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INFLUÊNCIA DA TORCIDA DO CLUBE ATLÉTICO PARANAENSE

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Academic year: 2022

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MARCOS LIMA SEBRÂO

INFLUÊNCIA DA TORCIDA DO CLUBE ATLÉTICO PARANAENSE

Monografia apresentada à Disciplina Seminário de Monografia como requisito parcial para conclusão do curso de Licenciatura em Educação Física, do Departamento de Educação, do Setor de Ciências Biológicas, da Universidade Federal do Paraná.

Orientadora: Ruth Eugênia Cidade e Souza

(2)

À

minha família e a Deus.

11

(3)

AGRADECIMENTOS

Agradeço a todos aqueles que acreditaram em mim, mesmo depois de tantos anos de luta e depositaram em mim muita confiança e porque não esperança por ter chegado até aqui.

Meu pai, Marcos Sebrão, minha mãe, Eunice Sebrão, minha irmã Elisa por ter passado comigo todos esses percalços da vida acadêmica.

Meu sogro, Geraldo, minha sogra Deisi, minhas cunhadas e meu cunhado, minha avó Martha, meus tios e tias.

Ao meu padrinho Moisés Elias Kubrusly e minha Madrinha Dulce Kubrusly.

Aos colegas da faculdade, Jackson, Beto, Pedro, Moacir, Colgate, Zezão, Carlinhos, Romário, Punk, Cris, Fabi, a todos.

Aos que já estão formados, Nadia, Aline, Crisinha, Lú, Crazy.

Aos Professores, Portilho, Ludo, Letícia, Cavichiolli, Wagner, Julimar, Vera, Floresval a todos esses mestres.

Aos heróis do título de 2001 e a maravilhosa torcida que deu um espetáculo.

A todos os torcedores e pessoas que colaboraram na coleta dos dados e na elaboração dessa monografia, a minha orientadora Ruth Eugênia pela ajuda.

Em especial a minha esposa Andreia e minha filha Isabela que participaram e me deram o fôlego que necessitava para esta jornada. Amo vocês.

E ao Pai Amado DEUS por ter me dado a graça de viver e me fortalecido em todos os momentos.

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“É bom agradecer a Deus, e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo;

Pois me alegraste, Senhor, pelos teus atos; cantarei louvores às suas obras das tuas mãos.

Quão grandes são, ó Senhor, tuas obras, Quão profundos são teus pensamentos Salmos 92

IV

(5)

SUMÁRIO

LISTA DE ILUSTRAÇÕES...vi

RESUMO...vii

1.0 IN TR O D U Ç Ã O ...1

1.1 APRESENTAÇÃO DO PR O B LEM A ... 1

1.2 JU STIFICA TIV A...2

1.3 OBJETIVOS... 3

2 0 REVISÃO BIBLIO G R ÁFICA...4

2.1 HISTÓRICO DO FUTEBOL NO B R A S IL ... 4

2.2 HISTÓRICO DO CLUBE ATLÉTICO PARANAENSE... 5

2.3 T O R C ID A ... 6

2.4 INFLUÊNCIA DO PÚBLICO E DOS TIPOS DE T O R C ID A ... 10

2.5 INFLUÊNCIA POLÍTICA DA TORCIDA...13

2.6 PRESSÃO DA TORCIDA...14

3.0 M ETO D O LO G IA ... 16

4.0 RESULTADOS/ D ISC U SSÃ O ... 17

5.0 CONCLUSÕES... 21

REFERÊNCIAS...23

A N E X O S...25

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA 01 - ESCUDO DO AMÉRICA FOOT BALL CLUB... 6

