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A CONST1TUCIONAUDADE DA COBRANÇA DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA PELA JUSTIÇA DO TRABALHO

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CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA PELA JUSTIÇA D O T R A B A L H O

F R A N C I S C O D E A S S I S G A M A n V A N E S S A M A R N I E D E C A R V A L H O P E G O L O 1"1

I Introdução. II A Emenda Constitucional n. 20/93. Ill— A Cons- tltucionalidade da Leí n. 10.035/00. IV ~ Conclusão.

I — I N T R O D U Ç Ã O

É d e generalizada sabença, a contribuição previdenciária t e m c o m o fato gerador o p a g a m e n t o d e verbas salariais. Tardíamente s e a p e r c e b e u o legislador que a s a ç õ e s p r o c e s s a d a s perante a Justiça d o Trabalho, n a i m e n s a maioria d a s vezes, v e r s a m justamente sobre verbas tributáveis pela Previdência Social.

C o m o n ã o havia qualquer controle sobre a s verbas decorrentes d e c o n d e n a ç õ e s impostas pela Justiça d o Trabalho, fácil perceber q u e a e v a ­ s ã o fiscal era muito expressiva. Deixou a Previdência Social, por a n o s a fio, d e arrecadar i m e n s a s o m a d e recursos p o r q u e sobre a s verbas salariais tributáveis decorrentes d e c o n d e n a ç õ e s impostas pela Justiça d o Trabalho.

N e s s e contexto, adveio através d a Lei n. 7.787/89, ainda q u e d e for­

m a incipiente, a primeira matriz lega! outorgando c o m p e t ê n c i a à Justiça d o Trabalho para cobrar a s contribuições previdenciárias decorrentes d e s u a s decisões.

Dispôs, c o m efeito, o art. 12 da Lei n. 7.787, d e 30.6.89:

“Ari. 12. Em caso de extinção de processos trabalhistas de qual­

quer natureza, inclusive a decorrente de acordo entre as partes, de

C) Procurador Federal d a Previdência Social, Professor d e Direito Comercial e Processual Civil d o C R E U P I e Mestre e m Direito Civil.

(") Procuradora Federal d a Previdência Social, Especialista e m Direito Processual Civil.

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que resultar pagamento de vencimentos, remuneração, salário e ou­

tros ganhos habituais do trabalhador, o recolhimento das contribui­

ções devidas a Previdência Social será (eito incontinenti.

Parágrafo único. A autoridade judiciária velará pelo fiel cumpri­

m e n t o d o disposto neste artigo." (original sem destaques).

Esta regra legal veio, ainda, a ser mantida pelos arts. 4 3 e 4 4 d a Lei n. 8.212/91, cuja r e da ç ã o original a s si m testilha:

“Art. 43. Em caso de extinção de processos trabalhistas de qual­

quer natureza, inclusive a decorrente de acordo entre as partes, de que resultar pagamento de remuneração ao segurado, o recolhimento das contribuições devidas a Seguridade Social será efetuado incontinenti."

“Art. 44. A autoridade judiciária velará pelo fiel c u m p r i m e n t o d o disposto n o artigo anterior.” (original sem destaques).

A o depois, veio a l u m e a Lei n. 8.620/93, q u e d e u n o va redação a o s arts. 4 3 e 44, d a Lei n. 8.212/91, ainda e m vigor, q u e a s si m dispõem:

“Art. 43. N a s a ç õ e s trabalhistas d e q u e resultar o p a g a m e n t o d e direitos sujeitos à incidência d e contribuição previdenciária, o juiz, s o b p e n a d e responsabilidade, determinará o imediato recolhimento d a s importâncias devidas à S e guridade Social.” ( ( Re d a ç ã o d a d a pela Lei n. 8.620, d e 5.1.93).

