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Por que fazer a modelagem?

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Academic year: 2021

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(1)

Análise e Projeto de Sistemas OO

Análise e Projeto de Sistemas OO Por que fazer a modelagem?

Importância da modelagem

Linguagem padrão de modelagem adotada internacionalmente pela indústria de software

Utilização de uma notação padronizada que abrange qualquer tipo de sistema

Facilidade no entendimento da orientação a objetos Exigência de mercado

Qualidade Estimativa

Gerenciar modificações Comunicação

Conceito em realidade

168

Muitas empresas de desenvolvimento de software começam querendo construir prédios altos, como se estivessem fazendo uma casinha de cachorro (Booch, et al).

Problema

169

Modelagem no mercado de trabalho

Indústria de construção Construções de aviões Dispositivos elétricos Sistemas de telefonia Indústria cinematográfica

170

(2)

Construímos modelos de sistemas complexos porque não é possível compreendê-los em sua totalidade

Segundo Edsger Dijkstra ataque um problema difícil, dividindo-o em vários problemas menores que você possa solucionar

Edsger Dijkstra:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Edsger_Dijkstra

Modelagem

171

Modelagem

Engenheiros Civis fazem plantas antes de construírem prédios

Engenheiros eletrônicos fazem esquemas antes de montarem aparelhos

Engenheiros Mecânicos fazem desenhos antes de produzirem máquinas

Engenheiros de Software são superdotados pela Mãe Natureza, e não precisam de nada disso

“Se prédios fossem construídos da mesma forma que fazemos sistemas, o primeiro pica pau que aparecesse no planeta destruiria a humanidade”

(autor desconhecido)

172

A engenharia de software é uma área muito nova!

O ser humano faz casas e abrigos há milhões de anos

O ser humano lida com eletricidade há milhares de anos

O ser humano produz máquinas e ferramentas há outros milhares de anos

O ser humano faz softwares há 40/50/60 anos.

Estamos nos primórdios da computação...

173

Levantamento e Análise de Requisitos

Um sistema bem modelado depende de um levantamento de requisitos de qualidade e muito bem validado

Compreender as necessidades do usuário.

O que o usuário deseja que o sistema realize.

Muitas entrevistas.

174

(3)

Levantamento e Análise de Requisitos

A questão é!!!

Como saber se as necessidades dos usuários foram realmente bem compreendidas??

Realizar quantas entrevistas forem necessárias Analisar os requisitos levantados

175

Outros Conceitos Importantes

Prototipagem Prazos e Custos Manutenção

Documentação Histórica

176

UML – Unified Modeling Language

Desenvolvida por Grady Booch, James Rumbaugh, e Ivar Jacobson que são conhecidos como "os três amigos "

A UML é a junção de três metodologias:

Booch, OMT e OOSE/Objectory

177

A Trajetória de UML

Primeira proposta de linguagem orientada a objetos:

Smalltalk (Xerox Parc) Desenvolvimento de C++

Surgiu a preocupação de criar métodos de projetos em um mundo orientado a objetos

Vários pesquisadores e grupos propuseram diferentes métodos de análise e projeto O.O.

Peter Coad e Ed Yourdon Grady Booch

Jim Rumbaugh

Ivar Jacobson 178

(4)

A Guerra dos Métodos

As diferenças de notação entre os métodos gerou problemas de comunicação

OMG (Object Management Group) tentou, sem sucesso, padronizar a notação

179

O Nascimento de UML

Em 1994, Jim Rumbaugh sai da GE e se une a Grady Booch da Rational Software, com a intenção de integrar seus métodos

Declararam a guerra dos métodos

Para a conferência OOPSLA 95, Grady e Jim preparam a primeira descrição de seu método unificado

Ivar Jacobson se une à equipe

Em 1996, eles (conhecidos como os três amigos) lançam a primeira versão de UML

180

O Nascimento de UML

A OMG decidiu padronizar os métodos

Várias organizações submeteram propostas

A Rational lançou a versão 1.0 de UML como proposta

Após algumas quedas-de-braço, a versão 1.1 de UML foi adotada como padrão

Em 1999, a versão 1.3 é tornada pública

Atualmente, versão 2.2

181

UML – Unified Modeling Language

Versão Ano Principais Fatos Ocorridos.

UML 0.8 1995 Lançamento do primeiro esboço da UML.