FIGURA 02 - ESCUDO DO INTERNACIONAL FOOT BALL CLUB... 6

FIGURA 03 - TESCUDO DO CLUBE ATLÉTICO PARANAENSE...7

FIGURA 04 - ATUAL ESCUDO DO CLUBE ATLÉTICO PARANAENSE... 7

FIGURA 05 - PRIMEIRA FAIXA DA TORCIDA OS FANÁTICOS... 8

FIGURA 06 - SÍMBOLO DA TORCIDA OS FANÁTICOS... 8

GRÁFICO 01 - VOCÊ ACHA QUE TORCIDA GANHA JOGO?... 17

GRÁFICO 02 - A EXISTÊNCIA DA TORCIDA ORGANIZADA INTERFERE NA RELAÇÃO DOS OUTROS TORCEDORES COM O CLUBE?...18

GRÁFICO 03 - NA SUA OPINIÃO OS INTEGRANTES DA FANÁTICOS FAZEM PARTE DA TORCIDA PARA:... 19

GRÁFICO 04 - VOCÊ ACHA QUE A TORCIDA ORGANIZADA ESTÁ RELACIONADA COM A VIOLÊNCIA?...20

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RESUMO

Este trabalho teve como objetivo fazer uma analise sobre os principais aspectos que envolvem uma torcida organizadas na relação com seu clube, no caso a torcida do Clube Atlético Paranaense. Foi reunido uma vários artigos, depoimentos e por um questionário utilizado como instrumento metodológico para analisar a função e a imagem da torcida organizada Os Fanáticos diante os outros torcedores do time. Através de literatura existente sobre fatos que envolvem a influência da torcida nos jogos do Clube Atlético Paranaense em seu estádio, e o tamanho do carisma que esta agremiação possui perante seus torcedores. De 110 torcedores entrevistados, grande parte dos torcedores (74%), acham que a torcida influencia no resultado do jogo, 59% acham que a torcida não interfere na relação dos outros torcedores com o Clube, 73% acham que os torcedores organizados fazem parte da torcida apenas para incentivar o time e 74% dos entrevistados acham que a torcida organizada não está relacionada com a violência. Conclui que realmente existe o fator da pressão da torcida e que a sua existência não está relacionada com a violência, pois se essa mesma existe, está relacionada no contexto social do país.

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1.0 INTRODUÇÃO

1.1 APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA

Culturalmente o futebol no Brasil é uma “paixão nacional”, esse esporte no qual nosso país possui cinco títulos mundiais, grande parte dos brasileiros adota um time para acompanhar e torcer por toda a sua vida. Com o passar do tempo passaram a existir as chamadas torcidas organizadas e estas se tomaram objetos de estudo para analisar a sua importância dentro do futebol, pela sua organização sócio-cultural, administrativa e sua influência em um clube de futebol.

Para este trabalho escolhemos a Torcida Organizada Os Fanáticos, pois é considerada, uma das maiores e mais vibrantes torcidas do Brasil. Em matéria publicada na revista Placar (21/12/2001 pg. 19) XAVIER relata que: “Não foram apenas 11 jogadores do Atlético que venceram a primeira partida da decisão do Brasileiro: fo i todo um povo unido em torno do estádio mais argentino do Brasil

O autor aborda na matéria a pressão dos torcedores atleticanos na primeira partida da decisão do Campeonato Brasileiro de 2001, relatando que o time adversário já se sente intimidado antes mesmo de começar a partida tamanha à pressão exercida

pelos fanáticos torcedores.

Como a torcida organizada do Clube Atlético Paranaense é vista pelo restante dos torcedores e como ela influencia nos resultados do time jogando em seu estádio?

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2

1.2 JUSTIFICATIVA

Por se tratar de um assunto atual e estar sendo abordado em diversos segmentos das ciências sociais, comportamentais e pela Educação Física. Também por o futebol ser tratado em nosso país como um fenômeno sócio-cultural, surgiu o interesse de analisar o comportamento dos torcedores, em especial dos integrantes de torcidas organizadas. Linhas de pesquisa estão sendo desenvolvidas em mestrados e doutorados ajudaram na elaboração desse tema proposto. A elaboração dessa monografia fará com que no futuro outras pessoas possam utilizar este trabalho para consultas desse tema. Observar e estudar o comportamento dessa que é considerada uma das mais vibrantes torcidas do Brasil, a torcida do Clube Atlético Paranaense, para constatar se sua existência é considerada importante para a agremiação e outros torcedores. Se realmente o estádio da Arena exerce um papel decisivo para o desempenho da equipe em campo.

Para BOURDIEU (1997) que é preciso perceber que não se pode analisar um esporte independentemente do cenário esportivo, é preciso reconhecer a posição que ele ocupa no espaço dos esportes. Depois é necessário relacionar esse espaço de esportes como espaço social.

Pelo fato do futebol ser o esporte coletivo mais praticado, o mais popular e de pratica mundial, desperta o interesse da investigação científica. Esta monografia tem o intuito de estudar e discutir a influência da torcida no referido esporte.

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1.3 OBJETIVOS

• Estudar através de pesquisa bibliográfica e entrevistas se a torcida do Clube Atlético Paranaense influencia numa partida os jogadores em campo.

• Comparar as entrevistas com reportagens já publicadas e com depoimentos mais atualizados.

• Utilizar esse estudo para um possível projeto de dissertação de mestrado e estudos na área sociológica.

• Objetivo deste trabalho é estudar de que forma a torcida do Clube Atlético Paranaense influencia na atitude e performance dos atletas durante as partidas, sua participação direta e indireta na vida da agremiação.

