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Vista do Narrativa escrita em contexto de inflação imagética: comportamento curricular de escolas de jornalismo | Acta Científica

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NARRATIVA ESCRITA EM CONTEXTO DE

INFLAÇÃO IMAGÉTICA: COMPORTAMENTO

CURRICULAR DE ESCOLAS DE JORNALISMO

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Renato Groger2

Resumo: A pesquisa resumida neste artigo pretendeu verificar se pode ser encontrada em cur-rículos de cursos de Jornalismo uma reprodução do cenário contemporâneo de opção prefe-rencial pelas imagens rápidas como instrumentos privilegiados da comunicação, e como esses cursos têm lidado com o ensino do texto narrativo escrito num contexto de hipertrofia imagéti-ca. Tomaram-se como objeto de estudo três cursos de jornalismo do Estado de São Paulo: o da Faculdade Cásper Líbero, o da Universidade de São Paulo e o do Centro Universitário Adventista de São Paulo. A abordagem consistiu de: 1) estudo das matrizes curriculares e planos de ensino dos cursos escolhidos; 2) levantamento das possibilidades laboratoriais ligadas aos cursos, nas quais os alunos podem aprimorar o texto escrito jornalístico; 3) levantamento dos TCCs realiza-dos nos últimos anos; e 4) estudo da influência realiza-dos vestibulares em relação ao tema.

Palavras-chave: Hipertrofia imagética; Narrativa escrita; Cursos de Jornalismo.

THE NARRATIVE IN THE CONTEXT OF IMAGETIC INFLATION: CURRICULAR

BEHAVIOR OF JOURNALISM SCHOOLS

Abstract: The research summarized in this article sought to verify if the curriculum of Journalism courses reproduces the contemporary scenery that chooses quick images as privileged commu-nication tools, and how these courses have dealt with the teaching of narrative texts written in our context of imagetic hypertrophy. Three journalism courses of São Paulo state were taken as study objects: Faculdade Cásper Libero, Universidade de São Paulo and Centro Universitário Adventista de São Paulo. The approach was: 1) a study of the curriculum and teaching plans of the chosen courses; 2) analysis of the laboratory possibilities related to the courses, in which students can im-prove journalistic texts; 3) analysis of the course conclusion works done in the last years; and 4) study of the influence of the entrance exams related to the topic.

Keywords: Imagetic hypertrophy; Narrative writings; Journalism courses.

1 A pesquisa de campo apresentada neste artigo faz parte da dissertação de mestrado do autor, defendida em março de 2012 na Faculdade Cásper Líbero (GROGER, 2012).

2 Mestre em Comunicação pela Faculdade Cásper Líbero, especialista em Docência do Ensino Superior pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp) e professor no curso de Comunicação Social do Unasp. E-mail: renatogroger@hotmail.com

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O formidável incremento dos meios de comunicação eletrônicos, principalmente nas duas últimas décadas, vem provocando uma proliferação cada vez mais exacerbada de ima-gens na contemporaneidade. Destacados pesquisadores alertam para o fato de que tal hi-pertrofia imagética constitui um fator significativo para a volatilização dos relacionamentos humanos, uma vez que suprime o espaço presencial, e para a atrofia da capacidade de leitura e escrita linear, atividades caracterizadas historicamente pelo tempo lento da interação, de-cifração e reflexão. Destaque-se aqui, por exemplo, os trabalhos de Dietmar Kamper (2000, 2001, 2002), Vilém Flusser (2002, 2007), Norval Baitello Jr. (2000, 2005a, 2005b), Christoph

Wulf (2000, 2007) e Vicente Romano (2004).3 Segundo o pensamento desses autores, dá-se

no presente estágio civilizatório – por alguns considerado como a “era da imagem” (BAI-TELLO JR., 2005b) – uma iconização do mundo, dos objetos e do homem, assumindo o texto imagético não verbal crescente preponderância sobre o texto verbal escrito.

O presente artigo resume a investigação feita sobre uma amostra significativa de cursos de Jornalismo brasileiros, com o intuito de verificar se poderia ser encontrada neles uma reprodução do cenário contemporâneo de opção preferencial pelas imagens rápidas como instrumentos privilegiados da comunicação, e como esses cursos têm lidado com o ensino do texto narrativo escrito num contexto de hipertrofia imagética. Os cursos selecionados foram os seguintes: o da o da Faculdade Cásper Líbero (de 1947, de cunho privado), o da Universidade de São Paulo (de 1968, de cunho público) e o do Centro Uni-versitário Adventista de São Paulo (de 2000, de cunho privado).

