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1 o Fórum de Educação para Revitalização da Bacia do Rio Doce

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1 o Fórum de Educação para Revitalização da Bacia do Rio Doce Fundação Renova

Relatório Executivo

Colatina/ES, 17 e 18 de outubro de 2018

Equipe Pacto:

Cristina Kiomi Mori

Eliane Schutt

Elisa Camarote

Laila Beillux

Mariana Pires

Rafael Oliva

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PERCURSO DAS ATIVIDADES

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1. FEIRA DE TROCAS

Os participantes foram convidados a circular pela feira, conhecer as experiências e identificar os desafios que as experiências procuram atender. Foi montado um painel com cartelas contendo os desafios identificados. A atividade buscou o compartilhamento das experiências, reflexão e engajamento. Também houve um convite aos participantes para que incluíssem no painel experiências das quais participam e que não faziam parte da feira.

O registro do conteúdo do painel é apresentado a seguir:

a) Escola Estadual Ambiental Valiati

● Despertar a importância do meio ambiente

● Conscientização das crianças

● Educar as novas gerações para que a realidade possa ser bem diferente

● Pequenas transformações gerando grandes mudanças de comportamento em Jardim Tropical

● Despertar e sensibilizar as novas gerações para responsabilidade ambiental

● Educar e conscientizar alunos no reaproveitamento e reciclagem

● Desenvolver a conscientização da comunidade escolar sobre a importância da reciclagem para o futuro

● Implementação da agenda ambiental positiva com alunos e comunidade

● O desafio de conscientizar a ponto de haver mudanças de atitudes dos alunos e comunidade

● Estimular a prática de hábitos do cotidiano

● Ações práticas mobilizadoras de preservação ambiental

b) Juntos pelo Rio Doce Instituto Elos

● Como fica nosso Rio Doce que hoje está contaminado e os peixes também; como fica os pescadores

● Responde ao modo de articulação dos atingidos no Espírito Santo para fomentar a participação social inclusive no sistema CIF - CTs

● Juntos pelo Rio Doce: formar futuros líderes dentro da sociedade

● O rio que sonhamos e o que queremos. O rio preservado e o que queremos

● Educação socioambiental

● Identificando liderança jovens para desenvolvimento sustentável

● Educação para e com jovens

● O futuro do Rio Doce e você. Oportunidade de reconstruir através de muitas mãos principalmente dos jovens

● Participação e formação socioambiental

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3 c) Fitorremediação em áreas degradadas

● Recuperar áreas degradadas por meio da fitorremediação. “Amor pelos girassóis”

● RAD: recuperação de área degradada

● Agrofloresta como opção para recuperar a vegetação

● Recuperação da área degradada através dos girassóis

● Recuperar sem impactar mais

● Descontaminação de áreas de forma sustentável

● Aliar ciência, tecnologia e natureza para recuperação ambiental

● Recuperação de áreas contaminadas com metais pesados

● Recuperação ambiental

● Se for comprovada efetividade/ eficiência no cenário de áreas atingidas, contribui na recuperação das áreas em que puder ser replicado

● Revitalização da água e do solo descontaminar o solo e a água

● Recuperação de solos contaminados por meio de fitorremediação girassol

d) Projeto Terrinhas

● Incentivo a bons hábitos alimentares

● Articulação entre cidadania e questões ambientais

● Multiplicação de ações relevantes para a comunidade

● Formar multiplicadores de educação ambiental e propiciar transformações nas comunidades de Aimorés, Baixo Guandu e Itapina

● Projeto Terrinha - desafios: desperdício, saúde, conhecimento

● Investir na formação de multiplicadores para atingir os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

● Necessidade de transformar conteúdos densos e importantes de educação ambiental em sistemas de fácil aplicação e que geram mobilização

● Educação para meio ambiente saudável e desenvolvimento sustentável

● Disseminar informação e mobilizar comunidade escolar para boas práticas de educação ambiental

● Responsabilidade com e pela vida

● A junção da prática e teoria

● Conciliar consciência ambiental com produção de alimentos de forma sustentável

e) Manejo de Pastagem Ecológica

● Conciliar as pastagens sem degradar o meio ambiente

● Pastagem ecológica contribui no reflorestamento e na qualidade do ambiente para o gado

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● Diminuir desmatamento

● Colaborar com o reflorestamento

● Ecologicamente correto

● O desafio de criar sistemas ecológicos de pastagem contemplando o (...) consumo de proteína animal no Brasil, mas sem degradar o meio ambiente

● Inovação

● Melhor aproveitamento e utilização de áreas

● Evitar degradação do solo, queimadas, desmatamentos, aumentando lucro dos produtores

● Multiplicação de tecnologias sustentáveis para o campo. Boas práticas

f) Replantando Vida (estande apenas com banners, sem expositor)

● Reintegração Social

● Conscientização das escolas

g) Escola Estadual José Teixeira Fialho

● Percepção ambiental - 1o. Escola (alunos); 2o. Comunidade

● Percepção ambiental - Recuperação do córrego Facão/Ecoporanga - ES

○ Metodologia participativa

○ Nucleação como estratégia de reflorestamento

○ Processo recuperação e monitoramento

○ Entendimento dos alunos e propostas de transformação

● Agente de transformação - sensibilização - educação continuada - jovens futuro

● A escola enquanto espaço de transformação. Sensibilização quanto à urgência na recuperação das nascentes.

● Recuperação das nascentes. Reflorestamento

● Como recuperar as nascentes se todas estão em áreas privadas?

● Aplicação direta no programa de recuperação de nascentes e APP´s. Desafio:

Sensibilização da comunidade rural

h) Coletivo Jovem

● Coletivo que estrutura, envolve e possibilita o engajamento de jovens numa ampla dimensão da educação socioambiental

● O CJ busca fortalecer e engajar jovens para criar e dar continuidade a ações de educação ambiental

● Contribui para a articulação/organização/mobilização dos atingidos no quesito participação social inclusive junto ao CIF/CT´s.

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● Construir e formar grupos de jovens na causa da sustentabilidade

● Desafio: sensibilizar e mobilizar crianças e adolescentes de 5 a 11 anos

● Encontros de formação - É importante dar atenção à renovação/ampliação dos grupos para garantir a sua continuidade.

i) Missão IDE

● Educação ambiental de forma lúdica e que fixa por meio de oficinas e teatro

● Arte, cultura e lazer educando para a sustentabilidade.

● Despertar a atenção infantil para questões ambientais

● Divulgação da conscientização sobre o meio ambiente por meio da arte

● A utilização da arte como propagadora da questão ambiental

● Absorção da informação

● Transmitir conhecimento e informar de forma lúdica

● Desafio: qualidade da informação

● Conscientizar pessoas de forma lúdica e prática

● Levar a conscientização e a reflexão por meio da arte, do incentivo à cultura e da ludicidade - Viva a Missão IDE!

● Promover renda familiar

● A forma lúdica e voluntária de levar alegria de forma gratuíta com grandes resultados.

j) Outros projetos

● Projeto Douradinho - Busca ressignificar nossa relação com os rios e formar a comunidade escolar para protagonismo em ações de impacto pelos rios

● Brigada de incêndio: combater e proteger Parque Sete Salões

● Revida Rio - Recuperação dos peixes que se encontram em extinção como surubim do Rio Doce.

● Povoação do Rio Doce - não encontrei nada a respeito

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2. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PARA REVITALIZAÇÃO DA BACIA DO RIO DOCE

O programa foi apresentado pela equipe de Educação da Fundação Renova. O quadro a seguir apresenta as dúvidas trazidas pelos participantes.

Dúvidas da plenária

Quando começa o programa?

