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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS DOIS VIZINHOS CURSO DE BACHARELADO EM ZOOTECNIA

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

CAMPUS DOIS VIZINHOS

CURSO DE BACHARELADO EM ZOOTECNIA

SIDNEY ORTIZ

DENSIDADE DE SEMEADURA DE DUAS ESPÉCIES DE

ERVILHACA SOBRE A PRODUÇÃO E COMPOSIÇÃO QUIMICA

DA FORRAGEM

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

DOIS VIZINHOS

(2)

SIDNEY ORTIZ

DENSIDADE DE SEMEADURA DE DUAS ESPÉCIES DE

ERVILHACA SOBRE A PRODUÇÃO E COMPOSIÇÃO QUIMICA

DA FORRAGEM

Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação, apresentado ao curso de Bacharelado em Zootecnia, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Dois Vizinhos, como requisito parcial para conclusão da disciplina de Estagio Obrigatório.

Orientador: Prof. Dr. Paulo Sergio

Pavinato

Dois Vizinhos

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SUMÁRIO

1. Apresentação...04

2. Introdução...04

3. Descrição da Instituição...05

4. Atividades Desenvolvidas...06

4.1Efeito da densidade de semeadura de duas espécies de ervilhaca sobre caracteres agronômicos, e composição química.06 4.1.1 Revisão de literatura...06

4.1.2 Materiais e métodos...09

4.1.3 Resultados...10

4.2 Atividades Extras...13

4.2.1Simpo Merc...13

4.2.2 Dia de campo da Embrapa Trigo...13

4.2.3 Auxílio no experimento: “Indicativo de ressemeadura de trigo a partir da redução aleatória de plantas e análise econômica...14

5. Facilidades e Dificuldades Encontradas...14

6. Área de Identificação com o Curso...15

7. Conclusões...15

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1-Apresentação

Nome do Estagiário: Sidney Ortiz

Registro Acadêmico: 872989

Instituição de Ensino: Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Curso: Bacharelado em Zootecnia Período: 9º Período

Título do Relatório: Densidade de semeadura de duas espécies de ervilhaca sobre a produção e valor nutritivo da forragem

Local de Realização do Estágio: Universidade Federal de Santa Maria

Início do Estágio: 13/07/2011 Término do Estágio: 31/10/2011

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2-Introdução

O estágio foi realizado na Universidade Federal de Santa Maria, no período de junho a de outubro de 2011, sob a supervisão Professor Thomas Newton Martin, na área de forragicultura.

A ervilhaca é uma das leguminosas mais utilizadas na alimentação animal e como adubação verde. No entanto, não a dados concretos em relação ao seu cultivo, sendo manejada de forma inadequada apresentando baixo rendimento de grãos e de forragem. Em sua maioria, os trabalhos realizados com ervilhaca, têm focado o consórcio com gramíneas tanto para produção de forragem quanto para adubação verde. O desempenho dessa leguminosa quando cultivada solteira para produção de forragens e sementes, é um aspecto pouco estudado.

A recomendação de sementes em sua maior parte feita em quilogramas por hectare, não sendo o mais adequado. No entanto, quando recomendada em m2, verifica-se uma grande amplitude, evidenciando a baixa qualidade das verifica-sementes disponíveis no mercado. A disponibilidade de sementes de ervilhaca de qualidade no mercado é escasso, além de possuir preço elevado. O objetivo do estagio foi conhecer a realidade da produção forrageira, manejo da cultura da ervilhaca (Vicia villosa Rotl e Vicia sativa L.), verificar se existe alteração na qualidade bromatológica, produção de grãos, na qualidade de sementes e produção de forragem a partir das diferentes densidades de semeadura e genótipos.

3-Descrição da Instituição

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está localizada no centro geográfico do estado do Rio Grande do Sul, distante 290 km da capital, Porto Alegre. A UFSM tem sua sede na Cidade Universitária Professor José Mariano da Rocha Filho. O campus está localizado no bairro Camobi, km 9, rodovia RS-509, onde se realiza a maior parte das atividades acadêmicas e administrativas. Existem, no centro da cidade (Santa Maria), outras unidades acadêmicas e de atendimento à comunidade.

