• Nenhum resultado encontrado

LXII Congresso Paranaense de Cardiologia

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "LXII Congresso Paranaense de Cardiologia"

Copied!
22
0
0

Texto

(1)

R esumo das C omuniCações

LXii ConGResso PaRanaense de CaRdioLoGia

CuRiTiBa - PR

www.arquivosonline.com.br Sociedade Brasileira de Cardiologia • ISSN-0066-782X • Volume 104, Nº 5, Supl. 2, Maio 2015

(2)

Conselho Editorial

Brasil

Aguinaldo Figueiredo de Freitas Junior (GO) Alfredo José Mansur (SP)

Aloir Queiroz de Araújo Sobrinho (ES) Amanda G. M. R. Sousa (SP) Ana Clara Tude Rodrigues (SP) André Labrunie (PR) Andrei Sposito (SP) Angelo A. V. de Paola (SP)

Antonio Augusto Barbosa Lopes (SP) Antonio Carlos C. Carvalho (SP) Antônio Carlos Palandri Chagas (SP) Antonio Carlos Pereira Barretto (SP) Antonio Cláudio L. Nóbrega (RJ) Antonio de Padua Mansur (SP) Ari Timerman (SP)

Armênio Costa Guimarães (BA) Ayrton Pires Brandão (RJ) Beatriz Matsubara (SP) Brivaldo Markman Filho (PE) Bruno Caramelli (SP) Carisi A. Polanczyk (RS) Carlos Eduardo Rochitte (SP) Carlos Eduardo Suaide Silva (SP) Carlos Vicente Serrano Júnior (SP) Celso Amodeo (SP)

Charles Mady (SP)

Claudio Gil Soares de Araujo (RJ) Cláudio Tinoco Mesquita (RJ) Cleonice Carvalho C. Mota (MG) Clerio Francisco de Azevedo Filho (RJ) Dalton Bertolim Précoma (PR) Dário C. Sobral Filho (PE) Décio Mion Junior (SP)

Denilson Campos de Albuquerque (RJ) Djair Brindeiro Filho (PE)

Domingo M. Braile (SP) Edmar Atik (SP)

Emilio Hideyuki Moriguchi (RS) Enio Buffolo (SP)

Eulógio E. Martinez Filho (SP) Evandro Tinoco Mesquita (RJ) Expedito E. Ribeiro da Silva (SP) Fábio Vilas-Boas (BA) Fernando Bacal (SP) Flávio D. Fuchs (RS)

Francisco Antonio Helfenstein Fonseca (SP) Gilson Soares Feitosa (BA)

Glaucia Maria M. de Oliveira (RJ) Hans Fernando R. Dohmann (RJ) Humberto Villacorta Junior (RJ) Ínes Lessa (BA)

Iran Castro (RS)

Jarbas Jakson Dinkhuysen (SP) João Pimenta (SP)

Jorge Ilha Guimarães (RS) José Antonio Franchini Ramires (SP) José Augusto Soares Barreto Filho (SE) José Carlos Nicolau (SP)

José Lázaro de Andrade (SP) José Péricles Esteves (BA) Leonardo A. M. Zornoff (SP) Leopoldo Soares Piegas (SP) Lucia Campos Pellanda (RS) Luís Eduardo Rohde (RS) Luís Cláudio Lemos Correia (BA) Luiz A. Machado César (SP) Luiz Alberto Piva e Mattos (SP) Marcia Melo Barbosa (MG) Maria da Consolação Moreira (MG) Mario S. S. de Azeredo Coutinho (SC) Maurício I. Scanavacca (SP) Max Grinberg (SP) Michel Batlouni (SP) Murilo Foppa (RS) Nadine O. Clausell (RS) Orlando Campos Filho (SP) Otávio Rizzi Coelho (SP) Otoni Moreira Gomes (MG) Paulo Andrade Lotufo (SP)

Paulo Cesar B. V. Jardim (GO) Paulo J. F. Tucci (SP) Paulo R. A. Caramori (RS) Paulo Roberto B. Évora (SP) Paulo Roberto S. Brofman (PR) Pedro A. Lemos (SP) Protásio Lemos da Luz (SP) Reinaldo B. Bestetti (SP) Renato A. K. Kalil (RS) Ricardo Stein (RS) Salvador Rassi (GO) Sandra da Silva Mattos (PE) Sandra Fuchs (RS) Sergio Timerman (SP) Silvio Henrique Barberato (PR) Tales de Carvalho (SC) Vera D. Aiello (SP) Walter José Gomes (SP) Weimar K. S. B. de Souza (GO) William Azem Chalela (SP) Wilson Mathias Junior (SP) Exterior

Adelino F. Leite-Moreira (Portugal) Alan Maisel (Estados Unidos) Aldo P. Maggioni (Itália) Cândida Fonseca (Portugal) Fausto Pinto (Portugal) Hugo Grancelli (Argentina)

James de Lemos (Estados Unidos) João A. Lima (Estados Unidos)

John G. F. Cleland (Inglaterra) Maria Pilar Tornos (Espanha) Pedro Brugada (Bélgica)

Peter A. McCullough (Estados Unidos) Peter Libby (Estados Unidos) Piero Anversa (Itália) D

iretora

C

ientífiCa

M

ariada

C

onsolação

V

ieira

M

oreira

e

Ditor

-C

hefe

l

uiz

F

elipe

p. M

oreira

e

Ditores

a

ssoCiaDos

C

arDiologia

C

líniCa

J

osé

a

ugusto

B

arreto

-F

ilho

C

arDiologia

C

irúrgiCa

p

aulo

r

oBerto

B. e

Vora

C

arDiologia

i

ntervenCionista

p

edro

a. l

eMos

C

arDiologia

P

eDiátriCa

/C

ongênitas

a

ntonio

a

ugusto

l

opes

a

rritmias

/m

arCaPasso

M

auriCio

s

CanaVaCCa

m

étoDos

D

iagnóstiCos

n

ão

-i

nvasivos

C

arlos

e. r

oChitte

P

esquisa

B

ásiCaou

e

xPerimental

l

eonardo

a. M. z

ornoFF

e

PiDemiologia

/e

statístiCa

l

uCia

C

aMpos

p

ellanda

h

iPertensão

a

rterial

p

aulo

C

esar

B. V. J

ardiM

e

rgometria

, e

xerCíCioe

r

eaBilitação

C

arDíaCa

r

iCardo

s

tein

P

rimeiro

e

Ditor

(1948-1953)

† Jairo Ramos

REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA - Publicada desde 1948

www.arquivosonline.com.br

(3)

Presidentes dos Departamentos Especializados e Grupos de Estudos Sociedade Brasileira de Cardiologia

Presidente

Angelo Amato V. de Paola Vice-Presidente

Sergio Tavares Montenegro Presidente-Eleito

Marcus Vinícius Bolívar Malachias Diretor Financeiro

Jacob Atié

Diretora Científica

Maria da Consolação Vieira Moreira Diretor Administrativo

Emilio Cesar Zilli

Diretor de Qualidade Assistencial Pedro Ferreira de Albuquerque Diretor de Comunicação Maurício Batista Nunes

Diretor de Tecnologia da Informação José Carlos Moura Jorge

Diretor de Relações Governamentais Luiz César Nazário Scala

Diretor de Relações com Estaduais e Regionais

Abrahão Afiune Neto

Diretor de Promoção de Saúde Cardiovascular – SBC/Funcor Carlos Costa Magalhães Diretor de Departamentos Especializados - Jorge Eduardo Assef

Diretora de Pesquisa

Fernanda Marciano Consolim Colombo Editor-Chefe dos Arquivos Brasileiros de Cardiologia

Luiz Felipe P. Moreira

Assessoria Especial da Presidência Fábio Sândoli de Brito

Coordenadorias Adjuntas Editoria do Jornal SBC

Nabil Ghorayeb e Fernando Antonio Lucchese Coordenadoria de Educação Continuada Estêvão Lanna Figueiredo

Coordenadoria de Normatizações e Diretrizes

Luiz Carlos Bodanese Coordenadoria de Integração Governamental

Edna Maria Marques de Oliveira Coordenadoria de Integração Regional José Luis Aziz

Presidentes das Soc. Estaduais e Regionais SBC/AL - Carlos Alberto Ramos Macias SBC/AM - Simão Gonçalves Maduro SBC/BA - Mario de Seixas Rocha SBC/CE - Ana Lucia de Sá Leitão Ramos SBC/CO - Frederico Somaio Neto

SBC/DF - Wagner Pires de Oliveira Junior SBC/ES - Marcio Augusto Silva

SBC/GO - Thiago de Souza Veiga Jardim SBC/MA - Nilton Santana de Oliveira SBC/MG - Odilon Gariglio Alvarenga de Freitas SBC/MS - Mércule Pedro Paulista Cavalcante SBC/MT - Julio César De Oliveira

SBC/NNE - Jose Itamar Abreu Costa SBC/PA - Luiz Alberto Rolla Maneschy SBC/PB - Helman Campos Martins SBC/PE - Catarina Vasconcelos Cavalcanti SBC/PI - João Francisco de Sousa SBC/PR - Osni Moreira Filho SBC/RJ - Olga Ferreira de Souza SBC/RN - Rui Alberto de Faria Filho SBC/RS - Carisi Anne Polanczyk

SBC/SC - Marcos Venício Garcia Joaquim SBC/SE - Fabio Serra Silveira

SBC/SP - Francisco Antonio Helfenstein Fonseca SBC/TO - Hueverson Junqueira Neves

