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A Cristófoli é a única empresa nacional fabricante de autoclave com ISO Sistema de Gestão de Qualidade,

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Academic year: 2021

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Autoclave Quadra 12 Autoclave Quadra 21

A Cristófoli Equipamentos de Biossegurança LTDA., estabelecida na Rodovia BR-158, 127, Jardim Curitiba em Campo Mourão, Paraná, Brasil, fabrica equipamentos de biossegurança para atender a área de saúde, tendo como política:

“Cumprir cada vez melhor sua missão como instituição, buscando a melhoria contínua de seus produtos e processos, adotando medidas preventivas e corretivas nas áreas funcionais e administrativas da empresa, para melhor atender seus clientes. Este comprometimento implica em cumprir a legislação, normas e requisitos ambientais aplicáveis, com a finalidade de prevenir a poluição e minimizar os impactos decorrentes de suas atividades produtivas, contribuindo assim para uma vida mais saudável”.

Proteger a vida através da Biossegurança.

e ISO 14001 - Gestão Ambiental.

Qualidade - Requisitos para Fins Regulamentares

OCS-0006

MISSÃO DA CRISTÓFOLI

POLÍTICA AMBIENTAL E DA QUALIDADE CRISTÓFOLI

(2)

Agradecemos sua escolha. Você, cliente, é a razão de existir da Cristófoli.

Elaboramos este Manual com a finalidade de orientá-lo da melhor maneira possível no uso e manutenção de sua Autoclave Cristófoli.

Se no entanto, algum problema ocorrer, tenha em mãos a Nota Fiscal de compra, modelo do equipamento, voltagem, número de série e data de fabricação. Essas informações estão disponíveis na etiqueta metálica que se encontra na parte posterior da autoclave. Entre em contato com a nossa Central de Apoio ao Cliente pelos telefones: 0800-44-0800 ou (44) 518-3432 / 518-3434 / 518-3435.

Para melhor atendê-lo, disponibilizamos a consultoria de Biossegurança da bióloga Liliana Junqueira de P. Donatelli,

através do e-mail: ou do site:

Agradecemos a todos os nossos colaboradores por nos ajudarem na melhoria contínua e mais do que isso, na inovação de nossos produtos e serviços. Em especial à Liliana Junqueira de P. Donatelli, Consultora de Biossegurança Cristófoli, que presta um grande e valioso auxílio na coordenação do Projeto Biossegurança Cristófoli; na pesquisa de produtos complementares; no treinamento de nossos funcionários, vendedores e técnicos; e como ministrante dos Cursos de Biossegurança para profissionais, acadêmicos e auxiliares.

lilianadonatelli@uol.com.br www.cristofoli.ind.br

“Cristófoli. Valorizando a Vida!”

(3)

Este equipamento foi desenvolvido para atênde-lo na importante função da esterilização à vapor sob pressão de materiais e instrumentais.

Este manual tem por finalidade familiarizá-lo com as características de funcionamento de sua

e preveni-lo quanto aos cuidados que devem ser tomados para que sejam atingidos resultados satisfatórios na esterilização e secagem, bem como obter o aumento da vida útil do equipamento.

Para aqueles que por muito tempo usaram somente a estufa (Forno de Pasteur) para a esterilização, recomendamos uma atenção extra a este manual, pois a esterilização em autoclave, apesar de mais rápida e eficiente, requer uma rotina diferente, porém não necessariamente mais complexa.

Todos os dados sobre biossegurança que constam neste manual foram retirados, parcialmente ou na íntegra, de publicações de conceituados professores de Biossegurança, com o objetivo de proporcionar informações atualizadas nos assuntos pertinentes ao controle de infecção e no processo de esterilização, baseadas na Legislação Nacional e Normas Internacionais.

Dedicamo-nos intensamente para garantir sua segurança. Esperamos assim, obter o mais alto nível de satisfação de nossos clientes.

É importante conhecer alguns aspectos que podem comprometer a garantia em virtude de negligência, má utilização, reparos não autorizados, etc.

Ao final deste manual encontram-se os Termos de Garantia.

Autoclave Quadra 12/21

FABRICANTE

CRISTÓFOLI EQUIPAMENTOS DE BIOSSEGURANÇA LTDA.

Rod. BR 158, nº127 - Campo Mourão - PR - Brasil.

CEP 87309-650

CNPJ 01.177.248/0001 - 95 - Inscr. Est. 90104860-65 www.cristofoli.ind.br

e-mail: cristofoli@cristofoli.ind.br

Responsável Técnico Eng. Antonio M. Santana Neto

CREA SP/147423 - D

APRESENTAÇÃO

(4)

Legenda de Símbolos...05

Cuidados Importantes para Segurança...06

Instruções de Instalação...07

Identificação dos Componentes da Autoclave Quadra 12/21...08

Dispositivos de Segurança...10

Como Usar a Autoclave Quadra 12/21...11

Situações Adversas...14

Requisitos a Serem Observados no Processo de Esterilização e suas Etapas...15

Como Evitar Manchas Superficiais e/ou Corrosão nos Instrumentais...21

Possíveis Falhas no Processo de Esterilização...22

Manutenção Preventiva...22

Resolvendo Pequenos Problemas...23

Aprovação da Autoclave...24

Como Identificar sua Autoclave - Modelo de Rótulo de Identificação...24

Esquema Hidráulico da Autoclave Quadra 12/21...25

Esquema Elétrico da Autoclave Quadra 12/21...26

Dados Técnicos da Autoclave Quadra 12/21...27

Termos de Garantia...28

Como Proceder em Caso de Constatação de Defeitos...28

Formulário de Certificado de Garantia...29

Orientação para a Disposição Final das Autoclaves...29

Referências Bibliográficas...31

Rede de Assistência Técnica Autorizada...32 ÍNDICE

LEIA TODAS AS INSTRUÇÕES DESTE MANUAL ANTES DE USAR SUA AUTOCLAVE QUADRA 12/21, POIS O USO INCORRETO PODE RESULTAR EM

FALHAS NA ESTERILIZAÇÃO OU ACIDENTES!

(5)

LEGENDA DE SÍMBOLOS

Advertência - Consulte Manual de Instruções

Este lado para cima

Fabricante

Corrente Alternada

~

Data de Fabricação

Empilhamento Máximo

Equipamento Classe II Advertência!

Superfície Quente

Tensão Elétrica Perigosa Frágil

Manuseie com cuidado

Número de Série Número de Lote

LOT

SN

Mantenha seco

Proteja da Luz Solar

Reciclável

ISO 9001 / 13485

5

135 Autoclavável

(6)

CUIDADOS IMPORTANTES PARA SEGURANÇA

Nunca

O uso indevido poderá resultar em queimaduras. Não nos responsabilizamos por procedimentos incorretos que possam causar acidentes.

Não Tenha

ANULA Nunca

toque na Saída Externa de Vapor (Fig.1B, pág.08) e nas superfícies internas da autoclave durante e logo após o ciclo de esterilização.

permita que pacientes e, principalmente crianças, aproximem-se da autoclave.

por rotina assegurar-se de que o fecho da porta da autoclave esteja devidamente encaixado antes de usá-la.

Consulte “

", (Pág.11).

Ao soltar o fecho, a porta da autoclave deve abrir com facilidade. Certifique-se sempre da completa despressurização:

o display indicará SEC. Se o display indicar 000 ou qualquer outra função exceto des ou ABR, acione a tecla . force para abrir a autoclave!

A autoclave Quadra 12/21 possui sistema de controle de potência por sensor de temperatura e pressão. É normal que saia um mínimo de vapor pela porta ao abri-la para início do ciclo de secagem.

No caso de acionamento de um dos dispositivos de segurança ( súbito de vapor), geralmente ocasionado por o b s t r u ç ã o d o o r i f í c i o i n t e r n o d a S a í d a d e Va p o r o u p o r o b s t r u ç ã o d a V á l v u l a d e Pr e s s ã o, a g u a r d e a t o t a l despressurização para abrir a porta.

