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Introdução GP 2015

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(1)

1

Gerenciamento

de

Projetos

André Ribeiro, MSc, PMP

Bibliografia Básica

PMI - PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. e

Project Management Body of Knowledge

(PMBOK Guide) , Fifith Edition. USA, 2013.

KERZNER, Harold. Gestão de Projetos: As

Melhores Práticas. Porto Alegre: Bookman,

2002.

DINSMORE, Paul Campbell. Gerenciamento de

Projetos. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2012.

(2)

Bibliografia Complementar

VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de

Projetos: estabelecendo diferenciais

competitivos. Rio de Janeiro: Brasport, 2004.

HELDMAN, Kim. PMP – Gerência de Projetos:

guia para o exame oficial do PMI. Rio de

Janeiro:Campus, 2009.

KERZNER, Harold. Gerenciamento de

Projetos: uma abordagem sistêmica parra

planejamento, programação e controle. São

Paulo: Edgard Blucher, 2011

(3)
(4)

7

O que é o Guia PMBOK

®

 É uma norma reconhecida para a profissão de gerenciamento de

projetos;

 Padrão é um documento formal que descreve normas, métodos,

processos e práticas estabelecidas;

 Conhecimento: evoluiu a partir das boas práticas reconhecidas de

profissionais de gerenciamento de projetos que contribuíram para o seu desenvolvimento;

 Fornece diretrizes para o gerenciamento de projetos individuais

(5)

Objetivo do Guia PMBOK

 Objetivo primário é identificar o subconjunto do conjunto de

conhecimentos que é amplamente reconhecido como “boas práticas” para Gerência de Projetos;

Identificar - fornecer uma visão geral;

Amplamente reconhecido - o conhecimento e as práticas são

aplicáveis à maioria dos projetos na maior parte do tempo, e que existe um consenso geral em relação ao seu valor e sua utilidade;

Boa prática significa que existe acordo geral de que a aplicação

correta dessas habilidades, ferramentas e técnicas podem aumentar as chances de sucesso em uma ampla série de projetos diferentes.

9

Agenda:

1. Definições de Projetos;

2. Envolvidos no Projeto;

3. Estruturas Organizacionais;

4. Metodologias;

5. Ciclo de vida de um projeto;

6. Visão Geral do PMBoK;

(6)

11

O que é um Projeto?

É um esforço

TEMPORÁRIO

para criar um produto, serviço

ou resultado

ÚNICO

O que é um Projeto?

TEMPORÁRIO

 Começo e fim definidos;  O fim é alcançado quando:

Os objetivos são atingidos (SUCESSO)

Fica claro que os objetivos não podem ou não serão atingidos (INSUCESSO)

A necessidade que originou o projeto não existe mais (INSUCESSO)

(7)

13

O que é um Projeto

ÚNICO

Algo que nunca havia sido feito (consideradas todas as

suas características);

A presença de elementos repetitivos não muda o

caráter único;

O produto, serviço ou resultado pode ser único mesmo

que pertença a uma categoria maior

Por exemplo: Prédio de escritórios.

Gerenciamento de Projetos

Projetos x Rotina

Projetos

Temporário

Original

Resultado é incerto

Foco na integração

Rotina

Permanente

Repetitivo

Resultado

previsível

Foco na disciplina

(8)

15

Gerenciamento de Projetos

a tríplice restrição !!!

Custo

Prazo

Escopo

Qualidade

Satisfação do Cliente

Gerenciamento de Projetos

Evolução a partir da 4ª Edição

Custo

Prazo

Escopo

Qualidade

Recursos

Humanos

Riscos

(9)

17

Gerenciamento de Projetos

Portfólio, Programas e Projetos

Gerência Portfolio Definir Curso de Ação e Estratégia Organizacional Gerência Projeto Entregar Produtos Gerência Programa Coordenar Múltiplos Projetos interdependentes com objetivo de atingir Benefícios

Gerenciamento de Projetos

Conceito moderno de sucesso

Projeto concluído:

 dentro do tempo previsto;  dentro do custo orçado;

 com aceitação dos resultados pelo cliente;

 com alterações de escopo mínimas ou acordadas

(10)

19

Gerenciamento de Projetos

Fatores Críticos de Sucesso

Atendimento dos Requisitos (Escopo)

Cumprimento do Orçamento

Cumprimento do Cronograma

Satisfação dos Interessados

Benefícios para o Sponsor

Gerenciamento de Projetos

Principais Obstáculos ao sucesso de um Projeto:

 Complexidade do Projeto;

 Dificuldades organizacionais;

 Riscos do Projeto;

 Mudanças tecnológicas;

 Dificuldade de estimar prazos e custos;

 Alocação inadequada de recursos humanos;

 Falhas de comunicação;

(11)

21

Liderança

• Estabelecer direções, alinhar pessoas, motivar e inspirar.

Comunicação

• Tornar a informação clara, coerente e completa.

Negociação

• Discutir com o objetivo de se chegar a um acordo.

• Ocorrem em torno de diversas questões, em diversos momentos e vários níveis do projeto.

Principais Habilidades do Gerente de Projetos

Gerenciamento de Projetos

Solução de Problemas

• Entendimento do problema, análise das causas, elaboração de alternativas e encaminhamento de uma solução;

• Definir as causas dos problemas e analisá-los visando identificar soluções que melhor se apliquem ao momento.

Influência na Organização

• Conhecimento e habilidade para tornar a organização como aliada.

• Deve dominar a política organizacional da empresa!!! Principais Habilidades do Gerente de Projetos

(12)

23

Tipos de Estruturas Organizacionais

 Organização Funcional Tradicional;

 Organização Matricial (fraca, balanceada, forte);

 Organização Projetizada;

 Organização Composta.

Estrutura Funcional ou Hierárquica

Executivo

Chefe

Gerente

Funcional

Gerente

Funcional

Gerente

Funcional

Pessoal

Pessoal

Pessoal

Pessoal

Pessoal

Pessoal

Pessoal

Pessoal

Pessoal

Coordenação

do Projeto

(13)

25

Estrutura Projetizada

Executivo

Chefe

Gerente

Projetos

Gerente

Projetos

Gerente

Projetos

Pessoal

Pessoal

Pessoal

Pessoal

Pessoal

Pessoal

Pessoal

Pessoal

Pessoal

• Geralmente, a equipe trabalha no mesmo local físico • Gerentes têm grande autoridade e independência

Estrutura Matricial Fraca

Executivo

Chefe

Gerente

Funcional

Gerente

Funcional

Gerente

Funcional

Pessoal

Pessoal

Pessoal

Pessoal

Pessoal

Pessoal

Pessoal

Pessoal

Pessoal

Coordenaç

ão do

Projeto

(14)

