• Nenhum resultado encontrado

Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Câmara Municipal do Sabugal - Divisão Sociocultural e Qualidade de Vida (Sabugal)

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Câmara Municipal do Sabugal - Divisão Sociocultural e Qualidade de Vida (Sabugal)"

Copied!
129
0
0

Texto

(1)
(2)

Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Instituto Politécnico da Guarda

R E L AT Ó R I O D E E S TÁ G I O

M U N I C Í P I O D E S A B U G A L

CATARINA SOARES MORGADO

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

(3)

O principal objetivo da educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram.

(4)

I

FICHA DE INDENTIFICAÇÃO

Estagiária: Catarina Soares Morgado Morada: Rua Fernando Pessoa nº 3 Código Postal: 6320-530 Sabugal Email: catarina08morgado@gmail.com

Instituição: Câmara Municipal do Sabugal- Divisão Sociocultural e Qualidade de Vida Morada: Rua Luís de Camões, nº 16

Código Postal: 6320-380 Sabugal Telefone: 271 752 230

Fax: 271 752 230

E- mail: associal-educacao@cm-sabugal.pt

Horário de Funcionamento: 9.00 h às 12.30 h e das 14.00 h às 17.30 h Início do Estágio: 01/08/2012

Fim Estágio: 31/10/2012

Tutora de Estágio: Dr.ª Ana Maria Tomé Morgado Pires

Grau Académico: Pós-Graduação – Ciências Sociais com especialização em Território,

Identidades e Património

Orientadora: Dr.ª. Isabel Morais, docente da Escola Superior Tecnologia e Gestão – Instituto

Politécnico

(5)

II

Agradecimentos

O

brigado é a palavra principal para todas aquelas pessoas que me ajudaram durante o percurso que conduziu à conclusão da Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos.

Começo por agradecer à minha família, em particular aos meus pais, pelo enorme apoio que me têm prestando ao longo desta etapa. Em especial aos meus pais que sempre acreditaram e me incentivaram a lutar pela concretização deste sonho e também pelos sacrifícios que fizeram para que pudesse obter esta formação.

À minha orientadora de estágio, Dra. Isabel Morais, muito profissional, atenciosa, dedicada e sempre disponível para a ajudar. A minha gratidão pela sua disponibilização para a realização do estágio curricular, apoio e compreensão.

Gostaria de deixar também os meus agradecimentos à Dra. Ana Morgado, tutora de estágio, pelo apoio, compreensão e, principalmente, pela disponibilidade concedida para a realização deste meu relatório. Agradeço também aos funcionários da instituição onde decorreu o estágio (técnicas Silvina, Nélia e Dra. Tânia) pela dedicação, interesse, ajuda e companheirismo demonstrado no decorrer do estágio.

Aos meus amigos e colegas que me acompanharam e apoiaram nos bons e maus momentos da vida académica.

Agradeço aos meus professores que ao longo deste percurso me transmitiram saberes que me permitirão, de certo, responder de forma mais eficaz aos desafios que o mundo do trabalho me trará.

(6)

III

Plano de Estágio

Realizou-se o presente estágio curricular com a finalidade de colocar em prática alguma teoria aprendida durante o curso de Gestão de Recursos Humanos da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da Guarda.

O estágio foi realizado na Câmara Municipal do Sabugal, na Divisão Sociocultural e Qualidade de Vida.

O plano de estágio foi elaborado pela tutora de estágio, Dr.ª. Ana Morgado, responsável pela divisão Sociocultural e Qualidade de Vida da Câmara Municipal do Sabugal.

As tarefas planeadas e desenvolvidas durante o estágio foram as seguintes:

 Promoção de atividades de ação educativa pré -escolar e de ensino básico, ação escolar e ocupação de tempos livres/enriquecimento curricular;

 Execução Física e Financeira no âmbito do Programa de Generalização do Inglês e outras atividades de Enriquecimento Curricular;

 Atendimento ao Público;

 Tratamento de Correspondência Oficial da Instituição  Elaboração de Ofícios e Cartas

 Acompanhamento de Protocolos da Refeições Escolares 2012/2013 para cada escola (Sabugal (APEES e SCS), Aldeia Santo António, Soito, Aldeia Velha, Santo Estevão, Bendada; Cerdeira do Côa e Ruvina);

(7)

IV

 Elaboração da base de dados do ensino Pré-Escolar;

 Elaboração e Execução da declaração de IRS com Comparticipações Familiares em Refeições;

 Elaboração da base de dados através do Boletim de Candidatura das Refeições e Prolongamento Horário em EB1;

 Elaboração de Ofícios relativos aos Protocolos para a candidatura ao Programa de Generalização do Fornecimento de Refeições Escolares às Instituições;

 Elaboração e envio do Boletim da Candidatura de Subsídios Escolares em EB1;

 Inserção de dados no Programa em Rede de Conhecimentos e Educação do Concelho do Sabugal;

 Acompanhamento e Envio de ofícios do Cabaz Natal para as freguesias do Sabugal;  Coordenação e Organização do funcionamento da Universidade Sénior;

 Organização e Inserção de dados no programa informático para desenvolver a rede de transportes escolares, assegurando a sua gestão;

 Elaboração de Ficha de Inscrição do Banco de Recurso do TOC’Ajudar;

 Elaboração de atas e apoio logístico às reuniões da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco;

 Execução de ações no âmbito da competência administrativa do Município no que se refere às Escolas do ensino básico (almoços, subsídios, entre outras)

(8)

V

Resumo

O presente relatório de estágio curricular realizado no âmbito da Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos, da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), foi desenvolvido na Divisão Sociocultural e Qualidade de Vida (DSCQV) da Câmara Municipal do Sabugal.

O mesmo decorreu no período de 1 de Agosto a 31 de Outubro de 2012 com duração de 400 horas.

Apesar do estágio ter sido desenvolvido na Divisão acima referida, foi no Setor de Ação Social e Educação que foram desenvolvidas todas as tarefas.

De entre as tarefas realizadas destacam-se a elaboração de ofícios e cartas, organização de pastas/ficheiros no computador, atendimento ao público, distribuição diária de documentos pelos gabinetes, pelo Agrupamento do Sabugal, participação no programa Rede Digital de Educação, participação em reuniões da Câmara Municipal do Sabugal, nomeadamente numa reunião sobre Ação Social e Educação e participação numa palestra sobre a acessibilidade de avaliação do nosso concelho.

