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DO Rio dc Janeiro Sexta-feira, 26 de janeiro de 1962 Ano LXXI N. 21

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(1)

'¦í-r

TEMPO — instável, com

chuvas.

TEMPERATURA — cm dc-

clinio.

VENTOS — do quadrante sul.

moderados a frescos.

MÁXIMA — 3Ü.2 (Penha).

MÍNIMA — 23.. (Jacarepaguá).

-A-SgVpBI .dSg^B-i&k. ^-HP"^____. *^_______l

V H Y

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DO

Rio dc Janeiro — Sexta-feira, 26 de janeiro de 1962 Ano LXXI — N.° 21

México (AP) — A equipe, do Atlante derrotou o Botafogo, por 2 a 0, onlc nj á noite, tornando-se o lider isolado do Torneio Pentagonal do México.

Ao final do primeiro tempo, as duas equipes estavam em- patadas por zero a zero.

EUA pedem sanções limitadas contra Q

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_.' 1)06

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O Chancelei* San Tiago Dantas considerou mais flexível a posição tomada ontem, em Punta dei Este, pelo Secretário de Eslado norte-americano Dean Rusk, num discurso em que, embora pedindo a ex- pulsão de Cuba do sistema interamericano — com a qual o Brasil não concorda ¦— não mencionou, como base de sua argumentação, os Tratados do Rio de Janeiro e a Carla da Organização dos Estados Americanos, que poderiam justificar sanções mais rigorosas.

O Sr. Dean Rusk sugeriu a adoção de um plano de quatro itens "para

o imediato contra-ataque co- letivo ao tiranete cubano, dedicado ao cumprimento das ordens emanadas de Moscou, as quais julga serem o seu mais elevado e importante dever":

SAN TIAGO OUVE DEAN RUSK

— o reconhecimen- to da integração de Cuba no bloco socialis- ta, como ato incompatí- vel com o sistema inte- ramericano.

— a exclusão do re- gime castrista de todos os organismos da OEA;

— a interrupção do limitado mas significa- tivo comércio de Cuba com os demais Estados americanos e, em par- ticular, do comércio de armamento entre a na- ção cubana e os outros países americanos.

— a execução de atos de defesa Indivi- duai e coletiva contra a agressão política e indi- reta no Hemisfério.

Representantes da Ar- gentina, Chile, Bolívia, México, Equador, Haiti e Cuba reuniram-se na sede da Delegação do Brasil, ficando estabele- cido que os delegados brasileiros redigiriam um

memorando, a s s i nado pelos demais, para con- denar a acusação formal do regime cubano, a aplicação de sanções econômicas e o rompi- mento coletivo com Cuba.

À noite, o Presidente de Cuba, Sr. Osvaldo Dorticós, iniciou seu dis- curso denunciando os Estados Unidos por te- rem convocado a Confe- rência apenas como pre- paração para nova inva- são do território cubano.

Advertiu que a Reunião poderia resultar numa

"guerra nacional dospo- vos" ("aos quais se diri- gia"), segundo acentuou "contra o imperialismo feroz".

Em Punta dei Este, teme-se que os instru- mentos jurídicos inte- ramericanos sejam "ar- ranhados" (Leia comen- tário de Hermano Alves e noticiário na pág. 4»

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O Secretário de Estado Dean Rusk pediu a exclusão de Cuba do sistema interamericano. (Radiofoto UPI)

BRASIL RECEBERÁ 180 BILHÕES DA ALIANÇA PARA O PROGRESS

REFORMA É DAR, NÃO TIRAR

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Meriti

vence guerra da água

Niterói (Sucursal) — As adutoras que servem ao Es- tado da Guanabara conti- nuarão a ser sangradas em São João de Meriti, para possibilitai* o abastecimento de água à população do mu- nicipio, até que sejam cons- truídos reservatórios para atender aos habitantes da Baixada fluminense.

O Prefeito Ario Teodoro, de São João de Meriti, que deu a informação, ao retor- nar ontem de Brasilia, re- velou que as autoridades federais e as da Guanabara, com as quais se avistou, de- cidiram por essa solução, por ser a mais humana e justa. O Sr. Ario Teodoro avistar-se-á hoje com o Di- retor do Departamento de Águas da Sursan para ofi- i-ializar a medida.

