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Perfil e percepção de indivíduos que integram um grupo de apoio a hipertensos

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL - UNIJUÍ

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA – DC VIDA CURSO DE ENFERMAGEM

PERFIL E PERCEPÇÃO DE INDIVÍDUOS QUE INTEGRAM UM

GRUPO DE APOIO A HIPERTENSOS

JONATAN ENRICONI SARRETA

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JONATAN ENRICONI SARRETA

PERFIL E PERCEPÇÃO DE INDIVÍDUOS QUE INTEGRAM UM

GRUPO DE APOIO A HIPERTENSOS

Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado ao Curso de Enfermagem do Departamento de Ciências da Vida – DCVida da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – Unijuí como requisito parcial para a obtenção do grau de enfermeiro.

Orientadora Profa Ms: ADRIANE CRISTINA BERNAT KOLANKIEWICZ

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RESUMO

Objetivo: Conhecer o perfil e identificar mudanças percebidas por sujeitos

portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) que participam de grupos de apoio. Método: Pesquisa qualitativa descritiva. Realizada com indivíduos com diagnóstico médico de HAS e que participam de grupos de apoio de uma unidade básica de saúde de um município do noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. A entrevista foi feita por meio de uma questão norteadora “Fale-me, se ocorreram mudanças em sua vida e quais foram após a participação do grupo de hipertensos?” e também uma entrevista semi-estruturada a qual continha questões sócio-demográficas, bem como de hábitos de vida. A análise dos dados foi feita conforme os passos metodológicos de Minayo. Resultados e Discussão: O universo da pesquisa constituiu-se de 15 sujeitos, com predomínio do sexo feminino, totalizando 97%, a faixa etária predominante foi de 60 a 69 anos, totalizando 47%, em relação ao estado civil as casadas e viúvas tem o mesmo percentual 46,5%. Referente à escolaridade 80% têm apenas o Ensino Fundamental Incompleto, 47% são do lar. Referente à cor de pele 80% são brancos. Quanto ao estado nutricional, o IMC 60% estão acima do peso. As mudanças percebidas pelos entrevistados após a participação no grupo foram relacionadas aos hábitos alimentares, estilo de vida e uso correto da medicação prescrita. Considerações finais: Considera-se que as mudanças nos sujeitos trouxeram grandes benefícios, aumentando os seus conhecimentos sobre a patologia e tratamento adequado, com isso melhorando suas condições de vida e amenizando sintomas desconfortantes.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ... 5

1 MÉTODO ... 8

2 APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS ... 10

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 20

REFERÊNCIAS ... 21

Apêndice I - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ... 24

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INTRODUÇÃO

As mudanças no perfil epidemiológico têm gerado uma inversão do predomínio de doenças transmissíveis para enfermidades crônico-degenerativas como a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Segundo Fortes; Lopes (2004), a HAS pode ser definida como a condição clínica que se caracteriza pelo aumento dos níveis pressóricos. É uma doença de diversas etiologias e fisiopatogenia multifatorial que pode desencadear lesões em órgãos-alvo, especialmente, vasos, coração, retina e rins.

Mundialmente, é conhecida como uma doença de alta prevalência, e estima-se que existam 691 milhões de pessoas hipertensas, das quais 420 milhões vivem em países em desenvolvimento. Calcula-se que 15 milhões de hipertensos morram a cada ano (REZA; NOGUEIRA, 2008). Os indices assinalam que essa doença está aumentando e as autoridades de saúde pública enfrentam, atualmente, um dos maiores desafios para o controle da pressão arterial e outras doenças crônicas.

Cerca de 75% das pessoas portadoras da referida patologia recorrem ao Sistema Único de Saúde (SUS) para receber atendimento na Atenção Básica. Sendo assim, para atendê-los o Ministério da Saúde (MS) instituiu Programa Nacional de Atenção a Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus (HIPERDIA) (IBGE, 2004).

Segundo o MS, esse programa abrange um conjunto de ações de promoção de saúde, prevenção de doenças, diagnóstico precoce e tratamento da HAS e suas conseqüências. Além disso, tem como objetivo reduzir o número de internações, a procura por pronto-atendimento, os gastos com tratamentos de complicações, aposentadorias precoces e mortalidade, com a conseqüente melhoria da qualidade de vida dos portadores (BRASIL, 2011).

Mendes (2007) aponta que a HAS é o fator principal ou coadjuvante em mais de 200.000 mortes ao ano nos Estados Unidos. A mesma precede em 75% todos os casos de insuficiência cardíaca, constituindo-se na causa mais comum de hospitalização nos pacientes acima de 65 anos. A cada 53 segundos um americano tem um acidente vascular encefálico (AVE), perfazendo mais de 600.000 americanos por ano. Um terço destes morre, imediatamente, após o incidente.

