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Contribuição social sobre o lucro

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Academic year: 2022

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Aula

Contribuição social sobre o lucro

Prezados(as) estudantes:

Dando continuidade à nossa disciplina, vamos refletir sobre a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), que incide sobre o resultado (lucro) das empresas e é calculado de forma distinta na opção pelo Lucro Real e Lucro Presumido, conforme veremos através de modelos de cálculos e tabelas nesta aula.

Convido vocês a participarem desta aula realizando uma boa leitura do material impresso, que é o seu guia de leitura, para contribuir com seu aprendizado.

Durante os estudos das seções que compõem a Aula 04, é importante compartilhar ideias, opiniões e sugestões no ambiente virtual, por meio das ferramentas da plataforma de ensino.

Boa aula!

Objetivos de aprendizagem

Ao término desta aula, vocês serão capazes de:

• compreender a incidência da Contribuição Social sobre o lucro das empresas e suas formas de cálculo;

• identificar quando há incidências de CSLL e de que forma calcular nas diferentes opções tributárias: Lucro Real e Lucro Presumido;

• definir base de cálculo da Contribuição Social de acordo com a opção tributária.

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1 - Tributação Com Base no Lucro Real - CSLL;

2 - Tributação Com Base no Lucro Presumido;

3 - Pessoas Jurídicas Tributadas Pelo LucroPresumido e Arbitrado.

Seções de estudo

2 - Tributação com Base no Lucro Presumido

1 - Tributação com Base no Lucro Real – CSLL

De competência da União, essa contribuição foi instituída pela Lei nº 7.689/88, com o objetivo de financiar a seguridade social por meio dos lucros obtidos pelas pessoas jurídicas e das entidades que lhe são equiparadas pela legislação do imposto de renda.

Para as empresas tributadas pelo lucro real, a CSLL deverá ser apurada trimestralmente, encerrada nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário, com base no resultado do exercício, antes da Provisão para IRPJ, ajustado pelas adições, exclusões e compensações estabelecidas na legislação.

Saibam que caso as empresas apurem o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica – IRPJ, com base no lucro presumido ou arbitrado, a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido - CSLL, também deverá ser apurada trimestralmente pelos mesmos critérios.

Mas com base em um valor determinado pela aplicação de porcentuais definidos pela legislação sobre a receita bruta, acrescido dos ganhos de capital, de rendimentos e ganhos líquidos obtidos em aplicações financeiras, das demais receitas e rendimentos e dos resultados positivos decorrentes de receitas não abrangidas pela incidência do porcentual.

Nesse regime de tributação, a base de cálculo para CSLL é determinada pelo resultado do trimestre, antes da provisão para seu próprio pagamento e a provisão para IRPJ, ajustado por adições, exclusões e compensações prescritas ou autorizadas pela legislação.

São consideradas não dedutíveis, entre outros, devendo ser adicionados para determinar a base de cálculo da CSLL, os seguintes valores:

As seguintes despesas não dedutíveis computados na apuração do lucro líquido:

a) Das contraprestações de arrendamento mercantil e do aluguel de bens móveis ou imóveis, exceto quando relacionados intrinsecamente com a produção ou comercialização de bens e serviços.

b) Das despesas e custos de depreciação, amortização, manutenção, reparo conservação, impostos, taxas, seguros e quaisquer outros gastos com bens móveis ou imóveis, exceto se intrinsecamente relacionados com a produção ou comercialização dos bens e serviços.

c) Das despesas e custos com alimentação dos sócios, acionistas e administradores, quando não fornecidas pelo

restaurante da própria empresa.

d) Das despesas, custos e contribuições baseadas nos lucros, relativos à previdência privada e ao Fundo de Aposentadoria Programada Individual (FAPI), cujo ônus seja da pessoa jurídica, que somados, excederem a 20% do total dos salários dos empregados e da remuneração dos dirigentes da empresa, vinculados ao referido plano.

e) Das doações, exceto as referidas no § 2º do Art., 13 da Lei nº 9.249, de 1995; e

f) Das despesas com brindes.

Os ajustes decorrentes da aplicação de métodos de preços de transferências;

Os ajustes por diminuição do valor de investimento avaliados pelo patrimônio líquido (equivalência patrimonial);

O valor de reserva de reavaliação, baixado durante o período-base, cuja contrapartida não tenha sido computada no resultado do período-base; e

O valor dos lucros distribuídos disfarçadamente, apurados nos termos da legislação do imposto de renda.