UML 0.9 1996 Integração de Jacobson à equipe da Rational Software, e seu método OOSE à expansão do escopo da UML; formação de um consórcio de empresas, com o objetivo de apoiar a definição da UML.

UML 1.0 1997 A UML foi submetida como candidata a linguagem-padrão de modelagem à OMG (Object Management Group, uma entidade de padronização estabelecida pela indústria de software).

UML 1.1 1997 Expansão do consórcio formado por empresas para apoiar a definição da UML, e aceitação da UML pela OMG.

UML 1.2 1998 Revisões e novas padronizações UML 1.3 1998 Revisões e novas padronizações UML 1.4, 1.5 1999 Revisões e novas padronizações

UML 2.0 2000 a 2003 Várias novidades em relação as versões anteriores

UML 2.0 2005 Versão oficial adotada pelo OMG (http://www.omg.org/)

182

(5)

UML – Unified Modeling Language

A UML não é uma linguagem, mas sim uma família de linguagens gráficas para modelar e construir sistemas

Inclui modelos para diferentes fases de desenvolvimento

A UML foi pensada para o desenvolvimento de sistemas orientado a objetos, mas é independente da linguagem de programação a utilizar

Permite explorar o paradigma orientado a objetos

183

UML – Unified Modeling Language

UML não é uma metodologia

Não diz quem deve fazer o quê, quando e como

A UML possibilita a trabalhar em diferentes níveis de abstração facilitando a comunicação e a análise

184

UML – Unified Modeling Language

A UML não é um processo de desenvolvimento de software, mas pode ser utilizada em diferentes processos

A UML é suportada por ferramentas :

Rational Rose (IBM), Together (Borland), Visual Paradigm, Poseidon, Jude, Umbrela, etc....

185

O que a UML não é

Uma linguagem de programação visual e sim uma linguagem para modelagem visual

A UML não é um processo de desenvolvimento de software, mas pode e deve ser aplicado a um

186

(6)

Objetivos da UML

Auxiliar engenheiros de software a definir características do software como:

Requisitos

Comportamentos Estrutura lógica

Dinâmica dos processos Necessidades físicas Etc...

187

Propósitos da UML

A UML é uma linguagem destinada a:

Documentar Visualizar Especificar Construir

188

Documentar

Artefatos como requisições de negócios, modelo de arquitetura, código fonte, modelo de análise, protótipo e outros documentos, pode ser documentados com a UML.

189

Visualizar

No processo de desenvolvimento de sistemas, é quase impossível a visualização de toda a sua estrutura sem um modelo que o represente. Dessa forma, a UML disponibiliza símbolos gráficos para a representação de artefatos de software

190

(7)

Especificar

Especificar significa: construir modelos precisos, sem ambigüidades e completos.

A UML atende todos os requisitos de especificação dentro de um processo, desde a fase de análise até a fase de testes e implementação do sistema concluído

191

Construir

Na UML é possível realizar um mapeamento dos modelos gerados, para as linguagens de programação e até mesmo para banco de dados relacionais ou orientados a objetos

192

Diagramas da UML

Por que tantos diagramas???

Fornecer múltiplas visões do sistema a ser modelado, analisando-o e modelando-o sob diversos aspectos.

Procurar atingir a completitude da modelagem, permitindo que cada diagrama complete o outro.

193

Diagramas da UML (continuação)

Por que tantos diagramas???

Cada diagrama da UML analisa o sistema, ou parte dele, sob uma determinada ótica.

A utilização de vários diagramas permite que falhas sejam descobertas, diminuindo a

possibilidade da ocorrência de erros futuros.

194

(8)

Diagrama na UML

Um diagrama é a apresentação gráfica de um conjunto de elementos, geralmente representados como gráficos de vértice (itens) e arcos (relacionamentos) (Booch, et al).

Um diagrama constitui uma projeção de um determinado sistema.

195

Blocos de construção da UML

Itens

Itens estruturais (estáticos)

Itens comportamentais (dinâmicos) Itens de agrupamento (pacotes) Itens anotacionais (notas)

Relacionamentos

Dependência Associação Generalização Realização

Diagramas

Os 13 diagramas (serão vistos mais a frente) 196

Itens

Os itens são blocos de construção da modelagem orientada a objetos. Existem quatro tipos de itens na UML. São eles:

Itens estruturais (estáticos): representam a estrutura do modelo, elementos conceituais e físicos (classes, colaborações, caso de uso, etc.)

