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(1)

AUi UHS CONSIDERAÇÕES

í "

SOBRE

AS PRI

.

XCIPAES CAUSAS DO MOVIMENTO DO SANGUE VENOSO .

SUSSE

QIKFOIAPRESENTADA

A

FACILDYDB DE MEDICINA DO RIO DE JANEIRO

,

E SUSTENTADA EM 12 DEDEZEMBRODE18 iÖ

roi»

illanofl illorctra òe iPigucire î

io

illascarenljas ,

Natural do Pelota

.

(Prorincia do RioGrande do Sul) PiUiolegitimodoDr.Joio BaplùladeFigueiredo Matcarcobai

DOUTOR£M MEDICINAPELA MESMA FACULDADE

.

Jen'cnscigncpoint,jeraconte

.

MnRTaic.i l.

RIO DE JANEIRO

rrPOGRAPHIA

UNIVERSAL DE

LAEMMEKT

RuadoLavradion

.

#53

1845

(2)

FACULDADE DE MEDICINA DO DIO DE JANEIDO

I

DIRECTOR

.

O Sa

.

D*

.

JOSÉ MARTINSDACRUZ JOBIM

.

LENTES PROPRIETÁRIOS.

O* Sas

.

DOüTOBBS: 4

.

*Anno.

PhysicaMedica.

Bolanica Medica, c principio*elementare» de Zoologia

.

I'.eaP

.

CÂNDIDO,Présidente, P

.

F

.

ALLF

.

M ÂO

2

.

« Asao

.

ChymicaMedica,eprincipio*elementare» de Mineralogia

.

Anatomiageral edescriptira.

J

.

V

.

TORRES HOMEM J

.

M

.

NUNESGARCIA

. . . .

3

.

*Asno

.

Anatomia geraledescriptif »

.

Physiologie

.

J

.

M

.

NUNES GARCIA

!

.

.DBA

.

P.DACUNHA,Examinador

. . . .

4

.

*Asno

.

Pathologie externa

.

Patliologia interna

.

Pharmacia,Matéria Medica, especialmente » Brasileira,Therapeutic*eArte de formular.

L

.

F

.

FERREIRA

.

J

.

J

.

O ASILVA

.

f

J

.

J

.

oaCARVALHO.

5.* Asso

.

C

.

B.MONTEIRO Operações, Anatomiatopographie» e Apparelbos. Partos, Moléstiasdemulherespejadas eparidas,

ede meninos rcccm

-

nascidos

.

{

F

.

J

.

XAVIER

6

.

* Aaao

.

T

.

G

.

DOSSANTOS

J.M

.

DAC

.

JOBIM HygieneMedicina LegaleHistoria

.

deMedicina

.

2

.

« ao4

.

*M

.

F

.

P.DECARVALHO,Exam

.

5

.

»ao6

.

*M

.

oaV

.

PIMENTEL ClinicaexternaeAnat

.

Pathologicarespectifs

.

ClinicainternaeAnat

.

Pathologicarespectif »

.

LENTES SUBSTITUTOS.

j

SecçãodasSciencia»accessories

.

A

.

M

.

oaMIRANDAa CASTRO F

.

O

.

DAROCHAFREIRE,Examinador

. .

J

.

B

.

DAROSA,Examinador A

.

F

.

MARTINS

D

.

M

.

oaA

.

AMERICANO

!..DAC

.

FEIJO’

j

SecçãoMedica,

iSecção Cirúrgica

.

SECHETARIO

.

Da

.

LUIZCARLOSDAFONSECA

.

V

.

//

.

Emfirtude deumaresoluçãosuaI

,

aFaculdade nànapprove,nemrrprota as opioiôe»

mittida*na»Theses,asquar» d*vrn»ser considerada»comopiopria»deseusauthor«»

.

(3)

A HEU PAI , HEI MELHOR AMIGO ,

V Ml MIA MUITO CARA E SEMPRE EXTREMOSA MAI .

Fructo dc vossadesvelladacpaternalsollicitude este meutrabalho ,bcuiquemuitoimperfeito, vol

-

ooflereço como testemunho sincero demeuprofundo respeito,eternagratidão,camor filial: aceitai

-

o pois benignos, nãopelo quevale , maspeloqueexprime; cassim levareisaocumulo o sentimentofeliz,quehoje me anima

.

A MEUS RESPEIT Á VEIS AV Ó S .

Veneração, amor ,cgratidão

.

A MEUS TIOS .

Tributo de amisade

-

M

.

M

.

F

.

M

.

(4)

A MEUS ESTIM Á VEIS PRIMOS ,

(

D 311 .

mo

Sr . Dr . Antonio JlMon

í

o 0

omfs

, E A StA SEMIOHA

,

SI 3 U . "

a

Sra . P . Hit a

(

Carolina l ïasccntcs koines .

olvidasse ,a vós

.

dequem portantostitulo

.

í

-

OUcredorde consideração ,reconhecimento , everdadeira amisade

.

Ingrato por certo eu fôra,seporestaoceasiâovos

AO MEU AMIGO ,

< D 311 . f í r . 3 o

â

o 3 nnoccncio

ò

c

^ creô

o (

Coutinl

)

o ,

mo

E A StA SENHORA ,

n 3U .

m*

Sra . D. í hfo úora Cucin í

ia (

Dunroga

ò

c 3

?

crr

ò

o

(fontinljo

.

Profundamentepenhorado pelo carinhoso agasalho quecmstenho encontrado ,penetrado da mais vivagratidão,respeitoccordialamisadevosdedicomiuhaThese:aceitai

-

a

expressãosincera d estesmousseutimeutos

.

queindeléveis zombarãodo tempocdadoloro

.

a

ausência

.

comoa

M

.

M

.

F

.

M

.

(5)

A HEI S HIM VOS E CUNHADO .

Km signal do amor ,quefraternal vosconsagro

.

\ HEUS AMIGOS E COLLEGAS ,

mo

.

sns

.

KMPARTICULAROSILL

.

Cuij

b’

2 Umeiba ßranbflo , Or. í

l)omnj

Hobrigucs pereira , Or

.

Jose fticarbo Uebello

Cjorta,

Or . Joaquim

(

î arneiro

be

illiranba

,

Joflo Jnnocencio

b

^

crebo

Continljo Junior .

Lembrançade vosso amigo

M

.

M.F

.

M

.

(6)

AO MUITO DISTINCTO PROFESSOR

DA ESCOLA DE MEDICINA

»

0 311 .

inri

Sr . Dr . Francisco ùc { Jaula

(

i ï anbibo.

Pequenaprova da alta consideração,respeito cverdadeiraami

-

ade , que vo* tributa

»

M M

r. u

.

(7)

ALGUMAS CONSIDERA ÇÕES

3

S011RE

AS PRINCIPAES CAUSAS DO MOVIJIEMO DO SAAGIE YEAOSO .

