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FACULDADE DE MOTRICIDADE HUMANA
PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ENTRE
A FACULDADE DE MOTRICIDADE HUMANA DA UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA
E
A FEDERAÇÃO NACIONAL DAS COOPERATIVAS DE EDUCAÇÃO E REABILITAÇÃO PARA CRIANÇAS
INADAPTADAS, FCRL
A Faculdade de Motricidade Humana e a Federação Nacional das Cooperativas de Educação e Reabilitação para Crianças Inadaptadas, FCRL
Considerando:
!•
- A importância de uma actuação conjunta destas duas entidades com vista à melhoria do atendimento e das condições de integração da pessoa com deficiência mental e multideficiência;- A existência de preocupações comuns neste âmbito e o interesse de ambas em estabelecerem relações com carácter definido e de natureza diversificada;
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Acordam o seguinte:
Artº 1 Âmbito
o
presente Protocolo estabelece um mecanismo de cooperação nos seguintes domínios:~Formação de estudantes e de técnicos
- Projectos de investigação ou de inovação/acção
•
Artº 2
Áreas de DesenvolvimentQ
S~m prejuízo de outras áreas a desenvolver no fmuro, consideram-se as seguintes:
o Desenvolvimento de estudos relativos à problemática da deficiência mental;
G Elaboração de programas de intervenção específicos para a pessoa com deficiência, nomeadamente no âmbito de autonomia da preparação para a vida activa, condição física, psicomotricidade .
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• Estudo da utilização das telecomunicações e de informática no apoio em ambiente, o menos restritivo possível e no desenvolvimento de programas de intervenção para populações com necessidades especiais;
• Estudo da acessibilidade de equipamentos, serviços e espaços arquitect6nicos (habitacionais e sociais);
• Participação em programas e projectos comunitários;
• Realização de acções de formação no âmbito da população-alvo;
• Publicação de documentação relevante referente aos domínios e áreas de desenvolvtmento deste Acordo.
Artº 3
Tipo de cooperacão
1. A cooperação prevista neste Acordo poderá ser concretizada através do intercâmbio de experiências, da troca de informação e documentação e, em casos justificados, do estabelecimento de grupos de trabalho mistos ou de participação em projectos conjuntos.
2. Poderão ser sugeridas propostas para cooperação mais estreita sobre matérias específicas, visando a promoção de uma actuação concertada das duas entidades.
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3. Sempre que justificado e julgado conveniente, as acções de cooperação a desenvolver poderão ser objecto de acordos específicos e autónomos, homologàdos pelas Partes no quadro do Núcleo de Representantes previsto no Artigo 4.
4. O procedimento referido no parágrafo anterior deverá incluir a definição dos objectivos a atingir, a calendarização dos diferentes trabalhos e o nível de envolvimento da FENACERCI.
Art!! 4
Representacão
1. A gestão e coordenação gerais deste Acordo estarão a cargo de pelo menos um representante de cada uma das Partes. Para o efeito, estes representantes terão pelo menos uma reunião anual.
1. Competirá aos representantes:
a) O estabelecimento e revisão dos programas de trabalho, a definição das modalidades e áreas específicas de cooperação e o desenvolvimento do presente Protocolo;
b) Definir actividades específicas de colaboração dando corpo às
diferentes modalidades de cooperação enunciadas.
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•
Artº 5
Formalização das acções a desenvolver
Cada acção específica a desenvolver será formalizada através de um documento do qual constarão:
o Sumário dos objectivos específicos a atingir;
9 Calendário de desenvolvimento;
o Contribuição de cada uma das partes em recursos humanos;
e Definição da, origem dos recursos materiais e financeiros, procurando fdl~--1
cL..
financiamento exterior sempre que necepsário;
" Designação dos responsáveis;
o Forma de aplicação das restrições de acordo com o Artigo 6º.
Artigo 6
Divulgação de informação
Os signatários comprometem-se mutuamente a não divulgar a terceiros, sem o acordo prévio, por escrito, da outra Parte, os documentos e informações trocados, bem como os resultados dos trabalhos desenvolvidos no âmbito do presente Protocolo.
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•
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Art!! 7
Disposicões finais1. Se qualquer das entidades, por motivo de força maior, ficar impedida de cumprir os objectivos decorrentes do presente Acordo a sua aplicação ficará suspensa pelo período julgado necessário.
2. O presente Acordo entrará em vigor na data da sua assinatura, pelo prazo de um ano automaticamente prorrogado, salvo se uma das Partes der a conhecer
à
outra, com uma antecedência mínima de 60 dias, a sua decisão de não renovação.•3. O presente Protocolo poderá ser alterado por acordo das Partes.
Faculdade de Motricidade Humana, 19 de Março de 1996.
Pela Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa
Pela Federação Nacional das Cooperativas de Educação e Reabilitação Crianças Inadaptadas
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Jaime Raposo Calado
(Presidente da FENACERCI)