27

Estrutura Matricial Balanceada

Executivo

Chefe

Gerente

Funcional

Gerente

Funcional

Gerente

Funcional

Pessoal

Pessoal

Pessoal

Pessoal

Pessoal

Pessoal

Gerente Projeto

Pessoal

• Há gerente de projeto declarado

• Mantém algumas características da estrutura funcional e projetizada

Pessoal

Estrutura Matricial Forte

Executivo

Chefe

Gerente

Funcional

Gerente

Funcional

Gerente

Funcional

Pessoal

Pessoal

Pessoal

Pessoal

Pessoal

Pessoal

Pessoal

Pessoal

•Gerente de projeto com considerável autoridade • Pessoal alocado em tempo integral ao projeto

Gerente

de GP

Gerente Projeto

Gerente Projeto

Gerente Projeto

Pessoal

(15)

29

Influência da Estrutura Organizacional nos Projetos

Fonte: PMBoK, 5ª edição

Ciclo de Vida de um Projeto

Recursos e Esforços

Fase 1 Fase 2

Fase 3 Fase 4

Concepção Planeja- mento Execução e Controle Finali- zação

(16)

31

Fase 1- Concepção

•obter dados

•identificar necessidades e alternativas

•estabelecer Objetivos, Riscos, Viabilidade, Estratégias •estimar recursos

•desenvolver Project Charter •apresentar proposta

Fase 2- Planejamento

•definir membros da Equipe •desenvolver Escopo

•estabelecer planejamento, WBS (EAP), orçamento, políticas e procedimentos

•avaliar riscos

•confirmar e obter aprovação para prosseguir

Fase 3- Execução / Controle

•preparar a organização •estabelecer requisitos técnicos detalhados

•preparar e executar os work packages •dirigir, monitorar e controlar Escopo, Qualidade, Tempo, e Riscos

Fase 4- Finalização

•rever e aceitar o Projeto •transferir responsabilidades •documentar e avaliar os resultados •lições aprendidas

•desmobilizar e redirecionar os Recursos

Atividades típicas nas fases do Ciclo de Vida do

Projeto

Início Planejamento Controle Execução Fechamento Nível de Atividade

Superposição de Processos

Concepção Planeja- mento Execução e Controle Finali- zação

(17)

33

Processos de

Encerramento

Processos de

Monit./ Controle

Processos de

Execução

Processos de

Planejamento

Processos de

Iniciação

Processos Envolvidos

Fonte: PMBok, 5ª edição

Grupo de Processo do PMBoK

Iniciação

Planejamen

to

Execução

Controle

Encerramento Declaração do Escopo Plano de Projeto

Medição Trabalho Relatório Acompanhamento Termo de Entrega + Relatório Fechamento Gerente Projeto

(18)

35

Grupos de processos

Visão Geral do PMBoK

• Iniciação

– Obtém o comprometimento para o início do projeto ou de uma fase;

• Planejamento

– Detalhamento de um projeto ou fase;

• Execução

– Implementação das atividades do projeto ou fase;

• Controle

– Monitora os resultados do projeto ou fase;

• Encerramento

– Processo de conclusão das atividades de um projeto ou fase.

Áreas de Conhecimento do PMBoK

Escopo

Tempo

Qualidade

Integração

Comunicação

Rec.Humanos

Riscos

Custos

Suprimentos

& Aquisição

Stakeholders

(19)

37

Iniciação e Planejamento

(20)

Controle e Encerramento

(21)

Visão Geral do PMBoK

Processos de

Encerramento

Processos de

Monit./ Controle

Processos de

Execução

Processos de

Planejamento

Processos de

Iniciação

Processos Envolvidos

(22)

43

• Os projetos são tipicamente

autorizados

como resultado de

uma ou mais das seguintes situações:

Necessidade do negócio: Problema ou Oportunidade

– uma demanda de mercado – uma solicitação de um cliente – um avanço tecnológico – um requisito legal/regulatório

O Início de um Projeto

Termo de Abertura do Projeto

• Também chamado de Project Charter;

• É o documento que autoriza formalmente o início do

projeto;

• Deve ser emitido por gerente externo ao projeto para

autorizar a aplicação dos recursos necessários à

realização das atividades do projeto.

(23)

45

• Deve conter:

– Objetivo, escopo e prioridade do projeto;

– Descrição do produto final do projeto;

– Principais envolvidos;

– Dependências com outros projetos;

– Prazo e custo do projeto;

– Definição do gerente do projeto.

Termo de Abertura do Projeto

Premissas

Algo assumido como verdadeiro para o projeto;

 Se uma premissa não for confirmada é preciso revisar o

planejamento do projeto;

 A premissa precisa ser específica, precisa e clara;

 As premissas não confirmadas serão tratadas como risco do

projeto;

As premissas devem ser validadas pelos stakeholders e

resguardam o gerente do projeto.

Exemplos:

1. “Despesas extras serão custeadas pela contratante” 2. “Considerada a cotação do dólar em R$ 2.00”

(24)

47

Restrições

 Fatores que limitam as opções de solução;

 Normalmente impostos pelo cliente;

 Relacionados a: prazo, custo, recursos, local, etc

 Exemplos:

1. “O projeto deverá estar disponível até dez/2008”; 2. “O limite de gastos é de R$ 60.000,00”;

3. “Todos os produtos devem atender às especificações da norma

XXXXX”;

4. As datas X, Y e Z devem ser atendidas.

 São pessoas e organizações ativamente envolvidas no projeto ou

cujos interesses podem ser afetados como resultado da execução ou do término do projeto.  Ex.:  Gerente de projetos  Cliente  Organização  Equipe do Projeto  Patrocinador

Stakeholders ( Partes interessadas)

(25)

Principais Stakeholders

Cliente

Organização

Gerente do Projeto

Equipe do Projeto

Sponsor

 Campeões ou patrocinadores

 Investidores (sponsors), diretores, supervisores de alta

gerência, clientes (externos e internos)

 Participantes

 Gerente e Equipe do Projeto, fornecedores, empreiteiros,

especialistas, agências reguladoras

 Externos

 Ambientalistas, líderes de comunidades, mídia, familiares

dos integrantes do Projeto

(26)

51

O Sponsor do Projeto

É o indivíduo ou um grupo, interno ou externo à

organização, que fornece apoio financeiro ao Projeto.

O

sponsor

é mais freqüente quando o Projeto é

estratégico ou complexo.

Em relação aos stakeholders, a equipe de gerenciamento do projeto deve :

- Identificar os stakeholders

- Definir o Interesse - o que espera do projeto?

- Identificar a Influência – como ele pode contribuir/prejudicar projeto?

- Avaliar o Impacto – qual o resultado da influência?

Gerenciamento dos Stakeholders

Stakeholders positivos:

Aqueles que se beneficiarão com o sucesso do projeto;

Stakeholders negativos:

(27)

53

O gerenciamento dos stakeholders se baseia no Plano de Gerenciamento dos Stakeholders

Identificação Desenvolvimento de ações / comunicações Gerenciamento dos Stakeholders Análise do

envolvimento Monitoramento e Controle

Gerenciamento de Projetos

• Objetivo

Engajar as partes interessadas ao longo do ciclo de vida do projeto, baseado nas análises de duas necessidades, interesses e impacto potencial no sucesso do projeto.

