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INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO: O USO DO COMPUTADOR NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM NAS ESCOLAS DE AÇU/RN NA PERSPECTIVA DOS ATORES ENVOLVIDOS NESSE PROCESSO

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Academic year: 2020

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Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte-UERN, Licenciado em Matemática pela Universidade Federal da Paraíba-UFPb. Licenciado em Ciências pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte-UFRN. Pós Graduação Lato Sensu Pela Fundação Educacional Severino Sombra-RJ. Mestre em Educação pela Universidad Autónoma de Asunción-Py com Especialização em Gestão de Instituições Educativas e atuação nas áreas de Educação com Prática de Ensino e, em Economia, com Monografia e Métodos Quantitativos, Doutorando em Ciências da Educação pela UAA- Py.

INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO: O USO DO COMPUTADOR NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM NAS ESCOLAS DE AÇU/RN NA

PERSPECTIVA DOS ATORES ENVOLVIDOS NESSE PROCESSO José Salazar da Costa1 Universidade Estadual do Rio Grande do Norte

gatosalazar2@yahoo.com.br

RESUMO

O desejo de inserção de tecnologias no ensino fundamental surge baseado na necessidade que as escolas têm de adotar softwares educativos, concomitantemente com as práticas didático-pedagógicas. A incorporação da tecnologia da informação e de comunicação nos currículos escolares deve respeitar todas as habilidades de aprender, visando ao aprendizado ativo, como também a conduzir os professores a treinamentos como meio de desenvolver competências que os tornem mais eficazes, criativos e inovadores, proporcionando, assim, melhoria substancial no processo de ensino-aprendizagem. Este artigo apresenta o resultado de investigação realizada no Programa de Pós-Graduação (Mestrado) da Universidad Autónoma de Asunción-UAA, Paraguai, sobre o uso do computador como ferramenta educativa nas escolas das redes pública e privada de Açu, Rio Grande do Norte, Brazil.

Palavras-chave: Aprendizagem, educação, ensino e informática.

ABSTRACT

The desire to include technology in primary level education is based on the belief that schools need to adopt educational software in their teaching practice. The inclusion of information and communication technology in school curriculum must respect all learning skills, aiming at active learning, and must lead teachers to attend training

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programs and thus to develop competences that make them more efficient, creative and innovative; therefore, bringing about substantial improvement of the teaching and learning process. This article presents the results of an investigative study conducted in the Graduate Program (Master level) at Universidad Autónoma de Asunción-UAA, in Paraguay, focusing on the use of computers as educational instruments in state and private schools in Açu, Rio Grande do Norte, Brazil.

Keywords: Education, information technology, learning and teaching

INTRODUÇÃO

Hoje, mais do que ontem, as tecnologias estão presentes no cotidiano não apenas como forma de suportes, mas de cultura. As NTCI oferecem formas novas de aprendizagem. Novas lógicas, competências e sensibilidades. Esses comportamentos são bem diferentes do processo linear, sistemático e previsível das aprendizagens em que predominam os aspectos supostamente racionais, privilegiados pelas formas regulares de ensino. Desse modo, as tecnologias ampliam nossa visão de mundo, modificam as linguagens e propõem novos padrões éticos e, novas maneiras de apreender a realidade. Aponta a relação entre a teoria e a prática como uma relação dialética. A teoria estrutura a prática, supera e aponta seus limites, sua evolução e seu potencial de crescimento. E revela todo o movimento de transformação e de crescimento do sujeito. ”A instância organizacional de uma explicação coerente

realiza-se na teoria. A teoria legitima-se na prática, mas sua prática sem o constante aprofundamento teórico rapidamente perde a sua consistência”(Becker,1993, p.139, 147).

A vertiginosa evolução e utilização das novas tecnologias da informação e comunicação vêm provocando transformações radicais nas concepções de ciência no mundo inteiro e impulsionando as pessoas a conviverem com idéias de aprendizagem vitalícia, sem fronteiras e sem pré-requisitos. Tudo isso implica em novas idéias de conhecimento, de ensino e de aprendizagem, exigindo o repensar do currículo, da função social da escola, do papel do professor e do aluno.

Nesse sentido, a escola pode até fechar os olhos para essa ferramenta metodológica, mas estará deixando de lado aspectos significativos da realidade extra - escolar, da sociedade e do conhecimento como um todo.

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Há necessidade de se trazer para a escola os fundamentos de algo que costuma ser caracterizado como uma conscientização, uma alfabetização, uma cultura que tem sido debatida sempre de maneira não conclusiva. Compreende-se a informática de maneira viva e interessante que possibilita uma maior aproximação entre o aluno e os conteúdos curriculares.

A presença do computador na Educação - Breve Histórico

A realidade educativa no Brasil tem, desde a década de 70, se proposto a elucidar os caminhos da informática educativa enquanto ferramenta necessária ao processo escolar de ensino e aprendizagem. É tanto que, em 1979 é criada a Secretaria Especial de Informática (SEI), que tinha, entre outras incumbências, pesquisar os aspectos teóricos e a aplicabilidade dos computadores no processo de ensino e aprendizagem em todos os níveis de ensino.

Em 1981, foi realizado o 1o Seminário Nacional de Informática, do qual, além de outras coisas, resultou o Projeto EDUCOM, aprovado oficialmente em julho de1983. Este projeto foi pioneiro na associação da informática com a educação, representando um grande passo para a conscientização dos que lidavam com o ensino, no sentido de considerarem uma aplicação pedagógica do computador sem prejuízos dos objetivos mais gerais da educação.

Todos os centros de pesquisa do projeto EDUCOM atuaram na perspectiva de criar ambientes educacionais, usando o computador como recurso facilitador do processo de aprendizagem. O grande desafio era a mudança da abordagem educacional, isto é, transformação de uma educação centrada no ensino, na transmissão das informações, para uma educação, que o aluno pudesse realizar atividades através do computador e assim aprender.

Cabe salientar, no entanto, que a maioria das propostas do EDUCOM não se concretizaram na prática e, atualmente, o governo procura incentivar a informatização das escolas através do programa PROINFO. O PROINFO (Programa Nacional de Informática na Educação) foi lançado pelo Ministério da Educação (MEC) em 10 de abril de 1997 e o que levou o MEC a optar por incluir, entre suas prioridades, a introdução da informática na rede pública de ensino foi a crescente importância da tecnologia na vida das pessoas. O PROINFO é coordenado pela Secretaria de Educação a Distância SEED/MEC e desenvolvida em parceria com os governos estaduais e municipais.

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Este programa abrange a rede pública de ensino fundamental e médio de todas as unidades da federação, tendo como objetivos:

• Melhorar a qualidade do processo ensino aprendizagem.

• Possibilitar a criação de uma nova ecologia cognitiva no ambiente escolar, mediante incorporação adequada das novas tecnologias da informação pelas escolas.

• Educar para a cidadania global numa sociedade

tecnologicamente desenvolvida.