Palavras-chave (Jell Classification):

 H24: Personal Income and Other Nonbusiness Taxes and Subsidies  I22: Educational Finance

 I24: Education and Inequality  M14: Social Responsability

(9)

VI

Índice Geral

FICHA DE INDENTIFICAÇÃO ... I Agradecimentos ... II Plano de Estágio ... III Resumo ... V Índice de Figuras ... IX Índice de Quadros ... IX Lista de Siglas ... X Introdução ... 11 Capítulo I ... 2

A Cidade Sabugal e a Câmara Municipal do Sabugal ... 2

1.1 Cidade do Sabugal ... 3

1.2 Constituição da Câmara Municipal do Sabugal ... 5

1.2.1 Organograma da Câmara ... 6

1.2.2 Visão, Missão, Valores e Princípios... 8

1.3 Divisão Sociocultural e Qualidade de Vida ... 9

1.3.1 Enquadramento histórico ... 9

1.3.2 Estrutura Orgânica ... 12

1.3.3 Competências do Setor de Ação Social ... 13

1.3.3.1 Competências da Divisão Sócio-Cultural e Qualidade de Vida ... 14

Capítulo II ... 17

Estágio ... 17

(10)

VII

2.2 Atividades Desenvolvidas ... 18

2.2.1 Programa de Expansão da Educação Pré-escolar ... 18

2.2.2 Programa de Generalização do Fornecimento de Refeições Escolares no 1º. CEB... 23

2.2.3 Subsídios Escolares ... 24

2.2.4 Programa de Generalização do Ensino do Inglês e de Outras Atividades de Enriquecimento Curricular no 1º. CEB ... 26

2.2.5 Rede Digital de Educação e do Conhecimento do Concelho do Sabugal ... 26

2.2.6 Rede de Transportes ... 28

2.2.7 Universidade Sénior ... 28

2.2.8 TOC’ AJUDAR ... 29

2.2.9 Cabaz de Natal ... 30

2.2.10 Comissão de Proteção de Crianças e Jovens do Sabugal ... 30

Conclusão ... 32

Bibliografia ... 33

Anexos ... 34

Anexo 1 ... 35

Programa de Expans ão da Educação P ré - Escol ar ... 35

Anexo 2 ... 40

Programa de General ização do Fornecimento de Refeições Es colares no 1º. CEB ... 40

Anexo 3 ... 57

Subsídi os Es col ares ... 57

Anexo 4 ... 66

Programa de General ização do Ensino do Ingl ês e de Out ras Atividades de Enriquecim ento Curricul ar no 1º. C EB ... 66

(11)

VIII

Anexo 5 ... 72

Rede Di git al de Educação e do Conhecim ent o ... 72

Anexo 6 ... 79 Rede de Transport es ... 79 Anexo 7 ... 88 Universidade Sénior ... 88 Anexo 8 ... 100 TOC’ AJUDAR ... 100 Anexo 9 ... 104 Cabaz de Natal ... 104 Anexo 10 ... 111

(12)

IX

Índice de Figuras

Figura 1 – Localização do Sabugal……….3

Figura 2 – Castelo do Sabugal………3

Figura 3 – Freguesias do Sabugal……….…..4

Figura 4 – Capeia Arraiana………...………..4

Figura 5 – Forcão……….………...4

Figura 6 – Organograma da Câmara Municipal do Sabugal………...6

Figura 7 – Organograma da Divisão Sociocultural e Qualidade de Vida………….…...12

Índice de Quadros

Quadro 1 – Comparticipação Familiar………...21

Quadro 2 – Preços Comparticipação Familiar………...…………...22

(13)

X

Lista de Siglas

1º CEB – 1º Ciclo do Ensino Básico

AEC- Atividade de Enriquecimento Curricular

APEES- Associação de Pais e Encarregados de Educação do Sabugal CLA- Centro Local da Aprendizagem

CPCJ - Comissão de Proteção de Crianças e Jovens DSCQV- Divisão Sociocultural e Qualidade de Vida EB1- Escola do 1.º Ciclo Básico

FEDER- Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional GRH - Gestão de Recursos Humanos

IPG – Instituto Politécnico da Guarda

IRS- Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares RDEC- Rede Digital de Educação e do Conhecimento SCS- Santa Casa da Misericórdia do Sabugal

(14)

XI

Introdução

O presente relatório foi elaborado no âmbito unidade curricular de Estágio da Licenciatura em Gestão Recursos Humanos (GRH). O estágio decorreu no período compreendido entre 01 de Agosto e 31 de Outubro de 2012 na Câmara Municipal do Sabugal, no Setor de Ação Social e Educação, com o objetivo de complementar a formação académica numa perspetiva prática. Além do Sabugal cidade onde resido escolhi a Câmara Municipal deste Município para realizar o estágio, uma vez que o curso de GRH nos dá uma formação adequada para trabalhar em organizações de todos os ramos de atividade.

O relatório está estruturado em dois capítulos. No primeiro capítulo é feita uma breve apresentação da Cidade do Sabugal, bem como da entidade onde realizei o estágio.

No segundo capítulo, dedicado ao estágio, descrevo as tarefas realizadas.

Termino o relatório com uma conclusão sobre a experiência vivida durante as 13 semanas de estágio.

(15)

Página 2

Capítulo I

(16)

Página 3

Figura 2 Castelo Sabugal Fonte: http://www.cm-sabugal.pt/ Figura 1 Localização do Sabugal Fonte: http://maps.google.pt

1.1 Cidade do Sabugal

1

Sabugal é uma cidade portuguesa da região Centro de Portugal, pertencente ao distrito da Guarda. Fica situada da Serra da Malcata, banhada pelo rio Côa (Figura 1).

Esta é uma região que denota ocupação humana bastante remota, mostrando indícios de ocupação pré-histórica, a partir do Neolítico, sendo também abundantes os vestígios da Idade do Bronze e do Ferro. A própria cidade do Sabugal ocupa um esporão natural onde provavelmente existiu um castro na Idade do Bronze, posteriormente ocupado no período romano.

A Idade Média foi um período conturbado para a região, que chegou mesmo a pertencer ao reino de Leão, sendo reconquistada no Tratado de Alcanizes. Vestígios destes tempos conturbados são os quatro castelos envolventes em: Alfaiates, Vilar Maior, Vila do Touro e Sortelha, pertencentes ao concelho do Sabugal. No Sabugal também há um castelo.

O castelo do Sabugal (figura 2), constitui o património de maior interesse da cidade. Conta também com outros locais de interesse, como a Igreja da Misericórdia, o Pelourinho, o Jardim das Poldras com diversos atrativos para crianças, o Jardim do Largo da Fonte, com agradáveis vistas sobre o castelo e o rio Côa e a praia fluvial. Para além de todos estes atrativos, existe também o espaço do Museu Municipal dedicado à arqueologia e etnologia.

(17)

Página 4

Figura 3 Freguesias do Sabugal Fonte: http://castelodosabugal.com

Figura 4 – Capeia Arraiana Fonte: http://capeiaarraiana.pt/

De acordo com o Censo 2011, os eleitores referenciados representam uma população de 12.544 mil habitantes.