• A quem consultar para a análise? • Gerência sênior

• Gerentes de projetos que atuaram em projetos similares • Especialistas no negócio e área comercial

• Nível de comprometimento: • Inconsciente (unaware) • Resistente (resistant) • Neutro (neutral) • Apoiador (supportive) • Principal (leading)

(28)

Desinformado: Sem conhecimento do projeto e sem impactos potenciais.

Resistente: Ciente do projeto e dos impactos potenciais e resistente à eventuais mudanças.

Neutro: Ciente do projeto e mesmo assim não dá apoio, nem atrapalha o andamento do projeto.

Apoia: Ciente do projeto ajudando a resolver problemas e dá apoio à mudança.

Lidera: Ciente do projeto e está dedicado a auxiliar o gerente de projetos a resolver os problemas e está ativamente engajado em garantir o êxito do projeto.

Planejamento das partes interessadas

Planejamento das partes interessadas

Envolvido Desinformado Resistente Neutro Apoia Lidera

E1 A D

E2 A D

E3 A D

E4 A D

E5 AD

Matriz Nível de envolvimento

(29)

57

Processos de

Encerramento

Processos de

Monit./ Controle

Processos de

Execução

Processos de

Planejamento

Processos de

Iniciação

Planejamento

Planejamento do Projeto

 O planejamento é uma das principais atividades a serem realizada na concepção de um sistema de software (Kerzner, 2003);

 Baseado na análise dos requisitos do produto a ser construído, nas

suas premissas e restrições que o desenvolvimento do software é adequado ao tempo disponível e ao custo estabelecido;

 Além disso, é na fase de planejamento que novas dependências, requisitos, riscos e oportunidades são identificados e resolvidos pela equipe do projeto.

(30)

Planejamento do Projeto

1. Falta de apoio da alta administração;

2. Recursos humanos sem competências necessárias;

3. Falta de autoridade do gerente de projetos;

4. Problemas culturais;

5. Escopo com nível de detalhe insuficiente;

6. Conflitos internos;

7. Falta/Ineficiência no gerenciamento de riscos;

8. Problemas de comunicação;

Porque os Projetos Falham?

Fonte: Kerzner, 2003

• Escopo do produto –

aspectos e funções

que caracterizam

um produto ou serviço.

• Escopo do projeto – o trabalho que deve ser feito com a

finalidade de fornecer um produto de acordo com os

aspectos ou funções

especificados.

“O Escopo do Projeto é mensurado contra o plano do projeto, enquanto o Escopo do Produto é mensurado contra os requisitos

do produto.” (PMBOK, 5ª edição)

(31)

Atividades Iniciais de Planejamento

Planejar o Gerenciamento do Escopo:

Descreve como o escopo do projeto deve ser definido, verificado e controlado;

Coletar Requisitos:

Determinar, documentar e gerenciar as necessidades e requisitos dos stakeholders a fim de atender os objetivos do projeto;

Definir o Escopo:

Fornece o detalhamento do escopo do projeto e do produto;

Criar a EAP (Estrutura Analítica do Projeto):

É a estrutura que define os principais produtos de trabalho do projeto.

Técnicas para coleta e compreensão das

necessidades

Workshops

Brainstorming

Storyboards

Role Playing

Entrevistas conduzidas

Questionários

Protótipos

(32)

Workshops de Requisitos

Aceleram o processo.

Permitem o uso das outras técnicas dentro de um grupo.

Reúne os envolvidos por um período focado e intenso,

trazendo melhores resultados.

Ao dar voz a todos em conjunto, permite solucionar

conflitos e diferenças.

Aumenta a moral da equipe e a confiança dos gerentes

e dos clientes em relação ao projeto e as pessoas

envolvidas.

Workshops de Requisitos

Podem ser usados para gerar qualquer artefato da

disciplina de Requisitos.

Precisa de um facilitador experiente e que conheça

técnicas de workshops e de levantamento de requisitos.

Requer um alto nível de planejamento e de uma agenda

(33)

65

 Técnica básica para geração de idéias.

 Uma ou várias reuniões que permitam que as pessoas sugiram e explorem idéias sem que sejam criticadas ou julgadas.

 Existe um líder responsável por conduzir a reunião sem restringi-la.

 Especialmente útil no começo do processo de extração de requisitos.

 Desvantagem: Por ser uma técnica não muito estruturada pode não produzir a mesma qualidade ou nível de detalhe de outras técnicas.

Brainstorming

Brainstorming

Regras para o brainstormig

 Defina claramente o objetivo e escopo da sessão  Gere o máximo de idéias possíveis

 Deixe a imaginação voar  Não permita críticas ou debate

 Auxilie os mais tímidos ou quietos e faça todos contribuirem com

idéias

É importante depois continuar com a organização e

condensação de idéias, através de um debate entre os

participantes.

(34)

67

Técnica para promover cooperação, entendimento e trabalho em grupo entre usuários e desenvolvedores.

Quatro princípios:

1. Dinâmica em grupo: utilização de sessões de grupo (encontros de usuários e desenvolvedores).

2. Uso de técnicas visuais: utilização de folhas de rascunho, data-show, vídeos, ...

3. Manutenção do processo organizado e racional: controle da sessão através de um líder de sessão que tem o objetivo final de identificar um conjunto preliminar de requisitos.

4. Utilização de documentação padrão: criação de um documento com os requisitos identificados

Geralmente existem seis papéis (responsabilidades) divididas entre a equipe de desenvolvimento e usuários, que são: líder da sessão, engenheiro de requisitos, executor, representantes dos usuários, representantes de produtos de software, especialistas.

JAD (Joint Application Development )

Storyboards

Mostra visualmente quem são os atores, o que acontece

a eles e descreve como isso acontece.

É fácil de criar e modificar

Use técnicas e ferramentas simples.

(35)

Role Playing

Aprender e realizar o trabalho do usuário

Permite ao time experimentar o mundo do usuário da

perspectiva do usuário.

Vivenciar por alguns momentos a experiência atual de

um usuário pode modificar para muito melhor a visão e a

necessidade do projeto para uma pessoa não

acostumada com aquela situação.

Entrevistas

Técnica direta

Exige a preparação de um questionário com lista de

perguntas elaboradas previamente, para se obter uma

compreensão dos problemas reais e das possíveis

soluções.

(36)

71

Entrevistas

Planejamento da Entrevista

Estabelecer objetivo.

Decidir quem será entrevistado.

Preparar entrevistados (agendar data e hora,

comentar sobre o assunto).

Preparar lista de questões.

Tipos de questões:

ABERTAS: “Explique como esse relatório é

produzido”

FECHADAS: “Quantos relatórios desse tipo são

gerados”

SEQÜENCIAIS: “Por quê” “Dê um exemplo”

Entrevistas

Condução da Entrevista

Pirâmide

Começa com questões fechadas e expande para questões abertas dirigidas. Importante quanto o entrevistado parece relutante em falar do assunto

Funil

Começa obtendo detalhes, da continuidade obtendo respostas diretas. Muitas questões fechadas e seqüenciais tornam-se desnecessárias

Diamante

Combina as duas estruturas anteriores. A entrevista fica menos cansativa pois varia o tipo de questão.