A metodologia escolhida para o estudo foi a de análise documental, iniciando pelas matrizes curriculares dos cursos. Através da identificação das disciplinas que são ofereci-das, bem como da quantidade de horas para elas reservaofereci-das, buscou-se levantar as moda-lidades jornalísticas e conhecimentos que recebem maior ênfase em cada curso. A seguir, foi feita uma verificação dos planos de ensino de cada disciplina oferecida para obtenção de detalhes mais precisos de conteúdo que possibilitassem distinguir mais claramente o comportamento do currículo em relação a imagem e texto escrito.

Concluída a pesquisa curricular, realizou-se um levantamento dos Trabalhos de Conclusão de Curso apresentados em cada instituição num determinado período, com o objetivo de descobrir que modalidades jornalísticas são preferidas pelos alunos para a confecção de seus projetos ao final do curso. Fechando a análise, foi feita uma averiguação da forma como se desenvolvem os processos seletivos que definem o ingresso de alunos nos três cursos mencionados.

Faculdade Cásper Líbero

Uma apreciação da grade curricular do curso de Jornalismo da Faculdade Cásper

Líbero4 revela, em primeiro lugar, uma preocupação evidente com a construção textual,

3 Para um panorama conceitual introdutório acerca do tema, sugere-se aqui a leitura de dois artigos anteriormente publicados pelo autor (GROGER, 2011a, 2011b), nos quais são discutidas e postas em diálogo as principais ideias dos pesquisadores mencionados, bem como de outros autores.

4 A matriz curricular da instituição pode ser acessada pelo endereço: <http://www.casperlibero.edu.br/noticias/ index.php/2009/09/14/grade-curricular-do-curso-de-jornalismo,n=1514.html>. Acesso em 16 jul. 2012.

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representada pelo fato de haver, durante os quatro anos (ou oito semestres), disciplinas voltadas especificamente para os estudos da linguagem e da produção de texto. Assim, nos dois primeiros anos do curso, existe a matéria de Língua Portuguesa (I e II), sendo que a carga horária para a disciplina no primeiro ano é o dobro (128 horas) da carga oferecida para as demais disciplinas (64 horas). Em seguimento, nos dois últimos anos é oferecida a matéria de Técnica de Redação (I e II).

De acordo com o plano de ensino da disciplina de Língua Portuguesa, a quanti-dade e qualiquanti-dade dos textos produzidos constituem um dos principais instrumentos pe-los quais se dá a avaliação dos alunos. Já na disciplina de Técnica Redacional, que prevê um “exame das aproximações e diferenças entre os discursos jornalístico e literário”, a produção textual é a única forma de avaliação.

A matriz curricular da Faculdade Cásper Líbero, surpreendentemente, não prevê uma disciplina específica com o nome de Jornalismo Impresso. Esse ramo jornalístico aparece, com maior ou menor intensidade, em certas disciplinas, tais como a de Técnicas e Gêneros Jornalísticos (Jornalismo Básico I), oferecida no primeiro ano. O plano se dá a partir de quatro ações fundamentais: pauta, reportagem, redação e edição. A avaliação se dá por meio de três exercícios bimestrais escritos, os quais são corrigidos e comentados pelo professor ao longo do ano.

Na continuação da disciplina de Técnicas e Gêneros Jornalísticos (Jornalismo Básico II), embora não se atribua de forma direta no plano de ensino um destaque para o Jornalis-mo Impresso, ele fica claro especialmente no últiJornalis-mo bimestre do curso, quando são abor-dadas as especificidades dos veículos jornal e revista. Entre outros exercícios, quatro repor-tagens são solicitadas pelo professor, sendo as duas últimas reporrepor-tagens de profundidade.

No seu terceiro ano (Jornalismo Básico III), a disciplina enfatiza as novas mídias digitais, prevendo a produção de um veículo online para divulgação de conteúdos. O

jornal digital Paulista 9005, focado na cobertura jornalística da região da Avenida Paulista,

chama atenção pela diversidade das pautas e a qualidade textual das matérias.

O principal veículo laboratório de jornalismo do curso pertence à modalidade

im-pressa. Editorialmente falando, a revista Esquinas6 é um produto requintado, com alto

padrão gráfico (72 páginas coloridas em couché) e periodicidade semestral. Bem cuidadas do ponto de vista de forma e conteúdo, as reportagens – estruturadas em torno de um tema escolhido por edição – evidenciam um trabalho acurado de pauta, apuração, escrita, edição e revisão. Embora não seja atividade obrigatória no curso, alunos de todos os anos podem participar, aproveitando esse tempo como horas complementares.