A região do município do Sabugal alberga quarenta freguesias (figura 3), existindo, em quase todas, tradições, sendo a mais conhecido a Capeia Arraiana (figura 4).

A Capeia Arraiana2 é um exemplo património imaterial e cultural deste território. Sinais de tempos passados, a Capeia constitui o mais forte elo de ligação entre os naturais de cada comunidade, não apenas os residentes, mas também os que emigraram para o estrangeiro e os que residem em território nacional, longe da sua terra, e que aí regressam para assistirem e participarem na Capeia. Esta tradição, constitui, em cada comunidade, a prática popular que envolve a participação de mais gente, e é também aquela que mais visitantes atrai.

A capeia arraiana é uma corrida de touros originária das terras do Ribacôa, aldeias da Raia. Considerada património etnográfico, a capeia arraiana é conhecida por ser uma tourada com características únicas no Mundo.É uma tradição com raízes ancestrais, ansiosamente aguardada pelos habitantes das aldeias da Raia. A Capeia Arraiana foi a primeira manifestação cultural registada no Inventário Nacional do

Património Cultural Imaterial do Instituto dos Museus e da Conservação (IMC), publicado no Diário da República de 16 de novembro de 2011.

Num estudo realizado recentemente, onde foram comparados os territórios que sofrem com a desertificação e o envelhecimento das populações, chegou-se a uma interessante e satisfatória

2 Informação retirada dos sites http://www.capeiaarraiana.wordpress.com; http://pt.wikipedia.org/wiki/Capeia_arraiana; http://www.cm-sabugal.pt/

(18)

Página 5

conclusão. Apurou-se que o concelho do Sabugal consegue aproximar e atrair mais as “segundas e terceiras” gerações a voltar em tempos de férias e festas, principalmente por causa das tradicionais touradas com o típico forcão (Figura 5). Assim, os descendentes de emigrantes sabugalenses demonstram vontade e necessidade de voltar todos os anos às suas origens para reviverem e “matarem saudades” da tradição e da sua terra Natal.

Para os residentes em terras raianas, em especial os emigrantes: “Janeiro é Janeiro, Fevereiro é Fevereiro mas Agosto é o mês de Agosto.” O imenso mês de Agosto é uma marca raiana, valorizada desde há muitos anos, que reúne experiências de valor vividas pelos seus criadores e seguidas por todos. A Capeia Arraiana é uma imagem sinalizadora, identificadora, catalisadora e personificadora da personalidade raiana.

1.2 Constituição da Câmara Municipal do Sabugal

3

A Câmara Municipal do Sabugal é constituída pelos seguintes membros eleitos:

Presidente: António dos Santos Robalo

Vice-Presidente: Maria Delfina Gonçalves Marques Leal

Vereadores: Ernesto Cunha

Luís Manuel Nunes Sanches Sandra Isabel Santos Fortuna Joaquim Fernando Ricardo

Francisco António Simões dos Santos Vaz

(19)

Página 6

1.2.1 Organograma da Câmara

Na Figura 6 podemos visualizar o Organograma da Câmara Municipal do Sabugal.

Figura 6 – Organograma da Câmara Municipal do Sabugal

(20)

Página 7

Diretamente dependentes do Presidente da Câmara funcionam:

 Divisão de Administração Geral;

 Divisão de Gestão e Finanças;

 Divisão Sociocultural e Qualidade de Vida;

 Divisão de Planeamento e Urbanismo;

 Divisão de Serviços Urbanos e Manutenção;

 Divisão de Execução;

 Informática e Telecomunicações;

 Serviço de Relações Públicas, Comunicação e Marketing;

 Serviço de Estratégia e Desenvolvimento;

 Serviço de Desenvolvimento Rural.

Na dependência da Divisão de Gestão e Finanças funcionam:  Serviço de Gestão Financeira;

 Serviço de Recursos Humanos.

Na dependência da Divisão Sócio — Cultural e Qualidade de Vida funciona:  Serviço de Cultura, Juventude, Desporto e Associativismo. Na dependência da Divisão de Planeamento e Urbanismo funciona:

 Serviço de Gestão Urbanística;

Na dependência da Divisão de Serviços Urbanos e Manutenção funciona:  Serviço de Apoio às Juntas de Freguesia;

(21)

Página 8

Na dependência da Divisão de Serviços Urbanos e Manutenção funciona:  Núcleo de Águas e Saneamento;

 Núcleo de Administração Direta de Obras e Vias. Na dependência da Divisão de Execução funcionam:

 Serviço de Empreitadas e Fiscalização.

1.2.2 Visão, Missão, Valores e Princípios

4

O Município do Sabugal tem como Visão a prestação de um serviço público eficaz e eficiente,

apostando na modernização, inovação e desenvolvimento do Concelho. Incentivar uma cultura de excelência, orientada para a promoção da qualidade de vida e satisfação dos munícipes e visitantes do Sabugal, nas vertentes económica, social e ambiental são também aspectos que caracterizam a sua Visão.

Apresenta como Missão contribuir para a satisfação das necessidades e expectativas dos

Munícipes, recorrendo a práticas de gestão, tecnologias e infra-estruturas inovadoras, bem como apoiar continuamente outras Organizações que contribuam para a promoção e desenvolvimento do Concelho.

(22)

Página 9

Os Valores e os Princípios de Atuação são:

Seriedade e Sobriedade. Ética Profissional.

Valorização dos Colaboradores. Satisfação dos Munícipes. Modernização e Inovação.

Resposta eficaz e eficiente às solicitações dos Munícipes. Competência no atendimento ao Munícipe.

Orientação para a Qualidade na prestação dos serviços. Dinamização do Concelho.

1.3 Divisão Sociocultural e Qualidade de Vida

1.3.1 Enquadramento histórico5

A ação social é um sistema que tem como objetivos fundamentais a prevenção e reparação de situações de carência e desigualdade socio-económica, de dependência, de disfunção, de exclusão ou vulnerabilidade social, bem como a integração e promoção comunitárias das pessoas e o desenvolvimento das respetivas capacidades. Por outro lado, destina-se também a assegurar especial proteção aos grupos vulneráveis, nomeadamente crianças, jovens, pessoas com deficiência e idosos, bem como outras pessoas em situação de carência social ou económica, disfunção ou marginalização social.

(23)

Página 10

A intervenção social autárquica encontra-se cada vez mais reforçada enquanto “motor” por excelência para a resolução dos problemas sociais da população, devido à sua proximidade com os mesmos. A interiorização dos princípios da democracia e cidadania, as crescentes exigências e pressões da sociedade civil e o desenvolvimento de políticas sociais principalmente após a integração de Portugal na União Europeia vieram colocar o acento tónico na importância da intervenção das autarquias na área social, enquanto promotoras e parceiras de projetos de desenvolvimento local.