Quais são as ferramentas de mobilização e engajamento?

Como vai chegar na ponta?

Quem participou das prosas e conversas como pode se engajar nos coletivos educadores?

Quem vai compor os coletivos educadores?

Como serão firmadas as parcerias com os municípios?

Preocupação: é preciso cuidar com a sobreposição de esforços e sobrecarga das equipes públicas. É fundamental estruturar e racionalizar a estratégia de aproximação com os municípios.

Quando começa efetivamente a ação?

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3. MESA INSPIRADORA

OS DESAFIOS DA IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PARA REVITALIZAÇÃO DA BACIA DO RIO DOCE - REPRESENTANTES DOS COMITÊS DE BACIA E ATINGIDOS

Esta mesa, prevista inicialmente para o segundo dia de evento, foi antecipada em função da agenda de dois dos representantes presentes. Os principais pontos das falas encontram-se a seguir:

a) Cesar - CBH Santa Maria

● Os Comitês não têm estrutura e recursos humanos para dar conta do tanto de responsabilidade que o Programa coloca. Fundação tem equipe para isso, mas os CBHs não

Pergunta: se somos apenas voluntários, qual vai ser a participação de CBH? Mais uma vez aparece um fogo para o CBH apagar?

● Gastança de dinheiro em papel:o lema da educação hoje é aprender fazendo. De outra forma, está ultrapassado. Tem que ser objetivo e direto

● Será que a parte ambiental vai ser tratada só como número? Reuniões, formações, nascentes, plantio de mudas. Sou formado em gestão de águas. Estou assustado com o dia a dia na extensão rural.

● Depois do Espírito Santo passar por uma crise hídrica enorme entre 2014 a 2016, não vejo mudança dos atores envolvidos. Mesmo sentindo no bolso não vemos mudança.

Cidades estão com racionamento de água.

● A partir de 2019: questão ambiental vai ser olhada como empecilho ao desenvolvimento.

b) Antonio Rui Júnior (Prefeitinho) - Linhares

● Somos voluntários

● Agradeço contribuição do representante do CIF porque só pegamos informações hoje cedo

● Tudo de bom recebemos “lá embaixo” no litoral (a água produzida), mas tudo de ruim também (como a tragédia de Mariana).

● Pessoas recebem recursos sem merecimento

● Não é culpa minha, não é culpa da Renova. É culpa da empresa que fez a tragédia

● Temos 5 mil nascentes para correr atrás. Temos que recuperar 500 nascentes por ano.

● Recuperação das bacias – estamos no ano 3, dos 10 anos de recuperação das bacias

● Quem vai fazer? Sou voluntário. Já estamos sendo beneficiados. Como vamos levar lá para o campo, para a massa de quem realmente precisa?

● Estou dentro da maior lagoa em volume de água doce do Brasil. O que sofro lá e ninguém vê é uma coisa séria. Cadê o resto do "pessoal nosso" convidado que era para

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estar aqui e que não está? Será que foram todos convidados para estar aqui dando sua contribuição?

● Temos que cobrar, monitorar e acompanhar todas as ações que estão sendo feitas

● Recurso tem, o prazo está correndo e precisamos cobrar c) Dhara – Presidente do CBH Santa Joana

A questão que aparece é a mesma coisa dos outros projetos da Renova: e os afluentes? Qual a importância que eles têm ? Por que não envolvê-los?

● Os afluentes são importantes também para a revitalização, pois fazem parte da bacia.

Não é só a calha – onde foi atingido. Isso seria uma oportunidade para a educação para revitalização

● São mais municípios mas têm importância grande. É uma vantagem para o Rio Doce.

Nunca foi realizado nenhum projeto em Santa Joana. Os afluentes impactam o Rio Doce e não estão sendo lembrados.

d) Eduardo – CBH Guandu (servidor de carreira da Companhia de Saneamento do Espírito Santo - CESAN)

● Passamos por uma crise hídrica: níveis de água caíram bastante.

A bacia não é aqui. A bacia é o todo. Não adianta revitalizar a calha se não trabalhar os afluentes que influenciam a calha.

● Hoje vim aqui para conhecer a Renova que eu não conhecia. Já vi algumas apresentações em Valadares.

A distância desses programas com a calha.

● Comitê são fundamentais para fomentar qualquer programa, porque os comitês têm poder público, usuários etc. Porque eles também internalizam.

Fica o convite para a Renova ir dialogar lá nos comitês: mesmo o Programa sendo só da calha, tem 9 anos para dialogar, inclusive com os comitês de afluentes

● Vamos abrir, chegar nos afluentes e trazer. Tem projetos bons.

● Os comitês têm que deliberar e deixar de ser parlamento (consultivo/debate) para ser deliberativo. Definir prioridades. Buscar o apoio da Renova. Lá estamos de portas abertas.

Temos projetos de saneamento prontos.

● Minha intenção um dia é abrir a zona de amortecimento da bacia.

● A política nacional de recursos hídricos está bem definida.

● Vou participar e convidar a Renova a estar dentro dos afluentes. Com certeza vai facilitar muito a internalização dos programas da Renova

e) Elísio - Comunidade Mariotiz

● A finada minha mãe lavava roupa no Rio Doce.

● Meu pai criou 12 filhos, eu criei 13. Todos sustentados por peixe do Rio Doce.

● Qual o programa para chegar ao atingido?

Ribeirinho está vivendo pesadelo. Precisamos de resposta para 2015, não 2028.

Desculpem mas precisamos de respostas imediatas.

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● Compramos água mineral. A água do Rio Doce é poluída.

● O programa de educação é muito bonito mas estamos preocupados com os problemas hoje. Pescador, ribeirinho e atingido estão esperando as ações.

● Que dia vocês vão chegar para ensinar as crianças que estão nas escolas que ao lado passa um esgoto a céu aberto?

● A gente vai ficar em cima da Renova para saber se o programa deu resultado.

f) Andreza – Associação de Pescadores de Colatina e militante do MAB

Na minha comunidade, eu não vi nenhum diálogo, apesar de o Programa falar muito em diálogo.

● Vivemos da pescaria do Rio Doce. Hoje precisamos ir a nascentes pegar água.

● Hoje, ribeirinhos não bebem a água da região.

● Pescador não está se beneficiando. Estamos de tristeza.

Tem pescadores que até hoje não receberam nem auxílio emergencial.

● Hoje está perigoso até entrar dentro do Rio Doce. Há pessoas que pegaram um verme através da água do Rio Doce. Já foi comprovado.

g) Dolores - CBH Doce e Secretária Municipal do Meio Ambiente

● Em nome do comitê, agradece o evento. Primeiros passos para que essa bacia seja revitalizada.

● É nosso anseio que esse programa venha fazer o papel que a gente espera. Que o programa, de fato, venha trazer as transformações que ele busca.

● É através da educação que mudamos os paradigmas. Médio e longo prazo as mudanças que de fato vão ser significativas. É que teremos as transformações necessárias para revitalizar o Rio Doce. Para ver um Rio Doce com as qualidades ambientais para as pessoas que vivem ali.

Solicitação de que este programa seja apresentado e construído com CBH Doce e com seus afluentes. Que antes de levar para os territórios seja levado para os comitês de bacia. São os espaços mais democráticos para construir.

Hoje, estamos dentro do CIF (Comitê Interfederativo), depois de muita briga para ter 1 vaga de titular e 1 de suplente.

● CBH tem um Plano integrado para Gestão de Recursos Hídricos. Está pronto o TR para fazer a revisão. Levar em consideração o enquadramento dos corpos d’água. Tem programas e projetos que haviam sido implementados, mas que não foram levados em consideração. Comitês envolvem toda a sociedade, fazer um trabalho efetivo participativo.

