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ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

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Academic year: 2022

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Sede – Lisboa:

Rua do Ferro - Fetais 2681 - 502 Camarate Tel. +351 219 488 400 Fax +351 219 470 490 Nº Azul. 808 200 363

Delegação Porto:

Zona Industrial da Maia 1 Sector II Rua de Amadeu Costa 4475 - 191 Gemunde Tel. +351 229 478 580 Fax +351 229 489 966

www.sotecnisol.pt | geral@sotecnisol.pt | Sotecnis

DOCUMENTO TÉCNICO DE APLICAÇÃO

SISTEMA SOTECNISOL

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

1 - DESCRIÇÃO

O Isolamento Térmico pelo Exterior, vulgarmente designado por ITE, é o revestimento exterior contínuo de paredes de fachadas dos edifícios, promovendo a sua proteção térmica (ao garantir a temperatura adequada do ar, paredes, pavimentos e tetos) e protegendo o edifício das agressõe climáticas, imprimindo-lhe, em simultâneo

2 – CAMPOS DE APLICAÇÃO

O Sistema de Isolamento Térmico pelo Exterior aplica blocos de betão, pedra ou betão celular

momento da construção do edifício ou numa fase de reabilitação

desempenho energético e estético e para maior conforto térmico e higrotérmico.

MOVIMENTO DAS ALVENARIAS CAUSADOS PELAS

AÇÕES HIGROTÉRMICAS

DEGRADAÇÂO

Delegação Coimbra:

Lugar do Brejo Estrada da Ponte – Armazém A 3040 – 575 Antanhol Tel. +351 239 445 594 Fax +351 239 443 356

Delegação Algarve:

Zona Industrial de Olhão Lote 237 8700 – 281 Olhão Tel. +351 289 705 429 Fax +351 289 707 114

Delegação Ilhas:

Apartado 2711 9001 - 401 Funchal Tel. +351 291 957 554 Fax +351 219 476

cnisol, S.A. | Cont. N.º PT 500274819 | Cons. Reg. Com. Loures Matríc. PT 500274819 | Capital Social 2070000

DOCUMENTO TÉCNICO DE APLICAÇÃO

SISTEMA SOTECNISOL

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

Isolamento Térmico E

Exterior, vulgarmente designado por ITE, é o revestimento exterior contínuo de paredes de fachadas dos edifícios, promovendo a sua proteção térmica (ao garantir a temperatura adequada do ar, paredes, pavimentos e tetos) e protegendo o edifício das agressõe

lhe, em simultâneo, um acabamento decorativo.

O Sistema de Isolamento Térmico pelo Exterior aplica-se em paredes verticais, de betão ou alvenaria, blocos de betão, pedra ou betão celular autoclavado, podendo a sua aplicação ser efe

momento da construção do edifício ou numa fase de reabilitação, contribuindo para o seu melhor desempenho energético e estético e para maior conforto térmico e higrotérmico.

MOVIMENTO DAS ALVENARIAS CAUSADOS PELAS AÇÕES HIGROTÉRMICAS

DEGRADAÇÂO DAS PAREDES

FISSURAÇÃO

401 Funchal 291 957 554

76 901

000 € | Alv. Constr. n.º 694

DTA 40.1

solamento Térmico Exterior

MARÇO DE 2012

Exterior, vulgarmente designado por ITE, é o revestimento exterior contínuo de paredes de fachadas dos edifícios, promovendo a sua proteção térmica (ao garantir a temperatura adequada do ar, paredes, pavimentos e tetos) e protegendo o edifício das agressões

se em paredes verticais, de betão ou alvenaria, cação ser efetuada no , contribuindo para o seu melhor

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É executado com placas rígidas de poliestireno expandido aglomerado de cortiça expandida (ICB),

paramentos verticais da fachada),

duas camadas, reforçado com uma armadura aplicada na primeira camada. O acabamento final é conseguido pela aplicação de um rev

pigmentos de cor.

Sempre que por qualquer razão as condições de obra apresentem alterações significativas dos parâmetros considerados na fase de proje

e sistemas preconizados deverão ser testados ou obje

trabalhos, no sentido de se avaliar o seu comportamento e possibilitar a sua permuta se tal se manifestar mais vantajoso.

