• Nenhum resultado encontrado

O NÍVEL DE INFORMAÇÃO SOBRE A DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA DA PESSOA FÍSICA: UM ESTUDO COM EMPREGADOS DE UMA UNIDADE AGROINDUSTRIAL | Revista Tecnológica

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2020

Share "O NÍVEL DE INFORMAÇÃO SOBRE A DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA DA PESSOA FÍSICA: UM ESTUDO COM EMPREGADOS DE UMA UNIDADE AGROINDUSTRIAL | Revista Tecnológica"

Copied!
17
0
0

Texto

(1)

O NÍVEL DE INFORMAÇÃO SOBRE A DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA DA PESSOA FÍSICA: UM ESTUDO COM EMPREGADOS DE UMA

UNIDADE AGROINDUSTRIAL

Eleandra Bombana Guerra1 Leossania Manfroi, Me.2 Domingos Luiz Palma, Me.3 Elton Zeni, Dr.4

RESUMO

O objetivo do estudo foi identificar o nível de informação sobre a declaração de imposto de renda da pessoa física dos empregados de uma unidade agroindustrial. Os procedimentos metodológicos adotados classificam o método como indutivo. O nível de pesquisa foi o descritivo, o delineamento foi o estudo de caso. Os instrumentos de coleta de dados foram as entrevistas realizadas com 3 empregados de uma agroindústria no período de julho de 2016. A população do estudo foram os empregados das agroindústrias que possuem rendimentos tributados pelo imposto de renda da pessoa física e a amostra ficou limitada em 3 empregados de uma agroindústria localizada no oeste de Santa Catarina. Os resultados do estudo evidenciam que os empregados carecem de conhecimentos sobre imposto de renda e que empresa pode contribuir, haja visto que a falta de informação dos empregados pode implicar em autuação desnecessárias para os mesmos.

Palavras-chave: Agroindústria. Recursos humanos. Imposto de renda. Pessoa física.

1 INTRODUÇÃO

A gestão de pessoas das empresas contribui com a qualidade de vida dos empregados, orientar sobre a boa gestão das finanças pessoais pode ajudar aos empregados a terem uma vida financeira com mais qualidade e consequentemente mais produtividade.

Para Gama e Correa (2013) é comum encontrar pessoas com alto grau de insatisfação e estresse, gerados por problemas familiares, não raro com origem na má administração dos recursos financeiros disponíveis. E como o ser humano é dotado de sentimentos o reflexo no seu trabalho de suas emoções é visível.

Muito se almeja alcançar salários mais altos, no entanto pouco se preocupa com a gestão dos gastos, tão importante quanto obter mais dinheiro é saber aonde colocá-lo. Fazer

1 Pós-graduada no MBA em Gestão Estratégica de Pessoas da UCEFF. E-mail: eleandra.guerra@gmail.com 2 Docente e orientadora do MBA em Gestão Estratégica de Pessoas da UCEFF. E-mail: leossania@uceff.edu.br. 3 Professor do MBA em Gestão Estratégica de Pessoas da UCEFF. E-mail: domingos@uceff.edu.br.

(2)

um planejamento para onde destinar os recursos, para que o resultado do mês seja cada vez mais positivo é essencial, principalmente no longo prazo, para que evitamos o consumismo descontrolado e no final do mês não tenhamos dor de cabeça para pagar as contas (Cruz, Kroetz e Fáveri, 2012).

Diante dos juros elevados e da alta carga tributária faz se necessário um conhecimento básico sobre planejamento financeiro e sobre as obrigações tributarias para evitarmos as ciladas e aproveitar as oportunidades. Pois se falando em carga tributária o estado brasileiro é financiado pelos trabalhadores e assalariados e pelas classes de menor poder aquisitivo, que são responsáveis por 61% das receitas arrecadas (SALVADOR, 2006).

Um dos tributos que é pago pelos trabalhadores é o imposto de renda que por sua vez é progressivo quanto maior a renda maior alíquota. Cabe ao contribuinte conhecer a obrigatoriedade do IRPF e suas deduções.

Diante do exposto apresenta-se a questão problema: Qual o nível de informação

sobre a declaração de imposto de renda da pessoa física dos empregados de uma unidade agroindustrial? O objetivo do estudo foi identificar o nível de informação sobre a

declaração de imposto de renda da pessoa física dos empregados de uma unidade agroindustrial.

O estudo justifica-se pela contribuição deixada a empresa objeto do estudo no auxílio ao setor de recursos humanos para o desenvolvimento de estratégias que visem melhorar a educação financeira de seus empregados.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Para atender o tema em estudo foi realizada a revisão de literatura que está estruturada em quatro tópicos. O primeiro aborda a gestão de recursos humanos nas empresas, o segundo fala das finanças pessoais, o terceiro tópico trata do imposto de renda da pessoa física e por fim são apresentados estudos relacionados ao tema.

