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Portadores de hipertensão arterial sistêmica que aderem a prática de exercício físico em uma unidade de saúde em Ijuí/RS

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UNIJUI – UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DHE – DEPARTAMENTOS DE HUMANIDADES E EDUCAÇÃO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

VINICIUS LUIZ LAZZAROTTO

PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA QUE ADEREM A PRÁTICA DE EXERCÍCIO FÍSICO EM UMA UNIDADE DE SAÚDE EM IJUÍ/RS

Ijuí – RS 2017

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VINICIUS LUIZ LAZZAROTTO

PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA QUE ADEREM A PRÁTICA DE EXERCÍCIO FÍSICO EM UMA UNIDADE DE SAÚDE EM IJUÍ/RS

Trabalho de Conclusão do Curso de Educação Física da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ, como requisito parcial à Conclusão de Curso e consequente obtenção de título de Bacharel em Educação Física.

Orientadora: Prof. Stela Maris Stefanello Stefanello

Ijuí – RS 2017

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RESUMO

O presente estudo se justifica por conta do número crescente de pessoas com hipertensão arterial nos últimos anos e que através dos avanços na área da saúde, estão cada vez mais bem assistidos, podendo ter uma vida normal. Através da revisão bibliográfica, verificou-se que a prática regular do exercício físico nos seus diversos tipos, consegue influenciar positivamente no controle da hipertensão, sendo considerada uma das alternativas para o tratamento. Sabendo dos benefícios comprovados de terapias não medicamentosas para o tratamento da hipertensão esse trabalho tem como objetivo investigar se portadores de HAS que fazem acompanhamento médico em uma unidade básica de saúde do município de Ijuí-RS, praticam algum tipo de atividade física e o motivo que os levou a essa prática. Este trabalho se trata de uma pesquisa descritiva de cunho quantitativo, com levantamento de dados que foram coletados através de questionários que respondidos pelos participantes na companhia do entrevistador durante os dias 24 e 25 de outubro de 2017. Participaram do estudo 22 pessoas portadoras de hipertensão, sendo7 do sexo masculino e 15 do sexo feminino com idade entre 35 e 70 anos e que fazem acompanhamento médico na referida unidade de saúde. Como resultado percebe-se que o exercício físico ainda é pouco utilizado no tratamento da HAS.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...05

1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...07

1.1- HIPERTENSÃO ARTERIA SISTÊMICA...07

1.1.1 – CAUSAS DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA...09

1.1.2 – POPULAÇÃO ATINGIDA...09

1.1.3 - TRATAMENTO...10

1.2 – EXERCÍCIO FÍSICO...10

1.2.1 – TIPOS DE EXRCÍCIO FÍSICO...11

1.2.2 – IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DE EXERCÍCIO FÍSICO...12

1.2.2 – QUEM PODE PRESCREVER UM PROGRAMA DE TREINAMENTO...12

1.3 – EXERCÍCIO FÍSICO E HIPERTENSÃO...13

2. METODOLOGIA...15

2.1 - TIPO DE PESQUISA...15

2.2 - POPULAÇÃO/AMOSTRA E PROCESSO DE SELEÇÃO...15

2.3 – PROCEDIMENTOS...15

2.4 – COLETA DE DADOS...16

2.5 – INSTRURMENTO...16

2.6– CUIDADOS ÉTICOS...17

3. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS...18

CONSIDERAÇÕES FINAIS...21

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA...22

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Introdução

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma das doenças que mais acometem as pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (2013) a hipertensão arterial está entre as principais causas que levam a doenças cardíacas e a acidente vascular cerebral (AVC), que juntos formam a principal causa de morte prematura ou invalidez no mundo.

De acordo com o III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial (CBHA) (1999), hipertensão arterial é uma síndrome caracterizada pela presença de níveis tencionais elevados nas paredes das artérias, relacionados a alterações metabólicas e ou hormonais, além de outros fenômenos (hipertrofia cardíaca e vascular), sendo considerada um dos principais fatores de risco de morbidade e mortalidade.

Existem diversos fatores de risco para o desenvolvimento da doença, dentre eles a vida sedentária, a ingestão elevada de sal e obesidade. Comprovadamente, quem pratica exercícios físicos regulares, tem menos chance de apresentar problemas de hipertensão.