3. CONSTITUINTES PRINCIPAIS DO SISTEMA

Fig. 1 – O sistema e seus constituintes Os constituintes principais do sistema ilustram 1- Perfil de arranque em alumínio

2- Placa de isolamento térmico (EPS ou XPS) 3- Argamassa de colagem ao suporte 4- Fixação mecânica (eventual)

5- 1ª camada de argamassa de barramento

executado com placas rígidas de poliestireno expandido (EPS), de poliestireno extrudido

aglomerado de cortiça expandida (ICB), ignífugas (Classe de reação ao fogo M1), fixas ao suporte (os sobre o qual se aplica um revestimento delgado em pelo menos duas camadas, reforçado com uma armadura aplicada na primeira camada. O acabamento final é

ido pela aplicação de um revestimento orgânico de capa fina ou média, incorporando

Sempre que por qualquer razão as condições de obra apresentem alterações significativas dos s considerados na fase de projeto ou de estudo dos sistemas de revestimento, os materiais sistemas preconizados deverão ser testados ou objeto de ponderação aquando do arranque dos trabalhos, no sentido de se avaliar o seu comportamento e possibilitar a sua permuta se tal se

CONSTITUINTES PRINCIPAIS DO SISTEMA

O sistema e seus constituintes

sistema ilustram-se na figura 1 e são:

Perfil de arranque em alumínio

Placa de isolamento térmico (EPS ou XPS) Argamassa de colagem ao suporte

1ª camada de argamassa de barramento

reno extrudido (XPS) ou de fixas ao suporte (os sobre o qual se aplica um revestimento delgado em pelo menos duas camadas, reforçado com uma armadura aplicada na primeira camada. O acabamento final é

incorporando

Sempre que por qualquer razão as condições de obra apresentem alterações significativas dos temas de revestimento, os materiais to de ponderação aquando do arranque dos trabalhos, no sentido de se avaliar o seu comportamento e possibilitar a sua permuta se tal se

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6- Rede de fibra de vidro

7- 2ª camada de argamassa de barramento 8- Primário regulador de fundo

9- Argamassa de revestimento decorativo 4. DEFINIÇÕES

Suporte - é o elemento vertical (paramento) sobre o qual serão aplicadas as placas de poliestireno.

Pasta Adesiva de Colagem e Barramento - Camada de base cimentosa modificada com resinas sintéticas, a que se junta água, utilizada para a colagem das placas de poliestireno ao suporte e, igualmente, para o revestimento superficial das mesmas, com um consumo total aproximado (colagem e revestimento) de 6,0 a 8,0 Kg / m2 de superfície revestida. Consiste num reboco com alguns milímetros de espessura, realizado em várias passagens sobre o isolamento, de forma a recobrir completamente a armadura.

Isolante Térmico - Placas de poliestireno expandido estabilizado, auto-extinguível, com densidade mínima de 15,0 Kg/m2, ou placas de poliestireno extrudido com a superfície rugosa punçonada tipo Wallmate IB da DOW. Destina-se a aplicar a resistência térmica da parede no qual é aplicado. A espessura de isolamento a aplicar deverá ser definida pelo cálculo térmico. Em Portugal, o isolante térmico mais comum é o EPS. Os painéis deverão ter marcação CE.

Armadura - Malha de fibra de vidro (tecida ou termo-colada), reticular com uma quadrícula de aproximadamente 4,0 mm e 160g/m2, com tratamento anti-alcalino, para armadura e reforço do sistema.

Primário – Pintura opaca, á base de resinas em solução aquosa, que é aplicada sobre a camada de base, tendo como funções regular a absorção e melhorar a aderência da camada de acabamento. Deve ter características de alcalinidade compatíveis com a camada base.

Perfil de Arranque - Perfil perfurado em alumínio, utilizado para arranque do sistema, com pingadeira e encaixe ajustado à espessura do isolante térmico. O perfil de arranque poderá nalguns casos ser em madeira, alvenaria ou betão.

Fig. 2 – Perfil de arranque

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Perfil de Ângulo - Perfil perfurado em alumínio, para aplicação em arestas.