O PIR está em revisão, levar em consideração, e casar essas ações junto com a Fundação Renova. Tem recursos para isso dos Comitês. Por que não trazer junto com os programas da Renova? Vamos fazer um trabalho casado com o Plano Integrado do CBH Doce e isso vai potencializar as ações e transformações.

● A Renova tem aporte financeiro para investir nas ações.

Atingidos não suportam mais: mexeu com a saúde, com o emocional, com o financeiro etc.

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● Estamos com uma oportunidade nas mãos e não podemos deixar isso passar. O momento é agora: nos juntar para que as coisas aconteçam.

● Minha fala não é para fazer uma crítica destrutiva. Muito pelo contrário. Ocupo um espaço que é de uma responsabilidade e penso: o que eu estou fazendo aqui?

Preocupação de cidadã, gestora pública e de atingida. Qual vai ser a minha contribuição para que o recurso seja bem empregado?

● Vamos potencializar para que não ocorram os mesmos erros. Trabalhos fragmentados da mesma natureza não dão resultado que deveriam dar.

Os municípios têm programas de educação ambiental. Isso precisa ser conhecido, considerado para potencializar nosso trabalho. Renova vem com equipe e recursos que não temos.

● Não vamos deixar de falar. Não vou deixar de cobrar.

● Qual o objetivo que a Fundação da Renova? Foi criada para reparar o dano – e olha o tamanho da responsabilidade que isso é, inclusive para quem tá dentro da Renova.

● Esses 10 anos vão passar. Poder olhar para trás e dizer que contribuí para um projeto que recuperou a bacia do Rio Doce.

● Eu cobro porque temos que assumir nossas responsabilidades.

● Nos próximos ciclos que sejam feitos Planejamentos Estratégicos. Tem que ir para as bases com propostas. Que vocês cheguem com uma proposta porque senão demora muito.

● A Fundação Renova leva para os territórios uma equipe grande, de profissionais muito qualificados (só entram na Renova os melhores). É isso que traz a esperança de que a gente vá ser bem assessorado. Que os programas vão acontecer.

● Que seja um projeto que mude a nossa realidade. Que seja efetivo e leve em consideração esta mobilização efetiva.

Que a Fundação Renova faça o papel dela e que os municípios entendam suas responsabilidades. Os municípios têm dificuldade de acompanhar as ações;

Prefeitos, em algumas situações, não entendem.

Fundação Renova não espere o interesse do município se manifestar. Não espere que os municípios entrem em contato. O ideal seria que a Fundação Renova notasse algumas situações e se antecipasse.

● Levar propostas para mitigar o dano e resolver o problema de forma efetiva e mais rápida.

h) Juliana Machado – Fundação Renova

● Sem intenção de responder às críticas. Críticas são vozes que se colocam quando queremos participar

● É um prazer ouvir vocês. É um presente para a Renova poder ouvir uma visão crítica tão apurada

Trazer esse tipo de questão só alimenta a nossa necessidade de agir. São questões que se esperam da Fundação Renova.

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Revitalizar faz parte desse processo, mesmo que não consigamos endereçar pelo Programa . Ouvir que existem outras questões além da Educação, entendemos que revitalizar faz parte desse nível de consciência.

● E se não soubermos a resposta, é nossa obrigação construir junto com vocês.

● Agradecemos a oportunidade de ouvir tantas coisas importantes.

● Caminho do debate, diálogo, transparência é o caminho da solução.

● O que precisar ser feito para que sejam modelados e adaptados ao contexto do território, a vida como ela é, nossa obrigação é perceber. Obrigação da Fundação é de perceber, sobretudo, antes. Se não percebemos, por favor, nos avise.

● Queremos mesmo ouvir vocês.

● Vamos aproveitar esses dois dias juntos não só em plenária mas também café e almoço, para que vocês nos ajudem a enxergar essas realidades.

● Agradece pela gentil conversa e reafirma que Fundação quer ouvir os presentes.

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4. GRUPOS DE TRABALHO - PARTE 1

Na tarde do primeiro dia, após a apresentação do programa, plenária de dúvidas e desafios trazidos pelos representantes dos Comitês de Bacias, os participantes se dividiram em 3 grupos para aprofundar o conhecimento sobre cada um dos projetos que compõem o programa e ampliar as possibilidades de contribuição dos participantes a cada um dos três projetos que compõem o Programa de Educação Ambiental.

● Formação de Lideranças Jovens

● Formação de Educadores e Escolas Experimentais

● Redes e Políticas Públicas

Os grupos foram orientados pelos faclitadores a trabalhar com a mesma proposta metodológica contudo algumas adaptações e ajustes foram feitos em cada sala de acordo com número e perfil de participantes, bem como o tempo disponível. A seguir apresentam-se as contribuições de cada grupo.

4.1. Formação de Lideranças Jovens

a) Canoa dos Sentimentos

Atividade realizada para dar vazão aos sentimentos e emoções presentes nos participantes. O grupo foi convidado a responder à seguinte pergunta norteadora:"Como me sinto em relação ao que foi apresentado?".

Lista de de respostas:

- Apreensiva / Solidária / Crítica - Confusa

- Esperança / Alegria

- Estou me sentindo bem porém um pouco perdida - Sinto expectativa,incerteza e responsabilidade - Bem tranquila /Disposta / Curiosa / Importante - Estou um pouco ansiosa e curiosa

- Curioso /Calmo / Feliz / Eufórico

- Desafiado / Impotente / Sobrecarregado - Bem

- Incomodado / Curioso

- Estou bem, muito feliz e aproveitando bastante

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13 - Ansiosa

- Curioso

b) Régua de entendimento

Participantes foram convidados a se posicionar em relação ao grau de compreensão sobre o programa apresentado em plenária. Foram colocados no chão 3 folhas de papel, com os números 1, 5 e 10, a uma distância de um metro entre elas. A maior parte dos participantes se posicionou entre os números 5 e 10.

c) Projeto de Formação de Lideranças Jovens

Apresentação pela equipe da Fundação Renova e esclarecimento de dúvidas de entendimento.

d) World Café

Participantes se alternaram em mesas de trabalho respondendo à seguinte pergunta norteadora: “Quais são os maiores desafios que vocês percebem para a implementação desse Projeto?”

d.1) Desafios elencados para o Projeto de Formação de Lideranças Jovens

Como conciliar a rotina dos jovens com o projeto.

Aliar o projeto e as ações com coisas que os jovens gostam e saibam fazer Fazer em todas as cidades ao mesmo tempo

Desafio para outras pessoas participarem do projeto? Participação de jovens de outras cidades

Como contemplar os jovens pessoa física e também instituições de jovens?

Usar a linguagem jovem para atrair um número maior de jovens. Exemplo: Teatros, músicas, workshops, oficinas, dinâmicas, jogos etc

Capturar a atenção dos jovens

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14 Atrair o jovem a partir de informações precisas

Informação. Exemplo: A pessoa veio para o fórum sem saber o que ia acontecer ou o que ia fazer

Eu nem sabia que a Fundação Renova existia

Desafio: Tirar os jovens do celular. É que o celular atrapalha. Uma professora está explicando e o aluno pega o celular e perde toda a matéria

Apoio político - poder público municipal Aversão à política da Juventude

Como o processo de convite chegará a todos os interessados?

Formulação de um convite que atraia/ incentivar a participação para alunos e municípios Seleção de perfil das pessoas com real interesse evitando desistências

Como será feita a integração? Junção, reuniões, transporte, variedade...

Inscrições serão individuais, coletivas ou grupos?

