• Nenhum resultado encontrado

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DA SAÚDE DE CIÊNCIAS DO TRAIRI CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM KÁTARA GARDÊNIA SOARES ALVES

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DA SAÚDE DE CIÊNCIAS DO TRAIRI CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM KÁTARA GARDÊNIA SOARES ALVES"

Copied!
24
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DA SAÚDE DE CIÊNCIAS DO TRAIRI

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

KÁTARA GARDÊNIA SOARES ALVES

IMAGEM CORPORAL, CLIMATÉRIO E MENOPAUSA EM MULHERES: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Santa Cruz/RN 2021

(2)

KÁTARA GARDÊNIA SOARES ALVES

IMAGEM CORPORAL, CLIMATÉRIO E MENOPAUSA EM MULHERES: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Trabalho de conclusão de curso apresentado à Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como parte das exigências para a obtenção do título de bacharel em Enfermagem.

Orientadora:

Profª. Dra. Luciane Paula B. A. de Oliveira

Santa Cruz/RN 2021

(3)

Alves, Katara Gardenia Soares.

Imagem corporal, climatério e menopausa em mulheres: uma revisão integrativa / Katara Gardenia Soares Alves. - 2021.

23 f.: il.

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi. Santa Cruz, RN, 2021.

Orientadora: Luciane Paula Batista Araújo de Oliveira.

1. Menopausa. 2. Climatério. 3. Imagem corporal. I. Oliveira, Luciane Paula Batista Araújo de. II. Título.

RN/UF/FACISA CDU 618.2-083

Elaborado por Joyanne de Souza Medeiros - CRB-15/533

(4)

KÁTARA GARDÊNIA SOARES ALVES

IMAGEM CORPORAL, CLIMATÉRIO E MENOPAUSA EM MULHERES: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Trabalho de conclusão de curso apresentado à Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como parte das exigências para a obtenção do título de bacharel em Enfermagem.

Aprovado em _____ de ___________ de 2021

BANCA EXAMINADORA

_____________________________________________________________Nota:______

Prof. Dr. José Jailson de Almeida Junior Universidade Federal do Rio Grande do Norte

_____________________________________________________________Nota:______

Profª. Dra. Luciane Paula Batista Araújo de Oliveira Universidade Federal do Rio Grande do Norte

_____________________________________________________________Nota:______

Profª Dra. Wanessa Cristina Tomaz dos Santos Barros Universidade Federal do Rio Grande do Norte

(5)

RESUMO

Objetivo: identificar as evidências disponíveis sobre menopausa e climatério associados a imagem corporal em mulheres no contexto dos serviços de saúde. Método: Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases Medline (Medical Literature Analysis and Retrievel System Online) e LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) via BVS (Biblioteca Virtual da Saúde) e SciELO (Scientific Electronic Library Online), cuja coleta ocorreu em março de 2021. Os descritores utilizados foram menopausa, climatério e imagem corporal, combinados pelos booleanos AND e OR. Foram encontradas 60 publicações e, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, formou-se uma amostra de 19 artigos. Resultados: Todos os estudos selecionados foram desenvolvidos no Brasil, sendo a maioria na região sul, e a abordagem mais adotada foi a quantitativa. Os estudos selecionados abordavam os seguintes aspectos: sexualidade; alterações corporais; atividade física e qualidade de vida; saúde mental; políticas públicas e serviços de saúde. Conclusão: as evidências científicas disponíveis sobre climatério e menopausa associados a imagem corporal revelam a importância da prática de atividade física, da atenção aos sintomas climatéricos, do cuidado à saúde mental e promoção da qualidade de vida das mulheres que buscam os serviços de saúde. Tais aspectos retratam a complexidade do tema e a necessidade de que a mulher que se encontra no climatério, menopausa e pós menopausa seja assistida de forma integral, com um cuidado que contemple suas peculiaridades e necessidades de saúde.

Descritores: Menopausa; Climatério; Imagem corporal

(6)

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO………..6

METODOLOGIA………...…8

RESULTADOS………10

DISCUSSÃO………14

CONCLUSÃO………..18

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS………19

(7)

IMAGEM CORPORAL, CLIMATÉRIO E MENOPAUSA EM MULHERES: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

INTRODUÇÃO

As mulheres constituíam a maior parte da população total do Brasil no último senso realizado, em 2012, uma vez que totalizavam 98.983.648 milhões de habitantes com projeção para 107.530.666 milhões em 2020 e tendo tendência de crescimento até 2040.

Desse modo são as principais usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS)1 e possuem como uma característica importante a ser mencionada uma maior longevidade quando comparadas aos homens, sendo a expectativa de vida de 79,9 anos, passando portanto, um terço da vida na fase de deficiência estrogênica.2

Em 2019, a proporção de mulheres que procuraram o serviço médico de saúde do país foi superior se comparado ao masculino, sendo isso demonstrado a partir dos seguintes dados: 82,3% para as mulheres e 69,4% para homens, podendo tal situação estar atrelada ao fator cultural do comportamento feminino em se cuidar mais do que os homens.

Por outro lado, pode haver ligação ao histórico de crenças sociais, no qual transcreve o homem como um ser de força, invulnerabilidade e de difícil enfermo.3,4

Com objetivo de melhorar a assistência e atender a esse público como um todo, de forma integral (física, emocional, relacional e social), voltada desde o nascimento até o envelhecimento, criou-se a Política Nacional de Atenção integral a Saúde da Mulher (PAISM) publicada em 1984 que tem como um dos objetivos, promover melhoria nas condições de vida da saúde da mulher em todos os ciclos da vida, incluindo o climatério.5,6 Para prosseguir e obter um melhor entendimento da temática em questão é importante ter conhecimento sobre dois ciclos marcantes que perpassam a vivência no contexto feminino, que é o ciclo reprodutivo e o não reprodutivo, sendo esse último caracterizado pelo esgotamento folicular ovariano e queda progressiva dos níveis de estrogênio e progesterona, culminando para os surgimentos dos sintomas característicos do climatério.7