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A HAS, segundo Mendes (2007) é o fator de risco, modificável, mais freqüente para o AVE e seu risco é diretamente proporcional ao aumento da pressão arterial. Uma redução de 5% nas cifras de pressão arterial reduz o risco de AVE em 35 a 40%. Segundo Busato (2008), no Brasil 10 a 15% da população é hipertensa. A maioria das pessoas desconhece que são portadoras de HAS. Ainda conforme o mesmo autor, a HAS é elevada nos obesos 20 a 40%, diabéticos 30 a 60%, negros 20 a 30% e idosos 30 a 50%.

Para tanto, importante destacar que o controle adequado da HAS não se constitui em tarefa fácil, ou seja, vários fatores estão envolvidos, tais como, a adesão ao tratamento, a aceitação das mudanças no estilo de vida e o tratamento farmacológico adequado. Cabe a equipe que atua em unidades de saúde organizar o serviço para atender a esta demanda e, uma das formas que auxilia os pacientes a aderir ao tratamento, bem como a outras mudanças pode ser o acompanhamento destes nos grupos operativos de saúde.

Neste aspecto, de acordo com Fortes; Lopes (2004), as equipes multidisciplinares das unidades de saúde têm papel fundamental no sentido de controlar a morbi-mortalidade cardiovascular por meio de programas de atuação.

Para que a atenção integral aos indivíduos portadores dessa doença se efetive, as equipes devem implementar estratégias diferenciadas que visem a participação comprometida dos sujeitos acometidos, uma atividade a ser desenvolvida é a formação de grupos, por entender que o grupo tem capacidade de dar suporte para efetivar as ações terapêuticas necessárias.

Estes grupos podem ser operativos os quais tem objetivo terapêutico. Um grupo conta com um conjunto de pessoas que, movidas por necessidades idênticas, se encontram em torno de uma determinada tarefa, com o mesmo objetivo em que cada sujeito emite sua opinião e, também respeita-se o silêncio (Pichon-Rivière, 1998).

Local este onde eles tem oportunidade de discutir suas dúvidas, com profissionais de saúde, bem como entre os participantes do grupo, no sentido de esclarecer dúvidas a respeito da doença, conhecer a importância da continuidade do tratamento da pressão arterial, uma vez que, a HAS não têm cura propriamente dita,

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somente tratamento para manter os níveis tensionais dentro dos parâmetros da normalidade e evitar possíveis complicações.

Considerando o exposto, o objetivo geral deste estudo é Conhecer o

perfil e identificar mudanças e quais foram às mudanças percebidas por sujeitos portadores de hipertensão arterial sistêmica que participam de grupos operativos em uma unidade básica de um município do noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

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1 MÉTODO

Trata se de um estudo de caráter quantitativo qualitativo descritivo, desenvolvido com integrantes de um grupo operativo de pacientes hipertensos de uma Estratégia de Saúde da Família (ESF) em um município da região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (RS) - Brasil.

A produção dos dados foi realizada por meio de entrevista com uma questão norteadora “Fale-me, se ocorreram mudanças em sua vida e quais foram após a participação do grupo de hipertensos?” e também uma entrevista semi-estruturada com questões abertas e fechadas sócio-demográficas, bem como de hábitos de vida.

Os sujeitos entrevistados são integrantes de um grupo operativo de hipertensos que foram localizados de forma aleatória pelos Agentes Comunitários de Saúde e convidados a participar do estudo. Participaram do estudo 15 indivíduos de ambos os sexos que atenderam aos seguintes critérios de inclusão: ser maior de 18 anos, ter diagnóstico médico de HAS, estar adscrito a unidade básica, estar orientado auto e alo psiquicamente, participar do grupo por no mínimo seis meses.

Os participantes da pesquisa foram identificados pela letra “E” seguida do número seqüencial da entrevista o que corresponde a “E1 a E15”, o que preserva o anonimato. Para delimitação da amostra, foi utilizado o método de saturação de dados.

As entrevistas foram realizadas no domicílio, em local de preferência do sujeito, atentando para preservar o conforto e a privacidade do mesmo, a fim de evitar interrupções de qualquer natureza, período de 21 a 25 de novembro de 2011. As entrevistas foram gravadas em áudio – tape, transcritas na íntegra, categorizadas e analisadas.

A análise e interpretação dos dados desta pesquisa acompanharam as orientações metodológicas de Minayo (2008), que propõe primeiramente a ordenação dos dados, onde foi realizada a transcrição das gravações, a releitura do material, bem como a organização dos relatos. Após realizou-se a classificação, por meio da junção das informações, de acordo com a similaridade dos dados, por meio

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de leitura exaustiva e repetitiva das informações colhidas. Por fim desempenhamos a análise final dos dados, momento em que estabelecemos articulações entre os mesmos e o referencial teórico adquirido, buscando responder às questões de pesquisa, por meio do objetivo projetado.