O surgimento e o desenvolvimento de projetos e medidas de políticas social descentralizadas e desterritorializadas (Projetos de Luta Contra a Pobreza, Rendimento Social de Inserção, Rede Social, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, entre outros), têm vindo a constituir fortes impulsos ao desenvolvimento e projeção da Ação Social do Município, desempenhado, cada vez mais, um papel inovador, incentivando redes de apoio social integrado e dinamizando programas de apoio ao desenvolvimento social. Com o desenvolvimento deste projetos pretende-se, sobretudo, facilitar o desenvolvimento e a adaptação da pessoas humana ao seu meio, através da (re)construção das suas capacidades de autonomia. No sentido de concretizar estes objetivos, as situações são examinadas, orientando as pessoas ou grupos na resolução dos problemas colocados.

O trabalho em parceria ao nível da execução de projetos ou organização de ações que favoreçam o bem-estar da população local, em particular, das categorias sociais mais vulneráveis criou melhor eficácia nas respostas sociais, possibilitando uma maior consciencialização e reconhecimento da potencialidade da área social, quer junto da própria estrutura municipal, quer junto dos próprios munícipes, ao mesmo tempo que fomentou uma atuação integrada e ajustada dos agentes locais, envolvendo as entidades que atuam na comunidade.

(24)

Página 11

A intervenção social tem, deste modo, de ser cada vez mais articulada, estruturada, e planeada, estabelecendo parcerias no terreno com estratégias conjuntas de intervenção, com o objetivo de resolver os problemas da população, e procurando, intervir prioritariamente junto de grupos específicos da população sob o ponto de vista da prevenção/atenuação de situações de pobreza e exclusão social.

O Setor de Ação Social e Educação do Município do Sabugal- Câmara Municipal, tem vindo a desenvolver diversas iniciativas no sentido de criar condições que favoreçam o bem-estar da população local, em particular das categorias sociais mais vulneráveis a situações de pobreza e exclusão social, incentivando:

 Redes de apoio social integrado;

 Dinamização de programas/projetos de apoio ao desenvolvimento social, promovendo iniciativas e atividades de carácter social, reforçando a consciências das necessidades, dos recursos e das oportunidades, com vantagens para o alargamento e aprofundamento da intervenção social e comunitária.

(25)

Página 12

1.3.2 Estrutura Orgânica

6

Na Figura 7 podemos visualizar o Organograma da Divisão Sociocultural e Qualidade de Vida

Figura 7 – Organograma da Divisão Sociocultural e Qualidade de Vida

(26)

Página 13

1.3.3 Competências do Setor de Ação Social

7

No âmbito da Ação Social, cabe ao Setor de Ação Social e Educação:

a) Promover o desenvolvimento do sistema educativo como fator essencial para o progresso socioeconómico do Município;

b) Promover a inserção social e formação cívica, moral, académica e profissional da população do Município, numa perspetiva de educação/ formação ao longo da vida; c) Superintender na gestão dos centros de educação pré -escolar;

d) Executar ações no âmbito da competência administrativa do Município no que se refere às Escolas dos níveis do ensino básico;

e) Organizar, manter e desenvolver a rede de transportes escolares, assegurando a sua gestão;

f) Promover atividades de ação educativa pré -escolar e de ensino básico, ação escolar e ocupação de tempos livres/enriquecimento curricular.

g) Estudar as carências dos equipamentos escolares e propor a aquisição e substituição de equipamentos degradados;

h) Promover e apoiar a formação ao longo da vida, bem como a implantação de cursos profissionais e de dupla certificação;

i) Estudar e propor os tipos de auxílio a prestar a estabelecimentos particulares de educação e a obras de formação educativa existentes na área do Município;

j) Colaborar com organismos que se dediquem a crianças, terceira idade, população deficiente e outros grupos sociais específicos;

(27)

Página 14

k) Colaborar com a comunidade educativa do Município (conselhos executivos, conselhos escolares, conselhos pedagógicos, associações de pais/encarregados de educação e de estudantes, etc.), em projetos e iniciativas de caráter lúdico -pedagógico;

l) Coordenar a implementação da Carta Educativa; m) Colaborar com o projeto CLA da Universidade Aberta; n) Coordenar o funcionamento da Universidade Sénior;

o) Executar as demais tarefas que, no âmbito das suas atribuições, que lhe sejam superiormente solicitadas;

p) Propor políticas de apoio no âmbito da ação social escolar.

1.3.3.1 Competências da Divisão Sócio -Cultural e Qualidade de Vida8

Na área da Ação Social, compete à Divisão Sócio-Cultural e Qualidade de Vida:

a) Efetuar estudos que detetem as carências sociais da comunidade em geral e de grupos específicos em particular, propondo medidas adequadas, com vista à sua eliminação; b) Efetuar o atendimento dos munícipes que recorram aos serviços, estudando os problemas

apresentados, em ordem de identificação e implementação dos meios, respostas e ou encaminhamento mais adequados aos problemas diagnosticados;

c) Assegurar o acompanhamento sistemático e regular às famílias e indivíduos em situação de carência e ou risco, no quadro de programas de inserção contratualizados;

(28)

Página 15

d) Propor e desenvolver respostas sociais de apoio a grupos de indivíduos específicos, às famílias e à comunidade, no sentido de desenvolver o bem -estar social;

e) Apoiar associações e coletividades que desenvolvam atividades em parceria com a Câmara Municipal do Sabugal, na área da Ação Social;

f) Cooperar com o serviço de Proteção Civil, Segurança Social, Centro de Saúde e com o Instituto de Emprego e Formação Profissional;

g) Participar no Conselho Local de Ação Social, que emitirá obrigatoriamente parecer sobre programas de Ação Social a desenvolver no âmbito municipal;

h) Coordenar a Rede Social do Município, garantindo o seu funcionamento e competências inerentes, nomeadamente, o Plano de Desenvolvimento Social;

i) Assegurar a parceria e o funcionamento da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco;

j) Assegurar a parceria no Núcleo Local de Inserção;

k) Garantir o funcionamento do Banco Municipal de Voluntariado;

l) Apoiar as Associações que desenvolvem ações no âmbito da prevenção da saúde;

m) Apoiar a construção ou apoio à construção de lares ou centros de dia, centros de noite, centros de integração a pessoas portadoras de deficiência, centros para acolhimento de crianças e jovens em risco, ou outras respostas para grupos vulneráveis.

n) Executar os apoios sociais previstos no Regulamento de Ação Social do Município do Sabugal.

(29)

Página 16

Na área dos Transportes, compete à Divisão Sócio-Cultural e Qualidade de Vida:

a) Promover o acesso dos munícipes ao circuito urbano e suburbano, facilitando a mobilidade dos munícipes entre a sede de Concelho e as freguesias;

b) Dotar a rede de transportes de maior funcionalidade; c) Apresentar formas de divulgação da rede de transportes.

