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Fenologia de espécies florestais em floresta tropical úmida de terra firme na Amazônia Central

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Fenologia de espécies florestais em

floresta tropical úmida de terra firme na Amazônia Central

Resumo

O trabalho apresenta as observações fenológi-cas de vinte e sete espécies florestais da floresta txopical úmida de terra finne, localizadas na

Reser-n.

Ducke, durante o período de 1965 a 1976. Foram rtlla!isadas a floração, frutificação e mudança foliar. As observações foram feitas em árvores separadas, ccupando diferentes estratos da floresta. Durante 12 anos de observações, mostra-se a periodicidade cic inicio da floração e frutificação para cada

espé-Cie, em conjunto, e em dois diferentes estratos da

floresta (dossel e dossel inferior). As árvores foram selecionadas na floresta, considerando-se as bem re-presentativas de cada espécie, pelo valor econômi-co nos mercados local, nacional e internacional, econômi- co-mo produtora de madeira, óleo essencial. resina, go-ma, látex e frutos; e ótimas características fenotipi-cas como uma possível porta-semente . São apresen-tadas também as épocas mais prováveis de ocorrên-cia e duração da floração e frutifiração para cada espécie e as respectivas características dendrológi-cas e botânidendrológi-cas. Para as espécies em conjunto, que iniciaram aflorar e frutificar em dois estratos (dos. sel e dossel inferior), procedeu-se à análise não pa. ramétrica, que revelou serem as duas amostras significativamente diferentes, mostrando que a po-sição da copà é um importante fator de comporta. mento fenológico . Foi feita ainda a análise de re-gressão, correlacionando o número de ~rvores que iniciaram a florar e frutificar com os fatores climá-ticos (precipitação, umidade relativa e temperatu-ra máxima absoluta), análise que mostrou uma ten-dência de ser abserva:cto maior número de árvores, iniciando a florar e frutificar, quando ocorrem me-nores valores de precipitação e umidade relativa. A temperatura máxima absoluta foi não significativa para a floração mas foi significativa, positiva (0,1%) para a frutificação .

I NTRODUÇÃO

Reamur, em 1735 (Wielgolaski, 1974). f oi o primeiro a estudar matematicamente a rela-ção entre a temperatura e o valor dos proces-s·os biológicos. O termo "Fenologia" foi

pro-( • ) - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus.

ACTA AMAZONICA 9(1) : 163-198. 1979

Juràndyr da Cruz Alencar (" )

Raimundo Aniceto de Almeida ( .. ) Noeli Paulo Fernandes (• )

posto pelo botânico belga Charles Morren, em 1853 (Hopp, 1974), sendo entretanto conside-rado "pai" da fenologia de plantas o botânico sueco Carl von Linné que em sua obra Filosof ia Botânica ( 1751) delineou métodos para cons-truir calendários anuais de plantas (abertura das folhas, floração, frutificação e queda das folhas) em conjunto com observações meteo-rológicas.

Este trabalho, que consta do estudo de 27 espécies florestais, faz parte dos • Estudos Fenológicos da Reserva Ducke" (± 100 espé-cies), iniciado em 1962 pelo EngQ Agr.0 Vivaldo

Campbell de Araujo, que publicou, em 1970, dados fenológicos de 36 espécies no período de 1962 a 1968. Os dados agora analisados referem-se a O~$ervações feitas no período comcreendido entre os anos de 1965 e 1976. com objetivos de possibi litar a coleta de se-mentes de moào racional na época mais pro-vável, para cada espécie; possibilitar a avalia-ção da quantidade de sementes por espécie; possibilitar informações sobre a Biologia das espécies (reprodução, crescimento, etc.); tudar a dinâmica da f loresta nos diversos es-tratos da cobertura.

).UREA DE ESTtn>O

LOCALIZAÇÃO

A área está local izada na Reserva Ducke, Km 26 da Rodovia Manaus-Jtacoatiara, com-preendendo aproximadamente 300 hectares em floresta t ropical úmida de terra f irme.