Fig. 3 – Perfil de esquina

Revestimento de Acabamento – Revestimento plástico espesso (RPE), para aplicação manual ou mecânica, compatível com o sistema, aplicado sobre o primário de regularização e aderência. Consiste num revestimento orgânico de capa fina/média, constituído por cargas minerais, resinas em dispersão aquosa, pigmentos e aditivos específicos.

5. CONDIÇÕES GERAIS PARA APLICAÇÃO DO SISTEMA 5.1– Preparação do suporte

O suporte deve estar preparado para receber o ITE, tendo que se verificar alguns requisitos, a saber:

- O suporte deve ser plano, resistente, estar seco, limpo de pó e sem irregularidades que possam prejudicar a planimetria final do revestimento.

- Eventuais saliências ou sobre-espessuras devem ser eliminadas

- As zonas friáveis ou pouco resistentes devem ser eliminadas, preenchendo-se com - argamassa adequada

- As superfícies de betão degradadas e respetivas armaduras deverão ser previamente - reparadas.

- Se o suporte apresentar fissuras com abertura superior a 2mm, deverão ser tratadas.

- Se o suporte for muito irregular, deverá ser efetuada uma regularização prévia com um reboco de adequada resistência.

- Não aplicar o sistema em suporte de gesso.

- Não aplicar o sistema em fachadas com inclinação superior a 45°.

- Não iniciar a aplicação do sistema sobre suportes em que não tenha decorrido pelo menos um mês sobre a sua execução (alvenarias, betão, reboco), para que se encontrem em condições de estabilidade e secagem adequados.

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5.2– Condições para aplicação

- Os andaimes a utilizar devem garantir a estabilidade e a segurança dos operários que procedem à aplicação; não devem ser utilizados andaimes suspensos.

- O Sistema de Isolamento Térmico pelo exterior não deve ser aplicado em paredes expostas à chuva nem quando a temperatura do ar for inferior a 5º C ou superior a 35ºC.

- Evitar a aplicação se ocorrerem ventos fortes e incidência direta de raios solares.

- O arranque do sistema deverá ser efetuado a 10 cm do ponto mais alto do solo, com perfis de arranque em alumínio ou PVC, que promovam a proteção mecânica do mesmo.

- As juntas de dilatação deverão ser respeitadas, utilizando as soluções específicas deste sistema (interromper o isolamento nestes locais e proceder à sua selagem, recorrendo ao perfil adequado)

Fig. 4 – Perfil de junta de dilatação

- As esquinas do sistema deverão ser reforçadas com perfis adequados, em alumínio ou PVC perfurado, que incluam rede de fibra de vidro anti alcalina (perfil de esquina com rede – Fig.

3).

- Executar os remates do sistema contra os elementos rígidos, como sejam caixilharias, peitoris, paredes e outros, através da introdução de juntas na placa de isolamento, que deverão ser preenchidas com material deformável e impermeável do tipo mastique.

- As placas isolantes deverão ser aplicadas com as argamassas de colagem, estando no entanto previstas fixações mecânicas adicionais, em casos específicos, descritos adiante.

5.3– Casos especiais a serem observados

Remates superiores de fachada e dos parapeitos das janelas - Para a manutenção do bom aspeto da fachada com ITE ao longo do tempo, os remates superiores dos panos devem impedir a água da chuva de escorrer diretamente sobre a superfície do revestimento, arrastando e depositando sobre esta os detritos acumulados na superfície do elemento de remate. Para tal, estes remates deverão garantir uma projecção horizontal para além do plano

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do acabamento de 3 a 4 cm e um remate do tipo pingadeira na sua extremidade. O mesmo se pode dizer relativamente aos remates dos parapeitos das janelas. Deve aplicar-se um perfil de pingadeira afastado 3 a 4 cm do plano de revestimento de fachada e prever-se uma pequena ranhura ou canalete nas extremidades, que impeça a água de escorrer lateralmente.

Cores com elevado coeficiente de absorção de radiação solar – A escolha de cores com elevado coeficiente de absorção de radiação não são adequadas para o sistema de ITE.

Normalmente só se aplicam em superfícies protegidas das radiações solares. Assim sendo, devem preferir-se sempre as cores claras, para maior uniformidade dos paramentos, minimizando as variações térmicas resultantes das diferentes absorções térmicas.