• Através de questionários direcionados a torcedores considerados comuns, ou seja, não sendo de nenhuma torcida organizada, e para componentes da torcida organizada.

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2.0 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 HISTÓRICO DO FUTEBOL NO BRASIL.

Em 1984, Charles Miller que era funcionário da Agência da Mala Inglesa, vindo da Inglaterra trouxe em sua bagagem duas bolas e duas camisas de times ingleses. Introduziu o futebol no São Paulo Athletic Club, fazendo com que vários associados se interessassem pelo esporte utilizando as regras inglesas mais atuais da época.

O São Paulo Athletic Club e uma equipe formada por funcionários do São Paulo Railway protagonizaram a primeira partida realizada no Brasil em 1896. No mesmo ano foi fundada a Associação Atlética Mackenzie College onde engrossaria o número de adeptos no estado de São Paulo. Em 1900 foi fundado o Esporte Clube Rio Grande do Sul, primeiro time do Sul do país, a primeira partida oficial foi nesse estado em 1904 entre o Grêmio de Futebol Porto-alegrense e o Futebol Clube Porto Alegre. A partir de 1905 o futebol teve um crescimento expressivo em todo o país até chegar a situação de fenômeno esportivo que é considerado hoje em dia.

No Estado do Paraná, segundo MACHADO, CHRESTENZEN (1990 p.), o futebol teve seu início em 1908, um ano depois o jovem Charles Wrigt vindo da Inglaterra chegou em Ponta Grossa, para trabalhar na construção da Via Férrea ligando a São Paulo e Rio Grande do Sul, trazendo assim como o principal precursor do esporte o equipamento para sua pratica. Praticado pelos funcionários envolvidos na construção da ferrovia nos fins de semana, os reservistas do Tiro de Guerra Pontagrossense para incorporar aos jogos formando assim uma equipe intitulada os

“Ingleses” . Apesar da curta distância entre Curitiba e Ponta Grossa, o futebol na

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capital chegou somente em 1909 através de Frederico Essenfelder regressando da cidade de Pelotas (RS), se reunindo com outros jovens que pertenciam ao Clube Ginástico Turverin, e o primeiro jogo aconteceu na cidade de Ponta Grossa no mesmo ano onde a equipe de Frederico enfrentou os “Ingleses” .(MACHADO, CHRESTENZEN, 1990) citado por TAVERNA (1995).

Desse momento passou a surgirem os primeiros clubes do Paraná, também dando origem à “Liga Esportiva Paranaense” .

2.2 HISTÓRICO DO CLUBE ATLÉTICO PARANAENSE

Em 1924, ocorre a fusão entre o Internacional Foot Bali Club e o América Foot Bali Club deram origem ao Clube Athletico Paranaense, que mais tarde perderia a letra H e se tomaria o Clube Atlético Paranaense.

A primeira partida oficial foi no dia 06 de abril de 1924 enfrentando o time do Universal no Estádio da baixada da Água Verde, e o Atlético vencendo por 4 x 2 .

Na mesma Rua XV, no prédio 416, Arcésio Guimarães (Internacional), primeiro presidente, Joaquim Narciso Azevedo (América), vice-presidente, e mais sete pessoas fundam o Clube Atlético Paranaense e, em ata, tomam as primeiras deliberações, entre as quais definem o uniforme, que será vermelho e preto com listras horizontais, adotando as cores dos uniformes do América (vermelho) e do Internacional (preto e branco com listras verticais). MACHADO; HOERNER JÚNIOR (1994).

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FigOl

América Foot Ball Club

Fonte: w w w .furacao.com

Fig.03

Fig.02

Internacional Foot Ball Club

Fonte: w w w .furacao.com

Fig.04

escudo do Clube Atlético Paranaense

Fonte: www.furacao.com

I o Escudo do Clube Atlético Paranaense Atual

Fonte: www.furacao.com

2.3 TORCIDA

Em recente pesquisa realizada pelo instituto DataFolha entrevistando foram entrevistados 14.559 pessoas em 365 municípios do Brasil, mais da metade dos aficionados por futebol do estado do Paraná torcem para o Atlético. Esta pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha entre os dias 9 e 11 de dezembro de 2002. Segundo os dados do levantamento, o Rubro-Negro atingiu 52,63% da preferência dos

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aficionados por futebol na capital (contra 36,89 do 2.° e 10,52 do 3.°) e 53,84% da torcida do interior paranaense (contra 30,76 do 2.° e 15,38 do 3.° colocado).

Segundo PAULINO (2003), diretor do Datafolha:

A margem de erro decorrente desse processo de amostragem é de dois pontos percentuais", afirma. De acordo com ele, o processo de pesquisa envolve o sorteio de homens e mulheres acima de 16 anos. que representem as regiões do país. "Os municípios são agrupados de acordo com a localização e o nível sócio-econômico.