Segundo Bezerra (2014) com relação aos aspectos econômicos, a HAS apresenta elevados custos aos sistemas de saúde, tendo origem principalmente nas internações destes pacientes e também nas complicações que a mesma pode acarretar na vida de indivíduos economicamente ativos, implicando diretamente na economia do pais.

A eficácia da prática de exercício físico regular no tratamento da HAS também é conhecida, segundo Araújo (2001) existe um consenso de que exercícios físicos regulares contribuem para a redução da pressão arterial em indivíduos hipertensos e o que o conhecimento desta interação pode contribuir para um melhor uso deste potente e barato instrumento de aprimoramento de saúde.

Conforme o III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial (1999) exercícios físicos diversos, como ciclismo, caminhada e natação, praticados com intensidades entre 50% e 70% do VO2 max, duração de 30min a 45min, três a cinco vezes semanais, reduzem a pressão arterial em hipertensos, além do que, ter um baixo nível de

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condicionamento físico, aumenta o risco de óbito por doenças cardiovasculares em pessoas sadias.

Conforme Barreto (2014), estudos demonstram que quanto mais o paciente tem conhecimento sobre sua doença, maior é seu comprometimento com o tratamento da mesma e o autocuidado do paciente.

Este estudo tem como objetivo investigar se portadores de HAS que fazem acompanhamento médico em uma unidade básica de saúde do município de Ijuí-RS, praticam algum tipo de atividade física e o motivo que os levou a essa prática.

A relevância deste estudo se concentra em mostrar que quanto mais o paciente conhece sobre sua doença, maior é o esforço despendido pelo mesmo no tratamento, nesse caso, utilizando o exercício físico por se tratar de uma forma barata e que pode trazer diversos outros benefícios para além do tratamento.

No primeiro capítulo foi abordado a revisão bibliográfica sobre a Hipertensão arterial sistêmica (HAS), suas características, definição, causas, população atingida, formas de tratamento. Neste capítulo também abordamos sobre o conceito de atividade física, exercício físico e a relação entre atividade física e hipertensão arterial. No segundo capitulo contém a metodologia em que o trabalho foi realizado, com o tipo de pesquisa, forma de obtenção dos dados e tratamento dos mesmos. No último capítulo se encontra a análise dos dados e considerações finais.

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1. Revisão bibliográfica

1.1 Hipertensão arterial sistêmica

Para sabermos o que é hipertensão arterial sistêmica (HAS), devemos entender o que é pressão arterial (PA). Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) “pressão arterial é a pressão que o sangue exerce nas paredes das artérias ao passar por elas”, sendo dividida em pressão arterial sistólica (PAS) quando o coração se contrai e pressão arterial diastólica (PAD) quando o coração relaxa; a aferição (medida) é feita em milímetros de mercúrio (mmHg) e é transcrita na sequência sistólica/diastólica (PAS/PAD).

Conforme Nieman (1999) a pressão arterial é a força que o sangue faz nas artérias, sendo que o coração bate de 60 a 75 vezes por minuto, a pressão sendo maior quando o coração se contrai.

A medida da pressão arterial não se mantém constante, segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) a pressão arterial varia durante o dia, diminui quando estamos dormindo e aumenta conforme realizamos esforço físico, essa é uma tendência natural.

A hipertensão arterial pode ser descrita como “uma síndrome multicausal e multifatorial caracterizada pela presença de níveis tencionais elevados e normalmente associadas a distúrbios metabólicos, hormonais e hipertrofias cardíaca e vascular” (RONDON, 2010).

Para o Ministério da Saúde (2001, p.15) “a hipertensão arterial é, portanto, definida como uma pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg e uma pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg, em indivíduos que não estão fazendo uso de medicação anti-hipertensiva”.

Conforme visto anteriormente, para um indivíduo ser considerado hipertenso, não basta ele ter uma aferição (medida) isolada, deve-se ter um acompanhamento e a pressão arterial deve-se manter constantemente alta, sempre levando em conta as atividades recentes do indivíduo, como o esforço físico e nível de estresse.

