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A qualidade de vida de pacientes em tratamento de hemodiálise: uma revisão da literatura

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Academic year: 2023

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FACULDADE METROPOLITANA DE ANÁPOLIS CURSO DE ENFERMAGEM

EDUARDO AUGUSTO ALVES ZAIRA ABADIA MOREIRA BORGES

A QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES EM TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE: UMA REVISÃO DA LITERATURA

Anápolis, GO 2022

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EDUARDO AUGUSTO ALVES ZAIRA ABADIA MOREIRA BORGES

A QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES EM TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE: UMA REVISÃO DA LITERATURA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito básico para o Programa Iniciação Científica do Curso de Enfermagem, orientado pela Prof. (a) Especialista Edna de Melo Peres.

Anápolis, GO 2022

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RESUMO

A Doença renal crônica se tornou um problema de saúde pública que vem afetando cada vez mais pessoas em todo Brasil. A cada ano, o número de pessoas com diagnóstico de doença renal cresce, sendo necessário o início de um tratamento contínuo, que pode impactar diretamente na qualidade de vida desses indivíduos. Para melhor compreender a relação da doença renal crônica com o impacto na qualidade de vida dos pacientes em hemodiálise surgiu a seguinte problemática: de que maneira os cuidados de enfermagem ofertados aos pacientes em hemodiálise interferem na qualidade de vida desses indivíduos? Para responder a essa questão, o objetivo desse estudo foi descrever como os cuidados de enfermagem podem interferir na qualidade de vida de pacientes em hemodiálise. Para tanto, foi realizada uma revisão de literatura buscando artigos publicados entre outubro de 2017 a outubro de 2022 em bases de dados on-line e serão analisados seguindo todos os critérios de inclusão. Foram selecionados 13 artigos para compor esse estudo. Após leitura dos artigos na integra, surgiram duas categorias que foram melhor exploradas, sendo elas: Qualidade de vida de pacientes renais crônicos e A influência dos cuidados de enfermagem na qualidade de vida de pacientes em hemodiálise. Conclui-se que os artigos aqui explorados abordaram a influência da hemodiálise na qualidade de vida de pacientes renais crônicos, bem como a importância dos cuidados de enfermagem bem executados para contribuição positiva da QV desses pacientes.

Palavras chave: Enfermagem. Hemodiálise. Cuidados de Enfermagem. Qualidade de vida.

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ABSTRACT

Chronic kidney disease has become a public health problem that has been affecting more and more people throughout Brazil. Each year, the number of people diagnosed with kidney disease grows, requiring the initiation of continuous treatment, which can directly impact the quality of life of these individuals. In order to better understand the relationship between chronic kidney disease and the impact on the quality of life of patients on hemodialysis, the following problem arose: how does the nursing care offered to patients on hemodialysis interfere with the quality of life of these individuals? To answer this question, the objective of this study was to describe how nursing care can interfere with the quality of life of patients on hemodialysis. To this end, a literature review was carried out, seeking articles published between October 2017 and October 2022 in online databases and will be analyzed following all inclusion criteria. 13 articles were selected to compose this study. Thirteen articles were selected to compose this study. After reading the articles in full, two categories emerged that were better explored, namely: Quality of life of chronic kidney patients and The influence of nursing care on the quality of life of patients on hemodialysis. It is concluded that the articles explored here addressed the influence of hemodialysis on the quality of life of chronic kidney patients, as well as the importance of well-executed nursing care for a positive contribution to the QoL of these patients.

Keywords: Nursing. Hemodialysis. Nursing care. Quality of life.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 6

2. OBJETIVOS ... 8

2.1. Objetivo Geral ... 8

2.2. Objetivos Específicos ... 8

3. REVISÃO DA LITERATURA ... 9

3.1. Doença Renal Crônica ... 9

3.1.1. Epidemiologia da DRC ... 11

3.2. Hemodiálise ... 12

3.3. Qualidade de vida de pacientes na hemodiálise ... 13

3.4. Cuidados de enfermagem a pacientes em hemodiálise ... 14

4. METODOLOGIA ... 16

4.1. Coleta de Dados ... 16

4.2. Análise dos Dados ... 18

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 21

5.1. Qualidade de vida de pacientes renais crônicos ... 26

5.2. A influência dos cuidados de enfermagem na qualidade de vida de pacientes em hemodiálise ... 27

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 29

REFERÊNCIAS ... 30

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1. INTRODUÇÃO

A Doença Renal é uma doença progressiva e irreversível responsável por comprometer as funções renais e, em consequência da queda progressiva da filtração glomerular, pode acabar comprometendo outros órgãos. Pode ser categorizada como Doença renal aguda (DRA) quando os rins param de funcionar de maneira abrupta, mas podem recuperar sua função e Doença renal crônica (DRC) com perda progressiva da função e necessidade de terapia renal substitutiva.

Quanto a etiologia, essa pode ser nefrotóxica, multifatorial e isquêmica (POERSCH et al., 2015).

Considerada um problema de saúde pública, a DRC apresenta altas taxas de morbimortalidade. Informações do Ministério da Saúde (2014) mostram que aproximadamente 2 milhões de pessoas precisaram se submeter a terapia renal substitutiva em todo o mundo, sendo que 90% desses pacientes estão localizados em países em desenvolvimento. Além do impacto fisiológico causado pela doença, é possível observar uma forte influência negativa sobre a qualidade de vida e capacidade física de pacientes com DRC, comprometendo as atividades de vida diária desses indivíduos e sua qualidade de vida (BRASIL, 2014; SILVA et al., 2020).

A qualidade de vida apresenta um conceito muito abrangente que engloba diversas coisas além da saúde física. Ela está associada diretamente ao estado psicológico do indivíduo, ao nível de independência desse, suas relações sociais, sua situação econômica, crenças, o ambiente em que vive e tudo que faz parte diretamente da sua vida e do seu dia-a-dia. É por essa razão que se torna fundamental investigar todos esses fatores que influenciam direta ou indiretamente na percepção de qualidade de vida das pessoas (FERREIRA; MEIRELES;

FERREIRA, 2018).

A qualidade de vida de pacientes com DRC dependerá da evolução da doença e de como o paciente lida diretamente com o diagnóstico e o tratamento, influenciando, portanto, a vida de cada indivíduo de maneira individual. Para ajudar o paciente nesse processo, é fundamental que os profissionais de saúde, principalmente o enfermeiro que tem contado direto e continuo com esse, saibam orienta-los sobre como funciona o tratamento, ajude-os a reconhecer suas limitações, a superar os desafios, os receios e os medos, contribuindo para melhorar a qualidade de vida desses pacientes (SILVA et al., 2020).

