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Como o fluxo de caixa e a definição do resultado podem ser úteis na gestão de uma micro empresa

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS,

ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

CLÉRIA SIQUEIRA DA SILVA

COMO O FLUXO DE CAIXA E A DEFINIÇÃO DO RESULTADO

PODEM SER ÚTEIS NA GESTÃO DE UMA MICRO EMPRESA.

(Trabalho de Conclusão de Curso)

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CLÉRIA SIQUEIRA DA SILVA.

COMO O FLUXO DE CAIXA E A DEFINIÇÃO DO RESULTADO

PODEM SER ÚTEIS NA GESTÃO DE UMA MICRO EMPRESA.

Trabalho de conclusão do curso apresentado no Curso de Ciências Contábeis da UNIJUÍ, como requisito para obtenção do titulo de Bacharel em Ciências Contábeis.

Profª. Orientadora: STELA MARIS ENDERLI

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, principal responsável por tudo isso. Aos meus pais pela oportunidade da vida.

Ao marido pela dedicação, amor e compreensão, principalmente na minha ausência no decorrer desse trabalho.

A minha orientadora, Stela Maris Enderli, pela paciência, dedicação, incentivo e sabedoria que muito me auxiliou para conclusão deste Trabalho de Conclusão de Curso.

A todos os mestres e amigos de verdade, que me ensinaram, incentivaram e ajudaram, direta ou indiretamente, contribuindo assim, para que eu pudesse crescer.

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“O homem que remove uma montanha começa carregando as pequenas pedras”.

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Apresentação do modelo de fluxo de caixa ... 24

Quadro 2 - Receitas de julho de 2013 a junho de 2015 ... 34

Quadro 3 - Despesas do 2º Semestre de 201 ... 36

Quadro 4 - Despesas do 1º Semestre de 2014 ... 38

Quadro 5 - Despesas do 2º Semestre de 2014 ... 40

Quadro 6 - Despesas do 1º Semestre de 2015 ... 42

Quadro 7 - Receitas 1º Semestre de 2016 ... 46

Quadro 8 - Projeção de despesas do 1º semestre de 2016 ... 48

Quadro 9 - Demonstração do Resultado do Exercício Projetada ... 49

Quadro 10 - Mapa auxiliar de recebimentos ... 51

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1- O fluxo de caixa é o produto final da integração do Contas a Receber com o Contas

a Pagar. ... 18

Figura 2 – Caracterização do Fluxo de Caixa... 20

Figura 3 - Despesas 2º semestre de 2013 ... 37

Figura 4 - Despesas 1º semestre de 2014 ... 39

Figura 5 - Despesas 2º semestre de 2014 ... 41

Figura 6 - Despesas 1º semestre de 2015 ... 43

Figura 7 - Participação das principais contas da DRE ... 45

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SUMÁRIO LISTA DE QUADROS ... 4 LISTA DE FIGURAS ... 5 INTRODUÇÃO ... 9 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO ... 10

1.1 ÁREA DE CONHECIMENTO CONTEMPLADA ... 10

1.2 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO ... 10 1.3 PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA ... 11 1.4 OBJETIVOS ... 12 1.4.1 Objetivo geral ... 12 1.4.2 Objetivos específicos ... 12 1.5 JUSTIFICATIVA ... 12 2 REFERENCIAL TEÓRICO ... 14 2.1 CONTABILIDADE... 14 2.1.1 Conceitos ... 14 2.2 CONTABILIDADE GERENCIAL ... 16 2.3 FLUXO DE CAIXA ... 17 3 METODOLOGIA DO ESTUDO ... 26 3.1 CLASSIFICAÇÃO DO ESTUDO ... 26

3.1.1 Quanto a sua natureza ... 26

3.1.2 Quanto aos objetivos ... 27

3.1.3 Quanto á forma de abordagem do problema ... 27

3.1.4 Quanto aos procedimentos técnicos ... 28

3.2 COLETA DE DADOS ... 29

3.2.1 Instrumentos de coleta de dados ... 29

3.3 ANALISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS ... 30

4 ESTUDO APLICADO ... 31

4.1 ANÁLISE DA EMPRESA ... 31

4.1.1 Estrutura organizacional ... 31

4.1.2 Sistemas de controle interno ... 32

4.1.3 Fluxo das compras ... 33

4.1.4 Fluxo das vendas ... 33

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4.2.1 Análise das Receitas ... 34

4.2.2 Análise das Despesas ... 35

4.3 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO ... 44

4.4 PROJEÇÃO DO FLUXO DE CAIXA ... 46

4.4.1 Projeção das receitas ... 46

4.4.2 Projeção das despesas ... 47

4.4.4 Demonstração do Resultado do Exercício ... 49

4.5 FLUXO DE CAIXA ... 50

CONCLUSÃO ... 55

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RESUMO

Este trabalho tem como objetivo demonstrar a importância da demonstração de fluxo de caixa, como uma ferramenta que possibilita o planejamento e controle financeiro utilizando como estudo de caso uma micro empresa com ramo de atividade o comercio atacadista de cosméticos. O objetivo do estudo foi analisar a importância do fluxo de caixa em uma micro empresa. Quanto a metodologia utilizou-se o estudo aplicado, descritiva e quantitativa, os procedimentos técnicos usou-se a pesquisa bibliográfica, levantamento documental e estudo de caso. O estudo demonstrou a importância do fluxo de caixa nas micro empresas demonstrando que por meio dele poderão identificar seus recursos disponíveis na empresa o qual é resultado das operações da mesma, verificando se estes recursos estão sendo bem empregados assim como analisando as suas entradas e saídas de dinheiro. Concluiu-se que a empresa em estudo, necessita e muito do fluxo de caixa, pois através desta ferramenta é possível posicionar-se quanto ao seu futuro, porém é necessário investir na escrituração contábil correta o que possibilita efetuar projeções coerentes e instrumentalizar a tomada de decisão na gestão da empresa.

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INTRODUÇÃO

A contabilidade tem sido um instrumento de gestão empresarial e financeira tornando-se importante de forma indispensável para auxiliar os administradores na tomada de decisão, necessitando assim de informações de qualidade e precisas.

O objeto da contabilidade é o patrimônio, consequentemente assim o objetivo de uma empresa é gerir com baixo custo e obter o maior lucro possível. Uma vez inserida na organização uma contabilidade adequada, resultará em vantagens para gestão da empresa, os relatórios demonstrarão as necessidades dos gestores, os quais consequentemente compreenderão melhor o que cada relatório demonstra, facilitando assim a tomada de decisões de forma mais eficaz e precisa.

O fluxo de caixa é um instrumento que possibilita o planejamento e controle dos recursos financeiros da empresa, indicando como será o saldo de caixa para o período projetado e fazendo com que o empresário possa prognosticar eventuais excedentes ou escassez de caixa.

Esse trabalho tem como objetivo enfatizar a importância do fluxo de caixa na gestão de uma micro empresa, mostrando antecipadamente as necessidades ou sobras de caixa, o que permite a busca de solução para cobrir o déficit de caixa ou a melhor forma de aplicar o excesso de caixa.

Tem-se então desta forma a finalidade de verificar a saúde financeira do negócio a partir de análise e obter uma resposta clara sobre as possibilidades de sucesso do investimento e do estágio atual da empresa.

Inicialmente apresenta-se a contextualização do estudo, área contemplada, caracterização da organização, a problematização do tema, os objetivos gerais e específicos, bem com as justificativas para o estudo da pesquisa sobre o fluxo de caixa.

Sequencialmente apresenta-se no capítulo dois a revisão bibliográfica sobre contabilidade, contabilidade gerencial e fluxo de caixa. No capítulo três insere-se a metodologia do estudo, bem como a classificação considerando a natureza, os objetivos, a forma de abordagem, e os procedimentos técnicos, a coleta dos dados, os instrumentos de coleta, e a análise e interpretação dos dados. No quarto capítulo foi elaborado o estudo de caso, no qual foi projetado o fluxo de caixa para o ano de 2016, as conclusões e a bibliografia consultada.

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1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO

Este capítulo aborda as questões fundamentais do trabalho que envolve desde a definição do tema, a caracterização da entidade, objetivo geral e específicos, expõem-se conceitos de planejamento e fluxo de caixa, bem como sua importância para as empresas. Também sendo definida a empresa que compõe o foco desta pesquisa.