O climatério é um processo biológico que compreende a transição da fase reprodutiva para não reprodutiva da vida da mulher.6 Já a menopausa corresponde ao último ciclo menstrual depois de passados 12 meses da sua ocorrência, geralmente acontecendo por volta dos 50 anos.7,8,9

(8)

Algumas mulheres passam pela fase do climatério sem nenhuma queixa, de forma branda, saudável e sem necessidades de medicalização. Outras, por outro lado, são acometidas por sinais e sintomas que podem transformar sua vida de forma intensa, principalmente quando não reconhecem as mudanças características da menopausa. A irregularidade menstrual, sintomas vasomotores, como fogachos e ondas de calor, sintomas geniturinários, como dispareunia, mudanças dermatológicas, mudanças psicológicas, como o surgimento da depressão ou ansiedade, osteoporose e doenças cardiovasculares são alguns problemas que podem aparecer nessa fase.7

A forma de vivenciar o climatério, os fatores culturais, sociais e psicológicos influenciam diretamente no surgimento das queixas, deixando de enfatizar somente os eventos endócrinos causados pela ausência hormonal.7,8 Dessa forma, compreende-se que nessa fase da vida da mulher haja preocupações com a chegada do envelhecimento, perda do sentir-se mulher, relacionadas diretamente à sexualidade, como diminuição do libido e carência afetiva, mudanças corporais ligadas ao hipoestrogenismo, como o acúmulo de gordura abdominal e reorganização da distribuição da gordura corporal, o que torna a flacidez corporal mais visível em alguns locais, envelhecimento cutâneo, cabelos grisalhos, sono prejudicado e ainda, a preocupação frente a sociedade no que se diz respeito a maior valorização da mulher durante a fase reprodutiva, pois a aproxima da aparência saudável e do ser atraente.4,7

São fatores como os citados anteriormente que repercutem negativamente na autoimagem feminina, corroborando para o surgimento de conflitos internos e externos.

Nesse sentido, os conflitos internos podem repercutir de forma depreciativa, o que influenciarão diretamente os conflitos externos que incluem sua vida social, familiar e empregatícia. Por isso, os profissionais da saúde, principalmente enfermeiros, devem ter conhecimento e sensibilidade para lidar com as angústias, dúvidas, e estimular autocuidado, sendo um suporte emocional qualificado.7

Nesse perspectiva, encontram-se lacunas no próprio serviço de saúde para lidar com as mulheres que não buscam por atendimento relacionado a reprodução, deixando entraves na comunicação, prevenção e promoção do enfrentamento delas diante das mudanças que antecedem a menopausa.6 Entende-se assim, a necessidade de novos estudos voltados para essa temática, que possam abranger de forma completa o assunto e colaborem prontamente com os profissionais que recebem diariamente as mulheres no serviço de saúde.

(9)

Assim, surgiu a necessidade de realizar uma revisão integrativa da literatura, com o intuito de responder a seguinte questão de pesquisa: “Quais as evidências científicas encontradas sobre climatério e menopausa associados a imagem corporal em mulheres no contexto dos serviços de saúde?”. Essa pergunta foi construída com base no acrônimo PCC, em que P (população)= mulheres em fase de climatério/menopausa; C (conceito)=

climatério, menopausa associados à imagem corporal; C (Contexto)= serviços de atenção à saúde.

Esta revisão tem como objetivo identificar as evidências disponíveis sobre menopausa e climatério associados a imagem corporal em mulheres no contexto dos serviços de saúde.

MÉTODO

Trata-se de uma revisão de literatura, nos moldes de revisão integrativa a qual permite a incorporação das evidências encontradas sobre um tema específico, na prática clínica.10

As bases de dados consultadas foram: Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (Medline) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) via Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), e na Scientific Electronic Library Online (SciELO) desde Janeiro de 2021, finalizada em março de 2021.

Os descritores utilizados foram menopausa, climatério e imagem corporal, combinados pelo booleano AND e OR, o que resultou nas seguintes sintaxes de busca descritas no quadro a seguir.

Quadro 1 - Detalhamento das buscas em bases de dados. Santa Cruz, RN, 2021.

Bases de dados Sintaxe de busca

LILACS e MEDLINE acessadas via BVS.

menopausa AND climatério AND imagem corporal AND (collection:("06-national/BR" OR "05- specialized") OR db:("LILACS" OR "MEDLINE")) AND ( db:("MEDLINE" OR "LILACS") AND la:("en"

OR "pt"))

SciELO Brasil menopausa [Subject] and climatério [Subject]

Fonte: Dados da pesquisa, 2021.

(10)

A busca resultou num total de 60 artigos que foram submetidos aos critérios adotados na pesquisa. Os critérios de inclusão adotados foram: idiomas português e inglês;

artigos que abordassem a temática em estudo. Como critérios de exclusão foram considerados: trabalhos duplicados (foram considerados apenas a primeira ocorrência, descartando as demais) e aqueles que, após leitura na íntegra, não apresentavam relação com o tema da pergunta de pesquisa proposta.

Para formar o corpus desta revisão, duas revisoras procederam a leitura dos títulos e resumos dos artigos para aplicar os critérios estabelecidos, de forma independente para que uma não influenciasse na seleção da outra. Uma terceira revisora – a pesquisadora responsável – verificou as convergências e divergências nos artigos selecionados e, quando identificada divergência, decidia pela inclusão ou não do artigo.

Com isto, obteve-se um corpus de 19 artigos que foram lidos na íntegra e submetidos a análise descritiva com o intuito de responder à questão de pesquisa proposta por esta revisão. O fluxograma que mostra o processo de identificação, seleção, elegibilidade e seleção dos artigos foi construído seguindo o modelo do Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses extension for Scoping Reviews (PRISMA-ScR)11, conforme apresentado na figura 1 a seguir:

Figura 1 - Fluxograma das buscas nas bases de dados e composição da amostra da revisão. Santa Cruz, RN, 2021.