Ouandopela primeiravezem 1628acercadacirculaçãoappareceuaobra de llarvev,intituladaExercitatioanatómicadc mota cordis etsanguinis,gravecon- flictosemanifestouemtodos os cantos daEuropascienlifica

.

Immenso numero

«Je autores tomouparle nodebate;c adespeito das terminantes e adequada» experiências deHarvey,quesolidasesobejasprovasforneciama escudarsua llicoria,foiestacombatida , modificadaouregeitada , antes quese lhe tribu

-

tasseadevida consideraçãocomoã importantedescoberta deura phenomeno real e verificado

.

Dentre osmuitos que, como antagonistas das novas idéas ,na lide das ques

-

tõestravaram aturadas lutas,foramPrimeroseeParisano,quemais revelaram màfé e amorproprio,que desejo de delucidar a verdade da scicncia em seus escriptos;Yessling , que menos arrebatado que elles, em1636 dirigiuaHarvey uma mui attenciosacartacombatendo asua asserção,porque,dizia elle ,grande enotáveleraa dilTerençaque observava entreosangue venosoearterial,para que podesse admitliressaessencial transformação ásimplespassagem a travez dopulmão;C

.

FoliuseGassendie, que fundamentaramsuaargumentaçãoem factos de sc haver noadulto encontradoabertooburaco de Botai;e também Bioland,que,oppostoátheoria dacirculação, entretevea esse respeito uma correspondênciacom seuautor

.

Jimquantoassimpugnavamosinimigos daopiniãodeHarveyempenhados

desacredita -

la

,

W

.

IUilíink,queaadoptára desde1630,neulralisava

-

lhesos esfor- çosensinando

-

apublicainenleemJena,ondeera professor,espalhando

-

adesta

arteportodaaAllcmanha

.

J

.

Walæus osecundou,quando emlOftO,por suas experiencessobrealigadura das artériascveias,

demonstrou

atéá

evidencia

,

em

cadavasoemparticular

,

queosangueseafastado coração pelas artérias,e em

i

(8)

2

paraelle volta pelas veias;cassim obteve brilhantessuccessosna

Mollanda .

defendeu na Italia ,soubedemuitosincrédulos fazer Trulius

.

que primeiro

prosei ytos

.

E Plompius, deLouvain,deextensa reputação ,adversário

eminente

que obstinado pleiteara contra Harvey,cedendocm 1052 á força daverdade, abraçandoassimanovatheoria que eile propriocomeçou desustentar,deuo ultimogolpeaosinimigos,promovendoa saneçãoqueauniversalidadedasca

-

pacidadesscienliíicas de entãolheoutorgara;cabendo assimaHarveya gloriae felicidadede vèr, antes de desceraotumulo,por todaaparterecebida como tal a verdade deseuvaliosoachado ,cujoalcancevastocmsuasapplicaçõcstinha deprestar preciososeincalculáveisserviços áhumanidade solTrcdora

.

Cessoupoislodoolitigioácerca da exislcncia dophenomeno talcomoodes

-

creveuHarvey;ascausasporémc seumecanismo motivaram novas e

renhidas

controvérsias,queaindahojereinamna scicncia

.

E sendo arespeitodascausas domovimento dosanguevenosooassumptodenosso trabalho,entraremosem materiatratando depassaremrevista asprincipacs opiniõesque sobre cilas se tem emiIlido , fazendo algumas consideraçõesrelativasa seu valor

.

Estabelecendosuatheoria,professouHarveyaidéadequeosangue efiectuava todooseutrajecto nas veiasexclusivamente pelaforçaimpulsivado coração

.

Porlongo tempo dominou estaopinião, atéqueoutras causasrevclando

-

se ãs investigaçõesdosobservadores, demonstraram a insulTiciencia do coração,consi

-

derado comopotência unica naproducção do maravilhoso phenomenoque nosoccupa

.

Comefleito, baseadoscmexperienceseescrupulosasobservações, muitosphysiologistasfizeram intervir como valiosaeevidenteainfluencia das artérias sobre aprogressãodo sangue venoso

.

Oscapillarcsnãoforam esquecidos, e umacontractilidadcdesuapartefoipor alguns autoresposta cmcontribuiçãoparacomplementoda grande funeçãoda circulação

.

Bichat

,

que a admitle,detal sorte exagera estapotência, que siderasóporsi sufficient©para fazertrajectarosanguecmtodoosystemaca

-

pillarevenoso,semoconcursodaacçãodocoração eartérias,acçãoque elle acreditacompletamcnleesgotadano

Béclard, que lambem concordouemsua

acon

-

cxlremoperiphericodo systemaarterial, influencia,conciliouestasopiniõesex

-

clusivos estabelecendoqueocoração, artériasccapillareseram potênciasmo

-

trizes activas na circulação

.

Bonordcn dc Potsdam consideraocoraçãoe artérias

como

causasdacirculação

arterial

, esuppõequeo sangueadquire,vindodopulmão

,

uma

propriedade

electro

-

vital positiva,queotornaaptoparoserattrahido pelos orgãosque elle

tamtam

suppõeanimados porumaactividade

electro -

negativa;cqueahi ehe gado, suaelcctricidade positivasoconverteemnegativa,resultandodisso urna

repuls

ã oque projectaosangue paraasveias

.

Omesuio

Bonorden

ajuntaaestas

(9)

3

cansas

opeso da pressãoatmosphcrica

,

tornado cffectivopela

acc

ãoaspirante docoração que attrahcosanguedostroncoseramos venosos

.

Estaaspiração

exercida

pelocoração ésobretudo professadapor Carson ,SchubartheZugen- bulcr,queconsideram activas diastole do coração

.

Baseadoemexperiências executadasemanimaes vivos , foiBarrylevadoa

admittir

que, a principalcausa quetransportao sanguedoscapillaresvenosos aocoraçãoera a pressãoatmosphericaque,acluando sobre todoosystema venoso , encontravaumadiminuição na pressãoque reinanointerior dopulmão durante a inspiração,pressão que,desequilibrandoa lbrça atmospherica, a deixava livre para fazer progredirosangue venoso

.

Muitasoutrasopiniõespoderamoscitar,queaesterespeitosobram cilas;mas commettendoindicar asprincipaes, julgamos bavc

-

loconseguido,bemquede umamaneira succincla

.

Entraremosagorano examedas razõescfactos que as fundamentam,afim de reconhecerovalor scicntifico que lhes cabe;cacredi

-

tamospreenchernossasvistas discutindocmseparadoasseguintes questões

.

S

I

.

Pelasresistênciascobstáculosqueexperimentaosanguecmseutrajccto

,

achar

-

se

-

ha

esgotadaaforçaimpulsiva do corarãoantes que chegue ao systema venoso,comoque

-

ria Bichat;ou esta forçaainda sefaz sentirn'estesystema?