São considerados dedutíveis, podendo ser excluídos para determinar a base de cálculo da CSLL, entre outros, os seguintes valores:

O montante dos saldos das provisões não dedutíveis, bem como o montante dos créditos deduzidos que tenham sido recuperados (revertidos), em qualquer época ou a qualquer título.

Os Lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo método do custo de aquisição. e,

O resultado positivo dos investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial.

Como é possível perceber, a base de cálculo para a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL, é determinada pelo resultado do trimestre, onde devem ser considerados os valores não dedutíveis e também os dedutíveis.

Tudo tranquilo até aqui?! Vamos para próxima seção refletir sobre a tributação com base no lucro presumido, ou seja, uma forma de tributação mais simplificada. Vamos lá!

Fonte: <http://resolveagora.

com/2010/11/02/gratis-carga- tributaria-de-empresas-medicas-video- aula/> Acesso em: 30 mar. 2012.

A apuração trimestral do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica – IRPJ, com base no lucro presumido constitui uma forma de tributação simplificada a ser exercida pelas empresas de modesto porte desde que não sejam obrigadas, no ano- calendário, à complexa apuração trimestral do IRPJ baseada no lucro real, que pressupõe uma escrituração contábil capaz de apurar o resultado fiscal do trimestre, antes do último dia útil do mês subsequente.

A opção pelo regime de tributação, com base no lucro presumido, será manifestada com o pagamento em Documento de Arrecadação de Receitas Federais - DARF com código específico da primeira quota ou única quota do imposto devido, correspondente ao primeiro trimestre de apuração de cada ano-calendário (janeiro a março).

Atente que toda pessoa jurídica que iniciar as atividades a partir do segundo trimestre, manifestará a opção com o

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pagamento da primeira quota ou única quota do imposto devido, relativa ao período de apuração do início de atividade.

De acordo com o Art. 527, do Regulamento do Imposto de Renda - RIR/2004, a pessoa jurídica que optar pela tributação com base no lucro presumido deverá manter:

Saber Mais

Observem que o parágrafo único desse mesmo artigo dispensa da escrituração contábil as empresas que mantiverem o Livro Caixa no qual deverá estar escriturada toda a sua movimentação fi nanceira, inclusive bancária.

a) Escrituração contábil nos termos da legislação comercial;

b) Livro Registro de Inventário, no qual deverão constar registrados os estoques existentes no término do ano-calendário;

c) Em boa guarda e ordem, enquanto não tiver decorrido o prazo decadencial e não forem prescritas as eventuais ações que lhe sejam pertinentes, todos os livros de escrituração obrigatórios por legislação fi scal específi ca, bem como os documentos e demais papéis que serviram de base para a escrituração comercial e fi scal.

Assim, o lucro presumido será o montante determinado pela aplicação de porcentuais variáveis, conforme o ramo de atividade da pessoa jurídica sobre a receita bruta obtida em cada trimestre do ano-calendário, já referidos no cálculo do IRPJ por estimativa, exceto as instituições financeiras, seguradoras, entidades de previdência privada e as empresas de factoring que estão obrigadas à apuração do imposto com base no lucro real.

Ao lucro presumido, portanto, deverão ser adicionados os ganhos de capital, demais receitas e resultados positivos não compreendidos na atividade operacional da empresa inclusive:

a) Os rendimentos e ganhos líquidos resultantes de aplicações financeiras, inclusive nos mercados de renda variável, como bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados e no mercado de balcão organizado;

b) Os juros recebidos a título de remuneração do capital próprio por outras empresas, cuja pessoa jurídica seja sócia ou acionista;

c) Os juros ativos e os descontos obtidos em pagamentos de obrigações.

Desse modo, o contribuinte poderá efetuar o pagamento do IRPJ com base no lucro arbitrado (auto-arbitramento), desde que a receita bruta seja conhecida e que ocorram as hipóteses listadas acima, as quais permitem ao Fisco arbitrar o lucro de ofício.