Colagem de revestimento cerâmico – Muitas vezes, em projeto é definida a colagem de revestimento cerâmico sobre as placas de isolamento. No entanto, existem algumas condicionantes a observar:

- O revestimento cerâmico não poderá exceder o peso de 30Kg/m² ou dimensões superiores a 900cm².

- Só poderão ser aplicados estes revestimentos até uma altura máxima de 6m.

- O suporte deverá estar perfeitamente plano (rebocado).

- Exige fixação mecânica do sistema, que deverá estar prevista em projeto.

- Usar cores claras.

- Utilizar argamassas de colagem de cerâmicos adequada.

- Deverão existir juntas de fracionamento entre peças cerâmicas, seladas com mástique, ao nível de cada piso, na horizontal e a cada 4m na vertical.

- Deverão existir juntas entre peças cerâmicas (mínimo de 5mm de largura) 5.4– Equipamento necessário

- Dispositivo mecânico para mistura dos componentes , com rotação máxima de 300 rot/min.

- Colher de pedreiro e talocha dentada, para aplicação da argamassa de colagem sobre as placas de isolamento.

- Talocha em madeira para aplicação das placas isolantes, durante a colagem.

- Esquadro, nível e réguas (de 20 cm e 2m, para que exista garantia do bom posicionamento do isolamento.

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- Plaina elétrica, serrote e talocha abrasiva, para eliminação adequada das irregularidades do isolamento.

- Tesoura para cortes da armadura em fibra de vidro.

- Espátula em inox, para colocação da armadura.

- Berbequim, chave de fendas ou martelo para fixação dos perfis ou eventuais fixações mecânicas.

- Espátula de plástico, rolo ou equipamento de projeção, para aplicação do revestimento decorativo.

Nota: Após a utilização de cada um destes equipamentos, deverá ser imediatamente realizada a sua lavagem com água.

6. APLICAÇÃO DO SISTEMA EM OBRA 6.1 – Assentamento das placas isolantes

A aplicação do sistema inicia-se com a aplicação dos perfis de arranque do sistema, que se posicionam no local adequado (normalmente a 10 cm da cota mais mais elevada prevista para o terreno exterior), sendo fixos mecanicamente ao suporte, através de parafusos com bucha expansiva. O perfil é colocado nivelado na horizontal e o espaçamento entre fixações deverá ser inferior a 30 cm, tendo o cuidado de deixar juntas entre topos de perfis de arranque (aproximadamente 2,5m de extensão), usando um acessório destinado ao efeito, selado posteriormente com mástique de poliuretano, permitindo, deste modo, a absorção de eventuais deformações. A montagem das placas de isolamento inicia-se a partir deste perfil, de baixo para cima, apoiando cada fiada sobre a inferior, através de uma argamassa de colagem, que é obtida mediante a mistura com água ou cimento. A amassadura deve ser realizada com misturador de baixa rotação, durante 2 a 3 minutos, obtendo-se uma pasta consistente e sem grumos.

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Fig. 5 a 9 – Preparação e aplicação

A colagem das placas com esta argamassa é feita atendendo ao tipo e planimetria do suporte. Se este for de alvenaria, apresentando-se irregular, a argamassa de colagem deve ser aplicada nas costas da placa, em todo o seu perímetro, num cordão com 3 a 4 cm, acrescentando-se mais 2 pontos de colagem no centro. Se a superfície for de betão ou reboco, perfeitamente regularizada, deve colocar- se a argamassa em toda a superfície da placa, com talocha dentada de 9 a 10 mm. Neste caso, a espessura adesiva deve ser a estritamente necessária para cobrir homogeneamente a placa e/ou corrigir possíveis diferenças planimétricas, que a existirem deverão ser inferiores a 5 mm.

As placas devem ser coladas com o lado maior colocado horizontalmente, debaixo para cima, como já foi referido, em fiadas sucessivas, contrafiadas em relação à fiada anterior. Para que exista travamento do sistema, o mesmo deverá suceder nas esquinas. Para otimizar o poder de aderência da argamassa, após o seu espalhamento na placa, deve proceder-se de imediato à colagem desta no seu local definitivo, exercendo ligeira pressão com uma talocha, esmagando a argamassa e ajustando a placa ás anteriormente colocadas, para evitar juntas irregulares e desalinhamentos na superfície dos panos. O ajustamento, quer planimétrico quer vertical, deve ser verificado com um nível de bolha de ar e com uma régua.