"Parágrafo único. N a s sentenças judiciais o u n o s acordos h o m o ­ logados e m q u e n ã o figurarem, discriminadamente, a s parcelas legais relativas à contribuição previdenciária, esta incidirá sobre o valor total a p ur a d o e m liquidação d e sentença o u sobre o valor d o acordo h o m o ­ logado.” (Parágrafo introduzido pela Lei n. 8.620, d e 5.1.93).

"Art. 44. A autoridade judiciária velará pelo fiel c u m p r i m e n t o d o disposto n o artigo anterior, inclusive fazendo expedir notificação a o Instituto Nacional d o S e g u r o Social — INSS, dando-lhe ciência d o s t e r m o s d a sentença o u d o acordo celebrado.” (Redação dada pela Lei n. 8.620, de 5.1.93; original sem destaques).

C o m o s e v ê c o m rara facilidade, o s textos legais constantes d a legis­

lação previdenciária a p e n a s atribuíam à Justiça d o Trabalho c o mp e t ê n ci a para velar pelo c u m p r i m e n t o d a obrigação previdenciária decorrente d e suas decisões. N ã o lhe outorgava, entretanto, a legislação d e então p o de r e s para cobrar a s contribuições devidas.

A situação era insustentável, pois cometia a o juiz, “sob pena de res­

ponsabilidadeu m a competência, m a s n ã o lhe d a v a o instrumento n e c e s ­ sário para fazer cumprir tal competência.

C o m isto, a e v a s ã o fiscal continuava. A situação r e c o m e n d a v a pro­

vidências urgentes, q u e foram introduzidas c o m a E. C. n. 20/98.

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II — A E M E N D A C O N S T I T U C I O N A L N. 20/98

Foi n e s s e q u ad r o q u e veio a o m u n d o o § 3 9 d o artigo 1 1 4 d a Carta Federal d e 1988, q u e a s si m dispõe:

“§ 3° Compete ainda à Justiça do Trabalho executar, de ofício, as contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acrés­

cimos legais, decorrentes das sentenças que proferir.'’

C o m tal m e d i d a outorgou o legislador c o m p e t ê n c i a constitucional à Justiça d o Trabalho, n ã o m a is para velar a p e n a s pelo p a g a m e n t o d a contri­

buições previdenciárias decorrentes d e s u a s decisões, m a s s i m p a ra c o ­ brar tais contribuições.

Registre-se, n e s s a toada, q u e o legislador constitucional agiu c o m raro acerto, pois s e a contribuição previdenciária t e m c o m o fato gerador u m a sentença d a Justiça d o Trabalho, n a d a m a is razoável q u e a esta t a m ­ b é m s e atribua c o m p e t ê n c i a para a cobrança respectiva.

Relevantíssimo registrar, q u e c o m a inserção desta c o mpetência h o u v e u m g r an d e fortalecimento d a Justiça d o Trabalho, cuja a b s u r d a extinção — d e todo inaceitável e reprovável — c h e g o u até a ser cogitada por alguns políticos m e n o s avisados q u a n d o d a C P I d o Judiciário.

M a s a E m e n d a Constitucional n. 20/98 foi alvo d e muitos questiona­

m e n t o s quanto à s u a constitucionalidade. Todos, n a verdade, frutos d a re- calcitrância contra novidade introduzida, m a s s e m qualquer b a s e jurídica sustentável.

S u st e n t a ra m alguns, q u e a atribuição conferida à Justiça d o Trabalho era d e natureza e m i n e n t e m e n t e administrativa e n ã o judiciai e, por isso, estaria havendo, d e f o rm a indireta, ofensa à s e p a r a ç ã o d o s Poderes, c a ­ racterizando-se a E m e n d a Constitucional n. 20/98 c o m o tendente a abolir e s s a especialização d e funções.

O b viamente, n a própria Carta Política existem diversos dispositivos q u e atribuem a c a d a u m d o s P o d e r e s funções típicas d e outros, n ã o signi­

ficando q u e isso seja u m a disposição tendente a abolir a s e p a r a ç ã o d e Poderes; s e o fosse, cairíamos n o absurdo d e dizer q u e a Constituição F e ­ deral d e 1 9 8 8 é inconstitucional e m relação a si m e s m a .