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A medida é feita em mmHg e transcrita na sequência sistólica/diastólica, os valores aceitos para pressão arterial em pessoas que não possuem risco de diabetes ou doença renal conforme a SBH são:

Ótimo <120/80 mmHg

Normais <130/85 mmHg

Hipertensão >=140/90 mmHg

Fonte: SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO, Perguntas Frequentes.

http://www.sbh.org.br/geral/faq.asp Acesso em 22/09/2106

Um pouco mais elaborado segundo Rondon (2010), os níveis de pressão arterial e sua classificação são os seguintes:

Ótima <120/80 Normal <130/85 Limítrofe 130-139/85-89 Hipertensão estágio 1 140-159/90-99 Hipertensão estágio 2 160-179/100-109 Hipertensão estágio 3 >=180/110 Hipertensão sistólica isolada >=140/<90

Fonte: RONDON, Maria U. P. B. et al. Hipertensão Arterial e Exercício Físico Aeróbio

Os indivíduos classificados como limítrofes ou como hipertensos estágio 1, são os mais prevalentes na população e também os que mais se beneficiam das medidas preventivas que podem ser tomadas (RONDON, 2010).

A hipertensão quando não controlada pode causar diversos danos à saúde do indivíduo, conforme III CBHA (1999) os problemas são bastante sérios, principalmente no sistema cardiovascular como infarto, perda da visão, insuficiência renal e outras com grande taxa de morbidade e mortalidade.

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Nieman (1999, p. 195) diz que “a hipertensão arterial usualmente não produz sinais precoces de advertência, e por essa razão é conhecida como ‘assassina silenciosa’”. Algumas pessoas apresentam sintomas como tontura e dores de cabeça, mas isso também pode significar outros problemas de saúde que não a hipertensão, normalmente as pessoas só descobrem que a pressão está alta quando diagnosticada por um profissional de saúde, normalmente em uma consulta a um médico.

Como visto, é muito importante que o indivíduo hipertenso mantenha sua pressão sempre controlada, para evitar os danos que ela pode causar ao organismo. Indivíduos com a doença controlada, podem levar uma vida normal.

1.1.1 Causas da hipertensão

As causas da HAS são variadas, segundo Saba (2003, p. 237) “a hipertensão está relacionada a um estilo de vida pouco saudável”. Ele ainda cita alguns fatores que favorecem o desenvolvimento e agravamento da doença como o consumo excessivo de sal, álcool, baixo consumo de potássio, sedentarismo, obesidade e a idade.

Estudos demonstram que em um período de 4 anos de acompanhamento, indivíduos sem hipertensão e com baixo condicionamento físico, tiveram os riscos de desenvolver a doença aumentados em 52% (LATERZA, 2006).

Outros estudos mostram que a hereditariedade também é uma das causas, conforme Fermino (2009) em sua revisão de literatura, há resultados consistentes de que a hereditariedade é responsável por uma boa parte dos casos de hipertensão.

1.1.2 População atingida

Segundo o Portal Brasil (2015) “Dados do Ministério da Saúde revelam que mais de 30 milhões de brasileiros sofrem de Hipertensão”, no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (2013) “A hipertensão arterial é uma das causas mais constantes para doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais — que, juntos, formam a principal causa mundial de morte prematura e invalidez”.

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1.1.3 Tratamento

Conforme Brasil (2001) o tratamento para hipertensão inclui desde a educação, passando por um estilo de vida saudável e se necessário, a utilização de medicamentos, o paciente deve ser sempre estimulado a adotar e manter hábitos de vida saudáveis, como o controle do peso, não fumar, diminuir a ingestão de bebidas alcoólicas e gordura e praticar alguma atividade física.

Além do tratamento médico convencional, modificações no estilo de vida tem se mostrado eficientes na prevenção e no controle dos níveis tencionais elevados e são indicados a todos os hipertensos e indivíduos normotensos com história familiar de doença cardiovascular (RONDON, 2010).

Como visto, o tratamento pode ser realizado somente com cuidados no estilo de vida, mas quando isso se torna insuficiente, é necessário uso de medicações, segundo Brasil (2001), o tratamento medicamentoso tem que levar em conta não somente a hipertensão em si, mas também aos fatores de risco e os problemas que a mesma pode acarretar. Existem diversos classes de medicamentos para o controle da hipertensão e a cada dia aparecem mais opções, entre os mais utilizados estão os diuréticos, inibidores adrenérgicos e vasodilatadores.

Existe também a possibilidade de tratamento não-medicamentoso, esse segundo Brasil (2001) passa por controle na alimentação, com diminuição da ingestão de sal, gordura, aumentar a ingestão de potássio, fibras alimentares, evitar frituras, ingestão de bebidas alcóolicas, não fumar, entre outros. A atividade física entra como um aliado no tratamento, que só deve ser prescrito após a liberação por parte do médico, tendo como principais efeitos conhecidos a diminuição dos níveis pressóricos em repouso, podendo levar também a menor utilização de medicamentos.

