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Quat´ernions e Rota¸c˜oes Uma Jornada pela ´Algebra, Geometria e Topologia

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Academic year: 2022

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Quat´ ernions e Rota¸ c˜ oes

Uma Jornada pela ´Algebra, Geometria e Topologia

Claudio Gorodski

Disciplina Panorama da Matem´atica IME-USP

18 e 23 de novembro de 2020

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(2)

Somas de quadrados

Consideremos o corpoCdos complexos:

Dadosz1=a1+ib1, z2=a2+ib2∈C, temos|z1z2|2=|z1|2|z2|2. Usando

z1z2=a1a2−b1b2+i(a1b2+a2b1), obtemos:

(a21+b21)(a22+b22) = (a1a2−b1b2)2+ (a1b2+a2b1)2. No caso deinteiros, obtemos:

(soma de dois quadrados)×(soma de dois quadrados)

= (soma de dois quadrados) (Diofanto, s´ec. III) Notemos que n˜ao vale para soma de trˆes quadrados:

(12+ 12+ 12)(02+ 12+ 22) = 3×5 = 156= soma de trˆes quadrados.

(3)

Somas de quadrados

Consideremos o corpoCdos complexos: Dadosz1=a1+ib1, z2=a2+ib2∈C, temos|z1z2|2=|z1|2|z2|2.

Usando z1z2=a1a2−b1b2+i(a1b2+a2b1), obtemos:

(a21+b21)(a22+b22) = (a1a2−b1b2)2+ (a1b2+a2b1)2. No caso deinteiros, obtemos:

(soma de dois quadrados)×(soma de dois quadrados)

= (soma de dois quadrados) (Diofanto, s´ec. III) Notemos que n˜ao vale para soma de trˆes quadrados:

(12+ 12+ 12)(02+ 12+ 22) = 3×5 = 156= soma de trˆes quadrados.

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Somas de quadrados

Consideremos o corpoCdos complexos: Dadosz1=a1+ib1, z2=a2+ib2∈C, temos|z1z2|2=|z1|2|z2|2. Usando

z1z2=a1a2−b1b2+i(a1b2+a2b1), obtemos:

(a21+b21)(a22+b22) = (a1a2−b1b2)2+ (a1b2+a2b1)2. No caso deinteiros, obtemos:

(soma de dois quadrados)×(soma de dois quadrados)

= (soma de dois quadrados) (Diofanto, s´ec. III) Notemos que n˜ao vale para soma de trˆes quadrados:

(12+ 12+ 12)(02+ 12+ 22) = 3×5 = 156= soma de trˆes quadrados.

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Somas de quadrados

Consideremos o corpoCdos complexos: Dadosz1=a1+ib1, z2=a2+ib2∈C, temos|z1z2|2=|z1|2|z2|2. Usando

z1z2=a1a2−b1b2+i(a1b2+a2b1), obtemos:

(a21+b12)(a22+b22) = (a1a2−b1b2)2+ (a1b2+a2b1)2.

No caso deinteiros, obtemos:

(soma de dois quadrados)×(soma de dois quadrados)

= (soma de dois quadrados) (Diofanto, s´ec. III) Notemos que n˜ao vale para soma de trˆes quadrados:

(12+ 12+ 12)(02+ 12+ 22) = 3×5 = 156= soma de trˆes quadrados.

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Somas de quadrados

Consideremos o corpoCdos complexos: Dadosz1=a1+ib1, z2=a2+ib2∈C, temos|z1z2|2=|z1|2|z2|2. Usando

z1z2=a1a2−b1b2+i(a1b2+a2b1), obtemos:

(a21+b12)(a22+b22) = (a1a2−b1b2)2+ (a1b2+a2b1)2. No caso deinteiros, obtemos:

(soma de dois quadrados)×(soma de dois quadrados)

= (soma de dois quadrados) (Diofanto, s´ec. III)

Notemos que n˜ao vale para soma de trˆes quadrados:

(12+ 12+ 12)(02+ 12+ 22) = 3×5 = 156= soma de trˆes quadrados.

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Somas de quadrados

Consideremos o corpoCdos complexos: Dadosz1=a1+ib1, z2=a2+ib2∈C, temos|z1z2|2=|z1|2|z2|2. Usando

z1z2=a1a2−b1b2+i(a1b2+a2b1), obtemos:

(a21+b12)(a22+b22) = (a1a2−b1b2)2+ (a1b2+a2b1)2. No caso deinteiros, obtemos:

(soma de dois quadrados)×(soma de dois quadrados)

= (soma de dois quadrados) (Diofanto, s´ec. III) Notemos que n˜ao vale para soma de trˆes quadrados:

(12+ 12+ 12)(02+ 12+ 22) = 3×5 = 156= soma de trˆes quadrados.

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(8)

N´ umeros tri-dimensionais?

Existem “n´umeros tri-dimensionais?”

Em outras palavras, existe uma multiplica¸c˜ao emR3?

William Rowan Hamilton (1805-1865).

Durante treze anos, Hamiltontentou definir uma tal multiplica¸c˜ao.

At´e que, em 1843, caminhando com a esposa ao longo do canal em Dublin para um encontro da Academia Real, teve uma epifania e visualizou as equa¸c˜oes:

i2=j2=k2=ijk=−1. (Num famoso ato de vandalismo, gravou-as numa pedra da ponte de Brougham)

(9)

N´ umeros tri-dimensionais?

Existem “n´umeros tri-dimensionais?” Em outras palavras, existe uma multiplica¸c˜ao emR3?

William Rowan Hamilton (1805-1865).

Durante treze anos, Hamiltontentou definir uma tal multiplica¸c˜ao.

At´e que, em 1843, caminhando com a esposa ao longo do canal em Dublin para um encontro da Academia Real, teve uma epifania e visualizou as equa¸c˜oes:

i2=j2=k2=ijk=−1. (Num famoso ato de vandalismo, gravou-as numa pedra da ponte de Brougham)

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N´ umeros tri-dimensionais?

Existem “n´umeros tri-dimensionais?” Em outras palavras, existe uma multiplica¸c˜ao emR3?

William Rowan Hamilton (1805-1865).

Durante treze anos, Hamiltontentou definir uma tal multiplica¸c˜ao.

At´e que, em 1843, caminhando com a esposa ao longo do canal em Dublin para um encontro da Academia Real, teve uma epifania e visualizou as equa¸c˜oes:

i2=j2=k2=ijk=−1. (Num famoso ato de vandalismo, gravou-as numa pedra da ponte de Brougham)

(11)

N´ umeros tri-dimensionais?

Existem “n´umeros tri-dimensionais?” Em outras palavras, existe uma multiplica¸c˜ao emR3?

William Rowan Hamilton (1805-1865).

Durante treze anos, Hamiltontentou definir uma tal multiplica¸c˜ao.

At´e que, em 1843, caminhando com a esposa ao longo do canal em Dublin para um encontro da Academia Real, teve uma epifania e visualizou as equa¸c˜oes:

i2=j2=k2=ijk=−1. (Num famoso ato de vandalismo, gravou-as numa pedra da ponte de Brougham)

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N´ umeros tri-dimensionais?