CLnvrA

Segundo Ribeiro (1976). o clima da área de estudo (dados meteorológicos coletados na Reserva Ducke no período de 1965 a 1973, cuja Estação Meteorológica se encontra dentro

(2)

da

própria áren) é do tipo

Ali,

de acordo com a classificação climatológica de Kõppen: A

-Clima tropical praticamente sem inverno.

a

temperatura média para o mês mais frio nunca é inferior a 1811C; f - Chuvas durante todo o

ano: i - Indica isotermia, uma vez que as

oscilações anuais de temperatura média não chegam a 5°C; não

propriamente verão nem inverno.

Anualmente . verifica-se na área fenômeno de friagem quando a temperatura tende a di-minuir. Brinkmnnn et a/. ( 1971) relataram o fcnôn1eno nurna éÍrea de regeneração natural, próxima à di la Estação Meteorológica , entre os dias 10 e 13 de julho de 1969, quando

a

tomj)eratura baixou até 15°C voltando após

al-gurn::~s horas

a

apresentar variações face ao movimento turbulento das camadas de ar.

O clima da area, segundo a classificação

climctológica df! Thornthwaite (1948). é do

tipo 83 A'a', sendo: "úmido com pequena ou nenhuma deficiência hídrica, mcgatérmico, com evapotranspiração potencial igualmente distri-buída no ano todo" (Ribeiro, 1976).

A flor es ta é do tipo tropicnl úmido de terra firme. cMacterizada pela grande diversidade de espécies arbóreas, arbustivas e herbáceas.

As espécies mais características do andar emergente (ve]'-1 Fiq. 3) da m::~L a estudada são : " Angelim-pedra" (Oínízía excelsa

OuCV.e).

"Ucuúba-branca" (Osteoph/oeum platysper-mum (A. D . C. ) Warb.). "Copaiba-roxa" (Co·

pai fera mullijuga Hayne), "Marirana " {Emmo·

tum glabrum Blh. ex Miers). "Violeta" (Peito·

gyne catingae Ducke subsp. globra

lW.

Rodr.)

M. F . da Silva), "Castanha-de-macaco"

{Cari-nían<J mícranllw Ducke), "Tachi-prcto ~

(Tachi-galía paniculata Aubl.). " r aveira-benguê ··

(Pai/de orpositi/n.liA Spr. ex Oth ). u Piriquite

i-raani<JH'>Ia'' (Lue.tia wocera (J.lrocpp & Endl .) Ericld.) " ravcil a-orel)w-de-tnacnco"

(Entcrofo·

bium silumlwrg!<ii

B lh ) ,

"StH'IIpi rn-ehnrona"

( Andiro unifulio/ata Duckc), "Uchi-coro<t"

(Ou-c kcsia v eu ucosa (Ducke) Cuatr.

No tlosse l encontram-se "Ucuúba-pret8"

(Viro/a michclii Hcckel). "Louro·g<unela"

(Nec-tandla rubra (Mez.) C. K. Allen),

"Seringa-ver-melha" (Hevea guianensis Aubl .), "Am"pá·r

o-xo (Brosimum parinarioidcs Ducke spp.

parinarioides), ·Louro-ar i tu" { Licaria aurea

(Huber / Kosterm.)), "Tachi-pitomba" (Tachiga· lia sp.). "Cumaru" (Dipterix odorata (Aubl . ) Willd.), "Cajuf" (Anacardium spruceanum Bth.) e "Cedrorann" {Cedrelin oa catenaF::formis

Ducke).

No dossel inferior, <~s mais conlltns

são: "Mar.aranduba" (Manilkara surinamc11sis

(Miq.) Dub.) ... Mul<~teiro" ( Pcltogyne p.1nicu·

lata Bth . subsp. patliculélta) . "S<•r va·qr;- aulc ·

{C ou ma macrocarpa Barh. nudr .) . • Cmnl.an"

(Jecarsnoa cf. capais (ALrbl ) D. Don). " M 'tC<l·

caúba" (P/;llymiscium c f. ducii,Ji llut-er). "Ac~·

pu" (Vouacapoua pal/idior Ducke). "CardC'iro"

Selei onema micrantlwm Duckc). "Ouarubru

o-n a" fErisma fuscum Ducke).