Logo no início de sua existência o Atlético era considerado um time no qual os torcedores pertenciam à elite da sociedade curitibana, ao longo do tempo foi taxado como o time da burguesia, mas com o passar do tempo, a sua popularidade aumentou e passou a pertencer como um time das diversas classes sociais.

Em 24 de Outubro de 1977, jovens torcedores com o objetivo de incentivar o time nos jogos fundaram a Torcida os Fanáticos na partida entre Atlético e Brasília onde foi colocada uma pequena faixa escrito Os Fanáticos (Fig.04), na época já existiam duas outras torcidas uniformizadas a Nação e o ETA1.

1 Esquadrão da Torcida Atleticana.

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Fig. 04

Fonte: www.osfanaticos.com.br

Desde sua fundação a torcida passou a ter um crescimento com a extinção das outras torcidas, e sofreu uma série de mudanças nas décadas de 80 e 90. Em 1994, a torcida passou a denominar-se Associação Recreativa Torcida Organizada Os Fanáticos, registrada em cartório e com estatuto próprio, inclusive patenteando seu símbolo uma caveira.(Fig,05)

Fig.05

Fonte: www.osfanaticos.com.br

Atualmente a torcida conta com aproximadamente 25.000 associados, tomando a maior torcida organizada do Sul do Brasil. Com seus cantos e gritos de

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guerra, faz com que o estádio da Arena da Baixada seja chamado por muitos como Caldeirão, pela proximidade da arquibancada com o gramado e tamanho da pressão exercida pelos seus torcedores.

NETTO (2001) descreve em sua coluna no Jornal Gazeta do Povo:

Se a torcida do Atlético é conhecida pela vibração e pela intensidade com que apóia o time dentro de campo, não poderia haver outro estádio para abngá-la. A proximidade com o gramado é um fator essencial para que os torcedores possam intimidar o time adversário com a potência dos gritos de guerra e as coreografias em rubro-negro.

Existindo até uma comparação com o Estádio La Bombonera2 do Clube Atlético Boca Juniors da Argentina, situado em Buenos Aires segundo MIKOS (2001) em reportagem à Gazeta do Povo e completa:

As músicas e os coros de incentivo ao Furacão3 só são superadas pelas ensurdecedoras vaias destinadas aos adversários. É tão alto que quem está assistindo a partida na Arena e acompanhando por um radinho não consegue ouvir nada. Vários times já experimentaram a vibração da torcida.

A torcida não influencia somente no comportamento dos jogadores, mas também é demonstrada em vários momentos do time e em diversas situações e não somente em seu estádio como cita SANTOS (2002):

O segundo foi no domingo de Páscoa de 1995, em um Atletiba4 no estádio Couto Pereira5.

O resultado foi de 5x1 para os arqui-rivais, porém, além de marcar a revolução na trajetória do Clube, marcou indelevelmente na memória de todos que estiveram presentes ao jogo à manifestação entusiástica da Torcida Rubro-Negra que não parou um instante de entoar os cânticos de guerra e que davam a impressão a quem entrasse no Estádio, é que o Atlético estava ganhando facilmente a partida. Foi um dos momentos maiores da Massa atleticana.

A torcida adversária assistia a tudo atônita com a paixão demonstrada. Uma ponta de inveja, uma ponta de admiração.

2 O local ganhou o nome por lembrar uma caixa de bombom vista de longe - as cabeças juntas seriam semelhantes aos chocolates.

3 Apelido dado ao Clube Atlético Paranaense

4 Nome dado ao confronto entre o Clube Atlético Paranaense e o Coritiba Foot Bali Club.

5 Estádio Major Antonio Couto Pereira, pertence ao Coritiba Foot Bali Club.

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Esse gesto da torcida resultou numa grande revolução dentro da administração do clube ocasionando a mudança de toda a diretoria e assumindo o atual presidente Mario Celso Petraglia, que modificou toda a estrutura do clube que acabou adquirindo uma nova imagem no cenário do futebol Brasileiro entre os maiores clubes do país.

2.4 INFLUÊNCIA DO PÚBLICO E TIPOS DE TORCIDA

TUBINO (1984) citado por MARTINS (1996) relaciona a personalidade do atleta influenciada pela presença de público, através de aplausos e vaias provenientes do mesmo. Traça um perfil do público presente nos estádios enquadrando em três aspectos:

a. Público encorajador - aquele que estimula os atletas de diversas formas, encorajando o jogador, motivando-o.

b. Público neutro - torcedores que não interferem em relação ao desempenho do atleta, nem o estimula nem hostiliza.

c. Público hostil - a hostilidade do público se expressa de diversas formas, desde agressão verbal e até mesmo ataque físico direto e indireto. Ainda ocorre uma mudança de opinião em relação a um atleta durante uma competição.