Existem “n´umeros tri-dimensionais?” Em outras palavras, existe uma multiplica¸c˜ao emR3?

William Rowan Hamilton (1805-1865).

Durante treze anos, Hamiltontentou definir uma tal multiplica¸c˜ao.

At´e que, em 1843, caminhando com a esposa ao longo do canal em Dublin para um encontro da Academia Real, teve uma epifania e visualizou as equa¸c˜oes:

i2=j2=k2=ijk=−1.

(Num famoso ato de vandalismo, gravou-as numa pedra da ponte de Brougham)

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N´ umeros tri-dimensionais?

Existem “n´umeros tri-dimensionais?” Em outras palavras, existe uma multiplica¸c˜ao emR3?

William Rowan Hamilton (1805-1865).

Durante treze anos, Hamiltontentou definir uma tal multiplica¸c˜ao.

At´e que, em 1843, caminhando com a esposa ao longo do canal em Dublin para um encontro da Academia Real, teve uma epifania e visualizou as equa¸c˜oes:

i2=j2=k2=ijk=−1.

(Num famoso ato de vandalismo, gravou-as numa pedra da ponte de Brougham)

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Brougham Bridge em Dublin

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Quat´ ernions

Hamilton passou a 4 dimens˜oes e sacrificou a comutatividade:

H={q=a+bi+cj+dk|a, b, c, d∈R} com uma multiplica¸c˜ao satisfazendo

i2=j2=k2=−1, ij=−ji=k, jk =−kj =i, ki=−ik=j H´e uma ´algebra (sobreR, de dimens˜ao 4),associativa,normadaecom divis˜ao.

Conjugado : ¯q=a−bi−cj−ck Parte real : <q=a

Parte imagin´aria : =q=bi+cj+dk Agora a norma Euclideana emR4fica:

|q|2=a2+b2+c2+d2=qq¯

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Quat´ ernions

Hamilton passou a 4 dimens˜oes e sacrificou a comutatividade:

H={q=a+bi+cj+dk|a, b, c, d ∈R} com uma multiplica¸c˜ao satisfazendo

i2=j2=k2=−1, ij=−ji=k, jk =−kj =i, ki=−ik=j

H´e uma ´algebra (sobreR, de dimens˜ao 4),associativa,normadaecom divis˜ao.

Conjugado : ¯q=a−bi−cj−ck Parte real : <q=a

Parte imagin´aria : =q=bi+cj+dk Agora a norma Euclideana emR4fica:

|q|2=a2+b2+c2+d2=qq¯

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Quat´ ernions

Hamilton passou a 4 dimens˜oes e sacrificou a comutatividade:

H={q=a+bi+cj+dk|a, b, c, d ∈R} com uma multiplica¸c˜ao satisfazendo

i2=j2=k2=−1, ij=−ji=k, jk =−kj =i, ki=−ik=j H´e uma ´algebra (sobreR, de dimens˜ao 4),associativa,normadaecom divis˜ao.

Conjugado : ¯q=a−bi−cj−ck Parte real : <q=a

Parte imagin´aria : =q=bi+cj+dk Agora a norma Euclideana emR4fica:

|q|2=a2+b2+c2+d2=qq¯

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Quat´ ernions

Hamilton passou a 4 dimens˜oes e sacrificou a comutatividade:

H={q=a+bi+cj+dk|a, b, c, d ∈R} com uma multiplica¸c˜ao satisfazendo

i2=j2=k2=−1, ij=−ji=k, jk =−kj =i, ki=−ik=j H´e uma ´algebra (sobreR, de dimens˜ao 4),associativa,normadaecom divis˜ao.

Conjugado : ¯q=a−bi−cj−ck Parte real : <q=a

Parte imagin´aria : =q=bi+cj+dk

Agora a norma Euclideana emR4fica:

|q|2=a2+b2+c2+d2=qq¯

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Quat´ ernions

Hamilton passou a 4 dimens˜oes e sacrificou a comutatividade:

H={q=a+bi+cj+dk|a, b, c, d ∈R} com uma multiplica¸c˜ao satisfazendo

i2=j2=k2=−1, ij=−ji=k, jk =−kj =i, ki=−ik=j H´e uma ´algebra (sobreR, de dimens˜ao 4),associativa,normadaecom divis˜ao.

Conjugado : ¯q=a−bi−cj−ck Parte real : <q=a

Parte imagin´aria : =q=bi+cj+dk

Agora a norma Euclideana emR4fica:

|q|2=a2+b2+c2+d2=qq¯

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Quat´ ernions

Hamilton passou a 4 dimens˜oes e sacrificou a comutatividade:

H={q=a+bi+cj+dk|a, b, c, d ∈R} com uma multiplica¸c˜ao satisfazendo

i2=j2=k2=−1, ij=−ji=k, jk =−kj =i, ki=−ik=j H´e uma ´algebra (sobreR, de dimens˜ao 4),associativa,normadaecom divis˜ao.

Conjugado : ¯q=a−bi−cj−ck Parte real : <q=a

Parte imagin´aria : =q=bi+cj+dk Agora a norma Euclideana emR4fica:

|q|2=a2+b2+c2+d2=qq¯

(21)

H ´ e uma ´ algebra normada

Notemos inicialmente a identidade

qq0= ¯q0q,¯ de f´acil verifica¸c˜ao.

Agora, calculemos:

|qq0|2=qq0qq0

=qq00

=q|q0|2

=qq|q¯ 0|2

=|q|2|q0|2, e a norma ´emultiplicativa.

Em particular,

(soma de quatro quadrados)×(soma de quatro quadrados)

= (soma de quatro quadrados)

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(22)

H ´ e uma ´ algebra normada

Notemos inicialmente a identidade

qq0= ¯q0q,¯ de f´acil verifica¸c˜ao. Agora, calculemos:

|qq0|2=qq0qq0

=qq00

=q|q0|2

=qq|q¯ 0|2

=|q|2|q0|2, e a norma ´emultiplicativa.

Em particular,

(soma de quatro quadrados)×(soma de quatro quadrados)

= (soma de quatro quadrados)

(23)

H ´ e uma ´ algebra normada

Notemos inicialmente a identidade

qq0= ¯q0q,¯ de f´acil verifica¸c˜ao. Agora, calculemos:

|qq0|2=qq0qq0

=qq00

=q|q0|2

=qq|q¯ 0|2

=|q|2|q0|2, e a norma ´emultiplicativa.

Em particular,

(soma de quatro quadrados)×(soma de quatro quadrados)

= (soma de quatro quadrados)

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H ´ e uma ´ algebra normada

Notemos inicialmente a identidade

qq0= ¯q0q,¯ de f´acil verifica¸c˜ao. Agora, calculemos:

|qq0|2=qq0qq0

=qq00

=q|q0|2

=qq|q¯ 0|2

=|q|2|q0|2, e a norma ´emultiplicativa.