O governo brasileiro considera que, dependendo do estágio em que a DRC se encontra, o paciente pode ter alguns direitos concedidos, tais como: aposentadoria, auxílio-doença, isenção de imposto de renda, resgate do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), passe

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livre, habitação, direito a tratamento fora do domicílio instituído pela Portaria 055/1999/SAS que garante assistência médico-hospitalar àqueles pacientes que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde e medicamentos gratuitos. Todos esses benefícios são ofertados a fim de garantir qualidade de vida e tratamento digno aos indivíduos portadores da doença (RIBEIRO JUNIOR, 2008).

Diante do exposto, reconhecendo que a doença renal ocasiona extremas mudanças na qualidade de vida dos pacientes e que a assistência prestada em todo o processo pela equipe de enfermagem, de maneira especial pelo enfermeiro, é reconhecida como de fundamental importância para a manutenção da saúde desses pacientes, surgiu a seguinte questão da pesquisa: de que maneira os cuidados de enfermagem ofertados aos pacientes em hemodiálise interferem na qualidade de vida desses indivíduos?

A realização dessa pesquisa se justifica pela necessidade de contribuir com o meio acadêmico e cientifico sobre esse problema de saúde pública que atinge milhares de pessoas a cada ano e as impõe a tratamentos renais substitutivos e a grandes mudanças em seu modo de vida. Ainda, ajuda a mostrar como a qualidade de vida dos pacientes pode ser melhorada com auxílio dos enfermeiros, capazes de intervir positivamente nesse processo.

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2. OBJETIVOS 2.1. Objetivo Geral

Descrever os sentimentos evidenciados pelos pacientes com DRC em tratamento hemodialítico.

2.2. Objetivos Específicos

• Associar tratamento de hemodiálise e qualidade de vida em pacientes renais crônicos;

• Analisar como os cuidados de enfermagem podem interferir na qualidade de vida dos pacientes em hemodiálise;

• Descrever a qualidade de vida do portador de DRC que faz uso de hemodiálise.

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3. REVISÃO DA LITERATURA 3.1. Doença Renal Crônica

Sabe-se que a Doença Renal Crônica está associada a diversos sinais e sintomas que antecedem sua total incapacidade renal na manutenção da homeostasia do organismo e das funções renais e o resultado final de todo esse processo leva a um comprometimento do sistema renal que acomete centenas de indivíduos e que já é considerado um sério problema de saúde pública no Brasil (ALMEIDA et al., 2019).

A fisiopatologia da DRC está associada a perda lenta, progressiva e irreversível das funções renais, fundamentais na promoção da manutenção hídrica e de eletrólitos por meio da filtração. Quando os rins estão comprometidos e não são capazes de exercer sua função normal, inicia-se um processo de acumulo de substancias no sangue, tais como a ureia e a creatinina. A partir do momento que esse comprometimento é irreversível e se torna crônico, há uma perda significativa de néfrons e isso afeta diretamente o desempenho renal. Todos esses processos fisiopatológicos apresentam sinais e sintomas característicos e únicos que determinaram o prognóstico da doença (SOUSA; PEREIRA; MOTTA, 2018).

A DRC tem como fatores predisponentes ou causas primárias a diabetes mellitus, a hipertensão arterial sistêmica, as glomerulonefrites, a doença renal policística do adulto e uropatia obstrutiva, sendo as duas primeiras responsáveis por grande parte do agravamento dos casos e pelo alto índice de hospitalização e óbitos associados a DRC (SARMENTO et al., 2018).

Demais fatores de risco associados a doença estão relacionados a idade avançada, a hereditariedade, histórico familiar, infecções urinarias recorrentes, tabagismo, obesidade, doenças cardiovasculares. É fundamental, portanto, que haja ações de prevenção para que a população sabia mais sobre a doença e consiga controlar esses fatores associados (CAMPOS et al., 2020).

Por conta da sua relação direta com diversos fatores de risco, é cada vez mais evidente o aumento dos índices de desenvolvimento da doença no Brasil e no mundo, sendo que as doenças principalmente associadas ao desenvolvimento da DRC são a diabetes mellitus e a hipertensão, as quais também estão cada vez mais sendo diagnosticadas na população, o que tende a agravar o quadro de morbidade e mortalidade dos indivíduos portadores dessa condição (DUTRA; PARISI, 2021).

A DRC, por ser considerada de evolução lenta, pode ser entendida como uma doença silenciosa, que torna ainda maior o desafio de descobri-la em seu estágio inicial, no qual o

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indivíduo não apresenta praticamente nenhum sinal de alteração que possa comprovar um diagnóstico de doença renal. Os sinais e sintomas começam a ficar mais evidentes quando nas fases intermediaria, na qual o paciente já entra em um estágio de insuficiência renal moderada ou quando os rins já apresentam comprometimento mais severo, com perda significativa das funções e apresentando complicações como anemia, acidose metabólica, desnutrição e alterações no metabolismo mineral (DALLACOSTA; DALLACOSTA, MITRUS, 2017).

De modo classificatório, a DRA apresenta-se em cinco estágio, considerando sua taxa de filtração glomerular (TFG), sendo, portanto: estágio 1 com TFG normal ou elevada, estágio 2 com TFG levemente diminuída, estágio 3a com TFG moderadamente diminuída, estágio 3b com TFG apresentando diminuição moderada a severa, estágio 4 com TFG severamente diminuída e estágio 5 já cm presença de falência renal (DALLACOSTA; DALLACOSTA, MITRUS, 2017).

Assim, em relação ao diagnóstico, é possível realizar diversos exames para avaliar as funções renais, entre eles o exame de urina, exame de sangue, ultrassonografia, tudo vai depender da necessidade e solicitação médica. Porém, é essencial que se avalia a função excretora para que se possa compreender melhor como será o desfecho clínico para aquele caso.

De maneira geral, as funções renais sofrem alteração em conjunto com a função excretora, a qual pode ser medida por meio da TFG. Para o diagnóstico conclusivo das doenças renais crônicas é preciso observar e considerar os seguintes parâmetros: TFG alterada; TFG normal ou próxima do normal, mas com evidência de dano renal ou alteração no exame de imagem.

Será considerado portador de doença renal crônica as pessoas que, independente da causa, apresentarem taxas de TGF<60ml/min/1,73m² durante pelo menos três meses consecutivos conforme exames laboratoriais (BRASIL, 2021).

