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PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

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Academic year: 2022

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_____________________________________________________________________________________________

PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

REQUERENTE THEODORA CONSTANCE OLIVIE V DORTH TOT MEDLER LOCALIZAÇÃO DA OBRA: RUA DE ANGOLA Nº 13 FREGUESIA DO LOCAL DA OBRA: CARVOEIRO CONCELHO DO LOCAL DA OBRA: LAGOA PROJECTISTA MÁRIO ANTÓNIO JACOB PALMA

Email.: majpalma16@gmail.com 967797886 DATA MAI 2021

(2)
(3)

IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE SERVIÇO PARTICULAR

(artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 96/2017, de 10 de agosto)

1 Promotor / Entidade Exploradora

Nome: Theodora Constance Olivie V Dorth Tot Medler

Telefone: 917490151 E-mail: NIF: 249296365

Morada: Quinta do Paraíso

C. Postal: 1200-366 Misericórdia Lisboa

2 Técnico responsável pelo projeto Nome: Mário António Jacob Palma N.º BI/CC: 12229127

Telefone: 967797886 E-mail: majpalma16@gmail.com NIF: 226589323

N.º DGEG: 78654 N.º OE: N.º OET: 20024

Morada: Lugar de Tamejoso cxp 8808 C. Postal: 7750-388 Mértola

3 Identificação do imóvel Lugar/Rua: Rua de Angola Nº 13 Freguesia: Carvoeiro

Concelho: Lagoa Distrito: Faro

Coordenadas GPS: 37°06'17.0"N 8°28'31.1"W NIP: 00296236

Tipo de estabelecimento: Habitacional

Tensão da RESP [kV]: 400/230 Potência a alimentar pela RESP [kVA]: 20.70

4 Identificação da instalação elétrica Tipo de instalação Instalação

nova

Instalação

existente Observações SE/PS/PTC

Rede MT/AT Rede BT

Instalação de utilização MT/AT Instalação de utilização BT x Grupos geradores

Declaro que a informação apresentada identifica a instalação elétrica.

_24_/_05_/2021__

(Data e assinatura do técnico responsável pelo projeto)

Legenda:

SE: Subestações; PS: Postos de Seccionamento; PTC: Postos de Transformação de Consumo.

RESP: Rede Elétrica de Serviço Público; MT/AT: Média e Alta Tensão; BT: Baixa Tensão.

(4)

TERMO DE RESPONSABILIDADE PELO PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE SERVIÇO PARTICULAR

(artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 96/2017, de 10 de agosto)

1 Promotor / Entidade Exploradora

Nome: Theodora Constance Olivie V Dorth Tot Medler

Telefone: 917490151 E-mail: NIF: 249296365

2 Técnico responsável pelo projeto Nome: Mário António Jacob Palma N.º BI/CC: 12229127

Telefone: 967797886 E-mail: majpalma16@gmail.com NIF: 226589323

N.º DGEG: 78654 N.º OE: N.º OET: 20024

Morada: Lugar de Tamejoso cxp 8808 C. Postal: 7750-388 Mértola

3 Identificação do imóvel Lugar/Rua: Rua de Angola nº 13 Freguesia: Carvoeiro

Concelho: Lagoa Distrito: Faro

Tipo de estabelecimento: Habitacional

4 Identificação da instalação elétrica

NIP: 00296236 Instalação nova

CPE(s): PT0002000123676008NC Instalação existente x

Declaro que se observam, no projeto de execução, as disposições regulamentares em vigor, bem como outra legislação aplicável.

Declaro também que o projeto simplificado está em conformidade com o projeto de execução, no que respeita às disposições regulamentares de segurança aplicáveis para efeitos de vistoria/inspeção.

_24_/_05_/2021

(Data e assinatura do técnico responsável pelo projeto)

(5)

Nome:

Telefone: E-Mail:

Morada:

C. Postal:

Nome:

Telefone: E-Mail:

Freguesia:

E1 Coordenadas GPS:

Coordenadas GPS:

Coordenadas GPS:

Tipo da Instalação

(3)

Entrada do Imóvel

Ramal

N.º Andar Fração Entrada

Total Instalado

(kVA) Fator de Simulta- neidade

Potência a Alimentar (kVA)

C E1 1 1 1 Trif 20,70 1,00 20,70

0,00 0,00 0,00 0,00

2021/_04_/_22__

FE_v.20190102

(1) Localização (Rua e numeração de porta ou Lugar) do(s) ponto(s) de entrega ao imóvel (ramais de alimentação).

Caso a instalação de utilização seja alimentada por um ramal próprio, deve mencionar a respetiva localização.

(2) Conforme Anexo I do Despacho n.º 1/2018 da DGEG.

(3) Conforme art.º 3.º do Decreto-Lei nº 96/2017. Para instalações do "Tipo A", de socorro ou segurança, indicar a "Entrada", "Ramal N.º", "NIP" e "CPE" da instalação de utilização a que está associado.

(4) NIP - Número de Identificação do Prédio. Caso ainda não esteja atribuído, colocar "-".

(5) CPE - Código do Ponto de Entrega (conforme art.º 229º do RRC). Caso ainda não esteja atribuído, colocar "-".

(6) Conforme Anexo II do Despacho n.º 1/2018 da DGEG.

Outra Entrada(1) do Imóvel:

8400-558 Carvoeiro

2 - Técnico Responsável

N.º DGEG: 78654

NIF:

majpalma16@gmail.com

Mário António Jacob Palma 226589323

Lagoa 1 - Requerente/Entidade Exploradora

917490151

NIF/NIPC: 249296365

Theodora Constance Olivie V Dorth Tot Medler

quinta@quinta-do-paraiso.pt Urb Quinta do Paraiso 13

Outros Instalação: Existente

3 - Localização do imóvel

Entrada(1) principal (Lugar/Rua):

Outra Entrada(1) do Imóvel:

Concelho:

Carvoeiro Faro

Urb Quinta do Paraiso 13 8400-558 Carvoeiro

DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE SERVIÇO PARTICULAR

(emitido nos termos do disposto no artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 96/2017, de 10 de agosto)

967797886

Habitação CPE(5)

(existente) Descrição do Imóvel:

Classificação das instalações(2):

PT0002000004790528YE

0,00

20,70 Tipo B: instalações alimentadas em MT/AT/MAT

Tipo C: instalações alimentadas em BT

Potência Total Instalada (kVA)

Distrito:

(Data e assinatura do técnico responsável)

Declaro que a informação apresentada caracteriza a instalação elétrica.