Em particular,

(soma de quatro quadrados)×(soma de quatro quadrados)

= (soma de quatro quadrados)

(25)

H ´ e uma ´ algebra normada

Notemos inicialmente a identidade

qq0= ¯q0q,¯ de f´acil verifica¸c˜ao. Agora, calculemos:

|qq0|2=qq0qq0

=qq00

=q|q0|2

=qq|q¯ 0|2

=|q|2|q0|2, e a norma ´emultiplicativa.

Em particular,

(soma de quatro quadrados)×(soma de quatro quadrados)

= (soma de quatro quadrados)

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H ´ e uma ´ algebra normada

Notemos inicialmente a identidade

qq0= ¯q0q,¯ de f´acil verifica¸c˜ao. Agora, calculemos:

|qq0|2=qq0qq0

=qq00

=q|q0|2

=qq|q¯ 0|2

=|q|2|q0|2, e a norma ´emultiplicativa.

Em particular,

(soma de quatro quadrados)×(soma de quatro quadrados)

= (soma de quatro quadrados)

(27)

H ´ e uma ´ algebra normada

Notemos inicialmente a identidade

qq0= ¯q0q,¯ de f´acil verifica¸c˜ao. Agora, calculemos:

|qq0|2=qq0qq0

=qq00

=q|q0|2

=qq|q¯ 0|2

=|q|2|q0|2, e a norma ´emultiplicativa.

Em particular,

(soma de quatro quadrados)×(soma de quatro quadrados)

= (soma de quatro quadrados)

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H ´ e uma ´ algebra normada

Notemos inicialmente a identidade

qq0= ¯q0q,¯ de f´acil verifica¸c˜ao. Agora, calculemos:

|qq0|2=qq0qq0

=qq00

=q|q0|2

=qq|q¯ 0|2

=|q|2|q0|2, e a norma ´emultiplicativa.

Em particular,

(soma de quatro quadrados)×(soma de quatro quadrados)

= (soma de quatro quadrados)

(29)

H ´ e uma ´ algebra com divis˜ ao

Temos:

q6= 0 se e somente se |q| 6= 0. Ent˜ao, dadoq6= 0, temos

q q¯

|q|2 = 1, isto ´e,

q−1= q¯

|q|2.

Ferdinand G. Frobenius (1849-1917).

Teorema (Frobenius1878) As ´algebras associativas com divis˜ao sobreRs˜ao: R,C,H(resp. de dimens˜ao1,2,4).

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(30)

H ´ e uma ´ algebra com divis˜ ao

Temos:

q6= 0 se e somente se |q| 6= 0.

Ent˜ao, dadoq6= 0, temos

q q¯

|q|2 = 1, isto ´e,

q−1= q¯

|q|2.

Ferdinand G. Frobenius (1849-1917).

Teorema (Frobenius1878) As ´algebras associativas com divis˜ao sobreRs˜ao: R,C,H(resp. de dimens˜ao1,2,4).

(31)

H ´ e uma ´ algebra com divis˜ ao

Temos:

q6= 0 se e somente se |q| 6= 0.

Ent˜ao, dadoq6= 0, temos

q q¯

|q|2 = 1,

isto ´e,

q−1= q¯

|q|2.

Ferdinand G. Frobenius (1849-1917).

Teorema (Frobenius1878) As ´algebras associativas com divis˜ao sobreRs˜ao: R,C,H(resp. de dimens˜ao1,2,4).

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(32)

H ´ e uma ´ algebra com divis˜ ao

Temos:

q6= 0 se e somente se |q| 6= 0.

Ent˜ao, dadoq6= 0, temos

q q¯

|q|2 = 1, isto ´e,

q−1= q¯

|q|2.

Ferdinand G. Frobenius (1849-1917).

Teorema (Frobenius1878) As ´algebras associativas com divis˜ao sobreRs˜ao: R,C,H(resp. de dimens˜ao1,2,4).

(33)

H ´ e uma ´ algebra com divis˜ ao

Temos:

q6= 0 se e somente se |q| 6= 0.

Ent˜ao, dadoq6= 0, temos

q q¯

|q|2 = 1, isto ´e,

q−1= q¯

|q|2.

Ferdinand G. Frobenius (1849-1917).

Teorema (Frobenius1878) As ´algebras associativas com divis˜ao sobreRs˜ao: R,C,H(resp. de dimens˜ao1,2,4).

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H ´ e uma ´ algebra com divis˜ ao

Temos:

q6= 0 se e somente se |q| 6= 0.

Ent˜ao, dadoq6= 0, temos

q q¯

|q|2 = 1, isto ´e,

q−1= q¯

|q|2.

Teorema (Frobenius1878) As ´algebras associativas com divis˜ao sobreRs˜ao: R,C,H(resp. de dimens˜ao1,2,4).

(35)

Os octˆ onions e o Teorema de Hurwitz

Os octˆonions formam uma ´algebra real normada com divis˜ao de dimens˜ao 8 que n˜ao ´e comutativa nem associativa.

John T.Graves(colega de Hamilton do tempo de estudante) os descobriu em 1843, mas o primeiro a publicar sobre sua existˆencia foi ArthurCayley, em 1845. O correspondente “teorema dos oito quadrados” j´a fora descoberto por C. F.Degenem 1818.

Adolf Hurwitz (1859-1919).

Teorema (Hurwitz1898) As ´algebras normadas com divis˜ao sobreRs˜ao: R,C,H,O(resp. de dimens˜ao1,2,4,8).

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(36)

Os octˆ onions e o Teorema de Hurwitz

Os octˆonions formam uma ´algebra real normada com divis˜ao de dimens˜ao 8 que n˜ao ´e comutativa nem associativa. John T.Graves(colega de Hamilton do tempo de estudante) os descobriu em 1843, mas o primeiro a publicar sobre sua existˆencia foi ArthurCayley, em 1845.

O correspondente “teorema dos oito quadrados” j´a fora descoberto por C. F.Degenem 1818.

Adolf Hurwitz (1859-1919).

Teorema (Hurwitz1898) As ´algebras normadas com divis˜ao sobreRs˜ao: R,C,H,O(resp. de dimens˜ao1,2,4,8).

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Os octˆ onions e o Teorema de Hurwitz

Os octˆonions formam uma ´algebra real normada com divis˜ao de dimens˜ao 8 que n˜ao ´e comutativa nem associativa. John T.Graves(colega de Hamilton do tempo de estudante) os descobriu em 1843, mas o primeiro a publicar sobre sua existˆencia foi ArthurCayley, em 1845. O correspondente “teorema dos oito quadrados” j´a fora descoberto por C. F.Degenem 1818.

Adolf Hurwitz (1859-1919).

Teorema (Hurwitz1898) As ´algebras normadas com divis˜ao sobreRs˜ao: R,C,H,O(resp. de dimens˜ao1,2,4,8).

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Os octˆ onions e o Teorema de Hurwitz

Os octˆonions formam uma ´algebra real normada com divis˜ao de dimens˜ao 8 que n˜ao ´e comutativa nem associativa. John T.Graves(colega de Hamilton do tempo de estudante) os descobriu em 1843, mas o primeiro a publicar sobre sua existˆencia foi ArthurCayley, em 1845. O correspondente “teorema dos oito quadrados” j´a fora descoberto por C. F.Degenem 1818.