Após o diagnóstico confirmando as alterações das funções renais e excretoras, o médico vai montar um plano de tratamento para os pacientes com DRC, classificando-os de acordo com o estágio da doença, que vai do primeiro ao quinto estágio. Será a partir dessa classificação que todo o tratamento será traçado e tomada a decisão para realizar o encaminhamento adequado para os serviços de referências e para o especialista, conforme cada caso. O tratamento dos pacientes com DRC será classificado em conservador, quando nos estágios de 1 a 3, pré-diálise quando 4 e 5-ND (não dialítico) e Terapia Renal Substitutiva (TRS) quando 5-D (dialítico) (BRASIL, 2021).

O tratamento conservador tem o objetivo de controlar os fatores de risco que influenciam na progressão da DRC, além de observar e controlar eventos associados a doença, como as questões cardiovasculares e mortalidade, tentando melhora e conservar a TFG pelo

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maior tempo de evolução possível. O tratamento conservador pode ser feito por meio de medicamentos e de uma dieta controlada (CASTRO, 2019). Já a pré-diálise na mais é do que a manutenção do tratamento conservador juntamente com o preparo adequado e orientações ao paciente para o início da Terapia Renal Substitutiva na DRC em estágios mais avançados. A TRS consiste em: dialise peritoneal, hemodiálise e transplante de rim (JESUS et al., 2019).

3.1.1. Epidemiologia da DRC

Em relação a epidemiologia da doença, dados mostram que cerca de 11 milhões de brasileiros tem diagnóstico de algum tipo de disfunção renal e que a maioria desses indivíduos não tinha conhecimento da doença até o diagnóstico. Há uma prevalência da doença em indivíduos com idade entre 60 e 69 anos, raça branca e parda e gênero masculino. Além disso, a maior taxa de internação por DRC são de homens (SOUZA et al., 2020).

Por causa da sua lenta progressão, a real prevalência e a incidência da DRC podem ser desconhecidas em muitos países. Nos Estados Unidos, por exemplo, acredita-se que na população adulta, a prevalência de DRC estava em torno de 14,8% de DRC entre os anos de 2011 a 2014 e de aproximadamente 703.243 casos da doença, com 124.114 novos casos só no ano de 2015. Assim, a taxa de incidência foi de 378 pacientes por 1.000.000 de pessoas (pmp), sendo que cerca de 87,3% desses faziam tratamento renal substitutivo. Na América Latina, a incidência foi de 167,8 pmp em 20053 e, no Brasil, de 431 pmp em 2004. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), 1,42% dos indivíduos relatam a prevalência de DRC autorreferida, portanto, quase dois milhões de brasileiros tem diagnóstico dessa condição (AGUIAR et al., 2020).

Dados mais atualizados, divulgados pelo Censo Brasileiro de Diálise Crônica no Brasil mostrou que o país gasta anualmente um valor próximo a 1,4 bilhão de reais com diálise e transplante. Só no ano de 2016, 122.825 portadores de DRC passaram por terapia renal substitutiva, e a prevalência de doença renal crônica terminal (DRCT) foi de 596 pmp. A prevalência da doença foi em idosos, tabagistas, pessoas com baixa escolaridade, hipertensos, pessoas com hipercolesterolemia e que apresentavam estado de saúde considerado regular ou ruim (DUTRA; PARISI, 2021).

Índices mostram que três em cada 100 indivíduos já eram portadores da doença, quando conseguiram chegar a um diagnóstico em estágio menos avançado e que, indivíduos em estágio mais avançado, ou seja, aproximadamente cinco em cada dez mil vão precisar se submeter a alguma terapia renal substitutiva. No estágio final, a expectativa de vida desses pacientes pode

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ser de até um terço a menos quando comparado a pessoas da mesma idade e sexo na população geral (DUTRA; PARISI, 2021).

Estima-se que a cada ano, mais de 20 mil brasileiros entre na fila para tratamento renal e necessitem de terapia renal substitutiva. No ano de 2018, aproximadamente 133.464 pacientes já estavam sendo tratados com TRS, tento na hemodiálise um total de 92,3% pacientes, 7,7%

em diálise peritoneal e um número significativos de 22,1% do total desses pacientes já aguardavam pela aprovação de um transplante renal, o que corresponde a um total de 29.545 indivíduos com necessidade de transplante e que precisariam dar continuidade com a hemodiálise até o momento (NEVES et al., 2020).

3.2. Hemodiálise

O último censo realizado no Brasil mostrou que houve um aumento no número de pacientes em tratamento dialítico crônico em comparação com o ano de 2009. Em 2009, aproximadamente 405 pmp (pacientes por milhão da população) faziam tratamento dialítico, já em 2018 esse número subiu para 640 pmp, tendo um aumento de 58% dos casos, com aumento médio de 6,4% ao ano. O censo também determinou que em todos os estados brasileiros houve aumento de novos pacientes, chegando a cerca de 42.546 indivíduos, um aumento de 54,1% em relação a 2009. A hemodiálise ainda é considerada o tratamento mais realizado, com um número de 92% de pacientes submetidos ao procedimento e com diagnóstico de doença renal em estádio terminal (DRCT) (NEVES et al., 2020).

A hemodiálise é uma técnica invasiva de retirada de impurezas que percorrem o sangue e do excesso de líquidos que contem substancias que não são benéficas ao corpo humano.

Consiste no uso de um maquina chamado de dialisador, que promove um tipo de circulação extracorporal, fazendo com que o sangue entre em contato com uma membrana semipermeável capaz de realizar uma ultrafiltração, removendo líquidos e produtos de excreção tóxicos e em excesso, que deveriam ser filtrados pelo rim, ou seja, a máquina executa a função renal, ajudando a reestabelecer o equilíbrio eletrolítico e ácido-básico do organismo. Contudo, vale lembrar que ela não consegue substituir totalmente a função renal (ROCHA; BARATA; BRAZ, 2019).

O paciente que será submetido a hemodiálise precisa de um acesso vascular, por meio do qual o equipamento será conectado e assim realizada a função desse. O acesso por ser conseguido por meio de fistula arteriovenosa ou cateter venoso central. Cada paciente terá um

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tempo de tratamento determinado individualmente, dependendo de sua necessidade e isso também influenciará na escolha do tipo de acesso venoso escolhido (ALVES, 2017).

Apesar dos constantes avanços tecnológicos na hemodiálise, ainda são altas as taxas de morbimortalidade de pacientes nesse tipo de tratamento, principalmente por ser um tratamento altamente invasivo, com perda significativa de nutrientes, com diversas restrições alimentares, uso de muitos medicamentos envolvidos e facilidade em adquirir doenças associadas (JESUS et al., 2019).