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totalizando 281.614 metros quadrados de área construída. Possui atualmente 60 curso de graduação e 56 cursos de pós-graduação.

O experimento foi realizado no Laboratório de Experimentação em Coxilha do Departamento de Fitotecnia, que tem por finalidade integrar os conceitos teóricos ministrados na disciplina de Agricultura Especial, por meio de práticas aplicadas as culturas anuais cultivadas em coxilha. Bem como, realizar experimentos de manejo em culturas agrícolas aprimorando o conhecimento dentro do sistema de produção agropecuária. Atendendo graduação e pós-graduação em agronomia e produtores. O Departamento em Fitotecnia possui mais 11 laboratórios e um total de 24 professores.

4-Atividades Desenvolvidas

O estágio foi desenvolvido no período de no período de 13 de junho a 31 de outubro de 2011, totalizando 600 horas. Durante o período de estágio foram realizadas atividades de manejo da cultura ervilhaca, corte das plantas, secagem e moagem, coleta de amostras para a realização das análises bromatológicas da cultura e tabulação dos dados, redação de trabalhos científicos, participação em dia de campo e evento sobre mercados das espécies zootécnicas e retirada de plantas de trigo aleatoriamente

4.1 Efeito da densidade de semeadura de duas espécies de ervilhaca sobre caracteres agronômicos e composição química

4.2.1-Revisão de literatura

Atualmente, desafios são impostos aos sistemas de produção animal e vegetal, como a produção de alimento em elevada quantidade e qualidade nutricional. Soma-se a isso a necessidade de atender essas demandas com o mínimo distúrbio ambiental, associado à redução no consumo de insumos (BALBINOT JUNIOR et al., 2009). Nessa ótica, a alternativa mais apropriada é o uso de sistemas de produção que ocupem intensamente os recursos disponíveis nos agrossistemas, concomitante à melhoria da qualidade do solo, base da produção vegetal e animal.

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tecnologia ainda é baixo, devido à limitação de informações sobre o manejo e cultivares mais adaptados aos diferentes ambientes. Uma das características agronômicas desejáveis para uma leguminosa forrageira, utilizada tanto em consorciação como em bancos de proteína, é elevada produção de biomassa, persistência e produção de sementes (VEASEY et al., 1999).

A escolha da espécie forrageira e seu manejo requerem conhecimentos prévios sobre os níveis de produção animal e por área, além de considerar os fatores limitantes, da produção, principalmente nas épocas em que as condições climáticas são adversas para o desenvolvimento da planta (ALVIM & BOTREL, 1999).

Dentre as espécies de leguminosas utilizadas na alimentação animal e adubação verde, a ervilhaca (Vicia sp.) é a mais cultivada, devido a sua qualidade nutricional, fixação biológica de nitrogênio e resistência a temperaturas altas (SANTOS et al., 2002). A ervilhaca é cultivada em diversas regiões do mundo apresentando diversas finalidades, sendo para pastejo (solteira ou consorciada), feno, silagem, adubação verde e produção de grãos. Segundo Fontaneli et al. (2000), a ervilhaca é uma forrageira de alta qualidade, capaz de permitir ganhos de 1kg/novilho/dia.

Entre as espécies mais cultivadas no Brasil destaca-se ervilhaca peluda (Vicia villosa Rotl) e ervilhaca comum (Vicia sativa L.), sendo diferenciadas com relativa facilidade: um biótipo possui folhas sem pilosidades (glabras) e mais arredondadas (Vicia sativa L.), enquanto que o outro possui folhas pilosas e ligeiramente mais oblongas (Vicia villosa Roth) (THEISEN & ANDRES, 2010). Além destas, existem outras ervilhacas do gênero Vicia, como a V. articulata, V. parda, V. atropurpurea, V. pannonica, V.hirsuta e V. angustifolia. Embora V. sativa e V.villosa sejam as predominantes no Brasil (MONEGAT, 1991).

A ervilhaca peluda possui grande tolerância ao frio, resistência a seca e adaptação a amplas condições climáticas (TEASDALE et al. 2004). Em contrapartida, a produção de forragem é mais tardia e de menor valor nutricional que a ervilhaca comum, podendo inclusive apresentar toxidade para a alimentação dos animais em alguns estágios fenológicos (MIRANDA et al. 2005).