Adolf Hurwitz (1859-1919).

Teorema (Hurwitz1898) As ´algebras normadas com divis˜ao sobreRs˜ao: R,C,H,O(resp. de dimens˜ao1,2,4,8).

(39)

A representa¸ c˜ ao complexa bi-dimensional dos quat´ ernions

Escrevamos

q=a+bi+cj+dk

=a+bi+j(c−di)

=α+jβ onde

α=a+bi, β=c−di ∈C. Ent˜ao

q1q2= (α1+jβ1)(α2+jβ2)

1α2+jβ12+jβ1α212

= (α1α2−β¯1β2) +j(β1α2+ ¯α1β2)

Aqui usamos queβj=jβ, etc. Estamos portanto considerando¯ Hcomo espa¸co vetorial`a direitasobreC. Neste sentido, a multiplica¸c˜ao `a esquerda de H=C2por um quat´ernion torna-seC-linear:

H→End(C2), q7→Lq. De fato,

Lq(xi) =q(xi) = (qx)i=Lq(x)i ondeq,x∈H.

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A representa¸ c˜ ao complexa bi-dimensional dos quat´ ernions

Escrevamos

q=a+bi+cj+dk

=a+bi+j(c−di)

=α+jβ onde

α=a+bi, β=c−di ∈C. Ent˜ao

q1q2= (α1+jβ1)(α2+jβ2)

1α2+jβ12+jβ1α212

= (α1α2−β¯1β2) +j(β1α2+ ¯α1β2)

Aqui usamos queβj=jβ, etc. Estamos portanto considerando¯ Hcomo espa¸co vetorial`a direitasobreC. Neste sentido, a multiplica¸c˜ao `a esquerda de H=C2por um quat´ernion torna-seC-linear:

H→End(C2), q7→Lq. De fato,

Lq(xi) =q(xi) = (qx)i=Lq(x)i ondeq,x∈H.

(41)

A representa¸ c˜ ao complexa bi-dimensional dos quat´ ernions

Escrevamos

q=a+bi+cj+dk

=a+bi+j(c−di)

=α+jβ onde

α=a+bi, β=c−di ∈C. Ent˜ao

q1q2= (α1+jβ1)(α2+jβ2)

1α2+jβ12+jβ1α212

= (α1α2−β¯1β2) +j(β1α2+ ¯α1β2)

Aqui usamos queβj=jβ, etc. Estamos portanto considerando¯ Hcomo espa¸co vetorial`a direitasobreC. Neste sentido, a multiplica¸c˜ao `a esquerda de H=C2por um quat´ernion torna-seC-linear:

H→End(C2), q7→Lq. De fato,

Lq(xi) =q(xi) = (qx)i=Lq(x)i ondeq,x∈H.

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A representa¸ c˜ ao complexa bi-dimensional dos quat´ ernions

Escrevamos

q=a+bi+cj+dk

=a+bi+j(c−di)

=α+jβ

onde

α=a+bi, β=c−di ∈C. Ent˜ao

q1q2= (α1+jβ1)(α2+jβ2)

1α2+jβ12+jβ1α212

= (α1α2−β¯1β2) +j(β1α2+ ¯α1β2)

Aqui usamos queβj=jβ, etc. Estamos portanto considerando¯ Hcomo espa¸co vetorial`a direitasobreC. Neste sentido, a multiplica¸c˜ao `a esquerda de H=C2por um quat´ernion torna-seC-linear:

H→End(C2), q7→Lq. De fato,

Lq(xi) =q(xi) = (qx)i=Lq(x)i ondeq,x∈H.

(43)

A representa¸ c˜ ao complexa bi-dimensional dos quat´ ernions

Escrevamos

q=a+bi+cj+dk

=a+bi+j(c−di)

=α+jβ onde

α=a+bi, β=c−di ∈C.

Ent˜ao

q1q2= (α1+jβ1)(α2+jβ2)

1α2+jβ12+jβ1α212

= (α1α2−β¯1β2) +j(β1α2+ ¯α1β2)

Aqui usamos queβj=jβ, etc. Estamos portanto considerando¯ Hcomo espa¸co vetorial`a direitasobreC. Neste sentido, a multiplica¸c˜ao `a esquerda de H=C2por um quat´ernion torna-seC-linear:

H→End(C2), q7→Lq. De fato,

Lq(xi) =q(xi) = (qx)i=Lq(x)i ondeq,x∈H.

9 / 29

(44)

A representa¸ c˜ ao complexa bi-dimensional dos quat´ ernions

Escrevamos

q=a+bi+cj+dk

=a+bi+j(c−di)

=α+jβ onde

α=a+bi, β=c−di ∈C. Ent˜ao

q1q2= (α1+jβ1)(α2+jβ2)

1α2+jβ12+jβ1α212

= (α1α2−β¯1β2) +j(β1α2+ ¯α1β2)

Aqui usamos queβj=jβ, etc. Estamos portanto considerando¯ Hcomo espa¸co vetorial`a direitasobreC. Neste sentido, a multiplica¸c˜ao `a esquerda de H=C2por um quat´ernion torna-seC-linear:

H→End(C2), q7→Lq. De fato,

Lq(xi) =q(xi) = (qx)i=Lq(x)i ondeq,x∈H.

(45)

A representa¸ c˜ ao complexa bi-dimensional dos quat´ ernions

Escrevamos

q=a+bi+cj+dk

=a+bi+j(c−di)

=α+jβ onde

α=a+bi, β=c−di ∈C. Ent˜ao

q1q2= (α1+jβ1)(α2+jβ2)

1α2+jβ12+jβ1α212

= (α1α2−β¯1β2) +j(β1α2+ ¯α1β2)

Aqui usamos queβj=jβ, etc. Estamos portanto considerando¯ Hcomo espa¸co vetorial`a direitasobreC. Neste sentido, a multiplica¸c˜ao `a esquerda de H=C2por um quat´ernion torna-seC-linear:

H→End(C2), q7→Lq. De fato,

Lq(xi) =q(xi) = (qx)i=Lq(x)i ondeq,x∈H.

9 / 29

(46)

A representa¸ c˜ ao complexa bi-dimensional dos quat´ ernions

Escrevamos

q=a+bi+cj+dk

=a+bi+j(c−di)

=α+jβ onde

α=a+bi, β=c−di ∈C. Ent˜ao

q1q2= (α1+jβ1)(α2+jβ2)

1α2+jβ12+jβ1α212

= (α1α2−β¯1β2) +j(β1α2+ ¯α1β2) Aqui usamos queβj=jβ, etc.¯

Estamos portanto considerandoHcomo espa¸co vetorial`a direitasobreC. Neste sentido, a multiplica¸c˜ao `a esquerda de H=C2por um quat´ernion torna-seC-linear:

H→End(C2), q7→Lq. De fato,

Lq(xi) =q(xi) = (qx)i=Lq(x)i ondeq,x∈H.