0,00 Tipo A: geradores de segurança e de socorro

Tipo de Instalação 5 - Instalação Eletrica

Tipo utilização individual (6)

Total Ramais: 0 4 - Caraterização do imóvel

Locais de habitação

NIP(4) (existente)

00296236

Inserir linha Inserir linha

(6)

ÍNDICE

1 ELEMENTOS TÉCNICOS ... 2

IDENTIFICAÇÃO DO PROJETISTA ... 2

2 MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA ... 3

2.1 INTRODUÇÃO ... 3

2.2 CLASSIFICAÇÃO DO EDIFÍCIO... 3

2.3 REGULAMENTAÇÃO E NORMALIZAÇÃO. ... 3

2.4 ASSUNTOS ABORDADOS ... 3

2.5 INFLUÊNCIAS EXTERNAS ... 4

2.5.1 LOCAIS CONTENDO BANHEIRAS OU CHUVEIROS (CASAS DE BANHO) ... 5

2.5.2 PISCINAS E SEMELHANTES ... 7

2.6 ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA ... 8

2.7 CONCEÇÃO DA LIGAÇÃO À TERRA ... 9

2.8 CANALIZAÇÕES ...10

2.9 CABOS E CONDUTORES ...11

2.10 TUBOS...11

2.11 CIRCUITOS DE TOMADAS ...12

2.12 CIRCUITOS DE ILUMINAÇÃO ...13

2.13 QUADROS ELÉCTRICOS ...13

2.14 PROTECÇÃO CONTRA SOBREINTENSIDADES ...14

PROTECÇÃO CONTRA CURTO-CIRCUITOS ...16

QUEDA DE TENSÃO ...16

2.15 PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉCTRICOS ...17

PROTEÇÃO CONTRA CONTACTOS DIRETOS ...17

PROTEÇÃO CONTRA CONTATOS INDIRETOS ...18

2.16 ENSAIOS DAS INSTALAÇÕES ...18

2.17 ANEXOS ...19

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 20

4 PEÇAS DESENHADAS ... 21

(7)

1. ELEMENTOSTÉCNICOS

IDENTIFICAÇÃODOPROJETISTA

Nome: Mário António Jacob Palma

Morada: Lugar de Tamejoso, Cxp 8808 7750-388 Mértola Nº de inscrição DGEG: 78654

Fotocópia de Cartão de Cidadão para fazer prova de identidade de técnico

inscrito na OET com o nº 20024 e na DGEG com o nº 78654, projetista

referente às instalações elétricas particulares. Sita na Rua de Angola nº13

8400-558 Carvoeiro-Lagoa

(8)

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA 2.1 INTRODUÇÃO

A presente projeto, é referente às instalações elétricas de baixa tensão de um edifício existente cuja a utilização é habitação unifamiliar. O edifício sita na Rua de Angola nº 13 em Carvoeiro, Freguesia do Carvoeiro e concelho de lagoa, requerido por Theodora Constance Olivie V Dorth Tot Medler.

Trata-se de uma instalação existente para a qual pretende-se estabelecer o aumento de potência.

Atualmente o edifício é certicado a potência de 6.9 kVA e pretende-se que o mesmo venha a ser certificado a potência de 20.70 kVA.

O objetivo deste projeto tem por base definir as condições para a execução das instalações elétricas de baixa tensão, de forma a garantir o seu funcionamento e segurança tendo em conta a utilização prevista.

Todas as instalações existentes são para manter.

2.2 CLASSIFICAÇÃODOEDIFÍCIO

O imóvel em causa está inserido no grupo de Locais de Habitação

2.3 REGULAMENTAÇÃOENORMALIZAÇÃO.

Foram utilizadas como referências algumas publicações legais e técnicas (frequentemente referenciados pelas correspondentes siglas) como sejam:

▪ RTIEBT – Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão.

▪ Normas Portuguesas aplicáveis.

▪ Determinações da Empresa Concessionária de Distribuição de Energia Elétrica.

▪ Determinações da Direção Geral de Geologia e Energia.

Em todo o omisso nas partes integrantes deste projeto, prevalecerão os regulamentos e normas referidas e demais disposições regulamentares em vigor, as boas práticas e regras de execução e segurança segundo o estado atual da arte, bem como as decisões do dono de obra e do projetista.

2.4 ASSUNTOSABORDADOS

No projeto em causa serão apresentados elementos técnicos para a execução das instalações a seguir referenciadas:

▪ Rede de terras e Ligações Equipotenciais;

▪ Circuitos e equipamentos de tomadas e alimentação de equipamentos específicos;

▪ Iluminação Normal;

▪ Quadros elétricos.

▪ Instalações em locais de habitação.

(9)

2.5 INFLUÊNCIASEXTERNAS

Importante que os materiais a instalar apresentem Índice de Proteção IP e IK mínimos de acordo com a tabela seguinte, em função da classificação dos locais nas suas categorias de Ambiente, Utilização e Construção dos Edifícios de influências externas a que os materiais possam ficar sujeitos - Definido nas secções 32 e 512.2 – RTIEBT.

IPIK

Te mp .

Am bie nte

Con d.