A não obser vação deste procedimento poderá causar o escape do Anel de Vedação.

somente . Nunca

Nunca

Nunca Nunca

Recomendamos

Como Usar a Autoclave Quadra 12/21

escape

Use a mangueira de poliamida fornecida com sua autoclave utilizar mangueira de plástico comum na Saída Externa de Vapor, pois a autoclave atinge temperaturas superiores às suportadas por este material. Consulte

" " (Pág.7).

esterilize ou aqueça alimentos na autoclave (com exceção de leite e/ou água no ciclo para líquidos).

Antes de iniciar qualquer esterilização certifique-se de que o material suportará a temperatura /pressão máxima gerada por esta autoclave.

realize nenhum experimento com animais na autoclave.

realize nenhum procedimento não descrito neste manual.

a leitura deste manual até o completo entendimento do mesmo. Utilize-o como fonte de consulta e mantenha-o sempre em local de fácil acesso.

Instruções de Instalação

Para usar sua autoclave Quadra 12/21 são necessárias algumas medidas de segurança:

Certifique-se sempre de ter desligado sua autoclave da tomada para realizar qualquer tipo de manutenção (limpeza diária ou até mesmo trocar um fusível).

As autoclaves para esterilização são equipamentos que trabalham com temperatura e pressão elevadas, portanto devem ser manuseadas por pessoas devidamente habilitadas e bem informadas quanto as suas características de construção e funcionamento. É fundamental para tal habilitação que operador leia atentamente todas as instruções antes de usar a autoclave Quadra 12/21, certificando-se do correto entendimento.

ADVERTÊNCIA!

(7)

INSTRUÇÕES DE INSTALAÇÃO

INSTALAÇÃO FÍSICA

Instale a autoclave em lugar plano, nivelado e firme, com aproximadamente 80 cm de altura do chão. Deixe espaço suficiente para o manuseio dos materiais a serem esterilizados. O local da instalação deverá ser arejado, limpo e afastado do local de atendimento aos pacientes. O ideal para instalação é em sala exclusiva para esterilização.

Importante! Instale sua autoclave onde ela possa ser facilmente desconectada da rede elétrica.

INSTALAÇÃO EL

Atenção!

Na instalação utilize tomada tripolar, do tipo usada em computador (Fig. 2, pág. 8) ligando fase/neutro ou

fase/fase nos pinos laterais e o aterramento no pino central: O

aterramento é muito importante para a segurança do operador e garantia de seu equipamento. Por isso o pino

central (aterramento) . A não observação desse procedimento poderá

danificar sua autoclave. Não nos responsabilizamos por danos causados por instalações inadequadas.

2º Incisos IV, V, VI e VII - Art. 6º Incisos I, II e III - Art. 16º

A instalação elétrica deverá obrigatoriamente seguir a tabela abaixo:

Nunca ligar o aterramento no neutro. LEMBRE-SE:

nunca deve ser retirado ou cortado

Para que a autoclave tenha um bom funcionamento, a tensão elétrica da rede deverá ser estável, ou seja, sem oscilações. Acione um e verifique a bitola do fio e a amperagem da rede. É obrigatório utilização de um disjuntor exclusivo para a tomada onde será conectada a autoclave Quadra 12/21.

Se mesmo após todas as especificações seguidas, a rede se apresentar oscilante, entre em contato com a concessionária para adequação (Resolução nº 505 de 26/11/2001 - ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica)

- Art. ).

ÉTRICA

Verifique se a voltagem da autoclave coincide com a da rede elétrica do local onde a mesma será instalada.

Para tanto, observe a tensão indicada no rótulo metálico de identificação que se encontra na parte posterior da autoclave. O modelo do Rótulo de Identificação encontra-se na página 24, Fig.13 deste Manual.

utilize extensões, adaptadores, benjamins ou transformadores de voltagem.

técnico eletricista

Nunca

O transporte do equipamento deve ser feito por duas pessoas evitando assim quedas e choques. O armazenamento/instalação em local livre de intempéries em CNTA (condições normais de temperatura ambiente) em balcão que suporte o peso de 30 kg.

A autoclave Cristófoli Quadra 12/21 é de simples instalação. Verifique se a rede elétrica encontra-se de acordo com as especificações abaixo, consultando um eletricista de confiança ou a Rede de Assistência Técnica Autorizada Cristófoli.

Consulte "Termos de Garantia", (Pág.27) e "Rede de Assistência Técnica Autorizada" ( Pág.31).

Dados para instalação elétrica

MODELO AMPERAGEM VOLTAGEM BITOLA DA FIAÇÃO

(2)

DISJUNTOR

Quadra 12/21

127V 10

Quadra 12/21

220V 6

(Brazil)

127V Ac » 100V - 135V 220V Ac » 198V - 242V

De 5 m do disjuntor até a tomada do equipamento a fiação deverá ser 2,5 mm,

p/ 6 a 14 m fiação 4,0 mm e p/ 15 a 50 m fiação 6,0 mm.

1 Disjuntor 15A.

1 Disjuntor 10A.

OBS: Em regiões de rede 220V:

FF (Fase-Fase) use disjuntor “bipolar”

FN (Fase-Neutro) use disjuntor “unipolar” ligado na Fase.

(2) o

Conforme norma da ABNT NBR-0148, série métrica PVC 70 C.

1

2

4 3

(8)

RESERVATÓRIO DE ÁGUA - Tem como função abastecer a câmara automaticamente a cada ciclo com aproximadamente 250 ml de água. Sua capacidade é de 3 litros (Fig.1C).

INSTALAÇÃO HIDRÁULICA

As duas válvulas reguladoras de pressão estão ligadas às saídas de vapor, uma ao reservatório e outra ao esgoto. O reservatório deve ser reabastecido manualmente pelo usuário, sempre que a água atingir o indicado (Fig.1C) e deverá ser acoplado ao suporte na parte posterior da autoclave.

nível mínimo

A mangueira proveniente da Saída Externa de Vapor deverá ser colocada dentro de um recipiente com água, acima do nível da água para a despressurização conforme Fig.1A, ou na tubulação de esgoto especial, que suporte no mínimo 80ºC. Nunca utilize mangueira de plástico, pois o calor poderá derretê-la, ocasionando obstrução e pane na Saída Externa de Vapor. Pela mesma razão, a extremidade da mangueira de borracha deverá ficar livre de qualquer obstrução,

, com corte em "V" na extremidade.

- Caso a mangueira do reservatório de saída de vapor esteja abaixo do nível de água, o abastecimento automático não ocorrerá.

acima do nível de água ATENÇÃO

ANEL DE VEDAÇÃO - É encaixado na tampa, tem a função de vedá-la com a câmara (Fig.3 pág.8 e Fig.5, pág.9), servindo também como dispositivo de segurança. Consulte “Dispositivos de Segurança” (Pág.10). Requer manutenção semanal. Consulte “ Manutenção Preventiva ” (Pág.22).

CHAVE LIGA-DESLIGA - Está localizada na parte frontal inferior direita da autoclave e tem a função de ligar e desligar a autoclave (Fig.5, pág.9).

IDENTIFICAÇÃO DOS COMPONENTES DA AUTOCLAVE QUADRA 12/21

3 1

2

ATERRAMENTO (NÃO LIGAR O ATERRAMENTO NO NEUTRO) É I N D I S P E N S Á V E L A

L I G A Ç Ã O D O AT E R R A M E N T O

A T E N Ç Ã O PINO 2

FA SE

Fig.1C

Fig.2

PINO 1 NEUTRO 127 V

LIGAÇÃO

220 V 220 V

FASE (127 V) NEUTRO

NEUTRO FASE (220 V) FASE (127 V) FASE (127 V)

PINO 1 PINO 2

Fig.1

CONECTOR DE ENERGIA PORTA FUSÍVEL

CABO DE ENERGIA

5 litros

Fig.1A

CORTE EM “ V ” MANGUEIRA PARA SAÍDA

EXTERNA DE VAPOR.