S5o caracterís ticas do subosque superi or as espécies: "Cumarurana" (Oipteryx alMa

Vog~:>l), "Louro-ferro" (Aniba sp.), "Anani~

{Simphonia globulifera L.), "Maucira • (Erisma

bicclor Ducke) . "Macucu-muriGi" (Van tanca

parvillora Lam.).

No subosque inferior, encontramos "Ma-cucu-chindor" {Ucania hctcnmro' plra Rrnth. var. hct cromorpha) "Ucut1ba pelud::\" (Vir úlo

multillefviu Uucke). "Pupunhnr<'llla" 1 L.ltwl, I'"·

denc!r<m C"S II oilles Kuhlm .l. · Gilt'l" ffrit/li/in

septUilrionalis C. DC .) c palmeir3S. tais como

" Mur ummu • ( Astrocaryum mur umuru f\1nrt

l.

"Bacr:~ba" (Ocnocarpus bncul;a Mar L.) .

"Pa-tauá" (Jnssenia batallfl (M <ut . ) Burret)

c

.. Açtlí-da-terra-rirme •· {EutcrpF? precataria Mart.) A vegetação corresponde aindo. ~eg1111dO

a

ela% i fi cação das associações florístit as dr Ducke & Black. 1953 (Kiing e S. Sioli. 1962). fl Floresta Tropical Pluvi al, Floresta Pluvial Ama-zônica. Hiléia (mata de Terra Firme), assP.n la-da em solos dos tipos barro marrom (" Brnun-lehm ") e barro marrom latc rítico .

O

estudo engloba 2'1 cspec:1Ps fl u1 "~•tnis

difP.rentes (Tabela 3). co1n três rep•Hiçücs

(3)

1 . Árvore madura bem representativa da espécie;

2 . Valor econômico da espécie como pro-dutora de madeira ou de óleos essen-ciais, resinas, gomas, látex e frutos, conhecida nos mercados local , naci o-na

i

e internacional;

3. ótimas características fenotípicas ge-rais da árvore como uma possível pO'r-ta-semente :

(Circunferência do tronco C . A. P., forma do fuste , forma e posição da copa, diâmetros da copa, altura do fuste comercial e altura total) .

As árvores assim selecionadas foram nu-meradas com uma placa de identificação de alumínio e pintadas com uma faixa estreita circunferencial à altura de 1 ,30m acima do solo ou 30 em acima do ponto onde as sapopemas terminam , a fim de definir o ponto de medição da C. A.P. (circunferência à altura do peito) . Para cada árvore foram colhidas informações denárológicas e dendrométricas para comple-mentar a fenologia.

A circunferência dos troncos foi medida com fita métrica metálica de 2 m, as al turas forarn estimadas com Blume Leiss, com duas casas decimais, com a correção da declivida-de do terreno quando excedia 5° , utilizando a fórmula : Hc

=

H - (H . f), onde Hc

=

altura corrigida desejada ; H = altura estimada com o aparelho e f

=

fator de correção para a de-clividade do local . A forma do fuste (Fig. 1) foi registrada de acordo com Shield (1965) e a forma e posição da copa (Fig . 2 e 3) confor-me o Plano de Pesquisa Silvicultural de Uganda

(1956- 1963) .

Foi ainda colhido material botânico (folhas e flores e frutos, quando possível) e a identi-cação feita no Herbário do INPA pela Ora. lzo-nete Araujo, tendo alguns casos sido revistos pela Ora. Marlene Silva, Curadora do Herbário e pelo Or. William Rodrigues .