1.2. Exercício físico

Como visto anteriormente, o exercício físico tem grande potencial atuante no tratamento da hipertensão, para isso, é necessário entender o que é exercício físico, conforme Saba (2003, p. 46) “chamamos de atividade física toda a ação humana que

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envolve movimentação e acelere os batimentos cardíacos acima da frequência de repouso”, sendo assim, todo o movimento que o ser humano faz pode ser considerado atividade física.

Concomitantemente a atividade física, o exercício físico pode ser definido como a prática da atividade física com um propósito, como melhora na aptidão física ou perda de gordura corporal, ou seja, é aquela atividade física repetida, sistematizada.

O Conselho Federal de Educação Física (CONFEF) (2010) define exercício físico como uma “sequência sistematizada de movimentos de diferentes segmentos corporais, executados de forma planejada, segundo um determinado objetivo a atingir”. Assim podemos dizer que é a prática do exercício físico e não da atividade física corriqueira que pode trazer os benefícios a nossa saúde, exatamente por ser realizada na busca destes objetivos.

1.2.1 Tipos de exercício físico

Basicamente os exercícios são divididos em aeróbios e anaeróbios, a diferença está na forma de obtenção de energia para o movimento. Segundo Saba (2003, p.106) “considera-se exercício aeróbio todo o esforço que possa ser mantido por um longo período de tempo [...] são um tipo de esforço que levam as células musculares a consumir mais oxigênio para fornecer mais energia para o movimento”, ou seja, a forma de obtenção de energia para o movimento conta com a participação do oxigênio, o autor cita também que esse tipo de exercício é considerado o mais benéfico, por atuar na aptidão cardiovascular, ajudando na prevenção de doenças como a hipertensão.

A obtenção de energia com participação do oxigênio tem seu limite e isso varia de acordo com a aptidão física do sujeito, nesse momento entra em ação o metabolismo anaeróbio, que conforme Saba (2003) é um sistema de emergência que não utiliza oxigênio, produz energia de forma rápida, mas que traz como consequência a fadiga muscular. O autor cita que durante o dia a dia dificilmente se utiliza essa forma de obter energia, porém para esforços de curta duração, como corridas de 400m, esse sistema entra em ação sem prejudicar a execução dos movimentos.

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1.2.2 Importância da prática do exercício físico

Os benefícios da pratica de exercícios físicos são conhecidos, conforme o III CBHA (1999) a prática regular de exercício físico ajuda na redução da pressão arterial e produz outros benefícios, como a diminuição do peso corporal, ajuda no tratamento a resistência à insulina, auxilia no abandono ao tabagismo e no controle do estresse; também trabalha na prevenção da hipertensão em indivíduos normotensos.

Segundo Araújo (2000, p.197) “Existem cada vez mais dados demonstrando que o exercício, a aptidão e a atividade física estão relacionados com a prevenção, com a reabilitação de doenças e com a qualidade de vida”, citando ainda que estudos propõem que uma maior aptidão física e uma prática regular de exercício físico, estão diretamente relacionados a uma menor taxa de mortalidade e melhor qualidade de vida de pessoas na idade adulta.

Do outro lado, conforme o III CBHA (1999) baixos níveis de aptidão física estão associados a morte prematura por doenças coronarianas e problemas cardiovasculares, independentemente de outros fatores de risco. Saba (2003, p. 238) cita um estudo dizendo que “a aptidão aeróbia é mais decisiva sobre a saúde do que os níveis de pressão arterial”.

Desde o início do século XX, os estudos da fisiologia têm demonstrado que os exercícios físicos regulares podem modificar a estrutura e o funcionamento orgânico em múltiplos aspectos. De fato, nenhum outro estímulo pode atuar direta ou indiretamente em tantos órgãos e sistemas – cardiovascular, muscular, ósseo, endócrino e nervoso (NAHAS 2010, p. 138).

Os estudos demonstram a importância da prática regular do exercício físico, seja no tratamento ou na prevenção de doenças, além de melhorar sensivelmente a qualidade de vida do sujeito.

1.2.3 Quem pode prescrever um programa de treinamento

A prática de atividade física deve ser prescrita por profissional competente e com os conhecimentos necessários para tal, segundo o CONFEF (2010), é da competência do profissional de Educação Física.