1.1 ÁREA DE CONHECIMENTO CONTEMPLADA

As Ciências Contábeis fazem parte da área das Ciências Sociais Aplicadas, cujo objeto é o patrimônio. Toda empresa, todo órgão público, toda entidade com fins lucrativos, ou não, deve possuir uma contabilidade porque detém um patrimônio. Esse é o campo de atuação da Contabilidade.

Por meio de registros, informando sobre a gestão do patrimônio e contribuindo assim para a tomada de decisão e então sobrevivência da empresa, este trabalho demonstra a utilização do fluxo de caixa como ferramenta essencial na gestão financeira de uma micro empresa.

1.2 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO

Este trabalho foi desenvolvido para empresa de pequeno porte, tendo como molde uma micro empresa que atua no ramo de comércio atacadista de cosméticos.

A empresa possui seis anos de atuação no mercado, constituída pelo atual proprietário e hoje com um sócio, localizada na cidade de Ijuí - RS.

A mesma é administrada pelos sócios e possui 02 funcionários que colaboram no setor de vendas, divulgação e merchandising.

Os principais produtos comercializados na empresa são shampoo, condicionadores, máscaras, finalizadores, entre outros produtos capilares.

Atua em todo o estado do Rio Grande do Sul como distribuidor de uma linha especifica de cosmético capilar, como atacado revende seus produtos para varejistas sendo estes farmácias, lojas de cosméticos e pessoas físicas.

No setor de vendas a empresa conta com um de seus sócios para a articulação comercial e negociar com os clientes o qual efetua visitas a clientes externos periodicamente e conta com seu outro sócio para o desempenho das funções administrativas, atendimento de clientes via telefone, recebimento e liberação de mercadoria entre outras necessidades.

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O faturamento mensal gira em torno de 40.000,00, com variações decorrentes da ociosidade das estações do ano, fatores de conjuntura econômica, etc.

1.3 PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA

A administração do caixa compreende uma tarefa de extrema importância para uma empresa. Em função da atual economia mundial e da intensa concorrência no mundo dos negócios no ramo dos cosméticos, a falta desta ferramenta talvez seja o principal motivo dos problemas enfrentados atualmente pela empresa. Sendo assim é importante frisar, portanto, a importância de um planejamento financeiro para o desenvolvimento da empresa. Para Silva (2005, p.11), “é possível, a partir da elaboração do fluxo de caixa, verificar e planejar eventuais excedentes e escassez de caixa, o que provocará medidas que venham sanar tais situações”.

Sendo assim, o planejamento simula os meios para que a empresa atinja seus objetivos, enquanto que a organização representa a maneira pela qual a empresa se estrutura para atingir estes objetivos, e o controle acompanha se o planejamento desenvolvido está sendo efetivamente aplicado.

Conforme Silva (2005, p.11):

O caixa de uma empresa gera lucro quando há disponibilidade de recursos para aplicação, que consequentemente receberá juros. Do mesmo modo, se não houver caixa, isso impactará no resultado, porque a empresa utilizará recursos de terceiros, pagando juros pela captação, para fazer frente aos compromissos assumidos, o que tornará o resultado menor.

A empresa em estudo desenvolve um controle de entradas (ingressos) e saídas (desembolsos), mas nenhuma representação gráfica com enfoque de projeção de fluxo de caixa, dificultando desta maneira a capacidade de mensurar uma visão futura. Este estudo busca auxiliar a empresa na gestão financeira, acompanhar os processos vigentes tais como prazos de vendas, demanda de estoques, política salarial, custos financeiros para com terceiros, sazonalidade, inadimplência, entre outros que possam apoiar o processo decisório da empresa, de modo que ela alcance os resultados estabelecidos.

Diante disso, este estudo foca na gestão eficiente do fluxo de caixa, e para isso formulou-se a seguinte questão/problema: Como o fluxo de caixa e a definição do resultado podem ser úteis na gestão de uma micro empresa?

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1.4 OBJETIVOS

É apresentado nesta fase o objetivo deste trabalho, é definido como o alvo ou a intenção que se pretende atingir, será dividido em objetivo geral e objetivos específicos. 1.4.1 Objetivo geral

Investigar como o monitoramento dos resultados e a elaboração do fluxo de caixa podem ser úteis a gestão empresarial de uma micro empresa

1.4.2 Objetivos específicos

• Revisar as referências teóricas sobre o tema em estudo; • Levantar os pagamentos e recebimentos de 2014 e 2015;

• Projetar os pagamentos e recebimentos para o primeiro semestre de 2016; • Propor uma estrutura de fluxo de caixa;

• Analisar o fluxo de caixa projetado; 1.5 JUSTIFICATIVA

O tema é de extremo interesse para as empresas de pequeno e médio porte que necessitam de administração financeira e obtenham crescimento e habilidade na tomada de decisões adquirindo assim os resultados estabelecidos.

Desta forma, este estudo é de vasta importância para a organização, pois permitirá por meio do acompanhamento da análise financeira e da projeção do fluxo de caixa obter informações precisas na tomada de decisões por parte dos gestores, servindo ainda como ferramenta de contribuição para se ter uma situação financeira constante, uma vez que a organização empresarial que se pretende estudar ainda não possui uma estrutura adequada em termos de controles, podendo ser esta então uma oportunidade de se iniciar um trabalho de reorganização.

Para a universidade, enquanto instituição de ensino, este estudo ficará à disposição de quem tiver interesse nessa área de conhecimento das Ciências Contábeis em projeção do fluxo de caixa, especialmente para alunos interessados neste aprendizado, pois possibilitará uma contribuição para o desenvolvimento de sua carreira.

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Na condição de aluna concluinte do Curso de Ciências Contábeis na Unijuí, entendo que este estudo valeu desde a parte teórica aprendida no decorrer da graduação, assim como solidificou meus conhecimentos, na área contábil e financeira.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

No referencial, apresentam-se os conceitos teóricos embasados estes em obras de diferentes autores, e através destes busca-se a solução do problema em estudo. Por meio da pesquisa em livros, artigos, revistas e internet, pesquisando sobre a contabilidade e a gestão do fluxo de caixa procedimento fundamental que pode ser adotado na administração das pequenas e médias empresas.

2.1 CONTABILIDADE

A contabilidade é a ciência que tem por objetivo o estudo do patrimônio e suas variações. Através dela ocorre o controle e interpretação dos fatos ocorridos, sendo assim possível a tomada de decisões através das informações alcançadas através dela, considerando a aplicação de princípios, técnicas, normas e procedimentos, analisando, interpretando e informando os fatos contábeis aos gestores de um negócio.

2.1.1 Conceitos

Considerando a contabilidade como uma necessidade dentro das organizações para fins de obter informações sabe-se que ela se apropria de dados provenientes de diversas fontes, analisa e converte esses dados em informações relevantes para o processo de tomada de decisão. Para Marion (2000, p.22), “a contabilidade é o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa. Ela é muito antiga e sempre existiu para auxiliar as pessoas a tomarem decisões”.

De acordo com Basso (2011, p.26),

Entendemos que Contabilidade, como conjunto ordenado de conhecimentos próprios, leis científicas, princípios e métodos de evidenciação próprios, é a ciência que estuda, controla e observa o patrimônio das entidades nos seus aspectos quantitativo (monetário) e qualitativo (físico) e que, como conjunto de normas, preceitos, regras e padrões gerais, se constitui na técnica de coletar, catalogar e registrar informações de suas variações e situação, especialmente de natureza econômica e financeira e, complementarmente, controla, registra e informa situações impactantes de ordem socioambiental decorrentes de ações praticadas pela entidade no ambiente em que está inserida.

Desta forma entende-se que o objetivo da contabilidade é suprir as necessidades pertinentes a um fluxo de informações contínuas de todos os setores da gestão empresarial.

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2.1.2 Aplicações

O campo de aplicação da contabilidade é extremamente vasto, pois abrange todas as empresas sendo estas, micro, pequenas, médias ou grandes e ainda se possuem fins lucrativos ou não.

Ainda os principais campos de aplicação da contabilidade conforme Basso (2011, p.31) são:

Contabilidade Comercial; Contabilidade Industrial; Contabilidade Pública; Contabilidade Bancária; Contabilidade Rural (Agrícola ou Agropecuária); Contabilidade de Cooperativas; Contabilidade de Seguradoras; Contabilidade de Fundações; Contabilidade de Entidades Sem Fins Lucrativos; Contabilidade de Construtoras; Contabilidade Hospitalar e Contabilidade de Condomínios, entre outros.

