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Efeito do tamanho de sementes de híbridos de canola na qualidade fisiológica e sanitária das sementes na geração F2 / Effect of the size of canola hybrid seeds on the physiological and sanitary quality of seeds in F2 generation

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Academic year: 2020

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 5, p. 22827-25842 may. 2020. ISSN 2525-8761

Hipertensão arterial no idoso - doença prevalente nesta população: uma

revisão integrativa

Arterial hypertension in the elderly - prevalent disease in this population: an

integrative review

DOI:10.34117/ bjdv6n5-147

Recebimento dos originais: 20/03/2020 Aceitação para publicação: 25/04/2020

Fernanda S. Marques

Formação acadêmica mais alta: Doutoranda em Ciências e Tecnologia de Sementes Universidade Federal de Pelotas - UFPel

Endereço: Campus Universitário, S/N -CEP 96160-000 - Capão do Leão, RS - Brasil E-mail: fernandassedrez@hotmail.com

Robson L. L. Marques

Doutorando em Ciências e Tecnologia de Sementes Universidade Federal de Pelotas - UFPel

Endereço: Campus Universitário, S/N -CEP 96160-000 - Capão do Leão, RS - Brasil E-mail: robsonllmarques@gmail.com

Cristina Rossetti

Mestrado em Ciências e Tecnologia de Sementes Universidade Federal de Pelotas - UFPel

Endereço: Santiago Dantas 235, casa 690, bairro Três Vendas - Pelotas/RS E-mail: cristinarosseti@yahoo.com.br

Andreia S. Almeida

Pós Doutoranda em Ciências e Tecnologia de Sementes Universidade Federal de Pelotas - UFPel

Endereço: Campus Universitário, S/N -CEP 96160-000 - Capão do Leão, RS - Brasil E-mail: andreiasalmeida@yahoo.com.br

Vanessa P. Gonçalves

Doutoranda em Ciências e Tecnologia de Sementes Universidade Federal de Pelotas - UFPel

Endereço: Campus Universitário, S/N -CEP 96160-000 - Capão do Leão, RS - Brasil E-mail: vanessapg83@hotmail.com

Carla D. Tunes

Doutorado em Ciências e Tecnologia de Sementes Universidade Federal de Pelotas - UFPel

Endereço: Campus Universitário, S/N -CEP 96160-000 - Capão do Leão, RS - Brasil E-mail: carladtunes@gmail.com

Jerffeson A. Cavalcante

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 5, p. 22827-25842 may. 2020. ISSN 2525-8761

Universidade Federal de Pelotas - UFPel Endereço: Campus Universitário, S/N -CEP 96160-000 - Capão do Leão, RS - Brasil

E-mail: jerffeson_agronomo@hotmail.com

Luiz E. Panozzo

Professor em Ciências e Tecnologia de Sementes – departamento de Fitotecnia Universidade Federal de Pelotas - UFPel

Endereço: Campus Universitário, S/N -CEP 96160-000 - Capão do Leão, RS - Brasil E-mail: lepanozzo@gmail.com

RESUMO

O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do tamanho de sementes de híbridos de canola na qualidade fisiológica e sanitária das sementes na geração F2. Foram utilizados 5 híbridos de canola, sendo eles: Hyola 571 CL; Hyola 433; Hyola 76; Hyola 401; Hyola 61. Este foi dividido em 3 etapas: Etapa 1 foram avaliados a retenção de peneiras e sua qualidade; etapa 2 a qualidade das sementes colhidas e na etapa 3 a qualidade sanitária das sementes colhidas. Em relação ao peso de mil sementes, previamente classificadas, observou-se para os híbridos Hyola 571 CL, Hyola 76, Hyola 401 e Hyola 61 que as sementes de maior tamanho apresentaram maior peso, sendo que todas as peneiras diferiram estatisticamente entre si, sendo as sementes retidas nas peneiras de diâmetro maior classificando sementes com maior peso. Com relação a qualidade sanitária, os gêneros Fusarium spp., Penicilium sp., Aspergillus spp., e Mucor sp. tiveram maior incidência em todos os híbridos avaliados, com exceção apenas do Híbrido Hyola 61 e com ocorrência maior nas peneiras de menor tamanho.

