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CARACTERIZAÇÃO DO IDOSO ATENDIDO NUMA UBSF EM CAMPINA GRANDE, PB

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CARACTERIZAÇÃO DO IDOSO ATENDIDO NUMA UBSF EM CAMPINA GRANDE PB

ELIANE SANTOS CAVALCANTE1

FRANCISCO ARNOLDO NUNES DE MIRANDA2

MARIA DAS GRAÇAS DE PAIVA NICOLETE3

RICARDO ALVES DOS SANTOS4

SAULO JOSÉ COSTA BARBOSA5

RITA DE CÁSSIA GIRÃO DE ALENCAR6

RESUMO

A partir dos anos 80, o envelhecimento populacional tem se tornado um fenômeno que atinge grande parte do mundo. No Brasil segundo dados do IBGE (2005), o número de idosos corresponde a cerca de 17 milhões da população total. No entanto, em muitas regiões ainda se rejeita o idoso, seja de maneira direta ou indireta. Diante da relevância desse tema para a sociedade, buscou-se investigá-lo sob a ótica do senso comum traçando um perfil e compreendendo a percepção do envelhecer e a qualidade de vida dos idosos numa UBSF do bairro do Mutirão em Campina Grande. Esta pesquisa tem o desígnio de contribuir para as discussões que se desenvolvem atualmente acerca do envelhecimento populacional com o objetivo de entender o significado atribuído ao processo de envelhecimento bem como Identificar as maiores dificuldades enfrentadas por este grupo de idosos na comunidade. Participaram 35 idosos, de ambos os sexos e com idades entre 60 e 85 anos. O caminho metodológico trilhado foi uma pesquisa qualitativa, exploratória, descritiva, analítica e longitudinal com a possibilidade de quantificar através de gráficos alguns dados sócio-demográficos. Utilizou-se a entrevista semi-estruturada, realizada de forma individual, no âmbito de seus domicílios. Posteriormente, as entrevistas foram transcritas e analisadas de acordo com análise categorial de conteúdo de Bardin. Foram encontradas predominantemente representações negativas acerca da velhice, como também a revelação da possibilidade e necessidade de trabalhar e priorizar a saúde do idoso na Atenção Básica, com relação às dificuldades encontradas em sua maioria estava relacionado a cuidados com a saúde e a falta de segurança e infra-estrutura no local da pesquisa, o que leva-nos a repensar nossas práticas e políticas sociais.

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ABSTRACT

From the 80 years, population aging has become a phenomenon that affects much of the world. In Brazil, according to data from IBGE (2005), the number of elderly is about 17 million of the total population. However, in many regions still rejects the elderly, either directly or indirectly. Given the importance of this issue for society, we attempted to investigate it from the perspective of common sense to establish a pattern and understanding the perception of aging and quality of life of elderly in the neighborhood of UBSF Effort in Campina Grande. This research has the plan to contribute to the discussions that are currently developed on the aging population in order to understand the meaning attributed to the aging process and identify the major difficulties faced by this group of elderly in the community. 35 subjects participated in both sexes and aged between 60 and 85 years. The methodology adopted was a qualitative, exploratory, descriptive, analytical and longitudinal with the possibility of using graphs to quantify some socio-demographic data. We used a semi-structured interview, conducted individually, within their homes. Subsequently, the interviews were transcribed and analyzed according to categorical content analysis of Bardin. We have found predominantly negative representations about the age, but the revelation of the possibility and necessity of work and prioritize the health of older people in Primary Care, regarding the problems encountered were mostly related to health care and lack of security and infrastructure infrastructure at the site of research, which leads us to rethink our practices and policies.

Keywords: Aging, Difficulties, Primary Care.

INTRODUÇÃO

A preocupação com o envelhecimento é um fenômeno novo, decorrente do extraordinário crescimento populacional das últimas décadas e das características próprias da sociedade industrial moderna (MARTINS, 1981).

Apesar de o envelhecimento populacional ser amplamente reconhecido como uma das principais conquistas sociais do século XX, reconhece-se, também, que este traz grandes desafios para as políticas públicas. Um dos mais importantes é o de assegurar que o processo de desenvolvimento econômico e social ocorra de forma contínua, com base em princípios capazes de garantir tanto um

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patamar econômico mínimo para a manutenção da dignidade humana, quanto a eqüidade entre os grupos etários na partilha dos recursos, direitos e responsabilidades sociais (ALVES, 1995).

Esse fenômeno constitui uma das maiores conquistas do presente século (CAMARGO, et al, 1999). Ao longo das últimas décadas, o segmento populacional representado pelos idosos vem crescendo significativamente no mundo e, no Brasil em particular. Sendo considerado por Duarte (2001), como um fenômeno mundial e que adquire características peculiares em nosso País, dada a velocidade com que vem se instalando.