Na entrevista não induzir respostas.

Por exemplo: “ O relatório deveria

(37)

Exemplos de perguntas para entrevistas

Exemplos de perguntas sem contexto

usadas para encontrar atores:

Quem é/são os clientes?

Quem é/são os usuários?

Suas necessidades são diferentes?

Quais são suas formações, habilidades,

ambientes?

Exemplos de perguntas para entrevistas

Exemplos de perguntas sem contexto que ajudam a

compreender os processos de negócios:

 Qual é o problema?

 Qual é a razão para que se deseje resolver esse

problema?

 Existem outras razões para que se deseje resolver esse

problema?

 Qual é a importância de uma solução bem-sucedida?  Como se resolve o problema agora?

 Qual é o ponto de equilíbrio entre tempo e valor?  Em que outro lugar a solução para esse problema pode

(38)

Exemplos de perguntas para entrevistas

Exemplos de perguntas sem contexto que ajudam a

compreender os requisitos do sistema ou do

produto a ser criado:

 Que problema esse produto resolve?

 Que problemas de negócios esse produto poderá

ocasionar?

 Que riscos poderão existir para o usuário?  Que ambiente o produto encontrará?

 Quais são as suas expectativas em relação à usabilidade?  Quais são as suas expectativas em relação à

confiabilidade?

 Que desempenho/precisão é exigido?

Exemplos de perguntas para entrevistas

Exemplos de metaperguntas sem

contexto:

Minhas perguntas parecem relevantes?

Você é a pessoa certa para responder a

essas perguntas?

Posso fazer mais perguntas depois?

Você aceitaria participar de uma revisão de

requisitos?

Há algo mais que eu poderia perguntar a

(39)

Considerações finais em entrevistas

Ao formular um conjunto de perguntas, você também

deverá levar em consideração o seguinte:

 Não peça às pessoas que descrevam algo que não costumam

descrever.

 Em geral, as pessoas podem fazer muitas atividades que não

conseguem descrever.

 Faça perguntas para as quais não haja respostas definitivas.

Ao conduzir uma sessão de entrevista, lembre-se:

 Não espere respostas simples.

 Não apresse o entrevistado em suas respostas.  Ouça, ouça, ouça!

Questionários

Dão acesso a uma audiência maior;

Permitem análises estatísticas;

São poderosas, mas não são um substituto para outra

técnicas;

Precisa um grande cuidado na análise posterior das

respostas;

(40)

79

Elaboração do questionário

 Questões mais importantes devem vir primeiro.

 Questões com conteúdo semelhante e relacionadas devem estar próximas .

 Questões que podem gerar controvérsias devem ser deixadas para depois.

 Modelo de questionário do RUP (Solicitação dos Principais Envolvidos).

Questionários

Protótipos

Demonstrar alguns ou todos os comportamentos

externos do sistema;

Criar simulações;

Validar requisitos de telas e de entradas e saídas;

Permitir um feedback mais rápido;

Provar e entender a tecnologia;

Reduzir o risco.

(41)

Declaração do Escopo

 Descreve em detalhes as entregas do projeto e o trabalho necessário para criar estas entregas;

 Fornece um entendimento comum a todos os envolvidos no

projeto;

 É a linha de base para avaliar as mudanças solicitadas durante a

execução do projeto;

 Orienta a equipe durante a execução do projeto;

 O grau e o nível de detalhe da declaração do escopo determina a eficácia com que a equipe poderá controlar o escopo do projeto.

Declaração do Escopo

 Deve conter:

 Objetivos do projeto;

 Descrição do escopo;

 Limites do projeto – o que está fora do escopo?;

 Entregas do projeto – produtos;

 Premissas e Restrições;

 Organização da equipe;

 Marcos do cronograma;

 Riscos Iniciais identificados;

(42)

• É uma decomposição hierárquica orientada à entrega do trabalho a ser executado pela equipe do projeto, para atingir os objetivos do projeto;

• Organiza e define o escopo total do projeto;

• Subdivide o trabalho do projeto em partes menores e mais

gerenciáveis, em que cada nível descendente da EAP representa uma definição cada vez mais detalhada do trabalho do projeto;

• Origem do inglês WBS – Work Breakdown Structure.

Criação da EAP

Exemplo de estrutura analítica do projeto

Aeronave

Gestão de

projetos Treinamentos Veículo Instalações testes Gerenciamento de Eng de Sistemas Atividades de Apoio No equipamento Nas Instalações Em Serviços Estrutura Motor Sistema de Comunicação Sistema de Navegação Instalações Básicas Instalações de Manutenção Mock-ups Teste de Desenv. Teste de Operacional

Criação da EAP

(43)

85

Pacote de Trabalho – é o item no mais baixo nível da estrutura

analítica do projeto.

 Cada pacote de trabalho deve possuir:

1. Um deliverable específico e verificável; 2. Um único responsável pela sua entrega;

3. 40 a 80 horas de duração (de acordo com o ciclo de acompanhamento)

4. Recursos humanos (equipe), tecnológicos e logísticos alocados; 5. Um custo definido;

6. Cada deliverable tem um validador e critérios de aceite previamente acordados com o cliente.

Conceito de Pacote de Trabalho

Criação da EAP

Algumas regras para a criação de uma EAP :

 É criada pela equipe do projeto;

 O primeiro nível é completado antes do projeto ser

decomposto;

 Cada nível da EAP é composto de partes menores do que

o nível superior;

 Trabalhe tendo em mente os entregáveis do projeto;

 Tarefa não incluída na EAP não é parte do projeto;

 Uma EAP pode se tornar um modelo para futuros projetos.

(44)

87

 Proporciona uma visão única de todo o escopo do projeto;

 Fornece uma base para análise de riscos, estimativas de recursos,

custos e tempo;

 Facilita a definição clara de papéis e atribuição de responsabilidades;

Facilita a comunicação entre a equipe do projeto e os stakeholders;

 Proporciona a participação da equipe no seu desenvolvimento, o que gera mais comprometimento;

 Define uma linha base para medir e controlar o desempenho do

projeto.

Benefícios da EAP

Criação da EAP

Planejamento do Tempo

Inclui todos os processos necessários para planejar

como concluir o projeto no prazo.

Envolve:

-Definir as atividades

-Sequenciar as atividades

-Estimar recursos da atividade

-Estimar duração da atividade

-Desenvolver o cronograma

(45)

89

Definir atividades

Identificar as atividades que devem ser executadas

para a entrega dos pacotes de trabalho do projeto.

-Uma vez o escopo do projeto definido e seus principais pacotes de trabalho identificados (EAP), as atividades do projeto para o alcance dos objetivos precisam ser definidas, seqüenciadas e estimadas em termos de recursos necessários e duração.