Em suma, o paciente com DRC que necessita de hemodiálise, em sua maioria, tem sua qualidade de vida potencialmente afetada, acometendo sua saúde física e mental, suas atividades de vida diária, sua funcionalidade, sua independência, seu bem-estar geral, bem como suas relações gerais e seu convívio social. Tais transtornos têm motivado estudos sobre a qualidade de vida desses pacientes (SILVA et al., 2020).

3.3. Qualidade de vida de pacientes na hemodiálise

A busca pela tentativa de conceituar a qualidade de vida das pessoas vem de décadas e acaba sempre englobando situações que acontecem no cotidiano, relacionadas não somente ao bem-estar, envolvendo também todo o processo biopsicossocial. Hoje, a qualidade de vida associa tanto sua parte conceitual quando o uso de instrumentos associados para melhor qualificar essa expressão que envolve todo um contexto característico (CARNEIRO, 2019).

O termo qualidade de vida (QV) pode ser definido, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) como "A percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações", ou seja, não envolve somente a questão psicológica, como já foi predito no começo, engloba nesse contexto todo o aspecto social, ambiental, físico e psíquico desse indivíduo (SANTOS et al., 2019, p.8).

Por ter relação com diferentes aspectos da vida do indivíduo, a qualidade de vida pode ser impactada por vários motivos e em diversas situações. No paciente com DRC, a QV agira como um fator determinando na manutenção da saúde e na sobrevida desses. O indivíduo doente já apresenta uma grande redução no funcionamento físico, profissional e em sua própria percepção de saúde (OLIVEIRA, 2018).

O que se sabe sobre a percepção da QV na DRC é que essa começou a ser melhor observada a partir da década de 1960, com a elaboração de pesquisas com o objetivo de compreender melhor a doença renal, o paciente, o acompanhamento desse e seu acolhimento

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pela equipe (SILVA, 2019). Atualmente, sabe-se que, para um enfermo em tratamento de hemodiálise, o planejamento de novas condições de vida é tarefa difícil, já que o indivíduo acometido vivência processos de mudanças inflexíveis que iniciam na área biológica e passam ao campo psicológico e social (CARNEIRO, 2019).

Quando submetidos à hemodiálise, pacientes têm relatado complicações relacionadas ao tratamento, que alteram significativamente a QV, definida como a percepção individual da saúde por meio de uma avaliação subjetiva de seus sintomas, satisfação e adesão ao tratamento.

Sabe-se ainda que poucos tratamentos são livres de efeitos colaterais, cujos sinais e sintomas decorrentes podem aumentar ou reduzir o potencial dos benefícios do tratamento (SILVA;

NEGREIROS; MELO, 2021).

3.4. Cuidados de enfermagem a pacientes em hemodiálise

Os cuidados com paciente em hemodiálise, há muitos anos era realizado exclusivamente pela equipe médica, porém, com o passar dos anos e a evolução da enfermagem, esses profissionais passaram a integrar a principal equipe de cuidados há pacientes em terapia renal substitutiva. Os enfermeiros ficaram então responsáveis tanto pelos cuidados quanto pelas orientações e educação em saúde dessa população, e hoje, a enfermagem é reconhecidamente a equipe com maior contato com os pacientes. Toda essa assistência deve ser realizada com base em conhecimento e qualificação específica, levando em consideração os avanços tecnológicos no setor e a constante evolução da terapêutica (GONÇALVES et al., 2020).

É fundamental que o enfermeiro seja capaz de ofertar a assistência considerando o estado de saúde e a necessidade de cada indivíduo, pois o cuidado deve ser sempre individualizado a fim de garantir a estabilidade ou a melhora do quadro clinico do paciente em TRS, assegurando ainda a qualidade e a segurança do mesmo. O enfermeiro deve sempre basear o cuidado na Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), por meio do Processo de Enfermagem (PE). Quando o profissional de enfermagem associa a SAE e o PE no tratamento de pacientes em hemodiálise, ele consegue potencializar o cuidado e proporcionar condições que ajudem na melhora da qualidade de vida desse paciente, auxiliando ainda na melhor adesão ao tratamento (GUIMARÃES et al., 2017).

É função do enfermeiro promover a educação em saúde de pacientes renais crônicos em qualquer que seja a etapa do tratamento. O enfermeiro deve ainda proporcionar um ambiente tranquilo para atendimento, visto que o paciente, na hemodiálise por exemplo, permanecer por pelo menos 4 horas no local. É fundamental que o enfermeiro esteja preparado para dar apoio

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emocional ao paciente e seus familiares, visto que são pessoas com certo comprometimento emocional devido a doença. As demais funções do enfermeiro são: monitorar sinais vitais, avaliar presença de dor, verificar permeabilidade dos acessos para hemodiálise, monitorizar possíveis sinais flogísticos e controlar infecções (VIEIRA et al., 2018).

Além das funções relatadas pelo autor acima, Silva e Mattos (2019) complementam dizendo que:

Ao enfermeiro compete também, orientação e supervisão dos procedimentos de desinfecção de equipamentos, avaliação dos exames complementares, registro no prontuário, provimento de material, verificação da dosagem de anticoagulante, acompanhamento da programação da ultrafiltração prescrita junto aos parâmetros da máquina, além de avaliação da necessidade de intervenção, de acordo com alterações dos parâmetros hemodinâmicos (SILVA; MATTOS, 2019, p. 204).

A equipe de enfermagem deve estar atenta a quaisquer intercorrências que possam ocorrer durante o tempo de tratamento, tentando evitar que elas acontecem para que não venha a prejudicar o andamento de todo processo. Para que o enfermeiro consiga realizar com êxito todas as suas funções, é indispensável que ele conviva e conheça a rotina do setor de hemodiálise e os cuidados específicos com esses pacientes. Alguns centros de tratamento hemodialítico e alguns hospitais já solicitam que os profissionais que forem atuar no setor de hemodiálise sejam capacitados e tenha qualificação na área, para que ele possa intervir e assistir o paciente em TRS de maneira adequada, com técnicas específicas e com a prática baseada em evidências (GONÇALVES et al., 2020).

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4. METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, sendo essa constituída por textos já existente como livros e artigos científicos.