Deste modo, a contabilidade aplica-se em todas as organizações, independente de atividade, ramo ou faturamento pois ela sempre se fará presente dentro de todas as organizações.

2.1.3 Finalidades

Com a evolução da contabilidade como prática necessária ocorreu de maneira associada ao desenvolvimento das atividades econômicas empresariais em função de sua crescente complexidade, além da busca por melhores resultados e maior volume de decisões a serem tomadas através da elaboração e implantação de diversas técnicas associadas à identificação, mensuração, classificação, registro, consolidação, auditoria e análise dessas atividades.

Conforme Basso (2011, p.28), “A finalidade básica da Contabilidade é gerar informações de ordem física, econômica e financeira sobre o patrimônio, com ênfase para o controle e o planejamento – processo decisório”.

Franco (1991, p. 22) explica as finalidades da contabilidade:

A contabilidade desempenha, em qualquer organismo econômico, o mesmo papel que a História na vida da humanidade. Sem ela não seria possível conhecer o passado nem o presente da vida econômica da entidade, não sendo também possível fazer previsões para o futuro nem elaborar planos para a orientação administrativa. A contabilidade em uma organização tem como finalidade acrescentar segurança operacional por meio de estudos financeiros os quais monitorem, planejem e controlem a vida financeira de uma empresa através do registro e análise dos fatos (denominados fatos

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contábeis) os quais provocam alterações nos bens e propriedades que compõem seu patrimônio. (BASSO, 2011).

2.2 CONTABILIDADE GERENCIAL

A contabilidade gerencial é uma ferramenta necessária na gestão empresarial, pois a mesma possibilita aos gestores de empresas informações contábeis que vão além do simples cálculo de impostos e atendimento de legislações comerciais, previdenciárias e fiscais.

De acordo com Padoveze (2010, p.40):

Entendemos que a Contabilidade Gerencial existe ou existirá se houver uma ação que faça com que ela exista. Uma entidade tem Contabilidade Gerencial se houver dentro dela pessoas que consigam traduzir os conceitos contábeis em atuação prática. Contabilidade Gerencial significa gerenciamento da informação contábil. Ora, gerenciamento é uma ação, não um existir. Contabilidade Gerencial significa o uso da contabilidade como instrumento da administração.

Desta forma a contabilidade gerencial não é um aglomerado de procedimentos que necessitam ser adaptados a realidade de cada empresa, mas sim uma necessidade que dá condições para seguir teoria e prática da contabilidade gerencial na dinâmica das empresas.

A Contabilidade gerencial está direcionada para a administração da empresa, fazendo uso da informação contábil como ferramenta para os gestores, objetivando a tomada de decisão correta e em tempo hábil.

Entendemos que a Contabilidade Gerencial existe ou existirá se houver uma ação que faça com que ela exista. Uma entidade tem Contabilidade Gerencial se houver dentro dela pessoas que consigam traduzir os conceitos contábeis em atuação prática. Contabilidade Gerencial significa gerenciamento da informação contábil. Ora, gerenciamento é uma ação, não um existir. Contabilidade Gerencial significa o uso da contabilidade como instrumento da administração (PADOVEZE, 2010, p.40). A partir destas considerações pode-se perceber a importância da contabilidade gerencial, que identifica, analisa, interpreta e relata informações financeiras e operacionais para o uso da administração da empresa, executando funções de avaliação e controle das atividades e assegurando o uso apropriado e responsável dos recursos.

A gestão empresarial é um processo complexo, mas de fundamental importância para o controle das questões financeiras, pois facilita quando se tem uma adequada contabilidade e sendo assim o fluxo de caixa torna-se uma ferramenta de gestão eficiente para os gestores.

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2.3 FLUXO DE CAIXA

O fluxo de caixa é uma ferramenta não obrigatória em uma organização, mas mesmo assim ele é indispensável para que se possa ter a noção, as informações e o conhecimento a respeito dos rumos financeiros da mesma. Sua utilização traz uma contribuição significativa para que os gestores, a partir do momento que se encontram munidos de informações para analisarem a situação financeira da empresa, tomem as melhores decisões para manter o caixa organizado e em dia.

2.3.1 Conceitos

Considerado como uma ferramenta de controle financeiro para a sobrevivência de uma empresa devido à possibilidade que o mesmo possibilita de planejar, controlar e analisar as receitas, despesas e investimentos de determinado período, sendo que o tema em estudo abordará uma projeção antecipada de fluxo de caixa.

Para Zdanowicz (2004, p. 40):

Denomina-se por fluxo de caixa ao conjunto de ingressos e desembolsos de numerário ao longo de um período projetado. O fluxo de caixa consiste na representação dinâmica da situação financeira de uma empresa, considerando todas as fontes de recursos e todas as aplicações em itens do ativo.

Novas organizações justamente por estarem iniciando suas atividades e não disporem de base de dados anteriores podem ter dificuldades em projetar o fluxo de caixa, porém isso não é impeditivo para que as mesmas realizem estimativas.

Segundo Assaf Neto; Silva (2002, p.41):

Uma adequada administração dos fluxos de caixa pressupõe a obtenção de resultados positivos para a empresa, devendo ser focalizada como um segmento lucrativo para seus negócios. A melhor capacidade de geração de recursos de caixa promove, entre outros benefícios, à empresa, menor necessidade de financiamento dos investimentos em giro, reduzindo seus custos financeiros.

O fluxo de caixa por ser instrumento financeiro com objetivo de fornecer as empresas uma visão do equilíbrio ou desequilíbrio entre a entrada e a saída de dinheiro durante um período, permite assim a tomada de medidas necessárias as quais permitem assegurar recursos para o suprimento das obrigações de caixa, conforme Santos (2001, p.57), “as necessidades de informações sobre os saldos de caixa podem ser em base diária para o gerenciamento

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financeiro de curto prazo, ou períodos mais longos, como mês ou trimestre, quando a empresa precisa fazer um planejamento por prazo maior.”

Figura 1- O fluxo de caixa é o produto final da integração do Contas a Receber com o Contas a Pagar.

Contas

a

Receber

Contas

a

Pagar

Fluxo

de

Caixa

Caixa

Bancos

Aplicações

Fonte: (SÁ, 2006, p. 10)

As micro e pequenas empresas necessitam utilizar o fluxo de caixa como forma de planejamento e controle para assim bem gerir seus negócios, por esse motivo a escolha do objeto de estudo.

2.3.2 Objetivos

Ao projetar um fluxo de caixa, o administrador tem idéia de como a situação financeira estará nos próximos períodos e com segurança ele pode antecipar algumas decisões pertinentes ao seu negócio.

Os objetivos do fluxo de caixa são muitos, mas o principal é a visão geral de todas as atividades (entradas e saídas) diárias, do grupo do ativo circulante, assim se tem uma visão das disponibilidades, representando o grau de liquidez da empresa. (SILVA, 2005, p. 19)

Sobre os objetivos básicos do fluxo de caixa, Zdanowicz (2004, p. 41) relaciona os seguintes:

Facilitar a análise e o cálculo na seleção das linhas de créditos a serem obtidos junto às instituições financeiras; programar os ingressos e os desembolsos de caixa, de forma criteriosa, permitindo determinar o período em que deverá ocorrer carência de

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recursos e o montante, havendo tempo suficiente para as medidas necessárias; permitir o planejamento dos desembolsos de acordo com as disponibilidades de caixa evitando-se o acúmulo de compromissos vultosos em época de pouco em caixa; determinar quanto de recursos próprios a empresa dispõe em dado período, e aplicá-los de forma mais rentável possível, bem como analisar os recursos de terceiros que satisfaçam as necessidades da empresa; proporcionar o intercâmbio dos diversos departamentos da empresa com a área financeira; desenvolver o uso eficiente e racional do disponível; financiar as necessidades sazonais ou cíclicas da empresa; providenciar recursos para atender os projetos de implantação, expansão, modernização ou relocalização industrial e/ou comercial; fixar o nível de caixa, em termos de capital de giro; auxiliar na análise dos valores a receber e estoques, para que se possa julgar a conveniência em aplicar nesses itens ou não; verificar a possibilidade de aplicar possíveis excedentes de caixa; estudar um programa saudável de empréstimos ou financiamentos; projetar um plano efetivo de resgate de débitos; analisar a conveniência de serem comprometidos os recursos pela empresa; participar e integrar todas as atividades da empresa, facilitando assim os controles financeiros.