• Propiciar uma educação voltada para o desenvolvimento científico- tecnológico.

• Valorizar o professor.

A implantação da informática educacional na escola pública dar-se-á através de:

• Projetos de adesão elaborados pelas escolas.

• Instalação de laboratórios de informática.

• Capacitação de recursos humanos, como agentes multiplicadores e corpo docente das escolas.

Observa-se que a capacitação de recursos humanos é condição fundamental para o sucesso do programa. Esta capacitação será viabilizada pelos NTEs (Núcleos de Tecnologia Educacional). O NTE é uma estrutura de apoio técnico-pedagógico ao processo de informatização das escolas públicas municipais e estaduais e tem como objetivo capacitar os multiplicadores e professores, bem como prestar assistência às escolas que fazem parte do programa e acompanhar as ações do PROINFO na sua jurisdição.

Mediante a capacitação dos professores, pretende-se criar uma cultura escolar de uso das novas tecnologias de comunicação e informação e, em especial, do computador. Quer-se com isso privilegiar a aprendizagem baseada na construção do conhecimento, preparando o professor para assumir uma nova postura pedagógica.

Vê-se, então, que na década de 1990, surgem novos programas e estes exigem poderosas e velozes máquinas, devido à incorporação de imagens e sons aos computadores e desenvolvimento de softwares e hardwares. Estes computadores, além do processamento de dados, reúnem: fax modem, secretária eletrônica, scanner, acesso a Internet e drive de CDs e DVDs.

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aspectos de nossa vida, quer seja no talão de cheques, seja no telefone, no crediário da loja, no cartão de crédito, em casa, na educação ou em qualquer outra situação.

Esta ampla difusão do computador tende cada dia mais a se alastrar por todo o planeta e não é à toa que os recursos informatizados devem receber atenção especial dos professores da educação, que pretendem realizar um trabalho sintonizado com a evolução do conhecimento da sociedade moderna.

Diretrizes que Fixam a Inserção do Computador na Educação

A inserção dos recursos computacionais na educação ainda gera polêmica, devido a sua complexidade e/ou a resistência e indiferença demonstrada por alguns educadores. Salienta-se, no entanto, que muitos educadores acreditam e afirmam que o computador é uma ferramenta essencial para a educação, pois pode favorecer a assimilação de conceitos pedagógicos necessários à construção de competências e habilidades que devem ser desenvolvidas na educação.

Nesta discussão, defende-se a idéia de que o computador jamais irá ocupar o lugar do professor, mas que ele é uma ferramenta de mediação educacional, que tem a função de estimular a aprendizagem e desenvolver a construção do conhecimento.

Isso fica claro nos PCNs, quando o mesmo discute os mitos e verdades que permeiam a comunidade escolar em relação a inserção do computador e de outras tecnologias na escola. Este diz:

“A discussão sobre a incorporação das novas tecnologias na prática de sala de aula é muitas vezes acompanhada pela crença de que elas podem substituir os professores em muitas circunstâncias. A tecnologia traz inúmeras contribuições para a atividade de ensino e para os processos de aprendizagem dos alunos, mas não substitui o professor e, muito menos, o processo criativo do próprio estudante, na produção do conhecimento. O professor continua sendo quem planeja e desenvolve situações de ensino a partir do conhecimento que possui sobre o conteúdo, sobre os processos de aprendizagem, sobre a didática das disciplinas e sobre a potencialidade da ferramenta tecnológica como um recurso para a aprendizagem... é sempre o professor quem define quando, por que e como utilizar o recurso tecnológico a serviço do processo de ensino e aprendizagem. O professor é sempre o responsável pelos processos que desencadeia para promover a construção de conhecimentos, e nesse sentido é insubstituível”. (PCNs, 1998, p. 155).

Toda discussão será feita, baseando-se em estudos e reflexões feitos com base no Programa PROINFO, PCNs, Proposta Curricular do Rio Grande do Norte e documentos da Secretaria de Educação Cultura e do Desporto (SECD) do Estado do Rio Grande do Norte.

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Diretrizes Nacionais

No Brasil, a implantação do uso da informática na educação, nunca foi centralizada pelo MEC. Foi, de fato, fruto de discussões e propostas feitas por técnicos e pesquisadores da área. O MEC, apenas, assume o papel de acompanhar, viabilizar e implementar tais decisões.

O programa brasileiro de informática na educação caracteriza-se, desta forma, pela descentralização.

Como já visto anteriormente, o Projeto EDUCOM foi o primeiro passo dado rumo à implementação da informática na educação. Apesar de muita coisa ter ficado só no papel, foi ele que possibilitou o surgimento de novas discussões e novos projetos até os dias de hoje. A LDB (Lei de Diretrizes e Bases), promulgada em 1996, traz alguma informação em relação a isso, principalmente, no que se refere ao ensino médio e superior.

Quanto ao ensino fundamental, a LDB traz no artigo 32, parágrafo II, que um dos objetivos do ensino fundamental “é a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade” (LDB, 1996). Salienta-se, no entanto, que, em nenhum momento, a lei deixa claro o que significa essa compreensão, nem como a mesma se dará.

Apesar de citar a palavra tecnologia, algumas vezes, em seu interior, o que ocorre de fato é que a lei não se refere à informática educativa, ignorando totalmente a importância de uma discussão mais profunda do uso das tecnologias na educação. É lamentável na lei a falta de direcionamento no campo da informática educativa, pois, desta forma, fica comprometida a participação efetiva da educação no processo de construção da sociedade da comunicação, ficando evidente a visão bastante tradicionalista que ainda impera nas políticas educacionais do país.

Essa despreocupação evidente na lei, quanto a esta questão, revela, também, um comprometedor atraso da educação em relação aos demais setores da sociedade neste início de século.

Com efeito, em 1997 buscou-se, através do Programa PROINFO, suprir aquilo que é deficiente na lei. Com este programa, abre-se a discussão sobre o uso da informática na educação. Como já foi dito anteriormente, neste programa são estabelecidos objetivos, definidos critérios e ações que deverão ser implementados a fim de que o uso do computador e da informática seja inserido na escola.

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O PROINFO abre caminhos para que seja aberta nos PCNs, elaborados em 1998, a discussão mais clara e aberta sobre o uso das tecnologias da informação, principalmente, do computador na educação.

Os PCNs (1998) afirmam que uma das funções da escola é favorecer a produção e utilização das múltiplas linguagens, das expressões e dos conhecimentos históricos, sociais, científicos e tecnológicos, sem perder de vista a autonomia intelectual e moral do aluno, como finalidade básica da educação.

Ao destacar a importância dos recursos tecnológicos na sociedade contemporânea dá uma idéia geral das mudanças geradas por este desenvolvimento, principalmente, nas últimas décadas e destaca a idéia de que a educação pode contribuir para diminuir as diferenças e desigualdades na medida em que acompanhar os processos de mudanças, oferecendo formação adequada às novas necessidades da vida moderna.