MANTER A MANGUEIRA ACIMA DO NÍVEL DA ÁGUA RESERVATÓRIO DE ÁGUA COM CAPACIDADE DE 3 LITROS

ENTRADA DE AGUA

ETIQUETA DE IDENTIFICAÇÃO SAÍDA EXTERNA DE VAPOR

NUNCA REMOVA O PINO CENTRAL DO PLUG

Fig.1B

Reservatório de água (3 Litros)

Nivel Mín. e Máx.

De água

Nível Mínimo Utilize somente água destilada

Minimum Level Use distilled water only

Nivel Mínimo Utilice sólo agua destilada Nível Mínimo Minimum Level Nivel Mínimo RESPONSÁVEL TÉCNICO / RESPONSIBLE TECHNICIAN / RESPONSABLE TÉCNICOENG. ANTONIO M. SANTANA NETO - CREA SP/147423-D

MODELO / MODEL POTÊNCIA / POWER / POTENCIA

12 L LOT SN

2005 2006 07 08 09 10 01 02 03 0411 1205 06

0123456789

0123456789

00000000000

PRODUTO: AUTOCLAVE CRISTÓFOLI PARA ESTERILIZAÇÃO A VAPOR.PRODUCT: AUTOCLAVE.

PRODUCTO: AUTOCLAVE CRISTÓFOLI PARA ESTERLIZACIÓN POR VAPOR.CRISTÓFOLI STEAM STERILIZATION INSTRUÇÕES DE USO, PRECAUÇÕES, CONSERVAÇÃO E ARMAZENAMENTO: CONSULTE O MANUAL DE INSTRUÇÕES.USE INSTRUCTIONS, PRECAUTIONS, CONSERVATION AND STORAGE: SEE INSTRUCTION MANUAL.

INSTRUCIONES DE USO, PRECAUCIONES, CONSERVACIÓN Y ALMACENAMIENTO : LEA MANUAL DE INSTRUCCIONES.

INOX / STAINLESS STEEL ALUM.

AUTOCLAVE CRISTÓFOLI QUADRA 12 AUTOCLAVE CRISTÓFOLI

QUADRA21 50 Hz60 Hz50/60 Hz

21 L Brasil / Brazil

Europa / Europe 127V Ac - 1,2 kW - 10A 220V Ac - 1,2 kW - 6A 127V Ac - 1,6 kW - 13A 220V Ac - 1,6 kW - 8A 230V Ac - 1,2 kW - 6A 230V Ac - 1,6 kW - 8A CRISTÓFOLI EQUIPAMENTOS DE BIOSSEGURANÇA LTDA

MADE IN BRAZIL ROD BR 158 Nº 127 - CAMPO MOURÃO - PR - BRASILCEP 87309-650 - FONE: 55 44 3518-3432 CNPJ 01.177.248/0001-95 - INSCR. EST. 90.104.860-65

280 kPaTEMPO MÁXIMO DE AQUECIMENTOMAXIMUM HEATING TIMETIEMPO MÁXIMO DE CALENTAMIENTO30 Min.

FREQUÊNCIA / FREQUENCY / FRECUENCIA REGISTRO ANVISA / ANVISA REGISTER PRESSÃO MÁXIMA / MAXIMUM PRESSURE/

PRESIÓN MÁXIMA CAPACIDADE / CAPACITY / CAPACIDAD

Reservatório de água (3 Litros)

Nivel Mín. e Máx.

De água

Nível Mínimo Utilize somente água destilada

Minimum Level Use distilled water only

Nivel Mínimo Utilice sólo agua destilada Nível Mínimo Minimum Level Nivel Mínimo

(9)

Fig.4

FECHO - Localizado na parte frontal da autoclave. É utilizado para abrir, fechar e travar a porta da autoclave (Fig.4).

Para verificar a posição correta do fechamento consulte a Fig.9 (Pág.11).

VÁLVULA DE SEGURANÇA E VÁLVULA ANTI-VÁCUO -

PAINEL -

SAÍDA INTERNA DE VAPOR -

diariamente

ATENÇÃO!

A válvula de segurança é um dos dispositivos responsáveis para aliviar a pressão da câmara caso ultrapasse 2,7 kgf/cm . A válvula anti-vácuo tem a mesma função, aliviando a pressão da câmara quando ocorrer vácuo (Fig.5).

Está localizado na parte frontal da autoclave, onde se encontram o display e os comandos para a operação da autoclave (Fig.6).

Orifício localizado na parede posterior superior da câmara (Fig.7, pág.10). Serve como conduto para o vapor até a Válvula de Pressão. Deve ser inspecionado e permanecer livre de obstruções.

Ao colocar os materiais na autoclave, tome sempre o cuidado para não encostá-los no orifício da Saída Interna de Vapor, isso ocasionará interferência no ciclo. Consulte item 6.4 (Pág.19).

2

DISPLAY - Está localizado no painel onde são visualizadas todas as funções da autoclave (Fig.6).

Fig.3 5 4

7 6

8

Fig.6

DISPLAY

INÍCIO MODO ANULA

0 0 0

0 0 0

(DETALHE)

Quadra 21

Anula Cancel

Modo Mode

Início Start

Fig.5

VÁLVULA DE SEGURANÇA

VÁLVULA ANTI-VÁCUO

(DETALHE)

(DETALHE)

CHAVE LIGA-DESLIGA ANEL DE VEDAÇÃO

(10)

SAÍDA EXTERNA DE VAPOR -

ENTRADA EXTERNA DE ÁGUA -

SUPORTE - Para colocar corretamente o suporte

de bandejas, observe que o lado arredondado do mesmo deve estar voltado para a abertura da câmara

BANDEJAS -

MANGUEIRA -

Localizada na parte posterior/superior da autoclave, possui um diâmetro de 5/16" para conexão da mangueira de despressurização à tubulação de esgoto, expulsando o ar frio da câmara no início do ciclo e o ar quente no final do ciclo (Fig.1B, pág.8). Consulte " ” (Pág.7).

Localizada na parte posterior/inferior da autoclave, ela serve para a conexão da mangueira do reservatório de água para o abastecimento da câmara com 250 ml de água no início de cada ciclo, (Fig.1B, pág. 8). Consulte " ” (Pág.7).

Acompanha 1 suporte para 3 bandejas no modelo Quadra 12/21.

(Fig.8A).

São fornecidas 3 bandejas (Fig.8), que servem para manter os materiais, a serem esterilizados, fora do contato direto com a água e paredes internas da câmara da autoclave.

São fornecidas 2 mangueiras de poliamida, uma com 87 cm de comprimento para conectar a saída de vapor da autoclave ao recipiente com água para o recebimento do vapor, e outra com 13 cm para a conexão do reservatório de abastecimento automático à entrada de água da autoclave.

Instruções de Instalação

Instruções de Instalação

A autoclave Quadra 12/21 possui os seguintes dispositivos de segurança:

VÁLVULA DE SEGURANÇA - 2,7 a 2,8 Kgf/cm ou 270 à 280 KPa - Consulte

“ " (Fig.5, pág.9).

Ela se abre quando a pressão alcança de

2

Funciona da mesma maneira que a Válvula de segurança, no caso de formação de vácuo.

Consulte “ " (Fig.5, pág.9).

Caso a pressão ultrapasse 3 Kgf/cm ou 300 KPa, o anel de vedação escapará pela borda

ocasionando um ruído alto, consulte “ " (Fig.3, pág.8 e

Fig.5, pág.9).

Componente interno do equipamento utilizado para controle de pressão, ela se abre no início do estágio de aquecimento para permitir a saída de ar frio, depois fecha-se para permitir o aumento da pressão para a esterilização e abre-se novamente ao final do ciclo de esterilização para a despressurização da câmara.