SBC/DA - José Rocha Faria Neto SBC/DECAGE - Josmar de Castro Alves SBC/DCC - José Carlos Nicolau

SBC/DCM - Maria Alayde Mendonça da Silva SBC/DCC/CP - Isabel Cristina Britto Guimarães SBC/DIC - Arnaldo Rabischoffsky

SBC/DERC - Nabil Ghorayeb SBC/DFCVR - Ricardo Adala Benfati SBC/DHA - Luiz Aparecido Bortolotto SOBRAC - Luiz Pereira de Magalhães

SBCCV - Marcelo Matos Cascado SBHCI - Helio Roque Figueira SBC/DEIC - Dirceu Rodrigues Almeida GERTC - Clerio Francisco de Azevedo Filho GAPO - Danielle Menosi Gualandro GEECG - Joel Alves Pinho Filho GEECABE - Mario Sergio S. de Azeredo Coutinho

GECETI - Gilson Soares Feitosa Filho GEMCA - Alvaro Avezum Junior

GECC - Mauricio Wanjgarten

GEPREC - Glaucia Maria Moraes de Oliveira Grupo de Estudos de Cardiologia Hospitalar - Evandro Tinoco Mesquita Grupo de Estudos de Cardio-Oncologia - Roberto Kalil Filho

GEEC - Cláudio José Fuganti GECIP - Gisela Martina Bohns Meyer GECESP - Ricardo Stein

GECN - Ronaldo de Souza Leão Lima

GERCPM - Artur Haddad Herdy

(4)

Volume 104, Nº 5, Maio 2015

Indexação: ISI (Thomson Scientific), Cumulated Index Medicus (NLM), SCOPUS, MEDLINE, EMBASE, LILACS, SciELO, PubMed

Os anúncios veiculados nesta edição são de exclusiva responsabilidade dos anunciantes, assim como os conceitos emitidos em artigos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus autores, não refletindo necessariamente a

opinião da SBC.

Material de distribuição exclusiva à classe médica. Os Arquivos Brasileiros de Cardiologia não se responsabilizam pelo acesso indevido a seu conteúdo e que

contrarie a determinação em atendimento à Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 96/08 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que atualiza o regulamento técnico sobre Propaganda, Publicidade, Promoção e informação de Medicamentos. Segundo o artigo 27 da insígnia, "a propaganda ou publicidade de medicamentos de venda sob prescrição deve ser restrita, única e exclusivamente, aos profissionais de saúde habilitados a prescrever ou dispensar tais produtos (...)".

Garantindo o acesso universal, o conteúdo científico do periódico continua disponível para acesso gratuito e integral a todos os interessados no endereço:

www.arquivosonline.com.br.

Av. Marechal Câmara, 160 - 3º andar - Sala 330 20020-907 • Centro • Rio de Janeiro, RJ • Brasil

Tel.: (21) 3478-2700 E-mail: arquivos@cardiol.br www.arquivosonline.com.br

SciELO: www.scielo.br

Arquivos Brasileiros de Cardiologia

Departamento Comercial Telefone: (11) 3411-5500 e-mail: comercialsp@cardiol.br

Produção Editorial SBC - Tecnologia da Informação e

Comunicação Núcleo Interno de Publicações

Produção Gráfica e Diagramação deste suplemento:

Riff Produções Fonográficas

(5)

LXII CONGRESSO PARANAENSE DE CARDIOLOGIA

CURITIBA - PR

Resumo das Comunicações

(6)

39078

Modificações técnicas no transplante cardíaco heterotópico e univentricular:

estudo em porcos HÉLCIO GIFFHORN.

Clínica Cardiológica Giffhorn Ltda., Curitiba, PR, BRASIL.

Fundamento: A hipertensão arterial pulmonar (HAP) antes do transplante cardíaco ainda representa um grande problema pós-operatório. O transplante de um coração direito heterotópico univentricular (ou acessório) (TCDHU) poderia aumentar o número de doadores em condições especiais. Estudos experimentais mostraram que este modelo de transplante pode ser realizado sem circulação extra-corpórea e trabalhar em paralelo. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi o de apresentar modificações técnicas que pudessem melhorar a realização do TCDHU em modelos experimentais em corações de porcos. Métodos: Cinco corações de porcos adultos (Sus scrofa) foram obtidos de um matadouro em Campo Largo (Paraná) e foram utilizados para o TCDDHU. Os porcos eram domesticados, adultos, mas o seu peso e sexo não foram determinados.

O procedimento operatório inicial foi o mesmo proposto por Elefteriades e col. (2003). O peso médio de cada coração foi de 414g. Foi realizado inspeção macroscópica externa da peça para identificação de eventuais defeitos congênitos presentes. Resultados: Um porco apresentou forame oval patente. As modificações da técnica operatória proposta por Elefteriades foram: o coração doador foi excisado 1,5cm além do sulco interventricular ao longo das aa. Interventricular anterior e posterior; uma placa de pericárdio autólogo foi utilizada para o fechamento da valva aórtica (VAo); a linha de sutura para o fechamento da Vao foi a junção da linha anatômica ventrículo-arterial. Para o átrio esquerdo, foi deixado uma distância de 1,0cm foi preservada da parede do esqueleto cardíaco do coração doador. Conclusão: Estas modificações puderam evitar alguns problemas: um distância segura do ventrículo direito, a placa de pericárdio evitaria a abertura da VAo com os batimentos cardíacos, segura distância de ressecção do átrio direito e da raiz aórtica. Esta técnica pode ser utilizada em modelos vivos animais.

39350

Pentraxina PTX3 e parâmetros cardiometabólicos em pacientes chagásicos crônicos

KARITA CLAUDIA FREITAS LIDANI, MARCIA HOLSBACH BELTRAME, THAISA LUCAS SANDRI, RENATO NISIHARA e IARA JOSE MESSIAS-REASON.

Hospital de Clínicas - Universidade Federal do Paraná HC/UFPR, Curitiba, PR, BRASIL - Faculdade Evangélica do Paraná (FEPAR), Curitiba, PR, BRASIL.

Fundamento: A Pentraxina PTX3 é uma proteína de fase aguda que tem sido reconhecida como importante marcador infamatório em diferentes doenças cardiovasculares, o que a torna um potencial marcador molecular para a cardiomiopatia chagásica crônica, ainda não descrito na literatura. Objetivo: Investigar a associação entre concentrações plasmáticas de PTX3 com as formas clínicas, acometimento cardíaco e parâmetros cardiometabólicos em pacientes com Doença de Chagas (DC) crônica. Delineamento:

Trata-se de um estudo observacional e transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa do Hospital de Clínicas da UFPR (HC/UFPR) sob número 360.918/2013-08.

Pacientes e Métodos: A amostra foi composta por 128 pacientes com DC crônica (41 na forma clínica indeterminada; 52 na cardíaca; 19 na digestiva; e 16 na cardio-digestiva) e 87 controles. A dosagem da PTX3 foi realizada pelo método de ELISA; com os dados clínico-laboratoriais (hemograma, lipidograma, glicemia, Índice de Massa Corpórea (IMC%) e Fração de Ejeção Ventricular Esquerda (FEVE%) obtidos a partir de prontuário médico). Os pacientes cardíacos foram classificados de acordo com o American Heart Association (ACHA), adaptado para Doença de Chagas. Foram realizados testes de correlação de Spearman; e os dados foram pareados para as variáveis idade, sexo e origem étnica para análise de regressão logística binária (STATA 12.0 software).

Resultados: As concentrações de PTX3 foram significativamente menores nos pacientes com DC que nos controles (p<0,0001; 1,6ng/ml e 2,7ng/ml, respectivamente). Apesar de não haver diferença significativa de PTX3 para o acometimento cardíaco (formas A, B, C e D), foram observadas menores concetrações de PTX3 para a forma cardíaca quando comparado com a indeterminada e controles (Mann Whitney test; p<0,0001).

PTX3 foi associada aos índices de HDL categorizados (1,72ng/ml para baixo-HDL e 1,65ng/ml para alto-HDL, p<0,001, OR 0,72 e IC 95%: 0,63-0,83); e IMC, com menores concentrações em pacientes não obesos quando comparados com obesos (1,42ng/ml e 2,01ng/ml, respectivamente, OR 1,67 e IC 95%: 0,45-6,15 p=0,04). Observou-se também uma correlação positiva da proteína com a FEVE (rho= 0,29 e p=0,0048). Conclusão:

Os resultados sugerem um papel imunorregulatório associado com características cardioprotetoras para PTX3 na DC crônica.

39359

Preditores clínicos e ecodopplercardiográficos de morte súbita na doença renal crônica em hemodiálise

SILVIO HENRIQUE BARBERATO, SÉRGIO GARDANO E. BUCHARLES, MARCIA F.A.

BARBERATO e ROBERTO F. PECOITS-FILHO.

Cardioeco - Centro de Diagnóstico Cardiovascular, Curitiba, PR, BRASIL - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, PR, BRASIL.

Fundamento: Morte súbita (MS) é a principal causa de óbito nos pacientes em hemodiálise (HD) de manutenção, mas há pouca informação sobre os fatores de risco associados. Objetivo: Identificar preditores clínicos e ecodopplercardiográficos de MS na vigência de HD. Delineamento, Pacientes e Métodos: Estudo retrospectivo de caso-controle aninhado em pacientes de HD prospectivamente acompanhados.