2.1 A GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS NAS EMPRESAS

Toda empresa seja pública ou privada precisa ter um setor de recursos humanos, para Silva (2013) O setor de recursos humanos na gestão organizacional é de suma importância

(3)

para manter a vitalidade de uma empresa, sua função de administrar os processos da organização e gerenciar as pessoas, de forma a integrar os setores da companhia.

A maior competitividade entre as empresas é o capital humano onde demanda de uma gestão eficiente, para Chiavenato (2009) as pessoas constituem o mais importante ativo das organizações. Sendo assim precisam ser selecionadas com rigor, pois esses colaboradores serão responsáveis por trazer inúmeros benefícios à empresa, ou muita dor de cabeça.

Para Silva (2013 p. 13) os objetivos dos recursos humanos (RH) passaram a ser estratégicos para as empresas com o intuito de agregar, aplicar, recompensar, manter, desenvolver e monitorar pessoas. Uma empresa não pode apenas encontrar um candidato com perfil desejável, contratá-lo e colocá-lo para trabalhar, precisa se preocupar com o ambiente de trabalho daquele funcionário, seus riscos, obrigações e benefícios e o responsável por essas questões é os recursos humanos.

O setor de recursos humanos precisa conhecer profundamente o negócio em que está inserido para propor soluções que incentivem e influenciem positivamente os funcionários da empresa. Segundo Silva (2013) para que se tenha uma boa gestão de pessoas, algumas dicas são válidas: buscar conhecer mais as pessoas de sua equipe, como elas são, o comportamento, valorize o trabalho bem feito; trabalhar para manter um ambiente de transparência; colocar-se à disposição para ajudar seu colaborador e acompanhar os resultados.

2.2 FINANÇAS PESSOAIS

Diariamente lidamos com situações ligadas ao dinheiro, mas não sabemos usa-lo de forma eficiente. É só ouvir os jornais que escutamos o índice de inadimplentes aumentar diariamente, ou o numero de endividamento acrescer, para Cruz, Kroetz e Fáveri (2012) fato este que, evidencia a necessidade das pessoas tomarem conhecimento das próprias finanças, ou seja, educar-se financeiramente.

A educação financeira não acompanhou a facilidade de acesso ao crédito de todas as classes financeiras dos tempos atuais. Não há uma cultura nas escolas, falando sobre o assunto, nas empresas, não compreendendo a importância de ter seus funcionários alfabetizados financeiramente, também não investem nessa área, nas famílias, não há o hábito de reunir os membros para discutir e elaborar um orçamento familiar. Enfim, embora todos

(4)

lidem diariamente com dinheiro, poucos se dedicam a gerir melhor seus recursos (BANCO CENTRAL DO BRASIL, 2013)

A educação financeira pode trazer diversos benefícios, entre os quais equilíbrio das finanças e a realização do seu sonho. O segredo da boa educação financeira está em direcionar os recursos para equilibrar as contas e gerar reservas. Economizar e guardar dinheiro são decisões inteligentes para quem deseja realizar planos para o futuro e viver livre de preocupações (SEBRAE, 2013).

O orçamento é uma ferramenta fundamental para planejar antes de agir, Segundo Silva, Paixão e Mota (2014) orçamento doméstico faz parte do planejamento financeiro e é um instrumento pelo qual as estratégias estabelecidas pelo planejamento poderão ser colocadas em prática, tornando as decisões e ações mais seguras.

Consumidores educados financeiramente requerem produtos e serviços de qualidades e por sua vez empresas mais eficientes, desta forma a educação financeira da população é muito importante para toda a sociedade gerando melhor qualidade de vida recursos (BANCO CENTRAL DO BRASIL, 2013).

2.3 O IMPOSTO DE RENDA DA PESSOA FÍSICA

A carga tributária no Brasil é uma das mais altas se falando de tributos indiretos, Como mostra Silveira (2008) apud Soares et al. (2009), o fato dos tributos estarem menos concentrado que a renda domiciliar per capita os mais pobres pagam proporcionalmente mais do que os mais ricos e isso faz com que a carga tributária no Brasil seja bastante onerosa para a população das classes econômicas menos favorecidas.

A carga tributaria cresceu segundo Salvador (2006), basicamente, com tributos cumulativos sobre o consumo, como a Cofins e a CPMF, além do aumento não legislado do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF), congelando a tabela e as deduções do Imposto de Renda (IR). Fazendo com que diminui o poder aquisitivo desse grupo da população.

Nos outros países o IRPF é o imposto que mais recolhe sua base de cálculo é a renda e suas alíquotas são progressivas conforme a renda. Já conforme Silveira (2008) apudSoares et al. (2009). o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), no Brasil é responsável por meros 6% da arrecadação da carga tributária.

(5)

Os contribuintes querem sempre encontrar alternativas de pagar menos impostos, um jeitinho para conseguir se beneficiar, segundo Slemrod (1995) apud Soares et al. (2009),

deixa claro que há muita mudança de renda, mostrando que os mais ricos são capazes de se aproveitar de qualquer imperfeição na legislação para reduzir o imposto que pagam.