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[...]prestar serviços que favoreçam o desenvolvimento da educação e da saúde, contribuindo para a capacitação e/ou restabelecimento de níveis adequados de desempenho e condicionamento fisiocorporal dos seus beneficiários, visando à consecução do bem-estar e da qualidade de vida, da consciência, da expressão e estética do movimento, da prevenção de doenças.

Assim, todos os pacientes, com a liberação médica, deveriam procurar um profissional de Educação Física ou Educador Físico, para uma prescrição de treinamento, visando a melhora na sua condição saúde/doença, aumentando assim também a sua qualidade de vida.

1.3 Exercício Físico e Hipertensão

A relação exercício físico e hipertensão teve por algum tempo muitos mitos que começaram a ser derrubados com o avanço dos estudos nessa área, mesmo assim hoje em dia ainda existem dúvidas quanto à sua eficácia. Os benefícios que a prática regular do exercício físico traz para a vida dos indivíduos são bem conhecidos, no tratamento da hipertensão, segundo Saba (2003, p. 237) “A prática regular de exercícios aeróbios é recomendada tanto para prevenir quanto para sanar a hipertensão. O tipo de exercício mais benéfico é aquele de intensidade moderada, praticado por 20 a 60 minutos, de 3 a 5 vezes por semana”.

Nieman (1999) cita um estudo em que uma seção de caminhada rápida em uma esteira ergométrica reduziu a pressão arterial abaixo dos níveis de repouso por até duas horas após o término da seção, creditando esse efeito agudo ao relaxamento e dilatação dos vasos sanguíneos que o exercício proporcionou.

No decorrer do tempo, enquanto o exercício é repetido, evidencias crescentes sugerem que pode ocorrer uma redução de longa duração da pressão arterial de repouso. Em outras palavras, a prática de exercícios pode diminuir a pressão arterial pelos efeitos benéficos e aditivos das seções regulares de atividade física (NIEMAN, 1999, P. 198).

Para Madini (2001) existem diversos benefícios terapêuticos que o exercício físico promove em pacientes hipertensos de qualquer idade, citando que a diminuição

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da pressão arterial sistólica pode variar de entre 10 e 20 mmHg e a diastólica entre 5 a 15 mmHg.

O exercício exerce um efeito importante no tratamento da hipertensão arterial. O American College os Sports Medicine (ACSM) e outros revisores concluíram que as pessoas com hipertensão discreta podem esperar uma queda média das pressões arteriais sistólica e diastólica de 8 a 10 mmHg e 6 a 10 mmHg, respectivamente, em resposta ao exercício físico regular. Esse benefício é independente das alterações do peso corporal e da dieta (que podem acarretar reduções maiores) (NIEMAN, 1999, p.198).

Para Saba (2004, p.238) “Acredita-se que o efeito dos exercícios físicos sobre a pressão arterial se deva ao relaxamento das artérias, que com o tempo se tornam mais frouxas”.

Sharkey (1998) entende que atividade física regular, de intensidade moderada, reduz a pressão arterial em idosos e indivíduos de meia idade, afirmando que isso se deve a capacidade de a prática manter a elasticidade dos vasos sanguíneos.

Além do treinamento aeróbio, outros tipos também começam a ser indicados para pacientes hipertensos. Cardoso Junior e colaboradores (2013) citam vários benefícios com exercícios com pesos, com potencialidade de diminuição da PAS/PAD em -3,2/-3,5 mmHg, exercícios de flexibilidade com a prática de yoga onde estudos sugerem que possa haver uma redução da PA, e exercícios no ambiente aquático onde estudos com a natação demonstraram uma redução de 6 mmHg na PAS, além é claro dos exercícios aeróbios, com reduções de -3,0/-2,4 mmHg na PAS/PAD.

Entendendo o potencial das medidas não farmacológicas, diversos autores entendem que a prática regular do exercício físico é benéfica para o tratamento da hipertensão e, com os cuidados necessários, é indicada aos portadores da doença.

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2. Metodologia

2.1 Tipo de Pesquisa

Este trabalho se trata de uma pesquisa descritiva de cunho quantitativo, com levantamento de dados que foram coletados através de questionários que respondidos pelos participantes na companhia do entrevistador durante os dias 24 e 25 de outubro de 2017.

Conforme Gil (2010) levantamento “é a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer”, sendo a forma mais apropriada para a coleta de dados necessários para este trabalho.