O desfecho primário foi MS. As variáveis foram comparadas por teste t de Student ou qui-quadrado e preditores independentes foram evidenciados por análise de regressão logística multivariada. Resultados: Em 153 indivíduos (idade 50±15 anos, 58% homens) acompanhados por 23 ± 14 meses, ocorreram 35 mortes, das quais 17MS. Comparados com o grupo controle pareado para sexo, idade e índice de massa corpórea, não houve diferenças na duração da HD, parâmetros laboratoriais usuais, pressão arterial, tabagismo, uso de betabloqueadores ou IECA, fração de ejeção, dimensões do ventrículo esquerdo e índices de função diastólica. Por outro lado, encontrou-se no grupo MS maior prevalência de insuficiência cardíaca prévia, infarto agudo do miocárdio prévio e diabetes;

além de maior massa ventricular esquerda indexada (MVEi), tamanho do átrio esquerdo, e pior desempenho miocárdico pelo índice de Tei. Após análise multivariada, diabetes (OR=0,10; IC=0,02-0,53, p=0,007) e MVEi (OR=1,04; IC=1,04-1,08, p=0,028) foram preditores independentes de MS. MVEi ≥ 101g/m2,7 (curva ROC, p=0,02) evidenciou as menores taxas de sobrevida (log rank test, p=0,02). Conclusão: Pacientes em HD com diabetes e hipertrofia ventricular esquerda parecem ter o maior risco de MS. Estratégias preventivas e terapêuticas devem ser estimuladas na abordagem destes fatores de risco.

39403

Impacto prognóstico com diferentes estratégias de revascularização em pacientes com lesões coronárias multiarteriais e disfunção ventricular esquerda LEONARDO PIAZZA, CLEVERSON NEVES ZUKOWSKI, THAISA ANDREA DA SILVA MAIA, PAULO RICARDO FRANCIOSI GOIS, MILENA BASTOS BARROSO, DOUGLAS THAYNA VIEIRA DE SOUZA, GIULIA DE CAMPOS, LUCAS FLORIANI e JESSICA LUISA NOGUEIRA MEINERT.

Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, Curitiba, PR, BRASIL - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, PR, BRASIL.

Fundamento: A cirurgia de revascularização do miocárdio e a angioplastia transluminal coronariana são dois métodos existentes para o tratamento da doença arterial coronariana e isquemia miocárdica. Avaliando pacientes com disfunção ventricular esquerda grave e doença multiarterial, pela carência de estudos randomizados nesta população, existe pouca evidência científica em predizer qual melhor método de revascularização.

Objetivo: Comparar os desfechos de morte, acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio e necessidade de revascularização de vaso-alvo nos pacientes submetidos à angioplastia percutânea versus revascularização cirúrgica, assim como os desfechos secundários de insuficiência renal, infecção do sítio cirúrgico e tempo de internação, por um seguimento médio de 30 meses. Delineamento e Métodos: Foi realizado estudo observacional, com 178 pacientes, atendendo aos critérios de disfunção ventricular grave (<40%) e doença multiarterial, selecionados entre janeiro de 2010 e maio de 2014, a partir do banco de dados do Hospital Santa Casa. Separados entre grupos de cirurgia de revascularização do miocárdio (104) e angioplastia (74), foram avaliados quanto à presença de desfechos clínicos. Resultados: As características clínicas foram semelhantes em ambos os grupos. Os desfechos primários (óbito/AVC/IAM/

revascularização vaso-alvo) foram alcançados em 48% do grupo cirurgia e 39% do grupo angioplastia (p=0,285). Isoladamente, o desfecho óbito foi significativamente maior no grupo cirurgia (p<0,001), enquanto que as revascularizações de vaso-alvo foram maiores no grupo angioplastia (p = 0,002). Conclusão: O tratamento percutâneo, mesmo com maiores taxas de revascularização de vaso alvo, demonstrou ser um tratamento mais seguro nesta população, por apresentar taxa significativamente menor de mortalidade.

TEMAS LIVRES - 25/04/2015

APRESENTAÇÃO ORAL

(7)

Arq Bras Cardiol 2015: 104(5 supl.2)1-17

Resumos Temas Livres

39409

Reclassificação das lesões coronarianas através da Reserva de Fluxo Fracionada (FFR): avaliação da decisão terapêutica imediata e do impacto clínico tardio EVELYN KASSIA TUDISCO FERNANDES, JELSON CARDOSO JUNIOR, JULIO DE PAIVA MAIA, MARCOS FRANCHETTI, ÂNGELA CRISTINA MATERA BOLONHEZ, JOSÉ FÁBIO ALMIRO DA SILVA, VICTOR KENED RAMOS DOS REIS, EDSON APARECIDO BERNARDINELLI JUNIOR e OTAVIO CELESTE MANGILI.

Centro de Diagnóstico Paraná (CEDIPAR), Maringá, PR, BRASIL - Unicesumar - Centro Universitário Cesumar, Maringá, PR, BRASIL.

Fundamento: Estudos prévios demonstraram limitação da cinecoronariografia na identificação de lesões fisiologicamente significativas, bem como redução de eventos adversos ao se guiar intervenções coronárias percutâneas (ICP) com a FFR. Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo mensurar o impacto do uso da FFR sobre a conduta de um serviço de cardiologia invasiva, bem como o prognóstico clínico tardio dos pacientes avaliados por este método. Delineamento, Amostra e Métodos: Estudo retrospectivo, unicêntrico, incluindo 100 pacientes consecutivos, submetidos à cinecoronariografia, com 165 lesões coronarianas avaliadas pela FFR e tratadas com base neste método. Um comitê independente e cego analisou os casos e descreveu sua proposta terapêutica, orientada em dados clínicos, métodos não invasivos e cinecoronariografia, sem o conhecimento dos dados da FFR. A amostra foi dividida em condutas concordantes (grupo 1) e não concordantes (grupo 2), sendo analisada tanto através do número de pacientes (45 no grupo 1 e 55 no grupo 2), quanto de lesões (90 no grupo 1 e 75 no grupo 2). O seguimento clínico tardio (média de 20 meses) foi obtido em todos os indivíduos. Resultados: Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos quanto às características clínicas e angiográficas de base. A avaliação da FFR modificou a terapêutica em 55% dos pacientes (18% parcial e 37% completa), sendo observada queda nas indicações de ICP de 60% para 41% (p=0,01) e aumento do tratamento clínico de 26% para 46% (p=0,005). As indicações de revascularização cirúrgica foram semelhantes entre os grupos (13%

e 14%, p=NS), entre as quais pouco mais da metade mostrou concordância. Não houve diferenças estatisticamente significativas quanto à presença de eventos cardíacos adversos maiores (MACE), conforme tabela a seguir. Durante o período de seguimento, a maioria dos pacientes permaneceu assintomática (95% no grupo 1 X 93% no grupo 2, p=NS). Conclusão: O uso da FFR reclassificou as lesões coronarianas e modificou significativamente a conduta terapêutica em relação à avaliação retrospectiva, com menores taxas de ICP e aumento da indicação de tratamento clínico, além de baixa incidência de MACE nesta população.

39441

Anuloplastia mitral por plicatura externa do anel. Estudo experimental in vivo em suínos

YORGOS LUIZ SANTOS DE SALLES GRAA, LUIZ FERNANDO KUBRUSLY, JOÃO GUILHERME SEIFERT SCAPINI, JAMES MEIRA ANDRADE, FERNANDO BERMUDEZ KUBRUSLY e CAMILA MORAES MARQUES.

Instituto de Pesquisa Denton Cooley (IDC), Curitiba, PR, BRASIL - Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná (IPEM), Curitiba, PR, BRASIL - Instituto Vita de Ensino e Pesquisa (IVEP), Curitiba, PR, BRASIL.

Fundamento: Existe necessidade de desenvolver técnica menos invasiva no manejo da Insuficiência Mitral Funcional (IM) em pacientes com alto risco cirúrgico. A plicatura externa do anel mitral, sem uso de circulação extracorpórea, previamente descrita por nosso grupo em corações excisados de suínos mostrou efetividade. O não comprometimento dos ramos marginais da circunflexa (Mg-Cx) no procedimento não foi demonstrado. Objetivo: Demonstrar eficácia da plicatura externa em corações suinos in vivo com preservação dos ramos Mg-Cx. Materiais e Métodos: 04 suínos (A,B,C,D) com peso médio 32kg e 5 meses de idade, fizeram estudo ecocardiográfico pré-operatório com vistas ao aparelho valvar mitral. Cada animal foi submetido a toracotomia esquerda e acesso a parede posterior do ventrículo esquerdo. A plicatura externa foi realizada utilizando sutura De Vega ancorada, ida e volta, 1cm abaixo e paralelo a junção atrioventricular. Após 90min observação, foi realizado novo ecocardiograma pós-plicatura e os animais eutanasiados. Resultados: Nos animais A, B e C não foram observadas alterações estruturais pré-operatórias do aparelho valvar mitral, diferentemente do animal D que já possuía IM Moderada. Todos os animais apresentaram redução da área anular mitral sendo que o animal D teve a IM corrigida. Os animais B e C apresentaram inversão temporária da onda T no ECG pós-sutura, porém sem instabilidade hemodinâmica ou comprometimento significativo das coronárias e do miocárdio nos 90 minutos de observação pré-eutanasia. Conclusão: Anuloplastia mitral por sutura externa subanular do miocárdio, foi eficaz para reduzir significativamente o anel mitral sem causar dano maior coronário. O animal incidentalmente portador de Insuficiência Mitral pré-operatória foi corrigido pela técnica.