Já no que diz respeito ao imposto de renda pessoa jurídica (IRPJ) é usado para profissionais liberais e por empregados para escapar do IRPF. Para Soares et al. (2009). Um profissional que não deseja infringir a lei, mas também não deseja pagar uma taxa marginal de 27,5%, cria uma empresa e recebe seus honorários de rendimentos do trabalho como pessoa jurídica então, se seu faturamento for até 120 mil a alíquota do IR é 15% sobre lucro presumido. Sendo vantajoso declarar como pessoa jurídica para rendimentos superior a R$ 15.000,00 mil reais.

Em se tratando IRPF as deduções podem levar um contribuinte de tributável para não tributável, Segundo as Perguntas e Respostas IRPF-2016 as principais deduções de IRPF no Brasil são: a) contribuição previdenciária oficial (sem limite); b) gastos com saúde (sem limite); c) deduções por dependente de R$2.275,08 anual; d) pensão alimentícia (sem limite); e) gastos com educação até o limite de R$3.561,50 anual para cada pessoa listada na declaração (contribuinte mais os dependentes); f) dedução de até R$ 1.903,98 mensais, aplicável aos rendimentos de aposentadorias, para indivíduos com idade igual a 65 ou mais; g) doentes com doenças graves e crônicas (por exemplo, pessoas com câncer ou problemas cardíacos) têm dedução de toda sua renda – são isentas de IRPF; h) há algumas deduções menores, como com os gastos resultantes de doações a entidades filantrópicas (RECEITA FEDERAL, 2016).

Também é possível optar por uma dedução única, o desconto simplificado é 20% do valor dos rendimentos tributáveis na declaração, limitado á R$16.754,34. O Quadro 01 apresenta o cálculo do imposto referente a tabela progressiva dos rendimentos anuais.

Quadro 01- Cálculo do IRPF exercício 2016, ano-calendário de 2015

Base de cálculo em R$ Alíquota (%) Parcela a deduzir do imposto em R$

Até 22.499,13

De 22.499,14 até 33.477,72 7,5 1.687,43

De 33.477,73 até 44.476,74 15 4.198,26

De 44.476,75 até 55.373,55 22,5 7.534,02

Acima de 55.373,55 27,5 10.302,70

(6)

Observa-se no Quadro 01 que a pessoa física com rendimento anual até R$22.499,13 é isenta do imposto de renda. E a pessoa física com rendimentos superior a R$55.373,55 está sujeita a maior alíquota que é de 27,5%.

O ano-calendário 2016 e foi estabelecido na Lei nº 11.482, de 31 de maio de 2007, alterada pela Lei nº 13.149, de 21 de julho de 2015, art. 1º, incisos VIII e IX, e Parágrafo único; e Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 29 de outubro de 2014, Anexo VII, inciso V, com redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.558, de 31 de março de 2015 (RECEITA FEDERAL, 2016).

Para Higuchi (2015) é importante ao contribuinte conhecer que estão isentos de tributação na fonte e a na declaração os seguintes rendimentos de trabalhadores ou equiparados:

I- alimentação, transporte E uniforme fornecido pelo empregador ao empregado;

II- as diárias destinadas, exclusivamente, ao pagamento de despesas de alimentação e pousada, por serviço eventual realizado em município diferente do da sede de trabalho;

III- indenizações por acidentes de trabalho;

IV- a indenização e o aviso prévio pago por despedida ou rescisão de contrato de trabalho até limite garantido em lei;

V- as contribuições pagas pelos empregados a programas de previdência privada em favor de seus empregados e dirigentes;

VI- as contribuições empresariais a plano de poupança e investimento – PAIT;

VII- ajuda de custo destinada a atender as despesas com transporte, do beneficiado e seus familiares em caso de remoção de um município a outro, sujeita a comprovação;

VIII- salário família (art.25 da lei n.8.218/91);

IX- seguro-desemprego, auxilio-natalidade, auxílio-doença, auxilio-funeral e auxilio-acidente, quando pagos pela previdência oficial da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e pela previdência privada (art. 27 da lei n. 9.250/95);

X-valor de resgate de contribuições de previdência privada, cuja contribuição seja a própria pessoa física, recebido no desligamento do plano que corresponde às parcelas de contribuição efetuadas no período de 01/01/1989 a 31/12/1995.

XI-valor recebido de pessoa jurídica de direito publico a titulo de auxílio-moradia em substituição ao direito de uso de imóvel funcional (art. 25. Da MP n. 2.158-35/01);

(7)

XII-valores pagos a títulos de indenização, aposentadoria, pensão ou proventos a anistiados políticos na forma da lei n. 10.559/02 e decreto n. 4.897/03.

Outro fator que cabe observação de acordo com Higuchi (2015) é referente a verba de utilização de veiculo próprio. O STJ tem decidido como indenização não sujeita a tributação do imposto de renda referindo aos cargos públicos de oficiais de justiças. Porém não tem nenhuma lei concedendo a isenção do imposto de renda sobre ajuda de custo pela utilização de veículo do próprio funcionário para exercício de sua função.