Nessa relação de hostilidade ainda existe o fato do torcedor se tomar um indivíduo violento, e distorcendo a imagem dos torcedores de futebol.

ELIAS (1977) tem em seu estudo a civilização como transformador específico do comportamento humano. Considerado o tema proposto desse trabalho, a influência da sociedade no comportamento dos torcedores, em conjunto com todo um processo cultural, tradição e costumes. No caso dessa relação com o esporte, cita

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principalmente a questão da violência gerada por esse movimento.

JAVALOY (1996) refere-se as principais teorias que explicam o fenômeno que é a participação de uma torcida, no caso as Hinchas como são especificadas as torcidas organizadas na Argentina. Essas teorias seriam assim especificadas:

Teoria do contágio: Formulada no princípio de LE BOM, que propõe três mecanismos de transmissão; o contágio mental, sugestibilidade, e o anonimato.

O contagio mental é referido pela circunstância em que o indivíduo presencia e é se identifica com a situação. Sugestibilidade que foi proposto como uma nova opção e do anonimato em qual o indivíduo utiliza o fato de estar no meio de uma multidão e sentir identificado.

Teoria da convergência: esta perspectiva tem sua atenção a composição da multidão, que está se converte em um certo número de indivíduos que compartilham as mesmas predisposições e tendências. O indivíduo tende a transformar-se na multidão como na teoria do contágio, faz com que ele manifeste seu verdadeiro eu. Isto pode se observar nos estádios onde às torcidas da mesma equipe tem a tendência de colocar-se juntos e liberarem seus desejos e anseios.

Teoria da norma emergente: TURNER (1964) e TURNER e KILLIAN (1987) propões a interação entre o indivíduo e a multidão tende a gerar uma forma de conduta, e esta que é considerada apropriada pelos mesmos. Este tipo de conduta contradiz o estereotipo popular da multidão de forma desordenada e caótica (MANN

1970, 1977). JAVALOY explica a atividade provocadora dos H ooligam1 obedece a uma planificação de normas e rituais.

Teoria do valor adicionado: a questão econômica prevista em determinantes tais como: condições da estrutura social que favorece determinado tipo de comportamento coletivo, tensão estrutural que brota dos conflitos existentes,

1 Nome dado aos violentos torcedores ingleses.

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surgimento de uma crise generalizada, o fator desencadeante, a mobilização dos participantes para a ação. Esta teoria enfoca que o indivíduo toma decisões em situações coletivas. Jogadores e espectadores estão motivados por uma vitória e quando a mesma está em perigo tendem a forçar uma situação para conseguir a qualquer custo.

Nessa relação da organização dos indivíduos em um grupo determinado, SOARES (2000) cita:

Os Fanáticos são uma organização de amigos, que tem em comum torcer pelo Atlético.

Nossa torcida existe até hoje, justamente por causa desta união, lealdade e empenho de todos, fazendo fortalecer cada vez mais a nossa torcida, que é hoje uma das maiores do Brasil. Não medimos sacrifícios para estar com o Atlético, onde ele estiver, temos certeza de que sempre estaremos com ele Até a M orte.2

Existem alguns apontamentos para distinguir quem faz parte da torcida organizada e quem é o “torcedor normal” . TOLEDO (1996) ao tratar deste assunto mostra que:

O torcedor organizado deve ter uma dose de excentricidade, situar-se fora dos padrões estabelecidos, para além ou aquém do comportamento normal, ter mais garra, valentia, porém astúcia e malícias, aliadas a uma assiduidade e devoção ao time. Devoção que os faz sentirem torcedores diferentes: simbolizados ou pelas qualidades dos animais ferozes, distantes dos padrões normativos impostos pela cultura, ou representados pelas virtudes dos heróis, vilões e santos, que suplantam a dos homens comuns (torcedores comuns).3

LOY (1986, p.56), classifica o tipo de público dividindo em 3 segmentos que traça um outro tipo de perfil:

a) Consumidores primários: os que ficam profundamente envolvidos no esporte e assistem pessoalmente aos jogos.

' O lema da Torcida Organizada Os Fanáticos é “Atlético até a Morte'’.

3 TOLEDO. 1996

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b) Consumidores secundários: espectadores de televisão, ouvintes de rádio, que acompanham seu time, mas não freqüentam as partidas do mesmo.

c) Consumidores terciários: pessoas que de vez em quando, interessados pelo esporte não como espectadores de televisão ou rádio, mas discutem sobre o esporte e lêem páginas esportivas dos jornais.