39457

Correlação entre a gravidade da doença hepática gordurosa não-alcóolica e doença arterial coronariana

MAURICIO MONTEMEZZO, EDUARDO DE CARVALHO MONTEIRO, EDUARDO HUBBE BUSS, BRUNO CARNEVALLI, ALEXANDRE DA SILVA FACO JUNIOR, CARLOS HUMBERTO GUILMAN TANIZAWA, MARIAH RODRIGUES PAULINO, LEONARDO PIAZZA, FABIO STAHLSCHMIDT, JEAN RODRIGO TAFAREL e DALTON BERTOLIM PRÉCOMA.

Hospital Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, PR, BRASIL.

Fundamento: A doença hepática gordurosa não-alcóolica (DHGNA) apresenta associação com doença arterial coronariana (DAC) visto a extrema relação com a síndrome metabólica, porém a sua gravidade associada a outros marcadores como fator de risco para DAC permanece incerta. Objetivo: Investigar a relação entre DHGNA e a gravidade da DAC, assim como a correlação dos escores de MELD, APRI e FIB-4 com DAC. Delineamento: Estudo prospectivo e transversal. Métodos: Análise de pacientes com internamento devido a Síndrome Coronariana para realização de coronariografia diagnóstica. Procedeu-se análise laboratorial (AST, ALT, plaquetas, bilirrubinas totais e frações, creatinina, HDL, LDL, colesterol total, albumina, GGT, FA, RNI, glicemia em jejum, hemoglobina glicosilada) e ultrassonografia de abdome superior à beira do leito (com o mesmo examinador) para determinar a presença ou ausência de DHGNA.

Resultados: Avaliou-se 117 pacientes, 72 (62,1%) do sexo masculino, com média etária de 57,7 anos. Em 26 (22,4%) casos não havia lesões obstrutivas e em 50 (43,1%), lesões graves. Quanto à presença de DHGNA, 54 (47%) não a apresentaram; 61 (53,1%) apresentaram DHGNA entre grau I,II,III. DHGNA mostrou correlação com DAC nos 57 (64,04%) dos pacientes (p<0,01), bem como relação direta entre a gravidade de ambas as condições (p<0,01). APRI E FIB-4 apresentaram relação com DAC p<0,05. O risco de DAC através do modelo criado chega a (98,6%) em pacientes com idade > 55 anos, com presença de DHGNA e APRI > 1. Já a menor probabilidade (46,7%) foi observada para pacientes com idade ≤ 55 anos, sem a presença de DGHNA e APRI ≤ 1. Conclusão:

DHGNA relaciona-se com a presença e com a gravidade da DAC. Entre os escores, o APRI mostrou-se ser um marcador direto da presença de DAC.

39506

Cirurgia de revascularização miocárdica versus intervenção coronária percutânea em pacientes multiarteriais: comparação das estratégias utilizando os Escores SYNTAX e ACEF

THAISA ANDREA DA SILVA MAIA, CLEVERSON NEVES ZUKOWSKI, LEONARDO PIAZZA, LUIZA DE MARTINO CRUVINEL BORGES, JACKSON RAFAEL STADLER, PAULO RICARDO FRANCIOSI GOIS, JOSE CARLOS MOURA JORGE, MAURICIO MONTEMEZZO, CAMILA HARTMANN, MARIAH RODRIGUES PAULINO e HELOISA ARANTES ZANIN.

Hospital Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, PR, BRASIL.

Fundamento: O manejo de doentes com doença coronariana multiarterial ainda é objeto de debate quanto ao tratamento com melhor benefício. A fim de auxiliar na decisão entre angioplastia e cirurgia, os escores Syntax e ACEF foram criados, os quais avaliam a complexidade da doença coronariana baseados em critérios angiográficos e clínicos, respectivamente. Porém, faltam dados quanto a sua aplicabilidade em brasileiros. Objetivo: Comparar desfechos de morte, acidente vascular encefálico (AVE), infarto do miocárdio (IAM) e nova revascularização (RVA) nos pacientes submetidos à angioplastia (ATC) versus revascularização cirúrgica (CRM) após 30 e 180 dias do procedimento, bem como avaliar tais dados com relação aos escores Syntax e ACEF. Objetivou-se também identificar o perfil dos pacientes encaminhados para cada tratamento. Delineamento e Métodos: Realizado estudo retrospectivo observacional com 401 pacientes que possuíam doença coronariana multiarterial com acometimento da artéria descendente anterior proximal ou medial e que passaram por cateterismo no Hospital Santa Casa de janeiro de 2012 a maio de 2014. Foram divididos em 2 grupos conforme o tratamento realizado (ATC – 171 – e CRM – 230) e avaliados quanto à ocorrência de desfechos clínicos.

Resultados: A maioria das características clínicas era semelhante em ambos os grupos, exceto a prevalência de diabetes e doença arterial periférica, que eram significativamente maiores no grupo submetido à CRM (p=0,006 e p=0,041, respectivamente). Aos 30 dias, a taxa de mortalidade e de AVE foi superior nos doentes tratados através de CRM (p<0,001 e p=0,03 respectivamente); ao passo que nos tratados por ATC a taxa de revascularização foi maior (p=0,019). Após 6 meses, os resultados obtidos foram semelhantes, com a diferença de que os submetidos à ATC apresentaram maior taxa de IAM (p=0,009). Com relação ao Syntax, a maioria dos pacientes com score baixo foi encaminhada para ATC, ao passo que entre aqueles com score alto, 83,7% realizou CRM. Encontrou-se associação positiva entre maior taxa de óbito com 1 mês e Syntax alto no grupo cirúrgico. Os pacientes submetidos à CRM que tinham o ACEF classificado como alto, apresentaram maior mortalidade que os com ACEF moderado ou baixo. Conclusão: Na amostra analisada, o tratamento percutâneo comparado ao cirúrgico demonstrou menor mortalidade após 30 e 180 dias, apesar de maior taxa de RVA. Os pacientes submetidos à CRM com escores Syntax e ACEF altos apresentaram maior mortalidade.

MACE grupo 1 grupo 2 p

Óbito cardíaco 0 2 0,19

IAM 1 1 0,88

Nova Revascularização 1 1 0,88

TOTAL 2 4 0,69

2

(8)

Resumos Temas Livres

39515

Tratamento de emergência do infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST: atrasos no tratamento inicial em uma cidade do sul do Brasil IGOR FIORESE VIEIRA, LUCIANO ANDRADE, JOAO RICARDO NICKENIG VISSOCI, ALBERTO ACOSTA HERMIDA, OSCAR KENJI NIHEI, SANDRA MARISA PELLOSO, JANET PRVU BETTGER, MARIA DALVA DE BARROS CARVALHO e CATHERINE LYNCH.

Universidade do Oeste do Paraná, Foz do Iguacu, PR, BRASIL - Universidade Estadual de Maringá, Maringá, PR, BRASIL - Duke University, Durham, E.U.A.

Fundamento: Apesar dos grandes avanços na implementação de diretrizes para o manejo de pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) ao redor do mundo, a grande maioria desses pacientes sofrem atrasos na fase pré-hospitalar. Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar a sequência de tempo de atendimento entre o início dos sintomas até a insuflação do balão por meio da angioplastia transluminal coronariana (ATC) primária em um Centro de Referência de Cardiologia Intervencionista, buscando identificar os fatores que prolongam o tempo de tratamento, em Foz do Iguaçu, Brasil. Delineamento e Métodos: Estudo observacional, prospectivo, no qual foram estudados os prontuários de pacientes que sofreram um IAMCSST e submetidos a ATC primária dentro de 12 horas após o início dos sintomas, durante um período de 12 meses (Julho de 2011 a junho de 2012). Tempo de início do sintomas até a insuflação do balão foi subdividido de acordo com a seguinte nomenclatura:

T1- Início dos Sintomas até o Primeiro Contato Médico T2- Porta_Porta (Hospital Primário para Hospital Terciário); T3 - Porta_Balão (Hospital Terciário). Todos os dados foram analisados utilizando o software R versão 3.0. Resultados: Um total de 30 homens e 9 mulheres foram submetidos a ATC primária durante o período do estudo. A idade média foi de 56+11 para homens e 64+10 para as mulheres. T1 variou entre 30 e 540 minutos, T2 variou entre 26 e 593, e T3 entre 14 e 435. Vinte e seis (67%) pacientes foram inicialmente transportados para um hospital primário antes de serem transferidos para o Centro de Cardiologia Intervencionista. Comparamos o tempo de atraso entre os pacientes que procuraram espontaneamente e aqueles que foram transportados de ambulância para os serviços hospitalares primário ou terciário. Os pacientes que foram transportados de ambulância apresentaram maior tempo de atraso em relação aos que procuraram espontaneamente (P = 0,02). Conclusão: Os atrasos ocorrem em todos os momentos, no entanto, atrasos dentro do hospital primário e nas transferências interhospitais (T2 = Porta_Porta) identificam potenciais abordagens para a melhoria no atendimento. Futuros estudos são necessários para realçar detalhes mais específicos de cada período de tempo que podem ser passíveis de intervenção.

39578

Avaliação da ingestão de lipídeos de pacientes cardiopatas hospitalizados RENATA TABALIPA, FRANCISCA EUGENIA ZAINA, GISLAINE CUTCHMA e NAYANA CAVASSIM DO NASCIMENTO.