Palavras-chave: Brassica napus L, qualidade fisiológica, híbridos, peneiras, sanidade de sementes. ABSTRACT

The objective of the work was to evaluate the effect of the size of seeds of canola hybrids on the physiological and sanitary quality of seeds in the F2 generation. Five canola hybrids were used, namely: Hyola 571 CL; Hyola 433; Hyola 76; Hyola 401; Hyola 61. This was divided into 3 stages: Stage 1, sieve retention and quality were evaluated; step 2 the quality of the harvested seeds and in step 3 the health quality of the harvested seeds. Regarding the weight of a thousand seeds, previously classified, it was observed for hybrids Hyola 571 CL, Hyola 76, Hyola 401 and Hyola 61 that the seeds of larger size presented greater weight, being that all the sieves differed statistically among themselves, being the seeds retained in the larger diameter sieves classifying seeds with greater weight. Regarding sanitary quality, the genera Fusarium spp., Penicilium sp., Aspergillus spp., And Mucor sp. Had a higher incidence in all evaluated hybrids, with the exception only of Hyola Hybrid 61 and with greater occurrence in smaller sieves.

Keywords: Brassica napus L, physiological quality, hybrids, sieves, seed health.

1 INTRODUÇÃO

A canola (Brassica napus L. var. Oleifera Moench) é uma oleaginosa originada do melhoramento genético da colza (Brassica napus L.) através da seleção de plantas com pequenos teores de ácido erúcico e glucosinolatos no óleo extraído da semente (EMBRAPA, 2007). Destaca-se por apreDestaca-sentar um considerável conteúdo de óleo de boa qualidade, que apreDestaca-senta características

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adequadas as quais irão permitir o uso do óleo para alimentação humana pelo fato de ser extremamente saudável (CHAVARRIA et al., 2011). Após a extração do óleo da semente, o farelo vem sendo utilizado na alimentação animal, contendo alto teor de proteína e quantidades equilibradas de aminoácidos (AYTON, 2014).

Na safra de 2017, o Brasil cultivou uma área de 47,3 mil hectares de canola, com uma produtividade média de 1.569 kg ha-1, totalizando uma produção de 71,9 mil toneladas do grão. Entre os estados produtores, destaca-se o Rio Grande do Sul, com participação de 90,4% na produção nacional, seguido do estado do Paraná, com participação de 9,6% (CONAB, 2017).

Para se obter bons resultados com a canola, torna-se importante saber as diferenças existentes no tamanho e se interferem de forma significativa no estabelecimento da cultura. Com base nessa resposta poder indicar ou não a separação das sementes em lotes de acordo com seu tamanho. Sementes de tamanho reduzido apresentam certa dificuldade para germinar em semeaduras muito profundas, pois possuem poucas reservas nutricionais, fundamentais durante o processo de germinação (AMARAL, 2010).

A avaliação do potencial fisiológico de sementes é o principal componente de um programa de controle de qualidade, visto que fornece informações que identificam e solucionam problemas durante o processo produtivo, além de estimar o desempenho das sementes em campo (MARTINS et al., 2014).

A qualidade das sementes resulta do conjunto de componentes genéticos, físicos, fisiológicos, bioquímicos, agroclimáticos e de saúde de sementes que afetam a capacidade de produzir plantas com maior rendimento (MARCOS FILHO, 2015). Atualmente, o maior interesse em avaliar a qualidade fisiológica das sementes está ligado à importância de obter resultados rápidos e confiáveis que irão auxiliar na tomada de decisão em diferentes estágios de produção e armazenamento de sementes.

Entretanto, segundo Wilkinson e Castelli (2000) essas características fisiológicas não são estáveis, já que nas gerações seguintes dessa mesma população, as sementes vão perdendo suas características iniciais, incluindo sua resistência a patógenos.

Sabe-se que como qualquer outra cultura, o cultivo da canola está sujeito a diversos fatores que podem diminuir a produção desejada, dentre eles os fungos representam uma parcela de decréscimo produtivo da cultura. A qualidade sanitária é um dos aspectos que mais tem merecido atenção nos sistemas produtivos e comércio agrícola, considerando os reflexos negativos que a associação de patógenos com sementes pode gerar.

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De modo geral, as sementes podem abrigar e transportar microrganismos de todos os grupos taxonômicos, patogênicos ou não, por isso a detecção desses organismos torna-se uma das mais importantes ferramentas no manejo fitossanitário de doenças. Os resultados dos testes empregados para este fim podem indicar a ausência de patógenos, ou ainda, caso o patógeno esteja presente, o nível de inóculo nas sementes (BARROCAS; MACHADO, 2010).

