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TÍTULO: IMPORTÂNCIA DOS NÍVEIS DAS VITAMINAS B12 E B9 PARA A QUALIDADE DA PRODUÇÃO DE CÉLULAS HEMATOLÓGICAS EM IDOSOS. CATEGORIA: EM ANDAMENTO

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Academic year: 2022

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Realização: IES parceiras:

TÍTULO: IMPORTÂNCIA DOS NÍVEIS DAS VITAMINAS B12 E B9 PARA A QUALIDADE DA PRODUÇÃO DE CÉLULAS HEMATOLÓGICAS EM IDOSOS.

CATEGORIA: EM ANDAMENTO

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Biomedicina

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO NOSSA SENHORA DO PATROCÍNIO - CEUNSP

AUTOR(ES): JOSIANE APARECIDA BARCELLI, ANA JÚLIA CREMA DA SILVA, JOICE FERNANDA STURARO ORIENTADOR(ES): SHEILA DE FÁTIMA PERECIN MENEGATI

COLABORADOR(ES): ROSEMEIRE BUENO

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RESUMO

A vitamina B12 e o ácido fólico são importantes vitaminas hidrossolúveis, que entre outras funções, auxiliam na manutenção de uma hematopoese saudável, e a deficiência delas pode levar a diversos problemas de saúde. O objetivo desta pesquisa é avaliar a influência da disponibilidade da vitamina B12 e do ácido fólico à condição hematológica em uma população de idosos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e quantitativa, de caráter observacional, a qual se iniciou com uma revisão bibliográfica, a fim de conhecer a produção científica sobre o tema para, a seguir, proceder a avaliação do hemograma e quantificação de vitamina B12 e de ácido fólico em amostras biológicas de 120 participantes da pesquisa com idade igual ou superior a sessenta anos e de ambos os sexos. O levantamento bibliográfico resultou em 15 artigos, dos quais 7 apresentaram abordagens relacionadas ao tema, além de 6 livros. Espera-se que a avaliação das análises hematológicas dos participantes da pesquisa, comparadas à publicações recentes, permita fornecer dados qualitativos e quantitativos para estabelecer possíveis correlações entre o perfil hematológico e as dosagens de vitamina B12 e ácido fólico, a fim de verificar a importância da suplementação vitamínica nesta faixa etária, contribuindo para o melhor conhecimento do processo de envelhecimento. De acordo com estudos publicados, a suplementação de vitamina B12 e ácido fólico leva a melhorias de condições clínicas comuns nesse grupo. A detecção precoce da deficiência de vitamina B12 é fundamental na busca de melhor qualidade de vida e consequente redução de custos de saúde pública desse segmento populacional.

Descritores: Vitamina B12, Ácido Fólico, Envelhecimento, Qualidade de Vida.

INTRODUÇÃO

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), idoso é todo indivíduo com 60 anos ou mais. E estudos mostram que quase um quinto da população brasileira é composto por pessoas dessa faixa etária (IBGE, 2021).

Achado clínico comum em idosos, níveis discretos de anemia com hemoglobina levemente diminuída, podem ocasionar sintomas mais intensos, como fadiga e cansaço a pequenos esforços (FREITAS et al., 2016).

A anemia megaloblástica é a mais intrigante das consequências causadas pela deficiência de vitaminas fundamentais como a B12 e a B9 (GREEN, 2017).

Sendo essa anemia causada por uma síntese defeituosa de DNA em precursores

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hematopoiéticos, resultando em uma eritropoiese ineficaz e hemólise intramedular (DANIEL et al., 2020).

OBJETIVOS

O objetivo desta pesquisa foi conhecer a produção científica sobre a possível correlação entre os níveis de vitamina B12 e de ácido fólico e as alterações hematológicas em idosos, bem como, agregar conhecimento teórico que nos deem suporte para avaliar em um grupo de participantes da pesquisa com idade igual ou superior a 60 anos e de ambos os sexos, o perfil hematológico em intervalos específicos, associado à investigação de deficiência das vitaminas B12 e ácido fólico (B9), e os efeitos hematológicos dessas deficiências nessa população.

METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa quantitativa e qualitativa, com caráter observacional e descritivo. A revisão bibliográfica foi realizada em bancos de dados como Google Acadêmico, Scielo, PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) no período de 2015 a 2021, utilizando os descritores vitamina B12, ácido fólico, envelhecimento e qualidade de vida. Nesta pesquisa será realizada também a avaliação hematológica e a quantificação de vitamina B12 e de ácido fólico, por um período de 3 e 6 meses, em amostras biológicas de 120 participantes da pesquisa com idade igual ou superior a 60 anos e de ambos os sexos, residentes das cidades de Itu ou Salto – SP, e que não façam o uso de suplementação de vitaminas do complexo B. Para tal investigação, os participantes da pesquisa serão distribuídos em 3 grupos sendo um grupo controle (sem suplementação vitamínica), um grupo o qual será submetido à suplementação oral de vitamina B12 e outro grupo com ácido fólico. A referida pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, CAAE 46437221.7.0000.8287.

DESENVOLVIMENTO

Para a revisão bibliográfica foram encontrados 15 artigos, sendo 2 no Google Acadêmico, 6 no Scielo, 5 no PubMed e 2 na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), e 11 livros publicados no período de 2015 a 2021. Foram selecionados 7 artigos científicos e 6 livros para a revisão da literatura do assunto proposto e a descrição dos mesmos.

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A pesquisa experimental ainda não teve início.

RESULTADOS PRELIMINARES Vitamina B12

A vitamina B12 é um micronutriente hidrossolúvel e essencial à saúde e ao desenvolvimento humano (SAWAYA et al., 2019). É um importante cofator (REICHMANN, 2020) e atua na síntese e no reparo de mielina, no metabolismo de ácidos nucleicos e na transferência de grupos metil. Importante na síntese e regeneração de eritrócitos e no metabolismo energético (DAU, 2015).

Segundo Pinto (2017), a absorção intestinal da vitamina B12 ocorre de duas formas distintas: uma dependente de fator intrínseco (FI) no íleo e que inclui um sistema de absorção ativa; e a outra, respondendo por 1% da absorção de vitamina B12, por meio de difusão passiva, que pode se apresentar limitada pelo número de sítios receptores (REICHMANN, 2020). Segundo Dau (2015), após absorção, a vitamina se dissocia do FI e é transportada a todas as células pela transcobalamina 2 (holo-TC).

A carência de vitamina B12 resulta em prejuízo na síntese de DNA eritrocitário, e consequentemente, falha da maturação nuclear e da divisão celular com células anormalmente grandes e, por essa razão, é denominada anemia megaloblástica ou anemia perniciosa, dependendo do mecanismo causador da deficiência de B12 (DAU, 2015; PINTO, 2017).

Vitamina B9 (folato ou ácido fólico)

O ácido fólico é um nutriente essencial para a manutenção e a função de uma eritropoese normal (SAWAYA et al., 2019). Tem ampla importância para o organismo, contribuindo com a manutenção da saúde e prevenção de doenças (ESPOLADOR et al., 2015). Tal vitamina está relacionada com a síntese de RNA, DNA, metabolismo da vitamina B12 e da homocisteína. É uma vitamina importante também para a síntese de metionina (REICHMANN, 2020).

O folato é absorvido de duas maneiras: 1 folato natural é convertido em monoglutamato no intestino delgado, sendo absorvido pela célula por transporte ativo dependente da saturação e do pH. 2 folato sintético é bem estável, como monoglutamato e possui menor disponibilidade, sendo absorvido pela célula por

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difusão passiva, que independe do pH (DAU, 2015). Para esse processo, é necessária a presença de zinco, do suco pancreático, da bile e da mucosa intestinal.

A deficiência de folato é comum em hospitalizados, idosos, portadores de doenças neoplásicas, intestinais, hematológicas e pacientes de hemodiálise. A anemia macrocítica é uma das principais consequências dessa deficiência e se assemelha à anemia por deficiência de vitamina B12 (REICHMANN, 2020).