Fonte: Autores (2021)

Elegibilidade Artigos completos analisados (n= 37)

Excluídos após leitura do texto com pleto por não atenderem ao objetivo proposto

(n: 18)

Inclusão

Núm ero de estudos incluídos em síntese qualitativa (n:19)

Estudos incluídos (n: 19)

Idetificação

Referências identificadas através da busca nas bases eletrônicas (n: 60) Medline: (n: 08); Scielo: (n: 52)

Referências identificadas por busca manual em outras fontes

(n: 0)

Referências após remoção das duplicadas (n: 60)

Seleção

Referências selecionadas (n: 60)

Excluídos após leitura do resum o (n: 23)

(11)

A extração dos dados foi realizada com ajuda de um instrumento recomendado pelo Joanna Briggs Institute (JBI)12 e adaptado pelos revisores, contendo as seguintes informações: título do estudo, Ano, Autoria, Periódico, Título, País do Estudo e Principais Evidências Relatadas.

Após a leitura e avaliação dos textos na íntegra, os dados extraídos foram submetidos à análise descritiva pautando-se no delineamento da pesquisa conforme referencial adotado, com o intuito de apresentar o conhecimento produzido sobre o tema explorado na revisão.

RESULTADOS

Os estudos incluídos nessa revisão formaram um corpus com 19 artigos e suas principais informações são apresentadas no quadro 2 a seguir.

Quadro 2 - Síntese dos estudos selecionados, considerando título, ano da publicação, desenho metodológico e principais resultados. Santa Cruz, RN, 2021.

Estudo Título do estudo/ ano de

publicação Desenho metodológico/Principais resultados

E1

Terapia cognitivo-

comportamental em grupo para a disfunção sexual na pós- menopausa. (2018)

Estudo de métodos mistos. Fala sobre o papel da mulher moderna e as possíveis complicações para impactar na sexualidade, depressão, ansiedade, relações pessoais. Potencial melhora dos índices de função sexual, após terapia.

E2

Perceptions and feelings about physical changes in climacteric women. (2020)

Estudo qualitativo, exploratório descritivo.

Dúvidas e percepções sobre a fase climatérica e menopausa e as alterações fisiológicas (sexuais, psicológicas, urogenitais, metabólicas, dermatológicas). As mulheres consideraram essa fase positiva e atividade física foi ligada a uma boa qualidade de vida.

E3

Influência do exercício físico na qualidade de vida de mulheres na pós-menopausa: um estudo caso-controle. (2011)

Estudo de abordagem quantitativa, do tipo caso controle. Mulheres que praticavam atividades físicas, tiveram maior qualidade de vida na pós- menopausa e climatério. Houve melhora no humor, tolerância nas mudanças urogenitais, atividade sexual, autoimagem corporal e autoestima. Pensamentos negativos sobre a fase, revertem em dificuldades.

(12)

E4

Avaliação da sintomatologia depressiva de mulheres no climatério com a escala de rastreamento populacional para depressão CES-D. (2008)

Estudo de abordagem quantitativa, do tipo descritivo com recorte transversal. Não encontraram evidências no aumento de sintomas depressivos em função das diferentes fases climatéricas, porém o histórico depressivo pregresso é um fator de risco importante.

Mudanças no humor, hormonais e psicossociais estão associadas a depressão. Pensamentos negativos sobre a fase, revertem em sintomas intensos. Problemas encontrados: distúrbio do sono, seguido de tristeza e desânimo.

E5

O olhar dos responsáveis pela política de saúde da mulher climatérica. (2009)

Estudo qualitativo, descritivo, exploratório.

Carência do serviço de saúde frente as mulheres.

Modificações da fase ainda desconhecidas pelos profissionais. O autoconhecimento se mostra eficaz. Reorganizar os serviços e ações de saúde, para promover saúde.

E6

Depressão em mulheres climatéricas: análise de mulheres atendidas ambulatorialmente em um hospital universitário no Maranhão. (2008)

Estudo de abordagem quantitativa, prospectivo e analítico de 70 mulheres climatéricas. Houve associação entre a mulher estar na menopausa e ter depressão. A transição menopausal foi vista como facilitadora e não como causadora dos sintomas do humor.

E7

Vivenciando a inexorabilidade do tempo e as suas mudanças com perdas e possibilidades: a mulher na fase do climatério.

(2001)

Estudo qualitativo, com Interacionismo Simbólico e a Teoria Fundamentada nos Dados como referencial teórico e metodológico. A mulher rejeita as mudanças por notar-se diferente, perdendo interesse sexual e mudança corporal;

Outras, enxergam possibilidades e buscam superar as mudanças, tendo qualidade de vida e recuperando o tempo perdido.

E8

Fatores associados à qualidade de vida após menopausa. (2006)

Estudo quantitativo, do tipo descritivo, com recorte transversal. Observou-se labilidade emocional após a menopausa. Mulheres autoconfiantes e que buscam autoconhecimento vivenciam a menopausa de forma menos negativa. Prática regular de atividade física beneficia a autoimagem. Fatores psicossociais afetam a sexualidade e libido e não a menopausa em si.

E9

Depoimentos de mulheres sobre a menopausa e o tratamento de seus sintomas.

(2008)

Estudo quantitativo, descritivo de recorte transversal. A menopausa foi relacionada a perdas, mudanças, sentimentos negativos, inseguranças em tratamentos, matrimonio em risco, vida laboral prejudicada. Padrões socioculturais estão diretamente ligados à imagem da mulher nesse período.

(13)

E10

Frequência da atividade sexual em mulheres menopausadas.

(2006)

Estudo quantitativo com recorte transversal.

Diminuição da atividade sexual após menopausa por causas como dispareunia como decorrente da atrofia urogenital e baixo desejo sexual.

Depressão e ansiedade estão ligadas a diminuição da frequência de atividade sexual, assim como fatores psicossociais. A sociedade liga a fase não reprodutiva ao envelhecimento.

E11

Caracterização da qualidade de vida segundo o estado menopausal entre mulheres da Região Sul do Brasil.