Clim átic as

Alti tu de

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de Á gua

Cor po s

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os Est ra nh os

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Pro du to s

Tra ta do s o u

Arm aze na do s

Ma te ria

is

Est rut ura

d os E difí cio s

NP EN 60529NP EN 50102 321.1321.2321.3321.4321.5321.6321.7.1321.7.2321.7.3321.8321.9321.10321.11321.12321.13321.14321.14322.1322.2322.3322.4322.5323.1323.2 AAABACADAEAFAGAHAJAKALAMANAPAQARASBABBBCBDBECACB Sala de Estar, Quartos, Corredores 44111111-111111111121111IP21IK04 Cozinha, Lavandaria44121121-111111111121111IP22IK07 Exterior Descoberto44143121111111111121111IP44IK07 Locais contendo Banheiras ou duches Volume 044171111-111111111331111IP27IK04 Locais contendo Banheiras ou duches Volume 144141111-111111111331111IP25IK04 Locais contendo Banheiras ou duches Volume 244131111-111111111231111IP24IK04 Locais contendo Banheiras ou duches Volume 344121111-111111111231111IP21IK04 Piscinas e Semelhantes Volume 044181111-111111111331111IP68IK04 Piscinas e Semelhantes Volume 144151111-111111111331111IP45IK04 Piscinas e Semelhantes Volume 244141111-111111111231111IP44IK04 - y Grau de protecção mecânica contra penetração de liquidos ( dígito na tabela )

mínimos

Pelo AmbientePor Acções MecânicasPor outros FactoresUtilizaçõesConstrução dos Edifícios * - O Índice de protecção IP xy segundo a EN 60529 só tem dois dígitos relativos a : - x Grau de protecção mecânica contra penetração de corpos lidos ( dígito na tabela ) - O Índice de protecção IK zz' segundo a EN 50102 tem dois dígitos relativos a : - z em regra é sempre igual a 0 para resisncia a impactos de energia inferior a 20 J tomando o valor 1 para energia superior dentro dos valores normalmente comercializados - z' Grau de protecção contra impactos mecânicos ( tem a ver com o 3º dígito na tabela )

(10)

Todos os equipamentos e materiais a ser utilizados nas instalações deverão ser devidamente certificados e em conformidade com as Normas CE.

Todos os materiais e equipamentos a utilizar nas instalações devem possuir e conservar as suas características elétricas, mecânicas, químicas e físicas adequadas às condições de funcionamento e não devem provocar nas instalações danos de qualquer natureza nem causar perturbações nas instalações vizinhas.

Em função da classificação de locais, os índices de proteção dos equipamentos deverão estar de acordo com as partes 512.2 e 522 das RTIEBT.

O grau de proteção IP é definido de acordo com a Norma NP EN 60529, o grau de proteção IK é definido de acordo com a NP EN 50102.

Os equipamentos deverão ser ainda ser selecionados de acordo com as classificações de locais, com a sua utilização e modo de instalação.

2.5.1 LOCAISCONTENDOBANHEIRASOUCHUVEIROS(CASASDEBANHO)

As indicações deste capítulo respeitam aos locais enquadráveis no campo de aplicação indicado pela secção 701.1 das RTIEBT.

Sobre este capítulo não se aplicam as correspondentes regras técnicas aos locais ocupados unicamente por lavatórios ou por sanitários. A designação de "casas de banho" engloba os locais afetos à utilização de banheiras, de chuveiros ou semelhantes.

A classificação das zonas mais ou menos restritivas dentro das “casas de banho” seguirá as regras indicadas na secção 701.32.

De acordo com essa classificação obtida para cada local, serão determinadas as condições de influência externas, com a ajuda do seguinte quadro:

No que se refere à conceção das instalações elétricas das casas de banho, a que ter consideração os seguintes princípios:

Condições de influências externas nos diferentes volumes das casas de banho

VOLUME  0 1 2 3

Temperatura ambiente AA AA4 AA4 AA4 AA4

Humidade AB AB4 AB4 AB4 AB4

Presença de água AD AD7 AD4 AD3 AD2

Resistência eléctrica BB BB3 BB3 BB2 BB2

Contactos BC BC3 BC3 BC3 BC3

Outras condições de influências

externas classe 1

(11)

▪ As canalizações elétricas não devem comportar elementos metálicos (armaduras ou bainhas, mesmo se acessíveis) e quando situadas nas paredes que delimitam os volumes 1 e 2 ser encastradas a uma profundidade superior a 5 cm.

▪ A proteção de pessoas contra choques elétricos deverá ser assegurada por um ou vários aparelhos diferenciais de alta sensibilidade ( 𝐼∆𝑛≤ 30𝑚𝐴);

▪ Deverá obrigatoriamente prever-se uma ligação equipotencial suplementar (mínimo de 2,5 mm2 para condutores protegidos mecanicamente e 4 mm2 caso contrário);

▪ Nos volumes 1 e 2 os aparelhos fixos devem ser ligados diretamente à instalação e não de forma amovível (por intermédio de tomadas);

▪ Não são permitidas luminárias suspensas e roscas metálicas.

As condições de utilização de equipamentos elétricos canalizações e aplicação de aparelhagem nos diferentes volumes das “Casas de Banho”, encontram-se resumidas no quadro seguinte:

(a) Estritamente limitadas às necessárias, à alimentação dos aparelhos situados no volume.

(b) De tensão nominal inferior a 12V em corrente alternada e 30V em corrente contínua.

(c) Nas cabines de chuveiro pré-fabricadas não são permitidos interruptores a menos 0,60 m medidos com a porta aberta.

(d) Só autorizados os equipamentos previstos para utilização em banheiras.

(e) A instalar em zona debaixo da banheira, só acessível por meios especiais e com garantia de equipotencialização.

(f) Canalizações à vista ou embebidas nos elementos da construção a uma profundidade não inferior a 5 cm, sem qualquer elemento metálico.

(h) Armários de quarto de banho apenas da classe II com tomada alimentada por transformador de separação.