2.2 População/amostra e processo de seleção

Os participantes do estudo são portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), de ambos os sexos, com idade entre 35 e 75 anos, que fazem acompanhamento médico para tratamento em uma unidade básica de saúde. Os mesmos foram selecionados aleatoriamente durante os dias citados onde os portadores de HAS foram até a unidade de saúde do bairro Jardim em Ijuí/RS fazer a retirada dos medicamentos para tratamento.

Foi entrado em contato com os colaboradores da unidade de saúde para saber qual o número de pessoas com HAS que fazem tratamento no mesmo, a resposta não foi conclusiva quanto a quantidade exata, mas gira em torno de 200. Nos dias das entrevistas, 56 pessoas foram abordadas, sendo que 34 se encaixavam no perfil proposto para estudo, mas somente 22 aceitaram participar, 15 do sexo feminino e 7 do sexo masculino. Foi escolhido esta unidade de saúde, pois a mesma não conta com um grupo de apoio para os portadores de hipertensão como em algumas outras unidades no município.

2.3 Procedimentos

Primeiramente foi entrado em contato com o posto de saúde (ESF) localizado no Bairro Jardim e questionado se há no mesmo um número suficiente de portadores de

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HAS e se há a possibilidade de realização do estudo com esse grupo. Com a resposta positiva, foi elaborado um questionário com as indagações a serem apresentadas aos participantes do estudo.

Foi então decidido em conjunto com o a equipe de profissionais do posto de saúde uma data onde a maioria dos pacientes estivessem presentes para que respondessem ao questionário. Com os questionários preenchidos, foi feita a análise e interpretação dos dados.

Os entrevistados eram abordados em frente a sala onde são dispensados os medicamentos e eram convidados a participar da pesquisa. Neste momento era apresentado o termo de consentimento livre e esclarecido sobre a não divulgação dos dados de identificação dos participantes, após o participante era levado para uma parte reservada do posto de saúde, então o entrevistador lia as perguntas em voz alta e assinalava a resposta do entrevistado.

2.4 Coleta de dados

A pesquisa se caracterizou como descritiva por ter um questionário com perguntas objetivas sobre o tema e a coleta de dados se deu através do preenchimento deste do mesmo pelos participantes. As questões aplicadas eram especificas sobre o tema da pesquisa.

O preenchimento foi de forma simples, com o entrevistador lendo as questões e assinalando as respostas que os participantes entenderam que mais correspondiam ao questionamento.

A coleta de dados ocorreu nos dias 24 e 25 de outubro de 2017, nas dependências da unidade básica de saúde localizada no bairro Jardim em Ijuí/RS.

2.5 Instrumento

Como já mencionado, a coleta de dados foi através de um questionário conforme ANEXO I, que contém 6 perguntas objetivas com o intuito de descobrir se o participante

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da pesquisa faz a prática de algum tipo de atividade física, mesmo que a unidade não tenha um grupo de apoio a hipertensos como em algumas outras unidades da cidade.

As perguntas se concentravam em saber se o participante pratica alguma atividade física, o que o motivou a essa prática, a quanto tempo, se ele já procurou algum profissional de educação física para orientação desta pratica e se acha importante a presença de um profissional da área na unidade de saúde.

2.6 Cuidados éticos

O presente estudo respeitou a legislação vigente, no que diz respeito à pesquisa que envolve seres humanos. Portanto, a identidade dos indivíduos envolvidos foi preservada, de modo que suas informações pessoas não são necessárias. À participação dos envolvidos neste estudo é de forma voluntaria, em que poderão escolher se desejam ou não participar, conforme ANEXO II.

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3. Análise e Interpretação dos Resultados

A análise dos resultados foi realizada através de tabulação das respostas em uma planilha do Excel e utilização da estatística para agrupamento dos dados coletados, chegando aos valores finais sobre cada pergunta. A Apresentação dos resultados foi em forma de relatório.

Referente ao tratamento para HAS na unidade de saúde, todos os participantes responderam positivamente. Além de ser um pré-requisito neste estudo, segundo Bezerra (2014, p. 551) “devido ao elevado número de morbidade e mortalidade e dos custos hospitalares a adesão do paciente ao tratamento adequado é de essencial importância”. Andrade (2002, p. 375) cita que “a não aderência constitui um sério problema e deve ser entendida como um dos principais obstáculos para o sucesso do tratamento”. Assim, ambos autores demonstram que iniciar e manter o tratamento é de extrema importância no controle da HAS.