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baixa relação C/N a liberação de nitrogênio do resíduo cultural ocorre rapidamente, tendo que realizar a semeadura da cultura sucessora próxima ao final do ciclo da ervilhaca (AITA et al., 2001).

Um dos fatores para a cultura possa apresentar seu máximo potencial é distribuição e população de plantas ideal na área de cultivo. Para a obtenção de maiores produções das culturas geralmente envolvem a otimização da interceptação da luz pela cobertura completa do solo, mediante a manipulação da densidade de semeadura e do arranjo espacial e promover a rápida expansão foliar (SANTOS & COSTA, 1997).

Segundo Pereira (1989), populações suficientemente baixas a produção por planta é máxima; aumentando-se a população, a produção por planta decresce; havendo, no entanto, aumento no rendimento, o decréscimo individual é compensado pelo aumento no número de indivíduos por área.

Para cada sistema de produção existe uma população que otimiza o uso dos recursos disponíveis, ou seja, densidade ótima, maximizando a produtividade da lavoura naquele ambiente. O número ideal de plantas por área dependerá de diversos fatores, tais como disponibilidade hídrica, nível de fertilidade do solo, cultivar e espaçamento entre linhas (ARGENTA et al., 2001).

O aumento na densidade de plantas é uma estratégia empregada para incrementar a interceptação da radiação incidente em culturas. Por outro lado, altas densidades reduzem a eficiência de alocação de fotoassimilados à estrutura de interesse econômico, estimulando a dominância apical e o investimento na produção (BERGER et al., 2002).

Na literatura verifica-se uma grande amplitude da densidade de semeadura utilizadas para a cultura da ervilhaca. Para Austrália a densidade varia de 75 a 150 sementes m2 (SEYMOUR et al., 2002), na Europa de 100 a 150 sementes por m2 (LLOVERAS et al., 2004), na Turquia de 120 a 250 sementes m2 (OZPNAR et al., 2007). No entanto, para as condições brasileiras essas informações são escassas.

O número de grãos produzidos por metro quadrado é o componente do rendimento que mais interfere no rendimento de grãos dos cereais (VEGA et al., 2001), sendo afetado pelo número de plantas por área, número de vagens por planta e pelo número de grãos por espiga. Aydogdu & Acikgoz, (1995) observaram que o aumento da densidade de semeadura de 50 a 300 sementes por m2 aumenta a estatura de plantas,

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A compreensão dos mecanismos que interferem na definição do número de grãos e matéria seca produzidos por área é importante para que se possam maximizar estes componentes do rendimento e, consequentemente, a produtividade de genótipos de ervilhaca em ambientes de grande competição intra específica.

Vários trabalhos na literatura citam que o rendimento de grãos e seus componentes são modificados pela densidade de semeadura, o que repercute sobre a morfologia da planta (AYDOGDU & ACIKGOZ, 1995; SEYMOR et al., 2002; OSPNAR et al., 2007). No entanto, experimentos sobre o efeito da densidade de semeadura sobre a produção de matéria seca, rendimento de grãos e componentes do rendimento são muito limitado em genótipos de ervilhaca. Desta forma a necessidade de realizar mais pesquisas nesse sentido. Este trabalho tem por objetivo verificar se existe alteração na composição química, produção de grãos, na qualidade de sementes e produção de forragem a partir das diferentes densidades de semeadura e genótipos.

4.2.2-Materiais e métodos

O experimento foi realizado na área experimental do Departamento de Fitotecnia da UFSM. Os tratamentos constaram de dois genótipos de ervilhaca (ervilhaca peluda e ervilhaca comum) em quatro densidades de semeadura (50, 100, 150 e 200 sementes por m2). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao caso, disposto em fatorial 2 x 4, totalizando oito tratamentos com quatro repetições. As parcelas possuíam formato retangular compostas por oito fileiras de dois metros de comprimento por seis metros de largura. A adubação de base foi de 300 kg ha-1 de N-P-K da formulação 5-30-20 de acordo com análise de solo (Tabela 1).

A semeadura foi realizada no dia 15/05/11. O controle de plantas daninhas foi realizado por meio de capinas no dia 25 e 26/07/11. O corte das plantas para produção de forragem foi realizado quando as mesmas apresentavam 35 cm de estatura, deixando resíduo de 10 cm, sendo cortadas quatro fileiras centrais de 1m de comprimento.