Entende-se assim que o objetivo do fluxo de caixa é apurar o saldo disponível, para que existam sempre recursos na empresa, e para aplicação ou suprimento das obrigações. 2.3.3 Características

Para se desenvolver a projeção do fluxo de caixa para a organização é necessário, primeiramente, que se tenha conhecimento das características das atividades que são desenvolvidas pela mesma, bem como onde e como ela está organizada e inserida no mercado em que atua.

“O fluxo de caixa é o instrumento que permite ao administrador financeiro planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros de sua empresa para determinado período." (ZDANOWICZ, 2004, p. 19).

Segundo Silva, (2005, p. 11), “o fluxo de caixa é o principal instrumento da gestão financeira, que planeja, controla e analisa as receitas, as despesas e os investimentos, considerando determinado período projetado.”

No entendimento de Zdanowicz (2012, p. 151-152) define esse conhecimento como sendo:

a) interpretação do cenário econômico; b) planejamento dos itens de entradas de caixa; c) controle dos itens de saídas de caixa;

d) avaliação das atuais condições de recebimentos e pagamentos da empresa; e) projeção dos investimentos futuros;

f) estudo das formas e prazos dos ingressos e desembolsos de caixa; g) análise do grau de inadimplência por clientes;

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Portanto, a característica primeira do fluxo de caixa em uma organização é a de zelar pela liquidez de seus compromissos, ou seja, de criar condições para se programar o desembolso de dinheiro necessário para honrar os compromissos financeiros assumidos, criando condições para que também se possa planejar futuros e eventuais investimentos. Figura 2 – Caracterização do Fluxo de Caixa

Fonte: Zdanowicz, (2004, p. 25).

Elaborado em períodos, o fluxo de caixa deve compreender um resumo do cronograma das despesas e investimentos, das receitas previstas e épocas de realizações, dos pagamentos parciais ou totais de obrigações, bem como de novas obrigações a contratar, possibilitando prever:

 As projeções das entradas e saídas de recursos;  Os períodos deficitários e superavitários da projeção;  Os resultados finais por períodos.

2.3.5 Planejamento do fluxo de caixa

O projeto de planejamento do fluxo de caixa das empresas consiste em implantar uma estrutura de informações útil, prática e econômica como uma ferramenta eficiente e capaz de projetar as entradas e as saídas de caixa de uma empresa.

Há vários fatores que interferem no planejamento, sendo por Silva (2005, p.13) dividido em fatores internos e externos, sendo que os internos são:

• aumento no prazo de vendas concedido como uma maneira de aumentar a competitividade ou a participação no mercado;

• compras que não estão em linha com as projeções de vendas;

• diferenças representativas nos prazos médios de recebimento e pagamento; Tesoureiro

Dinheiro Duplicatas

Aplicações no mercado financeiro Banco

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• ciclos de produção muito longos que não estão em consonância com o prazo médio dado pelos fornecedores;

• politica salarial incompatível com as receitas e demais despesas operacionais; • pequena ocupação do ativo fixo;

• distribuição de lucros incompatíveis com a capacidade de geração de caixa; • custos financeiros altos originários do nível de endividamento.

Já os fatores externos citados por Silva (2005, p.13) são:

• diminuição das vendas em decorrência da retração do mercado; • novos concorrentes;

• mudanças na alíquota de impostos; • aumento do nível de inadimplência.

A falta de um planejamento faz com que a empresa passe por um período obscuro e incerto, e para que isso não ocorra se sabe que é preciso que todos os setores da organização estejam interligados e dessa forma contribuindo para o bom desempenho financeiro e os resultados positivos esperados.

De acordo com Zdanowicz (2004, p.126) “fluxo de caixa projetado pode ser expresso pela seguinte equação”:

Onde:

SFC: saldo final de caixa; SIC: saldo inicial de caixa; I: ingressos;

D: desembolsos.

Esta equação tem como finalidade demonstrar se o saldo inicial de caixa juntamente com os ingressos, menos a soma dos desembolsos, proporcionará excedentes de caixa ou excassez de recursos financeiros.

2.3.6 Orçamento de caixa

É por meio do orçamento de caixa que a organização saberá qual sua real situação financeira em um determinado período pré-estabelecido. Esse mecanismo proporciona á ela ter, por exemplo, informações tais como a existência de recursos no caixa para liquidar suas obrigações, ou se precisará utilizar recursos externos.

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Bomfim (2006, p.28) explica que:

O orçamento de caixa é o elo que liga as receitas projetadas com os custos projetados. Ele se relaciona com as projeções de ingressos e de saídas de recursos financeiros, das necessidades de financiamento e de controle financeiro. Dessa forma pode-se dizer que representa o equilíbrio financeiro dentro da empresa. Um orçamento de caixa bem detalhado possibilita à empresa antever possíveis problemas, auxiliando a organizar e evitar constrangimentos financeiros.

O orçamento de caixa demonstra entradas e saídas projetadas para o caixa de uma empresa, sendo assim capaz de julgar suas necessidades de caixa em curto prazo possibilitando assim o administrador uma noção clara do andamento dos fluxos esperados através das entradas e saídas de recursos ao longo de um período. Desta forma, o gestor pode projetar investimentos ou preparar-se antecipadamente para obtenção de recursos com terceiros em caso de falta de caixa.

“O principal objetivo do orçamento de caixa será dimensionar para um dado período, se haverá ou não, recursos disponíveis para suprir as necessidades de caixa da empresa” (ZDANOWICZ, 2004, p.250).

2.3.7 Modelos de fluxo de caixa

Segundo Silva (2005, p.70), “é salutar que a empresa escolha um modelo de fluxo de caixa que melhor atenda as suas necessidades, de modo que as informações sejam as mais transparentes possíveis e facilitem na análise das variações entre o planejado e o real”.

O formato do fluxo de caixa possui maior importância, segundo FREZATTI, 1997, p. 76, quando é utilizado como instrumento gerencial da empresa, pois serão vários os usuários do sistema. Portanto, o fluxo de caixa deve ser compreensível e ser elaborado conforme as necessidades de cada empresa.

O fluxo de caixa pode ser elaborado através do sistema de informações da empresa, bem como pode ser realizado em planilha eletrônica ou ainda manualmente em casos de maior simplicidade. Conforme Frezatti (1997, p.77), “quanto maior for à complexidade do negócio em si, mais complexo fica demonstrar o fluxo de caixa dessa instituição”.

O modelo mais utilizado pelas empresas, conforme Silva (2005) é o método direto, apresentado diariamente. Este método registra todos os recebimentos e todos os pagamentos, sendo baseado em regime de caixa.

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O modelo de elaboração do fluxo de caixa é conforme Zdanowicz (2012, p. 152,154) resumido da seguinte forma:

a) ingressos são todas as entradas futuras em caixa e banco; b) desembolsos são todas as saída futuras de recursos financeiros;

c) diferença do período é a subtração entre os ingressos e desembolsos projetados; d) saldo inicial de caixa é o disponível (caixa, bancos e aplicações financeiras) do período imediatamente anterior;

e) disponibilidade acumulada resulta da soma entre a diferença projetada do período e o saldo inicial de caixa;

f) nível desejado de caixa é a estimativa do disponível, encaixe mínimo necessário para o período, visando operar com seguranças financeiras;

g) empréstimos são as futuras captação de recursos conforme a necessidade financeira planeja;

h) aplicações financeiras são os saldos de caixa a serem aplicados no mercado financeiro;

j) resgates são os recebimentos do principal aplicado no mercado financeiro; k) saldo final é o nível desejado de cada (encaixe mínimo) para o período projetado.

