• Nenhum resultado encontrado

Arq. NeuroPsiquiatr. vol.3 número2

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Arq. NeuroPsiquiatr. vol.3 número2"

Copied!
4
0
0

Texto

(1)

A r q u i v o s d e N e u r o - P s i q u i a t r i a

Volume III Junho - 1945 Número 2

A O P R O F E S S O R A N T Ô N I O A U S T R E G É S I L O

P R O F E S S O R E M É R I T O D E N E U R O L O G I A N A F A C U L D A D E D E M E D I C I N A D A U N I V E R S I D A D E D O B R A S I L ( R I O D E J A N E I R O )

(2)

P R O F E S S O R A N T O N I O A U S T R E G É S I L O

Após brilhante carreira professoral, tendo exercido durante 35 anos o cargo

de catedrático de Clínica Neurológica na Faculdade de Medicina da Universidade

do Brasil (Rio de J a n e i r o ) , foi aposentado, em julho de 1944, por ter atingido

a idade limite, o Prof. Antônio Austregésilo. Logo depois, foi-lhe outorgado o

título de Professor Emérito pelo Consêlho técnico daquela Universidade, decisão

que foi aprovada unânimemente pela Congregação. Às festas que se realizaram no

Rio de Janeiro em homenagem ao ilustre mestre da Neurologia Brasileira, a direção

de

A R Q U I V O S D E N E U R O - P S I Q U I A T R I A

se associa agora, recordando os traços

princi-pais de sua eficiente carreira profissional, dando a conhecer seus títulos científicos,

literários e nobiliárquicos e, finalmente, publicando uma relação parcial de seus

trabalhos. Aproveitando a oportunidade, os membros do corpo editorial desta

re-vista se congratulam com o Professor Antônio Austregésilo, esperando que de sua

inteligência, ainda moça, venham novos ensinamentos para a neurologia e medicina

brasileiras.

O Prof. Antônio Austregésilo nasceu em Pernambuco, a 21 de abril de 1876.

Diplomou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1899.

Durante o curso médico, foi interno das Colónias de Alienados do Rio de Janeiro

(1895-1898). E m 1904, foi nomeado alienista do Hospital de Alienados do Rio

de Janeiro. E m 1909, foi nomeado professor substituto de Clínica Médica na F a

-culdade do Rio de Janeiro, passando, em 1912, a Catedrático de Clínica Neurológica

da mesma Faculdade, cargo no qual foi aposentado e do qual é, agora, Professor

Emérito.

É professor honorário da Faculdade de Medicina de Pernambuco; membro e

antigo presidente da Academia Nacional de Medicina; fundador e antigo presidente

da Sociedade Brasileira de Neurologia, Psiquiatria e Medicina Legal (Rio de J a

neiro) ; membro, antigo presidente e presidente honorário da Sociedade de M e

-dicina do Rio de J a n e i r o ; membro e antigo presidente do Sindicato Médico

Bra-sileiro. É membro honorário da Sociedade de Medicina e Cirurgia de São Paulo,

da Sociedade de Medicina de Pernambuco, da Sociedade de Medicina do Rio Grande

do Sul, da Sociedade de Medicina de Niterói e da Academia de Medicina de Buenos

Aires. É membro da Sociedade de Dermatologia e Sifiligrafia, do Instituto

leiro de Ciências, da Sociedade Brasileira de Criminologia, da Sociedade

Brasi-leira de Educação, da Sociedade Médica de Lisboa, da Sociedade de Neurologia

de P a r i s , da Academia de Medicina de N e w York, da Sociedade de Psiquiatria de

P a r i s ; membro correspondente da Sociedade de Neurologistas da Alemanha É

diretor de "Arquivos Brasileiros de Neuriatria e Psiquiatria", colaborador

efe-tivo do " J o u r n a l of Nervous and Mental Diseases" ( N e w Y o r k ) e de "Confinia

Neurológica" (Philadelphia). Representou o Brasil em vários Congressos

Inter-nacionais de Medicina, de Neurologia e de Psiquiatria.