— Se alguém tem o grande tle- ver social, de ,lnr terra, êsse alguém è o Governo — disse o Presidente Goulart, ao encerrar, ontem, no Maracanãzinho, tt VI Conferência Rural. Aplaudido pelos mil delegados presentes, n Presidente declarou que a rn- forma agraria não o "tirar

a ter- ra de quem a possui e faz pru- duzir, para dar indiscriminada- mente n quem não possui c não tem condições ile lazê-lit

produzir". (Página 5)

MISÉRIA É FRUTO DA INÉRCIA

CA yma casa-se hoje

Niterói (Sucursal) — Gina Mac Pherson, Miss Brasil dc 1960, será levada ás 18 horas de hoje ao altar da Igreja Angli- cana, em Icarai, pelo Tenente Ademar Garcia Paiva Filho, da Marinha de Guerra. O casa- mento civil foi realizado às 10 horas de ontem, no Palácio da Justiça do Estado, em Niterói.

O casamento foi mantido em segredo pela familia de Gina, que convidou apenas pessoas íntimas para a cerimônia.

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irítimi '^^J^át-jWi i

O Governo aprovou, ontem, os primeiros 43 projetos que o Brasil encaminhará à Aliança, para o Progresso, com pedido dc financiamentos no montan- te de 583 milhões e 200 mil dó- lares. À taxa de câmbio finan- ceiro registrada ontem, êsse total eqüivale a CrS 180 bilhões e 730 milhões.

Entre os projetos aprovados predominam os de i n t e r ê s se econômico, que montam a 275 milhões e 900 mil dólares, e os de sentido social, no total de 209 milhões e 200 mil. Para Saúde, o Brasil pedirá auxílios no total de 27 milhões e 800 mil; para Educação, 3 milhões e 600 mil dólares.

Os p r o j e t os específicos de maior vulto são os relativos ãs Centrais Elétricas de Urubu- pungá (São Paulo), no total de 80 milhões de dólares, e à Cia. Siderúrgica Paulista (Co- sipa), de 35 milhões. Para o Plano Nacional de Habitação, a ser desenvolvido pelos Insti- tu tos de Previdência, pelas Caixas Econômicas e pela Fun- dação da Casa Popular, o Go- vêrno solicitará 90 milhões de dólares, dos quais 12 milhões serão destinados a Brasília. Há, ainda, três projetos globais, no total de 66 milhões e 500 mil dólares, a serem aplicados pe- la Caixa Econômica do R,n Grande do Sul, pelo BNDE e pelo Banco de Desenvolvimen- to do Sul.

O exame dos projetos foi feito em reunião reservada presidida pelo Ministro Válter Moreira Sales e com a partici- pação do Ministro Franco Mon- toro e de representantes do Itamarati e do BNDE. (P* 3)

O Cardeal D. Jaime Cá- mura manifestou ontem seu apoio ao manifesto das classes produtoras, afirmando que ''a

po- breza <> a miséria, no Brasil, são frutos mais da desorganização e da inércia do que. de tJifi- culdades reais". O Car- deal espera que o Par- lamento "vole uma solu- ção razoável, humana c cristã para os problemas agrários". Acha que o Brasil precisa de "maior responsabilidade no exercício de funções que visem o bem público".

(Página 3)

Go verno processa a

"Tribuna5

O Ministro da Justiça, Sr.

Alfredo Nasser, após entendi- mentos políticos e militares, vai promover, hoje, a responsabili- dade criminal da direção do jornal Tribuna da Imprensa, pelas expressões injuriosais às pessoas do Presidente da Repú- blica. e do Presidente do Con- selho de Ministros contidas no artigo Entre esquerda e rlirei- ta o entreguismo dc João Goulart.

O Ministro foi informado de que o artigo, sem assinatura, íoi escrito pelo Governador Carlos Lacerda, que nele cha- ma o Sr. Tancredo Neves de

"criado mudo" do Presidente, atribuindo a este o "hábito de meter a mão nos cofres pú- blicos".

Jânio de volta

em piche

O Sr. Castilho Cabral anunciou ontem, ao discui- sar ante elementos do Mo- vimento Popular Jânio Qua- dros, em homenagem ao 45.°

aniversário do ex-Presiden- te, que a palavra Jânio co-

meçará a ser pichada em todos os muros do Brasil, marcando o inicio de uma campanha pela reorganiza- cão do Movimento.

Durante a reunião de po- liticos c líderes janistas, na casa do Sr. Castilho Cabral, o Sr. José Aparecido infor- mou ter passado telegrama ao Sr. Jânio Quadros, cum- primentando-o pelo seu ani- v e r s á r i o. O Sr. Max da Costa Santos foi, na opor- tunidade. empossado no cargo de Secretário-Geral do Movimento Popular Já- nio Quadros.