- Os pacotes de trabalho são decompostos em componentes menores, chamados de atividades, para fornecer uma base para a estimativa e elaboração de cronograma.

Definir as Atividades

Projeto

Fase Fase Fase

Partição

1 Partição 2 Partição 3 Partição 4 Partição 5 Partição 6

(46)

 Uma estimativa é a melhor previsão baseada na experiência

dos recursos, dados disponíveis, sujeita as restrições de tempo, custo e recursos;

 Fatores que influenciam as estimativas:

 Escopo

 Complexidade

 Riscos

 Disponibilidade e Qualificação dos recursos

 Disponibilidade de dados históricos

 Experiência

 Tempo disponível para estimar

Estimar a Duração das Atividades

Base para Estimativas de Duração das Atividades

 Informações Históricas

 Arquivos e projetos anteriores;

 Experiência da equipe.

 Estimativa por Analogia

 Chamada de estimativas “top-down”;

 Durações de projetos similares;

 Usada nas fases iniciais do projeto;

 Baixo custo e menos precisa.

(47)

 Base Quantitativa

 Utiliza referência de rendimento.

 Exemplo: 10 homens/hora, 5 m2 por hora, etc

 Contingência de Prazo (Reserva)

 Incluída na duração da atividade como meio para reduzir os

riscos na execução das atividades;

 Podem ser um percentual ou número fixo.

 Determinada pelo gerente do projeto.

Estimar a Duração das Atividades

Técnica PERT - Distribuição Beta

Possui 3 estimativas por atividade:

Otimista

Mais provável

Pessimista

Cálculo:

- Duração = (P+4M+O)/6

- Desvio Padrão = (P-O)/6

(48)

Exemplo PERT:

Durações: Mais provável

= 4 dias

Pessimista

= 8 dias

Otimista

= 2 dias

Duração estimada:

(P + 4M + O) / 6

(8+16+2)/6 = 4,33

Desvio Padrão: 8-2 / 6 = 1

*** Indica que a duração da atividade deve estar entre 3,5 a 5,5 dias.

Estimar a Duração das Atividades

Tipos de Dependências:

• Mandatória

- Quando uma atividade não pode ser realizada sem a conclusão da anterior.

• Arbitrária

-Influência de histórico de projetos anteriores; -Determinada pela equipe do projeto.

• Externa

- Atividades fora do projeto que afetam atividades do projeto

(49)

 PDM (Precedence Diagram Method) ou Blocos

 Retângulos que representam atividades que se conectam por

flechas e mostram a dependência.

Início

A

B

Término

C

D

Sequenciar Atividades

Tipos de Precedências

Término-Início (TI ou FS);

 A atividade só inicia ao término da predecessora.

Término-Término (TT ou FF);

 A atividade deve terminar na mesma data da

precedessora.

(50)

Tipos de Precedências

 Início-Início (II ou SS)

 A atividade deve iniciar na mesma data da predecessora.

 Início-Término (IT ou SF)

 A atividade deve terminar antes do início da tarefa

predecessora.

Sequenciar Atividades

4. Estimativa de Recursos

Técnicas e Ferramentas

 Opinião especializada;  Análise de alternativas; 

Saídas

 Recursos necessários;

 Estrutura Analítica de Recursos;

 Calendário de recursos.

(51)

Considera a seguinte sequência para elaboração:

 Rede de atividades;

 Determina a data mais cedo;

 Determina a data mais tarde;

 Calcular as folgas;

 Definir o Caminho Crítico.

Milestones (Pontos de Controle ou Marcos)

 São pontos de verificação durante a execução do projeto;

 Podem ser impostos ou planejados;

 Normalmente tem duração igual a zero;

 Podem ser opcionais ou obrigatórios.

Desenvolver o Cronograma

Rede de Atividades – Ao final do cálculo data mais tarde

3 5 2 0 B 2 0 3 3 0 C 3 5 7 4 2 F 2 3 7 7 3 G 4 7 13 13 7 L 6 13 15 15 13 M 2 T = 15 I

Desenvolver o Cronograma

(52)

Folga Livre ou “Free Slack”

 É a disponibilidade de tempo que uma atividade pode

atrasar sem atrasar a data mais cedo de seu sucessor

 Exemplo:

Folga de “F” => 7

– 4 = 3

3 5 2 0 B 2 5 7 4 2 F 2 7 13 13 7 L 6

Desenvolver o Cronograma

Folga Total ou “Total Slack” (FT)

 É a disponibilidade de tempo que a atividade pode ser

atrasada sem atrasar a data final do projeto;

 Exemplo: 3 5 2 0 B 2 5 7 4 2 F 2

Folga de “B” => 5 – 2 = 3

Se “B” consumir a folga “F”

deixará de ter.

Desenvolver o Cronograma

(53)

Caminho Crítico 3 5 2 0 B 2 0 3 3 0 C 3 5 7 4 2 F 2 3 7 7 3 G 4 7 13 13 7 L 6 13 15 15 13 M 2 T = 15 I

- O caminho com a mais longa duração na rede de

atividades do projeto;

- Não apresenta folgas (tem a menor folga total).

Desenvolver o Cronograma

• Compressão do cronograma

Procura alternativas para reduzir o cronograma do projeto sem alterar

o seu escopo (atua nas atividades do caminho crítico).

 Compressão (Crashing)

 alocar mais recursos às atividades do caminho crítico. (maior

custo)

 Paralelismo (Fast Tracking)

 realizar atividades em paralelo que normalmente deveriam ser

executadas em seqüência.(maior risco)

(54)

107

Estimar Custos

• Criar Orçamento

Planejamento de Custos

Deve prever todos os custos do projeto:

– Custos esforço humano, exemplo: salários e encargos

– Custos de Materiais e Equipamentos

– Custos de visitas ao cliente

– Custos de Atividades de Campo

– Custos Burocráticos, exemplo: impostos e taxas, provisões de Inflação

– Custos de Infra-estrutura, exemplo: instalações, comunicação

– Custos de Contingência (riscos e incertezas)

– Terceirizações

– Treinamento: cursos, livros e materiais.

(55)

109

Conceitos Gerais de Custos

• Custo – soma de recursos (mão-de-obra, material,

equipamentos) usados para produzir bens e serviços.

• Custos diretos – custos que são diretamente relacionados com

as atividades do projeto.

Exemplo: viagens, salários, encargos, gratificações e custos do material usado no projeto.

• Custos indiretos – custos que não são apenas atribuíveis a um

projeto específico, mas que estão distribuídos em muitos deles.

Exemplo: Serviços de apoio, impostos, treinamento.

Planejamento de Custos

Conceitos Gerais de Custo

• Custos fixos – não variam segundo o rendimento ou volume

produzido. Seu valor unitário se torna menor a medida que a produção aumenta. Exemplo: Salários de pessoal administrativo, seguros, aluguéis e taxas.

• Custos variáveis – é uniforme por unidade produzida. Varia na

razão direta do volume produzido.