(47)

A representa¸ c˜ ao complexa bi-dimensional dos quat´ ernions

Escrevamos

q=a+bi+cj+dk

=a+bi+j(c−di)

=α+jβ onde

α=a+bi, β=c−di ∈C. Ent˜ao

q1q2= (α1+jβ1)(α2+jβ2)

1α2+jβ12+jβ1α212

= (α1α2−β¯1β2) +j(β1α2+ ¯α1β2)

Aqui usamos queβj=jβ, etc. Estamos portanto considerando¯ Hcomo espa¸co vetorial`a direitasobreC.

Neste sentido, a multiplica¸c˜ao `a esquerda de H=C2por um quat´ernion torna-seC-linear:

H→End(C2), q7→Lq. De fato,

Lq(xi) =q(xi) = (qx)i=Lq(x)i ondeq,x∈H.

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(48)

A representa¸ c˜ ao complexa bi-dimensional dos quat´ ernions

Escrevamos

q=a+bi+cj+dk

=a+bi+j(c−di)

=α+jβ onde

α=a+bi, β=c−di ∈C. Ent˜ao

q1q2= (α1+jβ1)(α2+jβ2)

1α2+jβ12+jβ1α212

= (α1α2−β¯1β2) +j(β1α2+ ¯α1β2)

Aqui usamos queβj=jβ, etc. Estamos portanto considerando¯ Hcomo espa¸co vetorial`a direitasobreC. Neste sentido, a multiplica¸c˜ao `a esquerda de H=C2por um quat´ernion torna-seC-linear:

H→End(C2), q7→Lq.

De fato,

Lq(xi) =q(xi) = (qx)i=Lq(x)i ondeq,x∈H.

(49)

A representa¸ c˜ ao complexa bi-dimensional dos quat´ ernions

Escrevamos

q=a+bi+cj+dk

=a+bi+j(c−di)

=α+jβ onde

α=a+bi, β=c−di ∈C. Ent˜ao

q1q2= (α1+jβ1)(α2+jβ2)

1α2+jβ12+jβ1α212

= (α1α2−β¯1β2) +j(β1α2+ ¯α1β2)

Aqui usamos queβj=jβ, etc. Estamos portanto considerando¯ Hcomo espa¸co vetorial`a direitasobreC. Neste sentido, a multiplica¸c˜ao `a esquerda de H=C2por um quat´ernion torna-seC-linear:

H→End(C2), q7→Lq. De fato,

Lq(xi) =q(xi) = (qx)i=Lq(x)i ondeq,x∈H.

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(50)

A representa¸ c˜ ao bi-dimensional complexa dos quat´ ernions, II

Tomemos a base{1,j}deHsobreC,q=α+jβ, e calculemos: (α+jβ)·1 =α+jβ

(α+jβ)·j=−β¯+jα¯ Assim obtemos a representa¸c ao matricial

Lq=

α −β¯ β α¯

.

AquiL1=I e a associatividade deHd´a Lq1q2 =Lq1Lq2

Logo temos um homomorfismo de grupos

q7→Lq, H×→GL(2,C),

ondeH×denote o grupo multiplicativo dos quat´ernions n˜ao-nulos.

(51)

A representa¸ c˜ ao bi-dimensional complexa dos quat´ ernions, II

Tomemos a base{1,j}deHsobreC,q=α+jβ, e calculemos:

(α+jβ)·1 =α+jβ (α+jβ)·j=−β¯+jα¯ Assim obtemos a representa¸c ao matricial

Lq=

α −β¯ β α¯

.

AquiL1=I e a associatividade deHd´a Lq1q2 =Lq1Lq2

Logo temos um homomorfismo de grupos

q7→Lq, H×→GL(2,C),

ondeH×denote o grupo multiplicativo dos quat´ernions n˜ao-nulos.

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(52)

A representa¸ c˜ ao bi-dimensional complexa dos quat´ ernions, II

Tomemos a base{1,j}deHsobreC,q=α+jβ, e calculemos:

(α+jβ)·1 =α+jβ (α+jβ)·j=−β¯+jα¯ Assim obtemos a representa¸c ao matricial

Lq=

α −β¯ β α¯

.

AquiL1=I e a associatividade deHd´a Lq1q2 =Lq1Lq2

Logo temos um homomorfismo de grupos

q7→Lq, H×→GL(2,C),

ondeH×denote o grupo multiplicativo dos quat´ernions n˜ao-nulos.

(53)

A representa¸ c˜ ao bi-dimensional complexa dos quat´ ernions, II

Tomemos a base{1,j}deHsobreC,q=α+jβ, e calculemos:

(α+jβ)·1 =α+jβ (α+jβ)·j=−β¯+jα¯ Assim obtemos a representa¸c ao matricial

Lq=

α −β¯ β α¯

.

AquiL1=I e a associatividade deHd´a Lq1q2 =Lq1Lq2

Logo temos um homomorfismo de grupos

q7→Lq, H×→GL(2,C),

ondeH×denote o grupo multiplicativo dos quat´ernions n˜ao-nulos.

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(54)

Os quat´ ernions unit´ arios

Os quat´ernions de norma 1 formam um conjunto difeomorfo `a esferaS3:

S3={(a,b,c,d)∈R4 : a2+b2+c2+d2= 1}

={q∈H : |q|= 1}

={(α, β)∈C2 : |α|2+|β|2= 1}.

Como a norma ´e multiplicativa,S3forma um subgrupo deH×

.

Temos ϕ:S3→SU(2), ϕ(q) =Lq,

pois

ϕ(q)ϕ(q)=

α −β¯ β α¯

¯ α β¯

−β α

= 1 0

0 1

e

detϕ(q) = det

α −β¯ β α¯

=|α|2+|β|2= 1.

E f´´ acil ver queϕ´e bijetora e cont´ınua, portanto, um homeomorfismo (j´a que S3´e compacto) e um isomorfismo de grupos.

(55)

Os quat´ ernions unit´ arios

Os quat´ernions de norma 1 formam um conjunto difeomorfo `a esferaS3:

S3={(a,b,c,d)∈R4 : a2+b2+c2+d2= 1}

={q∈H : |q|= 1}

={(α, β)∈C2 : |α|2+|β|2= 1}.

Como a norma ´e multiplicativa,S3forma um subgrupo deH×

.

Temos ϕ:S3→SU(2), ϕ(q) =Lq,

pois

ϕ(q)ϕ(q)=

α −β¯ β α¯

¯ α β¯

−β α

= 1 0

0 1

e

detϕ(q) = det

α −β¯ β α¯

=|α|2+|β|2= 1.

E f´´ acil ver queϕ´e bijetora e cont´ınua, portanto, um homeomorfismo (j´a que S3´e compacto) e um isomorfismo de grupos.

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(56)

Os quat´ ernions unit´ arios

Os quat´ernions de norma 1 formam um conjunto difeomorfo `a esferaS3: S3={(a,b,c,d)∈R4 : a2+b2+c2+d2= 1}

={q∈H : |q|= 1}

={(α, β)∈C2 : |α|2+|β|2= 1}.