O contribuinte, ao optar pelo auto-arbitramento, deverá observar que essa forma de apuração abrangerá todo ano- calendário, assegurada, ainda, a tributação com base no lucro real relativa aos trimestres não submetidos ao arbitramento, se a pessoa jurídica dispuser de escrituração exigida pela legislação comercial e fiscal que demonstre o lucro real dos períodos não abrangidos por aquela modalidade de tributação.

Espero que, até aqui, estejam acompanhando o desenvolvimento do tema. Na seção 3, vamos explicar como as pessoas jurídicas são tributadas por meio do lucro presumido e arbitrado. Vamos lá?!

3 - Pessoas Jurídicas Tributadas pelo Lucro Presumido e Arbitrado

A pessoa jurídica que apura trimestralmente o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ, com base no lucro presumido ou arbitrado também deverá recolher trimestralmente a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, cuja base corresponde à aplicação dos porcentuais de 12,0% ou 32,0% sobre a receita bruta do trimestre acrescida dos ganhos de capital, de rendimentos e ganhos líquidos advindos de aplicações financeiras, das demais receitas e rendimentos e dos resultados positivos decorrentes de receitas não abrangidas pela incidência dos porcentuais.

Por outro lado, notem que se a receita bruta não for conhecida, o lucro arbitrado, determinado por meio de procedimento de ofício, será calculado mediante a aplicação dos porcentuais e critérios constantes na tabela própria. Tributação

com Base no Lucro Arbitrado, e também constituirá a base de cálculo da CSLL.

3.1 - Cálculo do Lucro Presumido - Irpj

Sobre as receitas da atividade operacional, lembre que o imposto de renda das empresas recai sobre o lucro.

As empresas optantes pelo lucro presumido devem presumir o lucro obtido em cada trimestre, e essa presunção é feita pela aplicação de percentuais de lucratividade ditados pela lei:

a) comércio e Indústria: 8,0% (oito por cento);

b) revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural: 1,6% (um inteiro e seis décimos por cento);

c) serviços em geral: 32,0% (trinta e dois por cento);

d) serviços hospitalares e de transporte de carga: 8% (oito por cento);

e) demais serviços de transporte: 16% (dezesseis por cento); e

f) instituições financeiras, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de seguros privados, entidades de previdência privada aberta e empresas de capitalização: 16%.

Há, também, os percentuais reduzidos para pequenos prestadores de serviços.

Observe que a base de cálculo mensal do imposto de renda das pessoas jurídicas prestadoras de serviços em geral, exceto serviços hospitalares e de transporte, bem como aqueles prestados por sociedades prestadoras de serviços de profissões legalmente regulamentadas, cuja receita bruta anual seja de até R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), será determinada mediante a aplicação do percentual de 16% sobre a receita bruta auferida mensalmente (Lei nº 9.250/95, art. 40).

Assim, a pessoa jurídica que houver utilizado a alíquota reduzida de 16,0%, cuja receita bruta acumulada até um

Fonte:<http://blogdireitotributario.blogspot.

com.br/2011/08/arrecadacao-cresce-17-no-1- semestre.html> Acesso em: 22 abr. 2012.

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determinado mês do ano-calendário exceder o limite de R$ 120.000,00, ficará sujeita ao pagamento da diferença de estimativa não recolhida, apurada em relação a cada trimestre transcorrido, até o último dia útil do mês subsequente àquele em que ocorrer o excesso, sem acréscimos legais.

EXEMPLO:

FATURAMENTO DO TRIMESTRE X1 R$ 2.200.000,00 Comércio base de cálculo 8% R$ 176.000,00 Imposto de Renda 15% R$ 26.400,00 Imposto de Renda Adicional 10%

(176.000 – 60.000) x 10% R$ 11.600,00 TOTAL DO IRPJ DEVIDO R$ 38.000,00 Confira na Tabela1, abaixo, como ficam as práticas percentuais:

Tabela 4.1 - Prática de percentuais A T I V I D A D E S Tabela 4.1 -

Prática de percentuais Percentuais Percentuais Redu- zidos Receita Anual até R$ 120.000,00 Serviços de transporte de cargas 8,0

Sobre a receita bruta dos serviços

hospitalares 8,0

Sobre a receita bruta de construção por empreitada, quando houver emprego de materiais em qualquer quantidade (Ato Declaratório Normativo COSIT nº 06/97).

