realidade, que tentaram ocultar da humanidade.
O conteúdo sobre Melquisedeque que restou, além dos sete versículos, foi atribuído a outro nome, para deixar os textos coerentes com as crenças religiosas do passado.
Eu utilizo como referência a Bíblia traduzida em português pelo Padre João Ferreira de Almeida. No entanto, utilizo também o significado de algumas palavras de acordo com a língua hebraica.
Por exemplo, uma Bíblia escrita em hebraico, a primeira língua em que ela foi escrita, descreve cada um dos seres do Velho Testamento, que vinham do céu (espaço), como “Elohim”.
Segundo o texto antigo original, cada ser denominado Elohim tem um nome específico, porém, os religiosos do passado optaram por deixar como sendo um único nome, com o objetivo de “simplificar”. Assim surgiu o monoteísmo que não existia.
Ignoraram ambos os seres com seus respectivos nomes diferentes, deixando o conteúdo bíblico adequado às suas crenças religiosas. Generalizar é mais rápido e menos trabalhoso (superficial). Assim, a mente ignora os pormenores. Por exemplo:
Ai de nós! Quem nos livrará da mão destes grandiosos deuses? Estes são os deuses que feriram os egípcios com todas as pragas junto ao deserto. (I Samuel 4:8) Descobrir que a humanidade foi enganada há milhares de anos é uma grande revelação e também quebra de
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paradigmas. Quem faz isso tem seus méritos. O “problema” é a linearidade da mente, que limita a descoberta.
Eu não utilizo os nomes em hebraico, de cada um destes seres chamados Elohim, porque também estão misturados e confundidos uns com os outros. Nesse caso, eu dou preferência apenas à diferença que há entre o “deus”
personificado de Abraão e o de Moisés. Isso é suficiente para esclarecer toda a confusão que fizeram.
Nas traduções mais antigas da Bíblia, após já terem generalizado e acrescentado o monoteísmo, a palavra
“Senhor” se referia a “Jehovah”. Mas eu descrevo conforme a tradução mais recente.
Modificaram a expressão “Jehovah” para “Senhor”, devido à concorrência religiosa, o que não é o meu caso, porque eu sou livre e não tenho comprometimento com nenhuma religião. Pois mais importante que a conveniência é a realidade. Evidência.
Eu emprego o termo “deus”, com “d” minúsculo e entre aspas, devido à linguagem da Bíblia e por causa dos antigos equívocos que herdamos, os quais serão demonstrados.
Então, o leitor perceberá porque optei ainda por utilizar o termo “deus”, inclusive com a letra inicial minúscula.
A proposta deste livro é demonstrar o que aconteceu após Jesus e seus verdadeiros apóstolos. Contudo, antes eu utilizo a parte preliminar, como base de apoio e fundamentação. Ou seja, a demonstração da adulteração do Velho e do Novo Testamento. Como aconteceu e as consequências disso.
Eu utilizo versículos bíblicos como recurso de fundamentação. Portanto, há segredos a respeito da Bíblia, nunca antes divulgados ao público, porque não quiseram ou
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não puderam revelar, mas eu posso porque não sou comprometido com nenhuma religião.
Enquanto isso, eu preciso salientar que no Velho Testamento há um estilo literário como os dos latinos e dos gregos. Foram utilizadas realidade e simbologia ao mesmo tempo.
Portanto, não devemos interpretar histórias reais e metáforas como sendo somente realidade. Nem interpretar histórias reais e metáforas como sendo apenas símbolos ou fantasia. Porque, assim, deixamos passar despercebida alguma psicologia ou ciência incluída, entre um texto de história e/ou metáfora.
Se quisermos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova. Se um único homem chegar à plenitude do amor, neutraliza o ódio de milhões. (Mahatma Gandhi)
O Autor!
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Capítulo um
A Bíblia vista de outra perspectiva
Como, pois, dizeis: Nós somos sábios, e a lei do Senhor está conosco?
Eis que em vão tem trabalhado a falsa pena dos escribas.
Os sábios foram envergonhados, foram espantados e presos;
eis que rejeitaram a palavra do Senhor;
que sabedoria, pois, teriam?
Jeremias 8:8-9
que eu abordo neste livro é novidade ainda para muitas pessoas, mas não para quem pesquisa o assunto com seriedade e dedicação. Portanto, é polêmico porque traz novidades sobre a Bíblia.
Não é uma questão de preferência nem conveniência.
