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Espaços escolares da educação infantil

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Academic year: 2021

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UNIJUÍ – UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

MAIARA FRANKEN

ESPAÇOS ESCOLARES DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Santa Rosa 2014

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MAIARA FRANKEN

ESPAÇOS ESCOLARES DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Trabalho de conclusão de curso apresentado para obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia na Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

Orientadora: Hedi Maria Luft

Santa Rosa 2014

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MAIARA FRANKEN

ESPAÇOS ESCOLARES DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Trabalho apresentado para obtenção do título de graduada em Pedagogia da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

Banca Examinadora:

... Profa. Dra. Hedi Maria Luft – UNIJUÍ (orientadora)

... Profa. Ms. Claudia Seger Cunegatti – UNIJUÍ

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DEDICATÓRIA

Neste momento se encerra mais uma etapa de minha vida, e muitas pessoas foram imprescindíveis para que isso acontecesse. Pode ser difícil lembrar todos os nomes que, direta ou indiretamente, contribuíram para a realização desse trabalho e que merecem ser homenageados, mas sinceramente agradeço a todos que tornaram realidade meu sonho. Muito obrigada!

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Aos meus pais, Décio e Clair, a minha irmã, Camila, pelo apoio e amor que sempre me deram, tornando meus dias mais felizes. Pelas vezes que me ajudaram carinhoso reconhecimento. Sem vocês esse trabalho não seria possível!

Ao meu noivo Douglas e ao meu filho Murilo Augusto, que sempre estiveram do meu lado apoiando e dando conforto, com muita paciência e amor, pela compreensão da minha ausência e por ter muitas vezes, deixado de viver seus sonhos em função do meu.

A minha querida Orientadora Professora Hedi Maria Luft pelos momentos de orientação que me fizeram crescer, pela competência, pelo exemplo a seguir, pela paciência, pelo apoio, carinho, disponibilidade, clareza, gentileza, demonstrada durante todo o tempo. Pela confiança e incentivo. Hoje é mais que uma professora, uma amizade muito significante. Não conseguiria o sucesso sem você, obrigada!

Enfim a todos que de alguma forma sempre estiveram ao meu lado me apoiando e contribuindo para o meu crescimento, fazendo com que eu conseguisse conquistar o grande sonho de concluir o curso de Pedagogia.

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AGRADECIMENTO

Sem dúvida alguma em um momento como este, não há palavras suficientes para expressar minha gratidão a essas pessoas tão importantes em minha vida, no entanto gostaria de agradecer primeiramente a minha família; a minha mãe Clair e ao meu pai Décio, que sempre me apoiaram para que tudo desse certo e eu conseguisse concluir o curso e, para a realização desse e demais estudos. Também a minha irmã Camila por contribuir com os meus estudos.

Em especial ao meu filho Murilo que muitas vezes deixei de dar a atenção necessária para a conclusão do curso, mas que com certeza terá sua mãe mais presente. Ao meu noivo Douglas que esteve ao meu lado sempre me apoiando em situações difíceis, que me acompanhou juntamente com meus pais na faculdade para mim me sentir bem, cuidando do Murilo enquanto eu frequentava as aulas.

Por contribuir na minha formação e na construção do conhecimento quero agradecer à Professora que me orientou neste estudo: a professora Hedi Luft.

As escolas que me oportunizaram com as experiências diversas, em muitos momentos.

Agradeço a Deus que sempre me guiou pelo caminho certo e me deu a cada amanhecer um bom motivo para começar o dia. E também as pessoas que de alguma forma contribuíram para a conclusão deste curso, entre elas Débora.

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RESUMO

O objetivo deste estudo é compreender a importância dos espaços dentro da sala de aula da Educação Infantil, quais as dificuldades existentes para que esse espaço-ambiente se torne acolhedor e aconchegante. A metodologia utilizada foram observações realizadas durante o curso de Pedagogia, entrevistas e estudos referentes aos espaços da Educação Infantil. Trata-se de um espaço que baseado em normas e organização distintas em diferentes escolas busca viabilizar a formação da criança percebendo o valor do espaço no seu desenvolvimento. Percebendo que a criança através dos espaços cria sua própria autonomia e desenvolve novo saberes os quais são necessários para a mesma.

Palavras-chave: criança- espaço- educação infantil.