(2009)

Estudo quantitativo, transversal e descritivo, do tipo inquérito. No grupo pré-menopáusico constatou-se uma maior severidade das queixas relacionadas à esfera emocional ou psicológica;

nas mulheres pós-menopáusicas as queixas mais severas foram relacionadas a sintomas somatovegetativos e urogenitais. Falta de conhecimento sobre a fase, gera ansiedade e incertezas. Maneira de vivenciar diz muito sobre qualidade de vida. As mudanças físicas decorrentes do processo de envelhecimento tendem a ser equivocadamente atribuídas à menopausa, interferindo na autoimagem corporal da mulher.

E12

Depressão e ansiedade em mulheres climatéricas: fatores associados. (2009)

Estudo clínico, de abordagem quantitativa, transversal. Os dados apresentaram que a ansiedade, insônia e desemprego eram fatores de risco para depressão.

E13

Avaliação da qualidade de vida de mulheres no climatério atendidas em hospital-escola na cidade do Recife, Brasil.

(2008)

Estudo quantitativo, descritivo, de corte transversal. O artigo aborda que a intensidade dos sintomas depende de como ela enxerga a fase, assim como a baixa renda e baixo nível escolar. A menopausa, para essas mulheres, se configura realmente como um evento biopsicossocial.

E14

Prevalência de sobrepeso e obesidade no climatério.

(2005)

Estudo quantitativo, transversal. A prevalência de sobrepeso e obesidade neste estudo foi de 63,7%, porém esse resultado não seria influenciado somente por fatores biológicos relacionados ao hipoestrogenismo ou do uso de terapia hormonal, mas também por fatores psicossociais e relacionados ao estilo de vida.

E15

Fatores indicadores da sintomatologia climatérica.

(2005)

Estudo quantitativo, descritivo, transversal. O artigo traz que atitudes ou crenças acerca da menopausa associaram-se significativamente à sintomatologia climatérica entre as mulheres entrevistadas. O envelhecimento cutâneo e acumulo de gordura afetam a autoimagem e a atividade física regular, associou-se à sintomatologia climatérica

(14)

E16

O climatério: a corporeidade como berço das experiências do vivido. (2005)

Estudo qualitativo de abordagem fenomenológica. O estudo retrata as mudanças entre o corpo e sua nova identidade. A importância do olhar-se e conhecer-se.

Limitações físicas e envelhecimento. A necessidade de assumir o momento, conhecendo-o.

E17

Conhecimento, percepções e assistência à saúde da mulher

no climatério.

(2007)

Estudo com abordagem qualitativa, do tipo descritivo. O estudo aborda a ausência do conhecimento das mulheres sobre o climatério.

As alterações dessa fase estão relacionadas a fatores psicossociais e estilo de vida, não a menopausa em si. Ela enxerga liberdade sexual.

A assistência é prejudicada porque as mulheres acham que a fase é natural e não necessita de atenção médica; os programas de saúde ainda têm deficiências em informações para a fase do climatério, pois o foco ainda se concentra no período reprodutivo da mulher.

E18

Fatores associados à obesidade geral e ao percentual de gordura corporal em mulheres no climatério da cidade de São Paulo, Brasil.

(2018)

Estudo quantitativo, transversal. Não há associação entre climatério e ganho de peso de acordo com dois critérios (IMC e GC%). Outros estudos avaliando fatores diferentes, dizem o contrário, como por exemplo, realização de atividade física e a prevenção de aumento de peso.

E19

Climacteric Symptoms and Sexual Dysfunction:

Association between the Blatt- Kupperman Index and the Female Sexual Function Index.

(2017)

Estudo quantitativo, observacional, analítico, transversal. Sintomas típicos associados a essa fase influenciam na qualidade de vida das participantes, uma vez que a satisfação sexual é um marcador significativo de bem-estar.

Sintomas físicos e mentais contribuem para a disfunção sexual.

Fonte: elaboração própria, 2021

Todos os estudos foram realizados no Brasil, sendo a maior parte deles na região sul (47%), seguidos das regiões sudeste (32%), nordeste (16%) e centro-oeste (5%), não sendo identificado nenhuma pesquisa realizada na região norte do país. Não foi adotado recorte temporal para realização da busca, porém percebeu-se que todos os estudos foram realizados nos últimos 20 anos, tendo sido a maioria publicados em 2008 (4 artigos), seguido dos anos de 2005 e 2009 (3 artigos em cada ano) e dos anos de 2006 e 2018 (2 artigos em cada ano). Nos anos de 2001, 2007, 2011, 2017 e 2020 só foram encontradas 1 publicação para cada ano. Até o momento da coleta de dados desta revisão não foi encontrado nenhum artigo publicado em 2021 sobre o tema e que atendesse aos critérios estabelecidos nesta pesquisa.

(15)

Quanto à abordagem adotada, 68% foram pesquisas quantitativas e 26% qualitativas e 5% de métodos mistos. Dos cinco artigos encontrados que eram pesquisas qualitativas, apenas dois mencionaram o referencial teórico metodológico adotado, sendo fenomenologia e interacionismo simbólico.

A análise descritiva adotada permitiu verificar que os artigos selecionados abordavam diferentes temáticas relacionadas a imagem corporal da mulher na menopausa e climatério. Para melhor explanação, esses achados foram situados em cinco eixos temáticos (figura 2) que nortearão a discussão dos resultados.

Figura 2 – Eixos temáticos representando as principais temáticas abordadas nos estudos analisados. Santa Cruz, RN, 2021.