Na área da Habitação, compete à Divisão Sócio-Cultural e Qualidade de Vida:

a) Assegurar o levantamento da situação socioeconómica referente à habitação, nomeadamente em articulação com outras entidades;

b) Acompanhar e divulgar as medidas e ou programas no âmbito de apoios na área da habitação;

c) Assegurar os trâmites processuais relativos à atribuição de habitação no âmbito da constituição da Bolsa de Imóveis;

d) Elaborar estudos que detetem as carências de habitação, identifiquem as áreas de parques habitacionais degradados e fornecer dados sociais e económicos que determinem as prioridades de atuação;

e) Propor e desenvolver estratégias de intervenção no domínio da habitação, promovendo e desenvolvendo o bem -estar social e a qualidade de vida.

(30)

Página 17

Capítulo II

(31)

Página 18

2.1 Acolhimento na Instituição

O Acolhimento que tive na instituição Câmara Municipal do Sabugal - Divisão Sociocultural e Qualidade de Vida foi bastante satisfatório.

Logo de início a minha tutora na instituição, Dr.ª Ana Morgado, teve uma conversa informal que serviu para me explicar, de um modo geral, quais os interesses da DSCQV em relação ao meu estágio e como seria o funcionamento do mesmo.

De seguida foram-me dadas a conhecer as diferentes áreas da instituição, os colaboradores e a função de cada um.

No local de trabalho foi-me disponibilizado todo o material necessário para o desempenho das tarefas que me foram atribuídas. Nesse mesmo momento tomei conhecimento de todos os meios de comunicação interna.

A forma como decorreu o Acolhimento foi determinante para a minha integração na DSCQV, pois senti o apoio e o agrado de todos os colaboradores nesta divisão.

2.2 Atividades Desenvolvidas

2.2.1 Programa de Expansão da Educação Pré-escolar

9

O Município do Sabugal através da adesão ao Programa de Expansão da Educação Pré-Escolar implementa a Componente de Apoio à Família, proporcionando atividades de animação de apoio à família no âmbito da educação pré-escolar, tendo em conta as suas necessidades.

9 Guia de Recursos de Concelho do Sabugal, 2009

(32)

Página 19

A Componente de Apoio à Família funciona nas modalidades de almoço e prolongamento de horário, sendo aplicadas as normas relativas às comparticipações familiares, prestando particular atenção às famílias comprovadamente carenciadas.

No âmbito deste programa desenvolvi as seguintes tarefas:

 Cálculo do rendimento per capita do agregado familiar de cada uma das crianças inscritas no Componente de Apoio à Família;

Fórmula do Rendimento Per Capita:

(Rendimento – Despesa)

÷

12 meses

÷

nº elementos agregado familiar

Categorias de Rendimentos:

Categoria A: rendimentos de trabalho dependente (os salários recebidos quando somos

empregados de uma empresa ou de outra pessoa);

o Rendimento da Entidade – Rendimento

o Contribuições – Despesas

Categoria B: rendimentos empresariais e profissionais (para trabalhadores independentes

que passam recibos verdes ou faturas em nome pessoal);

o 80% das Vendas

o 30% das prestações de Serviços

(33)

Página 20

Categoria C: Consideram-se rendimentos comerciais e industriais os lucros imputáveis

ao exercício de qualquer atividade comercial ou industrial. o Lucro Tributável – Rendimento

o Dentro anexo C campo 12 – vendas 80% Ano N (ano atual) o Prestações Serviços – 30%

Categoria E: rendimentos de capitais, ou sejam juros de depósitos, dividendos de

empresas, etc.;

Categoria F: rendimentos prediais (rendas cobradas pelo aluguer de casas, lojas, terrenos,

etc.);

o Rendimento Prediais- Investimento

o Rendas (rendimento ilíquido) – Despesas = Rendimento

Categoria G: incrementos patrimoniais resultantes da venda de património como casas,

ações de empresas, carros, etc.;

o IAS- Indexante de Apoios Sociais 2012 é de 419

o Até 24 IAS (10061.28) – 5%

o De mais de 24 IAS (10061.28) a 96 IAS (40245.12) – 12%

o Superior a 96 IAS (40245.13) – 20%

Categoria H: pensões de todo o tipo como reformas, pensões de alimentos, pensões de

invalidez, etc. Benefícios Fiscais e Deduções

(34)

Página 21  Categoria J: onde se discriminam os valores recebidos no estrangeiro

o Rendimento obtidos no trabalho desenvolvido no Estrangeiro

o Montante Rendimento – Segurança Social – Imposto Estrangeiro = Rendimento

 Elaborei uma listagem e quadros, afetando cada criança a um escalão (Quadro 1), que tem associada uma determinada comparticipação familiar mensal. A compartição familiar é determinada pela aplicação de uma percentagem sobre o rendimento do agregado familiar. (anexo 1)

Quadro 1: Comparticipação Familiar

Escalões % RMN 1º Escalão Até 30% do RMM 2º Escalão >30% até 50% do RMM 3º Escalão >50% até 70% do RMM 4º Escalão >70% até 100% do RMM 5º Escalão >100% até 150% do RMM 6º Escalão >150% do RMM

(A comparticipação familiar é determinada com base nos escalões de rendimento per capita, indexados à Remuneração Mínima Mensal (RMM).)

Fonte: Elaboração Própria

Nos estabelecimentos de educação pré-escolar da rede pública, a comparticipação familiar terá em conta os serviços de apoio à família prestados.

(35)

Página 22

O cálculo dos Escalões do Ensino Pré- escolar é efetuado da seguinte forma (despacho conjunto nº195/2006 do Ministério da Educação relativo à Comparticipação Financeira da Autarquia; Protocolo entre ANMP, Ministério da Educação e Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social):

1º Escalão- até 142.50 € (rendimento mensal) 2º Escalão – entre 142.50 € e 237.50 €

3º Escalão- entre 237.51 € e 332.50 € 4º Escalão- entre 332.51 € e 475 € 5º Escalão- entre 475 € e 712.50 € 6º Escalão- mais de 712.51 €

Os preços da Componente de Apoio à Família/Comparticipação Familiar (valores máximos que se podem aplicar), são os seguintes:

Quadro 2: Preços Comparticipação Familiar

Escalões 1º 2º 3º 4º 5º 6º Prolongamento Horário 7.28 30.31 46.73 53.75 63.80 70.29 Almoço 14.55 24.25 30.69 35.48 43.05 46.86 Total 21.83 54.56 77.41 89.23 106.85 117.15

Fonte: Elaboração Própria

(36)