O estudo respeitou os aspectos éticos e o projeto obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Regional Integrada do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ), mediante Parecer Consubstanciado No 221.0/2011 (Anexo I).

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2 APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS

O estudo contemplou 15 integrantes de um grupo operativo adscritos a uma unidade básica da região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, no período de 21 a 25 de novembro de 2011.

A partir da leitura e releitura do conteúdo das entrevistas agruparam-se as informações por convergências de idéias resultando em duas categorias analíticas. A primeira que trata sobre o perfil dos sujeitos entrevistados e a segunda aborda a cerca das mudanças ocorridas após a participação neste grupo.

CATEGORIA I – Perfil de integrantes de um grupo operativo de hipertensos

No presente estudo houve o predomínio do sexo feminino, totalizando 97% o que representa 14 mulheres. Este resultado pode justificar-se de duas formas, ou seja, as mulheres participam mais de grupos de apoio, como é o caso do grupo de hipertensos ou elas estão relativamente mais hipertensas do que os homens.

Fortes; Lopes (2004) mencionam em seu estudo que houve uma prevalência feminina (69,4%) no grupo de hipertensos, o que pode significar uma prevalência maior de HAS em mulheres, ou então a busca mais freqüente por parte das mulheres ao serviço de saúde. Paralelo a isto, Reza; Nogueira (2008) justificam a predominância do sexo feminino em virtude de sua maior disponibilidade em comparecer no grupo e, também pela maior longevidade das mulheres.

Constata-se que a faixa etária predominante entre os pesquisados é de 60 a 69 anos, totalizando 47%, seguido da faixa etária entre 50 e 59 anos com um total de 27%. Estudo realizado por Fortes; Lopes (2004), 69,4% dos pesquisados têm mais de 60 anos. O resultado de ambos os estudos corroboram com a idéia de que a HAS é mais comum em idosos.

Segundo os autores mencionados acima, a HAS constitui-se em elevação dos níveis tensionais acima dos padrões normais. É uma condição clínica ocasionada por múltiplos fatores, podendo lesar órgãos vitais. Considerada um problema de saúde pública no Brasil pela sua alta prevalência, por seu diagnóstico ser,

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normalmente, tardio e pela dificuldade dos portadores aderirem a terapia de controle.

Na seqüência, destaca-se que o estado civil predominante é de casadas e viúvas, com um mesmo percentual (46,5%) sendo os 7% restantes referentes às separadas. Jacques; Codo (2002) enfatizam que a reciprocidade e a estabilidade no amor e no desejo, a satisfação emocional do relacionamento, a sensação de responsabilidade por um microgrupo, são possíveis razões para um menor índice de doenças em casados.

Desta forma, estão mais vulneráveis à comorbidades os solteiros, viúvos e separados. Todavia, pode haver a inversão desta situação em casos de pessoas emocionalmente frágeis, que não apresentam condições de manter um relacionamento e optam por permanecerem solteiras ou se separarem do parceiro.

No que diz respeito à escolaridade, evidencia-se que 80% da amostra pesquisada têm uma baixa escolaridade, ou seja, apenas o Ensino Fundamental Incompleto, 13% sabem apenas ler e escrever e apenas 7% deles têm Ensino Fundamental Completo. Existe um predomínio de analfabetos funcionais, que não conseguem ler e escrever inteiramente, de modo que a interação entre educação e saúde de certa forma pode inferir diretamente na compreensão das orientações dos profissionais de enfermagem (REZA; NOGUEIRA, 2008). Fortes; Lopes (2004) acrescentam que a baixa escolaridade é um fator que contribui para dificultar o entendimento por parte dos pacientes, acerca das orientações recebidas, sobretudo das medidas de tratamento correto.

No que se refere à atividade profissional observa-se que 47% são do lar, 40% aposentadas e 13% cozinheiras. Dentre eles, constata-se que 80% são brancos, sendo o restante mulato. Em relação a estas variáveis vale destacar um estudo realizado por Passos; Assis; Barreto (2006) em que afirmam não encontrar associações entre hipertensão, cor da pele, renda e qualificação profissional. Paralelamente, em um estudo realizado na cidade de Salvador - BA por Mano; Pierin (2005) em relação à etnia houve predomínio de brancos e essa variável deve ser considerada, pois estudo mostrou que o controle em hipertensos negros e mulatos, foi menor que nos brancos.