Fonte: elaboração própria, 2021 DISCUSSÃO

Alterações fisiológicas no climatério e menopausa

As alterações fisiológicas notáveis nessa fase climatérica e menopausal podem estar atreladas a proximidade da senilidade e, portanto, significar para a mulher o marco do envelhecimento.13,14 São elas, alterações físicas (sintomas vasomotores, atrofia urogenital, dispaurenia, alterações no metabolismo lipídico, substituição de tecido muscular por tecido adiposo, mudanças dermáticas, dentre outras) e alterações psicológicas (humor variado, insegurança, carência, medo do desconhecido, perdas e ansiedade).15

Imagem corporal na menopausa e

climatério Saúde mental

Sexualidade

Políticas e serviços de

saúde Atividade

física e qualidade

de vida Alterações fisiológicas

(16)

Segundo um estudo clínico realizado com 300 mulheres atendidas no Serviço de Climatério do Hospital Universitário da Universidade de Juiz de Fora, apresentaram que a ansiedade causada nessa fase, se torna fator de risco para a síndrome depressiva.16

As alterações corporais ligadas ao aumento de gordura corporal, tendem a preocupar as mulheres nessa fase. Um estudo que revisou os prontuários de 611 mulheres no Ambulatório de Atenção ao Climatério da Universidade de Caxias do Sul, mas não encontrou influência do estado menopausal no peso corporal.17 Apesar disso, nessa fase, ocorrem modificações no metabolismo basal, o que a depender do estilo de vida, tenha grande importância.

Paralelo as preocupações relacionadas ao acumulo de gordura, estão as mudanças causadas na pele por consequência do envelhecimento cutâneo ligados a diminuição da produção de colágeno, assim como os fatores externos.18

Dessa forma, identificou-se que as alterações fisiológicas próprias do envelhecimento humano provocam mudanças corporais que podem influenciar ou não em como a mulher percebe sua autoimagem durante o processo de climatério e menopausa.

Sexualidade

Um estudo realizado no ambulatório de ginecologia de um hospital público do Brasil, identificou que havia um elevado número de prevalência de disfunção sexual e que os sintomas do climatério influenciavam de forma significativa a função sexual da mulher.19 Em estudo com 206 entrevistadas, atendidas no ambulatório de climatério da universidade de Caxias do Sul, 85% eram sexualmente ativas e a maioria referiram diminuição da frequência sexual após a menopausa, porém a principal causa foi a impotência sexual do parceiro.13 Após observar os estudos citados, um foca na sintomatologia que a mulher vivencia durante a fase climatérica, enquanto o outro aborda o outro lado das relações, onde, não depende somente da mulher para acontecer. Pode-se perceber que além das mudanças corporais que ocorrem, a mulher lida com a culpa de não causar desejo ao seu companheiro, quando na realidade, a relação sexual depende da situação de afetividade do casal ou da existência de um parceiro.13,20

Em nossa cultura, há um lugar que a sociedade predetermina para a mulher mais velha, sendo este cuidar dos netos, sobrinhos, afilhados e esquecer no passado os desejos sexuais, já que estes, quando se tratam da mulher, somente tem finalidade de reprodução e essa capacidade não é mais possível a partir dessa fase.21

(17)

Esses pensamentos são responsáveis por manifestações psicológicas sobre as mudanças que ocorrem e o perceber-se diferente acaba se tornando algo negativo, difícil de lidar e conviver.

Foram estudadas 70 mulheres no ambulatório de climatério do hospital universitário materno-infantil, onde comprovou-se que a presença de depressão nas mulheres, causavam diminuição do desejo sexual. 72,9% das entrevistadas apresentaram redução da libido sendo associada marginalmente à depressão. Dessa forma, percebe-se que para as mulheres que associam a menopausa à maior maturidade e confiança, as reações emocionais se mostram menos intensas, caso contrário, surge irritabilidade, ansiedade, depressão e dificuldades sexuais.22

Saúde mental

A saúde mental foi o assunto mais abordado na maioria dos artigos durante a leitura.

O climatério significa para algumas mulheres a finitude da vida.21 Crises e perdas são problemas correlacionados ao climatério, culturalmente.14,23 Quando pensamos nos anseios que se surgem durante essa fase, estão inclusas, perda da juventude, perda de amigos e familiares em decorrência da idade, saída dos filhos de casa, aposentadoria, estado marital em crise, dentre outras dificuldades plausíveis de preocupações.18

A cultura ocidental valoriza a mulher por sua juventude e capacidade reprodutiva13,15, portanto a menopausa pode representar um golpe na autoestima feminina pela perda da função procriativa e por isso causar problemas físicos e mentais que variam de uma mulher para outra.19

O predomínio de maior depressão no climatério pode estar relacionado ao medo de envelhecer18, porém, outro fator relacionado é o histórico pregresso de depressão.24 Estudo realizado com 151 usuárias de um ambulatório de ginecologia, mostrou que histórico de depressão pregressa esteve associado com sintomas depressivos durante o climatério;

mulheres que apresentam atitudes negativas sobre a menopausa tinham mais chances de ter depressão.24

Os sentimentos negativos agem como barreiras para a abertura de um olhar positivo sobre o novo momento que se aproxima, cheio de transformações.19 A maneira como a mulher enxerga o climatério e a menopausa influencia não só a ocorrência de depressão, mas também na redução da libido e no aumento de sintomas vasomotores.25

(18)

Entretanto, algumas mulheres conseguem compreender e aceitar o climatério e a menopausa como contribuição para a vida, de forma a acrescentar e entender cada detalhe, se apoiando no atual momento, no qual ela pode desfrutar com liberdade, afastando as crenças relacionadas a “tempo de limitação”.26

A decisão de encarar o tempo em que se vive de forma vantajosa ou contrária está na própria pessoa. Ao passo que esta decide conhecer e buscar ajuda, os profissionais devem expandir horizontes para tal.

Pesquisadores que aplicaram um protocolo de terapia cognitivo-comportamental com mulheres nesta fase da vida, observaram uma diminuição das crenças relacionadas ao conservadorismo, pecado e imagem corporal após a intervenção.27 Esses resultados, sinalizam para a importância de terapias que auxiliem na promoção de qualidade de vida feminina durante a fase não reprodutiva, como por exemplo a prática de atividade física.

Atividade física e qualidade de vida

A atividade física é um potencial recurso terapêutico que que deve ser realizado em diferentes fases da vida, podendo ser benéfica especialmente nos anos que antecedem e durante o período do climatério e menopausa.15

Em mulheres na pós menopausa, a prática de atividade física retarda a ocorrência de sintomas, reduz a severidade sintomatológica do climatério e promove melhor qualidade de vida.15,28

Além disso, diminui os riscos de comorbidades, auxilia na redução da gordura corporal e melhora autoimagem com consequente elevação da autoestima.15

Discutir a importância da prática de atividade física ou outras medidas que melhorem a qualidade de vida nesta fase configura-se como algo valioso para a promoção da saúde desses mulheres.