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xJÈÊ

(2)

2—1." Cad., Jornal do Brasil, 6.*-feira, 26-l-fi2

_a_ J_ oie, um engenno cl IjIIR^

amanhã, astronauta John

MINUTEM AN

Cabo Canaveral, 25 (AP-UPI- JB) — Uma previsão de tempo otimista para o fim de semana, na zona de Cabo Canaveral, indica que o vôo orbital do as- tronauta John Glenn se fará sábado. Para amanhã, está previsto o disparo de um saté- lite Ranger III em direção à Lua, cuja missão é tirar as pri- meiras fotografias da superfi- cie lunar, a curta distância.

A viagem de Glenn depende- rá da palavra final de u m a junta sóbre segurança de vôo, que se reunirá amanhã para determinar sc o foguete pro- pulsor Atlas 109D está em con-

dições de conduzir Glenn, com segurança, à órbita terrestre- Se adiado o lançamento, pode- rá passar-se todo um més até que a Lua atinja, novamente, uma posição favorável.

DISPAROS

Em princípios desta semana, a Força Aéreadeclarou à ANAE (Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço) que "o Atlas 109D está em excelentes condições, melhor ainda que o Atlas 93D". Sabe-se que êste último íoi o que conduziu o chimpanzé Enos em seu vôo or- bital em volta da Terra.

Confia-se, também, em que o disparo do Ranger à Lua far- se-á tal como o programado, Isto é, amanhã. O Ranger en- trará em órbita terrestre e, a seguir, fará sua trajetória em direção à Lua distante, aumen- tando sua velocidade para cêr- ca dc 39 mil quilômetros hora- rios.

Decorrerão 66 horas após ter deixado a Terra para que co- mece a tirar fotografias da su- perfície lunar e transmiti-las a nosso planeta. Então, fará descer na Lua um sismógra- ío e um transmissor de rádio que, durante 30 dias. registra-

rão possíveis sismos e impai- tos de meteoros, e transmitira:

sinais á Terra.

A viagem de Glenn terá a du- ração de quatro horas e meie.

e é boa a previsão do tempo nesse período, segundo boletim do Serviço de Meteorologia.

O lançamento de Glenn está programado para as 7h30m.

Dará três voltas ao redor do globo, percorrendo, ao todo, 129 mil quilômetros. A cápsula Ranger III percorrerá 384 mil quilômetros pelo espaço.

De Gaulle lança ultimato aos argelinos para acordo agora

Paris, Orã, 25 (UPI — AP — JB) — Firmemente decidido a resolver o problema da Argélia nos próximos quatro meses, o Presidente Charles De Gaulle dirigiu utn ultimato aos rebel- des argelinos, concitando-os a assinarem, imediatamente, um acordo com a França sob pena rie serem alijados dos planos de reconstrução de uma Argélia in- dependente, segundo se soube hoje em fontes fidedignas.

O ultimato íoi dado a conhe- cer pouco depois de haver o Go- vêrno dado os toques filiais aos novos planos destinados a pôr íim à crescente onda de terro- rismo desencadeada pela OES, organização clandestina rie di- rcita que luta contra a política argelina do General De Gaulle.

CONCESSÕES

Segundo os informantes, o ultimato foi formulado em men- sagem que o Presidente enviou ao Governo argelino no exilio.

comunicando as concessões que o Governo francês está disposto a fazer. Entre essas concessões figura a disposição da França dc aceitar um rebelde argelino na chefia do Governo provisório da Argélia.

"Chegou o momento — diz a mensagem — rie se assinar um acordo.

E, sem o Governo provi- sório da República Argelina iGPRA), seremos obrigados a forjar uma Argélia sem a sua colaboração." Se os rebeldes

aceitarem o ultimato e firma- rem o acordo, os franceses es- tabelecerão um Governo provi- sório na Argélia, que adminis- trará o território durante o pe- riodo compreendido entre a suspensão das hostilidades e a realização do projetado plebis- cito sóbre a autodeterminação.

O Governo provisório seria in- tegrado por três representantes do Governo rebelde, três da França e três de outras corren- les argelinas Não se sabe, po- rém, se De Gaulle ou os rebel- des estariam dispostos a admi- tir a participação da extrema direita européia no referido Go- vêrno.

CHEFE

Para cliefe do regime provi- sório mencionou-se o nome do dirigente rebelde Aoderraman F a r e s . ex-Presidente da As- sembléia argelina, que foi pré- so no ano passado e que se en- contra recolhido íi prisão da Santé, em Paris, acusado de recolher fundos na França pa- ra os rebeldes argelinos.

Os informantes não indica- ram o prazo estabelecido por De Gaulle em seu ultimato, mas disseram acreditar que o Presidente estaria disposto a esperar apenas até íins de íe- vereiro. Acrescentaram que, se os nacionalistas não atenderem ao ultimato, De Gaulle forma- ra o governo provisório, mas sem a participação dos re- beldes.