Se se verificar que as juntas verticais apresentam largura superior a 2 mm, deve introduzir-se, no interior das mesmas, retalhos de material isolante. Se existirem descontinuidades planimétricas entre placas contíguas, estas devem ser corrigidas, através do desgaste abrasivo das arestas desniveladas.

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Nos cantos dos vãos, as juntas entre placas não deverão coincidir com o alinhamento dos contornos dos vãos, pois tal poderá originar, posteriormente, o aparecimento de fendas na fachada, a partir destas zonas.

Nota: Na preparação da argamassa de colagem, deverão ser escrupulosamente respeitadas as dosagens indicadas pelo fabricante.

Fig. 10 – Colagem contínua com talocha dentada

Fig. 11 – Colagem por pontos

Fig. 12 – Colagem por bandas

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6.2 – Fixação mecânica das placas de isolamento

A fixação mecânica só é necessária em casos muito específicos e deverá ser utilizada adicionalmente à colagem, mas nunca como alternativa e efetua-se através de cavilhas em polipropileno com cabeça circular perfurada com diâmetro mínimo de 5cm e prego de aperto em polipropileno ou poliamida:

- Em situações de reabilitação, em que o suporte manifeste más condições de aderência;

- Em casos em que o sistema tenha de ser aplicado em alturas superiores a 10 m, com ações de sução do vento superiores a 0,05 MPa.

- De forma geral, em todos os suportes em que subsistam dúvidas quanto à aderência do sistema por colagem.

O número de fixações deve ser calculado pelo projetista, em função das cargas previstas, mas normalmente varia entre 2 a 8 por metro quadrado. Se o suporte, plano, apresentar boa coesão e o barramento de colagem da placa tiver sido homogéneo, normalmente bastam 2 fixações. Caso o suporte seja pouco coeso ou pouco plano e/ou o barramento da placa não tiver sido o adequado, o número de fixações por metro quadrado deverá aumentar para valores compreendidos entre 6 e 8.

Fig. 13

Fazem-se furos com recurso a uma broca com dimensões (diâmetro e comprimento) adequados ao das buchas, após o que se introduzem estas. Com a introdução do prego na bucha, é efetuado o aperto desta, por percussão. As cabeças circulares das buchas devem “esmagar” a placa de EPS, não ficando salientes da mesma. Antes do barramento das placas, pequenos orifícios junto às cabeças das buchas, deverão ser preenchidos.

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6.3 – Revestimento das placas de isolamento

Usando a mesma argamassa de colagem, a placa de EPS deverá ser revestida com esta, agora designada argamassa de barramento, que incorporará uma armadura de fibra de vidro anti-alcalina.

Esta armadura deverá possuir uma malha de, aproximadamente 4x4mm, resistência à tração de 2200N/5cm e massa por unidade de superfície de 160gr/m² e nunca deverá ser aplicada diretamente sobre as placas de EPS, mas sim incorporada na argamassa de barramento. Entre duas redes contíguas deverá haver uma sobreposição de 10cm.

Fig. 14 a 19 – Aplicação das argamassas

Em zonas acessíveis em que existe o risco de agressões ou choques mecânicos, poderá ser recomendável reforçar a armadura até uma altura de 2m acima do nível do solo. Tal poderá ser feito com recurso a uma armadura de maior gramagem ou através da incorporação de 2 armaduras de 160 gr/ m². Neste último caso, o número de barramentos será superior uma unidade.

A argamassa de barramento deverá secar durante 3 dias, após os quais se iniciará a aplicação, a rolo ou trincha, do primário de homogeneização. Só então se aplicará a argamassa de revestimento decorativo. Esta argamassa de base base acrílica será aplicada com uma talocha lisa e possui, na sua composição, um tratamento anti-fúngico e anti-bacteriano que irá conferir ao sistema uma proteção contra a ação de microrganismos e garantir a sua impermeabilidade.