Os avanços da medicina, o diagnóstico precoce e prevenção de determinadas doenças, a ampliação das possibilidades de acesso aos serviços de saneamento básico, a alteração nos hábitos alimentares e de higiene, a prática de exercícios físicos, dentre outros fatores, contribuíram para o aumento da expectativa de vida (ALMEIDA; FERNANDES, 2001).

Os programas sociais direcionados ao enfrentamento do processo de envelhecimento das populações dos países desenvolvidos começaram a ganhar expressão na década de 1970. Tinham por objetivo a manutenção do papel social dos idosos e/ou a sua reinserção, bem como a prevenção da perda de sua autonomia. A manutenção de sua renda já havia sido equacionada pelos sistemas de seguridade social.

A política de seguridade social vigente na maioria dos países desenvolvidos é contraditória com a meta de participação ativa dos idosos na sociedade, no que diz respeito, por exemplo, à sua participação no mercado de trabalho. Nos países da Comunidade Comum Européia, os ganhos na esperança de vida ao nascer e nas condições de saúde não têm sido acompanhados por um aumento na vida ativa. Entre 1950 e 1990, a esperança de vida na idade da aposentadoria aumentou em seis anos e a idade à aposentadoria foi reduzida em 6,3 anos.6 A cobertura dos benefícios é próxima a 100% LLOYD-SHERLOCK (2002).

No Brasil, como em outros países em desenvolvimento, a questão do envelhecimento populacional soma-se a uma ampla lista de questões sociais não-resolvidas, tais como a pobreza e a exclusão de crescentes contingentes da população, e aos elevados níveis de desigualdade vigentes nessas sociedades ARANÍBAR (2001).

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Compreender o significado atribuído ao processo de envelhecimento pelos idosos da Unidade Básica de Saúde da Família e Identificar as dificuldades enfrentadas por este grupo de idosos na comunidade.

REFERENCIAL TEÓRICO

A Saúde do Idoso como Responsabilidade da Atenção Básica

Tradicionalmente, a fase idosa do adulto começa depois da aposentadoria, geralmente entre 65 e 75 anos de idade, o que diverge da ONU, que considera idoso o indivíduo a partir de 60 anos. O número de pessoas nesse grupo etário (60-75 anos) está aumentando em uma taxa significativa. Os demógrafos projetaram um aumento continuado na população idosa, prosseguindo no século XXI (POTTER; PERRY, 2004).

O número de idosos vem aumentando progressivamente em todas as sociedades do mundo devido ao aumento da expectativa de vida, que está diretamente relacionado às conquistas e avanços científicos nas diferentes áreas do conhecimento, especialmente nas áreas da saúde e social (CELESTE, 2002).

Em um país em vias de desenvolvimento, regulado por um modelo econômico ineficiente e injusto, o alto custo proveniente da maternidade e criação dos filhos faz com que ocorra uma redução da natalidade na maioria das famílias brasileiras. Por outro lado, uma situação precária de subsistência básica, associada a um trabalho quase escravizante e mal recompensado, faz dos idosos subjugados a essas condições verdadeiros heróis da sobrevivência (DUARTE; SANTOS, 2004).

E assim, vemos que a transição demográfica típica dos países subdesenvolvidos dá-se muito mais pela ressonância de conquistas tecnológicas do que pelo crescimento socioeconômico e aumento do nível educacional do país. Diferentemente da maioria dos países desenvolvidos, o envelhecimento populacional é hoje dissociado de um processo de evolução homogênea de todas as camadas sociais (DUARTE; SANTOS, 2004).

No Brasil, foi nos anos 60 que se deu o processo de queda dos níveis de fecundidade, ocasionando dessa forma a mudança da estrutura etária da população brasileira. Essa queda nas taxas de fecundidade da população não ocorreu uniformemente entre as regiões do Brasil, pois se observa nas

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regiões Norte e Nordeste que esse processo ocorrerá de forma mais acentuada e nas regiões sul e Sudeste terá menor impacto (PROTTI, 2002).

A população brasileira está envelhecendo. Sua expectativa de vida, que em 1970 era de 52,7 anos, passou para 66,1 anos em 1991, e 67,3 segundo dados preliminares do censo 2000. Em 2025, o país deverá ter 32 milhões de pessoas com 60 anos e mais, o que corresponderá a 15% da população. Embora o prolongamento da vida em si seja um demonstrativo de melhores condições de sobrevivência, o cuidado com o envelhecimento deve ser concebido com base em indicadores de qualidade da existência. Não basta viver muito, é importante viver bem (MINAYO; COIMBRA JR., 2002).