Como a norma ´e multiplicativa,S3forma um subgrupo deH×

.

Temos ϕ:S3→SU(2), ϕ(q) =Lq,

pois

ϕ(q)ϕ(q)=

α −β¯ β α¯

¯ α β¯

−β α

= 1 0

0 1

e

detϕ(q) = det

α −β¯ β α¯

=|α|2+|β|2= 1.

E f´´ acil ver queϕ´e bijetora e cont´ınua, portanto, um homeomorfismo (j´a que S3´e compacto) e um isomorfismo de grupos.

(57)

Os quat´ ernions unit´ arios

Os quat´ernions de norma 1 formam um conjunto difeomorfo `a esferaS3: S3={(a,b,c,d)∈R4 : a2+b2+c2+d2= 1}

={q∈H : |q|= 1}

={(α, β)∈C2 : |α|2+|β|2= 1}.

Como a norma ´e multiplicativa,S3forma um subgrupo deH×

.

Temos ϕ:S3→SU(2), ϕ(q) =Lq,

pois

ϕ(q)ϕ(q)=

α −β¯ β α¯

¯ α β¯

−β α

= 1 0

0 1

e

detϕ(q) = det

α −β¯ β α¯

=|α|2+|β|2= 1.

E f´´ acil ver queϕ´e bijetora e cont´ınua, portanto, um homeomorfismo (j´a que S3´e compacto) e um isomorfismo de grupos.

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(58)

Os quat´ ernions unit´ arios

Os quat´ernions de norma 1 formam um conjunto difeomorfo `a esferaS3: S3={(a,b,c,d)∈R4 : a2+b2+c2+d2= 1}

={q∈H : |q|= 1}

={(α, β)∈C2 : |α|2+|β|2= 1}.

Como a norma ´e multiplicativa,S3forma um subgrupo deH×.

Temos ϕ:S3→SU(2), ϕ(q) =Lq,

pois

ϕ(q)ϕ(q)=

α −β¯ β α¯

¯ α β¯

−β α

= 1 0

0 1

e

detϕ(q) = det

α −β¯ β α¯

=|α|2+|β|2= 1.

E f´´ acil ver queϕ´e bijetora e cont´ınua, portanto, um homeomorfismo (j´a que S3´e compacto) e um isomorfismo de grupos.

(59)

Os quat´ ernions unit´ arios

Os quat´ernions de norma 1 formam um conjunto difeomorfo `a esferaS3: S3={(a,b,c,d)∈R4 : a2+b2+c2+d2= 1}

={q∈H : |q|= 1}

={(α, β)∈C2 : |α|2+|β|2= 1}.

Como a norma ´e multiplicativa,S3forma um subgrupo deH×. Temos ϕ:S3→SU(2), ϕ(q) =Lq,

pois

ϕ(q)ϕ(q)=

α −β¯ β α¯

¯ α β¯

−β α

= 1 0

0 1

e

detϕ(q) = det

α −β¯ β α¯

=|α|2+|β|2= 1.

E f´´ acil ver queϕ´e bijetora e cont´ınua, portanto, um homeomorfismo (j´a que S3´e compacto) e um isomorfismo de grupos.

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(60)

Os quat´ ernions unit´ arios

Os quat´ernions de norma 1 formam um conjunto difeomorfo `a esferaS3: S3={(a,b,c,d)∈R4 : a2+b2+c2+d2= 1}

={q∈H : |q|= 1}

={(α, β)∈C2 : |α|2+|β|2= 1}.

Como a norma ´e multiplicativa,S3forma um subgrupo deH×. Temos ϕ:S3→SU(2), ϕ(q) =Lq,

pois

ϕ(q)ϕ(q)=

α −β¯ β α¯

¯ α β¯

−β α

= 1 0

0 1

e

detϕ(q) = det

α −β¯ β α¯

=|α|2+|β|2= 1.

E f´´ acil ver queϕ´e bijetora e cont´ınua, portanto, um homeomorfismo (j´a que S3´e compacto) e um isomorfismo de grupos.

(61)

Os quat´ ernions unit´ arios

Os quat´ernions de norma 1 formam um conjunto difeomorfo `a esferaS3: S3={(a,b,c,d)∈R4 : a2+b2+c2+d2= 1}

={q∈H : |q|= 1}

={(α, β)∈C2 : |α|2+|β|2= 1}.

Como a norma ´e multiplicativa,S3forma um subgrupo deH×. Temos ϕ:S3→SU(2), ϕ(q) =Lq,

pois

ϕ(q)ϕ(q)=

α −β¯ β α¯

¯ α β¯

−β α

= 1 0

0 1

e

detϕ(q) = det

α −β¯ β α¯

=|α|2+|β|2= 1.

E f´´ acil ver queϕ´e bijetora e cont´ınua, portanto, um homeomorfismo (j´a que S3´e compacto) e um isomorfismo de grupos.

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(62)

Os quat´ ernions unit´ arios

Os quat´ernions de norma 1 formam um conjunto difeomorfo `a esferaS3: S3={(a,b,c,d)∈R4 : a2+b2+c2+d2= 1}

={q∈H : |q|= 1}

={(α, β)∈C2 : |α|2+|β|2= 1}.

Como a norma ´e multiplicativa,S3forma um subgrupo deH×. Temos ϕ:S3→SU(2), ϕ(q) =Lq,

pois

ϕ(q)ϕ(q)=

α −β¯ β α¯

¯ α β¯

−β α

= 1 0

0 1

e

detϕ(q) = det

α −β¯ β α¯

=|α|2+|β|2= 1.

E f´´ acil ver queϕ´e bijetora e cont´ınua, portanto, um homeomorfismo (j´a que S3´e compacto) e um isomorfismo de grupos.

(63)

Rota¸c˜ oes de R

3

(Cayley 1845)

Consideremos os quat´ernions puramente imagin´arios:

=H={q∈H| <q= 0} ∼=R3.

Sejamu=u1i+u2j+u3k,v =v1i+v2j+v3k∈ =H. Ent˜ao

uv=−(u1v1+u2v2+u3v3) + (u2v3−u3v2)i+ (u3v1−u1v3)j+ (u1v2−u2v1)k

=−u·v+u×v Em particular,

u2=−|u|2=−1 parau∈ =H∩S3=S2.

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(64)

Rota¸c˜ oes de R

3

(Cayley 1845)

Consideremos os quat´ernions puramente imagin´arios:

=H={q∈H| <q= 0} ∼=R3. Sejamu=u1i+u2j+u3k,v =v1i+v2j+v3k∈ =H.

Ent˜ao

uv=−(u1v1+u2v2+u3v3) + (u2v3−u3v2)i+ (u3v1−u1v3)j+ (u1v2−u2v1)k

=−u·v+u×v Em particular,

u2=−|u|2=−1 parau∈ =H∩S3=S2.