Essas novas necessidades estão expressas, quando os PCNs definem como eixo norteador das ações educativas que o professor deve proporcionar o ensino e aprendizagem, tendo como princípio o aprender a conhecer, o aprender fazer, o aprender a ser e o aprender a conviver.

Aprender a conhecer significa despertar no aluno o prazer de compreender, de descobrir, de construir e reconstruir o conhecimento, trabalhando a curiosidade e a autonomia, desenvolvendo-as pedagogicamente.

Aprender a fazer significa, tanto a aquisição de qualificação, como a de competências que o indivíduo precisa para enfrentar as variadas situações de trabalho. O sujeito precisa ser um profissional qualificado, mas com competência individual.

O aprender a conviver requer a compreensão do outro, o desenvolvimento da percepção de interdependência, da não violência, da capacidade de administrar conflitos e a valorização do outro. Isso significa aprender a viver junto na descoberta progressiva do outro e da interdependência na participação de projetos comuns.

O aprender a ser significa contribuir para o desenvolvimento integral da pessoa, da inteligência, do corpo e do espírito, tornando-se capaz de elaborar o pensamento autônomo e crítico, a imaginação criadora e as potencialidades individuais de cada um.

Isso requer comprometimento com as atitudes e habilidades que se quer construir e re-construir com o aluno.

Recorrendo à perspectiva progressista histórico – cultural de Vigotsky ressalta-se a Teoria da Atividade de Leontiev como suporte para a transformação do conhecimento a qual será, sinteticamente, tratada posteriormente.

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Diretrizes Estaduais do Rio Grande do Norte

O Estado do Rio Grande do Norte, ao entender que a sociedade do século XXI, chamada de sociedade do conhecimento, não pode excluir nenhuma ferramenta que auxilie na produção e disseminação do conhecimento, entende que a escola, enquanto espaço privilegiado de produção do conhecimento, não pode ignorar, nem subtrair de sua ação todos os meios que garantem atualização, modernização e informação.

Considera que todas as tecnologias devem estar disponíveis para que se concretize, cada vez mais, a idéia de crescer, incluir e preservar, disseminada na sociedade atual.

Destaca, deste modo, que o uso da tecnologia como instrumento mediador do trabalho docente, exigem dos profissionais da educação uma nova postura e cultura do processo de ensinar e aprender, constituindo-se num desafio para todos os segmentos envolvidos com a educação de qualidade.

No Estado do Rio Grande do Norte, de acordo com a Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Desporto, o uso da tecnologia parte do pressuposto de que as mesmas são instrumentos que possibilitam a aprendizagem significativa. Esta aprendizagem significa a possibilidade de o aluno saber relacionar com sentido o conteúdo a ser aprendido com aquele que ele já domina, seja ele uma idéia, um conceito ou uma imagem.

A aprendizagem significativa permite que o conteúdo não fique solto, mas amarrado a uma estrutura de conhecimentos interligados. Ela mobiliza toda a estrutura cognitiva do aluno, evitando, desta forma, uma aprendizagem apenas de memória, que é facilmente esquecida.

As tecnologias devem ser usadas no processo de ensino e aprendizagem em função das metas educacionais previstas e não em função de sua modernidade e eficácia. Sua integração e inserção no contexto educacional devem ter claras as possibilidades de que as mesmas tenham sentido e significado na ação pedagógica. Isto por que a política que orienta o uso das tecnologias de informação e comunicação nas escolas públicas do Rio Grande do Norte, compreende as relações sociais como fator de construção e apropriação do conhecimento e considera o professor como mediador do processo pedagógico. Entendendo, também, o saber do educando como ponto de partida para a ampliação de suas possibilidades, como cidadão consciente do potencial inovador e transformador, que possui este Estado, citado no documento que registra experiências

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na área de informática, razão que levou à implantação da informática nas escolas públicas do Rio Grande do Norte, conforme está no documento da Equipe de Elaboração e Comissão Estadual de Apoio à Informática na Educação (1997, p.6) que afirma:

“O Rio Grande do Norte tem uma experiência considerável de utilização da tecnologia educacional. Foi pioneiro em Televisão Educativa com o Projeto SACI (Satélite Avançado de Comunicação Interdisciplinares), desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas Espaciais, que atingia quatrocentas (400) escolas em todo o Estado. Também, foi pioneiro, no uso de rádio em educação com o Movimento de Educação de Base (MEB), que se expandiu por todo o país e que se tornou outras experiências foram desenvolvidas em Tecnologia Educacional, a partir de concepções amplas como o Projeto Logos, de qualificação de professores, utilizando instrução individualizada ou de uso específico de meios como o Vídeo Escola de disseminou videotecas pelo Estado e que ajudou a criar uma cultura tecnológica entre professores e alunos: ou o projeto do MEC Um Salto para o Futuro em que a atualização de professores conta com um raro processo de interatividade em sistema de massa”.

A implantação dos Núcleos Tecnológicos no Estado do Rio Grande do Norte deu-se em duas etapas. Na primeira etapa, foram instalados dois núcleos tecnológicos denominados “Núcleos Tecnológicos Educacionais” que tiveram como objetivo preparar multiplicadores e professores, visando definir a utilização da informática na educação; em 1998, quando ocorria a implantação da segunda etapa do programa com a criação de mais um núcleo na cidade de Mossoró. A implantação em duas etapas era necessária, pois não havia na época na rede estadual e municipal do Rio Grande do Norte escolas com grau de informatização. Assim sendo, formou-se uma parceria com a UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte e a ETFRN – Escola Técnica Federal do Rio Grande do Norte onde as Instituições iriam atuar como agentes formadores do processo, passando o know-how tecnológico aos núcleos da rede estadual e municipal. A aprendizagem deu-se, de forma significativa. Pressupõe-se que o professor atue e vivencie cada novo espaço com trabalhos educacionais diferenciados, realizando sua prática por meio de relações com a realidade e necessidades dos educandos, estabelecendo os caminhos a serem seguidos no coletivo, sem desrespeitar as individualidades.

As tecnologias, nesta perspectiva, fazem parte das necessidades e competências que o professor precisa ter no decorrer do processo de ensino e aprendizagem. Partindo da compreensão do processo político-pedagógico como trabalho coletivo estar-se-á minimizando o individualismo e maximizando a socialização dos conhecimentos

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produzidos. Ao mesmo tempo, estar-se-á materializando o trabalho educativo pedagógico em atividades de aprendizagem. São estas atividades os elementos mediadores na aproximação dos conceitos científicos necessários ao saber.

No ano de 2007, o MEC, por meio do FNDE, instalou o PAR – Plano de Ações Articuladas para os municípios de todo país, objetivando otimizar ações voltadas para a melhoria da qualidade da educação básica, entre as quais está a proposta de criação e implantação de laboratórios de informática nas escolas para que alunos e professores possam utilizar esta ferramenta como suporte para as atividades escolares e de pesquisa.