2.5 INFLUÊNCIA POLÍTICA DA TORCIDA

A relação entre torcida e clube não é apenas ligada às partidas, mas também existe uma influência política entre os torcedores e os dirigentes da agremiação. Além da cobrança de resultados e desempenho da equipe. Em algumas situações de demonstração de amor e fidelidade ao clube foi demonstrada num movimento para a redução do preço do ingresso em uma partida válida pelo campeonato estadual de 2000. SOBOTTA (2001) retrata:

Outro momento importante na história da Fanáticos foi o jogo contra o Malutrom. A Fanáticos fez campanha para baixar o valor do ingresso que custava R$10,00 para R$5,00.

A Diretoria do Atlético através de uma parceria com uma empresa de telefonia móvel, acatou a sugestão e, inclusive, permitia na compra de um ingresso outro. Resultado: a Baixada cheia. Naquele sábado a Fanáticos preparou uma grande festa. No campo o Atlético estava sofrendo um revés que parecia decidido. Com num passe de mágica a Torcida começou a vibrar cantando, gritando, empurrando o time para cima do adversário que não suportou a tanta pressão. O resultado foi que o Atlético virou o placar para 3x2 com uma atuação de garra e raça dos jogadores. Torcida e Time juntos: Vitória na certa!!!

Em 1997, um episódio ocorrido entre o Presidente do clube Mário Celso Petraglia e o diretor de arbitragens da CBF Ives Mendes, no qual teria acontecido um acerto de resultado numa partida entre o Atlético e o Vasco da Gama para beneficiar a equipe paranaense. O Tribunal de Justiça Desportiva ameaçou de punição com o

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rebaixamento do Clube Atlético Paranaense para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro. Nesta oportunidade houve uma grande mobilização em tomo desse assunto.

A torcida se demonstrou sua indignação perante a possível punição de várias formas, com abaixo-assinados e manifestações de apoio ao seu clube. Em uma dessas mobilizações deram um abraço simbólico em tomo do estádio Joaquim Américo6, também ocorreram passeatas, carreatas e grandes manifestações públicas, contando inclusive com o apoio de políticos do estado. Demonstrando o tamanho do amor e carisma exercido pelo clube perante sua torcida.

2.5.1 PRESSÃO DA TORCIDA

A comparação que existe em relação à pressão exercida pela torcida como se fosse um Caldeirão onde o Atlético cozinha seus adversários foi analisada através de estudos da Secretária Municipal de Meio Ambiente tamanho o barulho que acontece nas dependências do estádio durante as partidas. (CAVALCANTI, 2001) citado por MIKOS (2001) relata:

[...] o som da torcida atleticana na Arena7 ultrapassa de longe o de uma britadeira, que vai de 90 a 100 decibéis (unidade usada para medir o quanto um som é maior que o outro). Na hora do gol, o volume pode chegar a 130 decibéis, muito maior do que a média de 80 a 90, em estádios europeus.

Esse estímulo vindo das arquibancadas resulta em um efeito psicológico por parte dos jogadores.

6 Estádio do Clube Atlético Paranaense

7 O estádio Joaquim Américo é chamado de Arena.

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O som deixa o corpo excitado, mais motivado e o estímulo sonoro promove um aumento no nível de adrenalina que é responsável por deixar o organismo mais corajoso, arrojado , explica o professor e engenheiro Willian Alves Barbosa, que há 20 anos trabalha com ruídos e vibração na Universidade Federal do Paraná.C itado por MIKOS (2001).

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3.0 METODOLOGIA

O instrumento utilizado para a pesquisa de campo dessa monografia será um questionário (vide ANEXO) com perguntas em relação à influência da torcida no rendimento da equipe em campo. Foram entrevistados 110 torcedores do Clube Atlético Paranaense tanto da torcida organizada Os Fanáticos como torcedores considerados comuns que não pertencem a esta facção, sem distinção de sexo.

O questionário foi aplicado pessoalmente e via internet através de e-mails e listas de discussão. Utilizou-se o critério de serem adultos, e que acompanham o time regularmente nos jogos. Os resultados obtidos foram analisados e as questões abertas onde os entrevistados justificavam suas respostas foram descartadas, ficando apenas válidas as respostas diretas.

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4.0 RESULTADOS/ DISCUSSÃO

Foram entrevistados 110 indivíduos torcedores do Clube Atlético Paranaense entre homens e mulheres, analisando quatro questões citadas na metodologia, sendo assim os resultados obtidos foram:

Em relação à primeira questão se torcida ganha jogo, 81 pessoas responderam que a torcida ganha jogo, nas justificativas grande parte desses entrevistados argumentou que já presenciaram muitos jogos nos quais a torcida influenciou muito no resultado positivo da partida, outros afirmaram que a proximidade da arquibancada com o campo ajuda a passar motivação aos jogadores.