O método para o estudo fenológico consis-t iu na observação mensal com binóculos (Ze-nith 8X - 14 X 50) , tomando por base os se-guintes ítens :

Fenologia de ...

Código Feno fase Ocorrência Floração

1 Botões florais aparecendo

Floração adiantada, árvore

2 totalmente florada

Floração terminando ou

ter-3 minada

Frutificação

4 Frutos novos aparecendo

5 Frutos maduros presentes

Frutos m aduros caindo p

6 sementes dispersas

Mudança foliar

Arvore com pouca folha ou

7 desfolhada

Arvore com folhas novas

apa-8 recendo

Arvore com maioria das fo-lhas novas ou totalmente

9 novas

Arvore com a copa completa

10 com folhas velhas

O método adotado para a análise dos dados foi:

Freqüência no período 1965 · 1976

Registrou-se para cada árvore, em cada ano, no período de 1965 a 1976, os meses de ocorrência dos fenômenos para a avaliação quantitativa das três repetições e cálculo da freqüência mensal em porcentagem durante o período observado. Considerou-se a floração em conjunto, desde o aparecimento dos botões florais até o seu término ; também a frutifica-ção foi considerada de igual modo, desde o aparecimento de frutos até a disseminação de frutos e sementes no solo . Quanto à mudança foliar, consideraram-se três fases: árvore com pouca folha ou desfolhada (código 7) , árvore com folhas novas (códigos 8 e 9 agrupados) e árvore com folhas velhas (código 10) . O es-tudo foi feito para cada espécie.

(4)

P.P.S.U. (1956 - 63)

CIRCULAR COMPLCTA

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Fig. 2 - Registro de silvicultura de posição d?. copa

(6)

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Foi anotado

a

mês de ocorrência do início da fenofase, em cada ano e os valores das

pre-cipit<~ções mensais em milímetros da Estação Meteorológica da Reserva Ducke, de acordo com Ribeiro (1976 e 1977) (Veja gráficos 28, 29, 30 e 31 para floração e 32, 33, 34 e 35 para frutificação) .

Periodicidade do início da floração e frutifi-cação de 81 árvores

O estudo foi feito considerando as espécies em conjunto: número de árvores que apresen-taram o fenômeno . (Veja gráficos 36, 37 e 38 para floração e 39, 40 e 41 para frutificação).

Periodicidade do início da floração e frutifi· cação em dois estratos

I

Foi estudada tomando por base

a

número

de árvores que apresentaram o fenômeno , em cada mês, em dois estratos da floresta (dos-sei ~ dossel inferior), de acordo com a posi-ção da copa da árvore (Fig. 3) . (Veja gráfico 42 para floração e 43 para frutificação) .

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u•na ua:> uuo:> o111u:>uas para venncar a mpo-tese nula de que as duas amostras provêm da mesma população com relação às médias, con-forme a expressão :

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Duração da floração e frutificação por espécie Em cada ano, foi registrada a duração em meses, para as três repetições, o intervalo ob-servado em meses, a duração mais freqüente no período estudado e a freqüência da dura-ção tanto para a floradura-ção como para a frutifi-cação (Veja Tabelas 3, 4 e 5).

Tempo de vida da folha e tipos de mudança foliar

Determinou-se o tempo de vida da folha , para cada espécie, através do intervalo ern meses, entre o aparecimento de folhas novas e a mudança foliar seguinte . A classificação dos tipos de mudança foliar foi analisada de acordo com as quatro fases (códigos 7, 8, 9 e 1 O) com as da floração (códigos 1, 2 e 3) e frutificação (códigos 4, 5 e 6) .

CÓ H ICO

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Fig. 3 - Rt!gistro de Silvicultura do Custe E .D . Shif'ld (1965)

168 - Alencar et aJ.

(7)

Análise de regressão simples

Procedeu-se à análise de correlação entre o número de árvores que iniciaram a florar (gráficos 36, 37 e 38) e frutificar (gráficos 39, 40 e 41) com os valores da precipitação em

milímetros, umidade relativa em % e

tempe-ratu,·a máxima absoluta em graus centígrados (dados obtidos de Ribeiro 1976 e 1977).