Hospital de Clínicas/UFPR, Curitiba, PR, BRASIL.

Fundamento: Processo chave para o desencadeamento da aterogênese, o depósito de lipoproteínas na parede arterial ocorre proporcionalmente ao aumento da concentração dessas lipoproteínas no plasma, sendo estes valores diretamente influenciados pelos altos níveis de gordura na alimentação. Objetivo: Avaliar a adequação da ingestão de lipídeos de pacientes cardiopatas admitidos em uma unidade coronariana. Delineamento e Métodos: Estudo observacional retrospectivo e transversal, realizado com pacientes cardiopatas de idade entre 18 e 60 anos, internados em um hospital terciário entre julho/dezembro de 2014. Avaliou-se o consumo alimentar por meio do Recordatório 24h, a partir do qual calculou-se ingestão calórica e consumo de gorduras. Para análise dos dados utilizou-se estatística descritiva. Resultados: A amostra foi composta por 50 pacientes sendo 50% (n=25) do gênero masculino, com média de idade de 47,6 anos (±8,2) e a de ingestão calórica foi de 1495Kcal (±681). Avaliando a ingestão de lipídeos, a média foi de 46,4g (±29,9), em média 26,6% da ingestão calórica total, valor que se encontra dentro da recomendação proposta pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Porém, ao se analisar os percentuais individualmente, a ingestão total de gorduras esteve inadequada em 28% (n=14) dos pacientes, que apresentaram consumo acima de 35% do valor calórico total (IOM, 2002). Considerando-se o perfil lipídico da dieta ingerida, pode-se observar que a ingestão de ácidos graxos saturados representou 9,9% da ingestão calórica total, valor acima da recomendação para pacientes cardiopatas (SBC, 2013). A ingestão média de W3 e W6 representou 0,45 e 4,1%, respectivamente, da ingestão calórica total, com uma relação W3:W6 média de 9:1, estando fora dos padrões recomendados (5:1). Conclusão: Considerando-se valores médios de ingestão lipídica, a dieta dos pacientes avaliados apresentou-se dentro da recomendação da SBC, realidade não encontrada na análise individual da ingestão lipídica, onde 28% dos pacientes apresentou ingestão excessiva de gorduras totais.

Em relação à qualidade do lipídeo ingerido observou-se uma discordância em relação às diretrizes, tendo em vista o alto consumo de W6 e baixo de W3. Esses achados demonstram a necessidade de acompanhamento nutricional de longo prazo, a fim de se promover a educação nutricional de forma individualizada, melhorando as escolhas alimentares destes indivíduos, reduzindo novos.

39599

Impacto do controle da pressão venosa central na incidência de fibrilação atrial em pós-operatório de revascularização do miocárdio

ANA CAROLINE WIPPICH, BEATRIZ ZAMPAR, EDUARDO DE SOUZA TOLENTINO, WESLEY LIRANI, MARCELO DERBLI SCHAFRANSKI e MARIO AUGUSTO CLAY DA COSTA.

Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa, Ponta Grossa, PR, BRASIL - Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, PR, BRASIL.

Fundamento: A fibrilação atrial (FA) ocorre em 10 a 40% dos pacientes submetidos à revascularização miocárdica (RM) e aumenta duas vezes a morbimortalidade cardiovascular. Partindo do princípio de que o aumento dos átrios está associado ao aumento da incidência de FA, pode-se esperar que pacientes com pressão venosa central (PVC) mais alta tenham maior distensão atrial, bem como maior predisposição à congestão pulmonar, hipoxemia e edema da parede dos átrios, aumentando a incidência da arritmia. Objetivo: Avaliar a incidência de FA em pacientes submetidos à RM, a fim de compará-la entre pacientes que tiveram a PVC criteriosamente controlada no pós-operatório (PO) e os que não a tiveram. Delineamento: Trata-se de um estudo caso-controle realizado na Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa. Pacientes e Métodos: O Caso foi composto por 80 pacientes submetidos à RM entre 2012 e 2014, os quais tiveram a PVC avaliada de duas em duas horas nas primeiras 72 horas de PO, sendo administrados 40mg de furosemida cada vez que a PVC chegou a 20cmH2O. Já o Controle foi composto por 184 pacientes submetidos à RM entre 2009 e 2011, tendo seus dados coletados mediante revisão de prontuários. Nesse grupo, o controle da PVC foi menos rigoroso, ficando a necessidade de uso de diurético a critério dos intensivistas.

Avaliou-se a incidência de FA nas primeiras 72 horas de PO nos dois grupos. Resultados:

A incidência de FA no Caso foi de 11,25% (9 em 80) e, no Controle, de 23,37% (43 em 184) (p=0,03). Medidas de tamanho de efeito mostraram-se relevantes: a redução de risco absoluto do Caso foi de 12,12%, o que equivale a um número necessário para tratar (NNT) de 9. Dentre as características de base analisadas, o clearance de creatinina apresentou-se maior no grupo Controle e, as demais (sexo; idade; função ventricular esquerda; presença de doença pulmonar obstrutiva crônica, diabetes melito, arteriopatia periférica, infarto agudo do miocárdio recente; uso de circulação extracorpórea; número de pontes), foram semelhantes entre os grupos. Conclusão: O controle criterioso da PVC nas primeiras 72 horas após a cirurgia de revascularização do miocárdio mostrou-se capaz de reduzir a incidência de fibrilação atrial.

(9)

Arq Bras Cardiol 2015: 104(5 supl.2)1-17

38463

Correlação entre isquemia miocárdica e estenose coronariana em pacientes chagásicos

SIMONE FOGGIATTO, LUIZ ANTONIO FRUET BETTINI, ANDRE LUIZ CANTERI, GREICE BELTRAME, DANIEL URT MANSUR BUMLAI, LARISSA GAYER MADUREIRA, KELLY CAROLINA SERRAO e VICENTE HENRIQUE SANSANA.

Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, BRASIL.

Fundamento: A Doença de Chagas (DC) é conhecida desde 1909, porém, sua fisiopatologia não está completamente esclarecida. Sintoma frequentemente presente - a dor torácica, pode assemelhar-se àquela observada na Doença Arterial Coronariana (DAC). Estudos sugerem que a prevalência de DAC em chagásicos é menor que na população em geral. Objetivo: Analisar a presença de estenose coronariana, através de coronariografia, em chagásicos. Métodos: Foram selecionados os pacientes atendidos no Ambulatório de DC, entre 01/01/2010 e 30/06/2013, submetidos à prova funcional para análise de isquemia miocárdica e posteriormente a coronariografia. 23 foram incluídos no estudo: 16 pacientes realizaram teste ergométrico (TE); 5 ecocardiograma sob estresse (EE) e 2 cintilografia de perfusão miocárdica. Foram analisados além dos resultados dos exames complementares, a presença de comorbidades, sintomas, sexo, idade, história familiar de DAC e tabagismo. Resultados: Apenas 13,6% dos pacientes não referiram sintomas cardio-vasculares. 68% (15) referiram dor torácica, e destes, 66% (10) tiveram a dor torácica classificada como típica. Quanto à presença de isquemia miocárdica, 63,6% (14) dos pacientes apresentaram alterações em provas funcionais, sugestivas de isquemia miocárdica. Por outro lado, apenas 9% (2) são portadores de lesão coronariana significativa. Outros 2 pacientes são portadores de aterosclerose coronariana com lesões não sub-oclusivas, mas que podem ser responsáveis pelas alterações encontradas. Não houve significância estatística entre estenose coronariana e isquemia miocárdica presente em prova funcional, na presente amostra. O mesmo ocorreu para alteração segmentar no ecocardiograma de repouso e prova funcional positiva para isquemia. Conclusão:

A isquemia miocárdica é uma das manifestações da DC e os sintomas de angina são frequentes, mesmo na ausência de doença aterosclerótica das artérias coronárias epicárdicas. Pudemos observar que pacientes chagásicos, mesmo com poucos fatores de risco para DAC, foram submetidos à coronariografia por apresentarem alteração em prova funcionais e/ou sintomas sugestivos de insuficiência coronariana. A maioria desses pacientes não eram portadores de lesão coronariana epicárdica. Sendo assim, acreditamos que a hipótese de se estabelecer critérios mais rigorosos para a solicitação de coronariografia, nos pacientes chagásicos, que apresentam dor torácica ou prova funcional sugerindo isquemia miocárdica, deve ser revista.

38926

Histopatologia de veias safenas retiradas cirurgicamente por dissecção simples ou eletrocauterização

DANIEL T K S ALMEIDA, CARLOS FLORIANO MORAIS, RODRIGO L FREITAS e RUI M S S A ALMEIDA.

Faculdade Assis Gurgacz, Cascavel, PR, BRASIL.

Fundamento: Na cirurgia de revascularização coronariana (CRM) um dos enxertos mais usados é a veia safena. Vários trabalhos mostram que a qualidade da veia safena tem relação com a evolução clínica dos pacientes. O uso de eletrocautério na dissecção da veia safena, para uso como enxerto na CRM, é uma pratica comum em alguns serviços.