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ABSTRACT

The objective of this study is to understand the importance of the spaces within the classroom from kindergarten room, where the difficulties that this space-environment becomes warm and cozy. The methodology used were observations made during the course of Pedagogy, interviews and studies related to areas of Early Childhood Education. This is a space-based standards and distinct organization in different schools seeking to facilitate formation of the child realizing the value of space in its development. Realizing that the child through the spaces creates its own autonomy and develops new skills are needed for the same.

Keywords: Child, space, Upbringing

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO... 04

1. BREVE HISTÓRICO SOBRE A QUESTÃO DO ESPAÇO NAEDUCAÇÃO INFANTIL... 12

1.1 A IMPORTÂNCIA DA ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO NA EDUCAÇÃO INFANTIL... 13

2. O ESPAÇO FÍSICO E SUA RELAÇÃO COM A APRENDIZAGEM DA CRIANÇA... 18

2.1 NORMAS E LEIS SOBRE OS ESPAÇOS... 20

2.2 A INTERVENÇÃO DO EDUCADOR... 22

CONSIDERAÇÕES FINAIS... 24

REFERÊNCIAS... 25

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INTRODUÇÃO

“Um excelente educador não é um ser humano perfeito, mas alguém que tem serenidade para se esvaziar e sensibilidade para aprender”. ’’ (CURY, 2004, p. 17)

A Educação Infantil é o espaço que oportuniza autonomia, criação, respeito às escolhas, ampliação cultural e interação, por isso devemos cada vez mais ampliar o conceito de espaços educativos e envolventes para as crianças, fazendo com que se envolvam cada vez mais nos espaços aprendendo mais sobre os conteúdos a serem trabalhados.

Cabe ao educador ser eficaz nas suas tarefas, envolvendo as crianças nos espaços educativos, sendo capaz de suprir as necessidades dos mesmos, para que possam influenciar nos seus resultados. Com esses espaços as crianças têm como objetivo criar situações, para que a mesma possa ao se defrontar com um novo grupo social, bem mais amplo que o seu grupo familiar, iniciar a construção da estrutura da sua própria identidade, para que isso aconteça é fundamental que o educador prepare um ambiente de acolhimento e segurança onde as situações de aprendizagem sejam inteligentes e encorajadoras.

A busca por uma educação de qualidade torna-se cada vez mais importante, e, nesse processo a relevância da organização do espaço para o desenvolvimento e aprendizagem das crianças não pode ser desconsiderada, já que ela contribui de forma afetiva para uma educação de qualidade. O espaço educa, seu planejamento nunca é neutro.

O espaço é vida e desafio tanto para o educador quanto para as crianças, estuda-lo busca conhecer seu papel no contexto da Educação Infantil, é uma necessidade iminente, desta forma pode ser ou não para a criança um lugar acolhedor e prazeroso onde ela possa buscar e sentir-se estimulada e feliz.

Ao decorrer do curso de Pedagogia, percebi grande diferença nos ambientes escolares, comecei a observar e me surpreender com os espaços dentro e fora da sala de aula. Tive experiências em escolas públicas e privadas onde percebi que em muitas delas existem vários recursos os quais são pouco aproveitados considerando os espaços disponíveis.

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O objetivo deste estudo é compreender a importância dos espaços dentro e fora da sala de aula da Educação Infantil, quais as dificuldades existentes para que esse espaço-ambiente se torne acolhedor e aconchegante. A metodologia utilizada foram observações realizadas durante o curso, entrevistas e estudos referentes aos espaços da Educação Infantil.

A monografia foi organizada em dois capítulos. No primeiro trato o espaço físico e sua relação com a aprendizagem da criança, das normas e leis e sobre a intervenção do educador. O segundo capítulo irei tratar sobre a história da questão do espaço na educação infantil, da importância do tempo e do espaço e sobre o ambiente espaço na educação infantil. Ambos os capítulos relatam sobre a importância que os espaços têm na vida de uma criança, percebendo que são de grande valor no desenvolvimento dos mesmos.

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1 BREVE HISTÓRICO SOBRE A EDUCAÇÃO INFANTIL

Quando se fala em creche ou educação infantil, é evidente que nos referimos à criança, ao ser humano pequeno. Do ponto de vista histórico, a educação da criança, desde o nascimento ao primeiro dia na Educação Infantil, sempre esteve sob a responsabilidade da família. Tudo o que ela traz consigo na sua bagagem de aprendizagem, normalmente vem do ambiente familiar, pois, em tese, os pais são os primeiros educadores da criança.