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Quadro 1 – Apresentação do modelo de fluxo de caixa

PERÍODO → JAN ... TOTAL RS

ITENS P R ‡ P R ‡ P R ‡

1. INGRESSOS

Vendas a vista

Cobranças em carteira

Cobranças bancarias

Vendas de itens do ativo imobilizado

Aluguéis a receber

Aumento de capital social

Receitas financeiras ... SOMA 2. DESEMBOLSOS Compras a Vista Pagamentos a fornecedores Salários a pagar

Compras de itens do ativo imobilizado

Despesas administrativas

Despesas com vendas

Despesas tributárias Despesas financeiras Contratação de leasing ... SOMA 3. DIFERENÇA DO PERÍODO (1 - 2)

4. SALDO INICIAL DE CAIXA

5. DISPONIBILIDADE ACUMULADA (+/- 3 +4)

6. NÍVEL DESEJADO DE CAIXA

7. EMPRESTIMOS A CAPTAR

8. APLICAÇÕES FINANCEIRAS A REALIZAR

9. AMORTIZAÇÕES DE EMPRÉSTIMOS

10. RESGASTE DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS

11. SALDO FINAL DE CAIXA (5 + 7 + 8 + 9 + 10) = 6

P= projetado; R= realizado; ‡ = diferença do projetado e o realizado. Fonte: Zdanowicz (2012, p. 153).

Existem diferentes modelos para desenvolver o fluxo de caixa, entre eles: fluxo diário, mensal, bimestral, trimestral, semestral ou anual. O que vai interferir na escolha da organização para um ou para outro serão as movimentações financeiras, pois cada organização tem que procurar esse controle conforme sua necessidade, ou seja, o volume de recursos envolvidos.

(26)

Para auxiliar o controle das movimentações financeiras, as empresas desenvolvem antes planilhas auxiliares tais como de recebimento de vendas, de pagamentos das compras a prazo, de projeção de compras, assim como outras que se julgue necessário conforme o decorrer do processo de cada empresa.

2.3.8 Análise do fluxo de caixa

A atividade financeira de uma empresa necessita acompanhamento constante para fins de avaliar seu desempenho e conseguir ajuda se assim for necessário para fins de ajustes. Conceitualmente, o fluxo de caixa é um instrumento da gestão financeira que relaciona os recebimentos e os pagamentos dos recursos monetários da empresa em determinado intervalo de tempo.

A análise do fluxo de caixa é tão importante quanto o planejamento e a elaboração do fluxo de caixa. Segundo Silva (2005, p.79), “para a análise dos resultados ser eficaz, é necessário que o administrador financeiro fique atento para aspectos importantes, de modo que sua análise tenha consistência e sempre tenha em mente melhorar os resultados”.

Um controle de fluxo de caixa satisfatório é aquele feito com cautela, que mostra e ajuda a lidar com situações e problemas no âmbito financeiro, permitindo sua correção antecipada. Segundo Silva (2005), podem ser citados alguns exemplos sobre a aplicação do controle do fluxo financeiro:

a) Avaliar se as vendas serão suficientes para cobrir os desembolsos futuros; b) Verificar os momentos ideais para reposição de estoque;

c) Analisar a necessidade de reduzir ou aumentar preços e realizar promoções e liquidações;

d) Verificar a possibilidade de conceder maiores prazos de recebimentos aos clientes; e) Examinar se há necessidade de adquirir empréstimos;

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3 METODOLOGIA DO ESTUDO

Quanto à metodologia, o estudo consiste em demonstrar a utilização do fluxo de caixa como uma ferramenta essencial na gestão financeira através de referenciais teóricos e de um levantamento de natureza descritiva e quantitativa realizada em uma micro empresa.

3.1 CLASSIFICAÇÃO DO ESTUDO

Para Marion, Dias, Traldi (2002, p.40) “Na área da Administração, Ciências Contábeis e Economia, as pesquisas tendem a ser do tipo não experimental, ou seja, aquela em que o pesquisador observa, registra, descreve, analisa e correlaciona os fatos sem, no entanto, manipular diretamente as variáveis, interferindo na realidade”.

Para Gil (2010, p.1):

Pode-se definir pesquisa como o procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. A pesquisa é requerida quando não se dispõe de informação suficiente para responder ao problema, ou então quando a informação disponível se encontra em tal estado de desordem que não possa ser adequadamente relacionada ao problema.

A seguir apresentam-se as formas de classificação da pesquisa quanto a natureza, os objetivos, a forma de abordagem do problema e os procedimentos técnicos.

3.1.1 Quanto a sua natureza

Quanto à classificação da pesquisa cientifica utilizam-se duas maneiras: a básica e aplicada, conforme Gil (2010, p. 26-27):

A pesquisa aplicada abrange estudos elaborados com a finalidade de resolver problemas identificados no âmbito das sociedades em que os pesquisadores vivem. Da mesma forma esta tende a contribuir para a ampliação do conhecimento cientifico e sugerir novas questões a serem investigadas.

O presente estudo classifica-se como pesquisa aplicada, onde desenvolverá técnicas para proposição de uma ferramenta de gestão em uma empresa atacadista no ramo de cosméticos.

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3.1.2 Quanto aos objetivos

Sobre o ponto de vista dos objetivos a pesquisa pode ser classificada como: exploratória, descritiva e explicativa. Este estudo se classifica como descritivo.

A pesquisa descritiva visa descrever as características de determinado sujeito em estudo. Segundo Gil (2010, p.27):

Pesquisa descritiva tem como objetivo a descrição das características de determinada população. Podem ser elaboradas também com finalidade de identificar possíveis relações entre variáveis. São em grande número as pesquisas que podem ser classificadas como descritivas e a maioria das que são realizadas com objetivos profissionais provavelmente se enquadra nesta categoria.

Andrade (2002) citado por Beuren et al (2004, p. 81)

De forma análoga, destaca que a pesquisa descritiva preocupa-se em observar os fatos, registrá-los, analisá-los, classificá-los e interpretá-los, e o pesquisador não interfere neles. Assim, os fenômenos do mundo físico e humano são estudados, mas não são manipulados pelo pesquisador.

Deste modo, o estudo é descritivo porque vai registrar e organizar dados, sem manipula-los ou interferir, procurando classificar, interpretar e explicar os fatos que ocorrem preocupando-se com a atuação prática.

3.1.3 Quanto á forma de abordagem do problema

Quanto à forma de abordagem do problema ela classifica-se como qualitativa. A abordagem qualitativa tem como principal objetivo interpretar o fenômeno que observa proporcionando compreensão em profundidade do contexto do problema. É um método indutivo por excelência para entender por que o indivíduo age como age, pensa como pensa ou sente como sente, pois, respostas em profundidade são geradas apenas pela abordagem qualitativa, conforme Beuren et al (2004, p. 92):

Na pesquisa qualitativa concebem-se as análises mais profundas em relação ao fenômeno que está sendo estudado. A abordagem qualitativa visa destacar características não observadas por meio de um estudo quantitativo, haja vista a superficialidade deste último.

A abordagem qualitativa se torna crescentemente importante como método de pesquisa aplicada a diversas áreas do conhecimento: às ciências sociais, educação, planejamento, em corporações e para pesquisas de mercado.

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3.1.4 Quanto aos procedimentos técnicos

Este estudo quanto aos procedimentos técnicos utilizou a pesquisa bibliográfica, documental, levantamento e estudo de caso.

Cabe salientar que é fundamental a leitura de um livro para a elaboração de uma boa pesquisa. A esse respeito ainda Gil (2010, p.29) esclarece:

Praticamente toda pesquisa acadêmica requer em algum momento a realização de trabalho que pode ser caracterizado como pesquisa bibliográfica. Tanto é que, na maioria das teses e dissertações desenvolvidas atualmente, uma capítulo ou seção é dedicado à revisão bibliográfica, que é elaborada com o propósito de fornecer fundamentação teórica ao trabalho, bem como a identificação do estágio atual do conhecimento referente ao tema.

A pesquisa documental nada mais é do que organizar informações que não estão alinhadas para tal análise. Beuren et al (2004, p.134) conceituam a pesquisa documental da seguinte forma:

Para evidenciar algumas fontes de coleta de dados por meio da pesquisa documental ou de fontes primárias no campo da Contabilidade, podem-se citar as notas fiscais de entrada e saída de mercadorias, livros de entrada e saída de mercadorias, os livros de apuração do ICMS e IPI, o Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR), imprescindíveis para a verificação da evolução de impostos e contribuições municipais, estaduais e federais.

Esse estudo utilizou na sua elaboração a pesquisa bibliográfica, documental, questionário e estudo de caso, tendo por objetivo elaborar uma proposta de fluxo de caixa para a empresa atacadista de cosméticos. Para essa pesquisa, os procedimentos técnicos foram desenvolvidos através de estudos bibliográficos, pois foram utilizadas várias fontes de pesquisas tais como: livros, redes eletrônicas e artigos. Também é uma pesquisa documental, pois se utilizou das informações coletadas na empresa por meio dos balancetes e Demonstrações Contábeis do período analisado. E classifica-se como estudo de caso, pois se desenvolveu em uma única empresa do ramo comercial.