Dispositivo de segurança que tem por finalidade proteger as instalações elétricas contra excessos de corrente. O fusível utilizado é o 20 AGLF de Vidro - Ação Rápida - 10A/250V para 127V e 6A/250V para 220V.

- Dispositivo interno do equipamento. Tem a função de limitar o aquecimento excessivo da câmara durante os ciclos de esterilização ou em caso de mal funcionamento do circuito eletrônico.

Identificação dos Componentes da Autoclave Quadra 12/21 VÁLVULA ANTI-VÁCUO -

ANEL DE VEDAÇÃO -

VÁLVULA DE PRESSÃO -

FUSÍVEL -

TERMOSTATO

Identificação dos Componentes da Autoclave Quadra 12/21

Identificação dos Componentes da Autoclave Quadra 12/21

2

10

Fig.7

SAÍDA INTERNA DE VAPOR

DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA

9

11

12

13

1

2

3

4

5

6

Fig.8 Fig.8A

(11)

COMO USAR A AUTOCLAVE QUADRA 12/21

Certifique-se da limpeza da autoclave e da desobstrução da saída de vapor interna (Fig.7, pag.10) e externa (Fig.1B, pág.8).

Coloque a água destilada no reservatório e reabasteça sempre que o nível estiver na marca mínima.

Verificar se a mangueira de saída de vapor está conectada à rede de esgoto ou dentro de um recipiente com água.

Observe a voltagem do aparelho e ligue o aparelho na rede elétrica. Ligue a chave liga/desliga. O display mostrará a versão do software do controle eletrônico, em seguida a autoclave soará dois bips e o display mostrará 000.

Para selecionar o ciclo desejado, pressione a tecla . Para cada toque nessa tecla o display indicará as operações pré-programadas, na seguinte ordem:

Pressionando uma vez: 1 (Instrumental Embalado - 16 min);

Pressionando duas vezes: 2 (Instrumental Desembalado - 6 min);

Pressionando três vezes: 3 (PRÍONS* - 60 min);

MODO

Pressionando quatro vezes: 4 (Plásticos e Algodão - 16 min);

Pressionando cinco vezes: 5 (Tecidos - 17 min);

Pressionando seis vezes: 6 (Líquidos - 30 min);

Pressionando sete vezes: 7 (Secagem Extra - 20 min).

*PRIONS: Agentes infecciosos causadores de algumas doenças (encefalopatia subaguda espongiforme) que acometem o sistema nervoso de humanos e alguns animais. São elas: scrapie em ovinos e caprinos; a encefalopatia espongiforme bovina (EEB doença da “vaca louca”), e em humanos a doença de Creutzfeldt-Jacob (DCJ), Kuru, síndrome de Gerstmann-Sträussler (SGSS) e síndrome da insônia familiar fatal (SIFF).

SISTEMA ELETRÔNICO DE CONTROLE DE POTÊNCIA

SISTEMA ELETRÔNICO DE CRUZAMENTO DE DADOS DE TEMPERATURA X PRESSÃO - - Dispositivo interno do equipamento.

Assim que a autoclave atingir 105ºC o sistema verificará e anulará o ciclo caso a pressão não tenha atingido 0,2 kgf/cm . Caso a pressão da autoclave exceda o limite de segurança o ciclo anulará automaticamente.

2

Feche a autoclave movendo o fecho levemente para a direita e para baixo até o final do curso pressionando-o totalmente contra o painel até o completo nivelamento com o mesmo (Fig.9, pág.12). Para a abertura da autoclave repita o mesmo procedimento de modo inverso. A não observação desta recomendação pode prejudicar o funcionamento adequado de sua autoclave, podendo até mesmo causar o desprendimento do anel de vedação. É muito importante manter a autoclave fechada e travada adequadamente para evitar acidentes e queimaduras.

ATENÇÃO! Utilizar somente água destilada na esterilização. O não cumprimento desta recomendação pode ocasionar a obstrução das válvulas de pressão, manchas

nos instrumentais e perda da garantia.

Abasteça a autoclave com os materiais a serem esterilizados, tomando cuidado para não encostá-los nos orifícios da saída interna de vapor e/ou entrada de água, pois isso ocasionará interferência no ciclo. Consulte “

” (pág.19).

Recomendações para o Melhor Acondicionamento do Material na Autoclave

7 8

a

e b

c

d

(12)

Após optar por uma das funções através da tecla , acione a tecla Em aproximadamente 50 segundos a autoclave automaticamente a câmara com aproximadamente 250 ml de água e passará para o aquecimento que durará de 6 a 30 minutos. Quando a válvula fecha, o display passa a mostrar a temperatura e a pressão.

Ao atingir a temperatura indicada para esterilização da função escolhida, soarão 3 bips e o display indicará EST (esterilizando), permanecendo neste estado pelo tempo determinado pelo cronômetro do equipamento, conforme ciclo escolhido.

MODO INÍCIO.

abastecerá

Ao término da esterilização a válvula se abrirá e soará 1 bip e poderá ser ouvido o estalo de abertura da válvula. O display indicará DES (despressurizando). Ao final da despressurização soarão 10 bips. Neste momento

, a qual acontecerá automaticamente (Fig.12). Logo após aparecerá a mensagem SEC (secando) com o cronômetro mostrando o tempo restante de secagem em contagem é necessário que o operador entreabra a porta para o início da secagem

f

Obs: No tempo de esterilização, o software do circuito eletrônico poderá adicionar 60 segundos, caso seja necessário.

Os valores do Tempo de Aquecimento expressos levam em consideração a tabela de dados técnicos com relação às condições climáticas.

Cada uma das funções tem um tempo/temperatura específicos de funcionamento, podendo o software do circuito eletrônico adicionar até 60 segundos para garantir a esterilização.

A tabela abaixo orienta quanto ao tempo de aquecimento, temperatura, pressão e o tempo de esterilização e secagem de cada ciclo.

Temperatura e Pressão de Esterilização

Tempo de Esterilização Modo

Instrumental Embalado 10 a 30 min 134º C / 216 Kpa 10 min 30 min

Instrumental Desembalado 134º C 6

Tecidos 8 121º C 30

Secagem Extr 95º C

10 a 30 min / 216 KPa min 30 min

PRÍONS 10 a 30 min 134º C / 216 KPa 60 min 30 min

Plásticos e Algodão 8 a 30 min 121º C / 118 KPa 18 min 30 min

a 30 min / 118 KPa min 30 min

Líquidos 8 a 30 min 121º C / 118 KPa 30 min - - - - -

a - - - - - / - - - - - - - - - - 20 min

Tempo de Secagem Tempo de

Aquecimento Fig.9

Quadra 12

Anula Cancel Modo Mode

Início Start

DISPLAY

INÍCIO MODO ANULA

0 0 0

Quadra 12

Anula Cancel

Modo Mode

Início Start

Fig.10

(13)

Para a opção de esterilização de líquidos, a autoclave não executa a despressurização da câmara, o que colocaria o líquido em ebulição. Neste caso, após concluir o tempo de esterilização, aparecerá no display a mensagem esf (aguarde resfriar). A autoclave deverá permanecer neste estado até que o display indique temperatura igual ou menor que 98 ºC, ou até zerar a pressão no display. Só então a porta poderá ser aberta para retirada do material.

Para este ciclo de esterilização não é possível realizar o ciclo de secagem.

g

h

regressiva no display. Ao final do processo o display mostrará a mensagem FIN (fim de ciclo) e a autoclave emitirá bips continuamente até que o operador pressione a tecla ANULA , mostrando em seguida 000 (selecionar programa).

ATENÇÃO ! É recomendado o uso de luvas grossas de látex para evitar queimaduras ao remover instrumentos quentes, ou manter os instrumentos dentro da autoclave por mais 10 minutos para resfriamento após o final do ciclo de secagem.

Instruções da tecla anula item “ d ” (Pág.14).