Como engajar os reais interessados

Critérios para escolha de projetos (edital e projetos)

d.2) Seleção de Desafios e Propostas

O grupo selecionou os desafios abaixo para levar à plenária. Também levantou propostas para superação destes desafios.

Desafios Propostas

Informar de maneira atraente e precisa - Contar com as lideranças religiosas, comunitárias. Dar funções aos pais dentro do meio escolar

- Divulgando através das redes sociais (sites, apps, linkes)

- Divulgação através de jovens influentes. Influenciadores digitais - Envolver os jovens na produção dos

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materiais de divulgação

Como o convite chegará a todos interessados - Campanha Digital (Google, Redes Sociais)

- Atingir banco de dados dos contatos do máximo de jovens possíveis (instituições, redes sociais etc)

Como engajar os reais interessado - Parcerias com escolas, instituições que os jovens visitam

- Cuidado especial com o processo seletivo

Conciliar o Projeto com a Rotina dos Jovens - Flexibilidade de adaptação para atender os jovens selecionados Atrair, conquistar e manter os jovens no

Projeto

- Seleção de perfil das pessoas com real interesse evitando desistências

f) Dúvidas que permaneciam ao término da atividade

- Como será feita a integração? Junção, reuniões, transporte, variedade...

- Inscrições serão individuais, coletivas ou grupos?

- Critérios para escolha de projetos (edital e projetos)

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4.2. Formação de Educadores e Escolas Experimentais

A )Canoa de sentimentos

Atividade realizada para dar vazão aos sentimentos e emoções presentes nos participantes. O grupo foi convidado a responder à seguinte pergunta norteadora:"Como me sinto em relação ao que foi apresentado?".

• Otimista e Entusiasmada

• Motivado

• Grande expectativa com o início do programa nos municípios

• Esperançoso

• Responsabilidade, Esperança e Motivação

• Incerteza e Esperança

• Preocupação e Esperança

• Esperança com Desconfiança

• Sentimento, Comprometimento e Responsabilidade

• Preocupação e Responsabilidade

• Pertencimento, Consciente

• Coragem

• Ansiedade

• Ansiedade e Instabilidade

• Curiosidade e Ansiedade

• Apreensiva

• Expectativa

• Impotência, Esperança, Agir, Solução

• Dúvidas

b) Declarações dos participantes a respeito do grau de satisfação com o que haviam escutado a respeito do Programa até aquele momento

• Quem não participou do programa desde o começo ainda tem muitas dúvidas

• Não está claro qual é o lugar da escola no programa

• Ainda falta bastante informação

• Fala é uma coisa, ação é outra. Como vai ser a ação?

• Fico satisfeita de poder declarar minha insatisfação

• Não vejo a representação dos povos tradicionais aqui

• Representação ainda não dá conta da variedade dos públicos

• Estou satisfeito com a estrutura que foi colocada, com o desenho

• Temos ainda de ter mais tempo para que todos se apropriem

• O projeto está vindo de cima para baixo

• A base não está aqui

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• Poucas pessoas das secretarias de educação estão aqui

• Nenhuma iniciativa merece nem zero nem dez

c) Apresentação do Projeto de Educadores e Escolas Experimentais pele Renova

d) Rodada de dúvidas

● Como será a participação da sociedade civil na construção/desenvolvimento do programa?

● Tempo x resultados?

● Nível de participação

● Como sensibilizar a população a participar?

● Houve esclarecimento com a população afetada?

● Qual a metodologia aplicada?

● Quando, onde, como e por quem será construído o plano de ação que tratará da formação de educadores e das escolas experimentais?

● Quais os conceitos e modelos de formação de educadores e das escolas experimentais propostos considerando o tempo e a organização curricular à luz da legislação?

● Quais serão as plataformas que irão sustentar e conectar os professores?

● Revitalização? Conceito? Qual é a expectativa?

● Como a Renova pretende divulgar com transparência as metas em execução?

e) World Café

Participantes se alternaram em mesas de trabalho respondendo à seguinte pergunta norteadora:

“Quais são os maiores desafios que vocês percebem para a implementação desse Projeto?”

e.1) Desafios => Projeto Formação de Educadores e Escolas Experimentais Estabelecer links entre os programas da Renova e programas/políticas públicas

Promover reuniões periódicas/comissão estadual Criar estratégias de continuidade das ações

Reunir em caráter de urgência os atores-chave do programa (SEMED - todos os municípios;

diretores; SEDU Central; SRE; UNCME;/CEE/CME; UNDIME; Conselhos Tutelares;

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18 SINEPE/SINPRO)

Mobilização/sensibilização eficaz Indicar/eleger comissões locais

Atender às particularidades de cada escola Estratégia de atração/adesão ao projeto

Incentivos para as escolas na adesão/sucesso do programa Garantia da continuidade do projeto (alternância política) Material humano (para capacitar os professores)

Como adequar as ações do projeto aos tempos escolares?

Contabilizar as horas intra-módulos como carga horária de formação Conexão da escola com a comunidade

Como potencializar as boas práticas existentes com o propósito da revitalização

e.2) Desafios e Propostas priorizados pelo grupo

Desafios Propostas

Estabelecer links entre os programas da Renova e programas/políticas públicas

Aplicar as ações à luz do ProEEA entre outras políticas

Criar estratégias de continuidade das ações - Criar comissões locais - Reuniões periódicas - Publicação em portais Envolver atores-chave - Mobilizar atores-chave

- Apresentar estrutura do projeto Incentivos para as escolas na

adesão/sucesso do programa

- Benefício para as escolas (computador, painel solar, captação de agua de chuva…) -Realização da formação em um lugar atrativo/bonito/lazer

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19 Garantia da continuidade do projeto (alternância política)

- Mobilização/sensibilização eficaz

- Multiplicação da formação para outros educadores da escola

Adequar as ações do projeto aos tempos escolares

Carga horária de planejamento

Conexão da escola com a comunidade Contar com as lideranças religiosas, comunitárias. Das funções aos pais dentro do meio escolar.

Como potencializar as boas práticas existentes com o propósito da revitalização

Apoio técnico: de acordo com a necessidade do projeto (pedagógico; técnico); incentivo e participação comunitária, etc...

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20 4.3. Redes e Políticas Públicas

a) Canoa dos Sentimentos

Atividade realizada para dar vazão aos sentimentos e emoções presentes nos participantes. O grupo foi convidado a responder à seguinte pergunta norteadora:"Como me sinto em relação ao que foi apresentado?".

Lista de respostas:

- Falta de objetivo. Ainda não consegui entender o meu papel nesse processo de construção de um projeto de educação para revitalização da Bacia do Rio Doce

- Porque nós?

- Teve momentos bons, muita insegurança nesse momento sobre como aplicar de forma assertiva esse programa educacional

- Meu incômodo está na falta de resolutividade da Renova que impede que as demandas nas localidades sejam atendidas. Difícil descansar

- Incomodado - muita conversa, muita pouca ação. Por que não ter mais atingidos entre a gente para compartilhar o que acontecendo?

- Falta de foco. Incomodado

- Pelo fato de que todo fim tem um começo e antes tarde do que nunca

- Me sinto incomodada pois não consegui captar objetivo principal desse projeto com relação a reparação dos danos proposta pela Renova com relação ao todo

- Estou animada de poder conhecer o programa e pelo espaço de construção coletiva!