O primeiro corte da ervilhaca comum foi realizada nos dia 03/08/11 e no dia 10/08/11 foi realizado o corte da ervilhaca peluda. O segundo corte da ervilhaca comum foi realizado 29/09/11 e a ervilhaca comum no dia 03/10/11.

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diferença da massa verde em relação a massa seca. A produção de matéria seca total (MST, kg ha-1) foi calculada pela soma do primeiro e segundo corte.

Os teores de proteína bruta (PB, %), foram determinados pelo método Kjeldahl, onde foi realizada a pesagem de uma amostra de 500 mg e colocadas em tubo de digestão, então foi realizada a digestão da amostra em ácido sulfúrico com um catalisador que resulta em conversão do nitrogênio em amônia, depois foi realizada a destilação da amônia em uma solução receptora e finalizando com a quantificação da amônia por titulação com uma solução-padrão (SILVA & QUEIROZ, 2002). Os teores de fibra em detergente neutro (FDN, %) foram obtidos pela digestão neutra (NaOH a 1,25%) da amostra em sacos de poliéster. Os teores de fibra em detergente ácido (FDA, %) foram obtidos pela digestão ácida (H2SO4 a 1,25%) da amostra em sacos de poliéster

(VAN SOEST et al., 1991). A matéria mineral (MM, %) foi obtida pela diferença da massa da amostra antes de ir para mufla a 600°C menos o peso da amostra após a saída da mufla. As análises bromatológicas foram realizadas no laboratório de bromatologia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Dois Vizinhos, sendo apenas realizadas as análises bromatológicas do primeiro corte.

As análises estatísticas (pressupostos do modelo matemático, análise de variância e teste de comparação de médias – Scott knott) foram realizadas pelo software Genes (Cruz, 2006), a 5% de probabilidade de erro.

4.2.3-Resultados

Não houve interação (ervilhaca x densidade de semeadura) significativa para os caracteres avaliados (Tabela 1). Os caracteres MSPC e FDA apresentaram significância (Tabela 2) para o fator D (densidade de semeadura). Para os caracteres PMSSC, PMST, FDA e PB foram significativos para o fator A (genótipos de ervilhaca).

Tabela 1. Análise de variância para as variáveis, produção matéria seca do primeiro corte (PMSPC, kg ha -1), produção de matéria seca do segundo corte (PMSSC, kg ha-1), produção de matéria seca total (MST,

kg ha-1), matéria seca de planta do primeiro corte (MSP1, %), matéria mineral (MM, %), fibra em

detergente ácido (FDA, %), fibra em detergente neutro (FDN, %), proteína bruta (PB, %) e matéria seca de planta do segundo corte (MSP2, %).

PMSPC PMSSC PMST

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Resíduo 21 46.418,57 167,401 191,098

Média 1226,17 1.625 2.851

CV 17,57 25 15

MSP1 MM FDA

A 1 12,7638 2 0,218 2 0,9115 0,351 46,176 10,0029 0,005 D 3 7,8065 0,9858 0,418 0,0874 0,0463 0,986 17,8224 3,8608 0,024 A*D 3 3,8165 0,4351 0,698 0,0927 0,0491 0,985 13,2512 2,8706 0,253 Bl 3 3,4457 0,4819 0,73 2 0,9855 0,419 6,7532 1,4629 0,061

Resíduo 21 7,9192 2 4,6162

Média 15,07 10,75 30,21

CV 18,66 12,77 7,1

FDN PB MSP2

A 1 11,761 1,4804 0,237 33,354 5 0,032 13,920 1,607 0,219 D 3 7,730 0,9731 0,424 3,2729 0,5206 0,673 8,417 0,971 0,425 A*D 3 2,372 0,2987 0,826 5,588 0,8889 0,463 2,754 0,317 0,812 Bl 3 30,976 3,899 0,023 5,971 0,9499 0,434 33,714 3,891 0,023

Residuo 21 7,944 6,286 8,664

Média 42,12 21,66 17,77

CV 6,69 11,57 16,55

Tabela 2. Desdobramento da análise de regressão para fator principal densidade de semeadura para os caracteres produção de matéria seca do primeiro corte (MSPC, kg ha-1) e fibra em detergente ácido

(FDA, %).