Exemplo. Mão-de-obra alocada, comissões sobre vendas, matéria-prima, peças e componentes.

(56)

• Deve-se diferenciar custos estimados e preços:

• A estimativa é quanto custará o projeto • Preço é o quanto será cobrado pelo projeto

• Estimativas por Analogia

• Usa-se os custos reais de projetos anteriores similares como base para o projeto corrente;

• É uma forma de avaliação especializada;

• Estas estimativas são mais baratas, mas menos precisas; • Chamada estimativa top-down

Planejamento de Custos

• Estimativas de Baixo para Cima (Bottom-Up)

• Estima-se os custos das atividades menores, para depois sumarizá-los e obter a estimativa total do projeto;

• O custo e a precisão são maiores para itens elementares;

(57)

Página 113

Agregação de Custos

– As estimativas de custos das atividades são agregadas por

pacote de trabalho de acordo com a EAP;

– Os pacotes de trabalho são agregados como contas de controle

para os níveis mais altos da EAP;

Projeto X R$ 100.000,00 Estudo Preliminar R$ 40.000,00 Projeto Detalhado R$60.000,00 Documento de Requisitos R$ 20.000,00 Protótipo R$ 20.000,00 Desenho – R$ 10.000,00 Construção – R$ 10.000,00

Estimar de Custos

• Modelo Paramétrico

• Utiliza-se parâmetros do projeto em modelos matemáticos para prever os custos;

• Serão mais realistas quando:

• Utiliza-se de informações históricas • Os parâmetros forem quantificáveis

• O modelo for escalonável (funciona bem para projetos pequenos e grandes)

Ex: Azulejos por m2; escavação por metro, etc

(58)

Criar Orçamento

• Baseline do Custo

• É o orçamento referencial que será utilizado para medir e monitorar o desempenho do custo do projeto;

• Baseia-se na totalização das estimativas por período;

• Linha de Base de Custos

– É um componente do Plano do Projeto;

– Alguns projetos podem ter várias linhas de base para medir os

diferentes aspectos do desempenho do projeto, por exemplo:

• Mão-de-obra;

• Material;

• Base de produção (metros cúbicos concreto/dia);

• Custos Externos (empreiteiros);

• Etc.

(59)

Linha de Base de Custos – Curva “S”

Linha de Base de Custos

– É o orçamento usado como base para medir, monitorar e

controlar o desempenho de custos geral do projeto;

– Geralmente é exibida na forma de Curva “S” com valores

cumulativos de custo ao longo do tempo.

Atividade M1 M2 M3 M4 M5 A 300 500 B 1000 1000 1000 C 2000 200 D 1000 1000 500 E 1000 500 Mensal 300 3500 2200 3000 1000 Acumulado 300 3800 6000 9000 10000 Fluxo Caixa 1000 4000 7000 8000 10000

Criar Orçamento

(60)

Página 119

 Exemplo:

– Supomos um projeto com R$ 8.000,00 de orçamento para serem realizados em 5 meses;

– A seguinte curva seria apresentada para este projeto:

Orçamento 1000 4000 5000 6500 8000 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 1 2 3 4 5 Meses V a lo r A c u m u la d o Orçamento

Criar Orçamento

Planejamento da Qualidade

PMI

Totalidade das características de uma entidade que afetam sua habilidade em satisfazer necessidades declaradas ou implícitas.

CROSBY

Grau no qual um produto/serviço atende às especificações, ou seja, é o grau de conformidade às especificações.

DEMING

Grau no qual um produto/serviço atende às necessidades dos clientes, ou seja, qualidade é a satisfação do cliente .

NBR ISO9000/2000

Grau no qual um conjunto de características inerentes satisfaz a requisitos (necessidades ou expectativas)

(61)

121

Por que medir ?

Se

não

conseguimos MEDIR...

Não

conseguimos ...

... CONTROLAR

... GERENCIAR

... MELHORAR

Planejamento da Qualidade

Satisfação x não satisfação (não satisfação  insatisfação))

Planejamento da Qualidade

Satisfação Ligada aos requisitos do produto. Razão pela qual os clientes compram

Leva à manutenção do cliente.

Não-satisfação

Ligada à presença de

não-conformidades. Razão pela qual os clientes reclamam

Leva à perda do cliente

Insatisfação Ligada aos requisitos do produto. Razão pela qual os clientes deixam de comprar.

Leva à preferência por produtos concorrentes, que ofereçam maior satisfação

(62)

123

Alguns Princípios da Qualidade:

• Fazer certo da 1a vez economiza tempo e dinheiro;

• Qualidade é um processo preventivo;

• Cumprimento de exigências e especificações;

• Qualidade é incorporada aos produtos como resultado da atenção dedicada às necessidades dos clientes;

• Qualidade é responsabilidade de todos;

• Qualidade é um processo de melhoria contínua.

Planejamento da Qualidade

O Principal benefício de atingir os requisitos de qualidade é o menor retrabalho, que significa:

• produtividade mais alta; • custos mais baixos;

• maior satisfação dos envolvidos.

 Análise de Custo / Benefício

É um processo de busca das melhores práticas consiste em comparar as práticas do seu projeto com projetos de outras empresas.

 Benchmarking

(63)

125

 Ações realizadas durante a execução do projeto para atender aos padrões de qualidade esperados.

• Revisões • Validação e Verificação • Testes Unitários •Auditorias

 Garantia da Qualidade

 Controle da Qualidade

Planejamento da Qualidade

 Ações realizadas após o produto pronto visando dar o “OK” de que atende aos padrões esperados.

• Testes • Inspeções

Envolve identificar, documentar e designar os papéis, as

responsabilidades e os relacionamentos do projeto

(64)

127

Matriz de Atribuição de Responsabilidades

Gerenciam. do Projeto D E S S S Especificação D E S S Aquisiç. de Equipam. S D S E Desenvolv. Software D S S Implantação e Testes D E S Document. E Treinam. D S E Gerenc. Serv. Externos S D E

Diretor Projetos Gerente de Projeto Coordenador Técnico Gerente de Compras Responsável Documentação

D = Responsável pela Decisão S = Suporte E = Responsável pela Execução

Planejamento de Recursos Humanos

Planejamento das Comunicações

Envolve determinar as necessidades de informações e de

comunicações dos Stakeholders:

Quem precisa de que informação, quando será necessário

disponibilizá-la, como será produzida

(65)

Conceitos Gerais

• A maior ameaça para os projetos é a “falha” de comunicação; • É a principal habilidade para um GP;

• 90% do tempo do gerente é gasto com as comunicações.