REsU LTADOS

A FORMA E POSIÇÃO DAS COPAS DAS 81 ÁRVORES

ESTUDADAS

Conforme as figuras 1 e 2, mostram (Fig. 4 e 5) que 92,60% das árvores apresentam a forma da copa entre perfeita, boa e tolerável e 7,4 % entre copa pobre e muito pobre; 11 ,11 %

das árvores são emergentes, 40,74 % fazem

parte do dossel, 41 ,98 % estão no dossel infe-ri or, 2,47°-'o no subosque superior e 3,70% no

subosque inferior. Veja a forma e posição das copas para cada espécie com três repeti-ções (tabela 7) .

FHEQÜÊNCTA DE OCORRÊNCIA EM 'IÓ DA FLORAÇÃO,

FRUl'IFICAÇÃO E MUDANÇA FOLIAR NO PERÍODO

1965- 1976.

Apresentamos nos gráficos ( 1 a 27) as fre-qüências de ocorrência em % para cada

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Fig . 4 - Posição d a copa das 81 árvores

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cie . Vê-se que é variável a ocorrência dessas fenofases de espécie para espécie, não haven-do nem duas sequer que apresentem a mesma curva. Entretanto, algumas espécies apresen-taraJT. ocorrência mais ou menos em períodos comuns e foram separadas em grupos (Tabelas 1

e

2) .

Verifica-se pela Tabela 1 que 62.96 % das espécies estudadas apresentam a floração en-tre julho e dezembro, período caracterizado por estação seca (Grupos 4, 5 e 6) ; 37,04% floram entre novembro e agosto, período de maior precipitação (Grupos 1, 2, 3 e 7) . Quanto à

frutificação, 70 ,38% das espécies frutificam

entre setembro e maio (Grupos 7, 8, 9, 10 e 1). período de maior precipitação e somente 14,81 % entre julho e dezembro (Grupos 4, 5 e 6), período de estação seca e 14,81 % entre janeiro e agosto (Grupos 2 e 3) , período de transição entre a estação chuvosa e a seca.

Quanto

à

mudança fol iar, verifica-se que 70,37 % das espécies estudadas apresentam a

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Gráfico 1 - Freqüência no período 1965-1976 em o/o

UCtroBA-PRETA (Virola micb elli Hecken

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ACAPU (Voucap oua p ollidior Ducke)

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Gráfico 3 - Freqüência no período 1965-1976 em 0/o Q OARUBARANA (E r ism a fuscum Ducke)

Gráfico 4 - Freqüência. no periodo 1965-1976 em Ofo

ITAúBA-FOLHA-FINA (Me'Lilaurus synandra - Mez.

Kost.)

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Gráfico 5 - Freqüência no periodo 1965-1976 em % LOURO-GAMELA (Nectandra rubra (Mez) C.K.

Gráfico 6 - Freqüência no período 1965-1976 em % CAROBA (Jacaranda cf. copaia (Aubl.) D. Don)

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Gráfico 7 -Freqüência no período 1965-1976 em % SERINGA-VERMELHA (Hevea guianensis Aubl.)

Gráfico 8 - Freqüência no período 1965-1976 em % MACACAúBA (Plafiymiscium cf. duckei Huber)

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Gráfico 9 - Freqüência no período 1965-1976 em % CUMARU (Dipteyx odorota. (Aubl.) Willd.)

Gráfico 10 - Freqüê.ncia no período 1965-1976 em %

ANGELIM-PEDRA (Dinizia excelsa Duckc)

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Gráfico 11 -Freqüência no período 1965-1976 em %

SORVA-GRANDE (Couma m acrocarpa Borb. Rodr.)

