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DPC ProcTrib 08 Processo nos Tribunais 2020 1S

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(1)

Plano de Ensino

Processo nos tribunais

Da formação e estabilidade da jurisprudência.

Da ordem dos processos nos tribunais.

Incidente de assunção de competência.

Incidente de arguição de inconstitucionalidade.

Conflito de competência.

Homologação de decisão estrangeira.

Incidente de resolução de demandas repetitivas.

Reclamação

(2)

Da formação e estabilidade da jurisprudência

Objeção ao sistema de jurisprudência vinculante: só a lei pode obrigar a todos,

genérica e abstratamente (CF, art. 5º, II)

V

ALORIZAÇÃO DA

J

URISPRUDÊNCIA

“os tribunais devem uniformizar sua jurisprudência e mantê-la

estável, íntegra e coerente” (CPC, 926, caput)

A súmula identificará a ratio decidendi, que serviu de fundamento dos diversos casos - a tese nuclear que conduziu à conclusão do acolhimento ou rejeição da

pretensão deduzida em juízo, receberá o tratamento de fundamento da decisão

judicial.

Verificada a existência de

jurisprudência dominante, entre seus julgamentos, os tribunais “editarão enunciados de SÚMULA”

(CPC, 926, § 1º)

A jurisprudência – harmonizando os enunciados abstratos

da lei com os quadros fáticos – apresenta-se útil para o

(3)

aos enunciados de súmulas do STF e do STJ

(CPC, 927, IV) aos acórdãos em incidentes de

assunção de competência ou de resoluções de demandas repetitivas e

em julgamentosde recursos extraordinário e especial repetitivos

(CPC, 927, III)

Da formação e estabilidade da jurisprudência

às decisões do STF em matéria de controle concentrado de

constitucionalidade e de súmulas vinculantes (CPC, 927, I e II)

V

ERTICAL- que vincula todos os juízes ou tribunais inferiores

H

ORIZONTAL- que decorre a sujeição do tribunal à sua própria jurisprudência, de modo que os órgãos fracionários fiquem comprometidos com a observância dos

precedentes estabelecidos pelo plenário ou órgão especial (CPC, 927, V)

A força que o CPC confere à jurisprudência, manifesta-se

em dois planos:

(4)

S

ÚMULA

C

OMUM

- assume força obrigatória (CPC, 927, V) e persuasiva, que

vincula todos os juízes ou tribunais inferiores

- sua autoridade é protegida pela via recursal

Da formação e estabilidade da jurisprudência

S

ÚMULA

V

INCULANTE

- assume força vinculativa que ultrapassa a esfera judicial

- tem efeito vinculante em relação aos

demais órgãosdo Poder Judiciário (administração pública direta e indireta,

federal, estadual e municipal)

- é protegida pela Reclamação (CPC, 988, IV) (CF, 103-A)

A diferença entre a súmula comum e a súmula vinculante reside em que a autoridade desta se protege por meio de Reclamação (CPC, 988, IV), em qualquer

tempo, enquanto aquela, não conta com uma tutela específica (CPC, 927, V)

S

ÚMULA

V

INCULANTE

: aquela aprovada por decisão de 2/3

dos membros do STF, em matéria constitucional

(5)

Plano de Ensino

Processo nos tribunais

Da formação e estabilidade da jurisprudência.

Da ordem dos processos nos tribunais.

Incidente de assunção de competência.

Incidente de arguição de inconstitucionalidade.

Conflito de competência.

Homologação de decisão estrangeira.

Incidente de resolução de demandas repetitivas.

Reclamação

(6)

Nota: os Tribunais de Justiça usam o termo Câmara, enquanto os Tribunais Federaisusam o termo Turma

Da ordem dos processos nos tribunais

O Regimento Interno, por sua vez, determina o sistema de processamento e julgamento dos feitos perante cada órgão

do tribunal A Lei de Organização Judiciária

fixa a competência do Pleno, das Câmaras/Turmase do Grupo de

Câmaras/Turmas

C

OMPOSIÇÃO

Como regra é composto pelo

Pleno, Câmaras ou Turmas e

Grupo de Câmaras ou de Turmas

Tribunais são órgãos colegiados do segundo grau de jurisdição

que exercem sua competência em (i)

recursos

; (ii)

reexame

necessário

e (iii)

processos de competência originária

Ó

RGÃO

C

OLETIVO

O modo de julgar será a conjugação das opiniões dos

(7)