Durante o climatério e após a menopausa, as maiores perdas de qualidade de vida ocorrem nos domínios de função social e saúde física. Por esse motivo, a prática de atividade física deve ser estimulada devido ao seu potencial em melhorar aspectos físicos, psicológicos e sociais, e assim, melhorar também a qualidade de vida dessas mulheres.29

O sedentarismo está associado ao aumento de peso em mulheres climatéricas30, portanto, exercitar-se é uma medida importante para prevenir a obesidade que é um fator de risco para inúmeras doenças crônicas.

(19)

Ao mesmo tempo, cabe destacar que o climatério em si não está associado à obesidade: esta condição pode surgir nesta fase da vida devido a outros fatores comportamentais e dos antecedentes pessoais e familiares da mulher.30

As questões supracitadas parecem entrelaçar-se com a imagem corporal da mulher durante o climatério e após a menopausa.

Considera-se importante abordar tais aspectos durante os atendimentos nos serviços de saúde, pois em muitas realidades a assistência à saúde da mulher se concentra nas questões de sua fase reprodutiva, deixando de lado práticas de promoção da saúde que considerem também as peculiares e necessidades de saúde da mulher climatérica ou pós menopausa.20

Políticas e serviços de saúde

No Brasil, o cuidado à saúde da mulher no contexto do SUS tem como marco a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) que prevê a realização de ações de promoção, prevenção, de diagnóstico, tratamento e recuperação voltadas a esse público em todos os níveis de atenção à saúde.5

Embora essa política inclua a assistência à mulher climatérica, no cotidiano dos serviços de saúde ainda parecem existir lacunas no cuidado relacionado a esta fase da vida. É possível que a indisponibilidade de serviços de saúde em alguns locais possa interferir na procura das mulheres climatéricas para receber atendimento voltado às questões que afetam sua saúde e bem estar.31

Estudo realizado no Sul do Brasil identificou que os motivos de busca por serviços de saúde por mulheres climatéricas eram queixas de sintomas típicos desta fase e dúvidas quanto a uma possível gestação.31

Dessa forma, percebe-se que na realidade dos serviços ainda existem resquícios do modelo biomédico, revelando práticas que se distanciam das diretrizes da PNAISM, uma vez que esta política determina que os serviços do SUS deve estar orientados e capacitados para a atenção integral à saúde da mulher, contemplando a promoção da saúde, as necessidades de saúde da população feminina, o controle de patologias mais prevalentes nesse grupo e a garantia do direito à saúde.5

Assim, pautando-se na PNAISM e nos achados desta revisão, percebe-se que cuidar da saúde da mulher que se encontra no climatério, requer do profissional uma percepção

(20)

ampliada de contexto de vida da usuária, considerando sua singularidade e enxergando-a como sujeito de direitos, capaz e responsável por suas escolhas.

CONCLUSÃO

A presente revisão permitiu reunir as evidências científicas disponíveis sobre climatério e menopausa associados a imagem corporal em mulheres no contexto dos serviços de saúde, mostrando que os aspectos estudados sobre o tema envolvem:

qualidade de vida e atividade física, sexualidade, saúde mental, alterações corporais e sintomas climatéricos, políticas públicas e serviços de saúde. Tais aspectos retratam a complexidade do tema e a necessidade de que a mulher que se encontra no climatério, menopausa e pós menopausa seja assistida de forma integral, com um cuidado que contemple suas peculiaridades e necessidades de saúde.

Com isso, espera-se o material reunido sirva de fonte de informação para profissionais e estudantes da área da saúde que desejem ampliar seu conhecimento sobre a temática.

As limitações deste estudo se referem a pequena quantidade de estudos disponíveis que relacionassem menopausa e climatério com imagem corporal, visto que nem todos os artigos analisados nesta revisão apontavam associações estatísticas entre tais variáveis, deixando ainda alguns questionamentos para serem respondidos em estudos posteriores.

Todos os estudos selecionados foram publicados nos últimos 20 anos, mostrando que o tema ainda é algo recente no mundo das investigações científicas e que, portanto, necessita de mais estudos utilizando outros desenhos metodológicos que permitam explorar as múltiplas dimensões dessa importante fase do ciclo de vida.

1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1- Ministério da Saúde. DATASUS. Tecnologia da Informação a Serviço do SUS.

Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?ibge/cnv/projpopbr.def. Acesso em: 04 de fev de 2021.

2- INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE) Disponível em:

https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-

noticias/noticias/26103-expectativa-de-vida-dos-brasileiros-aumenta-para-76-3-anos-em- 2018. Acessado em 03 de fev de 2021.

3- INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE) Disponível em:

https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-

(21)

noticias/releases/28793-pns-2019-sete-em-cada-dez-pessoas-que-procuram-o-mesmo- servico-de-saude-vao-a-rede-publica. Acesso em: 04 de fev de 2021.

4- BARROS DD. Imagem corporal: a descoberta de si mesmo. História, Ciências,

Saúde-Manguinhos, Goiânia, v. 12, n. 2, p. 547-554, ago. 2005. FapUNIFESP (SciELO).

http://dx.doi.org/10.1590/s0104-59702005000200020.BOTTON, Andressa; CÚNICO, Sfevina Daiana; STREY, Marlene Neves. Diferenças de gênero no acesso aos serviços de saúde: problematizações necessárias. Mudanças – Psicologia da Saúde, V 25, n 1, p. 67- 72, Jun. 2017. http://dx.doi.org/10.15603/2176-1019/mud.v25n1p67-72.

5- BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher:

princípios e diretrizes / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,

Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 82 p.: il.

6- SOUZA SS; Santos RL; Santos ADF; Barbosa MO; Lemos ICS; Machado MSAF.