O segundo veículo laboratorial de jornalismo mais importante da faculdade é o

jornal televisado Edição Extra, exibido nas madrugadas de domingo pela TV Gazeta. O

objetivo desse projeto é possibilitar aos alunos (não somente de Jornalismo, mas também

tanto, os planos de ensino (assim como ocorre no caso do Unasp) não ficam disponíveis ao público, podendo ser obtidos apenas por meio de requerimento formal à direção do curso.

5 Disponível no endereço: <http://www.paulista900.com.br>. Acesso em: 15 jul. 2012.

6 Disponível no endereço: <http://www.casperlibero.edu.br/canais/index.php/revista-esquinas,c=262>. Aces-so em: 10 jul. 2012.

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de Rádio e TV) a participação em todo o processo de produção de um programa. A par-ticipação dos alunos também é livre.

Além da disciplina de Fotojornalismo, cujo plano de ensino reserva um tópico de aula para o tratamento semiótico da imagem fotográfica, a única disciplina do curso que reserva em seu programa algum espaço para teoria da imagem é Design Gráfico e Jorna-lismo em Revista, oferecida no último ano. Em sua ementa constam os tópicos “cultura da imagem e modos de ver” e “educação do olhar”.

Para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, a instituição oferece a pos-sibilidade de os alunos se organizarem em grupos, que costumeiramente atingem, no má-ximo, quatro componentes. Segue abaixo a divisão dos TCCs de Jornalismo da instituição, do ano de 2007 a 2010, segundo a modalidade jornalística escolhida para sua realização.

Tabela 1: Faculdade Cásper Líbero - TCCs dispostos por modalidade

ANO 2007 2008 2009 2010

Projetos em jornalismo impres-so / número de livros-reporta-gem produzidos entre eles

45/39 48/44 30/26 35/22 Videodocumentários 12 5 14 19 Monografias 5 9 5 4 Webjornalismo 5 - 1 3 Podcast (áudio) 3 - - -Radiojornalismo 1 3 4 2

Projeto para Celular 1 - -

-Assessoria de imprensa 1 - -

-Não identificados 2 1 1

-TOTAL 77 66 55 64

De acordo com a tabela acima, de 2007 a 2010, foram apresentados pelos alunos egressos de Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero, 262 trabalhos de conclusão de curso, dos quais 158 (60,3%) foram projetos de jornalismo impresso. Desse total, houve uma maioria esmagadora de 131 trabalhos (83%) na modalidade de livro-reportagem, sendo quase todo o restante dividido entre revistas impressas e almanaques (realizaram-se ape-nas 2 trabalhos na modalidade de jornal impresso).

Se subtrairmos do total as revistas (para as quais há possibilidade de uma ên-fase maior no conteúdo imagético), e acrescentarmos as 23 monografias que também foram apresentadas, teremos, no mínimo, 156 (59,5%) trabalhos finais privilegiando o texto escrito produzido para ser lido em página impressa. Os videodocumentários

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perfazem 19% (50 trabalhos) do total de TCCs, vindo na sequência os projetos radio-jornalísticos (3,8%) e para a web (3,4%).

Esses números expõem uma opção preferencial dos alunos de Jornalismo da Fa-culdade Cásper Líbero, ao término do curso, pelo trabalho com o texto escrito de grande envergadura. O fato de metade dos TCCs no período observado consistirem em livros--reportagem parece ser coerente com a ênfase que o curso coloca no trabalho com a produção textual, conforme se vê em seu programa curricular.

Certamente o exame vestibular7 da instituição, realizado em apenas uma fase, tem

participação nesses resultados. A redação exigida no exame representa 50% do total da nota do vestibular, ou seja, a Faculdade Cásper Líbero valoriza muito mais o nível de es-crita para a seleção de candidatos do que as outras instituições pesquisadas, conforme se verá abaixo. Juntamente com esse fator, a expressiva relação candidato/vaga (11,14 para o período diurno e 6,32 para o período noturno no processo seletivo de 2012) e o valor da mensalidade definida para o curso (R$ 1.068,00 em 2011 – o que pressupõe, em geral, acesso de alunos com melhor poder aquisitivo e, por conseguinte, melhor escolarizados), garantem normalmente o ingresso de alunos com bons níveis de texto.