Da ordem dos processos nos tribunais

dar provimento ao recurso se a decisão for contrária a súmula do

STF, STJ ou do próprio tribunal e decisões em recursos repetitivosou

de assunção de competência

(CPC, 932, V) negar provimento a recurso que for

contrário a súmula do STF, STJ ou do próprio tribunal e decisões em recursos

repetitivosou de assunção de competência (CPC, 932, IV)

não conhecer de recurso

inadmissível, prejudicadoou que não tenha impugnado

especificamente os fundamentos da decisão (CPC, 932, III)

apreciar o pedido de tutela provisórianos recursos e nos

processos de competência originária (CPC, 932, II)

O Relator

Membro do colegiado, escolhido por distribuição, que

assume a

direção do feito

, inclusive à coleta das provas

decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, se instaurado

(8)

Da ordem dos processos nos tribunais

O relator sorteado para o primeiro recurso protocolado no tribunal torna-se

preventopara os subsequentes no mesmo processo ou em processo conexo

(CPC 930, par. único) Os autos serão enviados ao relator,

para a elaboração do relatório(30 dias) e do voto (CPC 931). A divulgação do

votodar-se-á após a leitura do relatório Registro e distribuição observando-se o critério da alternatividade, o sorteio eletrônicoe a publicidade (CPC 930, caput)

(9)

Da ordem dos processos nos tribunais

P

ROCLAMAÇÃO

Proferidos os votos, o presidente anuncia o resultado do julgamento,

encerrando a possibilidade de retratação dos demais juízes

(CPC, 941, § 1º)

O julgamento da causa no Tribunal

Após a lavratura o acórdão será

publicado no órgão oficial em 10 dias (CPC 943, § 2º), iniciando-se

(10)

Não sendo unânime o resultado da

apelação, o julgamento não se encerrará com a coleta dos votos de

três juízes.

A mesma técnica se aplica à ação rescisória, quando o resultado for

de rescisão da sentença e ao agravo de instrumento quando

reformar decisão parcial do mérito (CPC 942, § 3º, I e II)

Da ordem dos processos nos tribunais

O julgamento da apelação e do agravo de instrumento será realizado apenas por três juízes

(CPC, 941, § 2º)

Terá prosseguimento em nova sessão

(ou na mesma) para a qual serão convocados outros julgadores, em número suficiente para “garantir a possibilidade de inversão do resultado

inicial” (CPC, 942)

O julgamento

não unânime

da causa no Tribunal

(11)

Plano de Ensino

Processo nos tribunais

Da formação e estabilidade da jurisprudência.

Da ordem dos processos nos tribunais.

Incidente de assunção de competência.

Incidente de arguição de inconstitucionalidade.

Conflito de competência.

Homologação de decisão estrangeira.

Incidente de resolução de demandas repetitivas.

Reclamação

(12)

(c) o incidente ocorre sobre questão que não se repete ainda em múltiplos processos

P

RESSUPOSTOS

(CPC, 947):

(a) o processo deverá se encontrar em estágio de julgamento em curso

Tem objetivo semelhante ao do

incidente de resolução de demandas repetitivas, ressaltando que a assunção

ocorre em caráter preventivo, quando ainda não se instalou a pluralidade de

entendimentos em decisórios de diferentes processos (CPC, 947, in fine)

Incidente de Assunção de Competência

(b) a divergência haverá de ser apenas entre órgãos do próprio

tribunal Trata-se de um deslocamento

interno de competência, para que o órgão colegiado especial, julgue o processo com força vinculativa a

todos osjuízes e órgãos fracionários a ele ligados

É o incidente destinado à

prevenir

a divergência entre os

órgãos internos do tribunal em torno de questões de

(13)

Negada a ocorrência, o processo retornará ao órgão fracionário

primitivo para julgamento

Incidente de Assunção de Competência

O relator que decidirá sobre o

cabimento e a conveniênciada assunção

Iniciativa: as partes; o

Ministério Público; a Defensoria Pública; o relator

(CPC, 947, § 1º)

O Procedimento do Incidente

Concorde o relator,encaminhar-se-á ao órgão maior, que decidirá sobrea

ocorrência ounão do interesse público na assunção de competência

proposta e, se reconhecida, julgará o recurso (CPC, 947, § 2º).