Diante do exposto, o trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do tamanho de sementes de híbridos de canola na qualidade fisiológica e sanitária das sementes na geração F2.

2 MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho foi conduzido à campo e no Laboratório Didático de Análise de Sementes do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes da Universidade Federal de Pelotas – UFPel, localizada no município do Capão do Leão-RS. O trabalho foi separado em três etapas, fase I, retenção de peneiras e qualidade física e fisiológica de híbridos de Canola; fase II, qualidade física e fisiológica das sementes produzidas; fase III, qualidade sanitária das sementes produzidas.

Para realização da primeira fase do trabalho, foram utilizados 5 lotes de sementes de canola, sendo cada um constituído por uma cultivar: lote 1 – Hyola 571 CL; lote 2 – Hyola 433; lote 3 – Hyola 76; lote 4 – Hyola 401; lote 5 – Hyola 61.

Estes híbridos foram passados em um conjunto de peneiras de tamanhos 1,6; 1,8; 2,0 e 2,2. Realizando-se a caracterização inicial dos lotes para avaliar a qualidade física, através do peso de mil sementes e qualidade fisiológica, por meio dos testes de germinação, primeira contagem do teste de germinação e índice de velocidade de germinação (IVG), destes antes de serem semeados.

O peso de mil sementes foi determinado por meio de contagem de oito repetições de 100 sementes, pesadas em balança analítica de precisão de (0,0001g) baseado nas Regras para Análise de Sementes (Brasil, 2009), e os resultados expressos em gramas.

No que diz respeito à qualidade fisiológica foram realizadas as seguintes análises, das sementes colhidas provenientes do experimento em campo:

Para a germinação utilizou-se quatro repetições de 100 sementes para cada tratamento, semeadas em caixa gerbox sobre papel mata borrão umedecido a 2,5 vezes a massa do papel seco e mantidos em germinador regulado à 20ºC. As avaliações foram realizadas aos cinco e aos sete dias, após início do teste, conforme as RAS (BRASIL, 2009), sendo os resultados expressos em porcentagem de plântulas normais. Primeira contagem do teste de germinação, realizado conjuntamente com o teste de germinação, computando-se as porcentagens médias de plântulas

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normais, após cinco dias da instalação do teste. Os resultados foram expressos em porcentagem de plântulas normais.

O Índice de velocidade de germinação (IVG) foi realizado conjuntamente ao teste de germinação. As avaliações das plântulas foram realizadas diariamente à mesma hora, a partir do dia em que surgiram as primeiras plântulas normais. Essas plântulas foram computadas e retiradas do substrato. Esse procedimento foi feito até o final do teste de germinação (última contagem).

Feita a caracterização inicial dos lotes, iniciou-se a segunda fase do trabalho, analisado e demarcado o estádio de cada planta quanto ao seu período de florescimento, período de enchimento de grão, e após sua colheita em estádio de maturidade fisiológica. Em cada linha no momento da colheita foi avaliado cinco plantas individualmente, avaliando características como altura de planta, diâmetro do caule, número de silíquas por planta, número de sementes por planta, número de ramificações férteis e inférteis.

O excedente de plantas restantes de cada linha foram colhidas e analisadas em laboratório, onde se realizou testes de qualidade física por intermédio do peso de mil sementes procedendo com as mesmas regras da fase I e fisiológica por meio dos testes de germinação, primeira contagem do teste de germinação e índice de velocidade de germinação (IVG), de acordo com as regras citadas anteriormente, além das avalições de comprimento de plântula, comprimento de parte aérea e raiz, emergência de plântulas em areia e índice de velocidade de emergência (IVE).

O comprimento de plântula foi determinado em rolos de papel com quatro repetições de 20 sementes semeadas no terço superior do papel substrato umedecido com água destilada na proporção de 2,5 vezes a massa do substrato, e levadas ao germinador à temperatura de 20°C. As avaliações foram realizadas aos sete dias após semeadura, com auxílio de uma régua graduada em milímetros. O comprimento médio das plântulas foi obtido somando-se as medidas das dez plântulas normais, e dividindo-se pelo número das plântulas mensuradas, com resultados expressos em centímetros (cm).

Comprimento de parte aérea e raiz, obtido pela medida da distância entre a inserção da porção basal da raiz primária ao ápice da parte aérea, enquanto, o comprimento de raiz foi determinado pela medida da distância entre a parte apical e basal da raiz primária. Os resultados foram expressos em cm.