8,0

Loteamento de terrenos, incorporação imobiliária e venda de imóveis construídos ou adquiridos para revenda

8,0 Atividades que não

podem se beneficiar da redução do percentual

Serviços de transporte de passageiros 16,0 Revenda de combustíveis derivados de petróleo e álcool, inclusive gás 1,6 Prestadoras de serviços relativos ao exercício de profissões legalmente regulamentada, inclusive escolas (S/C do antigo regime do DL 2.397)

32,0

Intermediação de negócios, inclusive corretagem (seguros, imóveis, dentre outros) e as de representação comercial

32,0 16,0

Administração, locação ou cessão de

bens imóveis, e móveis. 32,0 16,0

Construção por administração ou por empreitada unicamente de mão- de-obra

32,0 16,0

Prestação de serviços de gráfica, com ou sem fornecimento de material, em relação à receita bruta que não decorra de atividade comercial ou industrial

32,0 16,0

Prestação de serviços de suprimento de água tratada e coleta de esgoto e exploração de rodovia mediante cobrança de pedágio (Ato Declaratório COSIT nº 16/2000)

32,0 16,0

Fonte: <http://www.prosol.com.br/Noticias/not1578.php> Acesso em: 03 mar. 2012.

3.2 - Base de Cálculo da Csll

Desde 1º de janeiro de 1997, a base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), apurada pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido

ou arbitrado corresponde à soma dos valores (1+ 3):

1) Sobre a receita bruta trimestral (regime de competência ou de caixa):

1.1) do comércio ou indústria e prestação de serviços em geral: 12% (doze por cento); e

1.2) desde 1º de setembro de 2003, 32% (trinta e dois por cento) sobre a receita da prestação dos seguintes serviços:

a) prestação de serviços em geral, exceto serviços hospitalares e de transportes;

b) intermediação de negócios;

c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza;

d) prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring); e

e) ao diferencial entre o preço de venda e o custo de aquisição de veículos usados;

2) 12% (doze por cento) da parcela das receitas obtidas, no respectivo período de apuração, nas exportações a pessoas vinculadas ou para países com tributação favorecida, que exceder ao valor já apropriado na escrituração da empresa, na forma da legislação específica.

Ganhos de capital, os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras, as demais receitas e os resultados positivos decorrentes de receitas não abrangidas pela atividade operacional, alcançados no mesmo período de apuração, inclusive:

a) os ganhos de capital nas alienações de bens do ativo permanente e de ouro não caracterizado como ativo financeiro;

b) os ganhos de capital ganhos na alienação de participações societárias permanentes em sociedades coligadas e controladas, e de participações societárias que permaneceram no ativo da pessoa jurídica até o término do ano-calendário seguinte ao de sua aquisição;

c) os ganhos de capital auferidos na devolução de capital em bens ou direitos;

d) os rendimentos obtidos nas operações de mútuo realizadas entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física;

e) a receita de locação de imóvel, quando não for este o objeto social da pessoa jurídica, deduzida dos encargos necessários à sua percepção;

f) os juros equivalentes à taxa referencial da Selic para títulos federais, acumulada mensalmente, relativos a tributos e contribuições a serem restituídos ou compensados;

g) os valores recuperados correspondentes a custos e despesas, inclusive com perdas no recebimento de créditos, salvo se a pessoa jurídica comprovar não os ter deduzido em período anterior no qual tenha se submetido ao regime de incidência da CSLL com base no resultado ajustado, ou que se refiram a período no qual tenha se submetido ao regime de incidência da CSLL com base no resultado presumido ou arbitrado;

h) a diferença entre o valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos recebidos de instituição isenta, a título de devolução de patrimônio, e o valor em dinheiro ou o valor

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dos bens e direitos entregue para a formação do referido patrimônio;

i) os rendimentos e ganhos líquidos obtidos em aplicações financeiras de renda fixa e de renda variável; e

j) as variações monetárias ativas dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio ou de índices ou coeficientes aplicáveis por disposição legal ou contratual.

EXEMPLO:

FATURAMENTO DO TRIMESTRE X1 R$ 2.200.000,00 Comércio base de cálculo 12% R$ 264.000,00 TOTAL DA CSLL DEVIDA 9% R$ 23.760,00

Então, pessoal, estas são as regras básicas para quando há incidências de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL, e a forma de calcular as diferentes opções tributárias:

Lucro Real e Lucro Presumido. Alguma dúvida?