O acórdão proferido pelo órgão colegiado competente vinculará

todos os juízos e órgãos fracionários

(14)

Plano de Ensino

Processo nos tribunais

Da formação e estabilidade da jurisprudência.

Da ordem dos processos nos tribunais.

Incidente de assunção de competência.

Incidente de arguição de inconstitucionalidade.

Conflito de competência.

Homologação de decisão estrangeira.

Incidente de resolução de demandas repetitivas.

Reclamação

(15)

Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade

Leis, Emenda à Constituição,

Constituições estaduais, decreto-lei, decreto legislativo, resolução, e

decreto ou outro ato normativo de órgão do poder público (CPC, 948)

Exceção: se anteriormente já houver pronunciamento do Pleno

do STF sobre a questão da inconstitucionalidade (CPC, 949, parágrafo único)

Tribunais de Justiça muito numerosos - as atribuições do Pleno podem ser exercidas por um

Órgão Especial

Importante: a parte arguir a inconstitucionalidade a qualquer

momento desde a inicial até a sustentação oral, na sessão de

julgamento

Por disposição da CF, a

inconstitucionalidade de lei ou ato

do poder público

pode ser declarada pelo

voto da maioria

(16)

Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade

A arguição é feita perante o órgão encarregado do julgamento

(Turma ou Câmara)

Iniciativa: às partes, inclusive aos assistentes;Ministério Público; o

relator ou por outros juízes do tribunal atuantes na causa

A Arguição do Incidente

Ser for acolhida a arguição, a questão será submetida ao plenário do tribunal ou ao seu órgão especial

(CPC, 949, II), com a eventual oitiva do Ministério Público

“se a arguição for rejeitada, prosseguirá o julgamento” da

causa (CPC, art. 949, I)

A decisão é irrecorrível

É possível a manifestação do

amicus curiae, se o relator admitir

(17)

Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade

É indispensável que haja votos

homogêneos pela inconstitucionalidade superior à metade do total dos membros

(CF, 97) O julgamento é puramente de

direito, em torno da questão controvertida(a arguição de

inconstitucionalidade)

Compete ao Tribunal Pleno, ou ao

Órgão Especial

, julgar a

questão prejudicial

de inconstitucionalidade de lei ou ato

normativo do

poder público

A decisão do Pleno ou do órgão equivalente, que acolhe a arguição

de inconstitucionalidade, é irrecorrível

(Súmula nº 513 do STF) O julgamento do incidente

figurará como “premissa inafastável” da solução que a

Turma ou Câmara que o acolheu

(18)

Plano de Ensino

Processo nos tribunais

Da formação e estabilidade da jurisprudência.

Da ordem dos processos nos tribunais.

Incidente de assunção de competência.

Incidente de arguição de inconstitucionalidade.

Conflito de competência.

Homologação de decisão estrangeira.

Incidente de resolução de demandas repetitivas.

Reclamação

(19)

Conflito de Competência

Conflito Negativo

Dois ou mais juízes se consideram incompetentes, atribuindo um ao outro

a competência (CPC, 66, II)

Conflito Positivo

Dois ou mais juízes se declaram competentes

(CPC, 66, I)

É o incidente previsto para a solução da divergência entre

juízos no tocante à competência

Importante:

Para o conflito positivo, não é necessário que haja decisão

expressa, pois basta que os diferentes juízes pratiquem atos

em causa idêntica

Conexão e Continência

Entre dois ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou

separação de processos (CPC, 66, III)

(20)

Conflito de Competência

T

RIBUNAIS

F

EDERAIS

se a divergência for entre juízes a ele vinculados, ou entre tribunal e juízes a

ele vinculados

T

RIBUNAIS

E

STADUAIS

se a divergência for entre juízes a ele vinculados, ou entre tribunal e

juízes a ele vinculados

A competência para julgar o conflito é do

Tribunal

hierarquicamente superior

aos juízes conflitantes

STF

Se a divergência for entre o STJ e qualquer outro Tribunal, ou entre

Tribunais Superiores (TST, TSE e STM), ou ainda entre Tribunal Superior e qualquer outro Tribunal

(CF, 102, I, “o”)

STJ

Se a divergência for entre

tribunais, ou entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes

vinculados a tribunais diversos

(21)

Conflito de Competência

D

ISTRIBUIÇÃO

Ao Tribunal competente petição/ofício

(CPC, 953, I), instruído com os documentos necessários à prova do conflito para a designação do Relator

L

EGITIMAÇÃO

ao juiz; à parte; ao Ministério Público

(CPC, 951)

Procedimento do conflito

Oitiva do juiz/dos juízes em conflito no prazo designado pelo

relator (CPC, 954 par. Ún.)