De acordo com Mendes, Silveira e Galvão (2008), a elaboração de uma revisão integrativa é de grande vantagem para o pesquisador, visto que a partir dela é possível analisar e desenvolver pesquisas cientificas de maior qualidade e relevantes, as quais contribuem para a tomada de decisão na prática clínica. Além disso, a partir da elaboração de uma revisão integrativa seguindo o conceito desses autores, existe a possibilidade de aprofundamento em determinada área de estudo sendo, portanto, considerado um método de escolha da enfermagem.

4.1. Coleta de Dados

Para a coleta de dados, foi realizado um levantamento bibliográfico informativo indexado nas bases de dados: Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Google Acadêmico, utilizando o operador booleano AND em conjunto com descritores pré-determinados em português: "doença renal crônica" AND "qualidade de vida" AND "enfermagem " AND "hemodiálise"

Foram considerados os estudos publicados nos últimos cinco (5) anos, portanto, entre os anos de outubro de 2017 a outubro de 2022. As buscas foram realizadas no segundo semestre de 2022, entre os meses de agosto, setembro e outubro.

No âmbito dessa revisão integrativa, foram estabelecidos critérios de inclusão, sendo esses:

• Artigos de língua vernácula;

• Artigos que tenham sido publicados entre outubro de 2017 a outubro de 2022;

• Artigos gratuitos;

• Artigos que completam os objetivos.

Em relação aos critérios de exclusão, foram definidos os seguintes critérios:

• Artigos que não sejam de língua vernácula;

• Artigos que não tenham sido publicados nos últimos cinco anos;

• Artigos de revisão;

• Artigos que não respondem os objetivos.

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Após seleção foi feita leitura primária dos títulos e resumos e então determinados os artigos que fizeram parte dessa pesquisa. Na figura 1 é possível observar de forma detalhada os resultados das buscas nas bases de dados selecionadas para o estudo.

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Figura 1: Fluxograma do processo de seleção do acervo bibliográfico

Fonte: Elaborado pela autora, 2022.

4.2. Análise dos Dados

Para a análise dos dados foi realizado uma leitura de todo material selecionado, levantando as principais informações e realizado uma análise descritiva da mesma, buscando estabelecer uma compreensão e ampliar o conhecimento sobre o tema em seu referencial teórico.

A seguir os dados foram dispostos de forma sistemática, por meio de quadros sinópticos, figuras e posteriormente categorizados. Para análise dos dados foi adotado as recomendações de Mendes, Silveira, Galvão (2008), sendo essas:

Busca com cruzamento de descritores “AND” identificados nas bases de dados = 4.734

LILACS = 40 BVS = 94 Google Acadêmico = 4.610

Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão (18)

Artigos selecionados para revisão (13) Artigos selecionados para leitura na íntegra (200) Incluídos para

leitura de títulos e resumos (10)

Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão (23)

Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão (2080)

Incluídos para leitura de títulos e resumos (14)

Incluídos para leitura de títulos e resumos (998)

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1) Identificação do tema e seleção da hipótese: é processo pelo qual se identifica o problema e que se formule uma hipótese relevante a saúde e a enfermagem. A escolha de um tema que desperte interesse aos pesquisadores é uma importante chave para a conclusão do mesmo, outro aspecto positivo é que se escolham temas voltados a prática clínica. A formulação do tema e da hipótese deve ser realizada de forma clara e está vinculada ao raciocínio teórico e deve ainda incluir as definições já apreendidas pelos pesquisadores;

2) Amostragem ou busca na literatura: esta etapa da pesquisa integrativa esta diretamente relacionada a anterior, já que a a abrangência do tema escolhido determinará a amostragem do estudo. Após a definição do tema e da hipótese inicia-se a busca por bases de dados para identificação daqueles estudos que serão incluídos no estudo, contudo deve-se definir limites de estudos que serão incluídos e excluídos da seleção.

Está etapa é apontada como aquela que dá a avalição crítica e a confiabilidade da revisão integrativa, assim pode ser conduzida de maneira transparente;

3) Categorização dos estudo: etapa que consiste em definir as informações que forem extraídas dos estudos selecionados, tem como principal objetivo a organização e sumarização das informações de maneira precisa. Pode-se considerar que é idêntica a coleta de dados das pesquisas convencionais e geralmente as informações extraídas devem abranger a amostra do estudo e os objetivos;

4) Avaliação dos estudos incluídos na revisão integrativa: os estudos incluídos na pesquisa devem ser analisados detalhadamente, com o objetivo de garantir a validade da revisão.

Esta análise deve ser empregada de forma crítica e sistematizada que procura explicação para os resultados diferentes e conflitantes dos estudos. Está intimamente ligada a competência do revisor em avaliar os estudos e direcioná-los para a sua questão de estudo;

5) Interpretação dos resultados: É a fase de discussão dos resultados encontrados durante toda a busca e avalição. Pode-se realizar comparação com o conhecimento teórico. Ao longo da extensa revisão é possível verificar fatores que afetam as políticas da assistência de enfermagem. A identificação de falhas dentro deste processo permite aos pesquisadores apontarem sugestões para futuras pesquisas direcionadas a melhorar a prática da assitência de enfermagem;

6) Síntese do conhecimento: deve-se incluir na revisão integrativa informações suficientes que permitam o público avaliar os procedimentos empregados durante o processo de elaboração da revisão. Isto se faz, devido a todas as iniciativas tomadas no processo,

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influenciando diretamente nos resultados finais, sendo necessário uma explicação clara de todos os procedimentos adotados ao logo do estudo.

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5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Um total de 4.734 artigos foram encontrados no período selecionado para pesquisa.

Destes, 2.121 foram excluídos após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 1.031 incluídos para leitura de títulos e resumos e ao final 200 foram selecionados para leitura na integra. Após a leitura, um total de 13 artigos foram selecionados e separados em uma tabela exposta nos resultados. Cada artigo foi sintetizado de forma a extrair deles as principais informações. Por tanto, a tabela 1 traz a seleção dos artigos conforme o código, título, autores, objetivo, métodos, conclusão e ano de publicação.

Tabela 1: Categorização dos artigos conforme título, autores, objetivo, método, conclusão e ano de publicação (continua)

Código Titulo Autor (es) / Objetivo Método / Conclusão Ano

Artigo

1 Percepção dos pacientes sobre qualidade de vida e

doença renal crônica hemodialítica

Autor (es): Luciana Soares Costa Santos; Eloíza de Oliveira Silva; Nathalia dos

Santos Ribeiro; Acácia Maria Lima Oliveira Devezas; Alessandra Bongiovani Lima Rocha

Objetivo: Identificar a percepção da QV de pacientes com doença renal

crônica em hemodiálise.