Objetivo: Avaliar se o uso de eletrocauterização na dissecção da veia safena apresenta algum efeito deletério. Delineamento: Ensaio clinico randomizado, cego. Pacientes e Métodos: Vinte e quatro pacientes foram submetidos a CRM, num serviço de cirurgia cardiovascular, de maio a julho de 2014, sendo que em 12 deles houve uso de cautério (Grupo 1) para dissecar a veia safena e em outros 12 não houve (Grupo 2). Em ambos os grupos o cirurgião que retirou os enxertos de veia safena foi o mesmo. Não houve diferença de sexo ou idade entre os dois grupos. Segmentos de veia foram encaminhados para análise após fixados em formol a 10%, por 24 horas. Foram recortados verticalmente e retirados dois fragmentos para análise histológica. Lâminas foram coradas pela hematoxilina e eosina conforme protocolo. Foram analisadas, por um observador cego, alterações morfológicas, principalmente agudas, no endotélio, nas túnicas musculares e na adventícia. As alterações agudas pesquisadas foram: presença de necrose, degeneração, inflamação, trombose, sinais de ruptura de estruturas e presença de hemorragia. Os resultados a médio prazo dos enxertos foram analisados clinicamente.

Resultados: Em nenhum dos grupos analisados houve alteração do endotélio ou da membrana limitante. Em três casos (25%) do Grupo 1 houve aparecimento de núcleos picnóticos, por provável cauterização exagerada. Em um caso (8,33%), do Grupo 2 houve hemorragia recente da adventícia. O observador cego apenas conseguiu identificar um caso de uso de cautério no Grupo 1, afora os que tinham núcleos picnóticos. Conclusão:

Apesar da pequena amostra, coletada, foi possível identificar quatro casos (33,33%) em que foi usada cauterização para a dissecção da veia safena. Não houve correlação da mesma com a evolução clínica dos pacientes.

38937

Alimentação, risco cardiovascular e nível de atividade física em adolescentes de Curitiba - PR

KARINA DE LIMA SUMINI, GLEIDSON BRANDAO OSELAME, DENECIR DE ALMEIDA DUTRA, CRISTIANE OSELAME e EDUARDO BORBA NEVES.

Centro Universitário Campos de Andrade, Curitiba, PR, BRASIL.

Fundamento: A prevalência da obesidade tem aumentado nos últimos anos, e resultam de uma complexa interação entre genes, consumo alimentar, atividade física e outros fatores ambientais. No Brasil, estudos demonstram que determinadas cidades brasileiras já apresentam índices elevados de sobrepeso e obesidade em sua população jovem.

Objetivo: Neste sentido, o presente estudo objetivou determinar os valores de consumo alimentar para risco cardiovascular, a prevalência de sobrepeso e obesidade, e o nível de atividade física em adolescentes de um colégio estadual na cidade de Curitiba - PR.

Delineamento e Amostra: Estudo descritivo transversal com análise quantitativa dos dados, realizada com adolescentes do ensino fundamental, com idade entre 11 a 15 anos. Métodos: Os dados foram coletados por meio da avaliação de IMC, questionário nível de atividade física (IPAQ) e de alimentos relacionados ao risco cardiovascular.

Avaliou-se 24 adolescentes, com média de idade de 12,75 (±1,70). Resultados: Em relação ao IMC dos adolescentes, apenas 12,5 % (n=3) apresentaram sobrepeso. Quanto ao nível de atividade física, 41,66% (n=10) foram classificados como irregularmente ativos e 20,83% (n=5) como sedentários. Relativo aos alimentos consumidos ligados ao risco de doenças cardiovasculares, 75% (n=18) apresenta consumo excessivo destes alimentos. Conclusão: As prevalências apontam a necessidade de intervenções que tem objetivos a prevenção e a promoção e o controle das doenças cardiovasculares com inicio e idade precoces. É necessário que se iniciem programas nas escolas para intensificar ações para promoção de hábitos alimentares saudáveis e da pratica de atividade física. A escola pode ser considerada um local apropriado tanto para verificar e detectar os principais fatores de risco cardiovascular e também para educação e atividades em saúde para escolares.

38941

Análise da aplicação das diretrizes européias de revascularização do miocárdio na prática diária

DANIEL T K S ALMEIDA, MAURICIO H Z CENTENARO, ALESSANDRO YASSUE, LUCAS Z TONIN, JOHN TOIGO e RUI M S S A ALMEIDA.

Faculdade Assis Gurgacz, Cascavel, PR, BRASIL, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, PR, BRASIL.

Fundamento: As diretrizes europeias de revascularização do miocárdio (DERM),de 2014, definem o Syntax Score (SS), como sendo um divisor para o planejamento do seu tratamento atualmente. Objetivo: Avaliar se as DERM, baseadas no SS, estão sendo realizadas, em um centro de alta complexidade no interior do Paraná.

Delineamento, Materiais e Métodos: Foram avaliadas, num estudo retrospectivo e cego, cineangicoronariografias de 395 pacientes, realizadas no período de janeiro de 2013 a agosto de 2014. Os critérios de inclusão foram todas as cineangiografias primárias de pacientes referidos para análise de suas coronárias; foram excluídos todos os pacientes com estudos repetidos no período, ou que já tivessem sido submetido a qualquer tipo de tratamento invasivo, no período. Os estudos cineanfiocoronariográficos foram classificados usando o SS, em grupo A (≤ 22), B (23-32) e C (≥ 32). Um observador independente, sem conhecimento do SS de cada paciente, verificou o tipo de tratamento realizado e analisou o percentual de cada grupo. Resultados: As cineangicoronariografias dos 395 pacientes, foram analisadas e mostraram um SS médio de 9,95 ± 10,45. A amostra no grupo A (346 pacientes) tinha um SS médio de 2,83±3,23, no B (31 pacientes) de 11,28±1,12 e no C (18 pacientes) de 22,75±7,89; o índice de confidência foi respectivamente de 7,24±0,71, 25,06±2,39 e 38,05±3,13 para os grupos A, B e C. Dos 395 pacientes, 121 pacientes (30,63%) foram submetidos a angioplastia transluminal percutânea (ATPC), 42 (10,63%) a cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) e 232 (58,73%) a tratamento clínico. Dos pacientes submetidos a CRM 18 pertenciam ao grupo C (42,86%) e 24 ao B (57,14%); dos submetidos a ATPC, 7 (5,79%) pertenciam ao grupo B e 114 ao grupo A (94,21%). Conclusão: As DERM, baseadas no SS, estão sendo realizadas, em um centro de alta complexidade no interior do Paraná, porque os pacientes foram submetidos ao tratamento preconizado.

TEMAS LIVRES - 24 e 25/04/2015 APRESENTAÇÃO POSTER

4

(10)

Resumos Temas Livres

38997

Bifurcação anômala de artérias coronarianas tratada com implante de stents pela técnica de Culotte: relato de caso

FRANCIELE INOMATA MARIOTI, ANDRE TEIXEIRA DE LIMA BENEDITO, LARISSA GARCIA SIQUEIRA, NAJLA NONIS ZUCOLOTO, RODOLFO LUIS SILVA SOUZA, JULIO DE PAIVA MAIA, JOSÉ FÁBIO ALMIRO DA SILVA e MARCOS FRANCHETTI.

UEM, Maringá, PR, BRASIL - CEDIPAR, Maringá, PR, BRASIL.

Fundamento: Anomalias das artérias coronárias (AAC) são alterações congênitas ao nível da origem, trajeto e estrutura dos vasos epicárdicos, cuja incidência varia de 0,3% a 1,5% em estudos de necropsia ou cinecoronariografia. A maioria das AAC é assintomática, no entanto, a presença de doença aterosclerótica obstrutiva nestes casos pode representar um importante desafio à realização de uma intervenção coronária percutânea (ICP), devido à anatomia pouco usual. Objetivo: Relatar o caso clínico de uma portadora de AAC com lesão coronariana em uma bifurcação complexa, submetida à avaliação fisiológica invasiva e à ICP guiada por ultrassom intracoronariano (USIC).

Métodos: Informações obtidas por meio de revisão de prontuário, entrevista com a paciente, registro fotográfico dos métodos diagnósticos e revisão da literatura. Relato de caso: D.F.S., 73 anos, hipertensa, dislipidêmica, ex-tabagista, com história familiar positiva para insuficiência coronariana e aneurisma de aorta abdominal, apresentava quadro de angina aos moderados esforços. Foi realizado cinecoronariografia, que demonstrou lesão crítica no óstio da coronária direita (CD), que apresentava origem anômala a partir do terço proximal da artéria descendente anterior (DA), esta última com lesão angiograficamente limítrofe, resultando em um padrão 1,0,1 da classificação de Medina para estenoses em bifurcações. A avaliação fisiológica invasiva, através da reserva de fluxo fracionada (FFR), demonstrou valor de 0,61 para CD e de 0,84 para DA. Devido às comorbidades da paciente e ao risco de oclusão de um eventual enxerto de mamária para DA, foi descartado o tratamento cirúrgico e indicado angioplastia da bifurcação DA/CD anômala. A ICP foi realizada através da técnica de Culotte, utilizando- se dois stents com eluição de Everolimus (XIENCE TM), com sucesso angiográfico e critérios de implante ótimo através do USIC. A paciente recebeu alta 48 horas após o procedimento, em bom estado geral e encontra-se assintomática, em acompanhamento regular, até a presente data. Conclusão: O caso relatado demostra uma ICP com o uso da técnica de Culotte, em paciente com lesão obstrutiva de bifurcação DA/CD anômala, na qual o uso de métodos adjuntos, como o FFR e USIC, permitiu tanto a avaliação detalhada da melhor proposta terapêutica, quanto a otimização do resultado deste tratamento.