“Eu sei que você acredita que entendeu o que você pensa

que eu disse, mas eu não estou certo que você

compreendeu que o que você ouviu não é o que eu quis

lhe dizer”

autor anônimo

Planejamento das Comunicações

Pobre

Rico

RIQUEZA DE CANAIS

Planejamento das Comunicações

 Presença Física

(reunião)

 Canais Interativos (Telefone, Chat)

 Canais Pessoais Estáticos

(Email, Memorandos, Cartas)

 Canais Impessoais Estáticos (Comunicados Escritos, boletins,

(66)

131

Orientações para utilização dos canais

Planejamento das Comunicações

– Envie mensagens complexas, não rotineiras através de canais ricos, de preferência pessoalmente;

– Envie mensagens rotineiras através de canais pobres; – Utilize canais ricos para aumentar sua presença no ambiente

do projeto;

– Não utilize um canal pobre na coleta de informações sobre questões cruciais;

– Não se limite a utilizar apenas um canal;

Planejamento das Comunicações

Nr Item Stakeholders Objetivo

Fase Projeto Frequênci a Meio Comunic ação Responsa bilidade 1 WBS Gerente Cliente GPLíder Equipe * Baseline de Escopo do Projeto * Base para a gestão de mudanças Planejam ento único Relatório Formal Líder 2 Cronograma Detalhado GPCliente Líder Equipe * Controle do trabalho planejado e andamento do projeto Planejam ento Semanal Relatório Formal Líder 3 Rel Pontos Controle GP Cliente Líder Equipe * Posicionamento da evolução do projeto

Execução Semanal Reunião Líder

(67)

133

• Lidamos com riscos todos os dias na nossa vida – é uma ação continua

• Seu tratamento é, na maioria da vezes, intuitivo:

“Não coloque todos os ovos numa mesma cesta” • No âmbito do gerenciamento de projetos, assim como na vida,

devemos ter uma abordagem pró-ativa e não reativa: “É melhor prevenir que remediar”

Planejamento dos Riscos

 Riscos

 São os efeitos cumulativos de chances de um evento incerto ocorrer e afetar negativamente ou positivamente o projeto.

 Componentes do Riscos

 Evento

 Probabilidade de ocorrência

 Gravidade do impacto ou efeitos ou conseqüência  Criticidade ou nível de controle (Probabilidade x Impacto)

(68)

135

Categorias de risco

Relacionamento

entre as categorias

de risco

• Riscos organizacionais, técnicos e externos usualmente acarretam em riscos de custo ou de cronograma (gerenciamento do projeto) • Os fatores de risco são interdependentes:

Um risco técnico de desenho de solução pode levar a riscos de custo ou

cronograma

Um intervalo muito curto para um teste integrado que representa um risco de cronograma pode levar a um risco técnico posterior

• É importante identificar a categoria para correta decisão de resposta

técnicos

Planejamento dos Riscos

Atitudes frente aos riscos

Reativa

Pró-ativa

1-Esperar que alguma coisa errada aconteça.

2-Tentar resolver o problema rapidamente.

3-Se falhar: o projeto em perigo

1-Identificar e avaliar fatores de risco

2-Criar plano para diminuir o impacto dos riscos. 3-Criar plano para tratar riscos que tem probabilidade de ocorrer gerando impacto

(69)

137

Identificação de riscos

• Iniciado após a elaboração da WBS;

• Ocorre durante todo o projeto, mas maior esforço no planejamento;

• Realizado:

• No início do projeto; • Em cada fase do projeto;

• Antes de aprovar alterações de escopo;

• Em todas as reuniões de projeto interna e externa. • É um processo interativo

1. Análise de parte equipe do projeto

2. Análise de toda a equipe do projeto e os principais envolvidos 3. Análise de especialistas

– Probabilidade

– É a possibilidade ou chance de um evento de risco ocorrer;

– Impacto

– É o efeito sobre o projeto se o evento de risco ocorrer

(70)

139

1.0

Total certeza

que irá ocorrer

0

Total certeza que

não irá ocorrer

Escala de

Probabilidade

Escala ordinal – muito baixa, baixa, moderada, alta, muito alta

Escala Cardinal – assinala valores numéricos. Pode ser valores lineares (.1/ .3/ .5/ .7/ .9) ou não lineares (.05/ .1/ .2/ .4/ .8/)

Graduação da Probabilidade

Análise Qualitativa Riscos

Probabilidade alto Moder. baixo muito baixo

mod

baixa

baixa

baixa

baixa

alta

Mod

mod

baixa

baixa

alta

Mod

mod

mod

baixa

alta

alta

Mod

Mod

baixa

alta

alta

alta

alta

Mod

Muito alta Alta Moderada Baixa Muito baixa muito alto Impacto

Medida do Risco = Probabilidade x Impacto

Fonte: PMBOK, 2004

(71)

141

Probabilidade

Medida do Risco = Probabilidade x Impacto

0.90 0.70 0.50 0.30 0.10 0.90 0.70 0.50 0.30 0.10 Impacto

0.09

0.07

0.05

0.03

0.01

0.27

0.21

0.15

0.09

0.03

0.45

0.35

0.25

0.15

0.05

0.63

0.49

0.35

0.21

0.07

0.81

0.63

0.45

0.27

0.09

Fonte: PMBOK, 2004

Análise Qualitativa Riscos

Plano de Respostas aos Riscos

• Tem como objetivo tratar os riscos para minimizar o impacto; • A efetividade do Plano de Resposta determina a diminuição ou

aumento da probabilidade de sucesso do projeto;

• Devem estar envolvidos: Equipe + principais stakeholders

• Cada risco dever ter pelo menos uma estratégia principal e uma contingência;

• Uma resposta pode atender a mais de um risco;

• Atribuir um responsável e data limite para cada risco:

• Liberdade de ação

• Ação de resposta mais rápida • Menor custo e tempo

(72)

• Evitar o Risco

• Redução de escopo para evitar atividades alto risco • Adicionar mais recursos ou tempo

• Adotar abordagem conservadora ao invés de inovadora • Evitar empresa desconhecida - em terceirização

• Transferir o Risco

• Seguros e garantias • Subcontratação

• Utilizar contratos de preço fixo - em terceirização • Não elimina o risco

Plano de Respostas aos Riscos

• Mitigar o Risco

• Reduzir a probabilidade ou impacto • Adotar um processo conhecido • Elaborar Protótipos

• Utilizar redundâncias

• Aceitar o Risco

• Impossibilidade de reduzir a probabilidade/impacto • Formalizar com os stakeholders

• Estabelecer reservas de contingência (10%) • Tempo, dinheiro ou recursos

(73)

Planejamento de Aquisição

Consiste basicamente em:

1. Planejar o que deve ser comprado

2. Documentar os requisitos e identificar possíveis fornecedores

Planejamento de Aquisição

 Define o quê, se, quanto, quando e como comprar;  Deve ser realizada durante a Definição do Escopo;

 Fazer ou Comprar

A principal razão para “Comprar” é

 a diminuição de riscos  de custo

 tempo e desempenho.

A decisão de “Fazer” aplica-se quando:

 reter o conhecimento;

 o trabalho envolve informações sigilosas;  alocação da mão-de-obra disponível.

(74)

• Tipos de Contrato • Por Administração

• maior risco para o contratante, pois o custo total é desconhecido;

• usado quando o escopo está indefinido;

• paga-se os custos mais uma taxa de remuneração. • Taxa pode ser fixa ou de incentivo

• Preço Fechado

• maior risco para o contratado;

• usado quando o escopo está bem definido; • preço é pré-fixado.