Método: estudo de campo descritivo, de corte transversal, com abordagem qualitativa. O instrumento da

coleta de dados incluiu informações socio- demográficas e clínica dos

pacientes, além de três perguntas sobre QV e DRC, fundamentadas na literatura

cientifica.

Conclusão: Ter saúde e a esperança de um tratamento definitivo o transplante renal

estão entre a principal percepção de QV para os pacientes com DRC em HD.

2022

Artigo

2 Avaliação da qualidade de vida de pacientes com doença renal crônica em hemodiálise no norte de

Mato Grosso

Autor (es): Patrícia Reis de Souza Garcia; Elen Figueiredo de Souza; Pamela

Juara Mendes de Oliveira Objetivo: Avaliar a qualidade de vida (QV) de

pacientes com DRC em tratamento hemodialítico no

Norte de Mato Grosso

Método: estudo descritivo e exploratório, de abordagem quantitativa, envolveu 30 pacientes renais crônicos em

tratamento hemodialítico que responderam entrevista de perfil sociodemográfico e

questionário KDQOL-SF Conclusão: Os dados reforçam a importância da

equipe de saúde avaliar continuamente os fatores envolvidos na QV destes pacientes para que possam criar melhores estratégias de

enfrentamento da DRC, diminuindo o fardo imposto

por ela.

2022

(22)

Tabela 1: Categorização dos artigos conforme título, autores, objetivo, método, conclusão e ano de publicação (continua)

Código Titulo Autor (es) / Objetivo Método / Conclusão Ano

Artigo

3 Qualidade de vida de pacientes renais crônicos submetidos à hemodiálise

Autor (es): BARBOSA, Jarinna Lalleska da Costa

Souza Nascimento Objetivo: Avaliar a qualidade de vida dos pacientes renais crônicos submetidos à hemodiálise.

Método: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, transversal, realizado com 137 pacientes

renais crônicos em tratamento hemodialítico.

Coletaram-se os dados por meio de um questionário

semiestruturado e do instrumento de avaliação de

qualidade de vida para pacientes renais crônicos Kidney Disease and Quality of Life Short Form (KDQOL

SF-36)

Conclusão: Observou-se que os pacientes renais crônicos em tratamento hemodialítico apresentaram

a redução da qualidade de vida em alguns domínios.

Torna-se relevante referenciar a necessidade de uma equipe multidisciplinar para se intervir nos fatores físicos e psicológicos desses pacientes para se melhorar a

qualidade de vida deles.

2021

Artigo

4 Avaliação da qualidade de vida do paciente com doença

renal crônica em terapia renal substitutiva

Autor (es): Gabrielli Butyn;

Gabriele Mello de Carvalho;

Cleiton José Santos de Castro; Giovana Rodrigues da Silva; Guilherme Arcaro;

Camila MarinelliMartins;

Juliana Regina DiasMikowski Objetivo: Avaliar os efeitos

da Doença Renal na QV de pacientes em Terapia Renal Substitutiva (TRS) com

Doença Renal Crônica, modalidade hemodiálise

Método: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, transversal e retrospectivo, realizado na clínica de TRS do Hospital Santa Casa de Misericórdia

em Ponta Grossa-PR e envolveu 97 pacientes. O instrumento utilizado para

avaliação da QV foi o questionário estruturado

KDQOL-SF Conclusão: O presente

estudo mostrou quais situações estão mais impactadas na vida diária do

paciente em terapia renal substitutiva, onde as complicações presentes nos pacientes mostram-se

como obstáculos que necessitam da atenção dos profissionais enfermeiros.

2021

(23)

Tabela 1: Categorização dos artigos conforme título, autores, objetivo, método, conclusão e ano de publicação (continua)

Código Titulo Autor (es) / Objetivo Método / Conclusão Ano

Artigo

5 Qualidade de vida de pacientes renais crônicos em

hemodiálise de um hospital de Minas Gerais

Autor (es): Daniela Abreu Casselhas; Isabela Sales Oliveira Magalhães; Maria

Vilela Pinto Nakasu Objetivo: Analisar a qualidade de vida de pacientes renais crônicos submetidos à hemodiálise através da aplicação da

Escala SF-36

Método: Estudo longitudinal, prospectivo,

não randomizado de abordagem quantitativa.

A coleta de dados foi realizada através de uma entrevista com aplicação de

um questionário sociodemográfico e do

instrumento SF-36.

Conclusão: Os pacientes submetidos à hemodiálise apresentaram valores reduzidos nos escores de

qualidade de vida, principalmente nos domínios

capacidade funcional e estado geral de saúde do SF-

36

2021

Artigo

6 Qualidade de vida de pessoas com doença renal

crônica em hemodiálise

Autor (es): MARÇAL, Gabriela Roscosz Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de pessoas

adultas com doença renal crônica em tratamento

hemodialítico

Método: Estudo descritivo, realizado em um município do Paraná, Brasil. Os dados foram coletados no segundo semestre de 2016, utilizando

instrumento adaptado e validado para avaliação da qualidade de vida de pessoas

com deficiência renal crônica.

Conclusão: O estudo sinaliza a importância de

intervenções multiprofissionais para

melhora do suporte e qualidade da interação social, função cognitiva e

sexual de pessoas em tratamento hemodialítico.

2019

Artigo

7 Qualidade de vida de indivíduos com doença renal

crônica em tratamento dialítico

Autor (es): Nadaby Maria Jesus; Gracielly Ferreira de Souza Clesnan Mendes- Rodrigues; Omar Pereira de

Almeida Neto; Deusdélia Dias Magalhães Rodrigues;

Cristiane Martins Cunha Objetivo: Mensurar a QV de

indivíduos com DRC;

comparar escores de QV entre pacientes com DRC em relação ao grupo normativo e identificar os determinantes

associados à melhor QV

Método: Estudo transversal, realizado em instituição pública e clínica privada de

hemodiálise. Foi aplicado um questionário de

caracterização sociodemográfica e o

WHOQOL-Bref.

Conclusão: A QV dos pacientes com DRC foi significativamente menor

comparada à do grupo normativo, nos domínios

físico e psicológico.

2019

(24)

Tabela 1: Categorização dos artigos conforme título, autores, objetivo, método, conclusão e ano de publicação (continua)

Código Titulo Autor (es) / Objetivo Método / Conclusão Ano

Artigo

8 Pacientes em tratamento hemodialítico: percepção

acerca das mudanças e limitações da doença e

tratamento

Autor (es): CARGNIN, Marcia Casaril dos Santos

Objetivo: Conhecer as percepções dos pacientes hemodialíticos acerca das mudanças e limitações da doença e do tratamento na

sua vida

Método: Pesquisa qualitativa, com 12 pacientes

que hemodializam em um centro de hemodiálise na

região noroeste do Rio Grande do Sul, Brasil, em

2014. Os dados foram coletados por entrevista semiestruturada submetidos

à análise de conteúdo.