Nos estudos realizados observou que o Brasil é o pais que menos recolhe imposto por IRPF, Para Soares et al. (2009) o principal desafio é aumentar a arrecadação por progressividade do sistema tributário através o IRPF, para poder reduzir a arrecadação de tributos altamente regressivos, como a COFINS ou o ICMS, para isso acreditamos que uma reforma tributária para realizar os devidos ajustes.

2.4 ESTUDOS RELACIONADOS

O estudo de Gama e Correia (2013) teve como objetivo analisar a importância do planejamento financeiro pessoal dos estudantes de Administração de empresas da Faculdade Paraíso do Ceará. Os resultados evidenciaram que os respondentes são conscientes da importância do planejamento financeiro, fazem uso do fluxo de caixa, tendo conhecimento sobre entradas e saídas do período como meio para se ter a visão macro da situação financeira atual e sua liquidez, tendo com isso a percepção da importância do fluxo de caixa viabilizando com isso a tomada de decisões de curto, médio e longo prazo.

Já o estudo de Filho e Pereira (2013) teve objetivo apresentar contexto contemporâneo da gestão de pessoas e sua importância para o alcance de resultados das empresas. As modificações na forma de liderar e valorizar o indivíduo tendo-o como responsável pelo desenvolvimento econômico da empresa bem como sua posição no mercado. A importância do ser humano para as empresas mostrará que a capacitação voltada para as relações humanas faz a diferença no mundo dos negócios, considerando o fato de que todos os recursos são dependentes do recurso humano na empresa. A interação e o desenvolvimento dos valores humanos a partir do relacionamento interpessoal são indispensáveis no ambiente organizacional.

(8)

O estudo de Soares et al. (2009) argumenta a favor de níveis mais elevados de Imposto de Renda-Pessoa Física (IRPF). Verificou-se que, de todos os países para os quais existem informações, o Brasil é o que menos arrecada IRPF relativo à Carga Tributária Bruta (CTB).

O IRPF é responsável por algo em torno de 6% da CTB, um pouco mais que 2% do Produto Interno Bruto (PIB) e um pouco mais que 4% da renda das famílias, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Mostramos que isto se deve, pelo menos em parte, tanto a alíquotas de IRPF que isentam indivíduos abaixo do percentil 85 na distribuição dos rendimentos individuais, como também a uma alíquota marginal máxima (27,5%) baixa.

Estimamos, usando a PNAD e a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), o Coeficiente de Concentração do IRPF, que se situa entre 0,89 e 0,92, o que o torna altamente progressivo. Também estimamos que há em torno de 80% de evasão e/ou elisão entre famílias cujas rendas principais são oriundas do trabalho por conta própria ou da atividade empresarial; entre famílias cuja renda principal é o vínculo empregatício, estimamos a evasão e/ou elisão em aproximadamente 20%. Finalmente, analisamos o impacto de uma série de mudanças teóricas no IRPF e chegamos à conclusão de que teriam como resultado dobrar a arrecadação. Se esse aumento de arrecadação fosse compensado por uma redução em um tributo regressivo, como a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), para que não houvesse modificação da CTB, o resultado seria uma redução de 2,3 pontos percentuais do coeficiente de Gini.

3 METODOLOGIA

O objetivo do estudo foi identificar o nível de informação sobre a declaração de imposto de renda da pessoa física dos empregados de uma unidade agroindustrial. Neste sentido a metodologia é uma estratégia de procedimentos permitindo definir um plano para conduzir o estudo.

A pesquisa utilizou o método indutivo, onde leva a conclusão cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas quais se basearam (FIGUEIREDO et al 2014). A pesquisa busca explicar o tema em estudo, quanto aos objetivos, entendida na forma de um estudo no nível da pesquisa é descritiva. Onde seu objetivo é descrever as características de uma determinada população ou fenômeno (FIGUEIREDO et al 2014).

(9)

Quanto a delineamento da pesquisa se caracteriza em um estudo de caso aonde se verifica um assunto específico com o propósito de explorar, descrever e explicar as variáveis de determinado fenômeno.

Para Gil (2002, p.58) ´´o estudo de caso é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira a permitir seu conhecimento amplo e detalhado, tarefa praticamente impossível mediante os outros tipos de delineamento considerados’’.

Para obtenção dos dados em relação às informações buscou-se a entrevista. A entrevista objetiva compreender as diferenças e confirmar os fatos e opiniões. Segundo Colauto e Beuren (2004, p.131) define:

A entrevista é a técnica de obtenção de informações em que o investigador apresenta-se pessoalmente á população selecionada e formula perguntas, com objetivo de obter dados necessários para responder á questão estudada. Funciona como uma forma de diálogo em que um dos elementos busca coletar dados e o outro é a fonte de pesquisa.

A população de estudo, são colaboradores de um agroindustrial, de acordo com Parente (2003, p. 386), população é “[...] são todos os membros de um grupo definido de pessoas ou itens”. Já, a amostra foi limitada por uma agroindústria localizada no oeste de Santa Catarina.