O município de Açu também teve seu PAR elaborado e, mesmo já tendo um trabalho da Câmara de Vereadores, de algumas escolas e da Prefeitura Municipal em relação ao incentivo para utilização de computadores em espaços extra-escolares e escolares, elegeu-se como ação a ser concretizada a implantação de laboratórios de informática nos Centros Escolares – forma de organização da rede pública municipal de ensino. O que está por vir é a certeza de que as ações do MEC no município contribuirão bastante para que aconteça a concretização da proposta do projeto federal de inclusão digital, facilitando o acesso de todos os alunos a esta ferramenta tão difundida em todo o mundo.

A escola e as práticas sociais das tecnologias

Hoje, mais do que ontem, as tecnologias estão presentes no cotidiano das pessoas não apenas como forma de suportes, mas de cultura. Elas ultrapassam a função de suporte e colocam desafios para o educador.

Enquanto ator do processo de ensino, o professor deve reconhecer-se como um eterno aprendiz, que realiza uma leitura e uma reflexão sobre a sua prática. O professor deve procurar constantemente depurar sua prática, o seu conhecimento. Sua atitude transforma-se em um modelo para o aluno, uma vez que, “vivencia e compartilha com

os alunos a metodologia que está preconizando” (Valente, 1994, p. 19).

Conseqüentemente, a escola, seus dirigentes e seus professores devem discutir e compreender o papel nos processos de ensino-aprendizagem, no mundo das relações sociais, uma vez que as tecnologias exercem influências sobre o comportamento individual e social das pessoas, modificando, muitas vezes, as concepções e o papel dos professores sobre o processo de ensino-aprendizagem. Porém, a distância existente entre as especificidades realizadas a partir do uso de softwares educativos e as metodologias

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do ensino tradicional de sala de aula ainda se constitui um grande desafio para o professor. Esse desafio, inicialmente, pode até ser encarado como um obstáculo intransponível. Não é fácil agir de acordo com essa proposta de inserção do computador no processo de ensino-aprendizagem, principalmente, quando se trata de concepções divergentes daquelas que o professor tem vivenciado há décadas.

Para superar este desafio é necessário, portanto, que se interprete esta inserção de acordo com o contexto educacional, ou seja, é preciso recriar sem destruir o sentido real de seus princípios, o que implica “mudanças de valores, concepções, idéias e, conseqüentemente, de atitudes. Segundo Piaget, para a construção de um novo conhecimento, o sujeito precisa vivenciar situações em que possa relacionar, comparar, diferenciar e integrar os conhecimentos. Isso implica colocar em ações os processos funcionais de regulação, abstração equilibração que desenvolvem novas estruturas mentais de assimilação do conhecimento” (Prado, 1993, p. 99).

O uso das tecnologias da informação e da comunicação no ensino fundamental

O desejo de inserção do uso das tecnologias no ensino fundamental nasceu baseado na crença da necessidade que as escolas têm em adotar o uso de softwares educativos concomitantemente às práticas educativas, como instrumento facilitador do ensino-aprendizagem faz acreditar que a informática pode tornar a educação mais produtiva, relevante e interessante para os estudantes de todas as idades. Sherry Turkle (1984) afirma que os computadores podem converter-se em um ‘espelho da mente’, funcionando como tela nas quais cada pessoa projeta a sua personalidade em uma relação de interação, relação dinâmica entre ação e operação mental, que suscita o pensamento sem, no entanto, determiná-lo.

A incorporação da tecnologia da informação e comunicação nos currículos escolares deve respeitar todas as habilidades de aprender, visando o aprendizado ativo, como também conduzir os professores a um treinamento como meio de desenvolver competências que os tornem mais eficazes, criativos e inovadores, proporcionando, assim, uma possível melhoria substancial no processo ensino-aprendizagem. É uma maneira de conscientizar o professor a somar um conhecimento novo que beneficiará toda a comunidade escolar e consequentemente a sociedade. O ensino quando desenvolvido com softwares educativos, o patrimônio de conhecimento do professor e do aluno fica cada vez mais enriquecido. Assim, as escolas passam a ensinar habilidades básicas que os alunos necessitam para desenvolver as atuais habilidades e capacidades

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exigidas pelo mercado de trabalho. Para tanto, se faz necessário promover projetos reais que venham atender às exigências da sociedade para estudantes e professores e haja um maior envolvimento com toda a comunidade.

O papel desempenhado pelas tecnologias da informação e comunicação no ensino fundamental nas escolas de Açu-RN – Brasil

A pesquisa buscou investigar a contribuição do computador nos trabalhos escolares e observou-se um certo distanciamento do uso do computador em algumas escolas de Açu. Nesse sentido, acredita-se que as escolas no município de Açu – RN – Brasil, ainda, não estão totalmente envolvidas com o processo de ensino-aprendizagem, e o computador deixa de ser usado como ferramenta para atender às exigências do mercado, que requer pessoas especializadas na área da informática.

Observa-se em relação à informática na educação que há uma preocupação excessiva com a aquisição de computadores e uma proliferação de programas de computadores para a educação (softwares educativos), como se assim pudesse garantir uma utilização eficaz do computador nos diversos níveis e modalidades de ensino. A preparação do professor para utilização dessa poderosa ferramenta não tem ocupado prioridade educacional, deixando transparecer uma idéia equivocada de que o computador e o software não contribuem para, de alguma forma, resolver o problema educativo. É notória a necessidade de especializar alguns professores para o uso do computador e assim poder dar uma maior contribuição ao fazer educativo, uma vez que o professor sente ter necessidade desta especialização para que possa ter uma visão mais ampla de mundo, possa usufruir benefícios que a tecnologia oferece, estreitar laços de comunicação e convivência entre professor e alunos.

A partir da pesquisa realizada, pode-se afirmar que é necessário reconhecer que o novo padrão tecnológico traz a necessidade da adoção, por parte dos professores de linguagens, instrumentos e estilos organizacionais relativamente comuns a muitos setores da sociedade. Segundo Ubiratan D’Ambrosio, citado na série de Estudos Educação a Distancia “nenhuma língua ou religião, se impõe ao mundo, somente o

pensamento científico e o principal produto dele derivado, a tecnologia”( 1997, p.37).

O educador precisa, juntamente com a escola incorporar o computador a fim de utilizá-lo para superar os desafios do mundo moderno, tornando, também, o aluno responsável pela construção do seu conhecimento, usando o computador para buscar, selecionar e inter-relacionar informações significativas na exploração, reflexão,

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representação e depuração de suas próprias idéias.

É fundamental que se façam investimentos na formação do profissional da educação, que leve em conta a nova relação professor-aluno e que o professor deixe de ser o único portador do saber legítimo e passe a ser um investigador, provocador e guia das formas próprias de construção do conhecimento, bem como um descobridor e incentivador das habilidades específicas do aluno.