Também de conhecer pessoas dos locais

- Estou incomodado por não ter a oportunidade de estar presente na organização desde o início e melhor contribuir com as ações

- Sinto que somos uma rede comunicativa. Levar à comunidade - Bem pelo fato de estar esperançoso

- Como fica a reparação dos pescadores que foram os mais atingidos pois ninguém disse nada

- Com o futuro das pessoas atingidas

- Incomodado. Estar incomodado me faz buscar melhorias ou até soluções para deixar ou tentar deixar uma mensagem tranquila/ positiva

- Eu me sinto bem, apesar de não ter feito quase nada na minha cidade. Espero que faça - Estive incomodada. Mas tem uma conotação negativa então optei pela posição neutra.

Entendo que diferentes partes começam a se abrir para uma construção conjunta. Esse é um bom ponto de partida

- Me sinto bem pois vejo o fórum como oportunidade para ouvir e pensar em estratégias para implementar o programa

- Indiferente. Um pouco satisfeito, um pouco duvidoso

- Consciência a educação ambiental é boa no quintal do vizinho. A questão material vem sempre na frente

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- Satisfeita. Programa exalta a participação social e vislumbra construção de futuro/

legado

- Estou me sentindo incomodada porque vejo que os projetos estão sendo desenvolvidos sem a interação das bacias. O dano de Mariana afetou não só as áreas do plano.

Transcende outras bacias além do Doce como a bacia do Guandu - Poucas ações na prática nesses três anos de desastre

- Incomodado é diferente de acomodado

- Acredito no projeto. Esperança de ver o rio melhor

- Falta de comunicação com a Secretaria de Meio Ambiente de Colatina/Espírito Santo - Como será implantado efetivamente o projeto. Existe outro projeto igual ao que já foi

implantado?

- Incomodado falta de participação popular

- Bem informado porém temos prioridades mais urgentes - Observando

b) Apresentação do Projeto Redes e Políticas Públicas pela Fundação Renova

c) World Café

Participantes se alternaram em mesas de trabalho respondendo à seguinte pergunta norteadora:

“Quais são os maiores desafios que vocês percebem para a implementação desse Projeto?”

c.1) Lista exaustiva de desafios por mesas de trabalho:

Mesa 1

● Tempo

● Trabalho de campo

● Mobilização dos coletivos - articulação com entidades já existentes que já executam trabalhos de educação ambiental

Mesa 2

● Mobilização

● Comunicação

● Recursos financeiros

● Deficiência das instituições

● Credibilidade/adesão Mesa 3

● Gestão e fiscalização da verba

(23)

22

● Diálogo com a comunidade local

● Qual é a liderança desse processo todo?

● Captação de recursos

● Capacitação de pessoas e instituições

● Execução das práticas - ações

Mesa 4

● Foco no objetivo (entrada: educar -> saída: revitalização/intervenção/transformação)

● Complexidade: 45 municípios com distintas realidades, políticas e organização; Número de atores elevado; Interesse político; Tempo longo

● Incertezas políticas e econômicas

● Sensibilizar e garantir a participação social

● Monitoramento e avaliação (indicadores). Dificuldade em mensurar Mesa 5

● Melhorar a comunicação

● Mobilizar a sociedade para formação de coletivos educadores

● Evitar a descontinuidade dos atores na participação em todas as etapas do projeto

● Cobrar eficiência do setor público

● Proposta condizente com o problema

c.2) Desafios e propostas priorizados pelo grupo

Desafios Propostas

Mobilização dos coletivos para a execução dos PPPT's

Articulação e comunicação com entidades locais que já executam trabalho de educação ambiental

Mobilizar para o engajamento Comunicação eficaz;

Educomunicação

Apoio das lideranças/instituições da sociedade civil

Como fiscalizar e administrar a verba Criar mecanismos de monitoramento aberto ao público "portal da transparência"

Realizar seminário anual de avaliação, monitorando, fiscalização e prestações de

(24)

23 contas

Monitorar e avaliar os PPPT's Criação de um comitê/comissão de acompanhamento de resultados alcançados em cada etapa periodicamente

Melhorar a comunicação de todos os atores do projeto

Conhecer a realidade local

Diminuir a burocracia para execução do projeto

Criar núcleo gestor com representantes das prefeituras

(25)

24

5. APRESENTAÇÃO DOS GRUPOS EM PLENÁRIA

Em plenária foi solicitado que cada sala, por meio de seu representante, fizesse o relato dos desafios mapeados para os projetos e as possíveis soluções e propostas elencadas para os mesmos.

Depois desse momento de apresentação todos os participantes foram convidados a formar duplas e responder e responder às seguintes perguntas perguntas: “Quais são os desafios comuns entre os grupos?” e “Quais soluções podem ser compartilhadas?”.

Na sequência, as duplas formaram quartetos e, depois, octetos. Ao fim, os grupos fizeram as seguintes contribuições:

Grupo 1

● Questões referente às políticas públicas: precisamos ampliar a comunicação para que haja maior participação social e a avaliação e monitoramento sejam frequentes.

Avaliação é um processo contínuo e, por isso, deve ocorrer em todo o percurso não só no final.

● Para engajar os jovens e importante dar voz.

● Educação: formação continuada dos professores (consistente e coerente). Colocar Paulo Freire na prática.

Grupo 2

● Forma que esses projetos vão chegar na comunidade: serão lançados editais e as empresas vão escrever projetos para concorrer. Esses editais vem com altas exigências e que, muitas vezes, as empresas localizadas na Bacia não conseguem atingir.

● Equipe de organizadores tivesse pessoas locais tivesse um público maior e mais pessoas mobilizadas.

● Lançamento dos editais fossem num nível que as empresas da Bacia do Rio Doce consegue executar para que o grau e nível de pertencimento ao Rio Doce seja maior (Da Nascente a Foz, o Rio doce somos nós)

Grupo 3

● Os mobilizadores somos nós.

Grupo 4

● Forma da comunicação: sem comunicação não há engajamento. Comunicação deve ser feita para que haja engajamento real.

● Projeto não pode ficar mudando – alternância de Prefeitos etc – para que seja continuado. Não pode ficar recomeçando.

Grupo 5

● Atores do projeto fosse envolvido diretamente neles.

● Divulgação em linguagem popular para que todos entendam. Maioria dos atingidos é de baixa renda e a linguagem precisa alcançar.

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25 Grupo 6

● Comunicação e divulgação do trabalho: convite sobre o Fórum aconteceu no dia anterior e não sabiam o que iriam fazer aqui.

● Representantes importantes não estão presentes.

● Para um projeto melhor, precisamos de uma comunicação melhor.

● Descontinuidade política também foi ponto de preocupação.

Grupo 7

● Mobilização, comunicação e continuidade são questões comuns identificadas pelo grupo.

● Para mobilizar é necessário incluir todos os atores envolvidos – de fato, as pessoas atingidas estão sendo contempladas nessa conversa?

● Posteriormente a uma boa mobilização e comunicação, é importante cuidar desse processo de troca e descontinuidade.

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26

6. REPRESENTANTE DA CÂMARA TÉCNICA DE EDUCAÇÃO, CULTURA E TURISMO - ALOÍZIO

O representante da Câmara Técnica solicitou espaço de fala em plenária antes da apresentação do Professor Haruf para pontuar aspectos considerados importantes. Os principais pontos da fala são apresentados a seguir:

● Papel da Câmara é monitorar os programas que são executados pela Renova na Bacia.

● Importante alinhar: o Fórum é um evento de apresentação do Programa. No entanto, a execução acontecerá nas próprias comunidades. A construção será participativa. Esse é o espírito do próprio programa e, por isso, acredita que terá êxito.

● Sugestão das Comissões Locais para implementação do Programa– já foi definida pela Câmara Técnica. Isso não está claro no projeto, pois está diluído na ideia de participação local na execução.

● Coletivo educador municipal também é um ponto importante: quem participa é a comunidade, comunidade ribeirinha, atingidos, ONG e demais atores locais.