(65)

Rota¸c˜ oes de R

3

(Cayley 1845)

Consideremos os quat´ernions puramente imagin´arios:

=H={q∈H| <q= 0} ∼=R3. Sejamu=u1i+u2j+u3k,v =v1i+v2j+v3k∈ =H. Ent˜ao

uv=−(u1v1+u2v2+u3v3) + (u2v3−u3v2)i+ (u3v1−u1v3)j+ (u1v2−u2v1)k

=−u·v+u×v Em particular,

u2=−|u|2=−1 parau∈ =H∩S3=S2.

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(66)

Rota¸c˜ oes de R

3

(Cayley 1845)

Consideremos os quat´ernions puramente imagin´arios:

=H={q∈H| <q= 0} ∼=R3. Sejamu=u1i+u2j+u3k,v =v1i+v2j+v3k∈ =H. Ent˜ao

uv=−(u1v1+u2v2+u3v3) + (u2v3−u3v2)i+ (u3v1−u1v3)j+ (u1v2−u2v1)k

=−u·v+u×v

Em particular,

u2=−|u|2=−1 parau∈ =H∩S3=S2.

(67)

Rota¸c˜ oes de R

3

(Cayley 1845)

Consideremos os quat´ernions puramente imagin´arios:

=H={q∈H| <q= 0} ∼=R3. Sejamu=u1i+u2j+u3k,v =v1i+v2j+v3k∈ =H. Ent˜ao

uv=−(u1v1+u2v2+u3v3) + (u2v3−u3v2)i+ (u3v1−u1v3)j+ (u1v2−u2v1)k

=−u·v+u×v Em particular,

u2=−|u|2=−1 parau∈ =H∩S3=S2.

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(68)

Rota¸c˜ oes de R

3

, II

Para cadaq∈S3ex∈H∼=R4, definamos ψ(q)x˜ =qxq−1.

Ent˜ao ˜ψ(q) ´e uma isometria deR4:

|ψ(q)x˜ |=|q||x||q|−1=|x|. ψ(q) fixa os pontos do subespa¸˜ coR·1⊂H:

ψ(q)a˜ =qaq−1=aqq−1=a paraa∈R.

ComoH=R·1⊕ =H=R⊕R3´e uma decomposi¸c˜ao ortogonal, agora ˜ψ(q) define uma isometriaψ(q) deR3:

ψ:S3→SO(3).

(69)

Rota¸c˜ oes de R

3

, II

Para cadaq∈S3ex∈H∼=R4, definamos ψ(q)x˜ =qxq−1. Ent˜ao ˜ψ(q) ´e uma isometria deR4:

|ψ(q)x˜ |=|q||x||q|−1=|x|.

ψ(q) fixa os pontos do subespa¸˜ coR·1⊂H:

ψ(q)a˜ =qaq−1=aqq−1=a paraa∈R.

ComoH=R·1⊕ =H=R⊕R3´e uma decomposi¸c˜ao ortogonal, agora ˜ψ(q) define uma isometriaψ(q) deR3:

ψ:S3→SO(3).

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(70)

Rota¸c˜ oes de R

3

, II

Para cadaq∈S3ex∈H∼=R4, definamos ψ(q)x˜ =qxq−1. Ent˜ao ˜ψ(q) ´e uma isometria deR4:

|ψ(q)x˜ |=|q||x||q|−1=|x|.

ψ(q) fixa os pontos do subespa¸˜ coR·1⊂H:

ψ(q)a˜ =qaq−1=aqq−1=a paraa∈R.

ComoH=R·1⊕ =H=R⊕R3´e uma decomposi¸c˜ao ortogonal, agora ˜ψ(q) define uma isometriaψ(q) deR3:

ψ:S3→SO(3).

(71)

Rota¸c˜ oes de R

3

, II

Para cadaq∈S3ex∈H∼=R4, definamos ψ(q)x˜ =qxq−1. Ent˜ao ˜ψ(q) ´e uma isometria deR4:

|ψ(q)x˜ |=|q||x||q|−1=|x|.

ψ(q) fixa os pontos do subespa¸˜ coR·1⊂H:

ψ(q)a˜ =qaq−1=aqq−1=a paraa∈R.

ComoH=R·1⊕ =H=R⊕R3´e uma decomposi¸c˜ao ortogonal, agora ˜ψ(q) define uma isometriaψ(q) deR3:

ψ:S3→SO(3).

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(72)

Rota¸c˜ oes de R

3

, III

Tomemos um quat´ernion da formaq= cosθ+usinθ, ondeu∈ =H∩S3.

Proposi¸c˜ao

ψ(q)´e uma rota¸c˜ao de ˆangulo2θ e eixo u.

Demonstra¸c˜ao. qcomuta comu, ent˜aoψ(q)u=u. Tomev⊥u, e ponha w=u×v. Ent˜ao, usando

uv=u×v =w =−vu e

uvu=u(vu) =u(−uv) =−u2v=v, n´os obtemos

ψ(q)v= (cosθ+usinθ)v(cosθ−usinθ)

=vcos2θ+uvsinθcosθ−uvusin2θ−vucosθsinθ

=vcos 2θ+wsin 2θ, como desejado.

(73)

Rota¸c˜ oes de R

3

, III

Tomemos um quat´ernion da formaq= cosθ+usinθ, ondeu∈ =H∩S3. Proposi¸c˜ao

ψ(q)´e uma rota¸c˜ao de ˆangulo2θ e eixo u.

Demonstra¸c˜ao. qcomuta comu, ent˜aoψ(q)u=u. Tomev⊥u, e ponha w=u×v. Ent˜ao, usando

uv=u×v =w =−vu e

uvu=u(vu) =u(−uv) =−u2v=v, n´os obtemos

ψ(q)v= (cosθ+usinθ)v(cosθ−usinθ)

=vcos2θ+uvsinθcosθ−uvusin2θ−vucosθsinθ

=vcos 2θ+wsin 2θ, como desejado.

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(74)

Rota¸c˜ oes de R

3

, III

Tomemos um quat´ernion da formaq= cosθ+usinθ, ondeu∈ =H∩S3. Proposi¸c˜ao

ψ(q)´e uma rota¸c˜ao de ˆangulo2θ e eixo u.

Demonstra¸c˜ao. qcomuta comu, ent˜aoψ(q)u=u.

Tomev⊥u, e ponha w=u×v. Ent˜ao, usando

uv=u×v =w =−vu e

uvu=u(vu) =u(−uv) =−u2v=v, n´os obtemos

ψ(q)v= (cosθ+usinθ)v(cosθ−usinθ)

=vcos2θ+uvsinθcosθ−uvusin2θ−vucosθsinθ

=vcos 2θ+wsin 2θ, como desejado.

(75)

Rota¸c˜ oes de R

3

, III

Tomemos um quat´ernion da formaq= cosθ+usinθ, ondeu∈ =H∩S3. Proposi¸c˜ao

ψ(q)´e uma rota¸c˜ao de ˆangulo2θ e eixo u.

Demonstra¸c˜ao. qcomuta comu, ent˜aoψ(q)u=u. Tomev⊥u, e ponha w=u×v.