N a verdade, a própria Justiça d o Trabalho t e m afirmado e reafirmado s u a c o m p e t ê n c i a para a c o b r a n ç a d a contribuição previdenciária, a s s i m c o m o sobre a matéria já assentou o E. STJ:

“Antes da EC n. 20/98, por faltar à Justiça do Trabalho c o m p e ­ tência material para certificar a existência de débito fora do seu cam­

po de atuaçãorelação de emprego — , não era possível a obten­

ção de um título judicial em relação às contribuições previdenciárias.

Com a ordem constitucional, surge no Direito Brasileiro um títu­

lo judicial que deve ser prestigiado pela Justiça, q u e hoje teve c o m ­

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petência ampliada para p r o m o v e r a cobrança d e débitos previdenciá- rios.” {Conflito d e Atribuições n. 8 8 — S a nt a Catarina (99/0089929-6), s e n d o suscitante o I N S S e suscitada a S e g u n d a Junta d e Concilia­

ç ã o e J u l g a m e n t o d e Criciúma — S C ; original s e m destaques).

H o je a matéria é pacífica e a constitucionalidade d a E. C. n. 20/98, n ã o suscita m a i s discussões.

Todavia, o art. 114, § 3 B, d a CF/88, para s u a plena aplicação e eficá­

cia, carecia d e regulamentação.

III — A C O N S T I T U C I O N A L I D A D E D A LEI N. 10.035/00 A r e gu l a mentação d o art. 114, § 3®, d a C F / 8 8 veio c o m a Lei n. 10.035, d e 2 5 d e outubro d e 2000, q u e alterou diversos dispositivos d a CLT, d a n d o eficácia à n o r m a constitucional.

Esta n o r m a legal s i m t e m sido agora alvo d e ataques, q u e questio­

n a m , s e m qualquer razão, s u a constitucionalidade, sustentando q u e falta­

ria à c o b r a n ç a feita peia Justiça d o Trabalho a constituição d o crédito tribu­

tário. L e d o engano, c o m a devida vénia.

C o m o é d e trivial domínio, a contribuição previdenciária constitui tri­

buto d a espécie d o s sujeitos a lançamento por homologação, o n d e o c o n ­ tribuinte está obrigado, e m ocorrendo o fato gerador, a s e antecipar e reco­

lher a contribuição n o v e ncimento e depois a autoridade eleita pela lei h o ­ m o l o g a o recolhimento feito, s e correto, o u cobra eventuais diferenças.

Portanto, n o m o m e n t o e m q u e h á o p a g a m e n t o , n a Justiça d o Traba­

lho, d e verbas tributáveis s o b o aspecto previdenciário, ocorre o fato gera­

dor d a contribuição, d e v e n d o o contribuinte, n o c a s o o R e c l a m a d o , proce­

der o recolhimento d a contribuição previdenciária, i n d e p e n d e n t e m e n t e d e qualquer incitação o u ordem. Basta a ocorrência d o fato gerador para s e verificar a obrigação d o contribuinte d e proceder o recolhimento.

Portanto, o crédito previdenciário i n de p e n d e d e l a nç a m e n to específi­

c o para a s u a constituição, já q u e o l a nç a m e n to é d a m o da l i d a de d o lança­

m e n t o sujeito à h o mo logação.