• Misto

• alocação de mão-de-obra;

• paga-se por hora utilizada do recurso.

Planejamento de Aquisição

• Prepara os documentos necessários à obtenção de propostas: • Os produtos gerados pelo planejamento são:

• Documentos de aquisição. Exemplo: RFP

• Definição dos critérios de avaliação:

• Define como as propostas serão avaliadas • São parte do documento de aquisição

• Declaração de Compra

• Descreve o produto em detalhe suficiente que permita ao fornecedor determinar se ele é capaz de provê-lo.

(75)

• Documentos de Aquisição • Tipos

• Request for Information (RFI) - pesquisa técnica • Invitation for Bid (IFB) - decisão baseada no preço • Request for Quotation (RFQ) - base em preço • Request for Proposal (RFP) - decisão fatores não financeiros

• Devem conter:

• Deliverables (entregas); • Tipo de contrato; • Cronograma geral; • Estrutura das propostas;

• Critérios de avaliação (opcional); • Minuta do contrato.

Planejamento de Aquisição

• Objetivo

Engajar as partes interessadas ao longo do ciclo de vida do projeto, baseado nas análises de duas necessidades, interesses e impacto potencial no sucesso do projeto.

• A quem consultar para a análise? • Gerência sênior

• Gerentes de projetos que atuaram em projetos similares • Especialistas no negócio e comercial

• Nível de comprometimento:

• Inconsciente (unaware) • Resistente (resistant) • Neutro (neutral) • Apoiador (supportive)

(76)

151

Reunião de Kick Off do projeto

Processos de

Encerramento

Processos de

Monit./ Controle

Processos de

Execução

Processos de

Planejamento

Processos de

Iniciação

Execução

(77)

Processos de Execução

• Ações Preventivas

• Qualquer ação para reduzir a probabilidade das consequências de um evento de risco.

• Ações Corretivas

• Qualquer ação para trazer o desempenho do projeto em linha com o Plano do Projeto.

• O Plano do projeto é baseado nos baselines, cujas alterações devem ser formalizadas

• Gerenciamento

• Liderança, comunicação e negociação são essenciais

• Papel do gerente de projetos

• Facilitador, integrador e orientador.

(78)

Atividades executadas durante a execução do Plano do Projeto:

 Completar os pacotes de trabalho

 Realizar o projeto de acordo com o plano do projeto  Gerenciar o progresso do projeto

 Tomar ações preventivas

 Monitorar o progresso contra o baseline do projeto  Implementar os procedimentos de garantia da qualidade  Comunicar o progresso do projeto

 Tomar ações corretivas

 Realizar reuniões de acompanhamento com a equipe  Identificar e alterações e encaminhar ao Controle de

Alterações

Integração - Execução

Montagem da equipe

 Consideração sobre as características do quadro disponível potencial: • Experiência prévia; • Interesses pessoais; • Características pessoais; • Disponibilidade; • Competência e Conhecimento;  Descrição do Quadro de Pessoal

(79)

 Atividades de Melhoria de Desempenho

 Envolver o time no processo de planejamento;

 Estabelecer papéis bem definidos para diminuir conflitos  Reuniões rápidas de posicionamento

 Premiação e Reconhecimento

 Deve ser clara, específica e alcançável  Definida por projeto e previamente divulgada

 Colocar o time no mesmo local físico (collocation)

 Treinamento

• Melhoria das competências

Recursos Humanos

Desenvolvimento da equipe

Recursos Humanos

Gerenciar Conflitos

• Por que existem conflitos ?

• Necessidades e requisitos diferentes por stakeholders • Poder limitado do gerente de projeto

• Falta de definição clara dos papéis

• Como evitá-los ?

• Definição clara de papéis e objetivos • Informação (decisões chaves, alterações) • Tornar o trabalho interessante e desafiador

• Principais conflitos:

(80)

Resolução de Problemas

• Definir a causa do problema, não os sintomas • Analisar o problema

• Identificar soluções • Tomar a decisão

• Confirmar se a decisão resolveu o problema

Recursos Humanos

Quais são as informações que devem ser distribuídas?

• Status do projeto; • Problemas (issues);

• Alterações no planejamento inicial; • Sucessos;

• Desempenho da equipe; • Cronograma de reuniões; • Novos riscos;

• Datas dos milestones.

(81)

161

Relatório de Desempenho (Status Report)

• Inclui: – Status • onde o projeto se encontra (% concluído, riscos, problemas, pendências) – Progresso • o que a equipe do projeto já realizou – Projeções • Progresso futuro (prazo, custos, status)

Avaliação e comunicação a todos os Stakeholders de como os recursos do projeto estão sendo utilizados, tendo por base o holdersPlano do Projeto.

Distribuição de Informações

Barreiras de Comunicação (Ruídos)

• Qualquer coisa que faça que a mensagem sofra perdas em seu significado original.

• Mais complexas em organizações funcionais e matriciais;

• O PMBOK reconhece as seguintes barreiras:

Falta de canais claros de comunicação;

Distância física ou temporal entre emissor e receptor;

Dificuldades com linguagem técnica;

Atitudes indevidas (descrença, hostilidade);

Diferenças culturais.

• Como Eliminar ruídos:

Reuniões

(82)

Aquisição – Atividades Execução

Consiste basicamente em:

1. Obter cotações e propostas dos fornecedores 2. Analisar e escolher a melhor proposta 3. Estabelecer o contrato

Critérios de Avaliação

• Definem os critérios que serão utilizados na análise e avaliação das propostas;

• Visam gerar parâmetros de comparação entre as propostas; • Fazem parte dos documentos de aquisição.

• Exemplos:

• Entendimento da necessidade; • Critérios financeiros;

• Capacidade técnica; • Capacidade financeira; • Certificações (ISO, CMM, etc)

• Não se aplica Cotações quando há:

• Pressão de prazo, um único fornecedor, patente.

(83)

• Habilidades interpessoais

• Construção de confiança • Resolução de conflito • Escuta ativa

• Superar a resistência a mudança.

• Habilidades de gerenciamento

• Facilitar o consenso em direção aos objetivos • Influenciar as pessoas para apoiar o projeto • Negociar acordos para satisfazer as necessidades • Modificar o comportamento organizacional

Partes Interessadas – Gerenciar o

envolvimento

Processos de

Encerramento

Processos de

Monit./ Controle

Processos de

Execução

Processos de

Planejamento

Processos de

Iniciação

Monitoramento e Controle

(84)

167

Monitoramento e Controle

• Sistema de Controle de Alterações

• É composto por um grupo responsável por aprovar ou

rejeitar as alterações propostas;

• O papel e responsabilidades deste grupo deve estar

claramente definido;

• Deve ter um procedimento estabelecido para lidar com

mudanças;

• Pode ter um procedimento de aprovações automáticas;

Fase de Controle

Referências

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