Por exemplo, se o leitor for apegado à Bíblia ou a alguma crença religiosa, em vez de admitir os fatos, se revolta porque
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não está preparado para encarar a realidade de frente. Porque a realidade é diferente de crenças herdadas.
O conteúdo é para quem dá prioridade à realidade e não a crenças, ou fantasia mental (faz de conta).
Significado da palavra Elohim
A palavra “Elohim”, segundo a língua hebraica, a primeira utilizada na Bíblia, significa “Juiz” e “Legislador”, e não
“Deus”. No Velho Testamento original, não consta a palavra
“Deus”, inseriram mais tarde.
Por se tratar de uma descoberta recente, muitos vão estranhar e resistir à realidade, porque o novo é sempre desafiador, e o padrão mental arcaico já está acostumado com o que é antigo e ultrapassado.
A palavra “Elohim” é o plural do original “Elohi”. Ela pode ser utilizada também no singular, quando se refere apenas a um ser de cada vez.
A palavra “Lohi”, do idioma “Euskara-Basco”, se refere ao “lodo” e ao “barro” (Dicionário Euskara-Español, da Editorial Cantabriga, S. A. Bilbao).
Logo, refere-se a corpos sólidos, que outros interpretam como “deuses homens”. Polêmicas e discussões à parte, significa basicamente isso. Por minha vez, gosto de chamar de “deuses personificados”, indivíduos reais que vinham do céu (espaço).
Após esta breve explicação fundamentada e suficiente (não para todos), nós já podemos abordar o significado da
“Glória do Senhor”, depois “Manjar do Senhor”, e o
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misterioso “encontro de Melquisedeque com Abraão”, entre outros temas. Avante!
A sabedoria é um paradoxo. O homem que mais sabe é aquele que mais reconhece a vastidão da sua ignorância. (Nietzsche)
Significado da Glória do Senhor
Após examinarmos o significado conforme a língua hebraica, verificaremos os versículos bíblicos que mostram como se comportava o que chamavam de a “Glória do Senhor”.
A palavra “glória”, em hebraico, significa “kavod”:
honra, presença etc. A palavra “kaved” significa “denso”
(peso, pesado).
Estas duas palavras semelhantes, que derivam da mesma origem hebraica (kvd), revelam que a “Glória do Senhor” é densa, palpável, concreta, real, e não algo imaginário, como interpretaram até agora. Portanto, é novidade para quem via como algo abstrato.
Traduzindo: a “Glória do Senhor” a que o Velho Testamento se refere significa “objeto mais pesado que o ar”.
Algo que flutuava, decolava, pousava, inclusive ficava pairando no ar, durante horas ou dias, conforme está escrito.
Porém, quem lê a Bíblia geralmente se recusa a enxergar, devido às suas crenças preconcebidas.
Até hoje, a maioria dos estudiosos da Bíblia interpreta como simbologia ou algo mágico, ignorando a realidade dos
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fatos. Continua como algo imaginário, irreal. Como se não tivesse acontecido literalmente, senão imaginariamente.
Havia os seres impostores, que vamos investigar a fundo, e o Juiz e Legislador do planeta Terra. Um ser semelhante a Jesus Cristo: Melquisedeque, conforme sugere a epístola aos Hebreus.
Crença religiosa à parte, isso aqui é ciência e não religião. Permita-me, por gentileza, o tempo necessário para expor a questão fundamental, que diz respeito ao futuro da humanidade.
Este ser era aquele que deu a Abraão “pão” e “vinho” e não recebeu nada em troca, como sugeriram, porque ele não era miserável e carente como o “deus” personificado de Moisés, cujo objetivo era conseguir o seu manjar predileto, conforme verificaremos.
Acrescentaram ao texto bíblico, no encontro entre Melquisedeque e Abraão, o dízimo. Mais adiante, veremos em detalhes como e por que foi uma adulteração do texto antigo.
Melquisedeque ensinou a Abraão as boas-novas, como Jesus havia feito no Novo Testamento. Por isso que Abraão, logo após esse encontro, parou de roubar (saquear), matar e destruir, para promover os holocaustos e o dízimo da oferta dos despojos das guerras, muito apreciado pelo “deus”
personificado de Moisés.
Portanto, o “pão” e o “vinho” que Abraão recebeu de graça de Melquisedeque têm um significado simbólico, enquanto muitos interpretam ainda ao pé da letra e perdem seu profundo significado.