Fig.12

ATENÇÃO! A porta deverá ficar entreaberta para um processo

eficiente de secagem.

000 - ABA - AQU - EST - DES - SEC - FIN - CAN - ESF -

SELECIONAR PROGRAMA ABASTECENDO

AQUECENDO ESTERILIZANDO DESPRESSURIZANDO SECANDO

FIM DE CICLO CICLO ANULADO AGUARDE ESFRIAR DISPLAY

INÍCIO MODO ANULA

0 0 0

Quadra 21

Anula Cancel

Modo Mode

Início Start

Fig.11

(14)

Sempre que o ciclo for anulado, ou ocorrer queda de energia, o operador deverá constatar se houve sobra de água na câmara, a qual deverá ser retirada manualmente através da porta, podendo assim iniciar um novo ciclo seguindo as instruções do item “ ” do tópico “ ” (Pág.11). Para a retirada da água, utilize pano limpo e seco.

Caso haja uma interrupção de energia, o ciclo será interrompido. Quando a energia retornar, a autoclave despressurizará e o ciclo deverá ser iniciado novamente. Espere pelo menos 10 minutos para iniciar um novo ciclo.

f Como Usar a Autoclave Quadra 12/21

Caso o material não esteja completamente seco, pode-se optar pela função de secagem extra: mantenha a porta entreaberta, acione na tecla a opção 7 SEC (secagem), aperte , o display indicará SEC (secando), ao término da secagem a autoclave soará dois bips e o display indicará “FIN (fim de ciclo). Este ciclo poderá ser interrompido com a tecla , caso o operador constate que o material já esteja completamente seco.

Caso a autoclave não atinja a temperatura ideal para esterilização, seja por falta de água, tensão baixa, vazamento ou pressão baixa, a autoclave soará 1 bip e o display indicará CAN (ciclo anulado). Anule o ciclo manualmente apertando a tecla , verifique o defeito, corrija-o e efetue um novo ciclo. Verifique se há sobra de água ao final do ciclo, se houver deverá ser retirada manualmente.

Caso o operador queira interromper o ciclo de aquecimento ou esterilização, ele deverá acionar a tecla , um bip soará e o display mostrará a mensagem CAN (ciclo anulado), logo após, a autoclave emitirá bips intermitentes e o display ficará piscando, pressione a tecla mais uma vez para confirmar o cancelamento do ciclo. Devem ser aguardados 10 minutos antes de se efetuar um novo ciclo. Para iniciar novo ciclo, observe as instruções do item

“a” deste tópico e então siga as instruções “ ” (Pág.11).

MODO INÍCIO

ANULA

ANULA

ANULA ANULA

Como Usar a Autoclave Quadra 12/21 SITUAÇÕES ADVERSAS

b

d

e a

c

(15)

ATENÇÃO!

1.1 Observação Sobre Descontaminação Prévia

2. LIMPEZA

Antes de iniciar os procedimentos para a esterilização, o operador deverá estar paramentado com luvas de látex grossas com o punho sobre o avental de mangas compridas, avental plástico sobre o convencional, máscara, óculos de proteção e gorro.

A esterilização necessita de um preparo prévio e faz parte de todo um processo. Sugerimos que o profissional padronize o seu processo. Faça um roteiro por escrito, evitando assim que algum requisito seja esquecido. As etapas para a sua realização e seu preparo são as seguintes: Imersão; Limpeza; Inspeção Visual; Enxágüe; Secagem;

Embalagem/Empacotamento e Acondicionamento; Armazenamento; Monitorização da Esterilização e Validade da Esterilização.

Segundo a APECIH (Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar), Resolução SS-392 de 20/06/94 a Secretaria de Saúde de São Paulo define como descontaminação prévia “

” Este mesmo órgão, indica como processo físico, a exposição de artigos em água fervente por 30 minutos; como processo mecânico, o uso de equipamento termodesinfector e como processo químico, a imersão dos artigos por 30 minutos em aldeídos (glutaraldeído a 2%). Entretanto, apesar destas indicações, contraindica-se a fervura por 30 minutos, pois o processo aplicado à artigos sujos impregnados com matéria orgânica, submete o profissional ao risco adicional de queimaduras e não apresenta margem de efetividade comprovada nestas condições de uso.

Assim, considerando as questões da limitação da ação do uso de germicida, a toxicidade do processo, os danos ecológicos e a falsa sensação de segurança, não se recomenda a utilização de germicidas para imersão de artigos sujos, tendo em vista a proteção ocupacional. Para serviços que não disponham de automação nos processos de limpeza é fundamental a adição de agentes limpadores de alta eficiência (soluções enzimáticas), o que certamente irá reduzir significativamente o risco de acidentes biológicos.

A limpeza rigorosa de todo o material é um dos fatores básicos para o sucesso na esterilização. A presença de matéria orgânica (sangue, secreções, pus, gordura, óleo ou outro tipo de sujidade), protege os microrganismos, dificultando a esterilização. Limpeza inadequada, ou com produtos incorretos pode danificar os instrumentais causando manchas, escurecimento e corrosão.

Os materiais novos (recém chegados da loja), devem passar pelo processo de limpeza antes da esterilização, para 1. IMERSÃO

É também chamada de pré-banho ou pré-lavagem. Consiste em mergulhar os instrumentais em uma cuba (de preferência dupla, com escorredor como a cuba de desinfecção) contendo detergente enzimático (siga as recomendações de diluição do fabricante).

Não utilize detergentes comerciais aniônicos de uso doméstico, para banhos ou lavagem de instrumental, pois podem danificar o instrumental.

Se o instrumental estiver grosseiramente contaminado com excesso de matéria orgânica aconselha-se um enxágüe prévio para não inutilizar a solução. Deixar por 15 minutos (ou tempo determinado pelo fabricante) e proceder a limpeza.

Não misture metais diferentes no mesmo banho, pois poderá haver corrosão eletrolítica.

o procedimento utilizado em artigos contaminados por matéria orgânica (sangue, pus, secreções corpóreas), para destruição de microrganismos patogênicos na forma vegetativa (não esporulada), antes de iniciar o processo de limpeza. Tem por objetivo proteger as pessoas que irão proceder a limpeza destes artigos .

REQUISITOS A SEREM OBSERVADOS NO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO E SUAS ETAPAS

(16)

remoção de sujidade e produtos químicos, a fim de evitar que fiquem escurecidos, manchados ou amarelados.

Os detergentes enzimáticos são eficientes na remoção de matéria orgânica, porém alguns produtos utilizados na odontologia ficam aderidos aos instrumentais, como o cimento por exemplo, necessitando ação mecânica. A limpeza mecânica (manual) com escova deve ser feita sob imersão. Quando realizada em água corrente, embaixo da torneira por exemplo, produz aerosóis que podem causar danos a saúde .

O operador deve tomar cuidado ao retirar material aderido dos instrumentais. Evite o uso de esponjas com abrasivos ou palha de aço, pois estes produtos podem danificá-los.

Pode-se utilizar a limpeza automatizada em cubas de ultra-som que facilitam a retirada de sujidade, sendo especialmente úteis na limpeza de pontas diamantadas, brocas e limas, cujas reentrâncias são inacessíveis às cerdas das escovas.

A limpeza das canetas de alta rotação, contra-ângulos e outras peças de mão devem seguir as recomendações do fabricante, e realizada separadamente do restante dos instrumentais. A sua lubrificação deve ser anterior a esterilização e com lubrificantes próprios e hidrossolúveis.

O operador deve fazer uma inspeção visual de todos os instrumentais, verificando as áreas de maior dificuldade de acesso, como cremalheiras (peças dentadas), reentrâncias, ranhuras etc., procedendo a remoção mecânica se necessário.

Enxaguar abundantemente o instrumental. O uso de água filtrada para o enxágüe é altamente recomendado. A remoção inadequada de desincrustante provoca manchas cinza-escuras no instrumental de maneira irreversível.