Quando abordamos os entrevistados com referência a prática de atividade física ou não pelos participantes, 10 responderam positivamente e 12 que não fazem prática de nenhuma atividade física, informalmente foram citadas como exemplo caminhadas ao fim da tarde até práticas esportivas como vôlei, tendo em média em torno de 2 anos de prática de atividade.

Conforme Medina (2010, p.104) “estudos epidemiológicos tem demonstrado relação inversa entre atividade física e níveis de pressão arterial” e Rondon (2003 p. 461) cita o “efeito benéfico do exercício sobre a pressão arterial de indivíduos hipertensos leves e moderados”, afirmando assim o benefício comprovado que o exercício físico tem sobre a patologia.

Na pesquisa realizada, menos de 50% dos entrevistados afirmaram praticar algum tipo atividade física, demonstrando que isso é um fator que deve ser levado em conta durante o tratamento para HAS; relacionado ao tempo de prática, percebe-se que é pouco se comparado a média de idade dos participantes, que ficou em 63,59 anos. Logo podemos associar que a “não prática” está mais relacionada a falta de conhecimento sobre os benefícios da atividade física que estas pessoas não tiveram ao longo de sua vida e por isso nunca se interessaram.

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Quando questionados sobre o motivo que os levou a iniciar a prática, todos responderam que foi por indicação de algum profissional de saúde, mais precisamente o médico com o qual eles iniciaram o tratamento. A motivação é um dos fatores que mais influenciam na aderência/continuidade de qualquer “projeto” que as pessoas podem começar/continuar, no caso da atividade física não é diferente. Dentro desta perspectiva, a motivação se divide em dois tipos, interna/intrínseca ou externa/extrínseca.

Pode-se aferir das teorias de motivação, que talvez a adesão em programas de atividade física gerada por uma motivação intrínseca possa ser mais duradoura que uma sugerida por terceiros, gerada por uma motivação extrínseca, pois um motivo interno ou pessoal tem grande chance de perdurar. Ao contrário, uma motivação externa, pode cessar, deixando o indivíduo propenso a interrupções ou desistências (BARROSO JUNIOR, 2017, p. 77).

Conforme as conclusões de Barroso, o motivo interno tem mais força para a pessoa se comparado ao motivo de terceiros ou externo, por ser algo que a pessoa sente e não algo imposto a ela. Nesta pesquisa o resultado foi diferente do estudo citado, pois todos relataram que o principal motivo foi a indicação do médico e não uma vontade própria. Neste caso podemos relacionar a idade dos participantes com o resultado diferente do proposto pelo autor, pois todos têm idade mais avançada e devem ter passado a vida inteira da mesma forma, não despertando uma vontade interior de pratica atividade física, fazendo isso somente após indicação do médico.

Referente ao questionamento sobre a procura dos participantes por um profissional de educação física para orientação a atividade física, apenas 2 responderam positivamente, sendo esses que fazem prática em uma academia. Assim, 80% dos participantes nunca procurou por um profissional da área para orientação referente a atividade física, mesmo assim, todos responderam positivamente quando questionados sobre a importância da presença de um profissional de educação física na unidade básica de saúde.

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Diversos autores em seus estudos defendem a importância do acompanhamento de um profissional antes e durante a prática da atividade física. Neste sentido, Monteiro (2009) afirma que:

Faz parte das atribuições do Profissional de Educação Física a prescrição e orientação de atividades específicas e seu acompanhamento para com pessoas que tenham necessidades especiais de atendimento, como os enfermos ou pessoas que convivem com perturbações de saúde de ordem crônica (MONTEIRO, 2009, p. 140).

Percebe-se aqui que isso é uma consciência que deve ser criada, como exemplo podemos citar a prática da atividade física, onde ela somente é benéfica se executada da forma correta, respeitando as individualidades dos sujeitos e não apenas repetindo treinamentos planejados vistos na internet, principalmente levando em conta que cada pessoas tem sua individualidade biológica e que isso deve ser levado em conta na hora de planejar um treino, por isso a necessidade de um profissional qualificado para a prescrição da atividade física.

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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao finalizar o trabalho, percebe-se que ainda são poucos os portadores de HAS que fazem prática de uma atividade física e que dos que a fazem, todos deram início após a intervenção do médico, mostrando assim a sua importância nesse processo de conscientização e não somente para o tratamento.