O referido governo teria a

seu cargo a tarefa de preparar o plebiscito. Alguns círculos da capital francesa acreditam que o próprio De Gaulle poderá participar na campanha desti- nada a persuadir os argelinos a se decidirem por uma Argélia livre, associada à França.

Segundo os informantes, os ministros cientificaram De Gaulle de que existem muitos muçulmanos na Argélia dispôs- tos a aceitar cargos de respon- sabilidade. Acredita-se que o Chefe do Governo francês apro- veitará seu anunciado discurso de 5 de fevereiro para' dirigir um apelo aos argelinos.

Conjetura-se, também, que, se os rebeldes concordarem em assinar, em breve, um acordo com a França, De Gaulle assu- miria uma vez mais o.s comple- tos podéres ditatoriais de que se investiu quando da maio- grada revolta dc abril do ano passado na Argélia.

VIOLÊNCIAS

Turbas de franceses assassi- naram dois muçulmanos cm Orã, que ficou paralisada hoje em conseqüência da greve ge- ral ordenada pela OES, e pu- seram um General do Exército para correr em Argel durante ruidosa manifestação,

Cerca de 15 mil franceses se lançaram às ruas de Orã, pro- ferindo insultos ao Presidente De Gaulle, concentrando-se, em seguida, diante do" Moini- mento aos Mortos na Guerra,

para protestar contra a remo- ção das coroas de flores colo- cadas ontem, ali, pela OES em homenagem aos que morreram pela causa antidegaullista da Argélia Francesa. Os mani- festantes davam vivas à OES e gritavam "Salan ao Poder" (o ex-General Raoul Salan, con- denado à morte à revelia em Paris é o chefe da OES), quando mll policiais, apoiados por forças blindadas, interrom- peram a manifestação.

Os novos atentados elevaram o número de vítimas da onda de violências que varre a Ar- gélia desde o primeiro dia rio ano a 443 mortos e 821 íeridos.

Os dois muçulmanos mortos eni Argel foram linchados em pie- na rua por centenas de fran- ceses.

Em Argel a Policia levantou barricadas no centro da cida- de, provocando o engarrafa- mento do trânsito na Rua Mi- chelet, uma das principais vias da cidade. Milhares de fran- ceses se concentraram nas pro- ximidades das barricadas, pro- testando aos gritos de "A Ar- gélia é francesa."

Um general francês que saiu de seu automóvel foi rodeado pela multidão, que o forçou a voltar para a viatura. Ao fe- char a porta do carro, machu- caram-lhe o pé. Não foi revela- do o nome do oficial. Pouco de- pois. chegou ao local o Gene- ral Albert Moullet, comandan- te das forças francesas na Ar- gélia, que foi obrigado a ba- ter em retirada sob apu-pos.

Sítio na Guatemala depois de metralhado o Chefe de Polícia

Cidade dc Guatemala, 25 (AP-UPI-JB) — O Presidente Miguel Ydígoras Fuentes decre- tou hoje o estado de sítio em lodo o país, pelo prazo de 30 dias, após ser anunciado o as- sassínio de Ranulfo González, chefe da policia secreta guate- malteca, abatido com uma ra-

Conferência

<le Estados africanos

Lagos, 25 — iFP) — A Con- [ciência rios Chefes dc Estado africanos e cie Madagascar íoi aberta hoje dc manhã, nesta capital com um discurso do Governador-Geral ria Federação ria Nigéria, Azikhve.

Depois de dor as boas-vindas aos Chefes de Estado e aos seus delegados, e de salientar a presença, no ato. do Imperador ria Etiópia. Hailé Sélassié, Azi- kiwe declarou em particular:

-O principal objetivo da con- vocação desta Conferência se estriba na troca de pontos-de- vista entre os dirigentes afri- canos do mais elevado nivel sóbre a unidade das entidades políticas que compõem o con- tinente africano."

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jada de metralhadora ontem à noite, quando saia de casa. Um ajudante de Gonzãlez e seu motorista íoram atingidos pe- las balas, disparadas de um car- ro que passava a grande velo- cidade.

Ao proclamar o estado de si- tio o Chefe de Estado anunciou que o assassínio está relaciona- rio com "uma vasta conspiração, orientada do exterior". "Os ma- tadores são elementos guate- maltecos e pistoleiros interna- cionais, a serviço do marxismo e dirigidos pelo regime cubano", disse Ydígoras Fuentes, "e que tém a missão de destruir o Go- vêrno".