Muitas vezes, é possível perceber no próprio comportamento da criança como esta foi educada em casa, pois transmite em suas atitudes do dia a dia o que aprendeu antes de ingressar no novo ambiente que passa a frequentar. As tradições que a criança traz de casa, muitas vezes, é produto da participação da criança no meio em que se relaciona, seja junto aos pais e/ou a outras crianças ou pessoas adultas. A cultura do ambiente se reflete na educação da criança, visto que nas tradições as regras de uma cultura estão expressas e são transmitidas.

Pode se falar da Educação Infantil em um sentido bastante amplo, envolvendo toda e qualquer forma de educação da criança na família, na comunidade em que vive. Mas há outro significado, mais precioso e limitado, consagrado na Constituição Federal de 1988, que se refere à modalidade específica das instituições educacionais para a criança pequena, de 0 a 6 anos de idade. Essa foi a primeira vez que depois de muita luta a educação infantil reconheceu um direito próprio da criança pequena que era o direito à creche e à pré-escola (KUHLMANN, 2003, p.469)

Fica claro que em 1988 a Constituição define creche/pré-escola como direito de família e dever do Estado à oferta deste serviço. Dois anos depois, em 1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA - reafirmou os direitos constitucionais em relação à Educação Infantil. No ano de 1994, o Ministério da Educação e Cultura publicou o documento Política Nacional de Educação Infantil, documento que estabeleceu metas como a expansão de vagas, a melhoria da qualidade no atendimento às crianças e a necessidade de qualificação permanente dos profissionais.

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Posteriormente, em 1996, a lei passou a determinar que o profissional, para trabalhar na Educação Infantil, deve ter como escolaridade mínima um curso de nível superior. Dessa forma, a Educação Infantil passou a ser de fato a primeira etapa da educação básica e conquistou uma dimensão mais ampla dentro do sistema educacional.

1.1 A IMPORTÂNCIA DA ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A troca de ideias e o estímulo na Educação Infantil são fundamentais para garantir à criança um desenvolvimento promissor. Para Maria Barbosa e Maria Horn (2001) é necessário que haja uma sequência de atividades diárias que sejam pensadas a partir da realidade da turma e da necessidade de cada aluno. Percebi, ao longo do curso, que sem um planejamento diário não é possível afirmar que exista organização em sala de aula; aprendi que onde há um planejamento mais rígido e mais elaborado a aula, consequentemente, passa a ser de fácil desenvolvimento. Foi possível perceber que quando a aula era bem planejada até as crianças sabiam a hora de fazer atividade determinada. Do contrário, numa sala de aula sem planejamento a desorganização toma conta, nada está no lugar, o profissional não tem noção clara do que vai fazer e até mesmo as crianças não sabem o que devem fazer e perdem a noção de limites.

O educador, ao ter a sensibilidade e entender melhor a fase em que se encontra a criança, compreende a melhor forma de organizar o espaço de acordo com a necessidade e passa a entender a criança como um sujeito do seu dia a dia, que precisa da sua ajuda para muita coisa. Para dispor de tais atividades no tempo adequado é fundamental organizá-las tendo presente às necessidades biológicas das crianças, a higiene, considerando a sua faixa etária, e as necessidades psicológicas, que se referem às diferenças individuais como o tempo e o ritmo que cada um necessita para realizar as tarefas propostas, além, é claro, das necessidades sociais e históricas que dizem respeito à cultura e ao estilo de vida, como as comemorações significativas para a comunidade onde se insere a escola

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bem como as formas de organização institucional da escola infantil. (BARBOSA, HORN, 2001, p.68).

Acredito que ao propor atividades diversas e possibilitar à criança realizar tarefas diferenciadas ela aprende a conviver em espaços e a procurar ambientes nos quais se sente mais segura. Para a criança, é imprescindível que o educador passe essa segurança. Possibilitando novos espaços o educador está possibilitando novas descobertas, novos ares e, por conseguinte, a criança aprende a conviver de um modo diferente da rotina que traz de casa. A rotina passa, dessa forma, a ser um conjunto de atividades do dia, que deve ser construída a partir do interesse da criança.