Escola de Comunicações e Artes - USP

Dois aspectos principais podem ser inicialmente destacados de um estudo da ma-triz curricular do curso de Jornalismo da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Uni-versidade de São Paulo. O primeiro deles é o fato de a ECA manter apenas três semestres (ou períodos) dedicados ao estudo específico da língua e do texto por meio das disciplinas de Ciências da Linguagem – Fundamentos das Práticas Midiáticas I, II e III.

A ênfase geral dessa matéria, de acordo com os respectivos planos de ensino8, está

no estudo filosófico da linguagem, semiologia e análise do discurso, sendo que no segun-do semestre explora-se mais profundamente a noção de narrativa. Somente no terceiro semestre (Ciências da Linguagem III) é que a disciplina cobra com finalidade avaliativa a produção de textos jornalísticos pelos alunos.

O segundo aspecto é o de que a matriz curricular da ECA coloca ênfase notável no jornalismo impresso. A partir do terceiro semestre, a escola oferece Laboratório de Jor-nalismo Impresso I (240 horas), II (330 horas) e III (225 horas). Após o intervalo de um semestre, a disciplina volta no sétimo período com o título de Laboratório de Jornalismo Impresso – Revista (210 horas). Ao todo, portanto, Jornalismo Impresso ocupa nada me-nos que 1.005 horas/aula das 3.390 totais do curso (cerca de 30%). Considerando que a disciplina de Laboratório de Iniciação ao Jornalismo, oferecida no primeiro semestre, tem por objetivo iniciar os alunos nas técnicas e conceitos do jornalismo através da

experiên-7 O manual do Vestibular 2012 já não se encontrava mais online por ocasião da produção deste artigo.

8 A ECA-USP é a única das três escolas aqui pesquisadas que disponibiliza online todos os planos de ensino das disciplinas oferecidas no curso, tanto as obrigatórias como as optativas livres. O acesso pode ser feito pelo endereço: <http://www3.eca.usp.br/graduacao/cursos>. Data do último acesso: 17 jul. 2012.

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cia prática de um jornal impresso com edição quinzenal9, contando com 240 horas/aula,

essa porcentagem sobe para cerca de 37%.

Voltando às matérias laboratoriais de Jornalismo Impresso, o primeiro semestre da disciplina (terceiro período na matriz curricular) propõe exercícios, relatórios, debates e

a alimentação de uma agência de notícias online10, trabalhando pauta, apuração de dados,

estrutura da notícia, título e edição. Entretanto, é em Laboratório de Jornalismo Impres-so II (quarto período) que os alunos têm oportunidade de produzir o principal veículo

laboratorial de jornalismo da ECA: o Jornal do Campus (formato standard, colorido, em

papel jornal). Com edição quinzenal, a temática das pautas desse periódico concentra-se especialmente no próprio dia a dia na Cidade Universitária. O fato de só haver uma outra disciplina (História do Jornalismo II, com 90 horas) nesse semestre, favorece o compro-misso dos alunos com a produção do jornal.

A disciplina de Laboratório de Jornalismo Impresso III (quinto período) produz um

suplemento em formato tabloide, também com oito páginas e em quatro cores, intitulado

Cla-ro!, que é encartado nas edições quinzenais do Jornal do Campus. É um produto cujas pautas se organizam em torno de um tema, normalmente tratado com bom humor e liberdade criativa.

Tanto o Jornal do Campus quanto o suplemento Claro! possuem sites com design próprio11, nos

quais os alunos podem desenvolver conhecimentos práticos em jornalismo para web.

A disciplina de Laboratório de Jornalismo Impresso – Revista (sétimo período)

também possui um instrumento laboratorial, que é a revista semestral Babel, publicada nas

versões impressa e online12. Com proposta de um tema por edição e foco em reportagens

de profundidade, a revista se caracteriza pela elaboração criativa e inusitada das pautas, bem como pelo tratamento caprichado das narrativas jornalísticas.

Em comparação com o jornalismo impresso, as modalidades radiofônica e televisiva de jornalismo recebem tratamento mais modesto no currículo da ECA, a começar pela quantidade de horas/aula: 300 horas para cada uma. Somando a quantidade de horas/aula dessas disciplinas com as 120 horas da disciplina introdutória de Jornalismo no Rádio e na TV, oferecida no segundo período como requisito para elas, teremos um total de 720 horas dedicadas a rádio e TV. Caso acrescentemos a essas horas, as 120 previstas para Jornalismo Online (sexto período), chegaremos a uma constatação relevante: enquanto o currículo de Jornalismo da ECA reserva, no mínimo, 1.005 horas/aula apenas para a modalidade impres-sa, divide 840 horas entre as três outras modalidades jornalísticas contempladas.