● Falha do CIF e da Fundação Renova: não ter enviado antes para os participantes o que já tinha sido apoiado. É um documento público, foi aprovado e publicado no Diário Oficial.

● Todos os demais documentos (multas, cartas etc) está no site do CIF – na parte do IBAMA (www.ibama.gov.br → Comitê Interfederativo (CIF)). Informações sobre as Câmaras Técnicas, nome e telefone de participantes estão disponíveis no site.

● Escola experimental: o nome pode ser repensado para ser escolas de referências, uma vez que os projetos serão testados para que as escolas virem referência. Pode ser pensado sobre a alteração desse nome.

● Até o dia 6 de novembro: posicionamento do CIF em relação às bolsas de incentivo a professores.

● Editais: já está na discussão da Câmara. Depois de 1 ano discutindo, a Câmara vai ter que validar os editais, pensando a linguagem, exigências e demais requisitos descritos nos editais.

● Conhecimento histórico da ocupação do território: quais componentes históricos, culturais, políticos e ambientais. Essa história é importante para compreender quais eram os desafios antes do desastre.

● Comunidade indígena já sofreu extermínio – todo o modelo de desenvolvimento e ocupação das cidades (conflitos, chegada da mineração, ocupação das empresas etc) imprime os desafios que vivemos hoje. Quem decidiu por esse modelo? A própria sociedade.

● Os contatos estão no site e se colocou à disposição para tirar dúvidas e colaborar.

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27

7. ATIVIDADE: MEMÓRIA DO RIO DOCE

Em plenária os participantes foram convidados a fechar os olhos e recuperar na memória: Qual foi a primeira vez que você teve contato com o Rio Doce? Qual é a memória que você tem? Como estava o rio? Como estava a água? O rio estava cheio ou baixo? Estava fria? Você encostou na água do Rio? O que tinha em volta? O que tinha na margem? Quais sentimentos você lembra?

Depois foram convidados a respirar profundamente, abrir os olhos e compartilhar com a pessoa ao lado qual foi a sensação e qual memória veio à tona. Participantes conversaram sobre essas memórias. Falas trouxeram emoção e sentimento de responsabilidade pela vitalidade do Rio Doce.

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8. MOMENTO DE REFLEXÃO:

A HISTÓRIA DA OCUPAÇÃO DO RIO DOCE - CONSTRUINDO A PAISAGEM - PROF. HARUF SALMEM ESPINDOLA

● Formação do território do Rio Doce: sua ocupação e sua paisagem.

● Objetivo da fala é passar uma visão geral e, em outra oportunidade, aprofundar essas questões.

● Principais bacias de Minas Gerais. É reconhecida como “Caixa d’água do Brasil”, pois as principais bacias começam no Estado.

● Apresentação de slides:

○ Apresentação sobre as vegetações:

■ A Bacia do Rio Doce é ocupada pela Mata Atlântica.

○ Mapa do Rio Doce:

■ Ocupação militar do território.

○ Território do Rio Doce:

■ Escassez hídrica é o maior problema climático que temos na Bacia;

■ Há relatos de córregos e ribeirões secos durante o período de estiagem.

■ Vala é o nome muito usado na região para se referir aos ribeirões quando estão secos. São intermitentes, tem água na época da chuva, mas não tem em período de estiagem;

■ A deficiência hídrica é uma realidade na região; A chuva demora a chegar. Chove na região da Mantiqueira, cabeceiras, litoral, mas não chega em outros territórios.

■ Tem características de possuir fontes de minérios, principalmente, minério de ferro.

○ Mapa de altitude da Bacia

■ A Bacia é uma grande depressão, tendo em vista as distintas altitudes.

● O processo de ocupação se deu contrariando essa geografia e, até hoje, pensamos contrariando a geografia que tem déficit hídrico somado a um relevo acidentado: a floresta foi penetrando do litoral e colonizando áreas e formou o solo (as pedras de Aimorés tem de 3 a 4 bilhões de anos)

● Essa região foi ocupada, inicialmente, por populações indígenas. Era uma região densamente povoada.

● Ocupação se deu de Minas Gerais para o Litoral. Originalmente, foi ocupada onde se encontrava o ouro (Ouro Preto). A última parte a ser ocupada foi o Vale (primeiro, ao sul. Depois, ao norte) por conta da depressão.

● Inicia no século XIX e vai avançando até as décadas de 1920/1930.

● A ocupação está ligada ao processo de industrialização brasileira (1930-1970), para responder às demandas de expansão agrícola.

● O que o vale teria a oferecer? A natureza e as diferentes riquezas. É uma visão extrativista da floresta, solo e recursos. É um lugar para tirar a riqueza.

○ Criam-se estradas para vazão das matérias-primas.

○ Conflitos entre Espírito Santos e Minas nas regiões fronteiriças: Contestado e Estado de Jeová

○ Cobraice: maior indústria madeireira do Brasil. Processo de retirada da floresta.

● 1940 e 1950: extrativismo se estabelece na região.

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29

● 1930 – 1960: colapso da floresta: desaparecimento da floresta, esgotamento do solo, esvaziamento demográfico e maior salto migratório (rio Doce é o rio mais degradado de Minas Gerais).

● Importância da revitalização e recuperação ambiental – não existe saída econômica ou cultural se não houver saída ambiental. É necessário mudar o curso da história, assumir outro caminho.

● Não existe outro caminho que não seja a recuperação socioambiental. Não há como recuperar o Rio Doce se não recuperarmos as nascentes etc.

● Os problemas são de natureza estrutural – os problemas não tão ligados diretamente às questões da economia nacional. Os nossos problemas têm a ver como ocupamos a nossa região.

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9. DEPOIMENTO DO REPRESENTANTE DAS COMUNIDADES INDÍGENAS TUPI- GUARANI: TONINHO

● É professor e mestrando pela UFMG.

● Comunidade de Aracruz: território massacrado por diferentes empreendimentos.

● Aracruz celulose foi uma das empresas responsáveis por desmatar a floresta existente na região. Diferentes madeiras, hoje, não são mais encontradas.

● Havia 38 aldeias indígenas e, hoje, estamos em 12 aldeias. Elas foram exterminadas para a instalação desses empreendimentos.

● A comunidade indígena valoriza a questão ambiental e o rio.

● Barragem da Empresa Aracruz: canal puxado a partir do Rio Doce. Prefeitos de Aracruz e Linhares assinaram um termo liberando o canal e, na ocasião, não ouviram a comunidade.

● O canal foi feito e, após isso, várias tragédias aconteceram no Rio: utilização de veneno, despejos etc.

● A preocupação da empresa é com o resultado final do produto (por ex.: Um papel branco) e não com os impactos.

● Indígenas vivem da pesca e da caça. No entanto, hoje, não têm mais floresta para caçar nem peixe para pescar. É um modo de vida que não está contemplado no modo de vida cotidiano.

● O projeto de educação e revitalização não é feito só nas escolas. Nos espaços de saúde, pescadores, agricultura. É um projeto de longo prazo.

● Samarco tem obrigação e dever de implantar projetos para diferentes públicos desses municípios. Comunidade indígena tem garantias que, por exemplo, pescadores não têm.

● IBAMA dá mais autoridade às decisões capitalistas do que às comunidades e processos de preservação.

● Será que os municípios vão abraçar esse projeto? Poder público só trabalha com recurso. Se não houver recurso para os municípios, vale a pena entrar nesse projeto?

● Todos órgãos do município devem ser envolvidos – meio ambiente, saúde etc.