Espero que agora tenha ficado mais claro o entendimento de vocês sobre esses aspectos da CSLL, apurada pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido ou arbitrado, conforme trabalhados em nesta aula.

Ao finalizar esta Aula, procurem fazer uma análise crítica sobre os conteúdos estudados e as estratégias que utilizamos.

Lembrem-se de que vocês são personagens principais de sua aprendizagem e que, o tema estudado nesta Aula é muito importante para sua vida acadêmica e profissional.

Assim, caso tenham sugestões, comentários, críticas ou tenham ficado com dúvidas, acessem o ambiente virtual e utilizem as ferramentas adequadas para interagir com seus colegas de curso e com seu professor.

Agora, vamos fazer um pequeno intervalo. Espero vocês na próxima aula!

Retomando a aula

Agora, para consolidar os conhecimentos adquiridos, vamos relembrar os principais pontos estudados na Aula 04:

1 - Tributação Com Base no Lucro Real - CSLL Vimos que a CSLL, de competência da União, instituída pela Lei nº 7.689/88, é uma contribuição que objetiva financiar a seguridade social por meio dos lucros obtidos pelas pessoas jurídicas e pelas entidades afins pela legislação do imposto de renda.

É preciso lembrar que nesse regime de tributação, a base de cálculo para CSLL é determinada pelo resultado do trimestre, antes da provisão para seu próprio pagamento e a provisão para IRPJ, ajustado por adições, exclusões e compensações prescritas ou autorizadas pela legislação.

2 - Tributação com Base no Lucro Presumido Nesta seção, vimos que o lucro presumido, que constitui uma forma de tributação simplificada, será o montante determinado pela aplicação de porcentuais variáveis, conforme o ramo de atividade da pessoa jurídica sobre a receita bruta obtida em cada trimestre do ano-calendário, já referidos no cálculo do IRPJ por estimativa.

A opção pelo regime de tributação, com base no lucro presumido, será manifestada com o pagamento em DARF com código específico da primeira quota ou única quota do imposto devido, correspondente ao primeiro trimestre de apuração de cada ano-calendário (janeiro a março).

3 - Pessoas Jurídicas Tributadas pelo Lucro Presumido e Arbitrado

A pessoa jurídica que apura trimestralmente o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) com base no lucro presumido ou arbitrado também deverá recolher trimestralmente a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

Assim, empresas optantes pelo lucro presumido e arbitrado devem presumir o lucro obtido em cada trimestre, e essa presunção é feita pela aplicação de percentuais de lucratividade variados, definidos por lei.

As atividades referentes a esta aula estão disponibilizadas na ferramenta “Sala Virtual – Atividades”. Após responder, envie por meio do Portfólio – ferramenta do ambiente de aprendizagem UNIGRAN Virtual.

BORGES, Humberto Bonavides. Gerência de Impostos. 7.

ed. São Paulo: Atlas, 2011.

CHAVES, Francisco Coutinho; MUNIZ, Érika Gadêlha.

Contabilidade Tributária na prática. São Paulo: Atlas, 2010.

HARADA, Kiyoshi; HARADA, Kyioshi Marcelo. Código Tributário Nacional Comentado. São Paulo: RIDEEL, 2012.

OLIVEIRA, Luis Martins de. et all. Manual de Contabilidade Tributária. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

RT, EQUIPE. Código Tributário Nacional - Constituição Federal, Legislação Tributária. 17. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2012.

Código Tributário Nacional – CTN. Disponível em: <http://

www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/codtributnaci/ctn.

htm> Acesso em: 27 mar. 2012.

Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Disponível em:

<http://www.cpc.org.br/mostraOrientacao.php?id=17>

Acesso em: 28 mar. 2012.

Legislação Tributária. Disponível em: <www.fiscosoft.

com.br> Acesso em: 27 mar. 2012.

Legislação Tributária. Ministério da Fazenda - Brasil.

Disponível em: <www.receita.fazenda.gov.br> Acesso em:

27 mar. 2012.

Portal Tributário. Disponível em: <http://www.portaltributario.

com.br/legislacao.htm> Acesso em: 27 mar. 2012.

Revista Contemporânea de Contabilidade – RCC.Disponível em: <www.rcc.ufsc.br/>

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