Ent˜ao, usando

uv=u×v =w =−vu e

uvu=u(vu) =u(−uv) =−u2v=v, n´os obtemos

ψ(q)v= (cosθ+usinθ)v(cosθ−usinθ)

=vcos2θ+uvsinθcosθ−uvusin2θ−vucosθsinθ

=vcos 2θ+wsin 2θ, como desejado.

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(76)

Rota¸c˜ oes de R

3

, III

Tomemos um quat´ernion da formaq= cosθ+usinθ, ondeu∈ =H∩S3. Proposi¸c˜ao

ψ(q)´e uma rota¸c˜ao de ˆangulo2θ e eixo u.

Demonstra¸c˜ao. qcomuta comu, ent˜aoψ(q)u=u. Tomev⊥u, e ponha w=u×v. Ent˜ao, usando

uv=u×v =w =−vu

e

uvu=u(vu) =u(−uv) =−u2v=v, n´os obtemos

ψ(q)v= (cosθ+usinθ)v(cosθ−usinθ)

=vcos2θ+uvsinθcosθ−uvusin2θ−vucosθsinθ

=vcos 2θ+wsin 2θ, como desejado.

(77)

Rota¸c˜ oes de R

3

, III

Tomemos um quat´ernion da formaq= cosθ+usinθ, ondeu∈ =H∩S3. Proposi¸c˜ao

ψ(q)´e uma rota¸c˜ao de ˆangulo2θ e eixo u.

Demonstra¸c˜ao. qcomuta comu, ent˜aoψ(q)u=u. Tomev⊥u, e ponha w=u×v. Ent˜ao, usando

uv=u×v =w =−vu e

uvu=u(vu) =u(−uv) =−u2v=v,

n´os obtemos

ψ(q)v= (cosθ+usinθ)v(cosθ−usinθ)

=vcos2θ+uvsinθcosθ−uvusin2θ−vucosθsinθ

=vcos 2θ+wsin 2θ, como desejado.

14 / 29

(78)

Rota¸c˜ oes de R

3

, III

Tomemos um quat´ernion da formaq= cosθ+usinθ, ondeu∈ =H∩S3. Proposi¸c˜ao

ψ(q)´e uma rota¸c˜ao de ˆangulo2θ e eixo u.

Demonstra¸c˜ao. qcomuta comu, ent˜aoψ(q)u=u. Tomev⊥u, e ponha w=u×v. Ent˜ao, usando

uv=u×v =w =−vu e

uvu=u(vu) =u(−uv) =−u2v=v, n´os obtemos

ψ(q)v= (cosθ+usinθ)v(cosθ−usinθ)

=vcos2θ+uvsinθcosθ−uvusin2θ−vucosθsinθ

=vcos 2θ+wsin 2θ, como desejado.

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Rota¸c˜ oes de R

3

, IV

Deduzimos que

ψ:S3→SO(3)

´e um homomorfismo cont´ınuo sobrejetor (pois toda rota¸c˜ao deR3tem um eixo).

Al´em disso, kerψ={±1}. Finalmente obtemos um isomorfismo de grupos e um homeomorfismo

SO(3)∼=S3/{±1}

(∼=RP3, ondeRP3´e o espa¸co de retas pela origem emR3; note que toda tal reta encontraS3em dois pontos, que s˜ao ant´ıpodas.)

“Uma rota¸c˜ao deR3´e uma quat´ernion unit´ario, a menos de multiplica¸c˜ao por

−1.”

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(80)

Rota¸c˜ oes de R

3

, IV

Deduzimos que

ψ:S3→SO(3)

´e um homomorfismo cont´ınuo sobrejetor (pois toda rota¸c˜ao deR3tem um eixo). Al´em disso, kerψ={±1}.

Finalmente obtemos um isomorfismo de grupos e um homeomorfismo

SO(3)∼=S3/{±1}

(∼=RP3, ondeRP3´e o espa¸co de retas pela origem emR3; note que toda tal reta encontraS3em dois pontos, que s˜ao ant´ıpodas.)

“Uma rota¸c˜ao deR3´e uma quat´ernion unit´ario, a menos de multiplica¸c˜ao por

−1.”

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Rota¸c˜ oes de R

3

, IV

Deduzimos que

ψ:S3→SO(3)

´e um homomorfismo cont´ınuo sobrejetor (pois toda rota¸c˜ao deR3tem um eixo). Al´em disso, kerψ={±1}. Finalmente obtemos um isomorfismo de grupos e um homeomorfismo

SO(3)∼=S3/{±1}

(∼=RP3, ondeRP3´e o espa¸co de retas pela origem emR3; note que toda tal reta encontraS3em dois pontos, que s˜ao ant´ıpodas.)

“Uma rota¸c˜ao deR3´e uma quat´ernion unit´ario, a menos de multiplica¸c˜ao por

−1.”

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Rota¸c˜ oes de R

3

, IV

Deduzimos que

ψ:S3→SO(3)

´e um homomorfismo cont´ınuo sobrejetor (pois toda rota¸c˜ao deR3tem um eixo). Al´em disso, kerψ={±1}. Finalmente obtemos um isomorfismo de grupos e um homeomorfismo

SO(3)∼=S3/{±1}

(∼=RP3, ondeRP3´e o espa¸co de retas pela origem emR3; note que toda tal reta encontraS3em dois pontos, que s˜ao ant´ıpodas.)

“Uma rota¸c˜ao deR3´e uma quat´ernion unit´ario, a menos de multiplica¸c˜ao por

−1.”

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Rota¸c˜ oes de R

3

, IV

Deduzimos que

ψ:S3→SO(3)

´e um homomorfismo cont´ınuo sobrejetor (pois toda rota¸c˜ao deR3tem um eixo). Al´em disso, kerψ={±1}. Finalmente obtemos um isomorfismo de grupos e um homeomorfismo

SO(3)∼=S3/{±1}

(∼=RP3, ondeRP3´e o espa¸co de retas pela origem emR3; note que toda tal reta encontraS3em dois pontos, que s˜ao ant´ıpodas.)

“Uma rota¸c˜ao deR3´e uma quat´ernion unit´ario, a menos de multiplica¸c˜ao por

−1.”

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Teorema de Cartan-Dieudonn´ e

Teorema

Toda isometria deRnque fixa a origem ´e o produto de no m´aximo n reflex˜oes em hiperplanos pela origem.

Demonstra¸c˜ao. Por indu¸c˜ao sobren. O caso inicialn= 1 ´e f´acil, pois a ´unica isometria n˜ao-trivial deRque fixa a origem ´e uma reflex˜ao: x 7→ −x. Assumamos o resultado verdadeiro paran−1 e sejaT 6=I uma isometria de Rn comT(0) = 0.Tomemosv∈RncomTv=w 6=v. SejaRa reflex˜ao no hiperplano ortogonal au:=v−w. Ent˜aoTu=−u eRT fixa os pontos da reta gerada poru. AgoraRT deixa o hiperplanou∼=Rn−1invariante. Pela hip´otese de indu¸c˜ao,RT|u ´e o produto de no m´aximon−1 reflex˜oes. Logo, T ´e o produto de no m´aximonreflex˜oes.

Referências

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