A emergência das plântulas em areia foi conduzida com quatro repetições de 100 sementes, semeadas em canteiros com substrato de areia e mantidas em ambiente com temperatura média de 20º C. A avaliação da porcentagem de emergência das plântulas foi efetuada após estabilização da cultura.

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O Índice de velocidade de emergência (IVE) foi conduzido junto com o teste de emergência de plântulas, anotando-se diariamente, até a estabilização da cultura, plântulas emersas (com os cotilédones totalmente livres).

Para a realização da fase III do trabalho desenvolvido por meio do teste de Sanidade. Foram avaliadas 200 sementes, distribuídas em quatro repetições de 50 sementes em caixas gerbox, previamente desinfestados com solução de hipoclorito de sódio 1%. Em cada caixa gerbox, foram colocadas duas folhas de papel mata borrão esterilizado e umedecido com água destilada contendo herbicida para inibir a germinação.

As sementes foram mantidas em câmara de incubação, à temperatura de 25° C ± 1° C, em regime alternado de 12 horas de luz e 12 horas de escuro, pelo período de sete dias, conforme as RAS (BRASIL, 2009). Os resultados foram expressos em percentagem.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na Tabela 1, estão apresentados os resultados referentes à quantidade, em percentagem, de sementes de canola retidas nas diferentes peneiras, caracterizando os tamanhos ideais para cada híbrido. Desta forma, observou-se para o híbrido Hyola 571 CL, Hyola 76 e Hyola 61 que a maior porcentagem de sementes retidas foi na peneira 2,0 mm, com 55, 37, e 47%, respectivamente. Já para os híbridos Hyola 433 e Hyola 401, observou-se que a maior porcentagem de sementes retidas foi na peneira 2,2 mm, com valores, respectivamente, de 45 e 40%.

Tabela 1: Percentagem de retenção de sementes de canola em diferentes tamanhos de peneiras. Pelotas, 2018

Peneiras Ø Híbridos de canola Hyola 571 CL Hyola 433 Hyola 76 Hyola 401 Hyola 61 1,5 1,0 c 0,26 e 1,4 f 1,0 d 3,5 d 1,6 13,0 b 3,3 d 15,2 c 9,0 c 19,3 b 1,8 15,0 b 4,2 d 11,3 d 7,0 c 14,4 c 2,0 55,0 a 25,2 b 36,8 a 34 b 47,0 a 2,2 15,5 b 45,0 a 30,0 b 40,2 a 16,0 c 2,4 0,5 c 22,0 c 5,2 e 9,0 c 0,0 e CV (%) 6,67 4,40 5,44 6,61 12,06

Médias seguidas pela mesma letra minúscula na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro.

Com relação ao peso de mil sementes de canola, previamente classificadas, observou-se para os híbridos Hyola 571 CL, Hyola 76, Hyola 401 e Hyola 61 que as sementes de maior tamanho apresentaram maior peso, sendo que todas as peneiras diferiram estatisticamente entre si, sendo as sementes retidas nas peneiras de diâmetro maior classificando sementes com maior peso. No

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entanto, o mesmo comportamento não foi observado para o híbrido Hyola 433, na qual constatou-se que as constatou-sementes retidas na peneira 2,2 mm não diferiram, no peso, em relação aquelas constatou-sementes retidas na peneira 2,0 mm, contudo, diferiu das sementes retidas nas peneiras 1,6 e 1,8 mm (Tabela 2).

Carvalho e Nakagawa (2012) salientam que sementes maiores possuem maior quantidade de reserva, consequentemente, mais vigorosas. O vigor das sementes apresentou relação direta com o seu tamanho, justificando-se a adoção de classes de tamanho para o aumento do vigor.

As peneiras 1,6 e 1,8 mm, independente do híbrido, destacaram-se como as peneiras que possibilitaram a maior porcentagem de retenção das sementes de canola, sendo inferior apenas as peneiras 2,0 e 2,2mm (Tabela 1). Com isso, constata-se uma grande variação de tamanho das sementes de canola, independente do híbrido.

A variação de tamanho das sementes de canola pode correlacionar-se com a maturação das sementes no campo, que, segundo Tomm (2005), este processo inicia-se a partir de ramos inferiores, seguindo em direção aos superiores, isso em função do crescimento indeterminado. Este mesmo autor ainda destaca que pode ser observado na mesma planta, síliquas maduras e imaturas e, em condições extremas, presença de flores.