Conclusão: Foram identificadas percepções

negativas devido às restrições impostas pela situação deste adoecimento.

Aponta-se a necessidade de apoio e fortalecimento da

rede de relações destes pacientes, que lhes facilite o

convívio com as limitações impostas pela doença e tratamento visando à melhor

qualidade de vida

2018

Artigo

9 Qualidade de vida, espiritualidade, religiosidade

e esperança em pessoas com doença renal crônica em

hemodiálise

Autor (es): LEIMIG, Melyna Bitar Cavalcanti Objetivo: Analisar qualidade

de vida, espiritualidade, religiosidade e esperança de

pessoas com doença renal crônica em hemodiálise

Método: Estudo de corte transversal realizado com pessoas acompanhadas no

Instituto de Medicina Integral em Recife, entre agosto de 2016 a julho de

2017.

Conclusão: Os indicadores de espiritualidade, religiosidade e esperança de

vida se mostraram satisfatórios no grupo estudado. No contexto da DRC, estes aspectos surgem

como medidas de enfrentamento positivo para

as dificuldades de vida diária.

2018

Artigo

10 Qualidade de vida de pacientes com doença renal

crônica

Autor (es): Raquel de Sousa Sales Santos; Ana Hélia de

Lima Sardinha Objetivo: Avaliar a Qualidade de Vida dos pacientes com Doença Renal

Crônica Terminal em tratamento hemodialítico

Método: estudo descritivo quantitativo, com questionários para os aspectos sociodemográficos

e de saúde e o Kidney Disease and Quality of Life

Short-Form Conclusão: Identificou-se

aspectos que requerem atenção da equipe multiprofissional de saúde.

2018

(25)

Tabela 1: Categorização dos artigos conforme título, autores, objetivo, método, conclusão e ano de publicação

Código Titulo Autor (es) / Objetivo Método / Conclusão Ano

Artigo

11 Sentimentos da pessoa em hemodiálise: percepção da equipe de enfermagem

Autor (es): Anna Maria Oliveira Salimena, Yule Caroline Nunes Costa, Thaís Vasconcelos Amorim, Rafael

Carlos Macedo Souza Objetivo: Conhecer a percepção da equipe de

enfermagem sobre os aspectos emocionais da pessoa em hemodiálise.

Método: Pesquisa de natureza qualitativa com 22

participantes da Equipe de Enfermagem de uma clínica

situada na Zona da Mata Mineira/MG que atende pessoas portadoras de Insuficiência Renal Crônica

com terapêutica renal substitutiva

Conclusão: quando a equipe de enfermagem consegue compreender o sentimento do paciente, há uma melhora

na qualidade de vida do mesmo.

2018

Artigo

12 A satisfação dos pacientes com o cuidado de enfermagem na hemodiálise

Autor (es): Felipe Kaezer dos Santos; Antonio Marcos

Tosoli Gomes; Ricardo de Mattos Russo Rafael;

Frances Valéria Costa e Silva; Sérgio Corrêa Marques; Lidiane Passos

Cunha Objetivo: Conhecer a satisfação dos pacientes da hemodiálise com relação aos cuidados de enfermagem por

parte dos enfermeiros.

Método: Trata-se de um estudo de abordagem

quantitativa do tipo descritivo, transversal e

exploratório.

Conclusão: Apesar do escore de satisfação acima

da média, a análise pormenorizada das questões

do ISP revela que os pacientes da hemodiálise desejam maior atenção e presença do enfermeiro.

2018

Artigo

13 Qualidade de vida de pacientes com insuficiência

renal em tratamento hemodialítico

Autor (es): SILVA, Katiusca Alessandra Libardi Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de pessoas

com Insuficiência Renal Crônica em tratamento hemodialítico por meio do

instrumento KDQOL- SF™1.3

Método: estudo quantitativo, transversal, com 65 pacientes de uma clínica renal, localizada na região Noroeste do (RS). Foi

utilizado um questionário que contemplou aspectos sociodemográficos e o instrumento KDQOL-

SF™1.3.

Conclusão: o instrumento utilizado para avaliação da QV pode auxiliar a equipe de saúde no planejamento do

cuidado e na implementação de ações específicas de enfermagem. Uma grande

parte dos pacientes não possui expectativa de

melhora.

2017

Fonte: Elaborado pela autora, 2022.

(26)

Dos periódicos selecionados para compor esse estudo, dois (2) foram retirados da BVS, dois (2) da LILACS e 9 do Google Acadêmico. Os artigos foram publicados nos últimos cinco anos, portanto, entre os anos de outubro de 2017 a outubro de 2022. A tabela 1 mostra a distribuição dos artigos conforme ano de publicação.

Gráfico 1: Quantidade de artigos selecionados conforme data de publicação.

Fonte: Elaborado pela autora, 2022.

Após a leitura na íntegra dos artigos, surgiram duas categorias sobre os assuntos mais abordados nos mesmo.

5.1. Qualidade de vida de pacientes renais crônicos

A qualidade de vida pode sofrer alterações frente a determinantes que envolvem fatores biopsicossociais na vida de um indivíduo. Nos pacientes renais crônicos não é diferente, as alterações na alimentação, na rotina, no trabalho, tudo isso irá impactar diretamente na sua qualidade de vida. Por essa razão, diversos estudos buscam mostrar por meio de questionários, o que mais impacta nesses pacientes. No estudo de Butyn et al. (2021) com 97 pacientes submetidos a hemodiálise mostrou, por meio do instrumento KDQOL SF-36, que a maioria desses sofreram impacto direto da qualidade de vida relacionada às limitações físicas e ao fardo da DRC, com escores respectivamente de 49,5 e 44,4.

0 1 2 3 4 5 6

2017 2018 2019 2020 2021 2022

Artigos selecionados conforme data de publicação

Artigos selecionados conforme data de publicação

(27)

Estudo de Garcia, Souza e Oliveira (2022) com 30 pacientes em hemodiálise corrobora com a pesquisa acima. Neste, os pacientes demonstraram alterações da qualidade de vida relacionadas ao aspecto físico (escore de 44,1) e fardo da DRC (36,5). Para Santos e Sardinha (2018), a função física e o próprio fardo relacionado as dificuldades impostas pela doença impactam negativamente na qualidade de vida do paciente. Ele precisará de mais ajuda em suas atividades diárias, sentirá que é um peso a mais para sua família, se sentirá decepcionado consigo, todos esses fatores serão determinantes para redução da sua qualidade de vida.