Cabe uma última observação quanto ao currículo de Jornalismo da ECA. Não há no programa de qualquer das aulas nenhuma discussão crítica mais aprofundada sobre o uso das imagens. Os conteúdos previstos sobre o tópico, em geral, gravitam em torno dos

9 Trata-se do jornal “Notícias do Jardim São Remo”, distribuído na comunidade do Jardim São Remo, em São Paulo. 10 A Agência Universitária de Notícias (AUN) encontra-se disponível em: <http://www.usp.br/aun>. Acesso em: 16 jul. 2012.

11 Os sites são, respectivamente, os seguintes: <http://www.jornaldocampus.usp.br/> e <http://www.claronline. com.br/>. Ambos acessados em: 16 jul. 2012.

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aspectos mais técnicos da teoria da imagem, tais como cor e composição. Apenas um item no programa de Fotojornalismo se refere a “análise e edição de imagens”.

Quanto aos Projetos Experimentais, a ECA estipula em seu regulamento a elabo-ração individual dos trabalhos: cada aluno deve desenvolver o seu próprio projeto. Do

ano de 2006 a 201013, os TCCs de Jornalismo da ECA, segundo a modalidade jornalística

escolhida para sua elaboração, se distribuíram da seguinte forma:

Tabela 2: ECA (USP) - TCCs dispostos por modalidade

ANO 2006 2007 2008 2009 2010

Projetos em jornalismo impresso / número de livros-reportagem produ-zidos entre eles

17/15 26/22 16/13 8/8 11/7 Videodocumentários 5 3 6 6 7 Monografias 17 15 17 16 10 Radiojornalismo 3 1 - - -Não identificados 1 5 9 14 31 TOTAL 43 50 48 44 59

Segundo a tabela acima, foram apresentados pelos alunos formandos de Jornalis-mo da Escola de Artes de Comunicações da USP 141 TCCs, dos anos de 2006 a 2008. Desse total, 59 projetos (42%) foram em jornalismo impresso, sendo que 50 deles (a grande maioria, portanto) foram desenvolvidos na modalidade de livro-reportagem. Essa constatação não deve surpreender, levando-se em conta a marcante ênfase curricular que o curso coloca na área do jornalismo impresso.

O segundo dado que chama a atenção na listagem é o número expressivo de mo-nografias verificado no período. De 141 projetos experimentais, 49 (34%) foram trabalhos monográficos. Dois motivos podem ser apontados para essa opção: 1) o cuidado com o texto escrito que obviamente é demonstrado pela instituição tanto nos conteúdos de aulas quanto nas diversas atividades laboratoriais; e 2) a vocação histórica da instituição como um todo (USP) pela área da pesquisa acadêmica.

Se somarmos os 59 projetos em jornalismo impresso com as 49 monografias lista-das, teremos 108 trabalhos majoritariamente centrados em texto escrito, o que representa

13 Uma vez que o Departamento de Jornalismo e Editoração da ECA não mantém qualquer controle documental dos Projetos Experimentais apresentados pelos alunos formados, a saída foi tentar localizá-los na biblioteca da escola, uma tarefa cansativa e demorada. Por exiguidade de tempo, vários TCCs dos anos de 2009 e, sobretudo, de 2010, ficaram sem identificação da modalidade jornalística. Considerando, porém, que a relação de projetos apresentados de 2006 a 2008 se encontra praticamente completa, e que as listas levantadas de 2009 e 2010, embora incompletas, indicam a mesma tendência verificada nos anos anteriores, decidiu-se preservá-las aqui.

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76,5% do total de 141 TCCs apresentados. Quanto à porcentagem restante, a única mo-dalidade que se afigura relevante, de acordo a relação de TCCs apresentados no período, é a de videodocumentário, com 14 trabalhos (10% do total).

Resta acrescentar alguma informação sobre o exame vestibular para ingresso no cur-so de Jornalismo da ECA-USP, que é realizado pela Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular). Tradicionalmente, o curso de Jornalismo da USP tem sido um dos mais con-corridos do país, o que mais uma vez se verificou na relação candidato/vaga no vestibular

Fuvest 2012: disputaram cada vaga 39,78 candidatos14. Mesmo que a USP mantenha

pro-gramas de inclusão social relacionados ao processo seletivo15, uma concorrência tão alta às

vagas oferecidas pela instituição certamente deve favorecer os candidatos melhor escolari-zados e, em decorrência disso, provavelmente com melhor qualidade de produção de texto.