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Para atingir um controle eficiente da HAS, a terapia medicamentosa precisa estar associada simultaneamente à hábitos de vida saudáveis como, por exemplo, a prática de atividade física, abandono do etilismo, tabagismo, uso de cafeína e dieta restrita em sal e gorduras, o que repercute diretamente no Índice De Massa Corporal (IMC) de cada indivíduo (FORTES; LOPES, 2004).

Verificou-se o estado nutricional (peso e altura auto-referidos) usando-se o cálculo do índice de massa corporal (IMC = peso em kg/altura² em m), desta forma, constatou-se que 7% apresentam baixo peso, 33% dos entrevistados apresentam peso normal, 27% estão em situação de sobrepeso e 26% encontram-se em obesidade I e II e 7% em obesidade grau III. Conforme observado no gráfico abaixo:

Reza; Nogueira (2008) enfatizam o sucesso do controle da pressão arterial para milhões de pacientes, modificando os estilos de vida, reduzindo o peso, devido ao papel previsível da obesidade para o agravamento da HAS. Ao reduzir peso também se consegue reduzir os requerimentos na dose de fármacos anti-hipertensivos, bem como as conseqüências da doença.

No que tange aos tipos de tratamentos utilizados, observa-se que 100% dos entrevistados fazem tratamento medicamentoso para HAS, bem como 47% aliam terapia fitoterápica (chás) e 13% sucos. Neste sentido, Fortes; Lopes (2004) corroboram que os principais motivos para o controle adequado da pressão arterial são a aderência ao tratamento a longo prazo por parte do paciente, a aceitação das

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Na seqüência, configura a relação de medicamentos que os entrevistados fazem uso. Observa-se que 47% dos entrevistados fazem uso de Enalapril e Hidroclorotiazida, seguindo de 33% que faz uso de AAS e Atenolol e 20% usa Captopril. Os demais medicamentos são utilizados pelos entrevistados em um percentual de 7-13%.

Referente a tabela abaixo, conforme Fortes; Lopes (2004), a não adesão ao tratamento é freqüentemente observada pelos profissionais da saúde envolvendo fatores biológicos, psicológicos, culturais e sociais. Acrescentam ainda que no Brasil 30-40% dos pacientes que iniciam a terapêutica decidem por abandoná-la, situação esta considerada o ápice da falha da adesão ao tratamento.

No que se refere ao uso de diferentes medicamentos pelos entrevistados, importante citar Buchabqui; Capp; Petuco (2006) os quais mencionam os Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) como fundamentais na construção de vínculos que possibilitam o desenvolvimento dos processos de educação em saúde, bem como a ampliação do conceito e do fazer em saúde. Os ACSs além da vigilância epidemiológica, dos cuidados com o manejo das medicações receitadas (dose, horário), do acompanhamento dos casos de diabetes e hipertensão, marcação de consultas, articulação da rede comunitária e outras atribuições, incluem carinho, abraços, afagos sem nenhuma contra-indicação.

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Ao analisar o exposto, importante convencê-los de que uma qualidade de vida bem próxima da habitual pode ser alcançada desde que haja cooperação ativa e constante no tratamento anti-hipertensivo.

CATEGORIA II - Mudanças nos hábitos de vida e aumento de conhecimento sobre o uso de medicações

A herança genética é o único fator que não é modificável (Mano; Pierin 2005). Os demais, como a ingestão de muito sódio, estresse, obesidade, sedentarismo e ingestão de bebidas alcoólicas em excesso são passíveis de modificação. Para tanto, faz-se necessário uma vigilância e acompanhamento por parte de profissionais de saúde destes hábitos, assim como mostrar a importância desta mudança e as conseqüências quando a mesma não acontece.

Quando questionados a respeito das mudanças que perceberam após a participação no grupo, os entrevistados relatam mudanças positivas:

“Sim, a gente sempre aprende muita coisa” E6. “Foi muito bom sim” E12.

“Mas olha a gente melhora, tem mais conhecimento”E15.

Os entrevistados afirmam que é um processo educativo, e que sempre conseguem aprender mais e melhorar. Mano; Pierin (2005) corroboram pontuando que o acesso dos profissionais de saúde às famílias de hipertensos, por meio de grupos, favorece a prevenção de complicações, incentiva tanto os hipertensos como a seus familiares a adotar hábitos de vida saudáveis, controlar, corrigir e evitar maiores complicações. Observa-se, neste caso, um reconhecimento ao trabalho conjunto de uma equipe de saúde e sua influência positiva na população.

Na maioria dos casos se desconhece as causas do aumento da pressão arterial, porém entre os múltiplos fatores, os hábitos alimentares inadequados estão incluídos. Quando os entrevistados foram questionados sobre as mudanças que ocorreram após iniciar sua participação no grupo, obteve-se as seguintes falas.