PRECAUÇÃO

A policia foi imediatamente mobilizada, prendendo, por me- dida de precaução, Mario Me- néndez Montenegro, líder do Partido Revolucionário, que se gue linha esquerdista, e Manuel Colón Argueta, um dos chefes ria recém-formada União Re- volucionária Democrática, in- tegrada por profissionais libe- rais e estudantes.

Conquanto afirme que ainda não tem qualquer pista do as- sassino a política pensa que o crime teve móveis políticos.

A mensagem presidencial qre instituiu o estado de sítio diz que "estrangeiros notòriamen- te conhecidos por sua filiação ao comunismo estão íomentan- do uma campanha de agitação, com o objetivo de subverter a ordem e dc derrubar o Governo legalmente constituído". Ydigo- ras Fuentes acrescentou que os comunistas estão aproveitando o resultado das eleições congres- cionais de três rie dezembro úl-

timo, para levar a cabo demons- trações violentas, incluindo a queima de carros e atenta- dos a bombas, O Chefe de Estado afirmou que os esquer- distas ficaram desapontados com o resultado do pleito. Pou- co após a votação roubaram, como afirmou, várias urnas, in- cendiando as cédulas ali depo- sitadas. Disse ainda que conse- guiram seus títulos eleitorais através de uma autorização fal- sa à polícia, na qual seu nome foi forjado.

SETE LITROS

Ranulfo González era conhe- cido pela alcunha de Sete Li- tros, devido k sua extraordiná- ria, corpulência. Antes de che- fiar a policia secreta da Gua- lemala, fora o dirigente do De- partamento d e Investigações Especiais do Gabinete Presi-

Em SaJvado

De novo guerra no Lí aus

Tóquio, 25 íUPI-JBi — O Exer- cito rebelde do Lmis repeliu dois ataques das tropas co Governo tir Phuha, localidade próxima n Ma- liaxay. na província dc Kham Moune, ntinglndo a 40 o toial de baixas entre as forças ieais.

Sesundo a Agencia Nova China, o Exército rebelde anunciou <me.

desde 17 de Janeiro, forças laucla- nas "i,ob o comando de oficiai.'!

norte-nmeiicanc-.i c com r coope- ração de batalhões du Tailândia « Vletnam do Sul" ocuparam Phuha.

A Radio acrescentou que as fôr- ças rebeldes da zona, com a aju- da do Pathet Laus e de "unidades armadas dos povos local.." lança- iam um contra-ataque. A.s iro- pas Inimigas — .orminou — foram dispersadas e Ingiram deixando

«trás de _.l 27 mortes p muitos íc- rides".

São Salvador, 25 (AP-JB l

— Esta manhã realizou-se a cerimônia de transmissão tio poder ao Presidente pro- visório, Rodolfo Cordon, que prestou juramento ante a Assembléia Legislativa. As- sistiram ao ato, no Estádio Olímpico desta capital, o Corpo Diplomático e nume- roso público.

Cordon, jornalista vetera- no, iniciou sua carreira há cerca de 30 anos no Diário Latino, onde foi desde re- póvtcr a editorialista. For- mando-se em direito, ocupou diversos cargos no Poder Ju- dicial, até chegar ao Supc- rior Tribunal.

HISTÓRICO

Nas eleições de dezembro último para a Assembléia Constituinte, Cordon íoi eleito deputado pelo Depar- tamento de São Salvador e, ao instalar-se a AssembléiaT elegeram-no seu presidente, cargo que exerceu até ontem.

S e u período presidencial, em caráter interino, termi- nará a 1 de julho, quando deverá passar o poder a quem fór eleito em abril próximo.

O nôvo presidente prestou juramento ás 10 h 35 m, an- te o Presidente da Assem- bléia Legislativa, Francisco José Guerrero. A seguir, leu sua mensagem à Nação, apresentando um relato his- tórico dos fatos ocorridos desde 26 de outubro cie 1960.

quando foi derrubado o re- gime dn José Maria Lemus, subistituindo-o uma junta

deliciai. Poi González que cap- turou o conhecido quadrilheiro Cario Marcelo, figura, podero- sa no mundo criminal de Nova Orleans.

Aparentemente, González íoi morto pelas rajadas de duas metralhadoras portáteis, ma- nejadas pelos ocupantes do carro, que o atingiram quando entrava em seu automóvel.

Ao decretar o estado de si- tio, o Presidente Ydígoras Fuentes encarregou o Coronel Enrique Peralta Azuidia, Mi- nistro da Guerra, de manter a ordem em todo o pais. Como medida inicial, Peralta Azur- dia, determinou o inicio do to- que de recolher, que vigorará entre as 21 horas e as 5 horas da manhã. Todas as reuniões rie mais dc quatro pessoas cs- lão proibidas, ao mesmo tem- po que as atividades rios parti- rios políticos estão suspensas.

civico-militar, deposta por sua vez, a 25 de janeiro.