Gráfico 12-Freqüência no período 1965-1976 em %

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Gráfico 13- Freqüência no período 1965-1976 em % SUCUPIRA-CHORONA (Andira unüoliolata Ducke)

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Gráfico 14 - Freqüência no período 1965·1976 em % CASCA-PRECIOSA < Aniba canelilla CH .B.K. ) Mez.)

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ÁRVORE COM FOLHAS VELHA

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Gráfico 15 - Freqüência no periodo 1965-1976 em 0/o

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Gráfico 16 - Freqüência no período 1965-1976 em %

UCUúBA BRANCA (Osteophoeum platyspemlwn (A .D ) Warb.)

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Gráfico 17 - Freqüência no período 1965-1976 em %

COPA:fBA-ROXA (Copailera multi.,iuga Hayne)

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Gráfico 18 - Freqüência no período 1965-1976 em %

VIOLETA (Peltogyne catingae Ducke subsp. glabra (W. Rodr.) M .F . Silva)

ÁRVORE COM POUCA FOLHA OI) DESFOLHADA ÁRVORE COM FOLHAS NOVAS

ARVORE COM FOLHAS VELHAS

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FLORAÇÃO FRUTIFICA9ÃO

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Gráfico 19- Freqüência no período 1955-1976 em %

MULATEIRO (Peltogyne paniculata E enth subsp. paniculata)

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Gráfico 20 - Freqüência no período 1965-1976 em %

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Fráfico 21 - Freqüência no período 1965-1976 em % CARDEIRO (Scleronema micrantrum Ducke)

Gráfico 22 - Freqüência no periodo 1965-1976 em % TACHI-PRETO (Tachigalia pan~culata Aubl.)

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ÁRVORE C0!,4 FOLHAS VE LHAS FRUTIFICAÇÃO

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Gráfico 23 - Freqüênc;ia no período 1965-1976 em % PAU-D1ARCO (Tabebuia cf. incana A. Gentry)

Gráfico 24 - Freqüêr.cia no período 1965-1976 em %

CAJUf (Anacardium spruceanwn Benth. ex Engl.)

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CASTANHA-DE-MACACO (Carlninna micrantha

Ducke)

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Gráfico 27- Freqüência no período 1965·1976 em %

CEDRORANA (Cedrelinga catenaetonnis Ducke)

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Gráfico 26- Freqüência no período 1965-1976 em %

MAÇARANDUBA (Mani.lkara surinamensis (Miq.)

Dub .)

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ARVORE COM POUCA FOLHA OU OESFOLHAOA ÁRVORE COM FOLHAS NOVAS

ÁRVORE COM FOLHAS VELHA FRUTIFICAÇÃO

FLORAÇÃO

(15)

curva da árvore com folhas novas quãse sem-pre seguindo a mesma tendência inicial da floração, antecedendo ou ocorrendo simulta-neamente a esta, como no caso da Virofa mi-che/Jii, Erisma fuscum, Mezifaurus synandra, Nectandra rubra, Platymiscium cf. duckei, Jaca-renda copaia, Hevea guianensis, Dipterix odo-rata, Dínizia excelsa, Couma macrocarpa, Aniba canelilla, Osteophloeum p/atyspermum, Capai-fera muftijuga, Scleronema micranthum, Tabe-buia cf. incana, Anacardium spruceanum,

Cari-niana micrantha, Manílkara surinamensis

e

Cedrelinga catenaeformis; fazem exceção as

espécies Vouacapoua pallidior e Peltogyne paniculata, cujo pico de folhas novas ocorre no fim da frutificação; Goupia glabra,

Peltogy-ne catingae

e

Pithecolobium racemosum,

en-tre a floração e a frutificação;

e

Calophylfum angufare durante a frutificação.

Quanto

à

fase u árvore com folhas velhas",

verif1ca-se que 33,33% das espécies apresen-taram-se durante o período de 12 anos com freqüências quase constantes como é o caso

de Vouacapoua pallidior, Mezifaurus synandra,

Jacaranda copaia, Dipterix odorata, CafophyT-fum angulare, Andira unifofiofata, Aniba cane-lif/a, Tachigafia panicufata

e

Cedrelinga cate-naeformis.