Spallanzaniviu cmsalamandras accelerar-se a marcha do sangue venoso du

-

ranteasystoledocoração,edemorar-se nomomentoda diastole

.

Analoga observaçãocolheu Dœllinger sobreoscmbryõesdecertospeixesem queum movimento alternativamente sacudido da veia cavaerasempre isochronoao pulso arterial

.

Wedemeycr nosrefere1er vistonaspequenasveias de certos animaes adultos,sobretudon’aqucllcscujacirculação<ífraca, omesmo pheno

-

ineno

.

Factosexistemdestegencroobservadosnohomem:Steinbuch,Beyer, Sundelin,Davis e outrosencontrarampulsaçõescmtodas as veias supcrliciaes dccertosdoentes

.

Nocaso citado porSteinbuchas pulsaçõesmanifestavam

-

se

mais fortesnaspequenasveias,que nasde maior calibre;enoreferidopor

Beyer

abaledura eratãovigorosa ,que os olhosca lingua

alternativamente

sabiamdesuasrespectivascavidades

.

Em seu enfermoDavisviuquecompri

-

mindo umaartériadcsapparcciaapulsaçãonaveia correspondente , e quesea compressão sefazia nesta ultima ,cessavaapulsação naextensãodestc comprehendida entreopontocomprimido eocoração

,

continuandoomovi

-

mentopuisativo norestantedamesma veia

.

vaso

(10)

h -

Paracalesfados nãosepùdc invocar a anomaliapor quantoa aulopsia mi

-

nuciosaa que seprocedeu,nadarevelou quesenãoconformassecoma

norma -

lidade,jápelas disposições,jápela texturadoapparelhovascular

.

Beyer pretendeu explicarestophenomeno, adinittindoumembaraçonaaorta que, segundo clic , fazia nascer umrefluxono sangue dosvasospulmonares, quepelocoraçãodireitocveiascavasseestendiaatéasmaisdelgadas ramifi

-

cações dosystemadestasultimas;eque, comoesterefluxoseeffcctuavainter

-

mittenteesimultaneamente comopulso arterial, aspulsaçõesnasveias deviam tambémguardar esserhythmo

.

Aindaadmitlindoesseembaraçonaaorta,nuncapoderiaelleproduzir, por maior que fosse ,umtal phenomeno;porquanto paraissoseria misterprimei

-

ramenlc ,queosystema venoso nãofosseprovidoeintodaasua extensãodr valvulas que cflicazmentcseoppõem aesseretrocesso dosangue;e em segundo logar,que a circulação sesuspendesse portantotempo quanto fossenecessário paraqueesserefluxoseeffectuasse;poisqueimpossivelseria que tivesse elle logar, ao mesmotempoqueosangueproseguisseemsuanormal direcção: a istoaccrescequeorefluxo dado porBeyerdever

-

se

-

hia fazer,quandoaentrada

intermittentedo sanguenaauricula esquerda fosse tendologar

.

-

se pois todo oabsurdodestainterpretação

.

1Ísem contradicçãoalguma na forçaimpulsiva do coraçãoque devemos encon

-

traraexplicaçãodosphenomenosobservados: ecomeffeilo,ocaraclerinter

-

mittentedaspulsações venosas e seuisochronismocoinopulsoarterial;acessa

-

çãodo movimentopulsalivonaveia, quandosecomprimiusuaartéria corres

-

pondente, ou a cessação destemovimento na mesma veia desdeocoraçãoaté opontoemqueécomprimida, persistindoainda a pulsação norestantedo vaso;e a energia notada napulsaçãodas veias mais pequenas ,claramente lainsuadependenciapara com a forçaimpulsiva docoração

.

E paraque não fique duvidaaesterespeito,nem deixemos de prevenirobjecçõcsque por lura senosqueiradirigircontra nossa maneira de encarar esses factos,apre

-

sentaremosaquialgumas experiencesdePoiseuillefeitas sobreocão, asquacs estabelecendocomtodaaevidencia que a forçaimpulsivadocoração,longedo seesgotar no começodoscapillares, comoqueria Bichat,seestende cfficazem todoosystemavenoso,vemainda confirmar a justeza de nossa interpretação

.

Nestas experiencesserviu

-

sePoiseuille de um

instrumento

a queellechamou hemodynamometro, conslituidoporum tubodecobre queoflêreceumramohori

-

sontal

, e outro vertical descendentequesc

articula

com um tubo de vidro: este depoisdcsccontinuar como ramodecobre emuma certaextensão emsemi

- circulo

;dirige

-

senosentidovertical

ascendente

,constituindoassim um ramo muito mais extenso queooutroparallelo , equescterminapor um reve

-

ven

-

curva

-

sc

(11)

5

orif

ício em seu extremolivre

.

Cheiootubodecobre deuinasolução

concen -

tradadesub

-

carbonatodepotassa

.

eodevidrodemercúrio mctallicoaté um

ponto

do ramovertical ascendenteemqueacolumnamercurialpossa equilibrar o

peso

dasoluçãode sub

-

carbonato quesobrecilaactua estandooinstrumento em«maposiçãovertical,estephysiologista adaptouáextremidade livredoramo

horisontal

umapparelho proprio paramaisfacilmenteserapplicadaãabertura do

'

aso

.

Comoamenorinclinaçãodo instrumentopódcfazer

'

ariaroniveldas

columnas liquidas,serviu

-

so eiledcum prumoparaconserva

-

locm suaposição

vertical

.

Os ramosparalleloseramprovidosdeduasescalasgraduadasemmilli

-

metres

.

O ponto zero de cadaumacorrespondiaáalturadacolumna mercurial

.

Descobertaa veia humerai dc um cãode talhe mediano,introduziu

-

lhe Poi

-

scuilleoinstrumentode tal sorte,queo seu orifício ficou voltado para oscapil

-

lares

.

Principiandoosangue a correrparaointerior do tubo,notou ellequea columna mercurialt!o ramoverticalascendente foi progressivamente subindo, atéequilibrara força com queera projectadoosangue;equechegadaaesse ponto,emvezde ficar estacionaria,executava movimentos de elevaçãocabai

-

xamento

.

Altendendoaosmovimentos do thoraxedocoração,reconheceu coin

-

cidircom aexpiração ou comasystole,oucomambos simultaneamente a ele

-

vaçãoda columna mercurial;sendooabaixamento d’esta isoebronocom a inspiraçãooucoina diastole ,oucoinambasaomesmo tempo

.

Assim marcando omercúrio duranteurnainspiraçãoou umadiastole 10,8mill

. ,

subianaexpi

-

ração a1(5,5 mill

.

, ca1.3,0mill,nasystole

.

Obrigandooanimalafazer esforços, elevava

-

seo mercúrioa*20mill

.