Além disso, a maturação das síliquas se dá de forma acrópeta (de baixo para cima na haste principal e nos ramos secundários). Com o amadurecimento, as síliquas abrem-se, pois são frutos que apresentam deiscência natural, com perdas pela queda das sementes maduras no solo (MACHADO; DALPIVA, 1991). Mediante os resultados na retenção de peneiras (Tabela 1), optou-se por usar somente as peneiras que oportunizaram a maior porcentagem de retenção das optou-sementes, sendo elas: 1,6, 1,8, 2,0 e 2,2 mm.

Desta forma, apresentou-se na Tabela 2 os dados de qualidade de sementes de diferentes híbridos de canola previamente classificadas nas peneiras supracitadas. Assim, observou-se para a germinação das sementes do híbrido Hyola 571 CL, que as maiores porcentagens de plântulas normais foram constatadas nas peneiras 1,6 e 2,2 mm, já para o híbrido Hyola 433, as peneiras 1,6 e 2,0 mm despontaram como as melhores classificadoras. As sementes dos híbridos Hyola 76 e 61 apresentaram melhor germinação quando classificadas nas peneiras 1,6 e 2,0, respectivamente. Vanzolini e Nakagawa (2007), afirmam que sementes menores, geralmente, germinam mais rapidamente.

Para a primeira contagem de germinação das sementes classificadas (Tabela 2), constatou-se que as mesmas, em geral, apreconstatou-sentaram baixo vigor, independente do híbrido e do tamanho da peneira estudado, com percentuais variando de 28 a 59%. Assim, nota-se que a similaridade obtida

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nos testes de vigor e germinação estão atrelados à própria qualidade inicial das sementes dos híbridos.

Contudo, observou-se para os híbridos Hyola 571 CL e Hyola 433 maior vigor das sementes quando as mesmas foram classificadas nas perneiras 1,6 e 2,0 mm, na qual não diferiram estatisticamente entre si para ambos os híbridos. Krzyzanowski et al. (1999) relatam que as sementes menores, geralmente, germinam primeiro, o que pode ser explicado pelo fato de as sementes menores necessitarem de menor quantidade de água, de forma que são as primeiras a germinar.

Araujo Neto (2014) afirmam que o tamanho das sementes, em muitas espécies é indicativo de sua qualidade fisiológica, pois dentro do mesmo lote, a germinação e o vigor das sementes pequenas são menores que as de tamanhos médio e grande. No entanto, Abudet al. (2010) constataram que os dados de porcentagem e índice de velocidade de germinação de sementes de cártamo (Carthamus tinctorius L.) de diferentes tamanhos não foram estatisticamente significativos. Da mesma forma, Freitas et al. (2011) ao avaliarem a germinação e vigor de sementes de soja, classificadas em diferentes tamanhos, não observou diferenças no comprimento de plântulas.

Quando foi avaliado o crescimento de plântulas, especificamente o comprimento da raiz principal e crescimento total, observou-se diferença estatística entre os tamanhos de peneiras apenas para os híbridos Hyola 571 CL e Hyola 61 (Tabela 2). Considerando apenas o híbrido Hyola 571 CL, constatou-se que os melhores tamanhos de peneiras foram as que continham diâmetro de 1,6 e 2,0 mm, tanto para o comprimento da raiz principal bem como para crescimento total de plântulas. Para o híbrido Hyola 571 CL, a peneira de 2,0 mm proporcionou os maiores valores de comprimento da raiz principal e crescimento total de plântula (Tabela 2).

Tabela 2: Germinação (GER), primeira contagem de germinação (PCG), comprimento da raiz principal (CRP),

comprimento da parte aérea (CPA) e comprimento total de plântula (CTP) de híbridos de canola produzidas a partir de sementes previamente classificadas em diferentes tamanhos de peneiras. Pelotas, 2018