Página 23

2.2.2 Programa de Generalização do Fornecimento de Refeições

Escolares no 1º. CEB

10

O Município do Sabugal através da adesão ao Programa de generalização do Fornecimento de Refeições Escolares aos alunos do 1º. CEB garante o acesso às refeições escolares de todos os alunos que frequentam o 1º. Ciclo do Ensino Básico, comparticipando a atribuição das refeições, tendo como referência o posicionamento dos alunos nos escalões A e B do Abono de Família. No âmbito do Programa de Generalização do Fornecimento de Refeições Escolares no 1º. CEB, desenvolvi as seguintes tarefas:

 Elaborei uma listagem dos alunos com almoço escolar (anexo 2);

 Efetuei a Candidatura para o acesso ao financiamento da Administração Central - Ministério da Educação (anexo 2);

 Elaborei ofícios dirigidos aos Encarregados de Educação com a indicação do deferimento/indeferimento do pedido de almoço escolar (anexo 2); Para o deferimento/indeferimento do pedido de almoço, utilizei os seguintes escalões:

Escalão 1 o valor total da refeição 2.50€ será suportado pela Câmara Municipal;

Escalão 2 será da sua responsabilidade o pagamento de metade do valor da senha, ou seja, 0.73€ por refeição, à entidade que presta este apoio, sendo o restante assumido pela

Câmara Municipal para 1.77€;

Escalão 3 e 4 será da sua responsabilidade o pagamento do valor da senha, ou seja, 1,46€ por refeição, à entidade que presta este apoio e o restante pela Câmara Municipal é 1.04€.

(37)

Página 24  Indeferidos por não se encontrar posicional no escalão 1 ou escalão 2 do Abono de Família, será da sua responsabilidade o pagamento do valor da senha, ou seja, 1,46€ por refeição

 Formalizei o protocolo de colaboração com as várias entidades parceiras no fornecimento de almoços às crianças a frequentar o 1º. CEB (anexo 2).

2.2.3 Subsídios Escolares

11

A Ação Social escolar constitui uma medida que traduz a implementação de apoios que promovam a igualdade de oportunidades no acesso à escola e no combate a diversas formas de exclusão social e escolar. Neste âmbito o município do sabugal apoia os alunos na aquisição de livros e material escolar, constituindo-se uma modalidade de apoio socioeducativo destinado a alunos inseridos em agregados familiares cuja situação socioeconómica determina a necessidade de comparticipações para fazer face aos encargos com refeições, livros e outro material escolar. No âmbito das competências municipais em matéria de ação social escolar participei nos seguintes procedimentos:

 Análise das candidaturas apresentadas pelos Encarregados de Educação para o apoio na aquisição de livros e material escolar, de acordo com o escalão A e B do abono de família (anexo 3);

 Elaboração de uma listagem onde constam os alunos beneficiários da ação social escolar, através da concessão de apoio financeiro para aquisição de livros e material (anexo 3);

(38)

Página 25

Em relação ao 1º ciclo do ensino básico o município atribui subsídios escolares conforme Quadro 3 (de acordo com o despacho 1186-A\2012, de 6 de Setembro para o ano letivo 2012\2013): Considerando a legislação em vigor, têm direito a beneficiar dos apoios previstos neste despacho

os alunos pertencentes aos agregados familiares integrados nos, 1º. e 2º escalões de rendimentos determinados para efeitos de atribuição do abono de família. Pelo que, o encarregado de

educação deve fazer prova do seu posicionamento nos escalões de atribuição do abono de família com documento emitido pelo serviço competente da Segurança Social ou, quando se trate de trabalhador da Administração Pública, pelo serviço processador.

Quadro 3: Concessão dos Apoios de Subsidio Escolar Escalão Alimentação Livros Material

Escolar

Atividades de complemento curricular

(visitas de estudo programadas no âmbito das atividades

curricular)* 1º. e 2º. Anos 3º. e 4º. Anos Escalão 1 do Abono de Família 100% 26,60 € 32,80 € 13,00 € Até 100 % Escalão 2 do Abono de Família 50% 13,30 € 16,40 € 6,50 € Até 50 %

Fonte: Elaboração própria, conforme Anexo do despacho 14368-A/2010, de 14 de Setembro, com as alterações despacho nº 12284/2011 de 19 de Setembro e com as alterações do despacho 11886-A/2012, de 6 de Setembro).

(39)

Página 26

2.2.4 Programa de Generalização do Ensino do Inglês e de Outras

Atividades de Enriquecimento Curricular no 1º. CEB

12

Através do Programa de Generalização do Ensino do Inglês e de outras atividades de enriquecimento curricular no 1º CEB, o Município do Sabugal, enquanto entidade promotora, oferece gratuitamente atividades de enriquecimento curricular aos alunos, proporcionando-lhes ensino do Inglês, da Atividade Física e Desportiva e Atividades Lúcido Expressivas e Apoio ao estudo. Para a concretização deste programa está envolvido o Ministério da Educação, o Agrupamento de Escolas do Sabugal, a Associação de Pais e Encarregados de Educação do Sabugal, o Externato Secundário do Soito, a Empresa Municipal Sabugal + e a Santa Casa da Misericórdia do Sabugal.

No âmbito do referido programa colaborei nos procedimentos relativos à execução física e financeira do mesmo, tendo em conta o número de professores, número de alunos e aulas lecionadas (anexo 4).

2.2.5 Rede Digital de Educação e do Conhecimento do Concelho do

Sabugal

13

Foi no âmbito do projeto "Rede Digital de Educação e do Conhecimento do concelho do Sabugal" que a Câmara Municipal do Sabugal elaborou a candidatura ao Eixo 1 - Competitividade, Inovação e Conhecimento do Programa Operacional Regional do Centro - Mais Centro, o qual foi aprovado com uma taxa de financiamento FEDER de 80%, tendo-se implementado uma Solução Global de Educação que consiste numa Plataforma de Ensino

12 Guia de Recursos de Concelho do Sabugal, 2009 13 http://www.cm-sabugal.pt/

(40)

Página 27

Assistido Integradora de Conteúdos Digitais e Sistema de Informação para a Gestão Escolar que inclui:

 Conteúdos Digitais de Matemática, Português, Estudo do Meio e Inglês para o 1.º Ciclo do ensino básico.

 Perfis de acesso à plataforma para Executivo Camarário, Agrupamento de Escolas, Técnicos do Município, Professores Coordenadores, Professores Titulares, Professores AEC, Alunos, Encarregados de Educação e Auxiliares de Ação Educativa.

 Indicadores sobre desempenho dos Alunos e Escolas;  Gestão de Atividade Enriquecimento Curricular (AEC);  Gestão de Ação Social;

 Gestão de Refeições;  Gestão de Transportes;

 Gestão de Parque Escolar e Manutenção.

Com este projeto o Município do Sabugal pretende, entre outros objetivos, fomentar a utilização das novas tecnologias em âmbito escolar e combater a infoexclusão no concelho do Sabugal.