J

ULGAMENTO

O tribunal declarará qual o juízo competente, pronunciando-se também sobre a validade dos atos

do juízo incompetente (CPC, 957)

Oitiva do membro do MP no prazo de 5 dias

(22)

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Da formação e estabilidade da jurisprudência.

Da ordem dos processos nos tribunais.

Incidente de assunção de competência.

Incidente de arguição de inconstitucionalidade.

Conflito de competência.

Homologação de decisão estrangeira.

Incidente de resolução de demandas repetitivas.

Reclamação

(23)

Homologação de decisão estrangeira

S

EM

R

EVISÃO DE

M

ÉRITO

o Estado “não indaga da justiça ou injustiça da sentença estrangeira”

R

EGULARIDADE

quanto à forma, à autenticidade, à competênciado órgão prolator

J

UÍZO DE

D

ELIBAÇÃO

a sentença estrangeira deve ser submetida a ele para que possa

gozar de eficácia no País

Para ter eficácia no Brasil a

decisão estrangeira

reclama

sua

homologação

em ação própria dirigida ao

STJ

S

UBSTÂNCIA DA

S

ENTENÇA

para apurar se, frente ao direito nacional, não houve ofensaà ordem pública e aos

(24)

Homologação de decisão estrangeira

estar acompanhada de tradução oficial, salvo dispensa em

tratado

(CPC, 963, V)

não conter manifesta ofensa à ordem pública

(CPC, 963, VI)

não ofender a coisa julgada brasileira

(CPC, 963, IV)

ser eficazno país em que foi proferida

(CPC, 963, III)

ser precedida de citação regular, ainda que verificada a revelia

(CPC, 963, II)

a haver sido proferida por juiz competente

(CPC, 963, I)

Os requisitos exigidos pelo CPC são, em sua essência, os

mesmos previstos no art. 15 da LINDB

(25)

C

ONTESTAÇÃO

/

I

MPUGNAÇÃO

a Corte Especial decidirá por decisão colegiada ou o Relator monocraticamente (precedente)

Homologação de decisão estrangeira

A

RQUIVAMENTO

Homologação liminarmente negada (ofensa à coisa julgada brasileira, à

ordem pública ou à competência exclusiva da justiça nacional)

S

EM

R

ESISTÊNCIA

o Presidente decidirá por decisão monocrática

C

ITAÇÃO E

A

NDAMENTO

Réu será citado para contestar em 15 dias (inexistência dos requisitos

legais), com réplica e tréplica (5 dias) e manifestação do Ministério

Público (10 dias)

R

EQUERIMENTO

Cópia da decisão estrangeira traduzida oficialmentee chancelada pela autoridade

consular brasileira

Procedimento da Homologação

(26)

H

OMOLOGAÇÃO

D

ISPENSADA

A sentença estrangeira de divórcio consensual produz efeitos no Brasil,

dispensando a homologação pelo Superior Tribunal de Justiça

(CPC, art. 961, § 5º)

Homologação de decisão estrangeira

M

EDIDAS DE

U

RGÊNCIA

A execução de decisão estrangeira que concede medida de urgência, deve ser

feita por meio de carta rogatória (CPC, 962)

C

OMPETÊNCIA

O processamento da execução será da competência, em primeiro

grau de jurisdição, dos juízes federais (CF, 109, X), observado o

Juízo Federal competente (CPC, 965)

T

ÍTULO

E

XECUTIVO

Com o juízo de delibação cria-se um título executivo judicial

(CPC, art. 515, VIII)

(27)

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Incidente de assunção de competência.

Incidente de arguição de inconstitucionalidade.

Conflito de competência.

Homologação de decisão estrangeira.

Incidente de resolução de demandas repetitivas.

Reclamação

Ação rescisória.