“Aprendi sobre alimentação, comer mais verduras mais frutas, tem coisas que eu nem comia e agora eu como (...)” E6.

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“ Se ia no mercado, eu não me importava com uma fruta ou com verduras(...) e agora é bem diferente” E11.

Ao considerar o relato dos entrevistados, observa–se que a mudança ocorrida neste caso foi em relação à alimentação. Molina et al (2003) afirmam que esta consolidada a relação entre HAS e os fatores nutricionais. Conhecem-se os efeitos de uma dieta saudável, ou seja, rica em frutas e vegetais e pobre em gorduras, sobre o comportamento dos níveis tensionais. E2 relata que agora estou

“Comendo menos carne, menos comida e mais saladas (...) me sinto bem melhor(...)”E2.

É possível perceber em sua fala que esta se alimentando melhor e observando a qualidade e não a quantidade e sendo assim tem conquistado o bem estar. Importante mencionar que entre os fatores nutricionais que se associam a alta prevalência de hipertensão arterial está o elevado consumo de sódio.

“Tem que cuidar para não comer muito sal, comidas gordurosas. Fazer atividade física é muito importante (...)” E4.

Após a participação no grupo eles se conscientizam quanto aos cuidados que devem ter, e que estes são hábitos simples. Em relação ao uso de sódio em excesso na alimentação, Molina et al (2003) afirma que a avaliação dietética de sódio é muito complexa, uma vez que, a ingestão diária varia substancialmente e pode subestimar a quantidade de sódio ingerida, pois não leva em consideração as diferenças interpessoais na adição de sal.

Em estudo realizado pelos autores supracitados denota-se que nas populações ocidentais e com alto consumo de sal estão às maiores prevalências de HAS se comparados, com as populações rurais ou primitivas. Entretanto, o sobrepeso e o sedentarismo presentes nestas populações são variáveis que confundem, pois também são fatores que desencadeiam a HAS.

Segundo Monteiro; Dario; Filho (2004) o sedentarismo constitui-se em fator de risco, e está associada à ocorrência de maior taxa de alterações cardiovasculares, bem como, o aumento da taxa de mortalidade em indivíduos com baixo nível de condicionamento físico. Contudo, modificações no estilo de vida, incluindo a prática de atividade física, são recomendadas no tratamento da HAS. E7 demonstra estar

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consciente de que uma das formas de controlar a HAS é o abandono do sedentarismo e a prática de atividade física e, refere que aprendeu no grupo que:

“Tem que fazer atividade física.”

Estudo relata que o efeito da atividade física aeróbica nos níveis pressóricos é expressivo que uma única sessão, provoca reduções na pressão arterial. Além disso, quando realizado regularmente, o exercício físico aeróbio é capaz de prevenir e tratar a HAS (LATERZA; RONDON; NEGRÃO, 2007).

Ao considerar o encontrado na literatura, este estudo vem de encontro, pois os sujeitos entrevistados demonstram a importância do exercício físico no controle da HAS.

“É importante caminhar, principalmente fazer ginástica regularmente (...)” E1.

Os autores acima enfatizam que a prática regular de atividade física resulta em importantes adaptações autonômicas e hemodinâmicas que influenciam, no sistema cardiovascular e, atuam diretamente na prevenção e no tratamento de diversas patologias, entre elas a hipertensão arterial. Entretanto, a atividade recomendada para o paciente hipertenso é a aeróbica, ou seja, exercícios de longa duração, envolvendo grandes grupos musculares em movimentos cíclicos, como andar, correr, pedalar ou nadar.

Todavia, quando se aborda a questão da realização de exercícios físicos, automaticamente se relaciona com o fato de sair de casa, encontrar outras pessoas, realizar atividades em grupos, isto é, libertar-se da rotina diária, dedicar tempo para si próprio, para sua saúde.

Existe uma dificuldade em manter certos comportamentos diariamente ao longo da vida, principalmente o hábito alimentar, que envolve não só prazer, mas interação social, estilo de vida e convívio familiar. Em relação à interação social, Cade (2001) enfatiza que são poucos que mantêm grupos de amigos, estabelecendo uma relação tanto de lazer como de apoio para as situações difíceis. No entanto, o entrevistado relata seu bem estar por estar integrado no grupo de hipertensos, o que pode ser observado em sua fala:

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“(...) No grupo a gente se diverte, conversa, é um momento para a gente, fala o que é bom e o que não é pra pessoa toma, muitas coisas a gente acha a diferença por causa que ali é uma coisa que é em grupo” E3.