PMSPC FDA

Parâmetro Estimativa DP Valor |T| PR > |T| 27,8812 7,9102 3,5247 0,001 CL -1.123,4375 756,9600 1,4841 0,149 0,1352 0,2419 0,5589 0,581 X1 74,5885 23,1534 3,2215 0,003 -0,0013 0,0021 0,6391 0,528 X2 -0,6618 0,2045 3,2353 0,003 0,0000 0,0000 0,6228 0,538 X3 0,0017 0,0005 3,2014 0,003

r2 ajustado 0,99 0,91

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Figura 1. Variação da produção de matéria seca do primeiro corte (PMSPC, kg ha-1), nas respectivas densidades de semeadura para as os genótipos de Ervilhaca Comum e Ervilhaca Peluda.

O teor de FDA apresentou-se de forma linear, com coeficiente de determinação de r2=0,91. Com o aumento da densidade de semeadura, aumentou a percentagem de FDA na matéria seca. Tal falto pode ser explicado pela maior elongação do caule da planta devido à competição pela luz solar.

Figura 2. Variação do teor de fibra em detergente neutro (FDA, %) nas respectivas densidades de semeadura para as os genótipos de Ervilhaca Comum e Ervilhaca Peluda.

As médias dos caracteres PMSPC, MM e FDN foram de 1146,87 kg ha-1; 10,99%;

42,73% para ervilhaca comum e de 1305,46 kg ha-1; 10,52; e 42,73% para ervilhaca

peluda, respectivamente. No entanto, para os caracteres PMSSC e PMST a ervilhaca

0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600

0 50 100 150 200 250

M a ri a Se c a n o p ri m e ir o c o rte (k g /h a )

Densidade de semeadura

MSPC= -1123,4375+74,5885*x - 0,6618*x2+0,0017*x3 r2= 0,99

33,50 34,00 34,50 35,00 35,50 36,00 36,50

0 50 100 150 200 250

F

D

A

(%

)

Densidade de Semeadura

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comum foi superior (1874,24 kg ha-1; 3021,12 kg ha-1) a ervilhaca peluda. Renzi 1 &

Cantamutto, (2007) avaliando a produção de matéria seca por hectare em diferentes densidades de semeadura na Argentina (50, 100, 150 e 200 sementes m2), verificaram que a densidade 100 sementes m2 apresentou maior rendimento de matéria seca (4.750 kg ha-1) sendo superior ao presente estudo. Já para os caracteres FDA e PB a ervilhaca peluda apresentou valores superiores (31,42% e 22,68%) à ervilhaca comum.

Tabela 3. Médias das variáveis, produção de matéria seca do primeiro corte (MSPC, kg ha-1), produção de

matéria seca do segundo corte (MSSC, kg ha-1), produção de matéria seca total (MST, kg ha-1), matéria

seca de planta do primeiro corte (MSP1, %), matéria mineral (MM, %), fibra em detergente ácido (FDA, %), fibra em detergente neutro (FDN, %), proteína bruta (PB, %) e matéria seca de planta do segundo corte (MSP2, %).

PMSPC PMSSC PMST MSP1 MM

Ervilhaca Comum 1146,87 1874,24a* 3021,12a 14,45 10,99 Ervilhaca Peluda 1305,46 1375,76b 2681,23b 15,71 10,52

FDA FDN PB MSP2

Ervilhaca Comum 29,01b 42,73 20,64b 17,12

Ervilhaca Peluda 31,42a 41,51 22,68a 18,44

*as médias não ligadas pela mesma letra diferem a 5% de probabilidade pelo teste F.

4.2- Atividades Extras

4.2.1-Simpo Merc

O Simpo Merc é um evento realizado anualmente pelo Pet Zootecnia da UFSM sobre o mercado das diferentes espécies zootécnicas e teve como palestras os seguintes temas:

-Valorização da qualidade dentro da cadeia produtiva da carne bovina através da diferenciação de produtos, Produção e Mercado do leite bovino orgânico.

-Contexto atual da ovinocultura: diversificação da produção e potencialidades de mercado.