Na analise e interpretação dos dados buscou na pesquisa qualitativa justificar procedimentos de interpretação dos fenômenos.

Na pesquisa qualitativa concebem-se analises mais profundas em relação ao fenômeno que está sendo estudado. A abordagem qualitativa visa destacar características não observadas por meio de um estudo quantitativo, haja vista a superficialidade deste último (RAUPP e BEUREN, 2004, p. 92).

Sendo assim entende-se que a pesquisa qualitativa possibilita melhor entendimento das questões propostas. Portanto esta pesquisa qualifica-se como um estudo de descritivo, realizado através de um estudo de caso, com uma abordagem qualitativa

4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

Neste capítulo são apresentados e analisados os dados do estudo que teve por objetivo identificar o nível de informação sobre a declaração de imposto de renda da pessoa física dos empregados de uma unidade agroindustrial. Foram realizadas 3 entrevistas com empregados

(10)

de uma agroindústria do oeste de Santa Catarina no período de julho de 2016. O Quadro 02 apresenta a caracterização dos entrevistados.

Quadro 02- Caracterização dos entrevistados

Item verificado Entrevistado 1 Entrevistado 2 Entrevistado 3

Gênero Masculino Feminino Masculino

Idade 25 anos 23 anos 51 anos

Escolaridade Pós-Graduação Pós-Graduação Incompleto Ensino Médio Função Assistente Técnico

Manutenção

Analista Controle de Materiais PL

Operador de máquina

Tempo na função 3 anos 6 anos 12 anos

Tempo de empresa 10 anos 7 anos 17 anos

Rendimento bruto anual R$ 37.850,48 R$ 39.392,40 R$ 37.611,77 Fonte: Dados da pesquisa, (2016).

Observa-se no Quadro 02 que o entrevistado 01 é do gênero masculino, tem 25 anos, com dez anos na empresa e a três anos na função de assistente técnico manutenção é sua escolaridade é pós-graduado seu rendimento no ano de 2015 foi de 37.850,48.

Já o entrevistado 02 é gênero feminino, tem 23 anos, cursando pós-graduação, está há sete anos na empresa e a seis anos na função de analista de controle de materiais Pl, seu rendimento anual base de 2015 foi de 39.392,40.

Por final o entrevistado 03 é do gênero masculino, tem 51 anos, sua escolaridade é ensino médio, está na empresa á 17 anos e há 12 anos na função de operador de máquina. É um empregado já aposentado e continua trabalhando.

Observa-se que a unidade tem empregados com bastante tempo de empresa como a exemplo dos entrevistados, isso é uma das características de empresa e empregados satisfeitos. O Quadro 03 apresenta a percepção dos entrevistados com relação a carga tributária brasileira.

Quadro 03 - Percepção da carga tributária no Brasil

Entrevistado 1 A carga tributária cobrada no Brasil é elevadíssima, segundo pesquisas, a maior da América Latina, que gira em torno de 34% do PIB nacional.

Entrevistado 2 Percebo que a carga tributária de impostos é muito alta e está em praticamente tudo que usamos nos alimentamos, nas residências.

Entrevistado 3

Vejo que pagamos muito impostos, acontece que no mesmo serviço ou produto pagamos mais de um imposto deveria ocorrer uma modificação nas leis e deve pagar mais imposto quem tem mais.

Fonte: Dados da pesquisa, (2016).

(11)

elevada relatando que é a maior da América Latina. Já o entrevistado 2 além de afirmar que a carga tributária ser muito alta, afirma que a carga tributaria está em tudo que usamos.

Para o entrevistado 3, considera que pagamos muito impostos, relatando que para o mesmo serviço ou produto pagamos mais de um imposto neste caso ocorrendo bitributação, além disso sugere que a legislação deve ser modificada para pagar mais imposto quem tem mais.

Realmente a carga tributaria no Brasil é alta, e ainda está concentrada nos tributos sobre consumo, de forma regressiva e indireta onde todos ricos e pobres pagam o mesmo valor não levando em consideração a proporção da renda, ou seja, não existe um tratamento tributário desigual para os desiguais.

O Quadro 04 apresenta a percepção dos entrevistados com relação a finalidade do Imposto de renda da pessoa física.

Quadro 04 - percepção da finalidade do Imposto de renda da pessoa física

Entrevistado 1

O imposto arrecadado acaba travando as empresas e os cidadãos, pois sendo elevado diminui o poder de compra do assalariado. Acredito que a finalidade do imposto cobrado deve ser o retorno do mesmo a população, com investimentos do governo em saúde, educação, segurança e infraestrutura.

Entrevistado 2

É um imposto que a gente deve pagar com base no salário que recebemos quanto mais ganha, mais paga. Penso que a finalidade seria para a arrecadação do governo, para que ele investisse em segurança, saúde, educação. Mas nem sempre é dessa forma.

Entrevistado 3 Serve de recursos para o estado manter as atividades fornecidas a população Fonte: Dados da pesquisa, (2016).