Sendo que, por norma neste trabalho, apenas se previu que as instalações elétricas no interior das casas de banho se façam dentro do volume 3, os circuitos de utilização nas casas de banho serão protegidos por disjuntores diferenciais de elevada sensibilidade (30mA). Caso existam situações pontuais devem ser tomadas em consideração o estabelecido acima.

Volumes

Convencionais/Componentes das instalações eléctricas

Volume 0 Volume 1 Volume 2 Volume 3

Canalizações (f) Interditas (g) Da classe II (a) (g) Da classe II (a) (g) Da classe II

Aparelhagem eléctrica Interdita Interdita à excepção de

interruptores de circuitos alimentados em TRS (b)

Interdita à excepção de:

- Interruptores de circuitos alimentados em TRS (b) - Tomadas alimentadas por transformador de separação eléctrica da classe II.

Interruptores (c) e outra aparelhagem alimentados individualmente por:

- Separação eléctrica da classe II - Tensão reduzida de seggurança sem limite de tensão

- Aparelho diferencial de alta sensibilidade (30 mA)

Equipamentos Interditos (d) - IPX7 Interditos à excepção de

equipamentis de aquecimento de água e de unidades de hidromassagem em condições especiais (e) - IP X5

Aquecimento de água -Ilumininação, climatização ambiente e unidades de hidromassagem da classe I protegidos por DR de alta sensibilidade (h) - IP X4

Todos os equipamentos embora sejam recomendados os da classe II ou se de classe I protegidos por aparelhos DR de alta sensibilidade - IPX1

(12)

2.5.2 PISCINASESEMELHANTES

As indicações deste capítulo respeitam aos locais enquadráveis no campo de aplicação indicado pela secção 702 das RTIEBT.

De acordo com essa classificação obtida para cada local, serão determinadas as condições de influência externas, de acordo com o seguinte quadro:

No que se refere à conceção das instalações elétricas das piscinas e semelhantes, a que ter consideração os seguintes princípios:

• É obrigatória a realização de ligação equipotencial suplementar nas piscinas e semelhantes, interligando todos os elementos condutores dos volumes 0,1 e 2 (Incluindo os pavimentos não isolantes) com os condutores de proteção das massas que existam nesses volumes.

• Os equipamentos imersos, nomeadamente os destinados a iluminação subaquática de bacia da fonte de água, podem ser alimentados em baixa tensão, desde que sejam cumpridas simultaneamente as seguintes condições:

- Os aparelhos serem fixos.

- Os circuitos de alimentação sejam protegidos por aparelhos diferenciais.

- Exista obrigatoriamente uma ligação equipotencial suplementar entre as massas das luminárias e os elementos condutores acessíveis (tensão de contacto máxima admissível não superior a 12V).

As condições de utilização de equipamentos elétricos canalizações e aplicação de aparelhagem nos diferentes volumes, encontram-se resumidas no quadro seguinte:

Influências Externas/Volumes

Convencionais 0 1 2

Temperatura ambiente - AA AA4 AA4 AA4 Humidade - AB AB4 AB4 AB4 Presença de água - AD AD8 AD8 AD2/AD4 (a) Resistência eléctrica - BB BB3 BB3 BB2 Contactos - BC BC3 BC3 BC3 Outras condições de influências

externas

Condições de influências externas nos diferentes volumes das Piscinas e Semelhantes

classe 1

(13)

(a) Canalizações à vista ou embebidas nos elementos da construção a uma profundidade não inferior a 5 cm, apenas de caracter estritamente necessário à alimentação de equipamentos situados nos volumes, sem bainhas ou invólucros metálicos nos volumes 0 e 1 e sem revestimentos metálicos acessíveis no volume 2.

(b) Nos casos em que não seja possível fora do volume 1 e fora do volume de acessibilidade (isto é, a uma distância a 1,25 m do bordo da piscina e não inferior a 0,30m acima do pavimento).

(c) Não permitidas caixas de ligação.

(d) Possível instalação de aquecedores elétricos embebidos no pavimento em condições especiais (e) A iluminação subaquática pode ser realizada por com aparelhos da classe I quando não imersos,

colocados por detrás de vigias estanques em galerias técnicas e sem qualquer ligação voluntária ou de facto entre a massa desse aparelho e eventuais partes metálicas das vigias. Quando imersos devem ter grau de proteção não inferior a IPX8 e ser alimentados individualmente a TRS não superior a 12V por transformador de classe II.

(f) Transformador localizado fora dos volumes 0,1 e 2.

2.6 ALIMENTAÇÃODEENERGIA

A alimentação de energia será feita em baixa tensão normalizada 230/400V 50 HZ, a partir da rede de distribuição pública, através de ramal existente e que terminará na portinhola. A instalar na fachada do edifício a uma altura nunca inferior a 0,25m do pavimento.

As canalizações para a realização dos ramais deverão ser efetuada com recurso a tubo PEAD 63mm e IK 08.

Deverá, ainda, atender-se às especificações do concessionário local de distribuição de energia elétrica, em particular às soluções técnicas normalizadas divulgadas no seu sítio de Internet WWW.EDP.PT com a Referência DIT-C14-100/E – Ligações de clientes de Baixa Tensão.

A portinhola deverá ser dotada de barra de barra amovível de cobre eletrolítico, assente sobre uma base isolante.