Ao longo das observações, percebi que muitas professoras se preocupam em organizar os espaços da sala de aula com o intuito de fazer com que a criança se desenvolva com mais facilidade, participando e interagindo das atividades. Igualmente, percebi também que muitas educadoras se preocupam excessivamente com a imagem dos espaços e acabam esquecendo-se de aproveitar e usufruir dos benefícios que esse espaço traz para a criança não sabendo aproveitá-lo convenientemente.

Pude constatar também, o que é lamentável, que ainda existem educadores que não se preocupam com a organização dos espaços e consideram essa uma preocupação desnecessária, fazendo com isso que a criança acaba perdendo o interesse da sala, até pela própria falta de interação do educador com os educandos, o que dificulta para este a percepção de possíveis dificuldades apresentadas pelas crianças.

A observação me permitiu perceber que quando a criança encontra os espaços bem organizados no dia a dia, ela passa a esperar ansiosa o momento de chegar e estar na escola para realizar novas descobertas a cada dia. O ambiente organizado e aconchegante é observado e assimilado pela própria criança para a sua organização e influencia diretamente no seu desenvolvimento.

A cada dia que a criança se envolve mais e a própria turma o faz constata-se que o nosso planejamento está dando certo, pois o envolvimento e interesse da turma são sinais de sucesso para o planejamento realizado. O planejamento, o desenho e, posteriormente, a intervenção que o educador e toda equipe devem

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fazer sobre o ambiente devem responder aos critérios que estão na base dos objetivos e do projeto educativo proposto.

Considerando a quantidade de horas que as crianças passam no cenário “escola”, é fácil pensar que este ambiente será de significação relevante na história e na vida delas e que, portanto, deve ser devidamente pensado e planejado em funções dos objetivos, dos sujeitos. Trata-se de utilizar a escola como uma ferramenta pedagógica (MUNTAÑOLA, 1980).

O ambiente deve facilitar e promover o crescimento global da criança em todas as suas potencialidades. Citando as palavras de Loris Malaguzzi, o ambiente deve responder à necessidade da criança de sentir-se inteira. “Sentir-se inteira é para a criança, assim como para o homem, uma necessidade biológica e cultural, um estado vital de bem estar”. No planejamento dos espaços devem-se contemplar prioritariamente as necessidades da criança.

A necessidade afetiva se traduz em prever pontos de referência física, que deem segurança e estabilidade à criança, criando espaços para o contato criança/adulto entre os quais cantos íntimos e confortáveis. A criança deve encontrar certa ordem nos espaços e uma atmosfera agradável e acolhedora.

A necessidade de autonomia, por sua vez, é a etapa em que as crianças passam de uma total dependência do adulto para um grau de autonomia importante. Nesta etapa, é relevante prever espaços onde a criança possa atuar livremente, facilitar o acesso aos materiais, eliminar as barreiras arquitetônicas que impedem o acesso autônomo das crianças a materiais e espaços.

Nos primeiros anos de vida a criança vai adquirindo um progressivo controle de seu corpo e desenvolve habilidades motoras muito importantes para o seu desenvolvimento posterior. É quando ocorre a necessidade de movimento, com o domínio da marcha, do controle postural e da alteridade. O ambiente, nesta necessidade, deve voltar-se à criação de espaços que estimulem o movimento e as destrezas motoras, espaços livres e amplos para correr e deslocar-se livremente.

Por ocasião da necessidade de socialização a criança precisa relacionar-se e comunicar-se com outras crianças e com os adultos, ter a possibilidade de cooperar, compartilhar experiências e, ao mesmo tempo, necessita ter seu espaço próprio, ligado ao sentimento de privacidade. A privacidade é necessária para reforçar o “eu”

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e protegê-lo. “Todos temos a experiência de como as crianças buscam, criam esses espaços para esconder-se do adulto ou do grupo: brincam com bonecas debaixo da mesa, de médicos...” (D. Varin, 1985).

As necessidades fisiológicas são as necessidades primárias na vida da criança, como limpeza, alimentação, sono, segurança, conforto e outras. A escola de educação infantil deve dar espaço e atenção a estas, dispondo de áreas adequadas para a troca, à higiene pessoal, a refeição, o descanso, cuidando que sejam espaços limpos, confortáveis, agradáveis e seguros.