Mulher e climatério: concepções de usuárias de uma unidade básica de

saúde. Reprodução e Climatério, Crato, v. 32, p. 85-89, 15 mar. 2017. Disponível em:

https://reader.elsevier.com/reader/sd/pii/S141320871730002X?token=9F7ECF7F36AED9 548F6C522416A41A1430501D516769C49D3F71D80520B4CEBE037139FDF2FB93B7D A2C1EB1B8C670C1&originRegion=us-east-1&originCreation=20210414170250. Acesso em: 14 fev. 2021.

7- CURTA, Julia Costa; WEISSHEIMER, Anne Marie. Perceptions and feelings about physical changes in climacteric women. Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre, v. 41, 08 ago. 2020. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1983-

1447.2020.20190198.

8- BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres / Ministério da Saúde, Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa – Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 230 p.: il.

9- ANDRADE RL; FERNANDES ACM; DIAS JRP; LAURINDO BM; VIEIRA RC. Avaliação da qualidade de vida de mulheres climatéricas atendidas em ambulatório

especializado. Brazilian Journal Of Health Review. Curitiba, p. 66-90. 28 nov. 2018.

Disponível em: https://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/article/view/847.

Acesso em: 14 fev. 2021.

10- MENDES, Karina dal Sasso; SILVEIRA, Renata Cristina de Campos Pereira;

GALVÃO, Cristina Maria. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto & Contexto - Enfermagem, [S.L.], v. 17, n.

4, p. 758-764, dez. 2008. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0104- 07072008000400018. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072008000400018.

Acesso em: 20 fev 2021.

11- Tricco A, Lillie E, Zarin W, O’Brien K, Colquhoun H, Levac D. PRISMA Extension for Scoping Reviews (PRISMA-ScR): Checklist and Explanation [Internet]. Ann Inter Med.

(22)

2020 [acesso 2020 Set 12]. Disponível em: https://doi.org/10.7326/M18-0850. Acesso em 20 fev 2020.

12- PETERS MDJ, Godfrey C, McInerney P, Munn Z, Tricco AC, Khalil, H. Capítulo 11:

Revisões do escopo (versão 2020). In: Aromataris E, Munn Z (Editores). Manual da JBI para síntese de evidências , JBI, 2020. Disponível em:

https://synthesismanual.jbi.global.https://doi.org/10.46658/JBIMES-20-12. Acesso em 20 fev 2021.

13- LORENZI DRS; SACILOTO B. Frequência da atividade sexual em mulheres

menopausadas. Revista da Associação Médica Brasileira, [S.L.], v. 52, n. 4, p. 256-260, ago. 2006. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-42302006000400027. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-

42302006000400027&script=sci_abstract&tlng=pt#:~:text=RESULTADOS%3A%20Das%2 0mulheres%20pesquisadas%2C%20176,satisfa%C3%A7%C3%A3o%20com%20o%20int ercurso%20sexual. Acesso em: 27 de fev. 2021.

14- LORENZI DRS; CATAN LB; CUSIN T; FELINI R; BASSANI F; ARPINI AC.

Caracterização da qualidade de vida segundo o estado menopausal entre mulheres da Região Sul do Brasil. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, Região Sul do Brasil, v.

9, n. 4, p. 459-466, dez. 2009. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s1519- 38292009000400011. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519- 38292009000400011&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 27 de fev. 2021.

15- CURTA JC; WEISSHEIMER AM. Perceptions and feelings about physical changes in climacteric women. Revista Gaúcha de Enfermagem: Revista Gaucha de Enfermagem, Porto Alegre, v. 41, n. 9, p. 1-9, 2020. FapUNIFESP (SciELO).

https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1983-14472020000200425&script=sci_arttext.

Acesso em: 27 de fev. 2021.

16- POLISSENI AF; ARAÚJO DAC; POLISSENI F; MOURÃO JUNIOR CA; POLISSENI J;

FERNANDES EA; at al. Depressão e ansiedade em mulheres climatéricas: fatores associados: fatores associados. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Juiz de Fora, v. 31, n. 1, jan. 2009. Semanal. FapUNIFESP (SciELO).

http://dx.doi.org/10.1590/s0100-72032009000100006. Disponível em:

https://www.scielo.br/pdf/rbgo/v31n1/v31n1a06.pdf. Acesso em: 27 de fev. 2021.

17- LORENZI DRS; BASSO E; FAGUNDES PO; SACILOTO B. Prevalência de sobrepeso e obesidade no climatério. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, [S.L.], v. 27, n.

8, p. 479-484, ago. 2005. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0100- 72032005000800008. Disponível em:

https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-

72032005000800008#:~:text=A%20preval%C3%AAncia%20global%20de%20sobrepeso, 8)%20anos%20completos%20de%20estudo. Acesso em: 27 de fev. 2021.

18- LORENZI DRS; DANELON C; SACILOTO B; PADILHA JUNIOR I. Fatores indicadores da sintomatologia climatérica. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, [S.L.], v. 27, n. 1, p. 7-11, jan. 2005. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0100-

72032005000100004. Disponível em:

(23)

https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-

72032005000100004#:~:text=Confirmaram%2Dse%20como%20indicadores%20da,se%2 0a%20menor%20sintomatologia%20climat%C3%A9rica. Acesso em: 27 de fev. 2021.

19- CRUZ E; NINA V; FIGUERêDO E. Climacteric Symptoms and Sexual Dysfunction:

association between the blatt-kupperman index and the female sexual function index.

Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia / Rbgo Gynecology And Obstetrics, [S.L.], v. 39, n. 02, p. 066-071, fev. 2017. Georg Thieme Verlag KG. http://dx.doi.org/10.1055/s- 0037-1598603. Disponível em:

https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032017000200066.

Acesso em: 27 de fev. 2021.

20- BERNI NLO; LUZ MH; KOHLRAUSCH SC. Conhecimento, percepções e assistência à saúde da mulher no climatério. Revista Brasileira de Enfermagem, [S.L.], v. 60, n. 3, p.