(28)

Incidente de resolução de demandas repetitivas

O teor da decisão do Tribunal é [apenas] ponto de partida para que os juízos singularesdecidam

seus processos

(i) racionalizar o tratamento judicial das causas repetitivas

(CPC, 976; 980 a 984)

Seu objetivo é apenas estabelecer a tese de direitoa ser aplicada em

outros processos

(ii) formar precedente de

observância obrigatória(CPC, 985) Cumpre-se, por seu intermédio,

duplo objetivo:

É destinado a produzir

eficácia pacificadora de múltiplos

litígios

, mediante estabelecimento de tese aplicável a todas as

(29)

Incidente de resolução de demandas repetitivas

(ii) configurar-se “risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica” (i) ocorrer “efetiva

repetição de processosque contenham controvérsia

sobre a mesma questão unicamente de direito”

(iii) inexistir afetação da mesma questão em recursos

especial ou extraordinário repetitivos

R

EQUISITOS DO

I

NCIDENTE

CPC (

ART

. 976):

O acórdão pronunciado pelo tribunal no IRDR

não faz coisa

julgada material

, terá, porém,

força vinculativa

erga omnes,

fazendo com que a tese de direito

assentada seja

uniformemente aplicada a todo aquele que se envolver em

litígio similar ao retratado no caso padrão

(30)

(b) pelo relator, quando o processo, por força de recurso, estiver em andamento perante

o tribunal

Incidente de resolução de demandas repetitivas

(a) pelo juiz da causa, quando o processo ainda tramita no primeiro grau de jurisdição;

IMPORTANTE: uma vez instaurado o incidente, “a desistência ou o abandono do processo não impede o exame de mérito

do incidente” (CPC, 976, § 1º)

Instauração do Incidente

(c) pelas partes, em qualquer grau de jurisdição (podendo uma só delas

tomar a iniciativa)

(d) pelo Ministério Público ou pela Defensoria Pública

(31)

(b) aos casos futuros que versem

idêntica questão de direitoe que venham a tramitar no território de

competência do tribunal (CPC, 985, II)

(a) a todos os processosindividuais ou coletivos que versem sobre idêntica questão de direito e que tramitem na área do tribunal, inclusive àqueles que

tramitem nos juizados especiais” (CPC, 985, I)

Incidente de resolução de demandas repetitivas

O art. 985 do CPC determina, de forma imperativa, que a tese

jurídicaproclamada no julgado em foco “será aplicada”:

Força vinculante da decisão do incidente

R

ECLAMAÇÃO

Será o remédio enérgico para corrigir as decisões que se

insurjam contra a tese de direito assentada no incidente

(32)

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Da formação e estabilidade da jurisprudência.

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Incidente de assunção de competência.

Incidente de arguição de inconstitucionalidade.

Conflito de competência.

Homologação de decisão estrangeira.

Incidente de resolução de demandas repetitivas.

Reclamação

(33)

Reclamação

À míngua de natureza

recursal é admitido o seu

manejo concomitante com o

remédio recursal

Doutrina e Jurisprudência é

negam à reclamação a

natureza de recurso

,

qualificando-a como

ação

Trata-se da mesma reclamação constitucional concebida

como instrumento de

defesa da competência e autoridade

(34)

Reclamação

(d) garantir a observância de

acórdão proferido em julgamento de incidente de resolução de demandas

repetitivasou de incidente de assunção de competência(inciso IV)

Defende a autoridade das decisões de observância necessária,

emanadas de qualquer tribunal

(b) garantir a autoridade das decisões do tribunal (inciso II);

(c) garantir a observância de enunciado de súmula vinculante e

de decisão do STF em controle concentrado de constitucionalidade

(inciso III)

Ou seja, em ação direta de inconstitucionalidade; ou em ação declaratória de constitucionalidade;

ou, em ação de descumprimento de preceito fundamental

(a) preservar a competência do tribunal (inciso I);

(35)

Reclamação

A “parte interessada” - pessoa prejudicada pela decisão que

usurpou a competência do Tribunal, ou desrespeitou sua

autoridade

Legitimidade Ativa

Quem praticou o ato impugnado por meio da reclamação, que, nos termos do art. 103-A, § 3º,

da CF, poderá ser:

Ministério Público, porque sempre estará em jogo questão

de ordem pública autoridade judicial (juiz ou tribunal)

Legitimidade Passiva

autoridade administrativa

(36)

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Processo nos tribunais

Da formação e estabilidade da jurisprudência.