É necessário lembrar que a velhice era associada à inatividade, incapacidade para novos fazeres, e ausência de expectativas, no entanto, com o prolongamento da vida esta visão passou a ser questionada, pois já não se trata mais de pessoas doentes e inativas, e sim de especialistas, autores de descrição do processo de envelhecimento (CELESTE, 2002).

Logo, uma das responsabilidades do PSF, visto que é uma estratégia da Atenção Básica, é a atenção à saúde do idoso, para tanto, cabe a esses profissionais da rede básica voltarem suas atenções a essa população, a fim de promover a saúde e preveni agravos (PROTTI, 2002).

Assistir adequadamente ao idoso baseia-se na avaliação adequada e conjunta da equipe multiprofissional, de qual é a real capacidade funcional deste individuo, identificando seu nível de dependência e suas capacidades presentes, Esta avaliação sempre envolverá o polinômio idoso-cuidador-família e é a eles que deverá ser direcionado o nosso olhar (DUARTE, 2001).

METODOLOGIA

Para o desenvolvimento deste estudo optamos pelos pressupostos do método qualitativo no que concerne a sua forma interpretativa. Mesmo com a opção pelo método qualitativo foi possível quantificar alguns dados obtendo números precisos e significativos ao estudo. A pesquisa qualitativa, segundo Turato (2003), torna possível a investigação de crenças e atitudes sobre assuntos/ temas delicados os quais que não seriam accessíveis por métodos quantitativos.

Já a pesquisa quantitativa também deve ser usada quando se quer determinar o perfil de um grupo de pessoas, baseando-se em características que elas têm em comum (ETHOS, 2004).

Segundo Neves (1996), os métodos qualitativos e quantitativos não se excluem, embora difiram quanto à forma e à ênfase.

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Ainda segundo o referido autor os métodos qualitativos trazem como contribuição ao trabalho de pesquisa uma mistura de procedimentos de cunho racional e intuitivo capazes de contribuir para a melhor compreensão dos fenômenos, já os quantitativos congregam variáveis especificas através de uma visão global dos fenômenos.

Com referência a tipologia, trata-se de um estudo exploratório, descritivo, analítico e

longitudinal.

RESULTADOS

Mapeando o Envelhecimento

Iniciaremos nos referindo aos indicadores sócio-demográficos dos sujeitos da nossa pesquisa onde constatamos que, o número de mulheres (65,7%) é superior ao de homens (34,3%).

34,3%

65,7%

Feminino - 23 Masculino - 12

Figura 02 – Demonstrativo do sexo dos participantes do estudo.

Cálculos revelam que a expectativa de vida das mulheres ao nascer é maior em quase todos os países do mundo e um fato que nos chama a atenção é o de que a longevidade da população idosa cresceu na década de 80, os homens ganharam 1,2 anos de vida e as mulheres mais 1,5 anos (PROTTI, 2002).

Os dados da nossa distribuição demográfica mais atual também confirmam as já conhecidas diferenças observadas na expectativa de vida em função do gênero. Na década de 90, a participação das mulheres no contingente de pessoas de 60 anos de idade ou mais ficou em torno de 55%. De 1995 para

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1999, o contingente de 60 anos de idade ou mais na população masculina passou de 7,6% para 8,3% e, na feminina, de 9,0% para 9,8%. Na atualidade, esses dados vêm confirmando a superioridade numérica da população feminina, principalmente após os 65 anos (DUARTE; SANTOS, 2004).

Segundo Freire (2004), as idades funcional e fisilógica diferem entre as pessoas e, portanto, não podem ser padronizadas. A organização das Nações Unidas (ONU) estipulou para considerar terceira idade, aos 60 anos para países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento e 65 anos para os países desenvolvidos. 34,3% 5,7% 14,3% 45,7% 60 - 65 anos - 02 65 - 70 anos 70 - 80 anos Acima de 80 anos

Figura 03 – Demonstrativo da faixa etária dos participantes do estudo.

Cada pessoa envelhece de maneira individualizada, embora algumas características gerais sejam evidentes na maioria dos indivíduos de uma determinada faixa etária, devemos reconhecer que não existem duas pessoas de 60 anos, 70 ou 80 anos iguais.

O fato é que o aumento da população idosa é um problema mundial e está relacionada com a diminuição da mortalidade infantil, a melhora nas condições de vida, o controle das doenças evitáveis e a diminuição da mortalidade. Estes fatores justificam o aumento da expectativa de vida ao nascer e o aumento significativo de pessoas com sessenta anos ou mais (ARAÚJO, 2002).