Com referência à fenofase u árvore com pouca folha ou desfolhada", verifica-se que al-gumas espécies foram observadas poucas ve-zes com esta característica.

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o caso de Viro/a

michel/ii observada apenas duas vezes (Set.

75 e Jul. 76); Erisma fuscum , observada em Set. 65, Jul. 67, Ago. 71, Ago. 75, Ago. 76.

Aniba cane/ifla (Jun. 65, Jun. 66, Jun. 68, Jun.

76).

Goupi~ g/abra (Mai. 66, Nov. 74 e Set. Out. 75).

Copõifera mu/tijuga (Nov. 65, Out. 68, Set. Out. 74, Out. 75, Out. 76) .

Calophyllum angulare (Uma vez, Dez. 76).

Scleronema micranthum (Mai. 70, Ago. 75,

Abr. 76).

Cedrelinga catenaeformis (Uma vez, Ago. 75).

O pico da ~rvore com pouca folha ou de5-folhada sempre ocorreu na estação seca ou no final da estação chuvosa para a maioria das espécies. A espécie Osteoph/oeum platysper· mum nunca foi observada desfolhada.

Fenol ogia de ...

FREQÜÊNCIA ANUAL DO INÍCIO DA FLORAÇÃO E FRUTIFICAÇÃO PARA CADA ESPÉCIE

Nos gráficos 28, 29, 30 e 31 (floração) e

32, 33, 34 e 35 (frutificação), são apresentadas as freqüências anuais do início de floração e frutificação para as três repetições de cada espécie, relacionando com os valores da preci-pitação mensal em milímetros. Vê-se que a maioria dos pontos de ocorrência da floração está distribuída na faixa compreendida entre junho e outubro de cada ano, enquanto que para a frutificação os pontos se distribuem na faixa compreendida entre os meses de setembro e maio.

Verificamos que algumas espécies flora-ram e frutificaflora-ram quase regularmente cada ano, como é o caso de Viro/a miche/ii, Osteo-phloeum platyspermum, Scleronema micran-thum, Dinizia excelsa, Couma macrocarpa, Ca-riniana micrantha, Dipteryx odorata, Hevea

surinamensis

e

Goupia glabra.

Outras floraram e frutificaram com inter-valo5 de dois anos: Vouacapoua pa/1/dior. Nec-tandra rubra, Jacaranda copaia, Calophylfum angulare (65, 67, 69, 71, depois florou irregu-larmente), Copaifera mu/tijuga, Pitheco/obium racemosum (65, 67, 69, 71, depois florou regu-larmente até 76) e Manilkara surinamensis (a partir de 70, florou e frutificou regularmente cada ano); algumas espécies apresentaram floração e frutificação irregulares: Erisma fus· cum, Mezilaurus synandra, Platymiscium cf. duckei, Andira unifoliolata, Aniba cane/illa,

Anacardium spruceanum, Tabebuia cf. incana,

Peltogyne panicufata, Peltogyne catingae

e

Cedrelinga catenaeformis (entre 72 e 76 florou e frutificou regularmente cada ano); e espécie que florou e frutificou apenas duas vezes, em

12 anos, de observação (65 e 69): Tachigalia paniculata.

Observa-se também que várias espec1es apresentaram o fenômeno de floração duas vezes no mesmo ano com Dipteryx odorata (68

e

70), Tabebuia cf. incana (68), Viro/a michelii (72), Hevea surinamensis (71), Couma macro· carpa (73) , Goupia glabra (73

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75)

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Pe/togy-ne catingae (74); e espécies que apresentaram

duas frutificações no mesmo ano: Hevea

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Gráfico 32 - Freqüência anuc.l do início da frutificação no período 1965 - 1976

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Gráfico 32 - Freqüência anual do inicio da frutificação no período 1965 - 1976

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Pithe-colobium racemosum (75).