Da ordem dos processos nos tribunais.

Incidente de assunção de competência.

Incidente de arguição de inconstitucionalidade.

Conflito de competência.

Homologação de decisão estrangeira.

Incidente de resolução de demandas repetitivas.

Reclamação

(37)

Ação Rescisória

Corrupção passiva: "solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta

ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em

razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem“.

(art. 317 do Código Penal)

Prevaricação: “retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de

ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei para satisfazer interesse ou sentimento

pessoal”.

(art. 319 do Código Penal) Concussão: “exigir para si ou para

outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes

de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida”.

(art. 316 do Código Penal)

SE VERIFICAR QUE FOI

PROFERIDA

POR FORÇA DE

PREVARICAÇÃO

,

CONCUSSÃO

OU

CORRUPÇÃO

DO

JUIZ; (CPC, 966, I)

A

decisão

de mérito, transitada em julgado,

(38)

Ação Rescisória

FOR PROFERIDA POR JUIZ

IMPEDIDO

OU POR JUÍZO

ABSOLUTAMENTE INCOMPETENTE

;

(CPC, 966, II)

A

decisão

de mérito, transitada em julgado,

(39)

Simulação: é a mentira bilateral, que cria uma aparência diferente

da realidade para daí extrair algum benefício.

Ação Rescisória

Dolo: é o engano voluntariamente causado que tenha levado prejuízo à

parte contrária.

RESULTAR DE

DOLO

OU

COAÇÃO

DA PARTE VENCEDORA EM

DETRIMENTO DA PARTE VENCIDA OU, AINDA, DE

SIMULAÇÃO

OU

COLUSÃO

ENTRE AS PARTES, A FIM DE FRAUDAR A LEI;

(CPC, 966, III)

A

decisão

de mérito, transitada em julgado,

pode ser rescindida quando:

Colusão: é a fraude bilateral para obter uma decisão judicial da qual uma delas ou ambas objetivam um

proveito

Coação: é o fundado temor de mal injusto e grave incutido pela parte

sobre qualquer outro sujeito processual, capaz de influenciar na

(40)

Ação Rescisória

Importante: enquanto não se der a rescisão da sentença violadora para o restabelecimento da sentença anterior, violada, prevalecerá a que se

formou por último, tendo em vista que o trânsito em julgado permite sua execução ou

cumprimento

OFENDER A COISA JULGADA;

(CPC, 966, IV)

A

decisão

de mérito, transitada em julgado,

(41)

Jurisprudência: a Súmula 343 não se aplica: (i) em matéria constitucional;

(ii) se a controvérsia se instaurou posteriormente ao acórdão rescindendo; (iii) se a interpretação

era controvertida ao tempo da prolação da decisão rescindenda,

mas depois se tornou pacífica

Ação Rescisória

Importante: Súmula 343 STF "não cabe ação rescisória por ofensa à literal disposição de lei quando a decisão rescindenda se tiver baseado em texto legal de interpretação controvertida nos

tribunais"

VIOLAR MANIFESTAMENTE

NORMA JURÍDICA;

(CPC, 966, V)

A

decisão

de mérito, transitada em julgado,

(42)

Ação Rescisória

Importante: a prova falsa deve ser indispensável para suportar a conclusão do julgamento, sendo

incabível a rescisória se houver outros elementos bastantes

FOR FUNDADA EM PROVA CUJA FALSIDADE TENHA SIDO

APURADA EM PROCESSO CRIMINAL OU VENHA A SER

DEMONSTRADA NA PRÓPRIA AÇÃO RESCISÓRIA;

(CPC, 966, VI)

A

decisão

de mérito, transitada em julgado,

(43)

Ação Rescisória

Importante: é necessário que o documento já existisse ao tempo do trânsito em julgado, e que

a impossibilidade de utilização decorra de circunstâncias alheias à vontade do autor da

rescisória

OBTIVER O AUTOR, POSTERIORMENTE AO TRÂNSITO EM

JULGADO, PROVA NOVA CUJA EXISTÊNCIA IGNORAVA OU

DE QUE NÃO PÔDE FAZER USO, CAPAZ, POR SI SÓ, DE LHE

ASSEGURAR PRONUNCIAMENTO FAVORÁVEL;

(CPC, 966, VII)

A

decisão

de mérito, transitada em julgado,

(44)

Há erro de fato quando a decisão rescindendaadmitir fato inexistente ou

quando considerar inexistente fato

efetivamente ocorrido, sendo indispensável, em ambos os casos, que o fato não

represente ponto controvertidosobre o qual o juiz deveria ter se pronunciado.