Ele entende o grupo como um espaço de interação social. No entanto, os autores supracitados abordam que as pessoas que tem limitação física, dificuldade para sair sozinhos, personalidade introvertida, dedicação voltada para a família, podem ter alguma dificuldade para fazer parte de um grupo operativo e melhorar a interação social, estes são citados como dificultadores neste processo.

Cade (2001) com relação à interação social corrobora que as opções de lazer estão diretamente relacionadas às características da pessoa, bem como aos elementos de seu convívio. A interação social, ou seja, estar envolvido em um grupo de pessoas que convivem com os mesmos problemas que os próprios, pode ser uma forma de ofertar e receber suporte emocional, o que contribui positivamente para a adesão ao tratamento.

Os medicamentos embora necessários em muitas ocasiões, quando mal utilizados podem desencadear complicações sérias para a saúde e aumento dos custos individuais e governamentais (MARIN et al, 2008). Neste contexto, o entrevistado afirma que participar do grupo possibilitou aprendizado em relação ao uso correto da medicação.

“Aprendi a controlar o horário dos remédios” E6.

Entretanto, a complexidade dos esquemas medicamentosos, juntamente com a falta de entendimento, esquecimento, diminuição da acuidade visual e destreza manual que ocorrem especialmente no idoso, contribuem para o aumento da quantidade de erros na administração de medicamentos.

Os autores acrescentam que, na realidade em que vivemos o alto índice de analfabetismo pode comprometer o entendimento e ocasionar o uso incorreto das medicações. Todavia, a educação em saúde, por meio de grupos, pode ser benéfica no sentido de orientar as pessoas à terapia correta e à importância desta.

“A gente aprende muita coisa, a controlar os remédios (uso da quantidade certa, horário certo (...)” E1.

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A não adesão ou a baixa adesão fica mais evidente em situações que requerem tratamentos longos e quando há necessidade de alteração do estilo de vida, porém não é impossível, onde há iniciativa e persistência observa-se resultados positivos. Segundo Marin et al (2008) a adesão depende da consciência cidadã e cidadania, “não é algo natural”, uma vez que, está submetida a regras sociais e culturais.

“Foi um grande aprendizado. Fazer o uso correto da medicação, mudanças nos hábitos alimentares e de estilos de vida” E1.

Esse aspecto representa um desafio aos profissionais da equipe de saúde que, muitas vezes, adotam condutas autoritárias, considerando o saber científico como verdade absoluta.

“A médica disse que era de 12 em 12 horas, eu levantava fazia bastante serviço e depois ia tomar, mas agora eu pego o da pressão e é oito da manhã e oito da noite (...) bem certinho” E11.

Tal postura talvez explique por que, em um contexto de evidente transição

demográfica e epidemiológica, os modelos de atenção à saúde não venham conseguindo resultados satisfatórios. Importante ressaltar que ao ditar uma regra é preciso informar os porquês de tudo e os benefícios a serem alcançados ao seguir a conduta indicada.

O uso correto de medicamentos entre a população e a necessidade de se adotarem estratégias que visem à adesão ao tratamento objetiva especialmente a melhora do quadro clínico visto que conforme já mencionado anteriormente, a HAS não tem cura.

O estilo de vida propicia o desenvolvimento e/ou manutenção de fatores que comprovadamente afetam a própria saúde do indivíduo, incrementam o nível de doença ou morte prematura e elevam o índice de mortalidade pela doença. Como a doença é assintomática, o controle dos fatores de risco modificáveis é possível de ser realizado de forma relativamente simples, baseada na magnitude e na gravidade de suas manifestações (REZA; NOGUEIRA, 2008). A fala abaixo confirma a afirmativa dos autores

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“Aprendi sobre alimentação, exercitar o corpo, não tenho mais falta de ar (...)” E5.

Os autores complementam que os pacientes portadores de HAS devem ser orientados quanto à manutenção ou mudança de estilo de vida adequado e promoção do exercício, perda de peso, restringindo o consumo de sódio, álcool, cigarro, para a promoção de sua saúde e um melhor controle de sua pressão arterial. Os entrevistados relatam nas falas a baixo respectivamente, que após iniciar tratamento e mudanças dos hábitos de vida alcançaram algumas conquistas.

“eu percebi que mudo a minha pressão não ta muito alta” E8

“não tenho mais abalo, que eu tinha abalo de depressão ate, eu durmo bem, não tenho mais a sensação de mal estar, eu sempre tinha muito vomito,...” E5

Segundo Knuth et al (2009) o estabelecimento científico das relações entre a atividade física e seu potencial na prevenção e tratamento de doenças crônicas, em estudo recente com acadêmicos de Educação Física, mostrou conhecimento elevado do efeito da atividade física sobre o diabetes o que é confirmado pela fala do entrevistado se referindo a melhoras do quaro clínico.