No Quadro 04, observa-se que o entrevistado 1 avalia que o excesso de impostos acaba diminuindo o poder de compra da população. Também avalia que a finalidade do imposto cobrado deve ser o retorno para a própria população, com investimentos do governo em saúde, educação, segurança e infraestrutura.

Já entrevistado 2 entende que o imposto de rende é um imposto pago com base no salário que recebemos quanto mais ganha, mais paga. Também avalia que a finalidade seria para a arrecadação do governo, para que ele investisse em segurança, saúde, educação. Mas nem sempre é dessa forma. Para entrevistado 3 o imposto de renda serve de recursos para o estado manter as atividades fornecidas pela população.

Quando pagamos impostos e neste caso falamos do IRPF não está destinado para uma despesa especifica, mas sim a disposição da União, Estado e Municípios para custear os

(12)

serviços disponibilizados a população. Diferente de quando o pagamento é taxas cuja receita está vinculada a um determinado serviço.

O Quadro 05 apresenta o nível de conhecimento dos entrevistados sobre os acréscimos e deduções da base de cálculo do imposto de renda, classificando como (1) quando diminui a base de cálculo, (2) quando aumenta a base de cálculo e (3) quando não altera a base de cálculo.

Quadro 05- Nível de conhecimento sobre os acréscimos e deduções da base de cálculo do IR

Item verificado Entrevistado 1 Entrevistado 2 Entrevistado 3

Despesas com estudo 1 1 1

Venda de imóvel 2 2 0

Despesas médicas 1 1 1

Despesa com alimentação 0 0 0

Despesa com aluguel 0 1 0

Receita com aluguel 2 2 0

Fonte: Dados da pesquisa, (2016).

Com relação os itens que interferem na base cálculo do imposto de renda observa-se no Quadro 05 que o item despesas com estudo os três entrevistados responderam que diminui a base de cálculo. Para o item venda de imóvel o entrevistado 1 e 2 responderam que aumenta a base de calculo já entrevistado 3 respondeu que não altera a base de calculo.

Para o item despesas medicas os três entrevistados responderam que diminui a base de calculo do imposto de renda. Já o item despesas com alimentação os entrevistados responderam que não altera a base de calculo. No item despesas com aluguel o entrevistado 1 e 3 responderam que não altera a base de calculo do imposto de renda já entrevistado 2 respondeu que diminui a base de calculo do imposto de renda. Quando se fala em receita com aluguel o entrevistado 1 e 2 responderam que aumenta a base de calculo do imposto de renda já entrevistado 3 respondeu que não altera a base de calculo do imposto de renda.

A legislação que regulamenta o IRPF é extensa, o que a Receita Federal tem disponibilizado e atualizado a todo exercício é perguntas e repostas facilitando a consulta. Se falando IRPF é muito importante conhecer as deduções e fazer a guarda dos documentos que comprovem tal dedução.

As deduções podem levar um contribuinte de tributável para não tributável, sendo assim as despesas médicas sem limite de valor, já as despesas com educação são até o limite de R$3.561,50 anual para cada pessoa listada na declaração (contribuinte mais os dependentes), despesas com alimentação e despesas com aluguel não são dedutíveis.

(13)

Outro fator importante é a receita de aluguel e o lucro na venda de imóvel são rendimentos tributáveis e estão sujeitas a retenção, porém vale observar as isenções legais na venda do imóvel.

O Quadro 06 apresenta a percepção dos entrevistados acerca da aplicação dos recursos captados através do IRPF e como estes recursos contribuem para distribuição de renda no Brasil.

Quadro 06- Opinião sobre a contribuição do IRPF na melhoria da distribuição de renda no Brasil

Entrevistado 1

A tabela de cobrança do imposto deveria ser revista, e diminuir o % arrecadado sobre os salários menores e subindo a arrecadação sobre a população de maior riqueza. Ou seja, arrecadar mais da população classe alta. Outra forma seria investir a arrecadação em programas sociais ou incentivos no esporte e educação, que traria retorno à população da classe média baixa.

Entrevistado 2

Pelo que eu entendo, a tabela do IR não é atualizada conforme nosso reajuste de salário anual, então cada ano, mais pessoas entram nessa tabela para pagar o imposto, sendo que se a tabela fosse atualizada conforme o reajuste anual, ou até pela taxa básica (SELIC), isso poderia melhorar a distribuição da renda dos brasileiros e não prejudicando alguns.

Entrevistado 3 Aumentar a quantidade de alíquota para as rendas maiores e corrigir as tabelas do IR pela taxa que aumenta os salários.

Fonte: Dados da pesquisa, (2016).

Observa-se através do Quadro 06 que quando questionado aos entrevistados de que forma o IRPF poderia contribuir para uma melhorar a distribuição de renda no Brasil. O entrevistado 1 respondeu que a tabela de cobrança do imposto deveria ser revista, e diminuir o percentual arrecadado sobre os salários menores e subindo a arrecadação sobre a população de maior riqueza. Ou seja, arrecadar mais da população classe alta. Outra forma seria investir a arrecadação em programas sociais ou incentivos no esporte e educação, que traria retorno à população da classe média baixa.