Os professores não podem ficar alheios as novas tecnologias, principalmente, a computacional, uma vez que o computador contribui como um facilitador na aprendizagem do aluno e tem relevante influência no processo de ensino e aprendizagem, na vida profissional e pessoal do professor. Descobre em termos de trajetória ocupacional do professor se há novas perspectivas de trabalho, se há aprimoramento com vistas à inserção do computador na escola em decorrência das novas exigências da Sociedade do Conhecimento no mercado de trabalho. A tecnologia computacional faz parte das transformações que ocorrem muito rapidamente no mundo inteiro. Cabe ao professor promover na escola a inserção desta tecnologia e orientar seus alunos a buscar o conhecimento, de modo que seja útil à sua vida pessoal, profissional e social, intensificando, assim, o trabalho educativo.

Para a realização deste trabalho procurou-se conhecer, dentro do contexto escolar, um espaço de apresentação das possibilidades de inserção do computador nos contextos de ensino e aprendizagem em quatro escolas do município de Açu: Complexo Educacional Santo André (Escola D), Educandário Nossa Senhora das Vitórias (Escola B); Escola Jardim Caminho do Futuro (Escola A) e Escola Estadual Juscelino Kubitscheck (Escola C). Nas escolas pesquisadas A, B e D constatou-se que os recursos mais disponíveis na prática de ensino eram a TV, o vídeo, o mimeógrafo e o quadro de giz. O fotograma da escola C apresentou um perfil diferente caracterizado por 81% dos professores usando alguns recursos tecnológicos em sua prática de ensino e 19% desses professores não faziam o uso de nenhum dos recursos tecnológicos disponíveis em sua prática de sala de aula.

A questão que busca verificar se os recursos tecnológicos existentes nas escolas são utilizados tem como ponto de referência professores, alunos e pais que, em sua totalidade, responderam ter conhecimento da existência de retroprojetor, TV, vídeo, computador, mimeógrafo, quadro de giz, parabólica, gravador e máquina de datilografia. Vê-se que todas as escolas dispõem de algum tipo de recurso e que os professores concebem os meios tecnológicos como artefatos ou instrumentos que

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contribuem para a melhoria de seu trabalho. Mesmo sabendo que as tecnologias permitem dar um grande salto nas formas, na organização e conteúdos da educação, a escola permanece como que anestesiada, cortada de boa parte do processo de pesquisa e desenvolvimento, privada de uma visão mais ampla do desafio que tem de enfrentar: consolidar a prática de utilização de novas tecnologias, inclusive da informática.

Os professores das escolas A, B e D afirmam que os recursos tecnológicos constituem um suporte eficaz na metodologia aplicada na sala de aula, no que foram seguidos pelos alunos destas escolas, pois 96% confirmaram, também, que esses recursos constituem um suporte eficaz na prática de ensino e apenas 4% negaram o uso desse suporte. Incidência parecida aconteceu com a escola D, em que 94% dos professores confirmaram tal eficácia e apenas 6% negaram essa eficácia como suporte na prática de ensino.

Os agentes questionados descreveram a importância do computador para o processo de ensino e aprendizagem, reafirmando a significância que esse instrumento tem para a tematização da prática pedagógica, vendo o computador como uma ferramenta que torna as aulas mais atrativas, potencializadoras da aprendizagem, integradoras, interativas, enriquecedoras, inovadoras, aguçadoras do sentido investigativo do aluno e de suas potencialidades.

O que se pode afirmar é que os professores sabem exatamente para que serve a informática na escola, pois utilizam-na em suas aulas e em seus trabalhos em sua grande maioria.

Nesse sentido, “aprender informática” na visão dos professores, alunos e pais das escolas de Açu que foram investigadas, é transformar essa tecnologia em objeto de aprendizagem e construir uma situação confortável, diante de uma nova ciência, a ciência da informática, e diante de uma “outra cultura”, a cultura do computador. Essa aceitação é visível nas escolas de Açu, pois, quando questionados a respeito da aceitação do uso dos recursos tecnológicos no ensino-aprendizagem, os professores, alunos e pais demonstraram que não é mais possível permanecer na contra-mão da história, porque, segundo eles, o computador é uma novidade que veio para beneficiar a todos, incentivando-os a buscarem mais qualidade naquilo que fazem, os professores podem se atualizar para acompanharem as mudanças do mundo globalizado e o ideal é que todos tenham acesso a essa nova ferramenta didático-pedagógica, tão importante quanto às melhores bibliotecas e mais modernos laboratórios, desde que quem a utiliza saiba filtrar as informações e conhecimentos essenciais à formação do cidadão que se

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propõe formar em observância à legislação vigente.

Procurou-se conhecer se os professores, alunos e pais pesquisados utilizam o computador e constatou-se que 41% dos professores, 46% dos alunos e 58% dos pais são usuários freqüentes dessa ferramenta e utilizam-na com mais freqüência em casa ou em outros locais e, com menos freqüência na escola. É, portanto, significativo o número de professores e alunos que utilizam com freqüência o microcomputador fora da escola. Em conversa com os professores, observou-se que a escolha dos softwares educativos tanto na escola pública quanto na escola privada possuem características distintas, mas podem ter seu momento de utilização. Os softwares educativos estão presentes no contexto educacional, quer seja do sistema público, quer seja do sistema particular de ensino. No entanto, os softwares educativos diferem de acordo com o sistema, no que se refere à escolha dos mesmos: no sistema público de ensino, os softwares são escolhidos pelos órgãos centrais de Administração da Educação, vindo, muitas vezes, fora da realidade escolar específica, isto é, os softwares são enviados, para todas as escolas, sem que sejam observadas suas especificidades.

Nas escolas particulares existe a participação da direção, considerada por demais importante, uma vez que coloca à assembléia de professores constituída a filosofia da escola com vista ao Projeto Político Pedagógico. Nesse contexto, os professores das escolas particulares afirmaram que participam da escolha dos materiais e, ao fazerem a escolha dos softwares fazem algumas considerações quanto ao conteúdo que eles abordam:

• se atendem às necessidades de seu objetivo curricular, se tem relevância pedagógica, se os objetivos do programa são claros, qual a natureza do feedback fornecido aos alunos;

• se o software permite modificações a fim de atender às necessidades individuais dos alunos, é suficiente ou ele necessita da intervenção do professor. O programa pode ser utilizado em várias situações de sala de aula (individual, pequeno ou grande grupo) e passa por várias formas de aprendizagem (visual, auditiva, numérica, verbal);

• na operacionalização do programa se observa como são tratados os erros dos usuários, qual o controle que o usuário tem do programa, se existe um bom manual tanto para o professor quanto para o aluno, se o programa usa as capacidades gráficas, sonoras e de cor.

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• no resultado com os alunos: se for fácil o uso pelos alunos, se é um programa interessante e se os recursos computacionais são utilizados adequadamente.