Outro fator que modifica a qualidade de vida do paciente renal crônico é a função emocional. Estudo de Silva et al. (2017) com 65 pacientes em tratamento de hemodiálise mostrou, também através da aplicação do instrumento KDQOL SF-36, que um dos escore mais baixo foi relacionado a função emocional (41,5) devido a DRC. O mesmo se deu no estudo de Barbosa et al. (2021) com escore de 32,85 na função emocional. Para Jesus et al. (2018) os indivíduos se veem fragilizados por não conseguirem mais realizar suas atividades e funções como antes. Agora dependem constantemente de uma máquina e de outras pessoas para sobreviver. Por isso, é fundamental que se dê atenção ao aspecto emocional. Durante as sessões de hemodiálise, os profissionais de enfermagem devem estar atentos a esse aspecto, observando possíveis sintomas que, quando evoluem, podem comprometer a qualidade de vida de seus pacientes.

De modo geral, a aceitação da doença, as relações sociais do paciente em harmonia com sua condição física, o apoio dos familiares, os vínculos de amizade, permitem que, dentro dos aspectos emocionais apontados anteriormente, a qualidade de vida do paciente melhore (CARGNIN et al., 2018). Esse fator foi apontado em três estudos. No estudo de Casselhas, Magalhães e Nakasu (2020), no qual 72 pacientes obtiveram escore de 100 (valor mais alto) no quesito função emocional, na pesquisa realizada por Marçal et al. (2019), no qual o escore dos pacientes na função emocional foi de 71,6 e no estudo de Leimig et al. (2017), onde o percentual mais alto (75,8%) se deu no quesito relações socais. Os autores concordam que as relações sociais bem resolvidas foram fundamentais para obtenção desses escores.

5.2. A influência dos cuidados de enfermagem na qualidade de vida de pacientes em hemodiálise

O tratamento de hemodiálise não é uma etapa fácil para o paciente. Além de toda mudança que ocorre na sua vida e em suas atividades diárias, as sessões de hemodiálise também são como um fardo para o indivíduo, pois ele está sujeito a alterações fisiológicas decorrentes

(28)

do processo, tais como: hipotensão, náuseas, mal-estar geral, cansaço, desgaste físico e emocional. É por essa razão que o cuidado de enfermagem se torna indispensável. É essencial que a equipe de enfermagem conheça as necessidades do paciente renal crônico e seja capaz de auxilia-lo em todas as dimensões que envolvem o tratamento, contribuindo para a melhora da qualidade de vida desses indivíduos.

Estudo de Santos et al. (2022) que entrevistou 54 pacientes em tratamento hemodialítico reforçou a importância do cuidado bem executado pela equipe de enfermagem. Por meio da aplicação de instrumento para avaliação da qualidade de vida, um dos escores mais alto foi a satisfação dos pacientes relacionado aos cuidados de enfermagem. Ressalta-se que o acolhimento, o cuidado ofertado, o vínculo com os profissionais facilita a adesão ao tratamento, reduzem os prejuízos emocionais e melhoram a qualidade de vida.

Os dados mencionados acima corroboram com o estudo de Silva et al. (2018), no qual o escore mais alto estava relacionado ao estímulo da equipe de diálise (90,5%). Quando a equipe se propõe a atender o paciente da melhor maneira, acolhe-lo, estar à disposição, isso influenciará no relacionamento do paciente com o profissional. Fato esse que foi confirmado em estudo com pacientes de um centro de hemodiálise, no qual responderam a um questionário sobre a satisfação do tratamento realizado com os cuidados de enfermagem. Os pacientes mostraram-se extremamente satisfeitos em relação a confiança, a atenção e aos cuidados específicos dispensados pelos profissionais de enfermagem (SANTOS et al., 2018).

O medo vivenciado pelo paciente frente a hemodiálise também pode ser trabalhado pela equipe de enfermagem. No estudo de Salimena et al. (2018) com 22 profissionais de enfermagem, observou, na fala dos profissionais que, ao se envolverem no tratamento de modo mais humanizado, os pacientes criam vínculos com esses profissionais e conseguem expressar melhor suas angustias e medos em relação ao tratamento, sendo posteriormente confortados e tranquilizados pela equipe.

O fato dos profissionais de enfermagem estarem em maior número nas sessões de hemodiálise faz com que ele se torne indispensável na evolução da qualidade de vida dos pacientes. Essa evolução pode ser conseguida através da assistência adequada, do melhor uso de recursos disponíveis e acima de tudo do atendimento humanizado, individualizado e integral (ROCHA et al., 2017).

(29)

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O paciente em tratamento hemodialítico passa por diversas alterações no seu cotidiano que influenciam diretamente nos fatores determinantes de sua qualidade de vida. Sabe-se que as mudanças decorrentes de uma doença não são fáceis e acabam causando transtornos não somente ao indivíduo portador, bem como nas pessoas que o cercam. O indivíduo passa a se sentir um fardo pesado para si e para seus familiares.

Dentro dessa revisão integrativa, os artigos analisados expuseram bem o quanto a qualidade de vida de pacientes em hemodiálise pode ser modificada, principalmente em fatores físicos, emocionais e fatores cognitivos. Mostrou ainda a importância dos cuidados de enfermagem, que, quando bem empregados, fazem diferença significativa na vida dos pacientes. Conclui-se, portanto, que os objetivos deste estudo foram atingidos.

A vivência do enfermeiro na assistência ao paciente renal crônico em tratamento de hemodiálise vai além do cuidado mecanizado, ligado apenas ao correto funcionamento da máquina de hemodiálise. O enfermeiro torna-se papel fundamental no cotidiano desse paciente, criando vínculos, conhecendo seus temores, suas angustias e suas necessidades. Assistindo o paciente física e psicologicamente. O saber ouvir e acolher, além do cuidar, faz com que a qualidade de vida dos pacientes, tema desse estudo, melhore cada vez mais em quesitos relacionados principalmente a satisfação, ao acolhimento e ao emocional desses indivíduos.

A DRC é considerada uma das doenças que mais alteram a qualidade de vida dos indivíduos por ela acometidos. Por essa razão, é que diversos estudos são realizados sobre o assunto e se torna fundamental a continuidade do desenvolvimento de novas pesquisas, a fim de fomentar ainda mais o meio científico e acadêmico com essa temática.

(30)

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