Condições hematológicas associadas à deficiência de vitamina B12 e ácido fólico em idosos

Com o envelhecimento, alterações fisiológicas e anatômicas ocorrem gradativamente, deixando os idosos mais suscetíveis a desenvolver patologias (SANTOS, 2014). Com o avanço da idade, há aumento dos problemas nutricionais, acarretando em deficiências (CORONA, 2014). Listas crescentes de medicamentos também influenciam nas deficiências por interferir na síntese de DNA, entre eles, pode-se citar o uso de imunossupressores, quimioterapêuticos, alopurinol, drogas imunomoduladoras, entre outros (HESDORFFER et al., 2015).

Outra situação clínica comum ao processo de envelhecimento é a diminuição da capacidade produtiva da medula óssea, podendo regredir 50% até a terceira década de vida. Com o envelhecimento, o espaço medular produtivo é substituído por tecido adiposo fibroso, e além das perdas gradativas da celularidade, as alterações ateroscleróticas desencadeiam diminuição da luz das artérias e consequentemente, reduz o aporte sanguíneo ao espaço medular (FREITAS et al., 2016).

Associado a fatores inerentes ao envelhecimento, as deficiências de vitamina B12 e ácido fólico, nos remetem a outras queixas que podem estar correlacionadas, como alterações gastrointestinais e neuropsiquiátricas (MENEZES, 2019). O metabolismo de ambas as vitaminas estão entrelaçados e em suas deficiências levam a diminuição da timidina disponível para a síntese de DNA, dificultando a divisão celular (GREEN, 2017).

Hesdorffer (2015) aponta que os achados laboratoriais no quadro de anemia megaloblástica causada pela deficiência de vitamina B12 e/ou ácido fólico são a macrocitose, hemoglobina diminuída, em função da eritropoese ineficaz, confirmada pela contagem de reticulócitos baixa. O RDW maior que 14.5%, o VCM acima de 98 fl, caracterizam o aumento do tamanho do eritrócito, classificando a célula como macrocítica ou megaloblástica. A dosagem de vitamina B12 e ácido fólico abaixo de

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200 pg/mL e 2ng/mL, respectivamente, já é um indicativo de deficiência dessas vitaminas. Embora não haja um padrão ouro para o diagnóstico de anemia megaloblástica, a avaliação clínica e laboratorial geralmente conduz a um diagnóstico correto (DANIEL et al., 2020).

FONTES CONSULTADAS

AGÊNCIA IBGE NOTÍCIAS. Estimativas da População, 2021.

CORONA, Ligiana Pires, et al. Prevalence of anemia and associated factors in older adults: evidence from the SABE Study. Revista de Saúde Pública. 2014, v.

48, n. 5, pp. 723-431.

DANIEL, Socha, et al. Severe megaloblastic anemia: Vitamin deficiency and other causes. Cleveland Clinic Journal of Medicine, 2020.

DAU, Ana Paula de Mattos Arêas. Bioquímica humana. 1.ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015.

ESPOLADOR, Gabriela. Martins. et al. Identificação dos fatores associados ao uso da suplementação do ácido fólico na gestação. Revista de Enfermagem do Centro Oeste Mineiro, Minas Gerais, v. 5, n. 2, p. 1552-1561, 2015.

FREITAS, Elizabete Viana de et al. Tratado de Geriatria e Gerontologia. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

GREEN, Ralph. Deficiência de vitamina B12 na perspectiva de um hematologista praticante. Blood, 2017.

HESDORFFER, Charles S. et al. Anemia megaloblástica induzida por drogas.

The New England Journal of Medicine, 2015.

MENEZES, Rubens Thadeu Mangilli de. Anemia megaloblástica. Guia prático de hematologia. Criciúma: Unesc, 2019. p. 26-34.

PINTO, Wagner de Jesus. Bioquímica Clínica. 1.ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2017.

REICHMANN, Michelle Teixeira Frota. Biodisponibilidade de nutrientes. 1.ed.

Curitiba: Contentus, 2020.

SANTOS, Francisca da Silva et al. O Idoso e o Processo de Envelhecimento: Um estudo sobre a qualidade de vida na terceira idade. Revista de psicologia, 2014, v. 8, n. 24

SAWAYA, Ana Lydia. Fisiologia da nutrição na saúde e na doença. 2.ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2019.

Referências

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