No momento em que a criança se enriquece pelo ambiente que a circunda, aprende com ele, experimenta, conhece, transforma, ocorre a necessidade de descoberta, exploração, conhecimento. Pode-se prever ambientes ricos em estimular a exploração e a descoberta e permitir a atividade lúdica da criança por meio da qual ela cresce e se desenvolve. Nesses ambientes, a qualidade deve sempre preponderar sobre a quantidade.

Um dos primeiros espaços que nós educadoras e os alunos, juntamente com seus pais, nos deparamos é a entrada da escola. Neste espaço se passa a ter a primeira visão da escola; a entrada é o primeiro contato que temos com este novo cenário “escola”. Por esse motivo, devemos pensar e planejar que o mesmo seja um espaço aconchegante e de bem-estar, pois a entrada exerce um papel essencial à criança, pois pode despertar nesta, de imediato, uma visão extremamente positiva em relação ao novo ambiente que passa a frequentar.

Por esse espaço ser tão importante ele deve contemplar com as vivências da criança, como dispor de objetos próximos e familiares à criança, como por exemplo, identificar com o ambiente casa, montando nesse espaço cortinas, sofás, objetos que lembrem o ambiente espaço casa. Deve-se ter também oferecer um ambiente para os pais, preferencialmente com sofás ou cadeiras aconchegantes, onde os pais possam ficar num espaço tranquilo para conversas com as educadoras, mas que sirva também como um local de espera.

No decorrer das minhas práticas, percebi que muitos educadores se preocupam com esse espaço. Em muitos casos, no entanto, esse espaço não é disponibilizado e ocupa-se, para isso, sala de coordenação ou de direção de escolas. O que se pode perceber ainda, e que é essencial e existe em praticamente todas as escolas tem, é o espaço de avisos. A maioria das escolas dispõe do

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espaço na sua entrada. Normalmente é um painel com avisos, que traz o calendário escolar, a agenda de reuniões e encontros marcados geralmente no início do ano letivo, as alterações em horários e até os cardápios servidos aos alunos.

As salas de aula, normalmente, também contemplam um quadro com avisos e lembretes. Em outras escolas, por sua vez, as crianças possuem agenda própria pela qual são enviados os recados e os avisos aos pais. No ambiente espaço geralmente situa-se uma sala de jogos para brincadeiras, a cozinha, o refeitório e a oficina de artes plásticas ou vídeo e alguns espaços ainda possuem a sala do sono.

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2 O ESPAÇO FÍSICO E SUA RELAÇÃO COM A APRENDIZAGEM DA CRIANÇA

É importante esclarecer que essa relação não se constitui de uma forma linear. É no espaço físico que a criança consegue estabelecer relações entre o mundo e as pessoas, entendido espaço como algo conjugado ao ambiente. Em apenas um espaço podemos ter diferentes ambientes. Exemplo disso é uma sala: pode ter vários cantos, como é chamado por muitas escolas, e em cada canto ocorre uma forma distinta de trabalhar o projeto.

É fundamental destacar que cada espaço deve ser organizado de acordo com a faixa etária da criança, e nesses espaços deve-se propor desafios cognitivos e motores. Um projeto sobre jogos pode ter um espaço para criar jogos com as crianças e deixá-las explorar esse ambiente; nesse momento passam a desafiar a si mesmas.

O espaço deve ser organizado com objetos que retratem a cultura e o meio social em que a criança está inserida. Gandini (1990, p.150) diz que “o espaço reflete a cultura das pessoas que nele vivem de muitas formas e, em exame cuidadoso, revela até mesmo as camadas distintas dessa influência cultural”. Logo reconhece a cultura da criança, onde muitas vezes existem regras e normas que não podem ser desrespeitadas em casa ou na presença dos pais. Muitas vezes, a escola retransmite essa cultura o que influencia diretamente no desenvolvimento da criança. O desenvolvimento resulta de combinações entre aquilo que o organismo traz e as circunstâncias oferecidas pelo meio. (PIAGET apud KRAMER, 2000, p. 29) Os saberes que muitas vezes a criança traz de casa são transmitidos para seus colegas em sala. Frequentemente, ocorrem diálogos e até mesmo são tomadas atitudes a partir das observações e experiências trazidas de casa, do meio social em que a criança vive.