(3)

sôbre a especialidade, atendendo a convites oficiais, na Sorbonne, na Clínica

Neu-rológica e na Clínica Psiquiátrica de Paris, nas Universidades de H a r v a r d , de

Buenos Aires, de Montevideo e de Lisboa. Foi agraciado com os títulos de Grande

Oficial da Ordem de Santiago da T o r r e e Espada, de Portugal, Comendador da

Ordem da Coroa da Rumânia, Cavaleiro da Legião de Honra de França. Foi

deputado federal no Congresso Brasileiro. É membro da Academia Brasileira de

Letras e da Academia de Ciências de Lisboa.

A l é m d e v á r i a s m o n o g r a f i a s em d i f e r e n t e s l í n g u a s , d a d a s à p u b l i c i d a d e n a E u r o p a e E s -tados U n i d o s d a A m é r i c a do N o r t e , publicou a s s e g u i n t e s o b r a s : Estudo Clínico do Delírio, T e s e d e D o u t o r a m e n t o , 1 8 9 9 ; Palavras Acadêmicas, j á em 3.ª e d i ç ã o ; Clínica Médica, 1 9 1 7 ,

Clinico Neurológica, 1 9 1 7 ; Pequenos Males, j á e m 3.ª e d i ç ã o ; A Cura dos Nervosos, j á em

5.ª e d i ç ã o ; O Mal da Vida, e m 2.ª e d i ç ã o ; Preceitos e Conceitos, 1 9 2 1 ; Perfil da Mulher

Brasileira, 1 9 2 4 ; A Imaginação é a Inimiga dos Enfermos, edição e s g o t a d a ; As Fôrças Curativas do Espírito 1926 ( t r a d u z i d o p a r a o e s p a n h o l ) ; Troubles Nerveux et Mentaux dans les Maladies Tropicales, C o n f e r ê n c i a s p r o n u n c i a d a s n a U n i v e r s i d a d e d e P a r i s ; Clínica Neu-rológica, 2.ª v o l u m e , 1 9 3 2 ; Conceito Clínico das Psiconeuroses, 1 9 3 2 ; Lições da Vida, 1 9 M ; Disciplina Espiritual, 1 9 3 4 ; Ascenção Espiritual, 1 9 3 4 ; Novas aquisições no domínio da Neurologia, 1 9 3 4 ; Neuroses sexuais, j á em 3.ª e d i ç ã o , 1 9 3 6 ; Caracteres Humanos, 2.ª e d i ç ã o ,

1 9 3 6 ; Analyse Mentale dans les Psychoneuroses, P a r i s , 1 9 3 6 ; Educação da Alma, j á em 3.ª e d i ç ã o , 1 9 3 6 ; Pessimismo Risonho, 2.ª e d i ç ã o , 1 9 3 7 ; Manuel de Psychotérapie, P a r i s , 1 9 4 0 ,

Moral Biológica, R i o d e J a n e i r o . 1944.

G r a n d e é o n ú m e r o d e t r a b a l h o s p u b l i c a d o s pelo P r o f . A n t ô n i o A u s t r e g é s i l o . E m r á p i d a r e v i s ã o b i b l i o g r á f i c a q u e f i z e m o s , r e c o l h e m o s os s e g u i n t e s ;

U e b e r T n f e k t i o n s p s y c h o s e n i n d e n T r o p e n l a e n d e r . — A r c h . f. S c h i f f s - u . T r o p e n - H y g i e n e , 14, 1910.

Dan C a t a f r e n i a s . — A r c h . B r a s i l . N e u r i a t . P s y c h i a t . ( R i o d e J a n e i r o ) , 8 ( j u l h o ) 1926. Dr. A p o r i o n e u r o s e e seu t r a t a m e n t o . — A r c h . B r a s i l . N e u r i a t . e P s y c h i a t . ( R i o d e J a n e i r o ) , 8 (novembro) 1926. (Em colaboração com T. Cunha Lopes).

Les reflexes pendulaires et pseudo-pendulaires. — R. Neurologique, 2 (setembro) 1927. (Em colaboração com I. Costa Rodrigues).

Sinreflexia (association of Reflexes). — T. Nerv. a. Mental Dis.. 68 (julho) 1928.

Les tumeurs de la poche de Rathke. — L'Encéphale, 25 (março) 1930. (Em colaboração com .J. V. Colares).