Volumes

Convencionais/Componentes das instalações eléctricas

Volume 0 Volume 1 Volume 2

Canalizações (a) Admitidos se da classe

III(TRS) (C) Da classe II (c) Da classe II

Aparelhagem eléctrica Proibida

À excepção de tomadas nas pequenas piscinas (b) quando alimentadas individualmente por transformador de separação (f) ou protegidas por DR de alta sensibilidade

Proibida

À excepção de tomadas nas pequenas piscinas (b) quando alimentadas individualmente por transformador de separação (f) ou protegidas por DR de alta sensibilidade

Toda a aparelhagem (p.e, tomadas, interruptores ) se for verificada uma das condições:

- Alimentação individual por transformador de separação - Protecção por DR de alta sensibilidade

- Alimentação em tensão reduzida de segurança (TRS)

Equipamentos Equipamentos fixos

específicos para uso em piscinas -

IPX4(mínimo)/IPX8

Equipamentos fixos específicos para uso em piscinas - IPX5

Da classe II (iluminação) (e) Da classe I protegidos por aparelhos DR de alta sensibilidade

Da classe I alimentados

individualmente por transformadores de separação (d)

IPX4 (exterior) IP2 (interior), IPX5 (lavagem com jactos de água)

(14)

As bases que equipam as portinholas devem ser adequadas à colocação de fusíveis cilíndricos 22x58 e obedecer ao definido na secção III da norma IEC 60269-2-1.

A caixa de contagem de montagem embebida, deverá possuir uma classe II de isolamento e garantir os graus de proteção mínimos de IP44 e IK 07, sendo dotadas de sistema de fecho que possibilite apenas o acesso ao seu interior com a ajuda de uma ferramenta. Localizadas de acordo com as peças desenhadas, a altura máxima de 1,70. A caixa de contagem interligará a portinhola e ao Q.E por uma tubagem PEAD de dupla camada não inferior a 40mm de diâmetro.

2.7 CONCEÇÃODALIGAÇÃOÀTERRA

Deverá ser mantido o esquema de ligação à terra “TT”, de acordo com a 312.2.2 das RTIEBT. As massas dos equipamentos serão ligadas à terra e utilizar-se-ão interruptores diferenciais de corte automático sensíveis à corrente de defeito.

A execução do sistema de terra deverá obedecer ao definido pela secção 54 das RTIEBT, estabelecido de acordo com o esquematizado nas peças desenhadas.

O elétrodo de terra será constituído com varetas aço com revestimento de cobre de 0,7mm com dimensões mínimas de 15 mm de diâmetro exterior e 2 m de comprimento, de modo a obter uma resistência de terra inferior ou igual a 10 Ω.

Da malha de terras serão feitas interligações ao ferro das fundações por meio de acessórios de aperto mecânico adequados.

Os elétrodos devem ser colocados fora dos locais de presença, passagem ou permanência de pessoas e/ou animais, bem como de agentes de corrosão ou envelhecimento conhecidos ou previsíveis.

Não devem ser utilizados como elétrodos de terra com fins de proteção as canalizações metálicas afetas a outros usos.

O sistema de terras será ainda constituído pelo Terminal Principal de Terras (TPT) a instalado junto entrada e permitira medir a resistência do elétrodo de terras. A interligação entre o elétrodo e TPT será executado por condutor H07V-R1G25 mm2. O TPT será dotado de barra coletora de terra ligarão os condutores de terra das instalações elétricas, de telecomunicações e gás.

Os condutores de proteção que se destinam a ligar eletricamente algumas das seguintes partes: massas, elementos condutores, terminal principal de terra, elétrodo de terra, ponto de alimentação ligado à terra ou a um ponto neutro artificial e cujo o metal seja o mesmo dos condutores ativos, devem respeitar as secções mínimas indicadas no quadro abaixo.

(15)

Os condutores de proteção, garantindo uma função de segurança, são sempre e de forma exclusiva identificados pela coloração verde-amarelo.

Todos os circuitos de utilização apresentam condutor de proteção para interligar as massas dos equipamentos ao barramento de terras do quadro, no qual dispositivos sensíveis à corrente diferencial destinados a separar a alimentação do circuito ou equipamento sempre que surgir um defeito entre uma parte ativa e uma massa.

As ligações entre os circuitos de terras principais e, entre estes e as derivações devem ser efetuadas de modo a que ofereçam o mínimo de resistência elétrica, assegurem um bom contacto e não sejam deterioradas facilmente por ações corrosivas.

2.8 CANALIZAÇÕES

Maioritariamente as canalizações são para manter. Constituídas por tubos de diâmetro adequado.

De um modo geral, as canalizações são embebidas nas paredes ou pavimentos, constituídas por tubo do tipo VD ou ERM, no interior dos quais correm os cabos adequados às diversas instalações.

Por norma num tubo, conduta ou compartimento de uma calha somente devem existir condutores do mesmo circuito, no entanto podem ser instalados mais do que um circuito desde que:

Todos os condutores sejam isolados para a tensão nominal mais elevada dos circuitos em causa.

• Todos os circuitos tenham a montante o mesmo dispositivo de comando e proteção.

• Os condutores de fase tenham a mesma secção. Caso contrário, a diferença de secções não deverá ultrapassar mais de três valores normalizados sucessivos.

• Cada circuito esteja protegido separadamente contra sobreintensidades.

Por norma, os circuitos elétricos não devem ser incluídos na mesma canalizações de instalações de comunicação/segurança – 528.1

As canalizações elétricas só poderão ser utilizadas nas proximidades de outras de natureza não elétrica quando se respeitar o estipulado na secção 528.2.

Em particular devem evitar-se vizinhanças com canalizações que produzam calor, fumo ou vapores que possam danificar as canalizações elétricas, exceto se devidamente protegidas contra efeitos nefastos.

As canalizações elétricas não devem ser instaladas em condutas de desenfumagem, de ventilação ou de exaustão de fumos.

Secção dos condutores de fase da Instalação (SF) mm2 Secção mínima dos condutores de protecção (SPE) mm2 Fazendo parte da canalização de alimentação

SF≤16 SF=SPE

16≤SF≤35 SPE=16

SF≥35 SPE=SF/2

Não Fazendo parte da canalização de alimentação

SPE= 2,5 de cobre com condutores com protecção mecânica SPE= 4 de cobre com condutores sem protecção mecânica Qualquer

(16)

As canalizações elétricas não devem ser colocadas por debaixo de outras canalizações que possam originar condensações.