“Mudou muita coisa, desde a diabete, mudou muito depois” E7

Importante salientar que a Diabete Mellitus, entre as doenças crônicas degenerativas não transmissíveis, tem se destacado como uma das mais relevantes, paralelamente à HAS. Segundo Costa (2006) estima-se que na sua prevalência esteja em torno de 8% na população brasileira de 30-69 anos, sendo que a metade dos pacientes acometidos pela doença desconhece a condição.

Observa-se a partir das falas dos entrevistados que estes obtiveram uma melhora da sua condição de hipertenso, do quadro clinico como um todo e, conseqüentemente a sua qualidade de vida.

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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O universo da pesquisa constituiu-se de 15 sujeitos os quais fazem parte de um grupo operativo de uma ESF da região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. No estudo predominou a população do sexo feminino, constata-se que a faixa etária predominante entre os pesquisados é a de 60 a 69 anos. Em relação ao estado civil destacam-se as casadas e viúvas. No que diz respeito à escolaridade, evidencia-se que a maioria têm uma baixa escolaridade.

No que se refere à atividade profissional e sua relação com a saúde dos entrevistados, observa-se que 47% são do lar, 40% são aposentadas e 13% são cozinheiras. Dentre eles, constata-se que 80% são brancos, sendo os 20% restantes, mulatos. Ao analisar o estado nutricional por meio do cálculo do IMC constatou-se que 7% apresentam baixo peso, 33% dos entrevistados apresentam peso normal, 27% estão em situação de sobrepeso e 26% encontra-se em obesidade I e II e 7% em obesidade grau III.

Ao se reportar aos tipos de tratamentos utilizados, observa-se que 100% dos entrevistados fazem tratamento medicamentoso para HAS, bem como 47% aliam terapia fitoterápica (chás) e 13% sucos.

Percebe-se que houve mudanças após a participação do grupo e, estas se constituíram em alterações nos hábitos alimentares, estilos de vida, adesão à prática de atividade física, maior controle da terapia medicamentosa e, conseqüentemente, a melhora do quadro clínico.

Destaca-se que as mudanças que ocorreram neste grupo traz grandes benefícios, aumentam o conhecimento, bem como a conscientização. A educação em saúde é de extrema importância, tendo em vista que pode se diminuir as conseqüências desta patologia e melhorar a sua condição de vida.

Sugere-se aos gestores e profissionais que atuam nos serviços de saúde coletiva incentivem e realizem estas atividades com estes grupos populacionais, com este trabalho pode-se inclusive diminuir os gastos de custos ambulatoriais e hospitalares bem como proporcionar uma melhor qualidade de vida a estes sujeitos.

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REFERÊNCIAS

1. BRASIL. Ministério da Saúde. Hipertensão: um mal que pode ser evitado. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.c2837>.

Acesso em Junho/2011.

2. BRASIL. Ministério da Saúde. Pratique Saúde contra a Hipertensão Arterial.

Disponível em:

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=23616 Acesso em Junho/2011

3. BRASIL, Ministério da Saúde. 12ª Conferência Nacional de Saúde: saúde um direito de todos e um dever do Estado: a saúde que temos, o SUS que queremos. Brasília-DF, 2004, 228p.

4. BRASIL. IBGE. Indicadores Sociodemográficos e de Saúde no Brasil.

Disponivel em

http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/indic_sociosaude/2009/indicsaud e. Acesso em Junho/2011

5. BUCHABQUI, J. A.; CAPP, E.; PETUCO, D. R. da S. Convivendo com agentes

de transformação: a interdisciplinaridade no processo de ensino/aprendizado em saúde. Revista Brasileira de Educação Médica. Rio de Janeiro, RJ, v.30, n.1,

Jan./Abr, 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbem/v30n1/v30n1a06.pdf Acesso em Novembro/2011.

6. BUSATO, Otto. Hipertensão arterial. ABC da Saúde, 2008. Disponível em: <http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?244>. Acesso em Junho/2011.

7. CADE, Nágela Valadão. A teoria do déficit de autocuidado de Orem aplicada

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8. COSTA, Juvenal S. D. da et al. Prevalência de Diabetes Mellitus em Pelotas, RS: um estudo de base populacional. Revista de Saúde Pública [online]. 2006, v.40, n.

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9. FORTES, A. N.; LOPES, M. V. de O. Análise dos fatores que interferem no

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10. JACQUES, M. da G.; CODO, W. (orgs). Saúde mental e trabalho: leituras. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.