A respeito d o tema, é d o magistério d e Paulo de Barros Carvalho:

"Calha t a m b é m a o l a nç a m e n to a categoria d o s atos assecura- tórios, q u a n d o s e trate d e tributos c o m o o IPI e o I C M S , e m q u e todos o s e l em e n t o s determinadores d a liquidação d a dívida, b e m c o m o os prazos e a s condições d e p a g a m e n t o , estão suficientemente esclare­

cidos n o texto d a lei, n ã o h a v e n d o n e ce ssidade d e o sujeito passivo a g ua r d a r a providência administrativa formalízadora d a exigência, posto q u e dispõe d o s m e i o s a d e q u a d o s à satisfação d o débito. E m

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situações d e s s a natureza, e m q u e o l a nç a m e n to n ã o é essencial à vida jurídica d o tributo, q u a n d o lavrado, apresenta c u n h o e m i n e n t e ­ m e n t e assecuratório, n a d a a c re s c e n ta n d o a o nível d e eficácia d a obrigação tributária.” {“C u r s o d e Direito Tributário”, p. 367; Editora Saraiva — 1 2 a ed.).

A lição a c i m a s e a d e q ü a e x a t a m e n t e a o c a s o d a contribuição previ- denciária, e m q u e o contribuinte t e m todos o s e l em e n t o s determinantes d a obrigação tributária, n ã o d e p e n d e n d o d a a ç ã o d o fisco para p r oc e d e r o recolhimento d a exação.

E a Constituição Federal, art. 114, § 3®, a s si m c o m o o art. 8 7 9 d a CLT, n a redação d a Lei n. 10.035/2000, e l eg e r a m o juiz d o trabalho c o m o auto­

ridade c o m p e t e n t e para a verificação d a ocorrência d o fato gerador e d o p a g a m e n t o ( p a g a m e n t o q u e c o m p e t e a o contribuinte antecipar, pois s e tra­

ta d e l a n ç a m e n t o por homologação).

S e o contribuinte, n o c a so o reclamado, n ã o realiza o p a g a m e n t o q u e lhe compete, nasce, então, para o juiz d o trabalho poder-dever d e cobrar, d e ofício, a contribuição devida.

P o d e r i a m a Constituição Federal e a Lei eleger o juiz d o trabalho c o m o autoridade c o m p e t e n t e para o mister d e verificar a ocorrência d o fato gera­

dor e o p a g a m e n t o , c o m p e t ê n c i a esta e m princípio imputável s o m e n t e a o s fiscais? A resposta s ó p o d e ser positiva.

O art. 1 4 2 d o C T N , a o tratar d a matéria, n ã o define q u e m seria auto­

ridade competente, relegando à lei ordinária a disciplina d o tema. E tanto o art.114, § 3®, d a CF, c o m o o s arts. 8 7 8 e 8 7 9 d a C L T atribuíram a o juiz d o trabalho a c o m p e t ê n c i a para tanto. Autorizado pela Constituição e pela Lei t e m o juiz o poder-dever d e a s si m agir.

E x a t a m e n t e por isso t e m e x t r e m a r a z ã o Guilherme Guimarães Feliciano, q u a n d o afirma:

“A decisão d o magistrado q u e institui o título respaldador d a e x e ­ c u ç ã o previdenciária prevista n o § 3 S. D o art. 1 4 4 d a C F / 8 8 é, pois, d e natureza administrativa. (...) A o fixar o valor sobre o qual incidirão a s custas, o juiz n ã o está sentenciando, isto é, exercendo s u a função ju- risdicional, m a s, sim, a p e n a s c u mp r i n d o u m a d e s u a s muitas funções anômalas, d e c u n h o administrativo. Está, e m outras palavras, c u mp r i n ­ d o u m a d a s etapas necessárias a o lançamento tributário, isto é, ‘o pro­

cedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência d o fato g e ­ rador d a obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o m o nt a n t e d o tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação d a penalidade cabível' (art. 1 4 2 do C T N) . O juiz, e m verdade, a g e c o m o s e fosse u m agente fiscal q u e d e

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direito. (...) Situação idêntica, agora, tem-se c o m a contribuição previ- denciária (...) O juiz trabalhista, verificado o fato gerador d a obrigação tributária previdenciária, deverá proceder a o l a nç a m e n to d o crédito previdencial. D e ve r á expedir u m título executivo administrativo equipa­

rado à certidão d a dívida ativa." (“E x e c u ç ã o d e Contribuições Sociais n a Justiça d o Trabalho"; LTr Editora, p. 28/29).