PERIODICIDADE DO INÍCIO DA FLORAÇÃO E FRUTIFICAÇÃO PARA AS ESPÉCIES

CONSIDERADAS EM CONJUNTO

Pelos gráficos 36, 37, 38 (floração) e 39, 40, 41 (frutif!cação), vê-se que há uma certa periodicidade para o início da floração e fruti-ficação para as espécies estudadas. Assim, durante o período de 12 anos, o início da flo-ração apresentou um pico quase constante, entre os meses de junho (65 e 69), julho (66, 67, 68, 70) , agosto (71, 73, 74 e 76), setembro (75), exatamente os meses que caracterizam a estação seca, com os menores valores de precipitação conforme mostram os gráficos. Quanto ao início da frutificação, os gráficos apresentaram um pico em agosto (68, 69), se-tembro (65 e 73), outubro (66, 74 e 76),

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PERIODICIDADE DO INÍCIO DA FLORAÇÃO E FRUTIFICAÇÃO EM DOIS ESTRATOS DA FLORESTA

Verifica-se, pelos gráficos 42 e 43 , que o número total de árvores em início de flora-ção e frutificaflora-ção, foi maior no dossel da mata

do que no dossel inferior, mostrando que a posição da árvore é fator importante na

flora-ção e conseqüente frutificaflora-ção (Gráficos 42

e

43) .

O teste não paramétrica H de Kruskal Wallis, apresentou os valores de H

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15,514 para a floração e 23,842 para a frutificação . O valo1 de x ' para 0,005 de probabilidade e 1 grau de liberdade é 7,879, inferior aos valores de H calculados. Por isto, a hipótese nula é

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Gráfico 28 - Freqüência anual do início da floração no período 1965 - 1976

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(23)

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rejeitada, isto é, as duas amostras (dossel e dossel inferior) variam significativamente ao nível de probabilidade considerado, e podemos afirmar que elas pertencem a populações dife-rentes, tanto na floração como na frutificação.

DURAÇÃO DA FLORAÇÃO E FRUTIFICAÇÃO POR ESPÉCIE

Nas tabelas (3 e 4), apresentamos a dura-ção das duas fenofases, em meses. Vê-se que o intervalo observado para a floração varia de 1 a 7 meses para as 27 espécies estudadas, sendo que a dUI·ação mais freqüente, durante os 12 anos, foi de 3 meses. Para a frutificação, o intervalo observado variou de 1 a 9 meses, sendo a duração de 5 meses a mais freqüente durante o período de 12 anos. Com base nes-ses resultados e nas freqüências relativas e em porcentagens, para o intervalo de 1 a 8 meses, nas duas fenofases, concluímos (Tabela 5) que 88,89% das 27 espécies estudadas apre-sentaram uma duração entre 2 a 4 meses para

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TEMPO DE VIDA DAS FOLHAS E TIPOS DE MUDANÇA FOLIAR

Na tabela 6, estão apresentados os resul-tados para cada espécie. onde verificamos que o tempo de vida das folhas não é regular, ten-do variaten-do de 4 a 25 meses para as 27 espécies estudadas, do seguinte modo: 51,85% apresen-taram o tempo de vida entre (4-15) meses; 33,33% entre (4 - 22) meses; 7,41 % entre

(10- 16) meses e 7,41% entre (4-25)

me-ses . Quanto aos tipos de mudança foliar, 16 espécies foram classificadas como perenifó-lias, sendo este o tipo mais freqüente; a se-guir, 8 espécies como semi-caducifólias e 3 como caducifólias.

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Gráfico 41 - Periodicidade do início da frutüicação de 81 árvores

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Fig.  1  - Registro  da  silvicultura  de forma  de  copa
Fig.  2 - Registro de silvicultura de posição  d?. copa
Fig.  3  - Rt!gistro  de  Silvicultura  do  Custe  E .D .  Shif'ld  (1965)
Fig .  4  - Posição  d a  copa  das  81  árvores
+7

Referências

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