Secar o instrumental com campos de algodão, outro tecido que não solte fiapos ou papel toalha. O instrumental pode ser seco em uma estufa especialmente regulada para este fim (50 C). Não deixe o instrumental secar naturalmente, que além do risco operacional, pode causar manchas.

Antes de levar qualquer para autoclave, verifique com o fabricante se isto é possível. Usualmente as embalagens trazem indicação de resistência até , ou o símbolo .

Se o material for poderá ser imerso em a 2 % por 30 minutos (após limpeza, enxágüe e secagem) para desinfecção de alto nível (artigos semi-críticos) ou por 10 horas para esterilização (artigos críticos). Todos os artigos imersos em glutaraldeído, para esterilização, deverão sofrer enxágüe triplo em água destilada, a qual deverá ser descartada após o uso, sendo enxutos com compressas estéreis. Os materiais somente desinfetados podem ser enxaguados com água potável de qualidade comprovada por exames laboratoriais. Em ambos os casos, o uso deverá ser imediato para se evitar contaminação posterior, uma vez que não poderão ser embalados.

3. INSPEÇÃO VISUAL

4. ENXÁGÜE

5. SECAGEM

6. MATERIAIS, EMBALAGEM, EMPACOTAMENTO E ACONDICIONAMENTO

6.1 Recomendações sobre os tipos de embalagens e materiais a serem usados na autoclave material

135 C

termossensível glutaraldeído

o

o 135

(17)

Gaze e algodão: porções individuais Campos, capotes e tecidos em geral:

Materiais pequenos e/ou leves como cânulas e limas: obrigatoriamente

Brocas e limas: brocas e limas

Anéis de Identificação de Silicone:

Caixas e bandejas: totalmente perfuradas

Pacotes: pequenos compatíveis

Pontas de instrumentais pérfuro-cortantes:

Campos de Algodão:

Embalagens e Envelopes (papel grau cirúrgico + filmes laminados e polipropileno):

Devem ser embalados em para cada paciente.

Devem ser embalados individualmente.

Devem ser embalados, pois podem se perder durante o processo, causando obstrução da válvula e tubulação da autoclave.

Atualmente existem embalagens apropriadas para , que as protegem no processo de esterilização. Outra opção são os envelopes de papel grau cirúrgico. Brocas de aço carbono são impróprias para serem esterilizadas em autoclaves. Ao adquirir brocas novas, lembre-se de lavá-las antes de autoclavar.

Lavá-los individualmente e esterilizá-los junto com o próprio instrumental, ou separadamente, desde que acomodados em envelopes de papel grau cirúrgico para que não se percam no processo e/ou obstruam as tubulações da autoclave.

Devem ser de modo a permitir a circulação de vapor e facilitar a secagem.

Estas podem ser embaladas em papel grau cirúrgico, papel crepado ou campos de algodão, conforme as especificacão mais adiante. A utilização de caixas não é obrigatória, porém protegem a integridade da embalagem e o instrumental, uma vez que muitos são pérfuro-cortantes.

Para esterilizar bandejas não perfuradas, coloque-as separadas dos instrumentais, com espaços entre as mesmas para permitir a circulação de vapor.

Devem ser e com os atendimentos (jogo clínico, jogo de periodontia, etc.), evitando reprocessamento desnecessário dos materiais não utilizados. Devem também ser bem confeccionados e lacrados cuidadosamente, para que não se rompam durante o processo de esterilização, causando obstrução nas saídas de vapor, comprometendo a esterilização e causando danos ao equipamento. Retire o excesso de ar dos pacotes, pois ele dificulta a entrada do vapor.

Sondas exploradoras, sondas milimetradas, material de periodontia, etc.

Deverão ser protegidas com gaze ou algodão para evitar que furem os pacotes, inutilizando-os.

Os pacotes feitos com campos de algodão (40 fios por cm ) devem ser duplos. Este material tem a vantagem de não ser descartável, porém exige maior disponibilidade no tempo do empacotamento e lavagem a cada ciclo para recompor a disposição das fibras e após perderem 10% do seu peso, devem ser desprezados para este fim. Verificar visualmente a sua integridade, pois é incorreto cerzir os orifícios. A barreira microbiana é da ordem de 35%, quando o tecido é novo.

Embalar os artigos diretamente em envelopes especialmente confeccionados para este fim. A barreira microbiana deste material é acima de 90%. Tem a vantagem de verificação visual do instrumental e de possuir indicadores químicos de processo. A sua correta abertura proporciona um campo estéril para colocação do instrumental. Os rolos ou tubulares possuem uma grande variedade de larguras e dobras laterais que permitem a acomodação de caixas. Para o fechamento, utilize seladora que forneça um selamento adequado (maior que 6 mm). A APECIH (2003) recomenda que a borda de selagem seja de 10 mm de largura, com distância de 3 cm do corte. Este selamento pode ser simples, duplo ou triplo. Não utilize fita para autoclave na selagem do envelope, este procedimento pode comprometer a integridade da embalagem e conseqüentemente da monitoração da esterilização. A sua reutilização é proibida.

6.2 Tipos de embalagens para esterilização em autoclave

2

(18)

Papel crepado:

Filmes Plásticos Transparentes:

Caixas perfuradas próprias para autoclave:

ADVERTÊNCIA:

Outras opções:

NOTA - papel kraft contra-indicado pela ANVISA

6.3 Técnica para empacotamento de instrumentais e outros materiais

Obs: Recomendamos a utilização das embalagens produzidas dentro dos padrões da EN 868 e/ou NBR13386/95.

Existem atualmente no mercado três versões (100% celulose, celulose + látex e celulose + látex + fibra sintética). As diferenças são pequenas e particularmente importantes a nível hospitalar. A vantagem do papel crepado é ser mais resistente que o papel grau cirúrgico, pois a embalagem é dupla. Possui barreira microbiana acima de 90%.

Ao adquirir material de embalagem certifique-se do registro no Ministério da Saúde.

Existe no mercado uma grande variedade de polímeros termoplásticos, com a finalidade de embalar artigos odonto-médico-hospitalares. Esse tipo de material não é indicado para esterilização, pois dificultam o processo de secagem relatado nos testes realizados na fábrica e também baseada nas considerações apresentadas por BERGO na APECIH (2003).

Podem ser encontradas em inox ou plástico resistente à autoclavação.

Aqui se encaixam também os broqueiros e porta-limas que também devem ser específicos para autoclave. Algumas vezes, as caixas para brocas comportam a colocação de broqueiros em seu interior. O cirurgião-dentista deverá avaliar se é o melhor método, evitando múltiplas embalagens. De todo modo, as caixas não eliminam o posterior recobrimento com barreira microbiana representada pelos materiais citados acima (campo de algodão, papel grau cirúrgico, ou papel crepado). O profissional que estiver fazendo uso de autoclavação para uso imediato poderá prescindir do invólucro final, lembrando que todas as medidas de controle devem ser tomadas, e só é aconselhável para materiais semi-críticos.

Materiais do tipo não-tecido, “wraps” e similares, embora confeccionados e com registro no Ministério da Saúde, não são indicados para autoclaves gravitacionais.

Nunca improvise embalagens. As embalagens para esterilização de artigos odonto-médico-hospitalares seguem padrões de qualidade que garatem a penetração de vapor, a ausência de contaminantes e a manutenção da esterilização durante o armazenamento.

A indústria e comércio oferecem novos produtos a cada dia, portanto se algum novo material estiver disponível, verifique custos/benefícios e se foi confeccionado para esta finalidade, além de ter registro no órgão competente. Em caso de dúvida, entre em contato com o fabricante.