299-306, jun. 2007. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0034- 71672007000300010. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034- 71672007000300010&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 27 de fev. 2021.

21- LIMA JV; ANGELO M. Vivenciando a inexorabilidade do tempo e as suas mudanças com perdas e possibilidades: a mulher na fase do climatério. Revista da Escola de Enfermagem da Usp, [S.L.], v. 35, n. 4, p. 399-405, dez. 2001. FapUNIFESP (SciELO).

http://dx.doi.org/10.1590/s0080-62342001000400013. Disponível em:

https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0080- 62342001000400013&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 27 de fev. 2021.

22- LORENZI DRS; BARACAT EC; SACILOTO B; PADILHA JUNIOR I. Fatores associados à qualidade de vida após menopausa. Revista da Associação Médica Brasileira, [S.L.], v. 52, n. 5, p. 312-317, out. 2006. Elsevier BV.

http://dx.doi.org/10.1590/s0104-42302006000500017. Disponível em:

https://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0104-

42302006000500017&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 27 fev 2021.

23- VALADARES AL; PINTO NETO AM; CONDE DM; OSIS MJ; SOUSA MH; COSTA PL.

DEPOIMENTOS DE MULHERES SOBRE A MENOPAUSA E O TRATAMENTO DE SEUS SINTOMAS. Revista Associação Medica Brasileira, Campinas, v. 1, n. 6, p. 1-6, dez.

2007. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ramb/v54n4/12.pdf. Acesso em: 27 de fev.

2021.

24- FERNANDES RCL; ROZENTHAL M. Avaliação da sintomatologia depressiva de mulheres no climatério com a escala de rastreamento populacional para depressão CES- D. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, [S.L.], v. 30, n. 3, p. 192-200, dez. 2008.

FapUNIFESP (SciELO). https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-

81082008000400008&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 27 de fev. 2021.

25- SILVA MNM; BRITO LMO; CHEIN MBC; BRITO LGO; NAVARRO PAAS. Depressão em mulheres climatéricas: análise de mulheres atendidas ambulatorialmente em um hospital universitário no maranhão. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, [S.L.], v.

30, n. 2, p. 150-154, ago. 2008. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0101- 81082008000300011. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101- 81082008000300011&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 27 de fev. 2021.

(24)

26- GONÇALVES R; MERIGHI MAB. O climatério: a corporeidade como berço das experiências do vivido. Revista Brasileira de Enfermagem, [S.L.], v. 58, n. 6, p. 692-697, dez. 2005. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0034-71672005000600012.

Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-

71672005000600012&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 27 de fev. 2021.

27- ALMEIDA MJS; PEIXOTO C; RIBEIRO TTSB; SILVA LM; VERAS AB. Terapia cognitivo-comportamental em grupo para a disfunção sexual na pós-menopausa. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, [S.L.], v. 67, n. 4, p. 231-238, dez. 2018. FapUNIFESP (SciELO).

http://dx.doi.org/10.1590/0047-2085000000210. Disponível em:

https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0047-20852018000400231.

Acesso em: 27 de fev. 2021.

28- TAIROVA OS; LORENZI, Dino RS. Influência do exercício físico na qualidade de vida de mulheres na pós-menopausa: um estudo caso-controle. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, [S.L.], v. 14, n. 1, p. 135-145, mar. 2011. FapUNIFESP (SciELO).

http://dx.doi.org/10.1590/s1809-98232011000100014. Disponível em:

https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1809-

98232011000100014&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 27 de fev. 2021.

29- SILVA FILHO EA; COSTA AM. Avaliação da qualidade de vida de mulheres no climatério atendidas em hospital-escola na cidade do Recife, Brasil. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, [S.L.], v. 30, n. 3, p. 113-120, mar. 2008. FapUNIFESP

(SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0100-72032008005000001. Disponível em:

https://www.scielo.br/pdf/rbgo/v30n3/3099.pdf. Acesso em: 27 de fev. 2021.

30- FRANÇA AP; MARUCCI MFN; SILVA MLN; ROEDIGER MA. Fatores associados à obesidade geral e ao percentual de gordura corporal em mulheres no climatério da cidade de São Paulo, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, [S.L.], v. 23, n. 11, p. 3577-3586, nov.

2018. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1413-812320182311.26492016.

Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-

81232018001103577&script=sci_arttext. Acesso em: 27 de fev. 2021.

31- PEREIRA QLC; SIQUEIRA HCH. O olhar dos responsáveis pela política de saúde da mulher climatérica. Escola Anna Nery, [S.L.], v. 13, n. 2, p. 366-371, jun. 2009.

FapUNIFESP (SciELO). https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414- 81452009000200018. Acesso em: 27 de fev. 2021.

Referências

Documentos relacionados

Crisóstomo (2001) apresenta elementos que devem ser considerados em relação a esta decisão. Ao adquirir soluções externas, usualmente, a equipe da empresa ainda tem um árduo

Em segundo lugar, entre tal cadeia e os processos mentais não haveria relação causal, uma vez que isso suporia, por um lado, que aos eventos fisiológicos lhe seguiriam os mentais

libras ou pedagogia com especialização e proficiência em libras 40h 3 Imediato 0821FLET03 FLET Curso de Letras - Língua e Literatura Portuguesa. Estudos literários

O presente artigo discute o tema do Feminicídio, especificamente, na cidade de Campina Grande. A metodologia utilizada foi de natureza qualitativa e do tipo

No caso de psicotrópicos, benzodiazepinas e estupefacientes, estes são enviados juntamente com os outros produtos, porém dentro de um saco de plástico fechado, sendo

The objectives of this article are as follows: (1) to describe the assessment protocol used to outline people with probable dementia in Primary Health Care; (2) to show the

de professores, contudo, os resultados encontrados dão conta de que este aspecto constitui-se em preocupação para gestores de escola e da sede da SEduc/AM, em

Foram analisados a relação peso-comprimento e o fator de condição de Brycon opalinus, em três rios do Parque Estadual da Serra do Mar-Núcleo Santa Virgínia, Estado de São