, 2*2mill,2

'

imill

.

,dc10,8mill

.

, altura aque

havia attingido naausência deexpiração csystole

.

Foicomigualresultadorepe

-

lidaquatro vezesestaexperienciasobre amesmaveia

.

.Na saphenadeunioutrocãoobteveoseguinte:durante ainspiração oudias

-

tole marcavaomercúrio/i*2mill

.

;asystoleelevou

-

oa/18mill;ea|/8,5mill,

aexpiração:por esforçosque produziuoanimalsubiuoliquidoa82mill

.

,

para voltar a|Z8 mill

.

,ou /j2mill,desdequecessavam esses esforços

.

Em1res vetesque repetiuestaexperienciahouvesempreomesmoresultado

.

Paramais frisantestornaras menoresalteraçõesquenomovimentodoliquido semanifestassem , c melhor apreciarosphénomènesquetivessem logar, este physiologista reproduziusuaexperienciacomumamodificação

.

Exlrahioomer

-

cúrio contido nohemodynamomclro,eosubstituiu pela soluçãodc sub

-

car

-

bo

^

ato de

potassa .

Adaptadootuboá veiacomo precedentemente, observou

«Ile que,duranteo

tempo

quegastava osangue achegar à altura capaz de

quilibrara forçaqueoprojeclavn

paro

ointeriordoinstrumento,aascensãose

«flectuavanooutro ramopnrallelo,deuma maneiracontinua , não

uniforme

,

»»asporjactos

que

coincidiamcom asystoleoucomaexpiração:promovendo

(12)

G

esforçosdapartodoanimalviusubiramaiores alturas,esuaelevação

tinha

o mosmocarácter

,

istoé, erapnlsaliva,oflWccia alternalivainciiUímaiorrapide/

.

Km todasestas experiênciaspois,viu

-

sesempre:1

.

quoaforçado sangue

crescia duranteasystoleou aexpiração;'2.9quooseu movimentoera venoso

continuo, nãouniforme,eselindaporjactos

.

Sicomoalguémpensou

,

osanguenas veias fosse movidoporagentesestranhos aosque produzemacirculaçãoarterial,istoé;sinãodependesseomovimente dosanguevenoso dacontrncçãoventricularcdaexpiração, claro lica que por estas circu instancias uàodeveriaeile modilicar

-

sc

.

Entretanto acabandoaexpe- rience dc verificarocontrario,authorisa

-

nos aconcluir,confirmandoaexplicará« que dêmosaosfactosapresentados por Sleinbuch,Sudclin,Boyer,Daviseoutros, quea forraimpulsiva do coraçãoexerceainda sua influencia sobre a marcha da aangucnegro

.

%

II

.

Aforraàtergo do corarãoécausaunica daprogressão dosanguenasveias'í

Haller dizque, havendo ligado aaortaemsuaorigem , ocorrimento do sangueseeflecluáraalravezdeumaabertura praticadaemuma veia

.

Jwckcl,

procedendoámesmaexperiência , observoucmum cão ,cuja veia cava inferior lambemligara , ter logar, por umaveia que abrira, umahemorrbagia tãe copiosa queotornoucowplelamente exangue;sendodenotar que o sangue tirdia dcsubircontraseu propriopeso

.

Wcdcmeyerdiz ter visto,depoisda ligaduradocoração nas rãs , osangueprogrediremsuamarchadurantealgum tempo;tornar-sedepoisfluctuante;cpor íimparar

.

Baumgærtnerviuosangue encaminhar-se das veias para aauriculaque havia sido aberta;cdepoisda incisãodoventrículocligaduradaaorta,continuar aindacmsua marchano>

capillarcseveias, atéqueasartérias setornaramvasias

.

Segundo as observação dellallcr sobre rãs,depoisda excisãodocoração,osangue scdirige dasveias para a ferida ,cacirculaçãocontinuapor meia hora,bem quedcumamaneira irregular

.

Kmidênticascircumslancias,eduranteo mesmotempo, observou Treviranusum factoigual na membrananadatoriada rã,notandomaisquea abertura doum vasoaccelcravaocursodosangue

.

Hastings,Wedemeycr

.

Wilson mencionamobservaçõesanalogasfeitassobrocoelhoscrãs

.

Todos estesfactos, csobretudoosdesehaverencontradono coraçãoscirro» consideráveis,enormes kyslos serosos,grandes massasdetecido encephaloidc; c o que mais ó

,

asfrequentes ossificações que neste orgòo teemlogar

.

(13)

fornam incontestável1a

insuflicicncia

do coraçãoconsiderado como

pot

ência unien

. E

com clleito , estas degeneraçõesdoorgã ocentralda

circula

çãodevem minguar

-

lhe necessariamente a eíTieacia, ou de todo nullifícal

-

a ,tornando

eilremamcntc

difficil

,

sinão-impossível, o jogoalternativo deconlracção o

expans

ão, muitoespecialmentenoscasos extraordináriosdc se acharoventrí

-

culo aorlico, oumesmoocoração ,completainenle ossificado, comofoi obser

-

«ado em dous gansos

.

D'cslas consideraçõesclaramcnte sedcprehcnde que devem existiroutras musas além dasconlrucròes ventriculares paraacfjectividadc da maravilhosa funcrãa que nos occupa

.

S

Hl

.

Exercemasartérias algumainfluenciaimcircularão venosa? Si exercem

,

detpit

naturezaècila ;(jual seumecanismo?

Cohérentescm nossoproceder,ainda empenharemosos factospara a solução Testasquestões

.

Uma artéria abraçada por duas ligaduras,cxpellealravczdcumaabertura praticada em suaporçãointcrcepladaosangueainda cmforma dc jacto

.

Rcinarz

'

iuacarolidaexterna n’estascircuraslanciasevacuar

-

sccomplelamcnlc, oa aortaabdominal vasarseteoitavaspartesdcseusangue

.

Magendiehavendo des- coberto a artériaeveia cruraes deum cão, passou uma ligaduraaomembro pelviano, de modo que nãocomprehcndeuos vasosmencionados;eentãocom primindo a artéria,observou que cilaseconlrahia sobreosangue,abaixo da compressão;cque este, nãoobstante achar

-

sejá fóra da influencia docoração,

proseguindocm suamarcha, acabavapordeixar vasia a artéria

.

Factoanalogo aessefoioque naaortadcumanimal observaraBaumgærlner,eque játivemos occasião dc citar quandobuscávamos saber si eraocoraçãoagenteexclusivo dacirculação

.

Tcin

-

scobservado, bem que nãofrequentemcnlc, debaixo doinfluxo de aeçòcsmechanicascchimicas

,

manifestaremasartérias movimentos deconlrac ção

.

Vcrschuir abonaestaobservaçãocomo seutestemunho,dizendotervisto emumcão,conlrahir

-

sc cmciucopontosdiversosaomesmotempoa artéria

cscalpello, ficandodilatados pelosangueos pontosconlrahidos

.