11. KNUTH, A. G. Conhecimento de adultos sobre o papel da atividade física na

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12. LATERZA, M. C.; RONDON, M. U. P. B.; NEGRÃO, C. E. Efeito

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13. MANO, G. M. P., PIERIN, A. M. G. Avaliação de pacientes hipertensos

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14. MARIN, M. J. S. et al. Caracterização do uso de medicamentos entre idosos

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15. MENDES, R. B. A dimensão da hipertensão arterial. 2007. Disponível em: <http://www.hipertensaoarterial.com.br/artigo.html>. Acesso em Junho/2011.

16. MINAYO, M. C. de S. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 27. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

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18. MONTEIRO, M. F.; FILHO, Dario. C. S. Exercício físico e o controle da

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19. PASSOS, V. M. de A.; ASSIS, T. D.; BARRETO, S. M. Hipertensão arterial no

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2006.Epidemiologia e Serviços de Saúde. v.15, n. 1, a. 3, p. 35 - 45. Disponível em: http://scielo.iec.pa.gov.br/pdf/ess/v15n1/v15n1a03.pdf. Acesso em Novembro/2011.

20. REZA, C. G; NOGUEIRA, M. S. O estilo de vida dos pacientes hipertensos

de um programa de exercício aeróbio: estudo na cidade de Toluca, México.

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Apêndice I - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Prezado (a) Senhor (a)

Estamos desenvolvendo uma pesquisa cujo título é “Analise das mudanças na vida de indivíduos que integram um grupo de apoio a hipertensos de um município do RS”. Este trabalho é fruto do curso de graduação em Enfermagem na Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul e tem como objetivos identificar mudanças percebidas por sujeitos portadores de hipertensão que participam de grupos operativos de uma Unidade Estratégia Saúde da Família do município de Ijuí, além de verificar se ocorreram e quais mudanças, após a participação no grupo operativo; e, identificar o perfil dos pacientes que pertencem ao grupo operativo da UESF. A metodologia utilizada para a realização da pesquisa é de caráter qualitativo, observacional e descritivo.

Esta pesquisa será feita através de (questionário aberto) cujos dados, posteriormente, serão tabulados/transcritos e analisados. Os instrumentos de coleta, entrevista gravada e transcrita, ficarão sob nossa responsabilidade por um período de cinco anos e serão utilizadas apenas para fins científicos vinculados ao presente projeto de pesquisa, após serão deletados e/ou incinerados.

Nós pesquisadores garantimos que as informações obtidas serão utilizadas apenas para fins deste estudo/pesquisa podendo você ter acesso as suas informações e realizar qualquer modificação no seu conteúdo, se julgar necessário.

Seu nome e o material que indique sua participação não será divulgado. Você não será identificada (o) em qualquer publicação (revistas ciêntificas) que possa resultar deste estudo.

Você tem liberdade para recusar-se a participar da pesquisa, ou desistir dela a qualquer momento, podendo solicitar que suas informações sejam desconsideradas no estudo, sem constrangimento. Mesmo concordando em participar da pesquisa poderá recusar-se a responder as perguntas ou a quaisquer outros procedimentos. Como sua participação é voluntária e gratuita, está garantido que você não terá qualquer tipo de despesa ou compensação financeira durante o desenvolvimento da pesquisa.

Eu, Adriane Cristina Bernat Kolankiewicz, bem como Jonatan Enriconi Sarreta assumimos a responsabilidade na condução da pesquisa e garantimos que suas informações somente serão utilizadas para esta pesquisa, podendo os resultados vir a ser publicados.

Caso ainda haja dúvidas você poderá pedir esclarecimentos a qualquer um de nós, nos endereços e telefones abaixo:* Adriane Cristina Bernat Kolankiewicz – Rua do Comercio, 3000 - Bairro Universitario, CAMPUS UNIJUI, Departamento de Ciências da Vida - Ijui - RS (55)3332-0460 * Jonatan Enriconi Sarreta – Rua Floriano Peixoto, 345 – Bairro Centro, Ijuí – RS (55)3332-1051

Ou ao Comitê de Ética em Pesquisa da UNIJUI - Rua do Comércio, 3.000 - Prédio da Biblioteca - Caixa Postal 560 - Bairro Universitário - Ijuí/RS CEP 98700-000. Fone/fax (55) 3332-0301; email cep@unijui.edu.br.

O presente documento é assinado em duas vias de igual teor, ficando uma com o sujeito da pesquisa e outra arquivada com o pesquisador responsável.

Eu,____________________________CPF_____________________,ciente das informações recebidas concordo em participar da pesquisa, autorizando a utilização das informações por mim concedidas e/ou os resultados alcançados.

______________________ Assinatura do entrevistado (ou seu responsável legal)

Ijuí - RS, ____ de _____________ de 2011.

______________________ ____________________ Adriane C. B. Kolankiewicz Jonatan E. Sarreta

Orientadora Ac. Enfermagem

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Referências

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