N e u r o f i b r o m a t o s e de R e c k l i n g h a u s e n . — L ' E n c é p h a l e , 25 ( a g ô s t o ) 1930. E m c o l a b o r a ç ã o com D . C o u t o ) .

Caso d e A i n h u m . — A n . B r a s . M e d . C i r . ( R i o d e J a n e i r o ) , 46 ( j u l h o ) 1930. ( E m c o l a b o r a ç ã o com D . C o u t o ) .

L e p e t i t c e r e b e l l i s m e . — R e v . S u d - A m e r . M e d . C h i r . , 1 ( d e z e m b r o ) 1930.

D e la possibilite d ' u n e a t r o p h i e m u s c u l a i r e d ' o r i g i n e c é r é b r a l e . — R e v . S u d - A m e r . M e d . C h i r . ,

2 (setembro) 1931. (Em colaboração com D. Couto).

La maladie de Little et son concept actuel. — Rev. Sud-Amer. Med. Chir., 3 (julho) 1932. (Em colaboração com A. Marques).

Obésité et centres nerveux. — Nutrition, 3 (maio) 1933.

Nouvelle infection neurotrope? — Rev. Sud-Amer. Med. Chir., 4 (outubro) 1933. As neuromielites agudas e subagudas. — Brasil Médico (Rio de Janeiro), 47 (abril) 1933.

Novos casos de neuromielites agudas e subagudas. — Brasil Médico (Rio de Janeiro), 47 (se-t e m b r o , 9) 1933.

P a r a p l e g i a em flexão d e o r i g e m c e r e b r a l . — A r c h . B r a s i l . N e u r i a t . e P s y c h i a t . ( R i o d e J a -neiro), 16 (janeiro) 1933.

Myéloses funiculaires. — L'Encéphale, 29 (junho) 1934.

S y n d r o m e s d e s couches l o m b r o - s a c r é s . — R e v . S u d - A m e r . M e d . C h i r . , 5 ( o u t u b r o ) 1934. ( E m c o l a b o r a ç ã o com O . G a l l o t t i e J . B i t t e n c o u r t ) .

A s s í n d r o m e s do lobo f r o n t a l . — M e d . C i r . F a r m . ( R i o d e J a n e i r o ) , 3 ( s e t e m b r o ) 1 9 3 5 . S y n d r o m e d u d é s é q u i l i b r e et a t a x i e f r o n t a l e . — L ' E n c é p h a l e , 31 ( j a n e i r o ) 1936. ( E m

cola-b o r a ç ã o com A . B o r g e s F o r t e s ) .

A k u t e u n d s u b a k u t e e p i d e m i s c h e N e u r o m y e l i t i s . — D e u t s c h e M e d . W e h s c h r . , 62 ( j a n e i r o ) 1936. D e s m e m b r a m e n t o d a P s i c a s t e n i a . — R e v . N e u r o l . P s i q u i a t . d e S. P a u l o , 3 ( j a n e i r o ) 1937. C o n c e p t i o n c l i n i q u e d e s n e u r o n o s e s et d e s n e u r o m y é l o s e s . — L ' E n c é p h a l e , 33 ( f e v e r e i r o ) 1938. A d e n o m e b a s o p h i l e d e l ' h y p o p h i s e . — R . N e u r o l o g i q u e , 72 ( j u l h o ) 1939. (Em c o l a b o r a ç ã o com

I. Costa R o d r g i u e s ) .

A t r o f i a c e r e b r a l com m a n i f e s t a ç õ e s c e r e b e l a r e s . — A r c h . B r a s i l . N e u r i a t . e P s y c h i a t . ( R i o d e J a n e i r o ) , 22 ( m a i o - j u n h o ) 1939. ( E m c o l a b o r a ç ã o com A . B o r g e s F o r t e s ) .

A f r e q ü ê n c i a d a e s c l e r o s e e m p l a c a s no B r a s i l . — N e u r o b i o l o g i a ( R e c i f e ) , 2 ( j u l h o ) 1939. ( E m c o l a b o r a ç ã o com J. P e r n a m b u c a n o ) .

Lesões do sistema nervoso central na avitaminose B1 experimental. — Arq. Cir. Clin. Exp.

(4)

Afasia e lobo parietal. — Cultura Médica (Rio de Janeiro), 3 (janeiro) 1941. Afasia e lobo parietal. — Neurobiologia (Recife), 4 (dezembro) 1941.