Já entrevistado 2 respondeu, que a tabela do IR não é atualizada conforme nosso reajuste de salário anual, então cada ano, mais pessoas entram nessa tabela para pagar o imposto, sendo que se a tabela fosse atualizada conforme o reajuste anual, ou até pela taxa básica (SELIC), isso poderia melhorar a distribuição da renda dos brasileiros e não prejudicando alguns. Para entrevistado 3, respondeu que para o imposto de renda contribuir para melhorar a renda no brasil seria aumentar a quantidade de alíquota para as rendas maiores e corrigir as tabelas do IR pela taxa que aumenta os salários.

De modo que o desenvolvimento econômico aconteça é imprescindível que a tabela de incidência e as alíquotas do IRPF sejam corrigidas pelo índice nacional de preços ao

(14)

consumidor amplo (IPCA) a fim de que não ocorra defasagem e o IRPF acaba enquadrando contribuintes injustamente. Outro fator que pode ser melhorado é a questão da progressividade acentuando alíquotas e aumentando a tabela de incidência para as rendas maiores.

O Quadro 07 apresenta a percepção dos entrevistados acerca das orientações repassadas pelo setor de recursos humanos aos empregados da agroindústria observada.

Quadro 07 – Orientação sobre o IRPF repassada pelo setor de recursos humanos

Entrevistado 1 Não repassa informações Entrevistado 2

Não. Eu sempre procurei informações e auxílio do contábil da unidade para fazer minha declaração, porém nunca teve uma explicação mais detalhada da parte do setor de Recursos Humanos.

Entrevistado 3 Não, apenas envia automaticamente o demonstrativo dos rendimentos anual. Fonte: Dados da pesquisa, (2016).

Observa-se no Quadro 07 que quando questionados os entrevistados se o setor de recursos humanos da agroindústria realizava instruções sobre o imposto de renda, todos responderam que não recebiam orientação do setor de recursos humanos, o entrevistado 2 acrescentou que procurava auxilio no setor contábil da unidade, já entrevistado 3 relatou que o setor de recursos humanos apenas enviava o demonstrativo dos rendimentos.

Fica notório a importância da efetiva contribuição do setor de recursos humanos a fim de orientar os empregados sobre o IRPF, haja vista falta de conhecimentos dos empregados sobre o assunto e a grande incidência de contribuintes do IRPF com duas fontes de rendimentos. Ocorre quando o empregado se aposenta com idade inferior aos 65 anos de idade e continua trabalhando, até então seus rendimentos como empregado não erra tributável, mas somando o rendimento da aposentadoria passou a ser tributável de imposto de renda onde a empresa não recolhe, pois, a base não atinge e nem a previdência social e o empregado por falta de informação não fazem a declaração de imposto de renda aí entra a grande incidência de sofrer penalidade por falta de informações.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo do estudo foi identificar o nível de informação sobre a declaração de imposto de renda da pessoa física dos empregados de uma unidade agroindustrial no Oeste de Santa Catarina. Para atender o objetivo proposto foi realizada uma pesquisa descritiva, através

(15)

do estudo de caso. O instrumento de coleta de dados utilizado foi a entrevista e a análise dos dados foi qualitativa.

Por meio deste estudo, foi possível perceber a importância do auxilio do setor de recursos humanos quanto a orientação aos empregados sobre imposto de renda em uma agroindústria do oeste de Santa Catarina.

A qualidade de vida dos empregados está ligada também a boa saúde financeira, problemas nessa área interferem no trabalho. Um bom controle das finanças é fundamental para que ocorra um equilíbrio, pois tão importante quanto ganhar dinheiro é saber gastar.

Os tributos são recursos financeiros do governo, neste sentido os contribuintes querem encontrar alternativas de pagar menos, já o governo sempre querendo arrecadar mais. E o imposto de renda está cada vez mais eficiente perante a arrecadação e a cada ano mais exigente, necessitando de maior conhecimento por parte dos contribuintes.

Percebeu-se, que o imposto de renda tem grande relação com o setor de recursos humanos da agroindústria observada, onde muitas vezes a falta de informação aos empregados pode implicar em autuação desnecessárias.

Principalmente quando identificado à situação de empregados aposentados que somando os rendimentos da empresa com a previdência social torna-se contribuinte do imposto de renda devendo o mesmo fazer a declaração de imposto de renda para apurar o valor a pagar.

Finalizando a pesquisa ficou evidente que os empregados carecem de conhecimentos sobre imposto de renda, também percebeu que as empresas podem contribuir com seus empregados no que diz respeito a informação sobre o imposto de renda.

REFERÊNCIAS

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Caderno de educação financeira: gestão de finanças Pessoais. Brasília: BCB, 2013. Disponível em <

https://www.bcb.gov.br/pre/pef/port/caderno_cidadania_financeira.pdf>. Acesso em 10/08/2016.