Híbrido Peneira Ø PMS (g) GER (%) PCG (%) CRP (mm) CPA (mm) CTP (mm) Hyola 571 CL 1,6 3,55 d 84 a 30 a 3,90 a 2,44 b 6,34 ab 1,8 4,02 c 64 b 29 b 2,85 ab 2,50 b 5,35 b 2,0 4,74 b 56 c 30 a 3,16 ab 2,98 a 8,14 a 2,2 5,66 a 84 a 28 b 1,75 b 2,26 b 4,16 b Média 4,49 71 29 2,91 2,55 3,99 CV (%) 2,01 13,43 17,41 20,14 10,67 18,26 Hyola 433 1,6 3,30 c 84 a 49 a 5,96 2,08 b 8,04 1,8 3,77 bc 72 b 42 b 6,29 2,58 ab 8,87 2,0 4,59 ab 80 a 50 a 7,04 2,78 a 9,82 2,2 5,53 a 55 c 37 b 7,56 2,24 b 9,81 Média 4,30 73 45 6,71 2,42 9,13 CV (%) 8,79 15,92 23,73 15,28 10,99 12,46

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 5, p. 22827-25842 may. 2020. ISSN 2525-8761 Hyola 76 1,6 3,40 d 72 ab 42 ab 6,37 2,20 8,57 1,8 3,87 c 81 a 46 a 6,49 2,04 8,53 2,0 4,69 b 70 ab 51 a 6,47 2,16 8,64 2,2 6,00 a 49 c 29 c 7,27 2,20 9,48 Média 4,49 68 42 6,65 2,15 8,80 CV (%) 1,54 12,08 18,82 18,4 12,71 17,59 Hyola 401 1,6 3,39 d 53 b 32 2,96 1,54 c 4,50 1,8 3,87 c 64 a 39 3,39 1,65 b 5,05 2,0 4,62 b 40 c 29 3,13 1,78 a 4,91 2,2 6,06 a 49 b 31 3,41 1,33 d 4,74 Média 4,49 52 33 3,22 1,57 4,80 CV (%) 1,07 12,17 18,30 11,74 8,16 16,10 Hyola 61 1,6 3,39 d 67 c 35 b 5,67 b 2,52 8,19 b 1,8 3,89 c 84 ab 51 ab 6,49 ab 2,64 9,13 ab 2,0 4,62 b 79 b 46 ab 6,54 ab 2,25 8,79 ab 2,2 6,06 a 92 a 59 a 8,00 a 2,81 10,81 a Média 4,45 81 48 6,87 2,55 9,23 CV (%) 1,16 13,11 16,85 12,31 14,76 10,92

Médias seguidas pela mesma letra minúscula na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro.

O peso da semente é uma medida de qualidade utilizada para diferentes finalidades, dentre elas a comparação da qualidade de diferentes lotes, bem como determinação do rendimento de cultivos (CANGUSSÚ et al., 2013). Nesse sentido, Carvalho e Nakagawa (2012) salientam que sementes maiores possuem maior quantidade de reserva, e são, conseqüentemente, mais vigorosas, e podem originar plantas de alto rendimento de sementes no campo.

Ao avaliar testes de laboratório em sementes de canola e a correlação com a emergência das plântulas em campo, Ávila et al. (2005), observaram para híbrido Hyola 401, que lotes de maior massa de mil sementes apresentaram correlação negativa e significativa com a emergência das plântulas no campo. Estes mesmos autores ainda relatam que o lote com maior massa de mil sementes não apresentou maior vigor.

Quando foi avaliado a germinação, primeira contagem de germinação e índice de velocidade de germinação das sementes de canola produzidas a partir de plantas oriundas de sementes previamente classificadas por tamanho (Tabela 3), observou-se que não ouve diferença estatística ente os diferentes tamanhos de peneiras.

No entanto, as plantas do híbrido Hyola 401, oriundas de sementes classificadas na peneira 2,0 mm, produziram sementes com emergência de plântulas e índice de velocidade de emergência inferior as sementes classificadas nos demais tamanhos. Já as sementes produzidas a partir de

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plantas provenientes de sementes classificadas em peneiras com tamanho de 1,6 mm, apresentaram maior índice de velocidade de emergência (Tabela 3).

Do mesmo modo, Nobre et al. (2015) avaliando a qualidade das sementes de girassol de diferentes genótipos, notaram que sementes de girassol de diferentes tamanhos utilizadas na semeadura não influenciaram a produção, nem tampouco a qualidade delas, avaliada por meio do peso de 100 sementes, germinação e vigor. Fantinatti et al. (2001) encontraram diferenças significativas quando compararam a germinação de sementes de feijão (P. vulgaris) de tamanhos diferentes, influenciando a uniformidade do estande das plantas e a produção de sementes.