Ao longo do curso pude observar várias culturas em diferentes ambientes. São formas distintas de convivência em uma mesma sala de aula; existe muita diversidade e cada qual vive sua rotina e se inclui nas diferentes formas de convivência. Como profissionais da educação, devemos perceber com muito cuidado as interações que ocorrem dentro dos espaços, pois esses são de grande valia para o desenvolvimento e para observar as potencialidades de cada criança.

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A criança, junto com o educador, aprende de uma forma lúdica, onde cada um, de sua forma, participa demonstrando suas habilidades e acaba aprendendo com o outro, sendo que ambos transmitem experiências recíprocas. De acordo com Oliveira (2000 p158) o ambiente, com ou sem conhecimento do Educador, envia mensagens e, os que aprendem, respondem a elas. A criança, através de suas interações com o meio, é a construtora do seu conhecimento.

Segundo o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (1998, vol. 1, p.21-22) “as crianças constroem o conhecimento a partir das interações que estabelecem com as outras pessoas e com o meio em que vivem”. Com relação ao ambiente em que vivem, as crianças transferem as atitudes que são transmitidas a elas em seu meio. Percebe-se muito nas brincadeiras o comportamento que cada criança tem em relação ao meio que em vivem. Trazem exemplos de casa e transmitem aos colegas.

Vivenciei muitos exemplos nas brincadeiras e costumes. Um exemplo que pode ser citado, no caso, é de crianças que não podiam arrumar seus cabelos por que a religião não permitia. Senti grande dificuldade até compreender as formas diferenciadas de culturas, até compreender cada costume e me adaptar às novas regras, as quais, muitas vezes, tive de descobrir sozinha ou buscando informações com as próprias crianças. Desde o nascimento, a criança precisa de espaços que permitem liberdade de movimentos; cada criança se desenvolve no seu tempo, mas aquelas que têm mais liberdade de expressão acabam interagindo com o meio em vivem com mais facilidade.

Piaget considera a interação indivíduo-meio apenas sem considerar as interações entre as crianças e suas diferentes culturas e por isso chega à conclusão de que as crianças podem ser observadas e analisadas e suas interações em relação ao meio que vivem dependem muitos das suas culturas. Para ele, só podem ser consideradas as interações se não for analisada a sua cultura.

Vygotsky, por sua vez, enfatiza a troca de conhecimento, acredita que o conhecimento ocorre através das interações. Segundo Vygotsky “o ser humano cresce num ambiente social e a interação com outras pessoas é essencial ao seu desenvolvimento”. (DAVIS e OLIVEIRA, 1993, p.56). Nesse contexto, acredita-se que todo ser humano cresce em um ambiente fechado, onde a interação com outras pessoas é essencial para sair da rotina do seu meio, é importante para sair do seu

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meio e aprender a conviver em um meio diferente do seu, adicionando conhecimentos essenciais.

2.1 NORMAS E LEIS SOBRE OS ESPAÇOS

A Educação Infantil no Brasil é de atendimento as crianças de zero a seis anos em creches e pré-escolas, esse é um dos direitos assegurado pela Constituição de 1988. Com a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394, em 1996 a Educação Infantil passa a ser definida com a primeira etapa da Educação Básica. As Políticas Públicas estão voltadas para as crianças, os governos estão dando prioridade à educação infantil, cada vez mais está sendo investido nos cuidados da primeira infância, talvez pelo fato do grande número de profissionais na área Pedagógica e outras áreas do conhecimento.

Também os municípios cada vez mais possuem verbas para melhorar a estrutura da Educação Infantil, podemos perceber no grande número de Escolas que estão sendo construídas ou até mesmo melhoradas. São verbas repassadas ao município para que com isso invistam na educação melhorando o ambiente escolar, muitas vezes os deputados que recebem verbas devem escolher para onde repassar, grande parte deles repassam para a educação e a infantil que temos muita sorte quando se é pensado nessas áreas onde somos afetadas tendo grandes resultados e mais resultados bons.

As particulares estão aumentando devido a grande procura, pois as municipais não estão tendo vagas suficiente cada vez mais está aumentando o numero de crianças ingressadas nas escolas de educação infantil, tendo um exemplo onde municípios chegam ate comprar vagas em particulares para atender a todos tendo assim um grande desempenho na educação.