Thomson, Häslingsr análogas observações validam estesfactos

.

crural queelle irritavacom um espaços

comprehendidos

entre muitosoutrosinvestigadores

Osiander

,Vcrschuir

.

Wedcmcyereoutros

attestant

queosácidos ruincracs

esses com

(14)

8

cáusticosc

concentra

do

*

, laoscomoo

sulphurico

e nilrico

,

c o

galvanisa ,

provocam

phenOqienos semelhantes

.

Ofriodeterminalambem arelracçào da»

artérias comoasseguramParry,Hunter,

Moscati

:

emprego

daagua fria

contra

ashcmorrhagias doscapillarcs

arleriaes duvida

alguma deixam n esterespeito

.

Todosestesfactose muitosoutrosque aqui

poderarnos

apresentar,

eviden - temente

revelama irritabilidadedasartérias,irritabilidade capazde

cm

certas circumslanciasproduziromovimentodo sangue

.

Esiphysiologistas

houveram

que absolulamenle contestaramessapropriedade queacabamos dereconhecer svslcmaarterial,é quetalvezaisso fossem induzidospela

inutilidade desuas

investigações;poisquea conlracçãodaartériaalém dequasi sempre fazcr

-

sc irregularidadeelentidão, não émuitasvezes susceptivcldeser provocada pelos agentes quecm outrasoccasiões dc promploa despertam

. Verschuir

queacreditana irritabilidade das artérias,confessa que muitas experiences lhe falharamequeopoucasvezes tiveraoccasiã ode observarcmum mesmo indivíduo contracções emcertasartérias, cmquanto queoutrasUfas nãomani

-

festaram, pormais que assollicitasse

.

Hastingslevedeesperar dez minutos paravòrem umgatocontrahir

-

seaarteria crural quecoma ponta de um bisturi

irritava .

Agorahavendo

-

severificado,comovimos ,emcondiçõesdifferentesdas que se dãono estado normal ,osfactos queemfavordairritabilidade apresentámos, prevemosumaquestãoparacuja soluçãonosfallecem meios:Nascircunstancias ordináriasseráestapropriedadepostacmpcrcnnccontribuiçãopara omovimentodo sangue? Ou serásomente(/uandopor motivosaccidentais(jucnão entramna orbitada regularidadee harmoniaobservadas noorganismo cm plenoexercido

,

quecilast

conrertccmcausadacirculação?

Afóraairritabilidade , se desenvolve cmconstanteperiodicidadenasartérias umaforçatoda devida ássuaspropriedades physicas

,

eque notavelmente intlue namarchadosangue

.

Acada systoleventricular projectsocoração,tantoparaaaortacoinopara aarteria pulmonar, umaondadesangue que, ao entrarnas respectivas cavida

-

des arleriaes , animadapelaforça impulsivaqueocoraçãolhe imprimeleva diantedesiosanguequejá ali existe

.

Este, nãopodendoretroceder

porque

a

issoseoppocmasvalvulassigmo

ï

des

,

progride

em

suamarcha;masnãotanto que deixe no vasosuflicicnte espaço para accommodar todoo sangue

que

enviaocoraçãoeincadaconlracção ás artérias; eentãoestas

supprem

afalta dilatando

-

se

.

Queremosdizerque, oespaço

destinado

nas artérias

para

recebei os

respectivas

ondas sanguí

neas

sefaz,nãosó ácusta deum avançodosangue

contido

nosvslcmaarterial, operadoem

consequ

ência dalorça ãtergo;

como

resultados

colhidos

<lo e os

no com

(15)

9

aiiula

afavor do

uma

dilataçã

o

quenas

paredes

do vaso se

efTectua

,

resultante

ila

ac

çâo

ventricular

exercida sobrenondasanguíneaedasresistências que esta emsua progressão

. EITccluado

esteultimo phenomono,succede

-

virtude da

elasticidade

de

experimenta

lhe

immediatamentc

umacontracção,

operada

om

grão elevadosão dotadasasartérias

.

Esta propriedadeé

posta

em ,deixandode sernctuado pela

que

em

exerc

ício

,

quandoosangue que dilatavaovaso

svstolequecessa e vencendo as resistênciasqueseHies oppunham,continua

euiseu trajecto nullilicando

-

scassim apotênciadistensiva, cuja inaeção se

requer

para quea elasticidadesc manifeste

.

Ea estadilataçãoecontracção

alternativas

dasartérias que se dáonomedepulso

.

Passaremos agoraa fundamentar oque apenas havemos enunciado, mos

-

trando:l

.

*queérealo phenomenodopulso;2

.

°queelleélodophysico; 3

.

°que a força que d'elleresultaéde tal sorte considerável que nãopôdedeixarde influir na circulação

.

Quantoárealidadedapulsaçãoarterial, temos asexperiencesdePoiseuille quenadadeixamadesejar

.

Esteexperimentadormondouconstruirumcylin

-

dremetallicode dous decimctros decomprimento,ede trintaecincomillime

-

tresdediâmetro, constitu ído em toda a sua extensãopor duas peçaslongiludi

-

naes que seinovempor umacspcciedc charneira , desorteque uma dclla

.

*

.

queémuitomenorpodeserconsiderada comoportinholarclativamentcáoutra

.

Este cylindro queédestinado a receber uma artériapela pequenaporta,que paraessefim se abre,oflercccemcadaumade suasextremidadesduas peças quadrilateras,côncavasdo ladoque olhaparaointerior do instrumento ,esol

-

dadascomas peçaslongitudinaes;demodoque quandoestasconstituemo cylindro,aquellastocando

-

scporseusbordoslalcraesfecham

-

lheasextremi

-

dades,deixandoapenas umorifíciocircular,queresulta de duaschanfraduras existentesnosbordos oppostosaosquescsoldamáspeçaslongitudinaes

.

Escu

-

samos dizer que estesorifíciosservempara dar passagemáartéria quepercorre o

interior

doinstrumento

.

Nas paredesdesteexistem duas aberturas

,

umapara dar entrada a aguaé

praticada

nomeio dapequénapeçaouportinhola;a outra queestásituadanagrandepeça,serveparareceber umarolhade cortiça

.

per

-

foradaafim dcselhe adaptar um tubo dcvidrode1resmillimetrosde diâmetro; eeste tuboconservadurante aexperiênciaumadirecçãoquasihorisontal

.

Poiseuille

descobriuemumcavalloacarolida primitivanaextensãode1res

decimctros pouco

maisou menos;ligouosramos quedellanasciam,afimde melhor isola

-

la daspartes visinhas;abriuo

cylindro

que acabamosdcdescrever, c

introduziu -

lhe aporçãodescobertadaartériaqueficavapresaaoanimal por

suas

extremidades;encheuaconcavidadedas

pe

çasquadriláterascom uma mix

-

ture

decebo e cera;cfechando depoisa

portinhola

, lutoucomomesmomale 3

(16)

10

rialasfrestasque existiam nas juncturas<lasdiversaspeças

.