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3.2 COLETA DE DADOS

Na coleta de dados vale-se de dados autênticos, para determinar onde e como será a pesquisa. É por meio desta pesquisa que se unirá dados de técnicas especificas. Beuren et al (2004, p.128) orientam que:

Os instrumentos de pesquisa a serem utilizados nos trabalhos monográficos dependem, num primeiro momento, dos objetivos que o investigador pretende alcançar e do universo a ser pesquisado. Tecnicamente, os instrumentos de pesquisa são entendidos como preceitos ou processos que o cientista deve utilizar para direcionar, de forma lógica e sistemática, o processo de coleta, análise e interpretação dos dados.

3.2.1 Instrumentos de coleta de dados

Beuren et al (2004, p.128) salientam ainda que:

A ciência possui inúmeras formas de obter dados para subsidiar seus propósitos. Entende-se que os instrumentos de coleta de dados mais abordados pelas ciências sociais no campo da Contabilidade sejam a observação, os questionários, as entrevistas, os checklists e a pesquisa documental. Assim, faz-se na sequência uma breve incursão teórica nessas técnicas, sem a pretensão de esgotar as particularidades de cada instrumento usado para coletar dados nos trabalhos monográficos do curso de Ciências Contábeis e de áreas afins.

Na coleta de dados utilizou-se estudos teóricos, pesquisas bibliográficas e documentais, entrevistas ao empresário da empresa que forneceu informações por meio de demonstrativos contábeis, relatórios empresariais de controle das receitas e das despesas.

A entrevista se fez necessária para o conhecimento dos processos administrativos e contábeis que se tem na empresa no que diz respeito à movimentação do caixa e foi feita com o proprietário da empresa.

Para Marion, Dias, Traldi (2002, p.63) “as entrevistas, que são o procedimento mais atual no trabalho de campo, não podem ser consideradas como uma conversa despretensiosa e neutra, pois estão inseridas no contexto de uma realidade que está sendo focalizada como objeto científico e, portanto, tem propósito bem definido”.

A entrevista despadronizada ou não estruturada pode-se explorar o estudo de maneira mais ampla, tendo mais liberdade de expressão. De acordo com Beuren et al (2004, p. 133), conceituam que “Essa técnica busca saber como e por que algo ocorre, e não apenas conhecer

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a frequência das ocorrências, de maneira que os dados obtidos possam ser utilizados em uma análise qualitativa”.

Esse tipo de entrevista utiliza-se de perguntas mais abertas, de uma maneira mais livre de se entrevistar.

A pesquisa possibilita uma melhor visão do problema, buscando assim de uma maneira mais ampla a solução para o mesmo.

3.3 ANALISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

Para a elaboração da análise e interpretação dos dados adotados no presente estudo utilizou-se instrumentos como, planilhas, gráficos, tabelas, revisão teórica para consolidação do conhecimento,análise dos processos de compra e venda das mercadorias e a projeção das receitas e despesas para o primeiro semestre de 2016 com o objetivo de propor um sistema de fluxo de caixa para a empresa.

Analisou-se os dados, reunindo dados teóricos extraídos de casos relevantes, retirados de livros, documentos oficiais, artigos, internet e assim se consolidará os conhecimentos, de acordo com o estudo.

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4 ESTUDO APLICADO

Neste capítulo foi elaborado o estudo de caso em uma micro empresa no ramo de comércio atacadista de cosméticos. Inicialmente, foram coletados os dados que possibilitaram o desenvolvimento das análises e/ou resultado deste trabalho através da descrição da estrutura da empresa, fluxo das receitas versus fluxo das despesas. Na sequência foi analisado estas informações e então projetado o fluxo de caixa da empresa para o primeiro semestre de 2016 com a finalidade de demonstrar a capacidade e/ou necessidade para captação de recursos, tendo como base os dados do 2º semestre de 2013, 1º e 2º semestre de 2014 e 1º semestre de 2015.

4.1 ANÁLISE DA EMPRESA

A empresa comercial é uma micro empresa, onde atualmente ela por ser exclusivamente atacadista destaca-se como uma distribuidora de cosméticos, sendo estes adquiridos de várias indústrias nacionais. Os produtos adquiridos são comercializados para empresas varejistas.

Descreve-se a seguir a estrutura organizacional da empresa em estudo destacando-se os procedimentos da compra e a forma operacional de trabalho exercida pela empresa.

4.1.1 Estrutura organizacional

A empresa estudada é uma micro empresa com atividade de comércio atacadista de cosméticos dentro do estado do Rio Grande do Sul há seis anos, ela distribui produtos de indústrias nacionais para empresas varejistas sendo este o objetivo final da empresa. Atualmente possui dois funcionários, dois representantes comerciais e seu regime de tributação é Simples Nacional e recolhimento de ICMS ocorre por substituição tributária.

A alteração de fornecedores no inicio do 2º semestre de 2014 foi um dos fatores que fez a empresa tomar cautela em seus gastos atuais para que pudesse então novamente desenvolver a implantação de novas marcas no mercado atual de cosméticos surgindo assim também a necessidade de prospectar um fluxo de caixa futuro elaborado na análise dos períodos anteriores.

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O atual mercado no ramo de cosméticos é extremamente competitivo por isso a demanda atual de mercado leva em consideração três fatores: qualidade, preço e marketing e devido a isso a empresa está em fase de expansão coma finalidade de fidelizar clientes através de produtos inovadores e que são tendências de mercado atualmente. Os representantes atendem os clientes varejistas por meio de visitas regulares com a finalidade de apresentar os produtos, trocar ideias e também acatar novas diante do cenário atual. A empresa ainda dispõe de uma funcionaria que vai regularmente aos pontos de vendas para então fazer divulgação dos produtos com análise capilar, distribuição de amostras grátis e sorteios de brindes. Uma das sócias fica na sede da empresa para funções administrativas: atendimento via telefone, emissão de notas fiscais e boletos, controle de estoque, expedição de mercadoria, entre outros. 4.1.2 Sistemas de controle interno

A empresa possui atualmente um programa integrado com acesso on line possibilitando o controle sobre todos os departamentos, sabendo assim como está o desempenho dos funcionários e representantes através de relatórios completos tais como de cadastros, pedidos, contas a receber/pagar, sistema de cobrança e reagendamento de pagamentos, pós-venda automático, agenda, tarefas, estatísticas, e-mail interno, intranet de arquivos, entre outros.

Observou-se por meio dos dados coletados que a empresa ainda está em fase de adaptação quanto a um sistema e/ou software mais preciso em relação à parte estrutural contábil da mesma para que então possa obter qualidade através de resultados prospectados.

As compras são feitas conforme a demanda das vendas surgindo assim a necessidade de repor os produtos no estoque; o produto comercializado exige recolhimento de ICMS por substituição tributária o que é feito antes da mercadoria sair das indústrias de outros estados do Brasil; as notas fiscais por contar com a agilidade da tecnologia é recebida via e e-mail e quase que automaticamente se faz então a conferência quanto aos seus itens relacionados estão de acordo com os que foram solicitados. Após este processo de acerto para pagamento é lançado em contas a pagar os boletos referentes a compra quando a prazo. O financeiro conta com auxílio de planilhas no Excel como forma de auxílio no controle de caixa, contas a pagar, contas a receber e no final de cada período mensal ela envia estas informações juntamente com o caixa da empresa para o escritório contábil.

As vendas são praticamente 95% a prazo e geralmente a empresa emite boleto bancário para cobrança e respectivamente o recebimento é via banco. Os pagamentos são

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realizados através de internet banking, transferências bancárias de despesas para funcionários e representantes e também diretamente em dinheiro. Os prazos e descontos cedidos nas vendas se dão de acordo com cada negociação feita diretamente com os clientes envolvendo principalmente a questão do prazo de recebimento.

A empresa faz um controle de caixa manual por semana, programando os saldos de receitas para então efetuar desembolsos necessários para a quitação de saldos devedores. Para tanto, é conveniente que a empresa possua um fluxo de caixa mais abrangente, possibilitando assim uma visão da situação financeira já que não utiliza previsões de recebimentos com base em períodos anteriores ou conforme cenário atual do mercado.