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10. COMENTÁRIOS DA PLENÁRIA SOBRE AS FALAS DO PROFESSOR HARUF E REPRESENTANTE INDÍGENA TONINHO

● Parabenizar os dois expositores: processo de ocupação já se deu de modo equivocado.

A visão do indígena complementou a análise. Precisamos exigir o cumprimento da legislação e nossos direitos como cidadãos e como pessoas que nascemos na Bacia. O rio Doce não acabou só com o acidente da Samarco. Ele já estava sendo degradado. Esses momentos são oportunidades para mudar. Em momentos de guerra, nunca pare de lutar.

● Parabenizar o professor e o representante. A fala foi de um passado recente e o que trouxe da história é degradante. Se não fizermos algo, atuarmos, nossos filhos e netos vão pagar caro por isso. Se nós cairmos na omissão, quem vai pagar é a nossa descendência.

● Pescadores também é um povo que tem costumes em relação ao rio, como os índios.

Sem o rio Doce, o pescador não tem vida. Sugere que seja criada uma cartilha para que crianças narrem as histórias sobre a tragédia do Rio Doce. A Fundação Renova deveria arcar esse material, educativo, para não cair no esquecimento essa história do Rio Doce.

É importante levar essa discussão nas escolas. Sem essa história e sem essa cultura, não reconhecemos os nossos direitos.

Legislação deve ter efeito. A cobertura florestal do Espírito Santo chegou a 16%.

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11. GRUPOS DE TRABALHO: PARTE 2

Os grupos foram convidados a analisar os cenários de futuro projetados para cada um dos projetos do programa. A atividade final realizada nas salas também procurou identificar possibilidades de engajamento dos participantes no programa. Em todas as salas, perguntou- se de que modo cada um dos participantes percebia seu potencial de contribuição para os desafios identificados pelos grupos em relação à cada um dos projetos.

No grupo Formação de Educadores e Escolas Experimentais, os participantes também foram estimulados a indicar possíveis contribuições para o atingimento dos resultados propostos. Já no grupo Formação de Lideranças Jovens, perguntou-se também sobre como os participantes poderiam contribuir para o encaminhamento das ideias de solução identificadas.

11.1. Formação de Lideranças Jovens

a) Percepção dos participantes em relação aos resultados esperados

As salas foram ambientadas com o cenário de futuro do projeto. Folhas de Filp Chart com os resultados esperados para 5 e 10 anos estavam coladas nas paredes. Os moderadores convidaram os participantes a passear pela sala, ler as formulações e marcar com bolinhas verdes os resultados que lhes pareciam viáveis e com bolinhas vermelhas aqueles sobre os quais possuíam uma visão crítica, por serem cenários pouco viáveis ou factíveis.

As listas abaixo representa as colocações feitas pelo grupo em termo de viabilidade para o resultados marcados em verde e as percepçòes críticas em relação aos resultados marcados em vermelho:

Resultados esperados em 5 anos

- Projetos de liderança juvenil selecionados nos editais implementados (6 bolinhas verdes)

Percepções de viabilidade:

“Já existem projetos no Brasil que mostram que isso é possível”

“Jovens trazem visão de futuro diferenciada e podem propor ótimas soluções / projetos”.

“União de Forças”.

- Lideranças jovens engajadas e capacitadas para atuação em rede (6 bolinhas verdes) Percepções de viabilidade:

“Jovem sabe o que jovem gosta então tem tudo para dar certo”.

“Jovens com bagagem facilita o processo!”

“Reformulação de tempo. 3 anos”.

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“Com base em informações periódicas e constantes, o resultado pode ser alcançado em menos tempo”.

“Plataforma digitais…”.

- Tecnologias de informação e comunicação (TICs) são utilizadas como ferramentas para envolver os jovens em pesquisas científicas interdisciplinares, no monitoramento da qualidade ambiental. (2 bolinhas verdes)

- São apresentadas cartografias sociais conduzidas pelos jovens que identificam os riscos, as potencialidades e as estratégias de proteção segundo seu olhar sobre o território. (2 bolinhas verdes + 4 bolinhas vermelhas)

Percepções de viabilidade:

“Sugestão de uma cartografia social macro para orientar a implementação do projeto”.

“É fácil reunir um grupo de jovens para expor um olhar crítico”.

“Os recursos necessários para a cartografia são de fácil acesso para a Fundação”.

Percepções críticas:

“Os recursos não atingirem o necessário (cartografia)”.

- Existe a participação de jovens extrativistas, indígenas, quilombolas, assentados e outros povos e comunidades tradicionais nos projetos e encontros formativos. (7 bolinhas verdes)

Resultados esperados em 10 anos

- A partir da vivência de atuação transformadora coletiva os jovens entram em contato com conhecimentos tradicionais das comunidades e também se capacitam em tecnologias alternativas de desenvolvimento, (ecotécnicas de energias renováveis e saneamento sustentável, agroecologia...) (7 bolinhas vermelhas)

Percepções críticas:

“O tempo é muito pouco para tantos temas diferenciados. Precisaria de mais tempo para se policiar nesses outros temas”.

“A atuação transformadora em contato com conhecimentos tradicionais das comunidades, em ciclos de 3 anos”.

“As tecnologias alternativas de desenvolvimento devem ser trabalhadas em outros programas mais específicos, mesmo que linkados”.

- Geração de “empregos verdes” (4 bolinhas vermelhas) Percepções críticas:

“Um melhor detalhamento sobre o tema”

“Geração de empregos verdes não deveria ser considerado meta e sim consequência”.

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34

Obs.: Após debate em plenária, houve esclarecimento sobre resultados se tratarem de cenários futuros/ impactos possíveis, reduzindo a percepção negativa quanto aos dois enunciados referentes a 10 anos.

b) Engajamento

O grupo foi convidado a expressar seu engajamento em relação aos desafios propostos no dia anterior respondendo à seguinte pergunta norteadora:

"Como me vejo contribuindo para a superação dos principais desafios identificados?"

Desafios / Propostas Como me vejo contribuindo?

Conciliar o Projeto com a Rotina dos Jovens - “Ajudar a promover os encontros, com programação, oficinas, etc”. Anthony - Pesquisas regionais sobre o melhor

dia / horário / quantidade, etc.” Lucas Araújo

Atrair, conquistar e manter os jovens no Projeto

- Atração / Convite de jovens” Lucas Araújo

- “Bom eu tenho facilidade para desenvolver trabalhos grupais e efetuá-los desenvolvendo projetos legais e chamativos. Gosto de novas dinâmicas e projetos, brincadeiras, etc”. Vanessa

Contar com as lideranças religiosas, comunitárias. Dar funções aos pais dentro do meio escolar

- “Contribuir com a captação de jovens de Cachoeira Escura”. Dalbert

- “Capacitação e interação”. Lorruama

Envolver os jovens na produção dos materiais de divulgação

- “Motivar, organizar grupos de produção”. Lucas Araújo

- “Comunicativo”. Anthony

Como o convite chegará a todos interessados - “Pensar em estratégias de comunicação” Dhara Ragel

- Comunicação e criatividade”.

Lorruama

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- “Comunicativa”. Vanessa

- “Palestras em escolas para alunos e apresentação do projeto para outros públicos”. Dalbert

Campanha Digital (Google, Redes Sociais) - “Minhas redes sociais atinge bastante pessoas”. Dhara Ragel

- “Irei ajudar na divulgação nas redes sociais”. Hillary

- “Divulgação em qualquer rede social”.

Lucas Araújo

Como engajar os reais interessados - “Procurando jovens realmente interessados em participar do Projeto”. Dhara Ragel

Parcerias com Escolas, Instituições que os jovens visitam

- “Divulgação em escrito desenhos cartas”! Hillary

- “Divulgação nas escolas”. Marcos Antonio de Oliveira

- “Posso ajudar na implantação e convites...ir em todos esses pontos da minha região pessoalmente e fazer o convite e apresentar o projeto”. Dhara Pagel

- “Disponibilidade para visitas / Ampla participação com jovens do coletivo”.

