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VIGÍLIAS DE ORAÇÃO E PROMESSAS

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Academic year: 2022

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E PROMESSAS

Luís Torradas

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Ficha Técnica:

Concepção, coordenação, redacção: António Carlos Estevinho Pires Paginação e Design: Rui Gomes

Propostas de Cânticos: Alberto Manuel Sousa Pais

Colaboradores: Fernando António Calado Rodrigues, José Manuel Garcia Cordeiro e José Manuel Ribeiro Gomes

Edições Salesianas Tiragem: 1000 exemplares Ano: 2006

Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português – Junta Regional de Bragança

Depósito legal: 0000 ISBN: 972-9051-90-9

Sr. Cónego Belarmino Augusto Afonso (+3/12/05) Assistente Regional do CNE – Bragança.

Pela sua dedicação, benevolência, estímulo, e incentivo,

e entrega ao movimento Escutista.

Ao Senhor D. António Montes, Bispo de Bragança-Miranda, pela orientação dedicada,

de pastor interessado pelas causas dos Escutas.

(3)

A P R E S E N T A Ç Ã O

O Escutismo continua a ter uma relevante importância na educa- ção integral das jovens gerações. A Igreja sempre lhe reconheceu uma pedagogia para a fé. Na verdade, «A fé ilumina o projecto educativo de Baden-Powell e oferece-lhe uma consistência mais sólida, identifi cando e enformando a dimensão espiritual que lhe é implícita»1. Por isso, o Escutismo católico descobre em Jesus Cristo, o centro da fé e, também, o fundamento dos seus valores educativos.

Aos escutas católicos proporcionam-se várias oportunidades para a oração e para a celebração dos sacramentos, em especial a Eucaristia.

Efectivamente, a oração é uma experiência de aliança entre Deus e o homem, em Cristo. Este encontro com Cristo não se exprime apenas em pedidos de ajuda, mas também em louvor, acção de graças, escuta e contemplação. A arte de rezar exige uma aprendizagem na escola do Mestre, como lhe pediram os discípulos: «Senhor, ensina-nos a rezar»

(Lc 11,1). Ele mesmo nos ensinou a chamar a Deus, Pai e nos mostrou a beleza e a bondade do Seu rosto.

Na escola da oração, cada um «deve aprender a rezar e não a recitar orações. Outra sugestão que lhe dou é que desenvolva o hábito de agra- decer a Deus, ou rezar em acção de graças, em todo e qualquer momento por qualquer pontinha de felicidade que possa ter sentido (...). Deste modo, a oração e a comunhão com Deus tornam-se um hábito de vida em vez de uma formalidade reservada a ocasiões bem determinadas e feita com palavras caras»2. A fi nalidade da oração é, portanto, o encontro pessoal, amigo e familiar com o mistério de Deus revelado em Cristo, como caminho de salvação.

Com efeito, o gosto renovado pela oração, a escuta da Palavra de Deus, a contemplação, a vida litúrgica e sacramental, a animação pelo fl o-

1 CONFERÊNCIA EPISCOPAL PORTUGUESA, O Escutismo, escola de educação (29.12.1995), 3.

2 BADEN-POWELL, O rasto do fundador, 130.

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e à vida consagrada3são alguns dos frutos indicadores da eclesialidade de qualquer agregação laical ou movimento da Igreja católica. A presente publicação das Vigílias de Oração e Promessas escutistas testemunha esta opção de inserção eclesial do Escutismo.

Na educação libertadora proposta pelo método escutista reconhece- se um acesso aos valores evangélicos. A pedagogia para a fé pode ser sintetizada em alguns meios caracterizantes do Escutismo: a “Promessa”

escutista e o cumprimento da “Lei” situam-se como possibilidades para uma adesão a Deus e ao compromisso com os outros; a “Boa-Acção”

educa para a caridade gratuita e para o seguimento de Cristo; o sistema de

“patrulhas” favorece a comunhão e a corresponsabilidade; o “Progresso”

ajuda a entender a fé como um caminho; o “projecto” capacita para a resposta a uma vocação. Enfi m, a experiência da fraternidade mundial escutista educa para a catolicidade da Igreja e para o diálogo entre as diferentes culturas e credos religiosos.

Os escuteiros têm a natureza como o lugar privilegiado para o en- contro com Deus criador e o serviço ao próximo como o lugar concreto para amar e servir a Deus Pai. Este duplo mandamento do amor a Deus e ao próximo suscita um novo dinamismo na resposta ao dom da vida nova recebido no Baptismo. Neste sentido, o fundador do Escutismo propôs a leitura da Bíblia e sobretudo a leitura do livro da natureza, como lugar para o encontro com o divino.

O conjunto das Vigílias de Oração e Promessas escutistas articulado em cinco vigílias, o ritual das promessas escutistas, três esquemas para celebrar a Reconciliação, com crianças, jovens e adultos, como recitar o rosário, sugestões para melhor participar na Missa, cânticos, contribui para um maior incremento da vida cristã no Escutismo. Como Cristo e com Cristo estejamos todos “Sempre Alerta”.