39192

Análise de prescrição médica realizada por farmacêuticos em uma unidade de cardiologia: intervenções realizadas e aceitabilidade

ALINE DE FATIMA BONETTI, BRUNA ALINE DE QUEIROS BAGATIM, BIANCA DE OLIVEIRA CATA PRETA e PATRICIA CARVALHO BARUEL.

Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, BRASIL.

Fundamento: A análise de prescrição é uma das atividades do farmacêutico clínico e as intervenções deste profissional junto à equipe médica contribuem para melhora de desfechos clínicos. Objetivo: Descrever as intervenções farmacêuticas realizadas a partir da análise de prescrições médicas, descrever a aceitabilidade da equipe e analisar os medicamentos envolvidos nos problemas da farmacoterapia. Delineamento e Métodos:

Trata-se de um estudo observacional retrospectivo descritivo realizado no período de setembro de 2013 a junho de 2014 na Enfermaria da Unidade de Cardiologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC-UFPR). Os farmacêuticos residentes do HC-UFPR realizaram análise de prescrições médicas e avaliaram a ocorrência de problemas da farmacoterapia (PF). Em seguida, foram realizadas intervenções junto à equipe médica, sendo classificadas em: alterações na terapia farmacológica, recomendações de monitoramento e encaminhamentos a outros profissionais e/ou serviços de saúde. Resultados: Neste período houve 202 pacientes internados na unidade avaliada. Foram identificados 106 PF em 60 pacientes. Dos PF identificados, 86% estiveram relacionados ao processo de seleção e prescrição. As intervenções farmacêuticas mais realizadas foram de alteração na terapia farmacológica, classificadas em: início de um novo medicamento (n=26, aceitabilidade 76,9%), suspensão de medicamento (n=18, aceitabilidade 77,7%), alteração de forma farmacêutica (n=18, aceitabilidade 88,8%), redução da dose diária (n=15, aceitabilidade 73,3%), aumento da dose diária (n=11, aceitabilidade 81,8%) e substituição de medicamento (n=6, aceitabilidade 66,6%). Foram realizadas outras 12 intervenções, totalizando 106, das quais 80,6% foram aceitas. Os medicamentos mais envolvidos em PF foram enoxaparina, sinvastatina e antibióticos, correspondendo respectivamente a 22%, 9% e 9%. Conclusão: Os resultados obtidos demonstram que as intervenções mais realizadas foram início de novo medicamento, suspensão de medicamento e alteração de forma farmacêutica e a maioria das intervenções foi aceita pela equipe médica. Em relação aos medicamentos, os mais envolvidos em PF foram enoxaparina, sinvastatina e antibióticos.

39272

Tratamento cirúrgico de persistência do canal arterial em neonatos PAULA BRAGATO FUTAGAMI, MARIA CECÍLIA L. SILVA e RUI M S S A ALMEIDA.

Faculdade Assis Gurgacz, Cascavel, PR, BRASIL - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, PR, BRASIL.

Fundamento: A persistência do canal arterial é uma patologia congênita frequente em recém-nascidos prematuros e de baixo peso, é caracterizada pelo não fechamento ou fechamento incompleto do ducto arterial após o nascimento. O tratamento tem como objetivo evitar sequelas a curto e longo prazo, secundária a um shunt ductal de alto volume. A intenção é evitar descompensação respiratória, insuficiência cardíaca, hemorragia intraventricular, doença pulmonar crônica, enterocolite necrosante e morte. O tratamento clínico da persistência do canal arterial é feito usualmente com a administração de inibidores da ciclooxigenase. Na falha do tratamento farmacológico, o ducto arterial é ocluído através do fechamento cirúrgico com o intuito de atenuar suas complicações hemodinâmicas. Objetivo: Identificar a morbidade e a mortalidade em recém-natos submetidos à cirurgia cardiovascular para correção da persistência do canal arterial em pacientes operados pelo Instituto da Cirurgia Cardiovascular do Oeste do Paraná (ICCOP). Delineamento: Trata-se de um estudo de caso e controle (retrospectivo).

Pacientes e Métodos: Foram avaliados 15 pacientes submetidos à cirurgia para correção da persistência do canal arterial de dezembro de 2007 a dezembro de 2013.

Resultados: O sexo feminino foi preponderante em 66,67% e a idade gestacional média foi de 27,73 semanas ± 2,94. O peso médio ao nascer foi de 1424,33g ±637,33.

O diâmetro do canal arterial foi em média de 2,83mm ±0,87. Em 80% dos pacientes haviam patologias associadas à PCA, e 66,67% foram submetidas a tratamento prévio com uso de ibuprofeno ou indometacina. Não houve mortalidade cirúrgica neste grupo de pacientes. Conclusão: O tratamento cirúrgico da persistência do canal arterial mostrou-se eficaz para recém-natos prematuros após falha do tratamento clínico. Não houve mortalidade operatória, observando-se ainda baixa morbidade com este método.

39293

O acesso radial esquerdo como vanguarda técnica no estudo coronariográfico em pacientes com revascularização miocárdica cirúrgica prévia: comparação com o acesso femoral convencional

ANDERSON HENRIQUE P. COSTA, DANILLO TAIGUARA RAMOS GOMES DA SILVA, WILTON FRANCISCO GOMES, DANIELA RIBEIRO MARQUES NEJM, LUIZ AUGUSTO LAVALLE e RUBENS ZENÓBIO DARWICH.

Hospital Cruz Vermelha do Paraná, Curitiba, PR, BRASIL - Hospital São Vicente, Curitiba, PR, BRASIL - Hospital Santa Cruz, Curitiba, PR, BRASIL - Hospital Vitória, Curitiba, PR, BRASIL - Hospital VITA, Curitiba, PR, BRASIL.

Fundamento: O estudo coronariográfico de pacientes submetidos previamente à revascularização miocárdica cirúrgica acarreta um maior risco de complicações para o paciente, bem como maior tempo de exposição à radiação, mais volume de contraste e aumento nos custos quando comparado com o estudo simples coronariano. Objetivo:

O presente estudo busca avaliar o uso do acesso radial esquerdo como alternativa ao acesso femoral convencional para diminuir complicações e custos. Delineamento, Amostra e Métodos: Trata-se de uma análise prospectiva, randomizada, multicêntrica, realizada em cinco centros hospitalares de Curitiba. Os 52 pacientes, incluídos entre outubro de 2014 e fevereiro de 2015, foram randomizados para Grupo 1 (acesso femoral, n=29) ou grupo 2 (acesso radial, n=23). Realizou-se comparações quanto à exposição à radiação, volume de contraste utilizado, tempo de permanência hospitalar, número de cateteres utilizados e custos. Resultados: A maioria dos pacientes era do sexo masculino, com média de idade de 63 anos, tempo médio de revascularização miocárdica de 5 anos. O número de enxertos por paciente foi similar entre os grupos (grupo 1 = média 3,2 +/- 1,19 e grupo 2 = média 3,1 +/- 1,15, p NS). Houve diferença no tempo de permanência hospitalar em favor do grupo com acesso radial (grupo 1 = 5,84 +/- 8,90 horas e grupo 2 = 2,25 +/- 0,57 horas, p < 0,05 ), sem diferenças quanto exposição à radiação (grupo 1 = 18,52 +/- 8,28 minutos e grupo 2 = 20,40 +/- 6,58 minutos, p NS), volume de contraste utilizado (grupo 1 = 168,66 +/- 33,98 e grupo 2 = 156,92 +/- 35,91ml, p NS) e número de cateteres utilizados (grupo 1 = 3 +/- 0,87 e grupo 2 = 2,87 +/- 0,89, p NS). Conclusão: Esta análise mostrou que o acesso radial esquerdo é uma alternativa aceitável ao acesso femoral no estudo coronariográfico de pacientes com revascularização cirúrgica prévia, levando a diminuição do tempo de permanência hospitalar. Uma análise com um maior número de pacientes, já em andamento, nos trará mais informaçoes quanto aos benefícios do acesso radial esquerdo nesse contexto.

(11)

Arq Bras Cardiol 2015: 104(5 supl.2)1-17

Resumos Temas Livres

39296

Perfuração na artéria radial direita resolvida com o uso da técnica Balloon Assisted Tracking: evitando a troca de via e garantindo o sucesso do procedimento DANILLO TAIGUARA RAMOS GOMES DA SILVA, WILTON FRANCISCO GOMES, ANDERSON HENRIQUE P. COSTA, DANIELA RIBEIRO MARQUES NEJM, RUBENS ZENÓBIO DARWICH e LUIZ AUGUSTO LAVALLE.

Hospital Cruz Vermelha do Paraná - Hospital São Vicente, Curitiba, PR, BRASIL - Hospital Santa Cruz - Hospital Vitória, Curitiba, PR, BRASIL - Hospital VITA, Curitiba, PR, BRASIL.