Isto feito,todaa comiuunicaçãodoexteriorcomointerior apenas se fazia pelasduas

aberturas

, quedissemosexistirnasparedesdo

cylindro .

Então este

physiologists introduziu

pelo orifício daportinhola agua a30°dc

temperatura

; euma porção(

Testa

ganhou immcdiatamenteacavidadedo

pequeno

tubode vidro

.

Nãocontendo ocylindromais ar,por isso queseachavacompletaincntc cheiodcagua,fechou Poiseuillcaaberturaqueaestadeuentrada;cobservouqueno

pequeno

tubo devidrooliquidomudava denivel subindocdescendoallcrnalivamcnle; es

-

tando essaelevaçãoeabaixamento cmperfeito isochronisinocom aspulsações docoração

.

O resultado deslaexperienciaétãoclaro, tãointuitivo,quenosforra ao tra

-

balhodcfazerquaesquer reflexões em favorda dilataçãoe contracção das ar

-

térias

.

Queestephenomenoé todophysicoattestantosfactosseguintes

.

Ligada uma artéria cessam immedialamcnte abaixo da ligaduraaspulsações;oquesobre

-

tudo temlogar,quandoé tornadaimpermeávelemumaextensãomaisou me

-

nosconsiderarei;sendo bem verdadeque, seasconlracçõesdocorarãoforem muitoenergicas,poderáacontecer que aligaduranã oasubtraiaaochoque que lheellasimprimem

.

Fazcndo

-

scpassar parauma veiaosanguedeumaartéria, aqueliamanifestalogoophenomenodopulso:Dcnizoobservou na veiajugular de um animal,paraaqualfazia elleentrarosangue da artéria crural de outro; Kinglambemoobservou emum casodctransfusãonohomem , nãoobstante 1res tubos do pcnnas adaptadosunsaos outrosinterporem

-

seentreaveiado homem e a artériadeumcordeiroqueforneciaosangue

.

Observadores recom

-

mendáveisdizcm

-

sctestemunhas de factossemelhantes

.

Quandopelocontrario apassagemdo sangueseeffectuade uma veia paraumaartéria,desapparecc nestaomovimentopulsativo;excepteserecebeochoquedcalgumramorisinho, lnjeclando

-

seuma artériasuperficial deumcadavercomosanguearterialfor

-

necidoporumanimal vivo, senle

-

se batedurasanalogasãsdo pulso: eBichat oconfirmaporsuasobservações

.

Estephenomeno ainda sereproduz,quando para outrosvasosdcparedesextensivascclaslicas,comoointestinodagallinha

.

um tubo de tafetágominado,&c

.

, sefaz passarosangue dcumaartéria

.

Porestaveztambémosfactossãotãoconcludentes,quenospoupamreflexões

.

Temosfinalmenteumaexperienciaque

demonstra

que, a forçaproveniente dapulsaçãoarterialéde talsorteconsiderável,quenãopódedeixardeinfluir na

circula

ção

.

HavendoPoiseuillc extrahidoda carotidaprimitivadc um

cavallo

umaporçãodo 250 mill,decomprimento, econservando

-

ana direcçàohori

-

sontal ,

tomou doas tubos de vidro curvos ,cada um dos

quaes

offered»

ramo liorisontnl

,cujoextremolivre adaptouacada extremidadedo tuboarterial um

(17)

41

que

scconnnunicava cora elles,formando uma sócavidade

.

Estes tubos,depois de algum trajccto era dirccç&o horisontal, curvam

-

sc para baixoedirigemse

nosenlido

vertical para tornarema

curvar - se

esubir

,

umverticalmenle,ooutro

com uma

inclinaçãoobliqua

.

Aoprimeiro designemos pela letra

A

, epela

letra

B

ao segundo

.

Assim otubo

A

oflereccdous ramosverticaes , c um horisontal munidodeumatorneira na extremidade queseune áartéria;e otubo

B

umhorisontal,outro verticaleoterceiro obliquotambémmunido de umatorneiracmseuextremo livre

.

Tantoosramosverticaleobliquodeste,

como

os dousverticaesdaquellcacham

-

seguarnecidos de escalas graduadas em millimclros

.

Isto posto,este physiologiata introduziunapartocurvada do tubo

B

,cujaconvexidade olha parabaixo , umaporçãodemercúrio;eencheu deaguaorestodoapparelho

.

Deste modo ficava aagua occupandotodoo tubo

A

, acapacidade daartéria ,oramohorisontal do tubo

B

,eo

verticalatéomeio:apartird'esteponto,atéumoutrodoramoobliquoque com elle se nivella ,existiaomercúrio;efinalmcnteorestanted’estetubotam- bémcontinhaagua

.

Fechando entãoa torneira situada noextremolivre do ramo

B

,Poiseuille despejou peloorifício do ramo vertical do tubo

A

uma porçãode mercúrioque

,

pesandosobreaaguacontidanoapparelho, fazia queestapouco compressivelcornoé, transmittissea força,quesobre ella actuava, ásparedesda cavidadequeaencerrava;ccomo destasaunica extensívelera aqueconstituíaotuboarterialfoiellaque cedendo, scprestou aumadilatação que crescia proporcionalmenleáquantidadedemercúrioqueentrava

.

Logo queesta dilatação chegoua umcertoponto, este experimentadorfechou a segundatorneira

,

intcrceptandoassim a communicaçãoentrea artéria eotubo

A

;ecomo abrisse aprimeira,aartériaquepor suaelasticidadetendiaa privar

-

scdaporçãodeaguaqueaforçava á distensão ,equeonãopodéraobter pelaresistênciaquelheoppunham, de um ladoa torneira do tubo

A

,e

dcoulroladoasparedesdotubo de vidro e a outra torneira ,tornouetfectiva asuapropriedade,conlrahindo

-

sesobre aagua que elevouo mercúriocontido noramoobliquo

,

determinandoasabida de uma parleda agua queacima delle existia

. Comparando

entãoo peso da aguaedo mercúrio ,columnas

liquidas que haviam sido deslocadaseoespaço percorridoemsuatranslação achou que

,

a rcacção clasticadaarloria

mercurialde110,16 mill

.

,sendoa forçadislonsiva igualaopeso de umaco

-

lumnade

merc

úriodc95mill

.

Vê

-

sepois quea forçaclastica foimaiorquea potênciadistensivao

peso

de uma

cerca

de1

/

50 da

press

ãoatmospherica

.