Percentualmente ficou assim distribuída as respostas, 74 % acham que a torcida ganha jogo e 29 torcedores 26% do total acham que não ganha, mas os indivíduos que responderam negativamente a essa pergunta argumentaram que a torcida não ganha, mas ajuda muito, ela influencia bastante.

Gráfico 01

V o c ê a c h a q u e to rcid a g a n h a jo g o ?

□ Sim □ Não

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18

A segunda questão na qual abordava se existia interferência da torcida organizada no relacionamento dos outros torcedores com o clube, 45 torcedores, ou seja, 41% afirmaram que há interferência sim no relacionamento e 65 pessoas, 59%

negavam essa condição de interferência.

Gráfico 02

A existência da torcida organizada interfere na relação dos outros

torcedores com o Clube?

%

□ 59% □ Sim DNao

Na única questão de múltipla escolha os entrevistados deveriam assinalar uma única alternativa para responder sobre os integrantes da torcida Os Fanáticos, se os integrantes dessa facção faziam parte da torcida para:

Incentivar o time

• Auto-afirmarem

• Pertencerem a um grupo forte

Vandalizar, consumir drogas e violência.

• Para sociabilizar

• Outros.

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19

Dos 110 entrevistados, 80 torcedores (73%) afirmaram que os integrantes fazem parte da torcida para incentivar o time, 6 torcedores (5%) afirmaram que para se auto-afirmarem, 10 torcedores (9%) assinalaram que fazem parte para pertencer a um grupo forte, 3 pessoas (3%) acha que é apenas para vandalizar, consumir drogas e brigar, 7 torcedores (6%) afirmam que é para sociabilizar e 4 pessoas (4%) assinalaram outros motivos tais como uma opção de lazer e apenas para colaborar.

Gráfico 03

Você acha que os integrantes da Fanáticos fazem parte da f - D 6 % torcida para:

3%i / 4% □ Incentivar o time

□ auto- afirmarem

□ 73%

19 pertencerem a um grupo forte

■ vandalizar, drogas, violência

□ sociabilizar OI outros

A última pergunta se referia à questão da imagem da torcida organizada, se ela está relacionadas com a violência, dos 110 torcedores entrevistados, 81 pessoas (74%) afirmaram que não tem relação direta com a violência, em algumas justificativas relacionam o problema da violência como um problema social do país e não apenas por causa das torcidas, outros citam que a violência de alguns torcedores são fatos isolados e que há pessoas má intencionadas que se infiltram na torcida e acaba distorcendo a imagem do movimento.

E 29 pessoas (26%) afirmam que há relação direta entre torcida organizada e violência, alguns dos entrevistados utilizam o argumento de, por estarem em um

grande número de pessoas esse grupo usa da força em algumas situações.

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20

Gráfico 04

Você acha que torcida organizada está relacionada com violência?

74%

26%

Sim

□ Não

As questões que constavam para justificar foram descartadas pelo fato de cada um ter expressado sua opinião mesmo assim elas foram incorporadas nos resultados de acordo com as respostas semelhantes.

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5.0 CONCLUSÕES

O presente estudo permitiu analisar de uma certa forma as questões abordadas na bibliografia sobre a existência das torcidas organizadas e em especial a que foi estudada. Constatou-se que a maioria dos torcedores do Clube Atlético Paranaense que foram entrevistados são a favor da existência da Torcida Organizada Os Fanáticos em prol da equipe nos jogos em seu estádio, inclusive os torcedores considerados comuns, ou seja, não pertencentes a organizada não tem nada contra essa facção e considerando que ela é de fundamental apoio e ajudando ao clube a conquistar bons resultados jogando em seu campo.

Pode-se concluir também que para alguns entrevistados não existe relação entre a violência praticada por torcedores de futebol dentro e fora do campo com a existência da torcida organizada do Atlético. Que muitas vezes as brigas ocorrem de maneiras isoladas e por causa de indivíduos que se infiltram na torcida e que tem como objetivo apenas vandalizar e que a direção da torcida deve tomar providências para que isto não ocorra para não denegrir a sua imagem perante os outros torcedores, já que nesse estudo feito, constatou-se que ela é de grande importância para o clube já que ela não interfere na relação com os outros torcedores. Que grande parte dos torcedores dessa facção fazem parte dela apenas para incentivar o time e uma outra parte dos entrevistados dividiram suas opiniões entre as outras questões propostas.