Anthony

- ”Visitas para convite (pessoalmente)”

Lucas Araújo

- “Divulgação nos meios em que vivo/visito”. Lucas Araújo

Parcerias com Escolas, Instituições que os jovens visitam

- “Divulgação em escrito desenhos cartas”! Hillary

Cuidado especial com o processo seletivo - “Participação com ajuda nas auto- perguntas”. Lucas Araújo

- “Contribuir com a elaboração de Projetos”. Dalbert

Flexibilidade de adaptação para atender os - “Ajuda com os jovens selecionados”.

(37)

36

jovens selecionados” Hillary

- “Relatando minhas experiências para outros jovens interessados” Dhara Pagel

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37

11.2. Formação de Educadores e Escolas Experimentais

a) Percepção dos participantes em relação aos resultados esperados

As salas foram ambientadas com o cenário de futuro do projeto. Folhas de Filp Chart com os resultados esperados para 5 e 10 anos estavam coladas nas paredes. Os moderadores convidaram os participantes a passear pela sala, ler as formulações e marcar com bolinhas verdes os resultados que lhes pareciam viáveis e com bolinhas vermelhas/laranjas aqueles sobre os quais possuíam uma visão crítica, por serem cenários pouco viáveis ou factíveis.

Feito isso o grupo expressou em cartelas soluções e desafios para os resultados escolhidos.

As listas abaixo representa as colocações feitas pelo grupo:

Resultados esperado em 5 anos:

- Realização de feira de ciências, olimpíadas de conhecimento, gincana com temática socioambiental com intervenções reais e transformadoras ou iniciativas similares para trocas de saberes em âmbitos local, regional, estadual, que divulguem os resultados obtidos nas ações voltadas na revitalização.

(sem anotações, nem classificação verde/laranja)

- Intervenções reais no espaço físico da escola no sentido de eficiência energética, reuso da água, captação de água de chuva, saneamento sustentável, hortas e espaços de aprendizagem coletivos, investimento em aumento da superfície permeável e áreas verdes, favorecendo a biodiversidade local podem ser observados já em consonância com o currículo escolar tornando essas intervenções modelos de pesquisa de aprendizagem crítica.

10 bolinhas verdes

Solução - ajudando a desenvolver/ estudando algum projeto útil: captação de água/

reflorestar nascente local

Solução - Oferecer a experiência do IT em educação ambiental Desafio - preparar projeto modelo replicável

- A comunidade escolar participa ativamente no diálogo das questões relacionadas às temáticas emergenciais nas políticas públicas de meio ambiente e educação.

12 bolinhas verdes

Inserir a política de educação ambiental (desafio amarelo)

Solução - Posso contribuir articulando as propostas dos programas em alguns setores Solução - Articulando os atores locais

Solução - Eu posso contribuir fazendo mapeamento e diagnóstico das comunidades e entorno escolares

Solução - Minha contribuição: articulação entre os atores para que as coisas aconteçam Solução - Eu posso contribuir fazendo a facilitação destes destes diálogos, durante os encontros e no dia a dia.

(39)

38

- Produção de materiais didáticos e pedagógicos, incluindo cartilhas, vídeos, jogos e outros considerados pertinentes sobre as temáticas da água e socioambientais.

4 bolinhas laranjas

Solução -Já existem publicações de e.a. muito bem elaboradas, basta saber utilizar bem.

Solução - Posso contribuir com produção de materiais pedagógicos Desafio - Isso é urgente! Não dá para esperar 5 anos.

Solução - Não precisa de novos materiais, mas sim plataforma e comunicação/

divulgação das coisas boas que já existem.

Desafio - Que os produtos sejam condizentes com a realidade local.

- Redução na produção de resíduos bem como uma gestão que seja modelo com coleta seletiva em parceria com serviço público, local de coleta ou cooperativas de catadores, e soluções locais como composteiras de resíduos orgânicos e produção de adubo, descarte correto de produtos de limpeza.

12 bolinhas laranjas

Desafio - Redução do uso da água e economia de energia Desafio - 5 anos é ainda embrião - tem que ser permanente.

Solução - contribuir com a formação e informações quanto à coleta seletiva no município.

Solução - Uso de reciclagem com uso dos materiais e resíduos de compostagem para hortas escolares e para catadores locais.

Solução - Política nacional de resíduos sólidos. Não geração de resíduos. Integralidade da política.

- As escolas priorizam alimentação saudável e orgânica, com valorização de produtos locais.

6 bolinhas laranjas

Solução - Aproveitando intervenções reais no espaço físico da escola, realiza produção orgânica, utilizada na preparação da alimentação local para os alunos.

Solução - * E incluem educação alimentar e nutricional como estrutura transdiciplinar Solução - *E produzem localmente para complementar a merenda com "surpresas"

saudáveis

Solução - Mostrar experiências sobre produção orgânica que funcionam

Desafio - Priorizar e incentivar alimentação orgânica, envolvendo produtores locais

Resultados esperados em 10 anos

- Gestores, educadores e estudantes de outros territórios entram em contato com a experiência, percebem a potência de uma atuação coletiva e sinérgica a partir da escola, fazendo com que experiências como essa se multipliquem no Brasil e no mundo.

Solução - Oferecer mais ainda o exemplo do IT (Instituto Terra) como inspiração.

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39

- Educação ambiental transversalizada no currículo das escolas de educação básica com a cultura do cuidado internalizada nas ações realizadas.

2 bolinhas laranjas 3 bolinhas verdes

Desafio - Que a prática seja realidade Solução - Educação ambiental integradora

Solução - Eu posso contribuir junto à equipe escolar na construção da Educação Ambiental no currículo da educação básica.

- Escolas são reconhecidas como laboratórios vivos de transição para a sustentabilidade inspirando transformações nos territórios em diálogo com a comunidade do entorno e com a formulação de políticas públicas e a partir do exemplo da atuação dessas escolas, que transformam suas comunidades os governos locais passam a ter a sustentabilidade socioambiental como pautas prioritárias, apoiando e fortalecendo parcerias para atuação.

2 bolinhas verdes

Solução - eu posso contribuir no desenho das estratégias para sustentabilidade aderentes aos contextos locais destas escolas

11.3. Redes e Políticas Públicas

a) Percepção dos participantes em relação aos resultados esperados

É importante fazer uma observação relativa ao método da atividade aplicado neste grupo. Ao invés de utilizar bolinhas coloridas, cada participante foi convidado a colocar seu nome em verde em até 2 resultados para os quais tinha uma percepção de viabilidade e em vermelho para aqueles que tinham uma percepção crítica.

Para os resultados marcados em vermelho foram convidados a expressar em uma cartela qual seria a percepção crítica acerca do mesmo. A maior parte colocou o nome em quase todos os painéis. Isso interferiu no número total - que está entre parênteses - de cada resultado.

Ademais, havia um grupo, composto por 3 participantes, que estava incomodado em relação ao projeto e, por esse motivo, colocou seus nomes em vermelho em todos os painéis.

Junta-se a isso o fato de que um participante, que compôs o grupo, não ter participado do dia anterior e ter utilizado esse momento para expressar seus sentimentos e posicionamento junto à Renova.

Resultados esperados em 5 anos

- As instituições locais atuam de forma integrada em prol da revitalização da Bacia do Rio Doce (3 nomes em vermelho e 4 verdes)

Percepções críticas:

Referências

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