CHIAVENATO, I. Recursos humanos: o capital humano das organizações. 9 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

COLAUTO, Romualdo Douglas; BEUREN, Ilse Maria. Coleta, Análise e Interpretação dos Dados. In: BEUREN, Ilse Maria (org.). Como elaborar trabalhos monográficos em

(16)

CRUZ, Bruna Heloísa da; KROETZ Marilei; FÁVERI Dinorá Baldo de. Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia 2012, Gestão financeira pessoal: uma aplicação

prática Disponível em < http://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos12/19116831.pdf>.

Acesso em 01/08/2016.

DE MAGALHÃES FILHO, Osmário Venâncio; DA COSTA PEREIRA, Valdir. Gestão de

pessoas e seu contexto na sociedade contemporânea. Disponível em

<http://www.unigran.br/mercado/paginas/arquivos/edicoes/4/10.pdf >. Acesso em 01/08/2016.

FIGUEIREDO, Anelice Maria Banhara et. al. Pesquisa cientifica e trabalhos acadêmicos 2. ed. Revisada. Chapecó: Uceff, 2014.

GAMA. Bruna Soares da, CORREIA. Marcos Vasconcelos. Planejamento financeiro pessoal e a importância da gestão dos próprios recursos: Um estudo de caso com os estudantes de Administração da Faculdade Paraíso do Ceará. Revista Científica Semana Acadêmica. Fortaleza, ano MMXII, nº 000007, 2013. Disponível em <http://semanaacademica.org. br/artigo/planejamento-financeiro-pessoal-e-importancia-da-gestao-dos-proprios-recursos-um-estudo-de> Acesso em 01/08/2016.

GIL, Antônio Carlos. Técnicas de pesquisa em economia e elaboração de monografias. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2002.

HIGUCHI, Hiromi. Imposto de renda das empresas: interpretação e prática: atualizado até 10-01-2015/ 40. Ed. São Paulo: IR Publicações, 2015.

PARENTE, J. Gestão Empresarial: estratégias de marketing. São Paulo, Editora Atlas,2003.

RAUPP, Fabiano Maury; BEUREN, Ilse Maria. Metodologia da pesquisa aplicável às ciências sociais. In: BEUREN, Ilse Maria (org.). Como elaborar trabalhos monográficos

em contabilidade: teoria e prática. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2004 p.92-133.

RECEITA FEDERAL DO BRASIL. Perguntas e Respostas. IRPF 2016. Disponível em < http://idg.receita.fazenda.gov.br/interface/cidadao/irpf/2016/perguntao/irpf2016perguntao.pdf >. Acesso em 09/08/2016.

SALVADOR, Evilásio. A distribuição da carga tributária: quem paga a conta.

Arrecadação, p. 79-92, 2006. Disponível em

http://files.estudantesdeadm.com/200000204-60f4a61ee7/Carga%20Tributaria.pdf. Acesso 07/08/2016.

SEBRAE Serviço de Apoio ás Micro e Pequenas Empresas. Planejamento e Controle

Financeiro Pessoal: Pessoa Física, 2013. Disponível em <

http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/3c27b46 226d68958621f1f121cdf8f22/$File/4577.pdf>. Acesso em 10/08/2016.

(17)

SILVA, Adrielle Jesus; PAIXÃO, Roberto Brazileiro; MOTA, Fábio Lemos. Planejamento financeiro pessoal. Uma abordagem sobre as contribuições da administração financeira na gestão dos recursos pessoais. In: Anais do Congresso Brasileiro de Custos-ABC. 2014. Disponível em < https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/view/3644/3645>. Acesso em 01/08/20016.

SILVA, Raiane Rodrigues da. A importância do setor de recursos humanos no contexto

da estratégia da organização, Orleans 2013. Disponível em:

<http://www.uniedu.sed.sc.gov.br/wp-content/uploads/2015/02/Monografia-RAIANE-RODRIGUES-DA-SILVA.pdf>. Acesso 09/08/2016.

SOARES, Sergei et al. O potencial distributivo do Imposto de Renda-Pessoa Física

(IRPF). 2009. Disponível http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/2583/1/TD_1433.pdf

Referências

Documentos relacionados

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELO TITULAR (Valores em Reais) NOME DA FONTE PAGADORA

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELO TITULAR (Valores em Reais) NOME DA FONTE PAGADORA

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELO TITULAR IMPOSTO COM EXIGIBILIDADE SUSPENSA Sem Informações.. RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELO TITULAR (IMPOSTO COM EXIGIBILIDADE SUSPENSA).

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELO TITULAR (IMPOSTO COM EXIGIBILIDADE SUSPENSA).

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA FÍSICA E DO EXTERIOR PELO TITULAR.

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELO TITULAR (IMPOSTO COM EXIGIBILIDADE SUSPENSA).

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELO TITULAR (IMPOSTO COM EXIGIBILIDADE SUSPENSA)..