Desde essa época, o pais íoi governado por um dire- tório civico-militar, anteri- ormente de cinco membros e, depois, de tres — dois mi- litares e um civil — que transmitiu o poder a Cordon.

DISCURSO

Depois dc manifestar que

"estamos ameaçados com a perda da liberdade" pelas atividades do comunismo in- ternacional, Cordon expres- sou a esperança de que a Conferência de Punta dei Este adote medidas efica- zes para proteger o sistema interamericano, mas sem in- tervir nos assuntos de Cuba.

Declarou que as classes ricas (que vinham comba- tendo o programa de justiça social do diretório cívico- -militar)- trabalham por sua própria queda, a menos que colaborem com seu Governo para impedir a "ditadura vermelha".

O nôvo Presidente cxpli- cou que a rebelião de outu- bro de 1960 destruiu a es- trutura fundamental do Es- lado, o que tornou necessa- ria a elaboração dc uma nova Constituição, a qual entrou hoje em vigor.

Cordon também fêz uma referência direta a Cuba, a respeito da qual declarou que constitui uma ameaça direta a toda a região das Ant ilhas, como parte do que qualificou de eixo Havana — Moscou—Pequim.

.1 Força Aérea dos Estados Unidos disparou viu nono Minuteinitn, iliie é mo momento, u mnis importante projétil balístico inter- continental norte-americano, O joguete, percorreu .7 100 quilômetros, caindo sôlire um aluo em inciii ao Atlântico, entre a América dn Sul c ii África. O lançamento loi jeito de. Cabo Canaveral.

(Radiofolo da AP, especial pnra o JORNAL 1)0 BRASIL)

Kennedy pede ao Congresso uma sociedade econômica sem empecilhos aduaneiros

Washington, 25 (AP-UPI-JB) — O Presidente Ken- nedy pediu hoje que o Congresso norte-americano ponha de lado os interesses regionais, partidários e de blocos e aprove seu plano qüinqüenal de derrubar as barreiras ta- rifárias e formar uma sociedade econômica de livre co- mercio com a Europa, no valor de trilhões de dólares.

— Provaremos ao mundo que acreditamos em derru- bar pacificamente muralhas, em lugar de as construir ar- bitràriamente — afirmou o Presidente ante o Congresso, pedindo permissão para cortar até 50 por cento das ta- rifas sobre alguns grupos de produtos e eliminar com- pletamente as tarifas sobre outros.

EXPANSÃO BENÉFICA

O anteprojeto sóbre comer- cio contém numerosas asser- ções de que a "Lei de Expan- são do Comércio de 1962" — como Kennedy a denominou, beneficiará os trabalhadores, os homens de negócios e os consumidores.

O Presidente prometeu que a lei manteria as atuais pro- teçócs á indústria doméstica.

Kennedy afirma na mensa- gem que transcendentais acon- tecimeiitos econômicos "torna- ram antiquada" a tradicional política comercial norte-ame- rlcana, e pede ao Congresso autoridade para assinar acór- dos com o Mercado Comum Europeu, a fim de reduzir ou eliminar todas as tarifas al- íandegárias. sóbre produtos cujo mercado mundial é abas- tecido em 80 por cento pelos Estados Unidos e paises do

Mercado Comum. Isto inclui- ria veículos a motor, indús- tria pesada, produtos quími- cos, máquinas, ferramentas e outros artigos.

Kennedy propôs as seguiu- tes medidas, como "eficientes e relativamente baratas":

1. Para os trabalhadores de- socupados: ajuda financeira para novo treinamento profis- sional e reorientação, além de

"pensões de reajustamento"

federal, até por um ano, ao nivel rie 65 por cento do sala- rio médio semanal, além de 13 semanas adicionais para os maiores de 60 anos.

2. Para as firmas comerciais e agrícolas: empréstimos ferie- rais e garantias de emprésti- mo, conselho técnico c "bene- fícios fiscais" não especifica- dos, para ajudar as empresas a modernizarem suas fábricas e diversificarem suas produ- cões.

Paquistão não acredita que EUA possam mediar conflito com os indianos

Karachi. 25 (FP-JB) — A reação nesta Capital à proposta norte-americana de mediação entre o Pa- quistão e a índia ó de incredulidade quanto à pos- sibilidade de serem obtidos resultados práticos para a solução do conflito de Cachemira, que se vem dc- senrolando há 12 anos.

"As ameaças indianas não nos causam medo algum — afirmou um funcionário paquistanense em Rajatabla. — O Paquistão não é, certamente, tão temível quanto a China Popular, mas que Nehru não se esqueça de que também não somos Goa..."