-Mercado avícola na atualidade.

-Remuneração do couro bovino do curtume ao produtor.

4.2.2-Dia de campo da Embrapa Trigo

O dia de campo foi realizado na área experimental da Embrapa Trigo no município de Passo Fundo e teve os seguintes assuntos abordados;

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-Lançamentos cultivares de cevada

- Lançamentos cultivares de centeio e triticale -híbridos de canola

-Integração lavoura-pecuária

-Manejo de trigo para alta produtividade

-Controle de pragas e doenças em cereais de inverno -Controle de plantas daninhas em cereais de inverno -Inoculação de sementes de trigo

4.2.2-Auxílio no experimento: “Indicativo de ressemeadura de trigo a partir

da redução aleatória de plantas e análise econômica”.

O experimento foi conduzido no Laboratório de Experimentação em Coxilha do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Santa Maria, visando estudar os efeitos de reduções iniciais de plantas no rendimento da cultura e na qualidade das sementes. Foram efetuadas as retiradas aleatórias de 20, 40 e 60% da população inicial (350 plantas m-2) e a testemunha (sem retirada de plantas). As cultivares testadas foi a

Horizonte, Marfim, Mirante e Quartzo. O experimento foi instalado em junho, sendo utilizado o delineamento de blocos ao acaso, com parcelas subdivididas e quatro repetições. As parcelas principais são compostas pelas cultivares e as subparcelas pelas reduções aleatórias de plantas. Como resultados, esperam-se obter o ponto de equilíbrio entre a redução de plantas e a indicação de ressemeadura das áreas de trigo levando em conta as questões técnicas de produtividade bem como a qualidade das sementes produzidas nos diferentes estandes de plantas e os custos da lavoura.

5-Facilidades e dificuldades encontradas

Dentro do que se refere às facilidades encontradas para a realização das atividades, se destacam já ter trabalhado com o orientador do estágio professor Thomas Newton Martin e já ter participado de vários experimentos durante a graduação.

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6-Área de identificação com o curso

Foram observadas diversas áreas afins com o curso: Forragicultura, Nutrição Animal, Bromatologia, Fertilidade do Solo e Experimentação Animal.

Muito se pode correlacionar com o curso, principalmente as área de Forragicultura, que certamente tive mais influência no período de estágio.

7-Conclusões

Com os resultados preliminares do presente estudo, verifica-se que os genótipos de ervilhaca apresentam diferença quanto a sua composição química. A densidade de semeadura de 100 sementes m2 apresentou maior produção de matéria seca e valor nutricional.

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9-Anexos

Tabela 1. Laudo de análise do solo da área experimental. pH

água Ca Mg Al H+Al CTC efet. Saturação (%) Índice

1:1 cmolc/dm3 Al Bases SMP

5,0 8,30 3,0 0,70 7,70 12,30 5,70 59,90 5,50

% MO %Argila Textura S Mehlich P-resina P- K CTC pH7 K

--- m/v --- --- mg/dm3 --- --- cmolc/dm

3

--- --- mg/dm

3

---

2,80 27,00 3,0 16,30 18,90 x 0,225 19,30 88,0

Relações molares

Cu Zn B Fe Mn Na Ca/Mg (Ca+Mg)/K K/(Ca+Mg)1/2

--- mg/dm3 ---

Imagem

Tabela 1. Análise de variância para as variáveis, produção matéria seca do primeiro corte (PMSPC, kg ha -
Tabela  2.  Desdobramento  da análise  de regressão  para  fator principal  densidade  de  semeadura para  os  caracteres  produção  de  matéria  seca  do  primeiro  corte  (MSPC,  kg ha -1 )  e  fibra  em  detergente  ácido  (FDA, %).
Figura 2. Variação do teor de fibra em detergente neutro (FDA, %) nas respectivas densidades  de semeadura para as os genótipos de Ervilhaca Comum e Ervilhaca Peluda
Tabela 3. Médias das variáveis, produção de matéria seca do primeiro corte (MSPC, kg ha -1 ), produção de  matéria seca do segundo corte (MSSC, kg ha -1 ), produção de matéria seca total (MST, kg ha -1 ), matéria  seca de planta do primeiro corte (MSP1, %)

Referências

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