O (branco e pardo) é (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Este papel não é fabricado para fins de esterilização, e apesar de não ter uma avaliação detalhada como invólucro para artigos hospitalares, possui diversas desvantagens, tais como irregularidade e inconstância na gramatura, o que compromete a resistência física, tornando-o vulnerável como barreira microbiana. Além disso, é freqüente a presença de amido, corantes e outros produtos tóxicos que podem se depositar sobre os artigos, deixando manchas. O papel kraft pardo pode apresentar na sua composição alquiltiofeno, que durante a fase de esterilização pelo vapor pode ser arrastado, gerando odor extremamente desagradável, causando náusea e cefaléia nos indivíduos expostos. Apesar disso, este papel ainda é citado como invólucro em portaria da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo (1994). A APECIH não recomenda o seu uso para fins de esterilização, pois, além de todas as desvantagens apresentadas, durante o ciclo de esterilização, o papel kraft solta fiapos que podem obstruir as válvulas e tubulações da autoclave.

A técnica para empacotamento de material e/ou instrumental para o processo de esterilização em autoclave poderá ser

em campo de tecido duplo ou papel crepado duplo e deve-se obedecer a seqüência na execução de suas dobras, tal

como as ilustrações na página a seguir.

(19)

6.4 Recomendações para Melhor Acondicionamento do Material na Autoclave

IMPORTANTE: Use no máximo três barreiras para embalagem. Por exemplo: envelopes em papel grau cirúrgico contendo brocas, dentro de uma caixa perfurada contendo também instrumental, envolvida em papel grau cirúrgico.

Disponha os pacotes paralelamente uns aos outros, com espaços de pelo menos um centímetro, entre um e outro. Este cuidado favorece a circulação de vapor e facilita a secagem;

A padronização de abastecimento da câmara da autoclave, deve ser baseada em monitoração (Item 9, pág.20). O abastecimento deve ser de até 75% da capacidade da câmara da autoclave (12 pacotes 9 x 26 cm contendo 6 instrumentos cada);

Não encoste campos e plásticos nas paredes da autoclave, pois existe o risco de excesso de aquecimento e conseqüente dano ao material ou à câmara, além de dificultar a passagem de vapor, podendo inviabilizar a esterilização e/ou a secagem;

Certifique-se que tanto os artigos, quanto o material de embalagem são adequados para o processo de esterilização em autoclave e possuam registro no Ministério da Saúde.

Esta seqüência na execução das dobras não é meramente por acaso. Tem a finalidade de facilitar ao profissional o manejo na hora de seu uso e evitar a contaminação ao abrir o pacote.

Colocar o artigo no centro do invólucro, em posição diagonal;

Fazer a dobra “a” e uma pequena dobra na ponta do invólucro, cobrindo totalmente o material;

Fazer a dobra “b” e uma pequena dobra na ponta do invólucro;

Repetir o mesmo procedimento na ponta “d”;

Trazer a ponta “c” do invólucro em direção ao operador;

Pegar a ponta “c” do invólucro e introduzir sobre as dobras realizadas, deixando a ponta para fora do pacote para facilitar sua abertura e evitar contaminação na hora de abrir;

Lacrar o pacote com fita crepe própria para esterilização (indicador de passagem). Identificar o pacote, anotando o artigo e o responsável pela esterilização do material.

a a

B c

d d

1 2 3 4

c

c

c

5 7

6

2 3 1

4 5 6 7 8

2

3

4

OBS:Ao utilizar os envelopes para esterilização, os mesmos devem ser acomodados nas bandejas da autoclave com o lado de papel para cima (Fig.14), isso facilita a evaporação do vapor resultando em uma secagem rápida e eficiente. Conheça também o suporte para envelopes Cristófoli (Fig.15) que além de facilitar a secagem e otimiza a capacidade interna da autoclave.

1

Correto Errado

Fig.15 Fig.14

Fig.13

Envelopes com o lado plástico p/cima

Envelopes posicionados com o lado de papel

p/ cima

(20)

Instrumentais desembalados:

- Nunca

Não coloque material quente superfícies frias

7. SECAGEM EXTRA

b

8. ARMAZENAMENTO DO MATERIAL ESTÉRIL

9. MONITORAÇÃO DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO

a) Físicos -

b) Químicos -

- Utilize os instrumentais desembalados imediatamente após a sua esterilização para evitar contaminação;

- Ao acomodar os instrumentais desembalados diretamente na bandeja perfurada da autoclave, intercale-os com campos de tecido ou papel crepado para evitar a formação de corrente galvânica;

esterilize artigos pequenos sem embalagem.

, recém saído da autoclave, sobre , isto poderá condensar o vapor dentro dos pacotes. Para manipulá-los forre a superfície com campo duplo de preferência estéril.

Atenção ao abastecer e/ou retirar os materiais da autoclave, tomando cuidado para evitar o rompimento dos pacotes.

Se estiver utilizando papel grau cirúrgico, coloque o pacote com a parte de papel voltada para cima, evitando a sobreposição total dos pacotes.

Este ciclo poderá ser utilizado quando o operador verificar que os pacotes permanecem úmidos, após o término do ciclo de secagem. Não retire e nem manuseie os pacotes. Acione o ciclo de secagem extra de acordo com as instruções contidas em “ ”, (Item “ ”, pág.14). Este não deve ser um procedimento de rotina. Se acontecer freqüentemente, o ciclo deve ser avaliado, pois poderá conter excesso de pacotes ou de materiais.

O ideal é o armazenamento em armários revestidos de fórmica fechados com prateleiras aramadas e exclusivos para esta finalidade. Os armários devem ser de fácil limpeza (semanal), em local seco e arejado, livre de odores e umidade.

Jamais embaixo de pias perto de conexões da rede de água e/ou esgoto.

A monitoração nada mais é que o controle da esterilização. Utilizamos também para a padronização dos ciclos. Se todos os indicadores aprovam o ciclo, significa que a autoclave foi corretamente manuseada. Para tanto utilizamos os parâmetros:

Tempo e pressão de acordo com o estabelecido por este manual, que necessitam ser observados pelo operador e devidamente registrados em todos os ciclos.

Indicadores de passagem (fitas zebradas e indicadores dos envelopes) são indicadas para utilização em todos os pacotes. Estes não asseguram a esterilização, apenas evidenciam que aquele pacote passou pelo processo. Hoje, a indústria fornece uma variedade de indicadores multiparamétricos que avaliam mais de um fator de esterilização, como por exemplo, tempo e temperatura. Outros mais sofisticados integram tempo, temperatura e presença de vapor. Idealmente devem ser utilizados em todos os ciclos, ou pelo menos diariamente. Os testes realizados pela fábrica demonstraram que o ponto ideal para colocar o pacote teste é a prateleira superior, na região frontal (próximo da porta). Atenção na hora da compra de indicadores químicos, pois embora a maioria deles sejam confiáveis, alguns são específicos para determinados ciclos. Em caso de dúvida entre em contato com a consultoria em Biossegurança da Cristófoli, ver site www.cristofoli.ind.br

Situações Adversas

c) Biológicos - O Ministério da Saúde (BRASIL, 2000) recomenda o uso dos indicadores biológicos semanalmente, na instalação e manutenção da autoclave e também em todas as cargas que contenham artigos implantáveis. Os indicadores biológicos para autoclaves a vapor são esporos de s , geralmente auto-contidos, devendo o usuário seguir as indicações do fabricante do teste para assegurar a sua validade. Existem laboratórios de microbiologia que

Geobacillu stearothermophillus

5

6

7 8

(21)

COMO EVITAR MANCHAS SUPERFICIAIS E/OU CORROSÃO NOS INSTRUMENTAIS

prestam este tipo de serviço, como por exemplo o Instituto Adolfo Lutz. Para sua segurança todos os testes devem ser documentados e arquivados. Os custos para as medidas de controle, tais como testes químicos e biológicos são de inteira responsabilidade do proprietário da autoclave.