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7. DESEMPENHO ESTIMADO

Numa fachada plana a flecha máxima admissível sob uma régua de 2 m para o revestimento final é de 7 mm.

8. PORMENORES CONSTRUTIVOS

Serão de seguida apresentadas algumas soluções construtivas, mas existem alguns princípios básicos que terão que ser sempre observados:

- Deverão ser executadas goteiras nos limites inferiores do sistema;

- Deverá ser prevista uma largura suficiente de recobrimento dos perfis perfurados nos limites do revestimento;

- Nas ligações do sistema com outros sistemas construtivos, nunca será possível a penetração de água;

- A camada isolante deve ser contínua (não poderão existir interrupções, para evitar a formação de pontes térmicas);

- No caso de elementos que atravessem a parede ou a camada isolante (tubos, respiradouros, chumbadouros de fixação, etc.) devem colocar-se mangas de proteção apropriadas em borracha ou material plástico, que revistam totalmente a abertura. Também as mangas de proteção deverão ser instaladas com as selagens apropriadas.

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Fig.20 – Reabilitação de fachadas com arranque do sistema fora do terreno.

Legenda:

1- Suporte de betão ou alvenaria 2- Suporte a reabilitar.

3- Argamassa de colagem 4- Placa de EPS

5- Argamassa de barramento, incorporando rede.

6- Revestimento decorativo

7- Buchas de fixação das placas de EPS 8- Perfil de arranque do sistema 9- Fixação de perfil de arranque 10-Terreno

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Fig. 21 – Reabilitação – Remate superior de parede Legenda:

1- Suporte de betão ou alvenaria 2- Argamassa de colagem 3- Placa de isolamento

4- Argamassa de barramento com rede incorporada 5- Revestimento decorativo

6- Selagem de junta com mástique e cordão de fundo de junta

Fig. 22 – Pormenorização do sistema enterrado (espessuras diferentes das placas de isolamento)

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Legenda:

1- Suporte de betão ou alvenaria 2- Argamassa de colagem 3- Placa de isolamento térmico 4- Barramento armado

5- Revestimento decorativo

6- Buchas de fixação das placas de isolamento 7- Fixação mecânica do perfil de arranque 8- Perfil de arranque

9- Revestimento em pedra ou cerâmico 10-Argamassa de colagem com cimento cola 11-Cortina drenante de águas pluviais

12-Selagem de junta com mástique e cordão de fundo de junta 13-Impermeabilização do suporte e colagem das placas de isolamento 14-Placa isolante de XPS

15-Tela drenante pitonada

Fig. 23 – Pormenorização do sistema enterrado com iguais espessuras das placas de isolamento.

Legenda:

1- Suporte de betão ou alvenaria 2- Argamassa de colagem 3- Placa de isolamento térmico 4- Barramento armado

5- Revestimento decorativo

6- Buchas de fixação das placas de isolamento 7- Revestimento em pedra ou cerâmico 8- Argamassa de colagem com cimento cola

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9- Placa isolante de XPS

10-Cortina drenante de águas pluviais 11-Tela drenante pitonada

12-Impermeabilização do suporte e colagem de placas de isolamento

Fig. 24 – Pormenor de arranque do sistema sobre varanda ou terraço Legenda:

1- Suporte de betão ou alvenaria 2- Argamassa de colagem 3- Placa de isolamento térmico 4- Barramento armado

5- Revestimento decorativo

6- Buchas de fixação das placas de isolamento 7- Fixação mecânica do perfil de arranque 8- Perfil de arranque

9- Revestimento cerâmico ou em pedra

10-Selagem de junta com mástique e cordão de fundo de junta 11-Argamassa de colagem com cimento cola

12-Placa de XPS

13-Impermeabilização do suporte e colagem das placas isolantes 14-Perfil de ângulo

15-Camada de forma em betão celular

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Fig. 25 – Pormenor de remate com peitoril de janela em pedra Legenda:

1- Suporte de betão ou alvenaria 2- Argamassa de colagem 3- Placa de isolamento térmico 4- Barramento armado

5- Revestimento decorativo

6- Buchas de fixação das placas de isolamento

7- Selagem de junta com mástique e cordão de fundo de junta 8- Remate peitoril/caixilho