No tocante ao perfil familiar dos participantes, mais precisamente o estado civil de cada um deles, muitos dados chamaram a atenção e podem ser observados na figura 4, a seguir:

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www.interscienceplace.org páginas 81-92 40,0% 2,9% 22,8% 8,6% 2,9% 22,8% Solteiro - 01 Casados - 08 Casadas - 08 Viuvos - 03 Viúvas - 14 Desquitados - 01

Figura 04 – Demonstrativo do Estado Civil dos Participantes

Continuando a analisar o perfil familiar dos participantes faremos consideração agora a respeito de com quem cada participante mora.

20,0% 45,7% 17,2% 5,7% 11,4% Amigos - 02 Sozinho - 04 Marido/Esposa - 16 Filhos - 06 Filhos/Netos/Genros/Noras - 07

Figura 05 – Demonstrativo de com quem moram os participantes.

Um valor considerável representa o número de pessoas que moram com esposo/esposa, até porque no ato da pesquisa, durante as entrevistas, muitos participantes constituem-se de casais onde ambos foram entrevistados.

Dentre os nossos entrevistados como veremos no figura 06, nenhum deles exerce mais nenhuma atividade profissional, mesmo os que não são aposentados vivem da renda gerada por algum outro ente familiar.

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www.interscienceplace.org páginas 81-92 5,8% 85,7% 8,5% Aposentados - 30 Pensionistas - 03

Não são aposentados - 02

Figura 06 – Demonstrativo da atividade profissional dos participantes.

Os recursos financeiros são importantes em qualquer idade porque afetam a dieta, a saúde, a moradia, a segurança e a independência e influenciam as escolhas na vida. E é essencial relatar nesse momento que a renda da aposentadoria é na maioria das vezes, menos que metade da renda ganha enquanto se estava empregado.

8,6% 5,7% 25,7%

60,0%

01 Salário - 09

1 a 3 salários - 21

4 ou mais salários - 03

Sem renda fixa - 02

Figura 07 – Demonstrativo da renda familiar dos participantes do estudo.

Analisando os dados da pesquisa referentes à renda familiar averiguamos que uma maioria considerável sobrevive com renda variando entre 1 e 3 salários mínimos e muitas vezes há ampliação da família por filhos ou mesmo netos desempregados, já que o desemprego é outro problema social vigente em nosso país e isso nos fez refletir sobre os valores dessa renda que subestima as necessidades do ser humano em garantir boa vida à família e a si próprio, exercendo assim um

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verdadeiro “milagre” de operar esse valor garantindo que essas necessidades sejam alcançadas, se é que esse fato realmente ocorre e é possível já que fica comprovado que com esse patamar salarial o idoso encontra dificuldades em possuir melhores condições de sobrevida.

CONCLUSÕES

A velhice é um processo inelutável caracterizado por um conjunto complexo de fatores fisiológicos, psicológicos e sociais de cada indivíduo. Assim certos idosos estão mais envelhecidos, outros parecem mais jovens e há ainda os que sentem não ter qualquer utilidade, afirmando a complexa heterogeneidade da velhice.

Os resultados do estudo possibilitaram traçar um perfil dos participantes bem como das necessidades referenciadas pelos pesquisados e as maiores lacunas encontradas dizem respeito à saúde, a interação e inclusão social, a falta de investimentos em infra-estrutura e lazer.

Há que se buscar alternativas para integrar melhor esses idosos entre si e nos serviços de saúde. Uma das perspectivas é a formação de grupos voltados para problemas de saúde, como por exemplo: grupos de diabéticos e grupos de hipertensos, grupos de ocupação com bordados, danças, artesanatos, entre outros. Todos esses grupos possibilitam promover a saúde do idoso, integrando-o na sociedade e estimulando a convivência, interação social, fazer novas amizades, e assim, construir uma melhor qualidade de vida.

O PSF e a enfermagem, dentro desse cenário ocupam lugar de destaque, pois têm por base à vigilância à saúde, onde o idoso é objeto precípuo de atenção. Cabendo aos mesmos o dever e o desafio de idealizarem estratégias para que se promova boa saúde e independência funcional além de serviços comunitários de apoio.

Contudo detectou-se que o trabalho com os idosos não tem sido uma prioridade, o cuidado ideal das pessoas idosas pode ser mais bem prestado através de um esforço de cooperação sendo necessário trabalhar na busca de um melhor entendimento do processo de envelhecimento juntamente com a família proporcionando consequentemente uma velhice com qualidade de vida.

Porque a verdade é que não temos de nos preocupar em viver longos anos, mas em vivê-los satisfatoriamente, viver o domínio de si mesmo depende da alma. A vida é longa quando é plena; e se faz plena quando a alma recuperou a posse de seu próprio bem e transferiu para si o domínio de si mesma.

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Referências

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