Quando houver necessidade de instalar canalizações elétricas na vizinhança de outras não elétricas, devem ser tomadas as necessárias precauções para evitar que qualquer intervenção previsível numa delas (elétrica ou não) possa ocasionar danos nas outras.

Não deverão ser estabelecidas a menos de três centímetros de canalizações não elétricas; contudo nas canalizações embebidas, por razões de manutenção, devem evitar-se tal proximidade, assim é recomendável que se aumente o mais possível aquela distância mínima.

2.9 CABOSECONDUTORES

Os cabos e condutores são marioritariamente para manter e devem apresentar características não propagadoras de chama.

De um modo geral, utilizar-se-á condutores do tipo H07V-U e RV-K.

Os condutores a utilizar em todas as canalizações deverão estar de acordo com as normas NP 2361 e NP 665 e as canalizações deverão obedecer às normas NP 1071 e NP 949.

As secções nominais dos condutores não poderão ser inferiores a 1,5 mm2 para a iluminação e 2,5 mm2 para tomadas de corrente e forca motriz. As secções de todos os condutores, estão identificados nas peças desenhadas, entendendo-se estes valores como mínimos, não sendo permitido em caso algum, a sua diminuição.

As cores para identificação dos condutores ao longo de toda a canalização e a sua ordem deverão ser sempre de acordo com o estipulado na norma HD 308.S2.

Os condutores ativos com isolamento simples ou quando integrados em cabos com duplo isolamento deverão apresentar as cores previstas nas RTIEBT, ou seja:

• Fase L1 – Castanho

• Fase L2 – Preto

• Fase L3 – Cinzento

• Neutro – Azul

2.10 TUBOS

Os tubos que venham a ser aplicados devem apresentar características de material isolante termoplástico, rígidos ou maleáveis, de diâmetro interior adequado.

A tubagem utilizada nas instalações deve satisfazer o ensaio do fio incandescente para uma temperatura de 750ºC.

Os tubos deverão apresentar uma superfície interior sem arestas vivas, asperezas ou fissuras.

(17)

Todos os acessórios necessários as ligações de tubo, como curvas, uniões e boquilhas com porca serão sempre de material idêntico ao dos tubos.

Os diâmetros dos tubos não poderão ser inferiores aos que se indicam nos desenhos, de modo que o enfiamento aos condutores se faca sem ajuda de guias ou reboques.

As dimensões mínimas a utilizar serão:

• VD/ERM20 para circuitos de tomadas

• VD20/ERM para circuitos de iluminação

Não são permitidas ligações no interior dos tubos, estas apenas deverão ser feitas em caixas apropriadas.

Instalação embebida

Os tubos a colocar em roço ficam recolhidos em relação a superfície das paredes cerca de 2 cm e são envolvidos em argamassa de cimento da com a mesma composição do reboco.

A ligação dos tubos entre si será feita por uniões de plástico apropriadas, devidamente colocadas por meio de cola.

Para a ligação dos tubos às caixas utilizar-se-á boquilhas rígidas com batente, devidamente colocadas.

Os condutores de uma canalização somente deverão ser colocados ou enfiados depois de terminados os trabalhos de construção civil que os possam danificar.

Instalação à vista

Na instalação à vista, os cabos elétricos serão enfiados em tubos e fixos aos elementos da construção, por meio de abraçadeiras do tipo “Quick”, cuja distância máxima entre si permitida será:

• Percurso medido na horizontal - 0,30 m

• Percurso medido na vertical - 0,40 m

• Distância a aparelhagem elétrica - 0,10 m

O diâmetro das abraçadeiras estará adequado ao diâmetro do tubo aplicado ou do cabo instalado.

As condutas que sejam propagadoras de chamas, não podem ser instaladas à vista – 521.9.1

Como alternativa a utilização de tubo, poder-se-á utilizar calha técnica.

2.11 CIRCUITOSDETOMADAS

As tomadas a aplicar serão monofásicas de corrente nominal 16/250V, do tipo schucko, de alvéolos protegidos, dotadas de condutor de proteção, e possuíram índices de proteção mínimos IP21 e IK04.

As tomadas serão próprias para montagem embebida ou saliente dependendo do local de instalação. De um modo geral as tomadas serão instalados a 0,3m do pavimento acabado ou a 1.2m no caso da instalação sob as bancadas

As canalizações embebidas serão executadas por condutor H07V-U de secção 2,5 mm2, protegidas mecanicamente por tubo VD/ERM 20.

(18)

De acordo com a secção 471.2.3 quando a proteção for garantida por meio de corte automático da alimentação, as tomadas de corrente estipulada não superior a 20A situadas no exterior, bem como as tomadas suscetíveis de alimentarem equipamentos móveis utilizados no exterior, devem ser protegidas por meio de dispositivos diferenciais de corrente diferencial estipulada não superior a 30mA.

2.12 CIRCUITOSDEILUMINAÇÃO

Toda a iluminação existente será para manter.

Os aparelhos de iluminação serão instaladas e comandados localmente de acordo com o indicado nas peças desenhadas.

A instalação será maioritariamente de instalação embebida, executada por condutores de condutores do tipo H07V-U de secção 1,5mm2, dotadas de condutor de proteção, protegidos mecanicamente por tubo VD 16. Caso venha a verificar a instalação à vista, a canalização será executada a cabo RV-K instado em calha técnica.

Quando as luminárias não permitirem a “repicagem” dos condutores, deverá existir uma caixa de derivação para fazer a derivação dos pontos de luz.

A aparelhagem de comando normal serão próprias para montagem embebida ou saliente, serão de 10A /250V. De um modo geral os interruptores e comutadores serão instalados a 1,10m do pavimento acabado.

2.13 QUADROSELÉCTRICOS

O edifício será dotados de dois quadros elétricos existentes a manter, o quadro de entrada (Q.E) e quadro da Piscina (Q,Piscina)

Os quadros serão montados em espaço próprio, encostado à parede ou embebidos. A temperatura máxima no seu interior será de 40°C.