10. VALIDADE DA ESTERILIZAÇÃO

7 dias

A recomendação da validade de esterilização, tanto da Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo (SÃO PAULO, 1995), como do Ministério da Saúde (BRASIL, 2000) para autoclaves a vapor é de . Existe a possibilidade de validação para tempos maiores, mas devido aos custos e dificuldades no processo, são realizados apenas em centrais de esterilização de hospitais.

Este período de validade deve ser considerado desde que os pacotes tenham saído secos do processo de esterilização a vapor e armazenados em condições adequadas, isto é, com temperatura de 18 a 22 ºC e umidade relativa do ar de 35 a 50% para embalagens íntegras.

As manchas nos instrumentais podem ter várias origens que podem ocorrer simultaneamente, tornando-se muitas vezes difícil identificar a sua causa.

As causas mais comuns são a utilização de água com impurezas (não destilada) e instrumentais de qualidade imprópria para autoclavação.

Manchas superficiais em formato circular sem contorno definido são causadas pela secagem incorreta do instrumental antes do empacotamento;

Manchas de coloração amarelada ou marrom-escuras, localizadas nas extremidades de instrumentos (não confundir com manchas de ferrugem) são causadas pela pré-lavagem inadequada e permanência de matéria orgânica;

Manchas de cor amarela por toda a superfície do instrumento são causadas pelo superaquecimento durante o processo de esterilização;

Manchas de cor cinza-azuladas são causadas pela remoção inadequada das substâncias químicas detergentes;

Manchas de cor cinza-escuras são causadas pela remoção inadequada de desincrustantes. Este tipo de mancha é irreversível.

Pontos de corrosão são os danos mais freqüentes, ocasionam a quebra do instrumental e tem sua origem por íons halógenos de soluções salinas, cloretos, iodo, resíduos de fluídos/secreções corporais, detergentes, desincrustantes e soluções desinfectantes sujas ou alteradas;

Outro fator determinante é a qualidade do instrumental. Certifique-se que o material que você esteja adquirindo ou usando é efetivamente correto para as diversas finalidades propostas.

Existe no mercado um protetor de instrumentais, removedor de manchas e oxidação (Surgi-Stain), recomendado por Guandaline (1999). O mesmo autor indica a lubrificação posterior com um óleo mineral (Premix-Slip).

MANCHAS SUPERFICIAIS

CORROSÃO

1

2

3

4 5

(22)

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Para o melhor funcionamento e durabilidade da sua autoclave são necessários alguns procedimentos:

Use somente água destilada ou osmolisada.

Mantenha a autoclave limpa. Para a limpeza da câmara de aço inox, utilize somente um pano macio com álcool 70%

ou polidor líquido Silvo.

Há um filtro localizado na saída interna inferior de vapor da câmara da autoclave, para limpá-lo proceda da seguinte maneira: remova o filtro com a chave saca-filtro encaixando a extremidade da chave no orifício interno do filtro e puxe-o para fora, limpe-o sob água corrente (torneira). Limpe-o semanalmente.

Para a limpeza das bandejas, utilize somente um pano umedecido em álcool 70%. A utilização de outros materiais e/ou produtos poderá riscar ou danificar as bandejas de alumínio anodizado.

Recomedamos a limpeza de sua autoclave mensalmente com o produto que promove a limpeza da câmara e válvulas internas. O mesmo deverá ser diluído em 100 ml de água e colocado diretamente na câmara. Acione a autoclave para que realize um ciclo completo. Nunca deixe a autoclave entrar no ciclo de secagem (verifique as instruções de uso do produto com o fabricante). Esse produto poderá ser adquirido através da Rede de Assistência Técnica da Kavo, ou ainda pode-se optar pelo (produto similar) através da Rede de Assistência Técnica da Cristófoli. Ambos os produtos foram testados com sucesso.

A limpeza externa deve ser realizada diariamente com pano macio e sabão neutro, em seguida limpe-a completamente com álcool 70%, o fecho deve ser limpo da mesma maneira antes de cada remoção dos materiais da autoclave após a esterilização.

Limpar o Anel de Vedação e a Válvula de Segurança semanalmente com um pano limpo que não solte fiapos ATENÇÃO!

Okssy Plus

Asseptic Presença de ar residual na câmara e/ou no interior do pacote;

Confecção de pacotes densos e grandes;

Tempo insuficiente de exposição ao agente esterilizante;

Manejo incorreto do aparelho;

Obstrução na saída de vapor por falta de limpeza diária do equipamento;

Falta de supervisão rotineira do equipamento;

Sobrecarga da autoclave, para o modelo Quadra 12/21 o preenchimento deve ser de até 12 pacotes 9x26 cm contendo 6 instrumentos cada . As medidas de uso devem ser padronizadas em cada ciclo e para todos os consultórios.

Para esta padronização utilize o item “ ” (Pág.20).

Falta de água no reservatório - a autoclave anula o ciclo;

Embalagens inadequadas para a esterilização em autoclave;

Não abertura da porta ou abertura excessiva, favorecendo a condensação de vapor d’água e umedecendo as embalagens;

Rompimento das embalagens durante o abastecimento ou retirada dos materiais da autoclave;

Falta de manutenção preventiva da autoclave;

Falha do equipamento, que deve ser observada pelo operador durante o ciclo.

Monitoração do Processo de Esterilização

ATENÇÃO - As falhas na esterilização são detectadas durante a monitoração.

22 POSSÍVEIS FALHAS NO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO

2 3 1

4 5 6 7

8 9 10 11 12 13

2

3 1

4 5

6

7

(23)

ATENÇÃO! Para qualquer substitução de peças contatar a Assistência Técnica Autorizada ou o fabricante. Não recomendamos a troca de peças por pessoas não habilitadas para este fim.

Relacionamos a seguir os problemas mais freqüentes e as possíveis soluções que poderão ser realizadas pelo usuário:

RESOLVENDO PEQUENOS PROBLEMAS

POSSÍVEIS CAUSAS SOLUÇÃO

• Falta de energia elétrica.

• Mau contato do cabo de energia no conector de enegia na parte posterior da autoclave.

• Mau contato do cabo de energia na tomada.

• Queima do circuito eletrônico.

• Queima de fusível.

• Chave liga-desliga desligada.

• Chave liga-desliga com defeito.

Verifique se há tensão na rede.

Empurre o plug com firmeza para o encaixe correto;

Troque o conector de energia.

Verifique o encaixe do cabo de energia na tomada, empurre o plug com firmeza para o encaixe correto.

Consulte a assistência técnica autorizada.

Troque o fusível acoplado ao conector de energia, consulte “

”, (Fig.1B, pág.8).

Ligue a chave liga-desliga localizada na parte frontal inferior direita da autoclave, (Fig.5, pág.9).

Consulte a Assistência Técnica Autorizada.

Instruções de Instalação

A AUTOCLAVE NÃO LIGA

Se o problema persistir após a verificação de todos os itens, entre em contato com a Assistência Técnica Autorizada.

POSSÍVEIS CAUSAS SOLUÇÃO

• Não há acionamento ao apertar a tecla início.

• Queima da resistência.

• Queima do circuito eletrônico.

Consulte " " (Pág.11).

Consulte a Rede de Assistência Técnica Autorizada (Pág.32).

Como Usar a Autoclave Quadra 12/21

Consulte a Rede de Assistência Técnica Autorizada (Pág.32).

A AUTOCLAVE LIGA MAS NÃO AQUECE

Se o problema persistir após a verificação de todos os itens, entre em contato com a Assistência Técnica Autorizada.

umedecido com água. Substitua o Anel de Vedação de sua autoclave anualmente e a Válvula de Segurança a cada 6 meses.

Para a limpeza do reservatório: drenar completamente o mesmo e fazer uma solução de água e hipoclorito de sódio a

500 ppm (0,05%) e deixar dentro do reservatório por 30 minutos. Após este tempo enxaguar todo o reservatório com água

destilada duas vezes para retirar o cloro e abastecê-lo com água destilada novamente. Este procedimento deve ser

realizado semanalmente.

Referências

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