Nessa perspectiva, a escolha de software educativo, a ser adotado, deve estar diretamente ligada aos objetivos que o educador pretende alcançar, uma vez que os professores dão suporte pedagógico e são responsáveis pelo sucesso da escolha deste material. Para tanto, faz-se necessário conhecer o produto, algumas teorias da aprendizagem e ter instrumentos de avaliação em mãos para fornecer alguns indicativos educacionais. Estes são aspectos indispensáveis para auxiliar o professor na escolha e no planejamento de suas atividades. Há, no sistema público de ensino, uma grande lacuna relativa aos pré-requisitos essenciais para que se escolha um novo software e a sua aquisição é normalmente apontada como fator responsável pelas dificuldades sentidas tanto pelo professor quanto pelo aluno, uma vez que estes não são responsáveis diretos por essa escolha. Além do mais, os alunos dessa escola são provenientes de um meio sócio-econômico bastante baixo e que, provavelmente, por isso mesmo, têm uma experiência prévia na utilização de computadores muito reduzida. Alguns alunos, nunca tinham sequer trabalhado com computador.

Os dados analisados apontam que os papéis desempenhados pelas novas tecnologias na ótica dos professores, alunos e pais estimulam a aprendizagem e, em segundo lugar, aponta a diminuição da evasão escolar deixando-a em um patamar favorável ao papel desempenhado pelas novas tecnologias. Observou-se que tanto alunos (83%) quanto pais (85%) apresentam uma grande incidência no que se classifica como uma categoria que estimula a aprendizagem. É surpreendente, quando se observam os desejos dos alunos e dos pais aliados a um comportamento e resultado quase que iguais.

Observa-se que nem todos os professores têm o conhecimento de informática, o que, consequentemente, fará com que deixem de fazer o uso de uma ferramenta, que tem sido na sociedade do conhecimento uma das crescentes exigências para que se tenha um melhor conhecimento do que vem acontecendo nesse mundo globalizado. Neste sentido, é conveniente destacar um dos postulados mais interessantes de Vygotsky (1989, p. 139) que coloca nestes termos: “o progresso evolutivo vai a reboque

do processo de aprendizagem”. Assim, a escola permanece na sua enganosa eficiência,

assumindo mais uma dívida com a sociedade por não aproveitar no ambiente escolar a eficácia de sua sabedoria para capacitar cada vez mais o aluno para o mercado de

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trabalho.

Os impactos causados pela inserção das novas tecnologias nas escolas de Açu – RN - Brasil

Questionados sobre os impactos causados pelas novas tecnologias, os professores responderam que houve aumento da demanda escolar, e que a escola passou a ter mais credibilidade por parte dos pais e da sociedade em geral, além de afirmarem ter havido a melhoria da comunicação entre as Instituições de ensino e o campo de pesquisa que foi ampliado com o advento da internet. Esse mesmo ponto de vista têm os alunos que participaram da pesquisa, entendendo que a informática veio para facilitar sua aprendizagem.

Hoje se comunicar é uma questão de sobrevivência profissional, seja fora ou dentro de qualquer organização. Enfrentar essa nova realidade mundial, cheia de impactos causados pelas novas tecnologias significa ter como perspectiva encontrar pessoas abertas e conscientes, capazes de tomar decisões e com capacidade de aprender a aprender e utilizar a tecnologia como forma de construir e reconstruir continuamente os conhecimentos, utilizando todos os meios disponíveis, em especial dos recursos do computador, como forma de modernizar o sistema educacional e de adotar novas posturas, métodos e estratégias de ensino, compreendendo a transitoriedade exigida pelo novo enraizamento sócio-cultural porque passam as escolas.

Verificou-se que tanto o professor como os alunos utilizam o computador com mais freqüência em casa e em outros locais, ocasionando, também, um impacto no que se refere à utilização do computador na escola, pois alguns dos questionados não concordam com o aporte dessa ferramenta na escola. É, portanto, significativo o número de professores e alunos que utilizam com freqüência o microcomputador fora da escola.

Análise comparativa do quadro atual do uso da informática educativa no ensino fundamental das escolas de Açu – RN – Brasil.

A análise comparativa nesse trabalho é necessária para que se tenha um perfil característico dos envolvidos no processo de investigação, deixando claro que alguns aspectos são bastante peculiares e apontam para um problema, há bastante tempo, existente: a dicotomia escola particular versus escola pública.

Quando questionados sobre seus conhecimentos tecnológicos em relação ao computador, todos os professores, pais e alunos das escolas “A”, “B” e “D” (escolas

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particulares) afirmaram ter algum conhecimento da tecnologia informática.

Esse fator leva a crer que o investimento no setor privado é bem mais presente do que no setor público e, mesmo tendo laboratório, a escola pública não o utiliza, o que contraria a afirmação de que, no Brasil, todos têm direitos iguais. Mais uma vez, a escola pública fica à mercê dos seus dirigentes e não concretiza uma prática democrática de acesso às novas tecnologias: o uso do computador não ficou para todos.

Assim, a realidade com a qual se deparam os alunos da escola pública, juntamente com os professores e os pais é áspera e precisa ser revertida: se existe o laboratório, é justo que ele saia da inércia e ociosidade em que se encontra e passe a atender àqueles que estão precisando tornar-se cidadãos do mundo.

Essa dicotomia, também, se faz presente, quando se questiona a utilização de tecnologia na prática de sala de aula: nas escolas particulares, todos os professores utilizam todos os recursos disponíveis; na escola pública, 19% dos professores não utilizam nenhum recurso tecnológico para melhorar suas aulas. E, como 81% dos professores questionados utilizam recursos entre os quais estão Tv, vídeo quadro-de-giz e mimeógrafo, a não utilização desses recursos pelos 19% dos professores, anteriormente, citados demonstra a falta de preparo para utilizá-los ou, até mesmo, a acomodação a uma metodologia tradicional e reacionária.

Ainda existem na escola outros recursos, dentre os quais, destacou-se: retroprojetor, gravador, máquina de datilografia e parabólica que auxiliam no trabalho docente. Porém, um serviço essencial e que apenas as escolas “A” e “D” possuem é o serviço de xerox (estas são escolas particulares).

Nesse quadro comparativo geral, o que se pode observar é que, de alguma forma, existem recursos em todas as escolas e os professores consideram-nos como instrumento para o processo qualitativo da aprendizagem escolar. No entanto, a escola, ao se omitir de usar plenamente todos os seus recursos, está fadada à estagnação e a uma visão simplista da sua função social: formar cidadãos criativos, competentes e estimulados a crescerem cada vez mais.

Entre os desafios que a escola tem que enfrentar, encontra-se a resistência de professores, pais e alunos de todas as escolas investigadas, mesmo sendo em percentuais mínimos. O que ocorre nesse caso é o desafio de conquistar todos os segmentos escolares a reconhecerem e aceitarem a introdução das tecnologias informáticas nas escolas como uma necessidade para o desenvolvimento e melhoria do trabalho educativo escolar.