9 de Março de 2006.

P. José Manuel Garcia Cordeiro

3 Cf. JOÃO PAULO II, Vocação e missão dos leigos na Igreja e no Mundo (30.12.1988), 30.

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V I G Í L I A S D E O R A Ç Ã O

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Neste caderno apresentamos algumas sugestões para a vivência do Cerimonial Escutista da Vigília de Oração e das Promessas de Agrupamento. Queremos que a festa do ideal escutista seja vivida com a maior intensidade.

Assim, sugerimos cinco cerimoniais preparatórios das Promessas (Cerimonial preparatório inserido na Eucaristia:

1 – Com Cristo, «sentinelas do amanhã»; Vigílias com Ce- lebração da Palavra: 2 – Pista para a felicidade por Cristo, com Cristo e em Cristo; 3 – A Lei de Deus no Coração do Homem; 4 – “A Vida, responsabilidade nossa de cada dia”); 5 – “Conhecer Jesus Cristo na Escola de Maria”; podendo optar por aquele melhor se adequar às circunstâncias, e o assistente deverá usá-lo com toda a liberdade, como achar oportuno.

Apresentamos ainda em adenda:

1 – O ritual das promessas; 2 – Três esquemas para celebrar a Reconciliação 3 – Como recitar o Rosário – “Contemplar Cristo com os olhos de Maria”; 4 – Sugestões para participar melhor na Missa; 5 – Cânticos; 6 – Notas pessoais importan- tes; 7 – Bibliogra fi a

COMO UTILIZAR ESTE GUIÃO

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(Cerimonial preparatório das Promessas inserido na Eucaristia)

C O M C R I S T O ,

« S E N T I N E L A S D O A M A N H Ã »

(8)

O Chefe de Agrupamento ou um outro dirigente designado:

Mesmo com o passar de muitos anos após a morte de Baden Powell, fundador do Escutismo Mundial, e após surgirem muitas correntes e estudos de opinião sobre o desenvolvimento da criança e do jovem, e com o apare- cimento das metodologias mais diversas, a metodologia, o espírito e a dinâmica que B.P. suscitou no Escutismo continuam actuais.

O Corpo Nacional de Escutas, representado por este Agrupamento n.º _____, que tem como seu patrono ____

______, inspirado nos princípios de B.P., está a viver as cerimónias de investidura de novos escuteiros e a celebrar a sua preparação para as Promessas. Por isso recordamos agora as suas últimas palavras:

“Passei uma vida felicíssima e desejo que cada um de vós seja igualmente feliz. Creio que Deus nos colocou neste mundo encantador para sermos felizes e apreciarmos a vida. A felicidade não vem das riquezas, nem simplesmente do êxito de uma carreira, nem dos prazeres. Um passo para a felicidade é serdes saudáveis e fortes enquanto sois rapazes e raparigas para poderdes ser úteis e gozar a vida quando fordes homens e mulheres.

O estudo da natureza mostrar-vos-á as coisas belas e ma- ravilhosas de que Deus encheu o mundo para vosso deleite.

Contentai-vos com o que tendes e tirai dele o maior proveito

que puderdes. Vede sempre o lado melhor das coisas e não

o pior.

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Mas o melhor meio para alcançar a

.

Felicidade é contribuir para a felicidade dos outros. Procurai deixar o mundo um pouco melhor do que o encontrastes e, quando vos chegar a vez de morrer, podeis morrer felizes sentindo que ao menos não desperdiçastes

,

o tempo e fi zestes todo o possível por praticar o bem. Estai preparados desta maneira para viver e morrer felizes. Apegai-vos sempre à vossa promessa escutista – mesmo depois de já não serdes rapazes e raparigas, e Deus

vos ajude a proceder assim.”

O Vosso Amigo,

A celebração que hoje estamos a viver, queremos que

seja um marco na nossa passagem pelo Escutismo. Por

isso vamos vivê-la com intensidade, aderindo com en-

tusiasmo, participando no canto e nas respostas, com as

palavras, os gestos e os silêncios que nos são propostos.

(10)

Cântico:

N.º 26, pág. 238; N.º 30, pág. 242; N.º 60, pág. 264

Ritos Iniciais

Reunido o povo, o sacerdote encaminha-se para o altar, reverencia-o, beija-o, entretanto executa-se o cântico de entrada, todos de pé, benzem-se, e o presidente diz:

Cel. – Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

Povo – Amen.

Cel. – A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.

Povo – Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

Acto Penitencial

Depois duma brevíssima introdução sobre a Missa do dia, o celebrante convida os fi éis à purifi cação dos pecados.

Cel. – Irmãos:

Para celebrarmos dignamente os santos mistérios, reconheçamos que somos pecadores.

Momento de silêncio

Cel. – Confessemos os nossos pecados.

Povo – Confesso a Deus todo-poderoso / e a vós,

1 - RITOS INICIAIS

Referências

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