Apesar de não ter uma idéia aproximada de quantos torcedores do Clube Atlético Paranaense existem no total para se fazer uma estatística de população que desse devidos valores reais.

Que realmente existe o fator “Caldeirão”, ou seja, a pressão dos fanáticos torcedores do Clube Atlético Paranaense influi nos jogos tanto nos próprios jogadores

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quanto nos adversários que se sentem de certa forma intimidados em jogar perante uma torcida que é considerada o 12° jogador.

Que o diretoria do clube deveria rever o preço dos ingressos nos jogos do time, para poder utilizar do fator campo e torcida para um melhor desempenho da equipe nos jogos.

Os diretores da torcida organizada devem também fazer um programa de conscientização dos seus associadas para o combate da violência entre as torcidas, para que o grupo que considerou a relação da organizada com a violência passem a confiar nessa associação.

Criar um departamento social que servisse como um elo de ligação entre o Clube e seus torcedores, ouvindo opiniões, comentários, críticas e sugestões que revertesse em benefícios para a agremiação e para sua torcida.

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REFERÊNCIAS

1 CLUBE ATLÉTICO PARANAENSE. Paixão e Tradição. Curitiba: Top Mídia, n°l, 1997. CD-ROM.

2 ELIAS, N. O processo civilizador: uma história dos costumes. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1990.

3 _______ . O processo civilizador: formação do estado e civilização. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1990.

4 FONSECA, M. R. Torcidas organizadas x delinqüência juvenil. Jornal o Estado do Paraná. Curitiba, 30/08/1997.

5 FRANCO, Questionário de Entrevistas. Atlético lista. Mensagem disponível em:<atlético_subscribe@yahoogroups.com> em 05 janeiro 2003.

6 JAVALOY, F. O espetáculo esportivo como liberação emocional. Revista de Psiquiatria e Psicologia Humanista, 1997.

7 ____________. O comportamento coletivo nos esportes. Anuário de Psicologia, 1989.

8 ____________. Hinchas violentos y excitación emocional. Revista de Psicologia do esporte, 1996.

9 LOY, Dennis. A cultura do esporte na sociedade. 1986.

10 MACHADO, H. I. & HOERNER JÚNIOR, V. História do Clube Atlético Paranaense: a paixão de um povo. Curitiba, Editora dos Autores, 1994.

11 MARTINS, E.L. A influência do comportamento da torcida no nível de ansiedade do jogador de futebol. Monografia, Curitiba, 1996. 19p.

12 MOSKO, J.C., NETTO, A. E. D., & FREITAS M. A. Torcidas de futebol:

(des)organizadas x (des)civilizadas. VI Simpósio Internacional Processo Civilizador, Coletânea, UNESP, 2001.

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24

13 NETTO, Carneiro. Arena faz diferença. Gazeta do Povo, Curitiba, 21 dezembro 2001. Disponível em < http://tudoparana.globo.com/gazetadopovo/arquivo/ >.

Acesso dia: 12 dezembro 2002.

14 PARANÁ ONLINE, Datafolha divulga pesquisa. Tribuna do Paraná, Curitiba, 22 de Fevereiro 2003. Disponível em < http://www.paranaonline.com.br/arquivo>.

Acesso dia: 25 fevereiro 2003.

15 PIMENTA, C. A. Máximo, Torcidas Organizadas de Futebol: Violência e auto- afirmação. Aspectos da Construção das novas relações sociais. São Paulo Ed.

Vogal, 1997.

16 RUBRONEGRONET, Carlos, R.S. Grandes Torcedores. Disponível em

<www.rubronegronet.com.br> Acessado em 08 dezembro 2003.

17 SOUZA, R. E. C. Violencio en Io futbol. <recidade@terra.com.br>

<www.efdeportes.com >

18 TAVERNA, Márcia S. Violência no Futebol: Causas e Medidas. Monografia, Curitiba, 1995, 36p.

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ANEXOS

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QUESTIONÁRIO DE ENTREVISTA: TORCEDORES

1. V ocê acha que a torcida ganha jogo?

□ SIM DNÃO

Justifique sua resposta.

2. A existência da torcida organizada interfere na relação dos outros torcedores com o Clube?

□ SIM DNÃO

3. N a sua opinião os integrantes da Fanáticos fazem parte da torcida para:

□ incentivar o tim e □ auto- afirm arem

□ pertencerem a grupo forte □ vandalizarem , consum ir drogas e bebidas, violência

□ sociabilizar

□ O u tro s ___________________________

4. V ocê acha que a torcida organizada está relacionada com a violência?

□ SIM DNÃO

Justifique sua resposta.

Referências

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