Fundamento: Em intervenções coronárias percutâneas em artérias radiais de fino calibre, com tortuosidades extremas e/ou espasmos, o avanço do cateter guia pela artéria radial torna-se um desafio, aumentando o risco de complicações, como perfurações ou dissecções. Objetivo: Descreveremos a seguir um caso de perfuração da artéria radial, onde a nova técnica Balloon Assisted Tracking foi utilizada para a resolução do problema. Relato de caso: Um paciente de 57 anos, do sexo masculino, hipertenso e grande tabagista, foi submetido a cinecoronariografia devido quadro de infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST em parede inferior. Após a cinecoronariografia diagnóstica com cateteres 5F, um cateter 6F JR4 guiado por um guia padrão de 0,032” não avançou pela artéria radial e o paciente se queixou de muita dor na região cubital direita. Feito uma angiografia de controle, foi evidenciado uma artéria radial de fino calibre, espástica, com uma perfuração e extravasamento de contraste para fora do vaso. Nesse momento, optou-se por utilizar a nova técnica Ballon Assisted Tracking, onde um balão semicomplacente ajuda no avanço do cateter guia, por diminuir o chamado

“efeito navalha” exercido pelo cateter na artéria radial. Dessa forma, conseguimos avançar o cateter guia pela artéria radial, alcançando a Aorta, e conseguimos realizar, de forma até confortável, todo o procedimento de angiolastia coronariana com implante de stent na coronária direita, que era a culpada pelo infarto, tudo isso sem precisar mudar a via de acesso para a via femoral. Ao término do procedimento angioplástico, ao se refazer o recuo do cateter guia para sua retirada, foram feitas angiografias de controle, e no segmento da artéria radial onde tinha ocorrido a complicação, agora se revelava uma perfuração selada e resolvida, sem extravasamento de contraste. Conclusão: O caso acima descrito mostra o uso com sucesso de uma nova técnica que auxilia na resolução de complicações com o acesso radial, sendo que neste caso de perfuração do vaso, permitiu não só a continuidade do procedimento, como também selou a perfuração.

39339

Síndrome de DiGeorge com interrupção do arco aórtico

EDCARLO SOLERA, FELIPE PUCCI e CRISTIANE NOGUEIRA BINOTTO.

Universidade Positivo, Curitiba, PR, BRASIL.

Fundamento: A Síndrome de DiGeorge (DGS) é uma doença genética rara, cuja incidência é de aproximadamente 1/4000 nascidos vivos. É caracterizada pela microdeleção de um gene ou de um grupo de genes adjacentes no cromossomo 22q11(del22q11), acredita-se que cerca de 5% das crianças com defeitos cardíacos congênitos apresentam essa microdeleção Contudo, seu diagnóstico é difícil, ocasionando assim um retardo no início do tratamento. Objetivo: Descrever os principais achados clínicos da DGS em um paciente pediátrico, correlacionando-os com a literatura atual, o que permite um diagnóstico precoce e um melhor prognóstico aos indivíduos acometidos por está patologia. Delineamento: Relato de Caso. Métodos:

Paciente do sexo feminino, 4 anos e 6 meses de idade admitida no serviço de cardiologia pediátrica à nível terciário para correção de comunicação interventricular. Sendo esta a segunda cirurgia cardíaca da paciente, que apresentava o diagnóstico pré-natal por ecocardiografia fetal de interrupção de arco aórtico. Com um dia de vida foi admitida na Unidade de Terapia Intensiva para tratamento cirúrgico, sendo realizada a correção da interrupção e bandagem da artéria pulmonar. O diagnóstico da DGS foi feito durante o internamento hospitalar de 186 dias. Discussão: A síndrome de DiGeorge está associada à anormalidades craniofaciais, atraso do desenvolvimento neuropsicomotor, deficiências imunológicas, hipoplasia de timo e paratireoides, malformações cardíacas e dos grandes vasos. O desconhecimento deste fenótipo característico pode resultar em atraso diagnóstico. Sendo assim, o conhecimento destas características associado a um pré-natal adequado – permitem o diagnóstico precoce da síndrome proporcionando melhor prognóstico aos pacientes. Conclusão: A anamnese e exame físico, associados a outros métodos diagnósticos são imprescindíveis para o levantamento da suspeita clínica da DGS. Portanto, o diagnóstico precoce combinado com terapia multidisciplinar pode estabelecer melhor prognóstico e qualidade de vida aos indivíduos acometidos pela síndrome.

39343

Qualidade das evidências científicas nas orientações sobre diagnóstico e tratamento propostas nas diretrizes de hipertensão arterial: estudo comparativo MARIAH R PAULINO, EMILTON LIMA JUNIOR, HELOISA ARANTES ZANIN, MAURICIO MONTEMEZZO, THAISA ANDREA DA SILVA MAIA e LEONARDO PIAZZA.

Hospital Santa Casa de Curitiba, Curitiba, PR, BRASIL - Pontificia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, PR, BRASIL.

Fundamento: As recomendações das diretrizes sobre diagnóstico e tratamento da hipertensão arterial sistêmica (HAS) são importantes para orientar a prática clínica e estabelecer parâmetros para qualidade do atendimento. Objetivo: O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a qualidade do nível de evidência científica das referências utilizadas para manejo clínico da HAS entre essas diretrizes. Métodos: Foi realizada uma classificação segundo o Center for Evidence Based Medicine em relação ao nível de evidência científica das referências citadas para diagnóstico e tratamento da HAS pelas últimas diretrizes americana, brasileira e europeias sobre HAS. Resultados: Em relação ao tratamento da HAS, a diretriz americana foi a que mais utilizou referências com o nível de evidência científica um (57,69%) e a diretriz europeia foi a que menos utilizou esse nível (28%) para as suas orientações sobre tratamento de HAS. A diretriz brasileira foi a que mais utilizou o nível de evidência cinco (14,91%). Em relação ao diagnóstico de HAS a diretriz que mais citou referências de nível de evidência um foi a americana (64,2%). Conclusão: Após análise crítica e sistemática destas diretrizes nos convencemos que seria melhor produzir diretrizes que se ativessem somente em utilizar evidências de nível um e dois. Sendo assim acreditamos que pudessem ser mais objetivas e de mais segurança em sua utilização e com isto tentar resgatar a credibilidade deste tipo de publicação.

39357

Pericardite pós-infarto agudo do miocárdio: um relato de caso de síndrome de Dressler

RAFAEL FARIA BARBOSA, MARCUS ROBERTO ANDREUCCI, MARCUS DE PAIVA THEODORO, EDERVAL KEY HAYASHI e HENRIQUE LUDWIG BUENO.

Hospital Santa Rita - ABBS, Maringá, PR, BRASIL.

Fundamento: Até 5% dos pacientes que são admitidos com queixa de dor torácica nos serviços de emergência, nos quais foi afastada insuficiência coronariana aguda, tem pericardite aguda como causa da dor, sendo a pericardite pós IAM uma das etiologias.

Objetivo: Relatar o caso de um paciente admitido com quadro de dor torácica aguda e os desdobramentos do seu diagnóstico, tratamento e evolução clínica. Delineamento:

Relato de caso, com informações obtidas através da entrevista do paciente, revisão do prontuário, registro dos exames complementares realizados durante o internamento e revisão da literatura. Métodos: Paciente do sexo masculino, 47 anos, com dor torácica constrictiva, de forte intensidade, iniciada 6 horas antes da admissão, sem fatores agravantes ou atenuantes. Apresentou febre e diarréia concomitante ao início do sintoma.

Apresentou episódio de dor torácica súbita 10 dias antes, com duração de algumas horas. Previamente diabético. REG, ausculta cardíaca com ritmo regular, FC 45bpm, sem sopros, com atrito pericárdico. PA 80x60mmHg e temp. 36ºC. Sem alterações de outros segmentos/sistemas. ECG: SST côncavo e difuso (D1, aVL, V2 a V6). Exames laboratoriais demonstraram discreta alteração da CPK, CKMB normal e troponina positiva, além de VHS e PCR elevados. Ecocardiograma com alteração segmentar da contratilidade de VE e derrame pericárdico. CATE evidencia DAC multi-arterial.

Iniciado tratamento para pericardite com ibuprofeno 600mg VO 6/6 horas. Resultados:

Melhora total da dor < 24h após início do AINE. Atrito pericárdico resolveu em 3 dias.

Alterações eletrocardiográficas melhoraram em 24 horas, com normalização após 2 dias.

Recebeu alta hospitalar após 10 dias, assintomático, com AINE até completar 14 dias e programado RM cirúrgica após resolução da fase aguda da pericardite. Conclusão:

Considerando a alta prevalência de IAM em nosso meio e a ocorrência não rara de IAM silencioso, torna-se importante considerar a pericardite como diagnóstico diferencial do paciente re-admitido com dor torácica no serviço de emergência, tanto os casos mais precoces quanto os casos mais tardios, que no caso, podem enquadrar-se nos critérios da síndrome de Dressler.

6

Referências

Documentos relacionados

Este trabalho busca reconhecer as fragilidades e potencialidades do uso de produtos de sensoriamento remoto derivados do Satélite de Recursos Terrestres Sino-Brasileiro

(2013 B) avaliaram a microbiota bucal de oito pacientes submetidos à radioterapia na região de cabeça e pescoço através de pirosequenciamento e observaram alterações na

Em um estudo no ano de 2003, realizado na Espanha pelos pesquisadores Machuca e Luque (apud BIDO, 2004), a Administração da Produção teve foco tático operacional,

[r]

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

Note on the occurrence of the crebeater seal, Lobodon carcinophagus (Hombron &amp; Jacquinot, 1842) (Mammalia: Pinnipedia), in Rio de Janeiro State, Brazil.. On May 12, 2003,

Neste tipo de situações, os valores da propriedade cuisine da classe Restaurant deixam de ser apenas “valores” sem semântica a apresentar (possivelmente) numa caixa

Desta forma, as farmácias devem ter sempre disponíveis para venda, no mínimo, três medicamentos de cada grupo homogéneo, de entre os que correspondam aos cinco preços mais