A este nível, as tarefas que desenvolvi passaram pela inserção na plataforma de dados relativos (anexo 5):

 Ao fornecimento de almoços a alunos do pré-escolar e do 1º CEB;  Aos alunos que transitaram de ano;

(41)

Página 28

2.2.6 Rede de Transportes

14

No Concelho do Sabugal, a rede de transportes é assegurada pelas seguintes entidades:

Viúva Monteiro,

Rodoviária,

Táxis.

Na sequência da aprovação de Plano de Transportes para o ano letivo 2012/2013, procedi à inscrição dos alunos na rede de transportes através da inserção do respetivo código na plataforma de educação. A este nível procedi ainda à organização de dois dossiês com a indicação das transportadoras do Concelho – Viúva Monteiro e Rodoviária. (anexo 6)

2.2.7 Universidade Sénior

A Universidade Sénior do Sabugal, foi criada a 4 de Setembro de 2009. O ano letivo 2012/2013 teve início em Outubro, no Centro Dr. José Diamantino dos Santos (Biblioteca Municipal). O principal objetivo deste projeto consiste em apresentar à população uma resposta social que combata o isolamento e a exclusão social dos mais velhos, principalmente a seguir à reforma, incentivando a sua participação na sociedade e divulgando os direitos e oportunidades que existem para este segmento da população. A formação dada é nas áreas de Informática, Património, Atividade Motora, Português e Inglês.

14 Elaboração Própria

(42)

Página 29

No âmbito deste projeto desenvolvi as seguintes tarefas:

 Criação de listagem de alunos inscritos nas várias disciplinas;

 Participação na reunião de boas vindas aos alunos, onde se deu conhecimento das novas disciplinas e das atividades a realizar ao longo do ano. (anexo 7)

2.2.8 TOC’ AJUDAR

15

O TOC’Ajudar é um projeto que se destina à população idosa e à população carenciada e que tem os seguintes Objetivos:

Objetivos Gerais:

 Criar um Banco Local de Voluntariado;

 Criar um Banco de Recursos.

Objetivos Específicos:

 Combater o isolamento social;

 Contribuir para a redução dos índices de pobreza e exclusão social do Concelho;

 Disponibilizar recursos de natureza diversa às famílias carenciadas do Concelho;

 Evitar o desperdício, efetuando o aproveitamento de produtos;

 Garantir a atribuição/distribuição dos recursos disponibilizados.

Na sequência de funcionamento do Banco de Voluntariado efetuei o acompanhamento no preenchimento de uma ficha de inscrição, onde se registam as necessidades identificadas e a disponibilidade existente para colmatar essas mesmas necessidades. (anexo 8)

(43)

Página 30

2.2.9 Cabaz de Natal

Os Cabazes de Natal são atribuídos a famílias em situação de pobreza e exclusão social devidamente comprovada, dando-se prioridade às famílias com menores a cargo. O cabaz é composto por bens alimentícios e a iniciativa conta com o envolvimento do Conselho Local de Ação Social, na Divisão Sociocultural e Qualidade de Vida.

No âmbito do Cabaz de Natal procedi à elaboração e envio de ofícios e formulários de candidatura das quarenta freguesias do concelho do Sabugal. O prazo de candidatura seria entre 1 e 30 de novembro (anexo 9).

2.2.10 Comissão de Proteção de Crianças e

Jovens do Sabugal

16

A CPCJ é uma instituição oficial não judicial, que atua a nível concelhio, com autonomia funcional que visa promover os direitos da criança e do Jovem e prevenir ou pôr termo a situações susceptíveis de afetar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral.

(44)

Página 31

Apresenta as seguintes medidas de Promoção e Proteção:

 Apoio junto dos pais;

 Apoio junto de outro familiar;

 Confiança na pessoa idónea;

 Apoio para a autonomia de vida;

 Acolhimento familiar;

 Acolhimento em instituição;

 Confiança na pessoa selecionada para a adoção ou na instituição com vista a futura adoção;

 Procedimentos de urgência quando existir perigo atual ou iminente para a vida ou integridade física da criança ou jovem.

Neste âmbito, tive a oportunidade de organizar os processos individuais, bem como os processos relativos às reuniões da Comissão Restrita.

(45)

Página 32

Conclusão

O estágio desenvolvido na Divisão Sociocultural e Qualidade de Vida da Câmara do Sabugal proporcionou-me uma experiência gratificante sob o ponto de vista pessoal e profissional.

Do ponto de vista pessoal, tentei retirar da realização deste estágio o máximo proveito, tendo em conta que foram algumas as situações em que pude adquirir novos conhecimentos, essencialmente através do contato direto com alguns profissionais que sempre se mostraram disponíveis para orientar e/ou esclarecer todo o tipo de dúvidas que foram surgindo.

A Divisão Sociocultural e Qualidade de Vida, principalmente a equipa de trabalho onde me integrei, teve um papel determinante na satisfação que obtive no trabalho realizado. O acolhimento foi adequado, fazendo-me sentir como um elemento integrante daquela equipa, contribuindo para que a minha motivação e empenho nas tarefas que me foram sugeridas ao longo do estágio fossem elevados.

Relativamente ao período de Estágio sou da opinião que deveria ter uma duração maior, tendo em conta que, na maioria dos casos, existe alguma dificuldade de adaptação a uma realidade até então desconhecida, como seja o início de uma atividade profissional, bem como ao ambiente/cultura da entidade onde se realizam os estágios e a integração numa equipa já existente e com trabalhos em curso.

(46)

Página 33

Bibliografia

Documentação Consultada:

Guia de Recursos de Concelho do Sabugal, 2009

Legislação Consultada:

 Despacho nº 195/2006 do Ministério de Educação

 Despacho 11886-A/2012 de 6 de Setembro

 Diário da República, 2.ª série — N.º 45 — 2 de março de 2012

Sites Consultados:

http://dre.pt/sug/2s/index.html, Agosto/2012, www.cm-sabugal.pt, Agosto e Setembro/2012

http://bo.cm-sabugal.pt/actascammun, Setembro/2012 http://www.capeiaarraiana.wordpress.com, Setembro/2012 http://www.radiof.com/noticia.asp?idEdicao=156&id=7566&idSeccao=1402&Action=noticia, Agosto/2012 http://bo.cm-sabugal.pt/actascammun/Actas%20da%20Cmara%202011/A_110216.pdf, Novembro/2012

(47)

Página 34

(48)

Página 35

Anexo 1

Programa de Expansão da Educação

Pré- Escolar

(49)
(50)
(51)
(52)
(53)

Página 40

Anexo 2

Programa de Generalização do

Fornecimento de Refeições Escolares

no 1º. CEB

(54)
(55)
(56)
(57)
(58)
(59)
(60)
(61)
(62)
(63)
(64)
(65)
(66)
(67)
(68)
(69)
(70)