4.1.3 Fluxo das compras

As compras de mercadorias das indústrias são realizadas conforme a demanda da venda e a necessidade de repor o estoque, que se dá por meio do sistema ocorrem às baixas de produtos e também por ser uma micro empresa é possível visualizar fisicamente o estoque e constatar a necessidade de reposição do mesmo.

Quando necessário é enviado para a indústria via e-mail o pedido e então a mesma repassa para a sua expedição e libera conforme a sua demanda sendo que as mesmas variam seu prazo de entrega entre 07 a 20 dias. Quanto ao prazo de pagamentos são negociados na forma de boleto bancário com prazo de 30/60/90 dias.

4.1.4 Fluxo das vendas

A empresa por ser distribuidora de várias linhas de cosméticos necessita atender pessoalmente cada cliente o que se dá através das visitas feitas pelos representantes. Estes tem já delimitado sua região de trabalho e automaticamente programam visitas mensais aos seus clientes com a finalidade de repor itens, repassar em nome da empresa valores das bonificações por unidades vendidas, promover a marca se necessário com sorteio de brindes e gratificações para vendedores com pré-acordo na empresa. A partir do pedido efetuado pelo cliente, o representante repassa para a empresa através do sistema integrado, a empresa após análise efetua o faturamento do mesmo, emite nota fiscal de venda, boleto(s), encaminha por e-mail e envia a mercadoria por transportadora até o cliente.

As vendas sofrem certa sazonalidade especificamente no inverno caracterizado propriamente pela estação em si, porém a empresa tem ciência desta realidade.

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4.2 ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES

A projeção de fluxo de caixa requer informações de exercícios anteriores, conhecimento sobre o funcionamento da empresa, o ramo de atividade que a mesma exerce para então analisar e projetar um fluxo de caixa a partir da coleta de dados por meio de balanço patrimonial, as demonstrações do resultado do exercício, balancetes e outros dados fornecidos pela empresa.

4.2.1 Análise das Receitas

A receita na empresa em estudo está contabilizada na conta representativa de receita de vendas e no fluxo de caixa serão usados os recebimentos das receitas. Está apresentada no quadro dois, onde o período de julho de 2013 a junho de 2015 foi separado por semestre para facilitar na análise dos números.

Quadro 2 - Receitas de julho de 2013 a junho de 2015

Fonte: Dados conforme pesquisa

A análise das receitas demonstra que no primeiro semestre de 2014 a empresa vendia em média R$58.738,84 e no primeiro semestre de 2015 a média de vendas reduziu para R$36.571,50, uma redução percentual de 37,74%.

A análise dos segundos semestres demonstra que no segundo semestre de 2013 em média a empresa vendia R$69.844,15 e no segundo semestre de 2014 vendeu em média R$60.913,35, uma redução de 12,79% no período.

1º semestre - ano 2014 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Total média mês 1.1. Receitas de Vendas 61.815,56 75.341,92 53.529,20 47.985,54 74.437,58 39.323,21 352.433,01 58.738,84 1º semestre - ano 2015 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Total média mês 1.1. Receitas de Vendas 41.984,71 45.337,12 53.571,62 32.242,53 29.296,78 16.996,26 219.429,02 36.571,50

% variação -32,08% -39,82% 0,08% -32,81% -60,64% -56,78% -37,74% -37,74%

2º semestre - ano 2013 Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total média mês 1.1. Receitas de Vendas 46.183,58 38.561,07 94.672,11 79.612,28 88.517,83 71.518,04 419.064,91 69.844,15 2º semestre - ano 2014 Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total média mês 1.1. Receitas de Vendas 76.101,29 66.672,45 62.536,09 56.471,16 47.894,98 55.804,12 365.480,09 60.913,35

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4.2.2 Análise das Despesas

As despesas são saídas de recursos financeiros, em oposição as entradas é um gasto necessário para a obtenção de receita e sendo assim causam redução do patrimônio líquido e classificam-se em despesas na empresa em estudo como despesas com vendas, administrativas, gerais e financeiras.

As despesas realizadas nos períodos de julho de 2013 até junho de 2015 foram analisadas semestralmente com o objetivo de através dos dados obtidos analisar o desempenho no passado para projetar o fluxo de caixa utilizando para o mesmo os pagamentos das despesas.

Inicia-se o estudo das despesas pelo segundo semestre de 2013 demonstrado no quadro três.

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Quadro 3 - Despesas do 2º Semestre de 2013

Fonte: Dados conforme pesquisa

Através do levantamento das despesas mensais do segundo semestre de 2013, compreende-se que 58,81% abrange as despesas com vendas, sendo o custo de mercadoria a

Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total %

DESPESAS 2º_2013 32.834,56 53.521,49 70.051,33 64.902,26 49.089,16 51.997,90 322.396,70 100,00% Despesas com Vendas 14.366,28 33.106,14 50.036,12 44.105,48 22.074,26 25.900,28 189.588,56 58,81% Custo da Mercadoria 6.620,99 20.810,83 32.629,52 26.260,60 6.000,68 12.162,77 104.485,39 32,41% ICMS Substituição Tributária 1.655,25 5.202,71 8.157,38 6.565,15 1.500,17 3.040,69 26.121,35 8,10% Simples 1.667,23 1.739,10 4.269,71 3.590,51 4.408,19 3.561,60 19.236,34 5,97% Fretes 1.832,96 1.959,74 2.216,30 4.246,02 6.480,40 2.782,04 19.517,46 6,05% Manutenção de Veículos - 17,00 - 250,00 1.180,00 1.820,00 3.267,00 1,01% Viagens Terrestres 258,90 536,40 344,90 730,45 163,40 166,15 2.200,20 0,68% Hospedagem 190,00 531,40 176,00 110,00 128,00 245,00 1.380,40 0,43% Refeições 998,98 904,37 997,89 1.287,40 1.051,95 968,76 6.209,35 1,93% Combustível 1.141,97 1.404,59 1.244,42 1.065,35 1.161,47 1.153,27 7.171,07 2,22% Despesas Administrativas 10.559,22 12.334,58 12.410,93 13.975,25 19.323,12 18.435,19 87.038,29 27,00% Salários e ordenados 8.633,81 9.578,18 10.199,75 10.896,04 14.092,81 11.842,70 65.243,29 20,24% 13º Salário - 533,37 - 450,00 2.714,46 3.854,01 7.551,84 2,34% Férias - 711,18 - 600,00 - 694,16 2.005,34 0,62% Fgts 796,00 618,90 1.295,64 1.175,11 1.368,05 1.169,12 6.422,82 1,99% Vale Transporte - - - - 245,00 - 245,00 0,08% Aluguéis de Imóveis 851,00 815,00 851,00 832,00 868,00 832,00 5.049,00 1,57% Taxas Diversas - - - 10,00 - 15,20 25,20 0,01% Pedágio 22,80 77,95 58,80 12,10 34,80 28,00 234,45 0,07% Multas de Mora 255,61 - 5,74 - - - 261,35 0,08% Despesas Gerais 1.441,74 2.930,31 5.047,65 4.263,06 3.954,16 4.509,06 22.145,98 6,87% Telefone 369,78 556,91 637,03 476,41 121,07 957,27 3.118,47 0,97% Energia Elétrica 26,89 62,03 72,94 173,17 52,61 70,36 458,00 0,14% Seguros 51,58 421,04 421,11 678,55 421,11 678,52 2.671,91 0,83% Material de Escritório 199,40 50,38 144,45 112,40 174,90 101,60 783,13 0,24% Material de Higiene e Limpeza - 11,00 138,24 355,50 30,35 4,85 539,94 0,17% Assistência Contábil 190,00 190,00 190,00 190,00 190,00 190,00 1.140,00 0,35% Depreciações e Amortizações 140,99 930,85 936,68 936,68 1.515,01 1.515,01 5.975,22 1,85% Propaganda e Publicidade 370,00 250,00 - 1.300,00 1.004,83 730,00 3.654,83 1,13% Bens de Natureza Permanente 84,80 311,00 2.020,00 - 85,00 - 2.500,80 0,78% Outras despesas gerais 8,30 147,10 487,20 40,35 359,28 261,45 1.303,68 0,40% Despesas Financeiras 6.467,32 5.150,46 2.556,63 2.558,47 3.737,62 3.153,37 23.623,87 7,33% Juros sobre Empréstimos e Financ 2.981,32 2.849,44 1.483,04 1.650,57 1.730,37 1.670,28 12.365,02 3,84% Juros e Comissões Bancárias 2.430,26 1.684,78 1.015,37 835,93 1.929,72 1.391,15 9.287,21 2,88% IOF 1.055,74 616,24 58,22 71,97 77,53 91,94 1.971,64 0,61%

(38)

despesa com maior relevância neste período pois o mesmo

administrativas possuem representatividade de 27% e deste grupo de despesas a que tem maior notabilidade é salário

6,87% destacando-se a depreciação. juros sobre empréstimos e financiamentos Figura 3 - Despesas 2º semestre de 2013

Fonte: Dados conforme pesquisa

O gráfico mostra a representatividade de mais de 58,81% das despesas com vendas. Sobre as outras despesas que juntas totalizam 41,19%.