9- Perfil metálico para apoio do peitoril 10-Parapeito em pedra com pingadeira 11-Fixação do perfil metálico

12-Placa de XPS 13-Calha de estore

14-Caixilho com corte térmico

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Fig. 26 – Remate com peitoril de janela metálico Legenda:

1- Suporte de betão ou alvenaria 2- Argamassa de colagem 3- Placa de isolamento térmico 4- Barramento armado

5- Revestimento decorativo

6- Buchas de fixação das placas de isolamento

7- Selagem de junta com mástique e cordão de fundo de junta 8- Remate peitoril/caixilho

9- Perfil metálico para apoio do peitoril em chapa 10-Parapeito em chapa metálica

11-Fixação do perfil metálico

12-Material isolante (EPS ou XPS) colado 13-Calha de estore

14-Caixilho com corte térmico

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Fig. 27 – Pormenor de remate em ombreiras de janelas Legenda:

1- Suporte de betão ou alvenaria 2- Argamassa de colagem 3- Placa de isolamento térmico 4- Barramento armado

5- Revestimento decorativo 6- Perfil de esquina

7- Perfil de janela

8- Remate da placa isolante com caixilho, através de mástique

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2 0

Fig. 28 – Pormenor de remate (padieira de janela com estore de enrolar) Legenda:

1- Suporte de betão ou alvenaria 2- Argamassa de colagem 3- Placa de isolamento térmico 4- Barramento armado

5- Revestimento decorativo 6- Perfil de pingadeira

7- Caixa de estore em material isolante 8- Estore

9- Peça de remate da caixa de estore com material isolante 10-Placa de isolamento térmico

11-Caixilho com corte térmico

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Fig. 29 – Pormenor de remate (padieira de janela com estore de lâminas) Legenda:

1- Suporte de betão ou alvenaria 2- Argamassa de colagem 3- Placa de isolamento térmico 4- Barramento armado

5- Revestimento decorativo 6- Perfil de pingadeira 7- Perfil de esquina 8- Bucha de fixação

9- Caixa de estore em material isolante 10-Braço mecânico do estore

11-Fixação mecânica

12-Caixilho com corte térmico

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Fig. 30 – Pormenor de remate superior de murete ou platibanda Legenda:

1- Suporte de betão ou alvenaria 2- Argamassa de colagem 3- Placa de isolamento térmico 4- Barramento armado

5- Revestimento decorativo 6- Fixação mecânica

7- Rufo metálico

8- Selagem de junta com mástique e cordão de fundo de junta 9- Perfil metálico para fixação de rufo e apoio da pingadeira

Nota: Na legenda a deverá ser maior ou igual que 40mm; b maior que 50mm.

Fig. 31 – Pormenor de remate (a elementos rígidos) Legenda:

1- Suporte de betão ou alvenaria 2- Argamassa de colagem 3- Placa de isolamento térmico

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4- Barramento armado 5- Revestimento decorativo

6- Selagem de junta com mástique e cordão de fundo de junta

Fig. 32 – Pormenor de remate em junta de dilatação Legenda:

1- Suporte de betão ou alvenaria 2- Argamassa de colagem 3- Placa de isolamento térmico 4- Barramento armado

5- Revestimento decorativo

6- Selagem de junta com mástique e cordão de fundo de junta 7- Junta de dilatação

Fig. 33 – Fixação de elementos na fachada (ex. tubo de queda) Legenda:

1- Suporte de betão ou alvenaria 2- Argamassa de colagem

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3- Placa de isolamento térmico 4- Barramento armado

5- Revestimento decorativo

6- Varão roscado fixado com bucha química 7- Abraçadeira metálica

9. FICHAS TÉCNICAS E DE SEGURANÇA

Devido ao facto do sistema de ITE ser bastante complexo, dada a multiplicidade de produtos e condicionantes, neste documento não são apresentadas as características técnicas, nem de segurança, dos vários constituintes. A “Sotecnisol” é um “aplicador” certificado, com know- how e anos de experiência e todos os produtos que aplica e fornece, são devidamente certificados. A apresentação destes documentos será feita assim que solicitado.

Referências

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