Analoga

cxpericncia

foi segunda veztentada sobre umaporção da artéria unraediatarnentedepois dc cxlrahida de um animal

vivo

, e deu era resultado igualaopesodeuma coluiuna era

columna mercurial dc 15 mill,deextensão,

(18)

12

quea força do contracção excediaà dedilatação o

peso

de «ma

columna

de mercúrio de 24,1

?

mill

.

,cerca de 1

/

30 dapressão atmospherica

.

Em uma terceira

expcriencia

,esteexcessofoi de11,

13

mill

.

,cerca de1

/

60da pressão atmospherica

.

Em

pherica

.

Em umaquintasómente deh,5 mill

.

,cerca de 1

/

1ftOdapressãoatmos

-

pherica;mas n’estaa artéria queserviu foiextrahida deumcavallomorto haviamquatrodias

.

Resultouassimde todasestas experiências queaforça de elasticidade sobrepujou sempreãpotênciaqueasollicitára ,eque este excesso foi tanto maisconsiderávelquantomais fresca era aporção de artériaquese empregava

.

Dadoisto,necessariamentesecolligequenovivoa força da con

-

tracçãodeve exceder ainda maisáque dilataovaso

.

Se recordarmosagora que osangueimpellido pelacontracçãoventricular perde,dilatando os vasos,parte da forçaque havia recebido;cqueasartérias contrahindo

-

seproduzemuma força excedente àquefòraempregada paraadilatação,infallivclmenteteremos queosangue,partindodeumapara outraparteda artéria,move

-

sc comforça maiorqueaquella queofizera atravessarosorifícios artcriaes dos ventrículos; v.por consequênciaqueapulsaçãoarterial,causa destephenomeno,influe na progressãodosangue

.

Resta porem saber, sea forçaque resultadapulsação, vencendoasresistênciasqueosangue experimentaemseutrajeclo, sefaz sentir nosystema venoso

.

Carecedores de factospositivosparacabalmcntc afíirma

-

lonoslimitaremos a dizer,queumarazãoindirecta,que nemporissoperdedeseuvalor, nos levaa crô

-

lo

.

Bem se concebeaimpossibilidadeemque está oobservadordeapreciar ainfluencia daspulsaçõesarteriaes obrandoisoladamcnle,porquanto paraisso seria mister nullifícar aacçãodo coração,oquefeito,interromperiaas

mesmas

pulsações,poisque estasdependemnecessariamente dascontracçõesventricu

-

lares

.

Omovimento continuo dosanguevenosoéumaprova deque a força desenvolvida pela elasticidadearterialactuasobre elle,poisque se nulla fosse ainfluenciadas artériasnasveias, omovimento do sangue n’estasdeveriacffcc

-

tuar

-

senãocontinuamasintercadcntemente,porqueentãosôseria

produzido

pelas contracçõesdo coraçãoque lambem se fazempor intervallos

.

Detudoquantolicadito n este§3

.

°nos julgamosaulorisados para,respon

-

dendo ás questõespropostascmseu começo, concluirqueosystema arterialpôde porsuairritabilidade nercerumainfluencianacirculação venosa

,

cque«iexerce

porsua elasticidade

.

quartade 19,32mill

.

, cerca de1

/

ftOdapressãoatmos

-

uraa

§

IV

.

Concorrem os capillarespara aprogressão dosangue

Com quantoporbem averiguados factossejamos arrastadosáconvicçãodeque venoso?

(19)

- 13 -

os

rapillares

gosam<lc nma irritabilidade, todavia poroutros lacto

*

,lambem escrupulosamente

observados

,parece,quenoestadohabitual essairritabilidade«

«nui

pouco

apreciável oumesmo dcnenhumc(leito sobre amarchadosangue

venoso .

Aliin deconhecerdaintervenção ou nãointervençãodosyslemncapillarna

circula

ção,experiencia

*

sefizeram coja condiçãocapitalconsistiaemsublrahir ounullificaraspotênciasquelevamosangue ao começod’esle mesmosystcma quede então manifestariaisoladatoda asuainfluencia ,podendodestaarte serconvenientemente apreciada

.

Naintençãodeisolaracirculaçãodo membropelvianodcumcão ,e deesla

-

belece

-

lasomentepelaartéria eveia croraes, passouMagendieumaligadura aesse membro,nãocoinprchcndendoos vasosmencionados, previainente des

-

cobertos;ligouaveiaepraticouumapuneçãon’este vasoabaixodaligadura; a sabida dosangueque logo teve logarse fezporumjactofort;; comprimiu entãoentreosdedos a artéria, e ocorrimento do sangueperdendodesuacele

-

ridade deixou desefazerporjacto , que rcappareceucessada acompressão. Tornandoacomprimiraartéria desapparcccu denovoo jacto, c ocorrimento do sangue fazendo

-

sc morosocessou detodo

,

quandoaqucllasetinhacoinple

-

lamonleevacuado,apezar de estar ainda cheia a veia

.

ConclueMagendiedestaexperiencia que, oscapillaresnãoinfluem namarcha dosangire

.

Estadeducção,que involveumaidéa verdadeira,dccertonão sc deprchendc dcsuaexperiencia.Assimaoprincipio comprimidaaartéria, o san

-

gue venoso,bem que vagarosamente,continuoueinsuamarcha;queessalen

-

tidãodependeu da diminuiçã odainfluencia arterialéincontestável;mashavendo continuadoaprogressão,dependeriaestasimplesmentedairritabilidade da arté

-

ria

.

manifestadadesdeoponto comprimidoalé osystcmacapillar, oquesein

duvidateve logar, ouconjunctamenledealguma acçâolambera exercidapelos capillares? Í£ oqueaexperiencianãoresolve

.

E mais tarde ,quandoevacuada rompletamenteaartéria ,osanguevenosocessou do correr,postoque a veiase achasse cheia,conservar

-

se

-

hiaosystcma capillartarabem cheio desangueou evacuar

-

se

-

hia ? aindaoque aexperiencianãodecide , e oquemuitoimpor

-

tava;poisque a dar

-

seoprimeirocaso,a inaccãodoscapillaresseriainnegavel:

eadar

-

seosegundo,suainfluencia evidente

.

Ueconhecendoaimperfeiçãoeinconcludenciad'estaexperiencia, Poisenille imaginou outrasque porcerto removem osinconvenientes que naquellase revelam

.

Esteillustreexperimentador

,

ã vista daabsoluta impossibilidade que

•xistecmnullificaraforça que moveosanguenasartérias,transigiu;econten

-

tou

-

seemao

menos

ciitninui

-

laomaispossível,de sortequetornando

-

aquasi

huila,podesse apreciaraforça

que ,

talvez

,

desenvolvesseosystcma capillar

.

*

(20)

- U

Umaouïra

circumslanria

loveolleein

'

isla,c

expcriencia

ve

.

oaser»queosangueas cousaspodesse

deveriam

clie

-

eslardelai modo dispostas que,durante

garsempreaoscapillares

.