No final dos anos setenta muito pouco se fez na legislação que garantisse a educação infantil, já na década de oitenta várias entidades se juntaram e uniram forças com o objetivo de sensibilizar a sociedade sobre o direito da criança a uma educação de qualidade. Depois disso passou-se quase um século para que a criança teria direito a educação, foi somente com a Carta Constitucional de 1988 que esse direito foi reconhecido.

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De acordo com Bittar (2003, p.30), o esforço coletivo dos diversos segmentos visava assegurar na constituição, “[...] os princípios e as obrigações do Estado com as crianças”. Só assim foi possível sensibilizar a grande maioria dos parlamentares e assegurar esse direito. Dois anos depois da Constituição de 1988, foi aprovado o Estatuto da Criança e do Adolescente a lei que inseriu as crianças no mundo dos direitos humanos, fazendo com que isso a criança tenha acesso às oportunidades “de desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social em condições de liberdade e dignidade” (BRASIL, 1994).

Segundo Ferreira (2000, p.184), essa Lei é mais do que um simples instrumento jurídico, pois inseriu as crianças e os adolescentes no mundo dos direitos humanos. Fazendo com isso que a criança assim como os adultos tenha direito a muito mais do que antes.

Também o ECA fez com que a sociedade tivesse um novo olhar para a criança, uma criança com direito de ser criança, com direito ao afeto, direito de brincar, de querer, de não querer, de conhecer e de sonhar, com isso essas crianças são atores do próprio desenvolvimento. Nos anos seguintes foram surgindo novas leis onde, as crianças deveriam ter um profissional da educação que as acompanhassem. Constatei nas minhas observações que as crianças que sentem a falta de afeto que é um direito das crianças são mais carentes em sala. Percebi também que muitas das crianças não tem o direito de crianças, pois passam o dia ajudando os pais e não podem brincar o qual é um direito reservado para as crianças.

Barreto (1998) ressalta que, apesar do avanço da legislação no que diz respeito ao reconhecimento da criança à educação nos seus primeiros anos de vida, também é importante considerar os inúmeros desafios impostos para o afetivo atendimento desse direito, que podem ser resumidas em duas grandes questões: a de acesso e a de qualidade do atendimento.

Bom quanto à questão de acesso mesmo que tenha havido uma expansão do atendimento, ainda há uma grande dificuldade, principalmente as famílias de baixa renda estão tendo menores oportunidades que as de nível socioeconômicos mais elevados, isto quer dizer que as crianças com menos renda tem dificuldade de ter acesso à educação Infantil e as de rendas mais elevadas tem acesso mais fácil à educação Infantil. Em minha opinião depende muito da cidade ou até mesmo dos

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poderes públicos, pois na minha cidade na escola de educação infantil particular tem pouco acesso e na rede do município está cada vez mais disputada.

2.2 A INTERVENÇÃO DO EDUCADOR

Em nenhum momento da rotina na escola infantil deve o educador estar tão inteiro e ser tão rigoroso no sentido de estar atento às crianças e aos seus próprios conhecimentos e sentimentos quanto na hora de brincar. (FORTUNA, 2011. p.10)

A criança estabelece interações com pessoas mais próximas a ela, a família é o primeiro espaço de convivência do ser humano, tanto que é um ponto de referência fundamental para a criança pequena. A primeira educação da criança se dá em casa, onde se incorporam valores éticos, onde são vivenciadas experiências carregadas de significados afetivos. O ambiente que é carente de recurso se torna um espaço muito pobre, e acaba perdendo seu valor, e as pessoas que vivem nele acabam perdendo seu ânimo para participar das atividades da rotina. Esse ambiente onde tanto a criança quanto o adulto percebem somente paredes e espaços vagos se torna um ambiente sem vida.

Portanto cabe ao educador planejar e se envolver no espaço, fazendo com que esse se torne muito mais aconchegante e onde a criança tenha desafios proporcionados para ampliar o seu conhecimento. Em cada espaço que é bem planejado e pensado, a criança desperta grande interesse e acaba se envolvendo com mais garra, criando grandes resultados, fazendo com isso que o educador tenha um bom resultado para o seu planejamento.