(CPC, 966, § 1º)

Ação Rescisória

OBTIVER FOR FUNDADA EM ERRO

DE FATO VERIFICÁVEL DO EXAME

DOS AUTOS;

(CPC, 966, VIII)

A

decisão

de mérito, transitada em julgado,

pode ser rescindida quando:

Importante: o erro, no caso relevante, é o que

passou desapercebido pelo juiz, o qual deu como

existente um fato inexistente ou vice-versa

(45)

III - o Ministério Público :

a) se não foi ouvido no processoem que lhe era obrigatória a intervenção;

b) quando a decisão rescindenda decorre de simulação ou de colusão

das partes;

c) em outros casos em que deva atuar; (CPC, 967, I)

O terceiro juridicamente interessado

(CPC, 967, II)

Ação Rescisória

Quem foi parte no processo ou o seu sucessor a título universal ou

singular (CPC, 967, I)

Legitimidade

Aquele que não foi ouvido no processo em que lhe

era obrigatória a intervenção. (CPC, 966, IV)

(46)

Depósito inaplicável: Entes Públicos Ministério Público Defensoria Pública Beneficiário da Gratuidade (CPC, 968, § 1º) Depósito da importância de 5% sobre o valor da causa,

limitado a 1.000 SM, passível de conversão em multase inadmissível ou improcedente por unanimidade (CPC, 968, II, e § 2º)

Ação Rescisória

Conforme o art. 319 do CPC, devendo cumular ao pedido de rescisão o de novo julgamento,

se for o caso (CPC, 968, I)

Procedimento – Petição Inicial

A petição inicial será

indeferidaquando não efetuado o depósito

(47)

O relator poderá delegar a produção da prova ao órgão que proferiu a decisão rescindenda, no prazo de 1 a 3

meses (CPC, 972)

A escolha de relator recairá, sempre que possível, em juiz

que não haja participado do julgamento rescindendo

(CPC, 971, par. ún.§ 1º)

Ação Rescisória

O relatorordenará a citação do réu para apresentar resposta (15 a 30 dias), observando no que couber, o procedimento comum, inclusive com

a possibilidade de concessão de tutela provisória

(CPC, 969 e 970)

Procedimento - Roteiro

Procedente o pedido, o tribunal

rescindirá a decisão, proferirá, se for o caso, novo julgamentoe

restituirá o depósito de 5% (CPC, 966, IV)

Concluída a instrução, razões finais, sucessivamente, pelo

prazo de 10 dias (CPC, 973)

(48)

Ação Rescisória

Se fundada em prova nova (CPC, 966, VII) o prazo será de 5 anos, contado da data da sua descoberta

(CPC, 975, § 2º)

Prazo Decadencial Atípico

Prorroga-se até o primeiro dia útil subsequente quando expirar em

data sem expediente forense (CPC, 975, § 1º)

Simulação ou colusão das partes:

o prazo começa a contar, a partir do momento em que se têm ciência do ato, para o terceiro

prejudicado e para o MP

(CPC, 975, § 3º) O direito à rescisão se extingue em

2 (dois) anos contados do trânsito em julgado da última decisão

proferida (CPC, 975)

(49)

Ação Rescisória

Os atos de disposição de direitos (ex.: homologação de transação), praticados pelas partes ou por outros participantes do processo e

homologados pelo juízo, estão sujeitos à anulação, nos termos da lei

(CPC, 968, § 4º)

A ação rescisória pode ter por objetoapenas um

capítulo da decisão (CPC, 966, § 3º) Princípio da primazia no

conhecimento do mérito (CPC, 139, IX) Na rescisória interposta perante juízo incompetente, o autor será intimado para emendar a petição inicial, a fim de adequar o objeto da ação rescisória

(CPC, 968, § 5º)

(50)

FIM DA

Referências

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