Por outro lado, o exame da Fuvest reserva peso bem menor à redação do que o da Faculdade Cásper Líbero. No caso específico de Jornalismo, o vestibular se divide em quatro provas valendo 100 pontos cada uma: 1) prova de múltipla escolha (1ª fase); 2) prova de por-tuguês e redação; 3) prova geral de conteúdos vistos no ensino médio; e 4) prova específica de Geografia e História. A redação responde por 50% apenas da nota da segunda prova.

Centro Universitário Adventista de São Paulo

O curso de Jornalismo do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp) oferece Língua Portuguesa apenas nos dois primeiros semestres (ainda menos que a ECA). No primeiro, a disciplina de Interpretação Textual aborda as concepções de comunicação, linguagem e leitura; as funções da linguagem; estilo e estilística; noção de texto e níveis de leitura. O plano de ensino prevê leitura e produção de textos de diversos gêneros. No segundo semestre, a disciplina de Produção Textual intensifica o estímulo à confecção de textos pelos alunos, concentrando-se na reflexão sobre as peculiaridades e variações da língua, bem como no tratamento das regras que estabelecem a norma culta.

Há somente uma terceira disciplina (Oficina de Redação Jornalística), oferecida no primeiro semestre do segundo ano, que também cuida especificamente dos aspectos linguísticos e estilísticos relacionados ao aperfeiçoamento da capacidade redacional dos alunos. O objetivo principal da matéria é aprimorar a capacidade de redigir nas moda-lidades da redação jornalística, com ênfase nas questões de padronização enunciativa e estilística no jornalismo.

Como as três disciplinas são de três créditos, totalizam no conjunto 162 horas/aula ou 5,6% das 2.880 horas/aula totais do curso, enquanto na Faculdade Cásper Líbero, por exemplo, essa porcentagem sobe para 14% ao somarem-se as duas disciplinas anuais de Língua Portuguesa e as duas de Técnica de Redação constantes do seu currículo. Ainda que se adicionasse àquelas 162 horas as 72 horas/aula (quatro créditos) da disciplina de

14 Informação disponível em: <http://www.fuvest.br/estat/insreg.html?anofuv=2012>. Data do último acesso: 17 jul. 2012.

15 Fonte: Manual do Candidado Fuvest 2012, disponível em: <http://www.fuvest.br/vest2012/manual/manual. stm>. Acesso em: 17 jul. 2012.

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Livro-reportagem – oferecida no sexto semestre do curso do Unasp, com forte ênfase técnica e estética sobre a construção textual narrativa –, a proporção ainda seria signifi-cativamente menor: 8% do total de aulas. Portanto, a matriz curricular do Unasp parece revelar uma preocupação bem mais modesta com relação ao ensino do texto de qualidade.

É bem verdade que o curso conta com uma premiada16 agência júnior de

Jorna-lismo, a ABJ (Agência Brasileira de Jornalismo). A agência mantém um blog jornalístico (o ABJ.Notícias17) com alto nível de reportagens, entrevistas e colunas; uma assessoria de

imprensa júnior, que presta serviço para a instituição; e seu produto mais importante: a

revista eletrônica Canal da Imprensa18, um veículo voltado para crítica de mídia. A ABJ sem

dúvida funciona como um excelente laboratório para o aperfeiçoamento do texto jorna-lístico, mas, na prática, o acesso de alunos à agência restringe-se basicamente àqueles que são bolsistas da instituição e aos que já tenham um bom nível de produção textual.

O currículo do Unasp reserva apenas dois semestres para a disciplina de Jornalismo Impresso (terceiro e quarto períodos), sendo quatro créditos por semestre, ou 144 horas/ aula totais no curso. Enquanto o conteúdo de planejamento gráfico e diagramação, tanto na Faculdade Cásper Líbero quanto na ECA-USP, recebe tratamento destacado, em disci-plina própria, esse conteúdo, no caso do Unasp, se encontra diluído no programa geral de Jornalismo Impresso. Quanto à prática laboratorial, o plano de ensino prevê publicação semanal de páginas produzidas pelos alunos em jornais da região. No ano de 2009, a disci-plina ganhou um jornal laboratório semestral de 12 páginas em formato tabloide berliner

(47 x 31cm), intitulado Segunda Impressão.

Melhor estruturadas do ponto de vista laboratorial, as disciplinas de Radiojornalismo e Telejornalismo também se desenvolvem em dois semestres cada uma, respectivamente no segundo no terceiro ano. No entanto, ambas têm espaço privilegiado no curso, começando pela carga horária: cinco créditos cada uma, ou 180 horas/aula do total de aulas do curso. Se somarmos as 180 horas de Telejornalismo com as 72 horas previstas para a disciplina de Videodocumentário no sétimo semestre, teremos 252 horas/aula totais no curso voltadas à produção em vídeo. Conclui-se, portanto, que a matriz curricular do curso de Jornalismo do Unasp, privilegia claramente a modalidade audiovisual de veiculação jornalística.