Os quadros elétricos devem ser construído de acordo com o disposto nas R.T.I.E.B.T., com as recomendações e instruções da Norma 60439, recomendações e instruções dos fabricantes e as boas regras da arte.

A aparelhagem será assente em chassis de chapa, fixada por meio de parafusos, e recoberta com painel de cobertura com recortes para os comandos. Estes painéis de cobertura deverão ser facilmente desmontáveis, não necessitando, para o efeito, de retirar-se qualquer aparelhagem neles instalada.

A distribuição da aparelhagem nos quadros deverá ser criteriosa e simétrica.

A entrada dos cabos e da tubagem nos quadros deve ser realizada por meio de bucins ou boquilhas com contra porcas, de acordo com a canalização.

Todos os circuitos dos quadros deverão ser referenciados com etiquetas.

Os quadros deverão ser dotados de barramento de terra devidamente identificado, ao qual serão ligados os condutores de proteção da instalação e da massa do quadro.

(19)

Todos os condutores flexiveis devem ser providos de ponteiras de diâmetro adequado, não sendo permitido condutores descarnados sem ponteiras.

Não serão permitidas ligações com olhais executados com o próprio condutor.

Todas as partes metálicas montadas no interior dos quadros devem ser protegidas por tratamento anti- corrosivo, incluindo parafusos e demais acessórios.

Os quadros a fornecer e a instalar, devidamente interligados, deverão conter todos os equipamentos referidos nos desenhos (esquema elétrico), com o respetivo poder de corte, e ensaios a que foram submetidos.

O número de barramentos será coerente com o número de fases, neutro e condutor de proteção, respeitando a condição de 2A/mm2.

Os quadros elétricos devem apresentar uma reserva de espaço em módulo no mínimo de 20%.

De um modo geral os equipamentos no interior dos quadros devem apresentar as seguintes características:

As proteções das canalizações contra curto-circuitos e sobrecargas deverá ser assegurada por disjuntores magneto-térmicos de curva de disparo do tipo C e cujo poder de corte não deverá ser inferior a 3kA pela IEC 60898.

2.14 PROTECÇÃOCONTRASOBREINTENSIDADES

As canalizações estão permanentemente sujeitas a sobreintensidades por vários fatores resultantes da sua utilização, estas sobreintensidades podem ser sobrecargas ou curto-circuitos. Deste modo as canalizações têm de ser dimensionadas de modo a que nenhum destes fenómenos ponha em causa as canalizações bem como a segurança das pessoas e bens.

Deste modo a corrente máxima admissível nas canalizações são determinadas em função do modo de instalação conforme quadro 52H das RTIEBT, as quais são ainda afetadas pelos respetivos coeficientes de correção.

Para o dimensionamento das várias canalizações, as características de funcionamento dos aparelhos de proteção das canalizações devem satisfazer, simultaneamente às duas seguintes condições:

1) IB  In  Iz 2) I2 <1,45 . Iz

0

I B I Z

In I2

Corrente de serviço

Corrente admissível Canalização:

Dispositivo de protecção:

Corrente estipulada

Corrente convencional de funcionamento

I 1,45 I z

sendo:

IB - Corrente de serviço do circuito

(20)

In - Corrente estipulada do dispositivo de proteção Iz - Corrente nominal da canalização

I2 - Corrente convencional de funcionamento

Nota: Para os fusíveis I2 é a corrente convencional de fusão e para os disjuntores a corrente convencional de disparo.

Na prática a corrente convencional I2 relaciona-se com a corrente nominal In de acordo:

𝑘2× 𝐼𝑛≤ 1,45 × 𝐼𝑧

Onde K2 depende da natureza do dispositivo de proteção e toma os seguintes valores:

Para fusíveis:

𝐾2= 1,6 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝐼𝑁 ≥ 16𝐴 𝐾2= 1,9 𝑝𝑎𝑟𝑎 4𝐴 ≤ 𝐼𝑁≥ 16𝐴

𝐾2= 2,1 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝐼𝑁≤ 4𝐴 Para disjuntores:

K2=1,45 para disjuntores modulares (EN 60898) K2=1,3 para outros

Nos circuitos de utilização finais neste trabalho, a corrente estipuladas dos disjuntores modulares (que serão os utilizados preferencialmente), são normalmente impostas, consoante a utilização.

De uma forma geral, os calibres utilizados foram os seguintes:

▪ Para iluminação: In=10A

▪ Para tomadas monofásicas: In=16A

▪ Para Fogões: In=20A

▪ Para pequenos alimentadores Sn <= 2,29 kVA: In=10A

▪ Para pequenos alimentadores Sn <= 3,67 kVA: In=16A

▪ Para pequenos alimentadores Sn <= 4,59 kVA: In=20A

A Corrente de serviço é calculada pelas seguintes expressões:

𝐼𝐵= 𝑆

√3𝑥𝑈𝐶

− 𝑆𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝑇𝑟𝑖𝑓á𝑠𝑖𝑐𝑜

𝐼𝐵= 𝑆

𝑈𝑛 − 𝑆𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝑀𝑜𝑛𝑜𝑓á𝑠𝑖𝑐𝑜 Onde:

S – Potência aparente [VA]

UC – Tensão composta [V]

Un – Tensão simples [V]

(21)

PROTECÇÃOCONTRACURTO-CIRCUITOS

A proteção contra curto-circuitos das canalizações é assegurada se as características dos dispositivos de proteção obedecerem simultaneamente às seguintes condições:

Regra do poder de corte: O poder de corte não deve ser inferior à corrente de curto-circuito presumida no ponto de localização.

ICC≤ PDC

Regra do tempo de corte: O tempo de corte resultante de um curto-circuito em qualquer ponto do circuito não deverá ser superior ao tempo correspondente à elevação da temperatura do condutor ao seu máximo admissível.