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Nesse aspecto, a resistência da escola “C” (escola pública) foi bem maior, pois dos 32 professores, 31% ficaram resistentes às adoções da informática; dos 22 alunos, 46%, também, foram resistentes às idéias de implantação da informática e dos 15 pais, 20% fecham esse alto percentual de resistência. Nas demais escolas, os índices de rejeição são bem menores. Esse fato mais uma vez confirma a dicotomia entre escola pública e escola particular: os professores e alunos ainda teimam em não buscarem a melhoria da escola, apoiados por alguns pais, não aceitam as mudanças necessárias e urgentes.

Numa sociedade informatizada como a que se tem hoje, os avanços acontecem muito rapidamente e esse fato não pode ser ignorado pelos que formam a comunidade escolar. O que pôde ser observado é que todos os professores das escolas “A”, “B” e “D” (particulares), bem como a maioria de pais, reconheceram a importância e a eficácia da utilização do computador na sala de aula, além de acharem que o computador, enquanto ferramenta, constitui-se num recurso que torna a prática pedagógica mais rica, dinâmica, criativa, prazerosa e facilitadora da construção do conhecimento pelo aluno.

Enquanto usuário da tecnologia informática, as escolas particulares saem na frente, uma vez que a escola “D” tem 74% dos usuários, a escola “B” tem 56%, a escola “A” tem 51% e a escola “C” tem apenas 34% de pais, alunos e professores usuários da Tecnologia Informática. Mais uma vez, a escola pública fica a posterior das demais.

Em relação aos professores, a escola “A” tem o maior percentual de usuários (64%), seguida pelas escolas “B”, “D” e “C”; em relação aos alunos, o maior percentual é da escoa “D” (59%), seguida das escolas “B”, “C” e “A”; em relação aos pais, o mais elevado percentual é das escolas “B” e “D”, seguidas das escolas “A” e “C”.

Já em relação à utilização do computador, nos trabalhos escolares, todos os professores das escolas “A” e “B” utilizam esse recurso para enriquecer suas aulas e 92% da escola “D” também utilizam esse recurso; na escola “C” é pouco significativa essa utilização, uma vez que apenas 34% dos docentes afirmaram utilizar essa ferramenta. Novamente, as escolas particulares têm um desempenho satisfatório, enquanto a escola pública não tem essa participação. O que é reconhecido, porém, é que esse novo padrão tecnológico traz a necessidade de sua adoção, incorporando o computador ao seu cotidiano, a fim de que todas as escolas possam enfrentar os desafios do mundo moderno.

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habilidades discentes são necessários e urgentes, para que os conhecimentos sejam socializados de forma interdisciplinar. Assim, as tecnologias informáticas têm papel decisivo na prática educativa escolar, pois elas fazem parte das mudanças que estão acontecendo de forma rápida no mundo, cabendo ao educador inseri-las na sua prática docente, facilitando a aprendizagem do discente, intensificando-se, assim, o trabalho educativo.

Dentro dessa perspectiva, pode-se afirmar que os segmentos escolares diretos (professores e alunos) utilizam o computador em sentidos opostos: a minoria dos professores acessa seus programas para utilizar trabalhos escolares e a maioria dos alunos utiliza os programas para entretenimento e diversão: na escola “A”, dos 25 alunos questionados, 13 utilizam-no para diversão e 12 para realização de trabalhos escolares; na escola “B”, dos 35 alunos questionados, 16 utilizam o computador para realizarem trabalhos escolares, enquanto 19 o utilizam para entretenimento; na escola “C”, dos 48 alunos questionados, 10 utilizam o computador para realizarem trabalhos escolares (quando têm acesso) e 21 o utilizam para entretenimento (quando têm acesso); na escola “D”, dos 34 alunos questionados, 11 utilizam o computador para realizarem trabalhos escolares, e 23 o utilizam para diversão / entretenimento. Novamente, o maior percentual de utilização indevida é da escola “C” (pública), pois do total de questionados, apenas 21% utilizam o computador para fins de estudo.

O gráfico de utilização da internet na escola, também, é desolador na escola “C” (pública), uma vez que apenas um professor e cinco alunos utilizam esta ferramenta na escola e não é em nenhum computador do laboratório, pois os quarenta e oito alunos questionados e doze professores afirmaram não fazer nenhum uso da internet para adquirir informações atualizadas e conhecimento, sendo que dos trinta e dois professores questionados, apenas dezoito utilizam a internet.

Dos professores, os da escola “B” (particular) são os que mais utilizam a internet na escola e todos a usam para atualização de informações e conhecimento, vindo acompanhada pelas escolas “A” e “D” (também particulares), com um diferencial: as escolas “A” e “D” têm alunos que não fazem nenhum uso da internet, sendo que somente na escola “B” todos os alunos questionados utilizam a internet, seja para fim de estudo, seja para entretenimento.

Outros pontos importantes foram encontrados através da investigação realizada: vantagens e dificuldades observadas com o uso do computador nas escolas. É consenso entre professores e alunos que uma das maiores vantagens trazidas pelo computador

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para escola foi a aprendizagem acontecer com maior rapidez, na seguinte escala: 43% (escola “D”); 34% (escola “B”); 34% (escola “C”) e 25% (escola “A”), seguida da contribuição para aumentar o volume de conhecimento: 44% (escola “B”); 33% (escola “A”), 29% (escola “C”) e 26% (escola “D”). Um fator interessante é que todas as escolas são conscientes de que o uso do computador não serve apenas para modernizá-las, pois o percentual de aceitação da proposta que ele é responsável pela modernização foi muito baixo: 2% (escola “D”), 3% (escola “A”), 4% (escola C) e 6% (escola “B”).

No que se refere às dificuldades encontradas, para utilizar o computador, todas as escolas foram consensuais ao afirmarem que a falta de disponibilidade da escola em oferecer o uso dos computadores é a maior dificuldade enfrentada: nas escolas “A” e “B” foram 53% e 42% de alunos e professores que fizeram essa afirmação; na escola “C” foram 64% dos alunos e professores que confirmaram essa situação e na escola “D” foram 37% dos alunos e professores, que deram essa mesma informação. E, acompanhando essa dificuldade, vem uma outra: a falta de conhecimento para filtrar informações: na escola “A”, foram 25% a confirmarem esse fato; na escola “B”, foram 10%; na escola “C”, foram 26% e na escola “D” foram 17%.

Nesse aspecto, a escola que mostrou maior competência para filtrar informações foi à escola “B”, seguida, respectivamente, pelas escolas “C”, “A” e “D”. Em relação ao poder de aquisição elevado aos menos favorecidos, os percentuais, em ordem decrescente, foram os seguintes: 14% (escola “B”); 9% (escola “D”); 4% (escola “C”) e 3% (escola “C”). Essa perspectiva confirma a dualidade da escola pública versus escola particular, pois os percentuais mais altos foram das escolas “B” e “D” (ambas particulares).

Outro aspecto abordado foi relativo à contribuição que a escola dá para a aquisição de computadores. Outra vez, a escola “C” (pública) afirmou em 71% dos questionados que não havia contribuição das escolas públicas, pois elas não têm autonomia financeira e dependem do poder público para efetivar qualquer operação. As demais escolas “A”, ”B” e “D” (particulares), afirmou ser de competência da escola a aquisição de máquinas (computadores) para montar e atualizar seus laboratórios de informática.