Há dez anos existe no Unasp um núcleo de Comunicação com ilhas modernas de edição em áudio e vídeo amplamente utilizado para as gravações dos programas

propos-tos pelas disciplinas. Nesse estúdio, a Rádio Unasp19 funciona com ampla participação de

alunos de todos os anos. Algumas parcerias mantidas com emissoras radiofônicas locais possibilita que a programação jornalística diversificada preparada pelos alunos seja ouvida em toda a região metropolitana de Campinas.

16 Prêmio Expocom (Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação) de melhor agência júnior de jorna-lismo do Brasil em 2010, por exemplo.

17 Endereço: <http://abj-noticias.blogspot.com/>. Acesso em: 19 jul. 2012.

18 A revista, que pode ser acessada pelo endereço <http://www.canaldaimprensa.com.br/>, conquistou, em 2005 e 2007, o prêmio Set Universitário (Famecos – PUCRS) de melhor produto de jornalismo online.

19 Trata-se de uma emissora online, veiculada através do site: <www.radiounasp.com.br>. Em 2010, a emissora conquistou o prêmio Set Universitário de melhor programa de rádio.

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No caso da produção videográfica, além do laboratório de jornalismo televisivo, também instalado no núcleo de Comunicação, o Unasp oferece a quaisquer alunos dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda que se interessem a oportunidade de aprender a operar equipamento profissional de gravação. Os diversos setores acadêmicos da instituição realizam durante todo o ano programações de vários gêneros que deman-dam abundante cobertura em vídeo, boa parte da qual ganha veiculação pelo canal Novo

Tempo da organização adventista20.

No caso dos Projetos Experimentais, o regulamento do curso permite a realização dos TCCs em grupos de até seis alunos. Segue abaixo a divisão dos TCCs desse curso segundo a modalidade jornalística escolhida para a sua elaboração, do ano de 2006 a 2010. Levando em consideração a quantidade reduzida de alunos por turma, a possibilidade de organização de grupos numerosos e a distribuição extremamente desigual de alunos por

modalidade de TCC21, insere-se aqui também o número de alunos envolvidos em cada

tipo de trabalho a fim de se ter uma ideia melhor do comportamento das turmas em rela-ção às modalidades jornalísticas.

Tabela 3: Unasp - Número de TCCs por modalidade (número de alunos envolvidos)

ANO 2006 2007 2008 2009 2010

Revistas ou jornais impressos 2 (7) - 1 (6) -

-Livros-reportagem - 6 (9) 1 (1) 2 (3) 3 (4) Fotolivro 1 (1) 1 (1) -Videodocumentários 1 (5) 2 (4) 2 (6) 3 (13) 1 (3) Monografias 2 (2) - 3 (4) - 2 (2) Radiojornalismo - 1 (3) - 1 (5) -TOTAL 5 (14) 9 (16) 8 (18) 7 (23) 6 (9)

De acordo com os dados acima, foram realizados no Unasp, de 2006 a 2010, 35 projetos experimentais por 80 alunos formandos em Jornalismo. Uma contagem simples revela que a modalidade jornalística que mais se destacou na opção dos alunos foi a de vi-deodocumentário, com nove trabalhos realizados por 31 alunos (39% do total). O ano de 2009 foi o mais expressivo para essa modalidade: 13 alunos se envolveram na produção de videodocumentários, enquanto os dez restantes se ocuparam dos trabalhos apresentados nas outras modalidades.

20 Canal 21 da Sky.

21 Na Faculdade Cásper Líbero, diferentemente, a distribuição dos grupos (em número de até quatro compo-nentes) ocorre de maneira mais equilibrada entre as diversas modalidades de TCC, o que se explica, em parte pela quantidade muito maior de alunos formandos. Por esse motivo, não se julgou necessário detalhar, em relação a essa faculdade, a quantidade de alunos envolvidos em cada modalidade de TCC.

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Em segundo lugar, aparecem os projetos em jornalismo impresso, com ênfase no texto escrito, somando 15 trabalhos elaborados por 30 alunos, ou seja, 37,5% do total de ins-critos. Desses 15 trabalhos, 13 foram livros-reportagem. Se os sete trabalhos monográficos da lista, desenvolvidos por oito alunos, forem adicionados aos 30 anteriores, representarão, em relação ao total, 47,5% de alunos envolvidos com TCCs focados no texto escrito. Radio-jornalismo só apareceu em dois anos: 2007 (três alunos) e 2009 (cinco alunos).