Tabela 3: Germinação (GER), primeira contagem de germinação (PCG), índice de velocidade de germinação (IVG),

emergência (EME) e índice de velocidade de emergência (IVE) de híbridos de canola produzidas a partir de sementes previamente classificadas em diferentes tamanhos de peneiras. Pelotas, 2018

Híbrido Peneira Ø GER (%) PCG (%) IVG EME (%) IVE

Hyola 571 CL 1,6 96 84 3,07 92 3,74 1,8 99 99 3,16 91 3,97 2,0 97 93 3,15 89 4,11 2,2 91 89 2,80 89 4,16 Média 97 91 3,04 90 3,99 Hyola 433 1,6 96 83 3,07 92 3,74 1,8 99 99 3,16 92 3,97 2,0 97 93 3,15 90 4,11 2,2 91 89 2,80 90 4,16 Média 96 91 3,04 91 3,99 Hyola 76 1,6 96 91 3,05 84 3,89 1,8 96 91 3,05 90 4,11 2,0 91 84 2,97 92 4,14 2,2 98 92 3,08 85 3,79 Média 95 89 3,04 88 3,98 Hyola 401 1,6 98 83 3,67 94 a 4,49 a 1,8 99 97 3,83 94 a 3,79 b 2,0 90 96 3,25 66 b 3,18 b 2,2 99 96 3,64 94 a 4,01 b Média 97 93 3,59 87 3,96 Hyola 61 1,6 99 90 3,03 93 4,18 1,8 96 89 3,10 90 3,81 2,0 95 91 3,32 84 3,76 2,2 98 98 3,67 89 4,16 Média 97 92 3,27 89 3,96

Médias seguidas pela mesma letra minúscula na coluna não diferem entre sí pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro.

Avaliando o comprimento da raiz (Tabela 4), constatou-se que não houve diferença significativa entre os tamanhos de peneiras em todos os híbridos avaliados. Já para o comprimento

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da parte aérea, observou-se diferença significativa no tamanho de peneiras apenas para híbrido Hyola 401, na qual foi observado que, as sementes maiores classificadas na peneira de 2,2 mm, apresentaram menor parte área em relação aquelas classificadas na peneira de 2,0 mm (Tabela 4).

Para o comprimento total de plântula, observou-se, para os híbridos Hyola 571 CL e Hyola 433, que as peneiras de maior diâmetro, 2,0 e 2,2 mm, classificaram sementes com maior comprimento de plântula. Os demais híbridos não apresentaram diferença significativa quando as sementes foram classificadas em diferentes tamanhos (Tabela 4).

Os resultados de crescimento de plântula podem estar relacionados com o estabelecimento inicial das plantas no campo, na qual as sementes maiores podem ter proporcionado plantas mais vigorosas e, por consequência, produziram sementes de qualidade superior, já que Sagoi et al. (2004), afirmam a utilização de sementes grandes aumentam o crescimento inicial da cultura, propiciando a obtenção de plantas mais altas e com maior acúmulo de fitomassa, em relação ao uso de sementes pequenas.

Tabela 4: Comprimento da raiz (CR), comprimento da parte aérea (CPA) e comprimento total de plântula (CTP) de

híbridos de canola produzidas a partir de sementes previamente classificadas em diferentes tamanhos (mm) de peneiras. Pelotas, 2018

Híbrido Peneira Ø CR (%) CPA (%) CTP (mm)

Hyola 571 CL 1,6 4,35 2,26 6,61 b 1,8 3,89 2,62 6,51 b 2,0 4,49 2,81 7,30 a 2,2 4,97 2,79 7,77 a Média 4,42 2,62 7,04 Hyola 433 1,6 4,35 2,26 6,47 b 1,8 3,89 2,62 6,51 b 2,0 4,47 2,71 7,18 a 2,2 4,81 2,76 7,58 a Média 4,41 2,61 7,04 Hyola 76 1,6 4,21 2,60 6,81 1,8 4,88 2,67 7,55 2,0 4,91 2,52 7,44 2,2 4,15 2,66 6,81 Média 4,45 2,61 7,15 Hyola 401 1,6 5,73 2,83 ab 8,56 1,8 3,52 2,76 ab 6,72 2,0 4,66 3,10 a 7,76 2,2 4,65 2,45 b 7,11 Média 4,64 2,78 7,53 Hyola 61 1,6 4,89 2,93 7,82 1,8 4,47 2,76 7,24 2,0 4,42 2,78 7,20 2,2 5,25 2,60 7,85

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Média 4,73 2,76 7,50

Médias seguidas pela mesma letra minúscula na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro.