A consensualidade sobre o uso do computador como suporte para o trabalho pedagógico é exemplar: até mesmo, a escola “C” (pública) afirma em 89% dos questionados que o computador é um excelente suporte para a melhoria do trabalho escolar, seguida das escolas “B”, “A”, e “D” (96%, 97% e 100%) respectivamente, de

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aceitação desse fato.

As dificuldades enfrentadas quanto à manipulação do computador aponta para a falta de disponibilidade de tempo nas escolas “A” (39%), “B” (68%), e “D” (52%) e para a falta de acesso ao microcomputador na escola “C” (49%). Outras dificuldades, também, foram citadas: a falta de conhecimento apresentou um percentual de 19% (escola “A”), 20% (escola “B”), 36% (escola “C”) e 37% (escola “D”); ausência de laboratório: 6% (escola “A”), 2% (escola “B”), 8% (escola “C”), sendo que apenas a escola “D” não citou esse fato como dificuldade. Aqui, pode-se até questionar as respostas das escolas “A”, “B” e ”C”, pois as duas primeiras têm laboratórios que funcionam duas vezes por semana para atender alunos da educação infantil, do ensino fundamental e ensino médio e apenas a última tem um laboratório que não funciona.

O acesso às práticas sociais das novas tecnologias no que se refere à aquisição de competências, habilidades e atitudes das escolas em relação aos docentes é um dos caminhos encontrados para resolver o problema do acesso e da interdisciplinaridade escolar, através da utilização do computador.

As escolas “A” e “D” (particulares) afirmaram um percentual maior (67% e 58%) a ser o trabalho das matérias associadas às práticas pedagógicas, como ponto-chave para se colocar em prática para todos as novas tecnologias, tendo como elo integrador à interdisciplinaridade, uma vez que as demais escolas “A”, e “C” afirmaram que esse ponto-chave seria a realização de mini-cursos (73% e 53%), respectivamente. Apenas as escolas “C” e “D” (9% e 8%) afirmaram ser necessária a criação de laboratórios porém, mais uma vez, coloca-se a realidade de que todas essas escolas têm laboratório, mesmo sabendo-se que o passo inicial para se pôr em prática o trabalho com as novas tecnologias é realmente a criação de laboratórios em todas as escolas, a fim de que os alunos possam ter acesso a essa ferramenta tão necessária para a melhoria da qualidade na educação.

Dos principais impactos causados pelas tecnologias, as escolas particulares “A”, “B” e “D” afirmaram que foi bastante significativos o aumento do campo de pesquisa e a escola “C” (pública) afirmou que a escola teria maior credibilidade, ao utilizar a informática como recurso incentivador para a facilitação da aprendizagem.

O que chamou a atenção foi que o impacto do raio de aproximação entre as Instituições de Ensino não foi tão significativo quanto se esperava, podendo-se entender que esses impactos são evidentes, mas também têm seu grau de contribuição para a implantação e desenvolvimento da tecnologia informática nas escolas,

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independentemente da esfera a que pertençam: públicas ou particulares.

Uma proposta de ação e intervenção para um ensino informatizado das escolas de Açu - RN - Brasil

Como se tem visto na sociedade atual, muitos desafios surgem a partir da rapidez com que ocorrem as mudanças tecnológicas e demandam a formação de sujeitos com ampla visão de conjunto, flexibilidade, adaptação, agilidade e inovação.

Nesta formação, destaca-se a grande influência dos meios de comunicação e informação, dos quais se sobressai o computador, nos diversos segmentos da sociedade, inclusive a educação.

Estes segmentos devem buscar neste contexto um posicionamento crítico e aberto às mudanças, com ênfase ao desenvolvimento de competências e habilidades que ajudem ao aluno desenvolver-se na sua totalidade, tendo em vista o exercício da vivência cooperativa e da cidadania.

O uso do computador pode incitar o educador a um refazer constante das práticas pedagógicas, muitas vezes, enraizadas a posturas diretivas. Nestas novas formas de ação, o educador deve ter claro que o educando aprende a enfrentar desafios, através da mobilização de competências frente a problemas significativos para eles. Nesta visão, acredita-se que só terão significado para o aluno problemas que se referem ao seu contexto.

Cada aluno é único e diferente, com saberes e competências acumulados com a escola e com a vida. Neste sentido, cabe ao professor ampliar os conhecimentos que o aluno possui e mobilizá-lo a buscar seu desenvolvimento pessoal. Por isso é importante a contextualização e a utilização de uma proposta de trabalho interdisciplinar. São elas que mobilizam as relações pedagógicas e a articulação das disciplinas.

Acredita-se e aponta-se, então, que a metodologia dialética que está mais próxima ao desenvolvimento do currículo por competências, elaborado, interdisciplinarmente, através de contextos significativos, que contemplem cada vez mais os aspectos da cultura dos alunos é a atividade, que viabiliza para o aluno situações de aprendizagem que despertem seu interesse e a vontade de realizá-las. Assim, as atividades são importantes, porque, além de propiciar que tais concepções e práticas sejam aplicadas, sua construção se dá no coletivo.

Considera-se, também, que a partir da pesquisa realizada, ficou evidente a necessidade da formação do professor para fazer bom uso do computador, pois, cabe ao

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professor mediador a responsabilidade de orientar a aprendizagem e o desenvolvimento do aluno, e isso só será possível, se ambos souberem buscar, analisar e sintetizar informações que os levem a tomar as decisões adequadas.

Para tomar as decisões adequadas e fazer este trabalho de mediação, o professor precisa, também, se apropriar de informações que deixem clara a percepção de como se processa a produção do conhecimento em sala de aula com o uso do computador. Eles precisam ter claro quais e de que forma as atividades deverão ser desenvolvidas.

Conclusões

Algumas conclusões podem ser apresentadas a partir das discussões e análises realizadas durante a pesquisa:

• é necessário que a Informática seja utilizada, a partir de um projeto educacional, que esteja de acordo com o currículo da escola e atenda aos requisitos necessários à formação do cidadão com competências e habilidades que o ajudem a interagir na realidade, como sujeito e não como mero expectador.

• dentro deste processo, não se pode esquecer que a educação deve considerar a valorização da pessoa humana num processo de inclusão social, possibilitando ao estudante um espaço onde ele se sinta valorizado e respeitado. Só assim ter-se-á um trabalho encaminhado dentro de uma linha epistemológica verdadeira. A partir dessas perspectivas, o computador poderá assumir o lugar de aprendiz, deixando para o aluno o lugar de professor. Assim, o indivíduo vai aprender com seus próprios ensinamentos e descobertas. O aluno adquire conhecimentos a respeito de seu próprio pensamento, possibilitando que construa, da melhor forma, sua aprendizagem.

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