O quadro quatro demonstra as despesas do primeiro semestre de 2014. 27,00%

6,87%

despesa com maior relevância neste período pois o mesmo representa

administrativas possuem representatividade de 27% e deste grupo de despesas a que tem maior notabilidade é salários e ordenados com 20,24%. As despesas gerais representam

se a depreciação. Nas despesas financeiras que representam juros sobre empréstimos e financiamentos representam 3,79%.

estre de 2013

Fonte: Dados conforme pesquisa

mostra a representatividade de mais de 58,81% das despesas com vendas. Sobre as outras despesas que juntas totalizam 41,19%.

O quadro quatro demonstra as despesas do primeiro semestre de 2014. 58,81%

7,33%

Despesas com Vendas Despesas Administrativas Despesas Gerais

Despesas Financeiras

representa 32,41%. As despesas administrativas possuem representatividade de 27% e deste grupo de despesas a que tem As despesas gerais representam representam 7,33%, os

mostra a representatividade de mais de 58,81% das despesas com vendas. O quadro quatro demonstra as despesas do primeiro semestre de 2014.

Despesas com Vendas Despesas Administrativas Despesas Gerais

(39)

Quadro 4 - Despesas do 1º Semestre de 2014

Fonte: Dados conforme pesquisa

Ao analisar as despesas do primeiro semestre de 2014 verifica-se que as despesas com vendas obteve relevância com 66,87% considerando que o custo da mercadoria destacou-se em 37,92%. Considerando os maiores percentuais consequentemente destacaram-se com

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Total %

DESPESAS - 1º/2014 57.706,30 50.535,02 46.919,35 33.268,64 43.476,75 28.333,59 260.239,65 100,00% Despesas com Vendas 35.221,98 36.145,92 30.669,34 21.126,80 32.658,63 18.201,22 174.023,89 66,87% Custo da Mercadoria 17.308,36 21.095,74 14.988,18 13.435,95 20.842,52 11.010,50 98.681,24 37,92% ICMS Substituição Tributária 4.327,09 5.273,93 3.747,04 3.358,99 5.210,63 2.752,62 24.670,31 9,48% Simples 3.078,41 3.782,16 2.687,17 2.048,87 3.736,77 1.974,03 17.307,41 6,65% Fretes e Carretos 5.259,66 3.489,94 4.484,64 1.618,70 1.960,54 1.176,90 17.990,38 6,91% Manutenção de Veículos 982,00 155,00 502,00 - - - 1.639,00 0,63% Viagens Terrestres 159,20 214,30 500,40 163,80 358,80 758,98 2.155,48 0,83% Hospedagem 578,40 185,00 668,50 60,00 120,00 183,00 1.794,90 0,69% Refeições 1.137,48 924,88 1.183,65 340,47 259,45 285,19 4.131,12 1,59% Combustível 2.391,38 1.024,97 1.907,76 100,02 169,92 60,00 5.654,05- 2,17% Despesas Administrativas 13.481,65 9.005,16 8.683,86 7.053,54 6.360,82 4.572,89 49.157,92 18,89% Salários e ordenados 9.361,90 6.217,36 6.463,96 4.000,03 4.024,52 3.387,64 33.455,41 12,86% 13º Salário 380,60 436,01 - 691,53 302,71 - 1.810,85 0,70% Fgts 2.253,93 1.135,81 587,32 1.059,36 685,61 312,16 6.034,19 2,32% Assistência Médica e Social - - 421,21 432,57 391,09 - 1.244,87 0,48% Vale Transporte 200,00 100,00 100,00 - 117,49 117,49 634,98 0,24% Aluguéis de Imóveis 829,00 829,00 829,00 829,00 829,00 755,60 4.900,60 1,88% Taxas Diversas 375,54 236,00 139,20 - - - 750,74 0,29% Pedágio - 10,40 72,60 - 10,40 - 93,40 0,04% Multas de Mora 80,68 40,58 70,57 41,05 - - 232,88- 0,09% Despesas Gerais 6.906,97 3.179,66 5.540,91 2.654,85 2.343,88 1.872,43 22.498,70 8,65% Telefone 9,43 259,21 252,17 319,42 588,92 114,80 1.543,95 0,59% Energia Elétrica 104,30 12,88 12,88 13,13 13,13 15,80 172,12 0,07% Seguros 50,46 - - - - - 50,46 0,02% Material de Escritório 1.594,40 373,60 358,90 240,00 - - 2.566,90 0,99% Material de Higiene e Limpeza 1.662,97 - 714,03 - - - 2.377,00 0,91% Assistência Contábil 190,00 190,00 190,00 190,00 190,00 190,00 1.140,00 0,44% Depreciações e Amortizações 2.227,41 1.549,52 1.551,83 1.551,83 1.551,83 1.551,83 9.984,25 3,84% Propaganda e Publicidade 765,00 365,00 1.562,60 - - - 2.692,60 1,03% Outras despesas gerais 303,00 429,45 898,50 340,47 - - 1.971,42- 0,76% Despesas Financeiras 2.095,70 2.204,28 2.025,24 2.433,45 2.113,42 3.687,05 14.559,14 5,59% Juros de Mora 115,94 56,48 52,34 85,97 - - 310,73 0,12% Juros sobre Emprést e Financ 1.927,76 1.927,70 1.781,83 2.347,48 2.109,84 3.389,49 13.484,10 5,18% IOF 52,00 220,10 191,07 3,58 297,56 764,31 0,29%

(40)

18,89% as despesas administrativas, sendo deste grupo a despesa de salários e ordenados com maior relevância de 12,86%. Já no grupo das despesas ge

8,65% neste semestre a despesa com maior relevância foi as despesas com depreciações e amortizações as quais representaram 3,84%. As despesas financeiras representaram 5,59% neste semestre sendo que os juros sobre empréstimos

sendo a despesa deste grupo com maior relevância. Figura 4 - Despesas 1º semestre de 2014

Fonte: Dados conforme pesquisa

A análise do gráfico demonstra o crescimento das despesas de vendas apre um percentual de participação de 66,87% e as outras despesas de 33,13%.

As despesas do segundo semestre de 2014 18,89%

18,89% as despesas administrativas, sendo deste grupo a despesa de salários e ordenados com de 12,86%. Já no grupo das despesas gerais com representatividade de 8,65% neste semestre a despesa com maior relevância foi as despesas com depreciações e amortizações as quais representaram 3,84%. As despesas financeiras representaram 5,59% neste semestre sendo que os juros sobre empréstimos e financiamentos somaram 5,18%, sendo a despesa deste grupo com maior relevância.

Despesas 1º semestre de 2014

Fonte: Dados conforme pesquisa

A análise do gráfico demonstra o crescimento das despesas de vendas apre um percentual de participação de 66,87% e as outras despesas de 33,13%.

espesas do segundo semestre de 2014 são apresentadas no quadro cinco. 66,87%

18,89% 8,65%

5,59%

Despesas com Vendas Despesas Administrativas Despesas Gerais

Despesas Financeiras

18,89% as despesas administrativas, sendo deste grupo a despesa de salários e ordenados com rais com representatividade de 8,65% neste semestre a despesa com maior relevância foi as despesas com depreciações e amortizações as quais representaram 3,84%. As despesas financeiras representaram 5,59% e financiamentos somaram 5,18%,

A análise do gráfico demonstra o crescimento das despesas de vendas apresentando um percentual de participação de 66,87% e as outras despesas de 33,13%.

são apresentadas no quadro cinco. Despesas com Vendas Despesas Administrativas Despesas Gerais

Referências

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