Através da Figura 1 é possível verificar pelo teste de sanidade a presença de dez gêneros de fungos, os quais podem ser agrupados em fungos de armazenamento mais freqüentes (Aspergillus spp. e Penicilliumsp.), fungos de contaminação, de solo e restos culturais (Mucor sp., Rhizopus spp. e Trhichoderma spp.) e patógenos potencialmente patogênicos (Colletotrichum sp. Curvularia sp., Fusarium spp., Alternaria sp. e Chaetomium sp.).

De acordo com os dados apresentados pode-se observar que a Figura A referente ao híbrido Hyola 571 CL, apresentou maior incidência do gênero Fusarium spp., com incidência em torno de 13% nas peneiras 1,6 mm; 2,0 mm 2,2 mm. Já na peneira 1,8 mm a incidência diminuiu para 5,5%. Outro fungo de maior incidência encontrado foi o Penicillium sp., com incidência de 4% na peneira 1,6 mm. Já na Figura B referente o híbrido Hyola 433, apresentou maior incidência de Aspergillus spp., na peneira 1,8 mm apresentando incidência em torno de 10%.

Segundo Marcos Filho (2015), fungos do gênero Fusarium spp., Colletotrichum sp. e Alternaria sp.são conhecidos como fungos de campo, e sua ocorrência é acentuada quando as sementes permanecem no campo por um período relativamente longo após a maturidade fisiológica expostos a um ambiente quente e úmido, enquanto Penicillium sp. e Aspergillus sp. são fungos de armazenamento que contaminam as sementes após a colheita, especialmente em casos de atraso e também podem influenciar negativamente no armazenamento realizado na Unidade de Beneficiamento de Sementes.

Para o híbrido Hyola 76, apresentado na Figura C, observa-se uma maior incidência em torno de 45% de Fusarium spp.na peneira 1,8 mm. Nas demais peneiras a incidência foi em torno de 10 a 12%. Os demais fungos avaliados apresentaram valores mais baixos de incidência em todas as peneiras, não ultrapassando 10%. O gênero Mucor sp. chegou a 30% na peneira 1,8 mm. O Hyola 401, representado na Figura D, apresentou incidência de Fusarium spp. e Mucor sp., em todas as peneiras analisadas, exceto a peneira 1,8 mm. Na peneira 1,8 mm, observou-se aumento de incidência Fusarium spp. e Penicillium sp.

Na Figura E representado pelo Hyola 61, observou-se incidência de 8 a 10% de Rhizopus spp. e Trhichoderma sp.na peneira 2,2 mm, sendo que nas outras peneiras estes dois ainda apresentaram a maior incidência.

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Em relação à sanidade das sementes, sabe-se que os patógenos quando associados às mesmas ou presentes no solo, podem levar a redução da germinação, emergência e crescimento das plântulas (MARCENARO; VALKONEN, 2016).

Figura 1: Teste de sanidade em sementes de canola (Figura A: Híbrido Hyola 571 CL; Figura B: Híbrido Hyola 433;

Figura C: Híbrido Hyola 76; Figura D: Híbrido Hyola401; Figura E: Híbrido Hyola 61;) analisadas no Laboratório Didático de Análise de Sementes do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes da Universidade Federal de Pelotas – UFPel, localizada no município do Capão do Leão RS.

É importante salientar que o teste de sanidade não deve ser utilizado como fator isolado para determinar a qualidade sanitária de sementes devendo-se levar em consideração, fatores relacionados ao ambiente, principalmente temperatura e umidade, e fatores intrínsecos a biologia do hospedeiro e do patógeno.

4 CONCLUSÃO

A peneira de diâmetro 2,0 mm apresenta maior percentagem de retenção de sementes para os híbridos Hyola 571 CL, Hyola 76 e Hyola 61 e peneira 2,2 mm para os híbridos Hyola 433 e

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Hyola 401. O tamanho das sementes dos híbridos de canola não influencia na qualidade fisiológica das sementes produzidas.

Os gêneros Fusarium spp., Penicilium sp., Aspergillus spp., e Mucor sp tiveram maior incidência em todos os híbridos avaliados, não acarretando transmissão na semente no teste de emergência. O Híbrido Hyola 61 teve incidência maior apenas dos gêneros Rhizopus spp. e Trhicoderma sp. e com maior ocorrência nas peneiras de menor tamanho.

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