NINGUÉM ACREDITA

Ninguém acredita, em Kara- chi. no perigo de um .sério e próximo ataque militar por narte da índia. As duas nações vivem em péssimas relações df vizinhança, de.sde .sua iormu- çâo. cm 1947.

Embora pareça provável que tal situação se mantenha ainda por longo tempo, os elementos interessados compreendem hoje a necessidade de melhorar ar- colações entre os dois países Cabe assinalar, a propósito, que desde que o Marechal Avul) Khan tomou o poder em 195H tais relações são mais tensas rio que nunca.

Não se trata, evidentemente, rie que o Paquistão seja menes anticolonialista dc que a ln- dia. Os navios portugueses in- temados durante a crise de Goa ainda não foram liberados.

A atitude paquistanense nn-

te a que.stão argelina constitui, também, verdadeira pedra de toque para cs anticolonialistas afro-asiáticos e fornece, neste particular, um argumento a (a- vor dc Karachi.

O Paquistão pode alegar que reconheceu de jure o Govèr no rebelde argelino em outubro, ao passo que Nehru continua ainda cm prudente expectativa, mns essa pequena guerra rie nervos não ajuda a solucionar o problema.

A mediação poderia consti- tuir, na.s atuais circunstâncias, um expediente útil, permitiu- do à Índia transpor r prova das eleições de fevereiro, que obri- gam seus diligentes a perigosos pronunciamentos e até mssnío :\ aventuras militares do tipo de Goa. c facilitaria ao Paquis- tão concluir a atual elaboração da constituição quo. depois rie três anos de regime militar, do- tara o Pais de instituições Ic- galizadas.

Angola deve ser livre mas não pela forca, diz

Adiai Stevenson na ONU

Nações Unidas, 25 (AP-FP-JBi — Ao advertir que o»

Estados Unidos se opõem energicamente ao uso da força na solução de problemas coloniais, como o de Angola, o representante norte-americano Adiai Stevenson disse ser necessário acelerar o processo que visa conceder autode- terminação a Angola. A Assembléia-Gcral, em sua opinião, tem o dever de propor os meios pacíficos que possam evi- tar o agravamento da situação.

No debate de hoje sóbre a questão angolana, falou também o representante da índia, C. S. Jha, que solicitou fosse fixada uma data para a independência de Angola c que a ONU lhe concedesse a assistência técnica necessá- ria para formar as elites que governarão o território, uma vez independente.

colônias francesas que conser- vam excelentes relações com a França. O representante ln- diano terminou sua interven- ção, lamentando que Portugal aproveite as armas que recebe, como membro da OTAN,.para empregá-las na repressão que leva a cabo em Angola e que a Noruega tivesse sido o único pais entre os membros do Pacto do Atlântico a recusar-se a fornecer armas a Portugal.

O representante norueguês Sivert Nielsen, que sucedeu a Jha na tribuna, declarou que a plena aplicação do direito de autodeterminação é uma das novas regras da comunidade in- ternacional e que por isso o Governo dc Angola devia apli- cá-lo à população de Angola.

Os incidentes do território, opl- nou éle, provêm das aspirações à independência, como decla- rou a subcomissão da ONU e não da agitação estrangeira, como sustenta o Governo por- tuguês.

3TEVENSON

"O uso da força nas queslõcs coloniais não tem justificativa

— declarou Stevenson — c qualquer esforço para estabele- cer um duplo nível de conduta a esse respeito não poderia dei- xar de pôr em perigo toda a estrutura da ONU."

Pensam alguns que Steven- son se referia á recente con- quista de Goa pela Índia, ou ãs ameaças da Indonésia de sn apoderar da Nova Guiné Oci- dental. Náo assinalou, contu- do, a posição rios Estados Uni- dos quanto á resolução afro- asiãtica afirmando o direito dos angolanos à autodetcrml- nação e independência.

CRUZADA

O delegado da Índia, que foi o primeiro orador, negou que houvesse uma cruzada antl- ocidental organizada peio blo- co afro-asiático. afirmando que nesse grupo figuram antigas

Pe ron será

candidato

Benos Aires, 25 iAP-JBI — Andres Framini e Juan Perón serão candidatos ás eleições presidenciais da Província de Buenos Aires, a 18 de março, pelo Partido Justicialista (pe- ronista).

Para os observadores, a can- didatura de Perón é um indicio de que êste acredita que sua vida política na Argentina ain- da náo está encerrada e vê pos- sibilidades de se lançar a um retorno de maior importância.