O empate técnico que ocorre nos TCCs de Jornalismo do Unasp entre o número de alunos envolvidos com trabalhos em vídeo e o número de alunos envolvidos com projetos de jornalismo impresso com ênfase no texto escrito é bastante significativo. Um motivo flagrante para essa preferência tão grande pelo jornalismo visual – e, ao mesmo tempo, para uma porcentagem de opção pelo texto produzido para ser lido tão menor em comparação com que se viu acima no caso da Faculdade Cásper Líbero e, sobretudo, da ECA-USP – está na força que o jornalismo televisivo tem no currículo de Jornalismo do Unasp (aulas e experiência prática laboratorial).

Resta acrescentar que as exigências do vestibular22 do Unasp quanto à capacidade

textual dos candidatos são mais suaves em comparação com os vestibulares vistos anterior-mente. O exame acontece em apenas uma fase, sendo dividido em 50 questões de múltipla escolha e uma redação. No caso específico dos candidatos ao curso de Jornalismo, as ques-tões de Língua Portuguesa e a redação têm peso diferenciado, sendo a nota multiplicada por 2. É preciso notar, também, que a baixa relação candidato/vaga (1,53 em 2012) certamente permite que ingresse no curso um número maior de candidatos oriundos de instituições com nível mais baixo de ensino e, portanto, menos hábeis no texto escrito.

Considerações finais

A investigação das matrizes curriculares e, sobretudo, dos planos de ensino das disciplinas estruturadas para os cursos de Jornalismo das três instituições representativas selecionadas como objeto da pesquisa aqui resumida, revelou, em primeiro lugar, que o texto escrito continua reinando praticamente absoluto no processo de ensino-aprendiza-gem desses cursos. Se, por um lado, cresceu a participação dos recursos audiovisuais em apoio didático-metodológico para a atividade docente, o processo de conhecimento ainda se concretiza majoritariamente pela leitura de textos escritos, seja no papel ou na tela do computador, e pela exposição oral do professor.

Outra constatação é a de que, embora nas últimas décadas o currículo haja incorpo-rado disciplinas voltadas para as novas tecnologias de comunicação ou novas mídias (que, a rigor, a essa altura já deixaram de ser novas), ainda prevalecem as disciplinas de formação humanística geral. A tendência dos cursos, inclusive, é a de diminuir a carga horária dispen-sada ao ensino de conteúdo técnico ou manejo das ferramentas tecnológicas de veiculação de informação na civilização contemporânea, para abrir mais espaço para as humanidades.

Após averiguação curricular dos cursos selecionados, o autor deste trabalho não acredita ser possível afirmar que se está reproduzindo neles o mesmo cenário de ênfase

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exagerada na imagem como veículo privilegiado da comunicação que os pesquisadores por ele estudados denunciam a partir de suas observações dos fenômenos mediáticos. Em geral, o espaço reservado à imagem é muito pequeno em comparação com o espaço ocupado pelo texto escrito, o que se manifesta claramente na preferência dos alunos pelo texto escrito e impresso no momento de escolher a modalidade de TCC ao final do curso. Mesmo no curso de Jornalismo do Unasp, onde o telejornalismo recebe um tratamento evidentemente mais destacado do que o dispensado às outras modalidades, a quantidade de alunos que se enveredam pelo videojornalismo ainda se equipara com a de alunos que optam por trabalhos em jornalismo impresso com ênfase no texto escrito.

Concluindo, os três currículos infelizmente passam por alto o processo hipertró-fico de imagens ora em andamento, como se, de fato, o problema ainda não tenha sido identificado pelos corpos docentes dessas escolas. Como as questões atinentes ao exa-gero imagético atual estão intrinsecamente ligadas ao campo da Comunicação, sendo já há anos trabalhadas academicamente por autores brasileiros e estrangeiros, admira essa completa ausência do tema no âmbito da graduação. Falta, inclusive, às disciplinas dire-tamente relacionadas com o uso de imagens em jornalismo (tais como Fotojornalismo, Telejornalismo e Projetos Gráficos), discussões no sentido de uma visão crítico-social mais profunda sobre a presença das imagens no cotidiano do ser humano contemporâ-neo. Fica, aqui, portanto, a sugestão de incorporação de algum nível de debate sobre o assunto no currículo da graduação.

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