Conceito d o s i s t e m a e x t r a p i r a m i d a l . — A r q . C i r . C l i n . E x p . ( S . P a u l o ) , 6, 1942. ( E m cola-b o r a ç ã o com A . B o r g e s F o r t e s ) .

A clinica dos t u m o r e s i n t r a c r a n i a n o s . — C u l t u r a M é d i c a ( R i o d e J a n e i r o ) , 4 ( j u l h o - a g ô s t o ) 1942. ( E m c o l a b o r a ç ã o com A . B o r g e s F o r t e s ) .

E n f e r m i d a d e s d e g e n e r a t i v a s d o cerebelo. — A r q . B r a s i l . N e u r i a t . e P s i q u i a t . ( R i o d e J a n e i r o ) ,

24 ( j a n e i r o - f e v e r e i r o - m a r ç o ) 1942.

M i e l o s e s f u n i c u l a r e s . — C u l t u r a M é d i c a ( R i o d e J a n e i r o ) , 4 ( s e t e m b r o - o u t u b r o ) 1943. ( E m c o l a b o r a ç ã o com A . B o r g e s F o r t e s ) .

P e l a g r a e s i s t e m a n e r v o s o . — C u l t u r a M é d i c a ( R i o d e J a n e i r o ) , 4 ( m a r ç o - a b r i l ) 1 9 4 3 . N e u r o n o s e s e l e m e n t a r e s . — C u l t u r a M é d i c a ( R i o d e J a n e i r o ) , 4 ( m a i o - j u n h o ) 1 9 4 3 . M i e l o s e s s e n i s . — C u l t u r a M é d i c a ( R i o d e J a n e i r o ) , 5 ( j u l h o - a g ô s t o ) 1943.

Cerebelo e s i s t e m a e x t r a p i r a m i d a l . — R e v . B r a s i l . M e d . ( R i o d e J a n e i r o ) , 1 ( j a n e i r o ) 1944. S i n d r o m e s n e u r o - a n ê m i c a s . — C u l t u r a M é d i c a ( R i o de J a n e i r o ) , 4 ( j a n e i r o - f e v e r e i r o ) 1944. Demência. com p a r a p l e g i a e m f l e x ã o . — R e v . B r a s i l . M e d . ( R i o d e J a n e i r o ) , 1 ( m a i o ) 1944

( E m c o l a b o r a ç ã o com A . B o r g e s F o r t e s ) .

C a r d i o n e u r o s e s . — R e v . B r a s i l . M e d . ( R i o d e J a n e i r o ) , 1 ( j u n h o ) 1944. N e u r o v i r o s e s . — B r a s i l M é d i c o ( R i o d e J a n e i r o ) , 58 ( a b r i l ) 1944.

Referências

Documentos relacionados

Além disso, esse indicador pode ser desdobrado com a apuração dos custos comprometidos de cada empreendimento (CTE – FTE), tendo assim o gestor a informação de

Para que fosse possível a realização de sessões Dojo de Programação junto às discentes dos cursos de Computação da UFPB, Campus IV, foram definidas três etapas importantes:

ajuizou AÇÃO CAUTELAR contra GLACIR GOMES, também qualificado nos autos, relatando que realizou reunião na sede da Secretaria de Saúde em 30 janeiro de 2014, tendo convidado

Assim o objetivo deste é Evidenciar a vulnerabilidade dos caminhoneiros as doenças sexualmente transmissíveis e a influencia da profissão como fator de risco

Em razão disto, os norte americanos ficaram muito interessados neste novo tipo de veículo e convocaram sua indústria a desenvolver algo semelhante, muito embora desde 1925 já usassem

Crisóstomo (2001) apresenta elementos que devem ser considerados em relação a esta decisão. Ao adquirir soluções externas, usualmente, a equipe da empresa ainda tem um árduo

Os gerentes precisam decidir se atribuirão apenas os custos privados, ou se todos os custos sejam atribuídos (custo total). Depois, precisam decidir usar uma abordagem por função

Ainda nos Estados Unidos, Robinson e colaboradores (2012) reportaram melhoras nas habilidades de locomoção e controle de objeto após um programa de intervenção baseado no clima de