Procurandouniuieio paraobteresteduplicadoíim, resolveu abriraartéria que fornecessesangue aos

capillares

empregados

naexpe -

issoolevouoseguintepensamento:Aloiçaquemoveosangueem artéria deverádiminuiremumpontodessamesma artéria , se entreesse

sua

riencia;ca uma

ponto e o côraçãosepraticaruma abertura ,porquea potência motriz neste caso serádividida,cempregadaemproduzirojactoqueseescapara pelaaber

-

tura, eemfazerprogrediroutra porção nointerior dovasoque sempresecon

-

servarácheio

.

Afim de marchar com segurançaenãomotivarduvidaseobjec

-

ções,esteautorverificou pela seguinte expcriencia este raciocínioque devia servirde basefundamentalássuas ulteriores observações

.

Descobrindoacaro

-

tidanaextensãodeumdecimelro,introduziu

-

lheoseuhemodynamoinelrocom obteveaaltura de142 mill

.

;praticou aextremidade voltadaparaocoração,

depoisumaabertura na artériaentreotuboc ocoração,eonivel domercúrio desceu a121mill

.

Engrandecendosucccssivainenlc a abertura dovaso , ioi

-

so

abaixando lambem succcssivamcnteonivela 6

^

mill

.

, 3(5mill

. ,

17 mill

.

, e

iinalmcnlc a 5mill

.

;fechoudepoiscom apolpa dodedo a ferida daartéria, e acolumnamercurialsubiupoucoapuucoaté

142

mill

.

,paradescera5mill,

apenasretirouodedo

.

Istoobtido,passou Poiseuilleaprocederásexperiênciasquedeveriam mostrar ainfluenciaounãoinfluenciadoscapillares no movimento do sanguevenoso; epara isso serviu

-

sedeumcavallo

.

Deitadooanimal sobreolado direito, cmantidonaposiçãomaislixaque foi po*sivel,tirou do abdomen porumaincisãodcunidecimelro de extensãopraticada noflanco esquerdo uma aza do intestinodelgado, áqualapplicouduasligaduras interceptando

-

lheoito dccimelrosdcsuaextensão :assim isolou n'estaparteacir

-

culação, que desde então seeffcctuousomente por cinco artériasccinco veias correspondentes

.

E paraquebem descrevamos todo oprocessoseguido n esta expcriencia,designemosasartériasnaordem desuacollocaçãopelasletrasA

.

B,(

.

, D,E;easveiaspelas letras A, H

.

C,I),E

.

Ponderemos agora que, se umaaberturafòrpraticadaemuma

além daabertura diminuirá ; c comoexistam largasanastomoses queascom

-

tuunicain entrosi,deverá acontecerque,pelaigualdade do pressãoque reina nosliquidos, estadiminuiçãosofarásentir não só no

vaso

incisado,couioainda fmçatotaldascinco nrteria

. .

Dado isto,prosigamus nadescripçãodaeipa

-

riencia

.

Snparoul

msouille a artériaAdaveiaA',oapplicouaesta ultima o hc

.

nodjuamomctrocomaextremidadevoltada paraoscapillarca, contendo este instrumento em vea demcrcuno nma dissoluçãodc

subcarbonato

d

d estasartérias,aforçaquemoveosangue

na

epotassa

.

"í

(21)

15

Praticou

depoisumaaberturanaartéria E

,

isto é , na

que

se acha no extremo

opposto

á

quelie

emque ficaaveia que recebeoinstrumento;um jacto de

san -

gueteve logar,eoliquido quemarcavano

hemodynamometro

330 mill,desce

eoscillaentre 270mill,e275mill

.

Fazendocom apolpadodedo cessar 330mill

.

;afastandoodedo, de novo agora

ojacto arterial,tornou aescalaamarcar

desceuoliquidoa270mill

.

Praticando outraabertura na artéria I),abaixou

-

se

oliquidoemarcouÍ70mill

.

Impedindoasabidado sanguo poresta segunda abertura emquanloque continuava pela primeira, oniveldo sub

-

carbonnlo correspondeunaescalaa270mill

.

Abrindoaterceira artériaoliquidodesceu a70mill

.

Fazendocessar dousdos1resjactosartcriaes,acolumna liquidasubiu a270 mill

.

Fezumaquartaabertura na artériaII, e onivel desceua30mill

.

Iapraticaruma quinta abertura naartéria A, istoé, nacorrespondenteáveia emque applicára ohemodynamometro;mas o animal , entregando

-

sea movi

-

mentosdesordenadose violentos,deslocouoinstrumentoeimpossívelfoireap

-

plica

-

la

.

Duranteocorrer destaexperienciahouveocuidado de se banhar aaza intestinal com agua a30a( deRéaumur) ,aíiin deimpediroresfriamento

.

Repelindoestaexperiencia,levePoiseuillcoccasiãodcobservarque,depois de ligada a aza intestinaleapplicadooinstrumento, oliquidosubiacomopre

-

cedenlcmente a 330mill

.

;abertaentãouma dasartérias acolumnadesciae oscillava entre320mill,c310mill

.

;fazendo oanimalesforços, a escalamarcava

150mill

.

,370mill

.

; cabrindoumasegunda artériaonivel baixava a310mill

.

,

para subir duranteutn violento esforçodcexpiraçãoa380mill

.

,U0 0mill

.

, 415mill

.

Continuandooanimal nesses esforços, impossível foi proseguir na experiencia;centãoPoiseuille, vendo quepodiaseracada instanteperturbado, modificou

-

a comovamosmostrar

.

Descobriuetiroudoventrede outrocavalloumaporçãode intestino, elhe applicouduas ligadurasíortementeapertadas,limitandosómcnle 1resdccime

-

tros, cm vezde oito deciinetros,extensão intcrceplada nocasoprecedente

.

A circulaçãoda partesefazia entãosimplesmentepor duas artériaseduas veias;a umad'estasapplicouoseu instrumento;cligando a outra , removeuoembaraço queoppunhamosmovimentos deexpiraçãodeterminandonecessariamenteo re

-

fluxodo sanguevenosonesta parle,antes de sedarestaprovidencia

.

Assimnão teve ellemaisde recear aascensão «lacolumnaliquidano

hcmodvnamoinclro

ciïectua«la durante os esforços,comojãhaviaobservado;mas um outro obstá

-

culoselheoflereccu;osanguetrazido pelasduas artériasãaza intestinal,não podendocscapar-sc pelasveias, porisso que,umase achavaligadaeaoutra recebiaoinstrumento, uhi sedetinha,interrompidaacirculação

.

Entãopra

-

ticandournapequena incisãona veia a quo applicá ra a ligadura , ncirculação

erestabeleceuna

parte

queservia áexperiencia;chem que essaincisãomodi

-

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