Desde que a criança nasce ela necessita da mediação do outro para se desenvolver, portando cabe ao educador influenciar o desenvolvimento da criança criando espaços onde podem criar recriar e desenvolver a sua imaginação com o ambiente que está inserido na rotina. A criança tem a necessidade de aprender, mas também interagir com o outro, ela busca e aperfeiçoa seu mundo do seu jeito sem esquecer-se dos hábitos de alimentação e higiene, as quais no mundo da imaginação não existem então a importância da intervenção do educador.

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Segundo Carvalho (2003, p.154): “ao estruturar e organizar continuamente sua sala, o educador favorece o envolvimento das crianças em brincadeiras entre elas, sem necessidade de interferência direta; dessa forma ele fica mais disponível para aquelas crianças que procuram interagir com ele”. O papel do educador é ser o mediador entre a criança e os objetos de conhecimento, o educador deve influenciar a criança a participar e se envolver nos espaços expostos na sala e na rotina.

Fazendo que com isso a criança se envolva nos espaços dentro da sala conhecendo o mundo diferente do seu, vivenciando saberes diferente. O educador interagindo faz com que a criança se sinta mais segura, afinal é no educador que ela deposita sua confiança e acaba se tornando um ser muito importante para ela, pois ela acaba se envolvendo mais.

Fazendo com isso que a criança desenvolva suas habilidades, explorando o conhecimento e vivenciando experiências, descobrindo novos saberes. Depois da convivência da família, a criança passa a conviver no ambiente escolar, onde o educador passa a ser a figura central desse espaço é a base que eles têm, onde podem contar sempre que puder, por isso que cabe ao educador ser uma pessoa carinhosa e que mostre confiança para a criança.

O educador tem como responsabilidade ser um dos principais agentes da construção da identidade, da autonomia e do conhecimento da criança. Ao educador cabe o papel de planejar os espaços para e com as crianças, visando o meio cultural em que a criança convive. Segundo Horn (2004, p.15) “o olhar de um educador atento e sensível a todos os elementos que estão postos em uma sala de aula”. Por isso o educador deve estar atento a tudo e qualquer atitude da criança podendo perceber através de pequenas atitudes fazendo grandes descobertas.

É de grande importância que o educador permita e crie oportunidades de contato com a criança, onde ele proporcione espaços de falas, de troca de interação entre as crianças das mesmas e diferentes faixas etárias. Sendo assim cabe ao educador a organização dos espaços físicos e materiais com a intenção de promover contatos diversificados com pessoas e objetos para que com isso ocorra a investigação do conhecimento. É responsabilidade de o educador propiciar e garantir um ambiente rico, prazeroso e saudável de experiências educativas.

Ao decorrer de um projeto tanto o educador quanto o aluno tornam pequenas descobertas em grandes, mostrando que podem descobrir muitas coisas se

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desafiando e investigando juntos, fazendo que com isso o trabalho fique cada vez melhor.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir da realização desse estudo percebe-se a importância que um espaço tem na vida de uma criança, através de um simples espaço a criança pode se tornar uma grande pesquisadora, interagindo com o meio que está inserido, vivenciando grandes experiências e com isso criando novos vínculos.

As crianças são originais nas suas formas de percepção, nas suas experiências de vida. Contudo, o potencial criador depende das oportunidades que têm elas de expressá-lo. Depende do apoio de educadores conscientes da fundamental ação que o espaço exibe sobre a personalidade humana. Existe uma grande diversidade de espaços onde cada um tem um significado muito grande servindo como incentivo para o crescimento inicial e a instigação a novas experiências que podem ser alcançadas, a longo prazo.

O escasso número de professores que se preocupam com os espaços especializados parece construir obstáculo ao processo de aperfeiçoamento dos ambientes. Mas, partindo da ideia de que todos somos capazes e, acreditamos que a força de vontade, a necessidade de apoiar os alunos no seu desenvolvimento nos leve a uma sensibilidade maior, conscientizando-nos de que a criança tem direito de participar de atividades diferenciadas, promovendo assim o seu desenvolvimento.

O ambiente tem influência positiva na educação dos educandos, alterando sua consciência de forma favorável à aprendizagem, pois facilita à reflexão e à concentração. Alguns ambientes têm ajudado a desenvolver os educandos como seres humanos, integrando em todas suas dimensões.

Contudo entende-se que alguns espaços precisam ser repensados para que possam estar contribuindo para o desenvolvimento das crianças, possibilitando o maior interesse dos mesmos.

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