Para os curto-circuitos de duração superior a 5 segundos, o tempo necessário para que a corrente de curto circuito eleve a temperatura dos condutores à temperatura máxima admissível em regime normal até ao valor limite pode ser calculado do seguinte modo:

√t = K × (S/ICC) Onde:

t - tempo expresso em segundos.

S – secção dos condutores em mm2.

Icc – Corrente de curto-circuito efetiva (valor eficaz) em A para um defeito no ponto mais afastado do circuito.

K – Constante, variável com o tipo de Isolamento e de alma condutora, igual a 115 para condutores de cobre e isolamento em PVC.

QUEDADETENSÃO

No cálculo das canalizações à queda de tensão são respeitados os limites regulamentares de queda de tensão admissível, cujo valor desde a origem da instalação de utilização até ao aparelho de utilização eletricamente mais afastado (supondo ligados todos os aparelhos de utilização que possam funcionar simultaneamente) nunca deve exceder os seguintes valores de queda de tensão:

1,5% - Para o troço da instalação entre os ligadores da saída da portinhola e a origem da instalação elétrica (de utilização), no caso das instalações individuais.

0,5 %, para o troço correspondente à entrada ligada a uma coluna (principal ou derivada) a partir de uma caixa de coluna, no caso das instalações não individuais;

1,0 %, para o troço correspondente à coluna, no caso das instalações não individuais;

Saliente-se ainda o facto de quando técnica e economicamente justificado, os valores de queda de tensão indicados podem ser ultrapassados, desde que, no seu conjunto (coluna mais entrada), não seja excedido o limite de 1,5%

A queda de tensão em volts em qualquer troço da instalação é calculada da seguinte forma:

(22)

𝑢(𝑣) = 𝐼𝐵× 𝐿 × (𝜌

𝑆× 𝑐𝑜𝑠𝜑 + 𝑋 × 𝑠𝑖𝑛𝜑) , 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑡𝑟𝑖𝑓á𝑠𝑖𝑐𝑜𝑠

𝑢(𝑣) = 2 × 𝐼𝐵× 𝐿 × (𝜌

𝑆× 𝑐𝑜𝑠𝜑 + 𝑋 × 𝑠𝑖𝑛𝜑) , 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑚𝑜𝑛𝑜𝑓á𝑠𝑖𝑐𝑜𝑠 Onde:

IB – Corrente de Serviço [A].

L – Comprimento da canalização [m].

ρ - Resistividade dos condutores à temperatura em serviço normal (0,0225Ω.mm2/m para o cobre e 0,036Ω.mm2/m para o alumínio).

S – Secção do condutor [mm2].

X – Reactância linear dos condutores [Ω/m].

Cos φ – Fator de potência do circuito.

Para a reactância linear foi considerado os valores de 0,00008 Ω/m para os cabos multicondutores e 0,00012 Ω/m para os cabos monocondutores.

A queda de tensão expressa em percentagem é calculada da seguinte forma:

∆u(%) = 100 × u Uo Onde:

u – Queda de tensão em V resultante das expressões anteriores.

U0 – Tensão entre fase e neutro, expressa em volt.

2.15 PROTEÇÃOCONTRACHOQUESELÉCTRICOS

De modo a assegurar uma proteção adequada de pessoas contra os choques elétricos, foram tomadas medidas de proteção contra contactos diretos e indiretos.

Assim, a proteção de pessoas contra choques elétricos será assegurada pelas seguintes medidas:

Proteção contra contactos diretos;

Proteção contra contactos indiretos.

PROTEÇÃOCONTRACONTACTOSDIRETOS

As partes ativas dos materiais ou aparelhos elétricos serão integrados com proteção contra contactos diretos, de forma a satisfazer a secção 412 do RTIEBT, nomeadamente são considerados os seguintes tipos de proteção contra contactos diretos:

▪ Proteção por isolamento das partes ativas.

▪ Proteção por meio de barreiras ou de invólucros.

▪ Proteção por meio de obstáculos.

▪ Proteção por fora de alcance.

(23)

PROTEÇÃOCONTRACONTATOSINDIRETOS

Para a proteção contra os contactos indiretos, deverá cumprir-se o estabelecido na secção 413 das RTIEBT, e será assegurada pelas seguintes medidas:

▪ Corte automático da alimentação

▪ Utilização de equipamentos de classe II ou por isolamento equivalente.

▪ Como solução geral, a proteção é assegurada pela ligação à terra de todas as partes metálicas que, em funcionamento não devem estar em tensão, tais como:

- Polos de terra das tomadas

- Base metálica dos aparelhos de iluminação - Canalizações metálicas

-Estruturas resistentes metálicas ou as armaduras de betão armado

Estas ligações devem ser efetuadas através dos condutores de proteção dos circuitos de utilização e ligadas ao barramento de terra dos respetivos quadros, onde existem dispositivos sensíveis à corrente diferencial destinados a separar a alimentação do circuito ou equipamento sempre que surgir um defeito entre uma parte ativa e uma massa.

A tensão de contacto em qualquer massa ou elemento condutor estranho à instalação elétrica não deve ser superior a 50V.

Os aparelhos de corte sensíveis à corrente diferencial residual a instalar serão de alta sensibilidade (30 mA), conforme representados nas peças desenhadas.

2.16 ENSAIOSDASINSTALAÇÕES

Após a realização dos trabalhos, serão realizados os ensaios que a seguir se indicam:

▪ Medições da resistência de isolamento dos diversos circuitos constituintes das instalações em causa.

▪ Colocação em carga dos diversos circuitos.

▪ Verificação do equilíbrio de cargas nos quadros elétricos de modo que se obtenham sistemas o mais equilibrados possíveis.

▪ Verificação de toda a aparelhagem de comando e utilização.

▪ Verificação do sistema de proteção de pessoas contra contactos indiretos:

- Medição de resistência de terra e verificação da boa continuidade dos circuitos de proteção - Verificação do funcionamento das proteções diferenciais

▪ Ou outros, de acordo com o estipulado nas secções 611 e 612 das RTIEBT

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