Relevante ressaltar q u e n a constituição d o crédito previdenciário p e ­ rante a Justiça d o trabalho está a s s e g u r a d o o due process oflawe, c o n s e ­ guintemente, a a m p l a defesa, permitindo, assim, q u e o contribuinte exerci­

te c o m plenitude s e u direito d e defesa.

A e x e c u ç ã o d e oficio d a contribuição previdenciária resultante d e s e n ­ tença condenatoria o u acordo celebrado t e m por b a s e u m titulo executivo judicial cuja incidência d o tributo é resultado d a c o n d e n a ç ã o d e títulos re­

muneratorios, advindas d o processo d e conhecimento, e m q u e a s partes, e m p r e g a d o e e m pregador, e xerceram p l e n a m e n t e s e u s direitos, d e a ç ã o e d e defesa, à luz d o princípio d o contraditório.

Portanto, o s créditos previdenciários oriundos d a s sentenças traba­

lhistas, s e f o r m a m c o m a plena participação d o s contribuintes.

E m s e g u n d o passo, o s contribuintes poderão, evidentemente, e m b a r ­ gar a s e x e c u ç õ e s d e contribuições previdenciárias, a l eg a n d o fatos modifi­

cativos, Impeditivos o u extintivos d o crédito tributário, através d o procedi­

m e n t o regulado pela própria CLT.

I m p e n d e lembrar, ainda, q u e o legislador, a o introduzir a l g u m a s alte­

rações n a Consolidação d a Leis d o Trabalho, n o intuito d e “estabelecer o s procedimentos, n o âmbito d a Justiça d o Trabalho, d e e x e c u ç ã o d a s contri­

buições devidas à Previdência Social” i m p ô s à F a z e n d a Publica o s ditames procedimentais trabalhistas, e m detrimento d a s regras insculpidas n a Lei d e E x e c u ç ã o Fiscal n. 6.830/80.

Mister é reconhecer, neste corredor, q u e n a d a h á d e inconstitucional c o m a Lei n. 10.035/2000. IV

IV — C O N C L U S Ã O A n te todo o exposto, é possível afirmar que:

a) durante décadas, incompreensivelmente, a Previdência Social ig­

norou a contribuição devida e m decorrência d a s decisões proferidas pela Justiça d o Trabalho n a s a ç õ e s d e s u a competência, g e r a n d o importante e v a s ã o fiscal;

b) recente legislação, n o t a d a m e n t e a E. C. n. 20/98, corrigiu o d e sc a s o d a legislação até então vigente a o atribuir à Justiça d o Trabalho o poder- dever d e cobrar a contribuição previdenciária devida e m razão d a s decisões q u e proferir;

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c) é constitucional a Lei n. 10.035/2000, q u e r e gu lamentou a s dispo­

sições d o art. 114, § 3 9, d a CF/88, pois a contribuição previdenciária é tributo sujeito a o c h a m a d o l a nç a m e n to por h o m o l o g a ç ã o , o n d e o contribu­

inte t e m o dever d e antecipar o p a g a m e n t o , para, a o depois, a autoridade eleita pela lei h o m o l o g a r o p a g a m e n t o o u cobrar eventuais diferenças;

d) a n d o u b e m o art. 114, § 3 S, d a CF, a s si m c o m o o s arts. 8 7 8 e 8 7 9 d a CLT, n a redação d a Lei n. 10.035/2000, a o c o m e t e r a o Juiz d o Trabalho c o m p e t ê n c i a para a verificação d a ocorrência d o fato gerador e d o p a g a ­ m e n t o d a contribuição, pois o C T N , art. 1 4 2 permite q u e a lei ordinária eleja a autoridade c o m p e t e n t e para tal.

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