Itens comportamentais (dinâmicos): definem o comportamento do modelo (interações e estados dos objetos)

197

Itens (continuação)

Itens de agrupamento (pacotes): são partes organizacionais da UML.

Itens anotacionais (notas): são as partes explicativas da modelo na UML (comentário e observações de esclarecimentos no modelo

198

(9)

Itens estruturais (estáticos)

São partes estáticas do modelo, representando elementos conceituais ou físicos.

Ex:

- co d ig o

- na tur ez aO p era ca o - co ndic aoP a g am en to - tip oP res tSe rv ico - data E m is sa o - va lor + R eg is tr ar( ) + R ecu per ar () + C anc elar ()

N o ta F is cal

Visua l Pa ra digm fo r U M L S tan da rd Edition

classe

Cadastrar Cliente

Visual Paradigm for UML Standard E

Caso de uso

199

Itens Comportamentais (dinâmicos)

Os itens dinâmicos representam as partes de um sistema que possam ter alguma alteração.

Ex:

Mensagem

d o / V erS a ld o ()V e rific a n d o S a ld o

V is ua l P a ra di gm fo r U M L S tan da rd E ditio n( Un iv er s id ad e

200

Itens de Agrupamento (Pacotes)

Partes organizacionais dos modelos da UML. São blocos em que os modelos podem ser decompostos.

Ex:

201

Itens Anotacionais (Notas)

São partes explicativas dos modelos. São comentários, incluídos pra descrever, esclarecer e fazer alguma observação sobre qualquer elemento do modelo.

Ex:

Ultima Versão: 2.0

Visual Paradigm for UM L S tan

202

(10)

Diagramas da UML 2.0

1. Diagrama de Caso de Uso

2. Diagrama de Classe

3. Diagrama de Objetos

4. Diagrama de Estrutura Composta

5. Diagrama de Seqüência

6. Diagrama de Colaborações (Comunicação na UML 2.0)

7. Diagrama de Gráfico de Estados (Máquina de Estados na UML 2.0)

8. Diagrama de atividades

9. Diagrama de componentes

10. Diagrama de implantação

11. Diagrama de Pacotes

12. Diagrama de Interação Geral

13. Diagrama de Tempo

UML 2.0

203

Síntese Geral dos Diagramas – UML 2.0

Diagrama

Diagrama Estrutural (estáticos) Diagrama Comportamental (dinâmicos)

Diagrama de Classes

Diagrama de Objetos

Diagrama de Implantação

Diagrama de Caso de Uso

Diagrama de Atividades

Diagrama de Máquina de Estados

Diagrama de Estrutura Composta

Diagrama de Componentes

Diagrama de

Pacotes Diagrama de Interação

Diagrama de Seqüência

Diagrama Interação Geral

Diagrama de Comunicação

Diagrama de Tempo

204

Ferramentas Case

Poseidon - existe um versão opensource (Community version)

Pacestar UML - Uma versão shareware de uma ferramenta mais simples.

Rational Rose - Cópia demo do (Rational Rose Limited Edition).(10 MB)

Dia - http://dia-installer.de/shapes/UML/index.html.en ArgoUML - https://argouml.br.uptodown.com/windows Astah UML- http://astah.net/download

Star UML - http://staruml.io/

Visual Paradigm - https://www.visual-paradigm.com/

UML: Uma Visão Geral

As técnicas de UML foram projetadas para ajudar as pessoas a utilizarem a metodologia orientada a objetos

Ferramentas

Diagramas de Casos de Uso ( ) Casos de Uso

Diagramas de Classes Diagramas de Interação Diagrama de Estado Diagramas de Atividades

206

(11)

Modelagem com a UML

1.

O que fazem e desejam os usuários do sistema?

(análise de processos e casos de uso).

2.

Quais são os objetos no mundo real que interagem com o sistema em estudo e suas associações?

(diagrama de classes e MER).

3.

Quais objetos são necessários para cada caso de uso? (análise de processos, casos de uso e CRC).

4.

Como colaboram entre si objetos dentro de um caso de uso? (diagramas de interação).

5.

Como serão implementados os controles de tempo real? (diagramas de estados e de atividades).

6.

Como será construído o sistema? (diagrama de pacotes, diagrama de componentes, diagrama de implantação).

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