Percebe-se também que os participantes da pesquisa acharam importante a presença de um profissional capacitado para trabalhar com atividade física diretamente com eles, sem que os mesmos tenham que ir em busca deste tipo de assessoramento e partindo desta ideia, criar um grupo para os portadores de HAS, onde este profissional organizaria e trabalharia com a pratica, assim podendo haver o aumento do número de portadores da patologia que procuram pela prática de atividade física.

Não há dúvidas de que se desejamos que algo seja bem feito, o mesmo de ser por alguém capacitado para isso, do mesmo jeito que buscamos um dentista quando temos um problema dentário, devemos buscar um profissional qualificado para a orientação e planejamento de um programa de treinos, no caso, o profissional da área de educação física está habilitado para este fim. Dentro deste processo devemos sempre optar por pessoas idôneas e que estão dentro de um padrão mínimo aceitável, para isso existem os conselhos regionais de cada profissão.

Todas as pessoas que buscam tratamento para seus males, sempre encontram algumas situações que deixam a desejar, tipos de tratamento dos mais diversos possíveis já estão à disposição mas parece ser algo que não pode atingir a todos. A hipertensão é a doença que mais acomete pessoas no mundo e o futuro não parece ser muito diferente da atualidade.

O exercício físico é uma das formas mais simples de complemento ao tratamento convencional e em muitos casos, conseguindo ser o único tipo de tratamento. Deveria ser obrigatório para os portadores de hipertensão no início do tratamento, aderirem a uma pratica de atividade física orientada, juntamente com o tratamento medicamentoso por um período, acredito que a melhoria seria bem significativa e teríamos uma população que já é acometida por uma doença sem cura, mais “saudável”.

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Referência Bibliográfica

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(26)

Anexo I – Questionário aplicado com os participantes da pesquisa

Entrevistador leia para o entrevistado. Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino Idade:

1) Você faz tratamento para hipertensão da unidade básica de saúde localizada no bairro Jardim e Ijuí-RS?

( ) Sim ( ) Não

2) Você pratica algum tipo de atividade física? ( ) Sim ( ) Não

3) A quanto tempo?

4) Que motivo o(a) levou a prática?

( ) indicação de algum profissional de saúde (médico, enfermeiro, agente comunitário, etc.)

( ) leitura,

( ) alguma forma de divulgação em massa (rádio, televisão, internet) ( ) Outro, qual: ...

5) Você já procurou algum profissional de Educação Física para orientação quanto a prática de atividade física? ( ) Sim ( ) Não

6) Você acha importante a presença de um profissional da área de Educação Física na unidade básica de saúde para orientar a prática de atividade física?

(27)

Anexo II – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

Eu, (nome do sujeito da pesquisa, nacionalidade, idade, estado civil, profissão, endereço, RG), estou sendo convidado (a) a participar de um estudo denominado “PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA QUE ADEREM A PRÁTICA DE EXERCÍCIO FÍSICO EM UMA UNIDADE DE SAÚDE EM

IJUÍ/RS” na forma de um Trabalho de Conclusão de Curso. A minha participação

no referido estudo será no sentido de descrever, através de um questionário aplicado em uma entrevista, se eu pratico algum tipo de atividade física. Estou ciente de que minha privacidade será respeitada, ou seja, meu nome ou qualquer outro dado ou elemento que possa, de qualquer forma, me identificar, será mantido em sigilo. Também fui informado (a) de que posso me recusar a participar do estudo, ou retirar meu consentimento a qualquer momento, sem precisar justificar, e de, por desejar sair da pesquisa, não sofrerei qualquer prejuízo. O pesquisador envolvido com o referido trabalho de pesquisa é o acadêmico do curso de Educação Física da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUI, e com ele poderei manter contato durante a realização das atividades do trabalho desenvolvido. É assegurada a assistência durante toda pesquisa, bem como me é garantido o livre acesso a todas as informações e esclarecimentos adicionais sobre o estudo e suas consequências, enfim, tudo o que eu queira saber antes, durante e depois da minha participação. Enfim, tendo sido orientado(a) quanto ao teor de tudo aqui mencionado e compreendido a natureza e o objetivo do já referido estudo, manifesto meu livre consentimento em participar, estando totalmente ciente de que não há nenhum valor econômico, a receber ou a pagar, por minha participação.

Ijuí, RS, ___/___/2017.

Nome e assinatura do sujeito da pesquisa

Vinicius Luiz Lazzarotto Pesquisador/Acadêmico

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