CONFUSÃO

Quem vencer as eleições na Província de Buenos Aires po- dera controlar as eleições pre- sidenciais (em 1964), já que a terça parte da população resi- de aí. Entretanto, há muitos fatores de incerteza que tor- nam confusa a situação.

Não se pode afirmar que Pe- rón, atualmente no exílio na Espanha, tenha grande inílu- ència pessoal na Argentina.

Durante seus anos de popula- ridade máxima, de 1946 a 1955, seu apoio principal estava cn- tre o operariado.

URSS quer CS para o Congo

Nações Unidas, Lcopoldville, 2.1 (UPI — FP — JB) — A Unido ao- viética pediu, hoje, a convocação Imediata do Conselho de Scçruran- ça da ONU paia tiatar dn situação do Congo.

Não se revelou o motivo do pr- dido, mas as publicações sovlétl- cas disseram, hoje, que se está.

tramando uma conspiração para ivssassli.ar o ex-Vice-Frlmeiro Mi- nistro Antoine Gizenga, herdeiro político dc Patrlce Li-mumba.

-MASSACRE

Um oílclal britânico salvou, ho- je. o ünico sacerdote europeu so»

brcvlvente da matança ocorrida na aldeia de Congolo, onde 22 eacei*

dotes católicos Íoram assassinado*»

e mutilados por tropas subordina- das a Antoine Gizenga.

O oficial, Major DIck Lawson, disse ter a Impressão, segundo ln- formou um porta-voz da ONU, dn que nenhum sacerdote ou freira Xol morto na aldeia de Sola, a 24 quilômetros ao norte de Concolo, onde os partidários do Glzcng*

atacaram e ocuparam uma mis- sfto. O sacerdote salvo, Padre Ju- les Dnrmont, loi conduzido de avifio a Lcopoldville.

EUA, ingleses e a ONU

Newton Carlos

Depois dc trás dias de conversações, Estados Unidos c Inglaterra publicaram comunicado conjunto com o pensamento dos dois maiores países do Ocidente a respeito do futuro das Na- ções Unidas. Acentuando antes o compromisso de não esquecer os ideais da Carta de São Fran- cisco, insistem os anglo-americanos em que a ONU deve aplicar-se melhor à realidade, como condição essencial à sua sobrevivência. "A Or- ganização deve ser conduzida de modo eficaz e econômico, por um pessoal verdadeiramente internacional, sob as ordens do Secretário-Ge- ral", eis uma. das afirmações do coviunicado.

Terminadas as conversações de Washington, comentou-se com mais insistência os seguintes tópicos:

1. Os Estados Unidos c a Inglaterra estão preocupados principalmente com o crescente âe- sequilibrio orçamentário da ONU c de suas agen- cias especializadas;

2. Para tornar a ONU um instrumento de maior eficácia, os dois paises insistem em que o pessoal da Organização seja de absoluta fide- lidade a ela, mediante o corte sumário de qual- quer ligação com Governos nacionais:

3. Ingleses c norte-americanos parecem ha- rer chegado a um acordo, no que se refere à política da ONU.

Durante o exame da missão das Nações Uni- das com um instrumento de paz mundial, talvez o tópico mais importante das conversações, su- geriu Stevenson. que representou os Estados Unidos, a criação dc comitês especiais cuja missão seria, ajudar o Secretário-Geral a in- tervir. sem demora, em questões perigosas, como a de Goa. O Governo norte-americano defendeu, ainda, a criação, pela ONU, de forças militares ou dc policia permanentes e de equipes vol- tantes cm condições de atuar prontamente em conflitos que possam conduzir a uma guerra generalizada. A Inglaterra opôs fortes reservas às sugestões para a criação dos comitês ad hoc, preferindo manter intacta a autoridade do Con- .telho de Segurança, onde as potências ociden- tais, algumas ainda seriamente comprometidas com o colonialismo, têm posições fixadas e di- reito a veto.

As conversações dc Washington, embora nâo tenham resultado numa completa unidade dr.

pontos-de-vista, deram um nôvo alento à ONU c reforçaram as teses dc que a Organização deve internacionalizar-se de fato. para não ser instrumento de n e n h u m a política nacional.

Fala-se. idtimamente. numa conspiração contra as Nações Unidas. Em certas capitais européias, que não aceitam um mundo cm processo galo- pante de descolonização, é mesmo possível co- lotar indícios dessa conspiração. A reunião de Washington, sugerinda pelos norte-americanos aos ingleses exatamente com o objetivo de con- ter uma eventual política dc abandono, foi completamente boicotada pelas agências tele- gráficas, pelo menos nas remessas para a Amé- rica Latina. Seria outro sintoma da conspira- cão? As informações que transmitimos aos lei- tores foram retiradas dc jornais estrangeiros.

i..

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