Página 57

Anexo 3

(71)
(72)
(73)
(74)
(75)
(76)
(77)
(78)
(79)

Página 66

Anexo 4

Programa de Generalização do Ensino

do Inglês e de Outras Atividades de

Enriquecimento Curricular no 1º. CEB

(80)
(81)
(82)
(83)
(84)
(85)

Página 72

Anexo 5

Rede Digital de Educação e do

Conhecimento

(86)
(87)
(88)
(89)
(90)
(91)
(92)

Página 79

Anexo 6

(93)
(94)
(95)
(96)
(97)
(98)

Página 85

Paragens

2664 Abitureira 2620 Pouca Farinha

2653 Água da Figueira 2659 Pousafoles

2598 Águas Belas 2669 Quadrazais

2604 Alagoas 2619 Quarta- Feira

2645 Aldeia da Dona 2652 Quinta da Ribeira

2626 Aldeia da Ponte 2663 Quintas das Vinhas

2633 Aldeia da Ribeira 2601 Quinta do Clérigo

2631 Aldeia Stº. António 2651 Quinta do Monteiro

2623 Aldeia do Bispo 2684 Quinta do Rebolais

2677 Aldeia Velha 2648 Quinta do Ribeiro

2627 Alfaiates – Centro 2649 Quinta do Souto

2628 Alfaiates – Fonte 2600 Quintas de S. Bartolomeu

2603 Ameais 2650 Quinta de Stº António

2638 Arrifana 2646 Rapoula do Côa

2613 Azenha 2610 Rebelhos

2636 Badamalos 2629 Rebolosa

2682 Bairro da Ponte 2673 Rendo

(99)

Página 86

2668 Batocas 2618 Ribeira da Nave

2612 Bendada 2617 Ribeira da Nave – Cruzamento

2634 Bismula 2678 Ribeira de Arnes

2647 Caldeirinhas 2679 Roque Amador

2672 Cardeal 2642 Ruivós

2635 Carvalhal 2643 Ruvina

2608 Casteleiro 2680 Santa Casa Misericórdia

2681 Central de Camionagem 2640 Seixo do Côa

2602 Dirão da Rua 2655 Sobreira

2599 Espinhal 2676 Soito- Centro

2622 Fóios 2609 Sortelha

2625 Forcalhos 2605 Santo Estevão

2624 Lageosa 2605 Terreiro das Bruxas 2671 Torre

2660 Lameiras 2611 Trigais

2656 Lomba 2632 Urgueira

2630 Malcata 2641 Vale das Éguas

2665 Martim Pêga 2621 Vale de Espinho

2607 Moita 2615 Vale Escaleira

2658 Monte Novo 2657 Vale Mourisco

2644 Nave 2639 Valongo

2670 Ozendo 2674 Vila Boa

(100)

Página 87

2654 Penalobo 2637 Vilar Maior

2667 Peroficós 2616 Vinha Redonda

Total das paragens 85

ESCOLAS

2591 Escola Básica do 1º Ciclo de Aldeia Santo António

2685 Escola Regional do Dr. José Dinis da Fonseca

2581 Escola Básica do 1º Ciclo Aldeia Velha

2588 Escola Secundária com 3º Ciclo do Sabugal

2596 Escola Básica do 1º Ciclo Bendada 2585 Externato Secundária do Soito

2587 Escola Básica do 1º Ciclo Cerdeira 2592 Jardim de infância de Aldeia Santo António

2586 Escola Básica do 1º Ciclo Ruvina 2582 Jardim de infância de aldeia velha

2590 Escola Básica do 1º Ciclo Sabugal 2595 Jardim de infância de Bendada

2584 Escola Básica do 1º Ciclo Soito 2589 Jardim de infância de Sabugal

2593 Escola Básica do 1º Ciclo Santo Estevão

2594 Jardim de infância de Santo Estevão

2597 Escola Básica do 2º e 3º Ciclo de Sabugal

2583 Jardim de infância de Soito

(101)

Página 88

Anexo 7

(102)
(103)
(104)
(105)
(106)
(107)
(108)

Página 95

Universidade Sénior do Sabugal 2012/2013

Constituição de Turmas

Disciplina: Património, Informática Grupo I (Terça-Feira), Ginástica,

Inglês, Português, Informática II (Quinta-Feira)

Nome de Professor:

N.º de

Aluno

(109)

Página 96

MUNICÍPIO DE SABUGAL

DECLARAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO VOLUNTÁRIO

Declara-se para os efeitos tidos por convenientes que, Nome do Professor (a) colaborou, na qualidade de Voluntário (a), na dinamização de atividades desenvolvidas no âmbito da Universidade Sénior do Sabugal, nomeadamente na qualidade de Professor(a) da disciplina de “Informática I” “Informática II”,

Património”, “Atividade Motora”, “Inglês” e “Português”

O trabalho voluntário decorreu entre os Meses de …. e …. de Ano materializando-se na dinamização de horas semanais de aulas, de acordo com o calendário de atividades desta Universidade Sénior.

A VICE-PRESIDENTE

________________________________________ (Dr.ª Maria Delfina Gonçalves Marques Leal)

(110)
(111)
(112)
(113)

Página 100

Anexo 8

(114)
(115)
(116)
(117)

Página 104

Anexo 9

(118)
(119)
(120)
(121)
(122)
(123)
(124)

Página 111

Anexo 10

(125)
(126)
(127)
(128)
(129)

Referências

Documentos relacionados

Porém os resultados alcançados nas duas turmas demostraram que a aplicação do PC auxiliou e facilitou a resolução do problema apresentado, já que foram aplicadas técnicas

A determinação da prevalência e fatores associados da má-oclusão na dentição decídua representa uma importante ferramenta epidemiológica para o planejamento de

Tal oportunidade não está disponível para outros personagens de Wenders, como Philip Winter, cujo desencantamento e desorientação não são, de fato, provocados

Os anos 2000 podem ser divididos em quatro momentos distintos: o primeiro, que se estende de 2000 a 2004, foi marcado por uma forte participação do setor

O consumo no setor de panificação é alto então existe uma demanda para os nossos produtos sem contar que a qualidade e variedade dos mesmos serão um diferencial dos

Transportes Rodoviários (Detro). A única abordagem do ponto de vista desses proprietários foi indireta e rapidamente negada como inverdade. No entanto, o

The expected uncertainty for DES Y1 data, assuming a Gaussian likelihood applied to the mean ξ s⊥ obtained from 1800 mock realizations, as a function of the s⊥ binning that is

calos, formados a partir de segmentos foliares de plantas jovens de lechieira, deve ser efetuada no inicio do período de desaceleração, ou seja, aos 63 dias após a inoculação,